3 – ENSAIO DE TRAÇÃO

Ensaios Mecânicos – Prof. Carlos Baptista

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 Informações Sobre: NORMAS (alguns exemplos)
• Resistência Mecânica - ASTM E8m (metais)
• Ductilidade - ASTM D638 (plásticos)
Emprego do Ensaio: - ASTM C1293 (cerâmicas avançadas)
• Informações para Projetos - ABNT NBR 6152 (cancelada)
• Seleção de Materiais - ABNT NBR ISO 6892-1
• Controle de Qualidade
• Comparação e Desenvolvimento de Materiais

Fatores para Escolha do Ensaio:

• Facilidade de Execução
• Reprodutividade dos Resultados

Curvas tensão-deformação obtidas por meio do ensaio de tração

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 Histórico:
• Mais antigo ensaio mecânico
• Leonardo da Vinci (arames)
• Galileu (1638)
• Robert Hooke (1678)
• Musschenbroek (1729)
• Kirkaldy (lab. ensaios, 1865)
• Tinius Olsen (1879)

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Máquinas de Ensaio:
• Eletromecânicas
• Servo-hidráulicas

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Corpos de Prova:
• Formas e Dimensões Padronizadas
• Adequar à Origem do Material e à Máquina
• Localização e Comprimento

✓ Placas, Chapas, Lâminas → Seção Retangular

✓ Forjados, Fundidos, Grandes Espessuras,
Forma Irregular → Seção Circular
✓ Arame, Fio, Tubo → Segmento do Próprio Material
✓ Barras Nervuradas → Deve-se Pesar a Barra

Garras para fixação de corpo-de-prova

com extremidades rosqueadas

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Corpos de Prova:

Alguns tipos de garras

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Corpos de Prova após Ensaio:

Dúctil e Frágil

Ferro fundido cinzento, liga Al 7075, Aço 1020 Polietileno (HDPE), Nylon, Teflon (PTFE)

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Curvas Tensão-Deformação Típicas:
Ferro Fundido Cinzento

Metal Dúctil

Comportamento de Alguns Materiais Poliméricos

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 Algumas Propriedades Calculadas:

Procedimentos:
• Preparação e Medição dos Corpos-de-Prova
• Capacidade e Precisão dos Sensores
• Alinhamento da Máquina e das Amostras

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Rigidez Elástica do Material (ASTM E111):

• Módulo de Young E
• Métodos da Tangente e da Corda
• Erros: Folgas, Alinhamento, Curvatura
• Adotar Área Média (mínimo 3 pontos)

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Determinação do Limite de Escoamento:
• Ocorrência do Patamar de Escoamento
• Limite de Desvio (Offset)
400

350

300

250
 (MPa)

200

150

100

50
Aço SAE 1020

0
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20

 (mm/mm)

250

200

150
 (MPa)

100

50

Aço SAE 1020 (escoamento)

0
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025

 (mm/mm)

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Método do Deslocamento

Limite Elástico Aparente (Johnson)

Materiais com Comportamento

Não-Linear

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Fatores que afetam a Resistência à Tração:
• Taxa de deformação
• Temperatura

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Curva Tensão-Deformação Verdadeira (ASTM E646):
• Definições de Tensão Real e Deformação Real
• Hipótese do Volume Constante
• Limitações das Equações

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Curva Tensão-Deformação Verdadeira (continuação):

~ = k~ n log ~ = log k + n log ~

Curvas de tração para o aço 1020

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Instabilidade no pescoço e Correção para grandes deformações:
~ = k~ n
- No início da estricção temos  = n

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Instabilidade no pescoço e Correção para grandes deformações:
- A Correção de Bridgman:

~B = (0 ,83 − 0 ,186 log ~)~

Atualmente existem
novas propostas,
obtidas usando-se
o Método dos
Elementos Finitos.
Ex.: Y Ling (2004);
J.M. Choung (2008).

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 Representações da Curva Tensão-Deformação Verdadeira:

Ludwik-Hollomon:
~ =  e + k~ n

Ramberg-Osgood: ~ = k~pn
~ ~
 = e +  p = +  p
~ ~ ~
E
Ludwigson*:
~ = K 1 n1 + 

 = exp(K 2 + n2 )
* Met. Trans. 2, p.2825, 1971.

O fato de algumas equações representarem razoavelmente o comportamento

tensão-deformação não implica que estas sejam capazes de uma descrição
física das curvas, visto que a deformação plástica é um fenômeno complexo,
ou seja, a deformação acumulada não está relacionada unicamente com a
estrutura de discordâncias do material.

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Efeitos da Microestrutura no Comportamento de Aços:
Ex.: Aço SAE 1018, tratamentos
térmicos intercríticos
(Suzuki & McEvily, 1979)

Ex.: Aço microligado submetido

a têmpera intercrítica
800

700

600
Stress (MPa)

500

400

300
Material Condition
AR
200 WQ950
WQ800
100

0
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40
Strain (mm/mm)

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 Anisotropia das Propriedades de Tração:
• Anisotropia Cristalográfica
• Fibramento Mecânico

✓ Coeficiente de Lankford (R)

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✓ Índice de Anisotropia Normal R

Curvas de Tração após Aplicação

de Tensões Cíclicas:

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