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CIÊNCIA DOS MATERIAIS

TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

6a Aula

Prof. Me. Amir Rivaroli Junior 1º semestre 2018


PROPRIEDADES
DOS MATERIAIS
Os materiais apresentam aplicabilidade limitada devido seu
comportamento frente as propriedades de interesse

APLICAÇÃO COMPORTAMENTO
ESTRUTURAL mecânico: RM, E, σy, ductilidade
TÉRMICA térmico: k, CP, CV, α
ELÉTRICA elétrico: R, σ, semi-condução, isolante,
ferroelétrico, piezoelétrico
ÓTICA ótico: transparente, opaco, translúcido
MAGNÉTICA magnético: µr, χm, diamagnético,
paramagnético, ferromagnético,
ferrimagnético, antiferromagnético

Propriedades de interesse na utilização de materiais


• OBJETIVO  Compreender a engenharia pela relação
FUNDIÇÃO
PROCESSO DE FABRICAÇÃO LAMINAÇÃO
EXTRUSÃO
METALURGIA DO PÓ
PRENSAGEM
COLAGEM

ESTRUTURA
- ATÔMICA
- CRISTALINA MECÂNICAS
- MICRO- ESTRUTURA PROPRIEDADES FÍSICAS
ESTRUTURA QUÍMICAS
- MACRO- CIÊNCIA DOS MATERIAIS
ESTRUTURA
 Apresentar as principais propriedades de materiais
 Relacionar propriedades com estrutura
Ciência dos Materiais
PROPRIEDADES MECÂNICAS
• Exemplos:

– Elasticidade: Capacidade que um material tem de retornar à sua forma e


dimensões originais, quando cessa o esforço que o deformava.

– Plasticidade: Capacidade que um material tem de apresentar deformação


permanente apreciável, antes de se romper.

– Resiliência: Capaciade que um material tem de absorver e devolver


energia, ao deformar-se elasticamente.

– Tenacidade: Capacidade que um material tem de absorver energia,


durante sua deformação plástica.

– Resistência Mecânica: Capacidade que um material tem de suportar


esforços externos (tração, compressão, flexão, etc.), até se romper.
Especificação de Propriedades Mecânicas

• As propriedades mecânicas devem ser analisadas de


acordo com o tipo de solicitação e, dessa forma,
podem ser:

– Propriedades Mecânicas estáticas;

– Propriedades Mecânicas dinâmicas.


PROPRIEDADES MECÂNICAS
PROPRIEDADES MECÂNICAS: comportamento do material quando sujeito à esforços
mecânicos: capacidade de resistir a estes esforços sem romper e sem se deformar de
forma incontrolável estabelecidas por ensaios

 carga aplicada - tração


- compressão Diagrama σ x ε
- cisalhamento

 forma de aplicação variável com o tempo Fadiga

 tempo de aplicação - curto Impacto


- longo Fluência

 condições do meio - constante com o tempo Fluência


- temperatura Fadiga térmica
- umidade Fadiga estática
Ensaios
• Tipos de Ensaios:

– Destrutivos e Não-Destrutivo

• Corpos de Prova: amostras do material que se deseja


testar com dimensões e formas especificadas em
normas técnicas.
Normas Técnicas

A normalização descreve as condições em que um material


deve ser ensaiado, para que não ocorram resultados
duvidosos.

Ela é conseguida através de uma série de recomendações já


testadas em laboratórios confiáveis e reunidas em normas
técnicas estabelecidas por entidades.
Normas Técnicas
• Entidades:

– ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


– ASTM - American Society for Testing and Materials
– DIN - Deutsches Institut für Normung
– AFNOR - Association Française de Normalisation
– JIS - Japanese Industrial Standards
– BSI - British Standard Institution
– ANSI - American National Standards Institute
– ISO - International Organization for Standardization
– ASME - American Society of Mechanical Engineers
– SAE - Society of Automotive Engineers
– IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers
– API - American Petroleum Institute
– NACE - National Association of Corrosion Engineers
Especificação de propriedades mecânicas

• As propriedades mecânicas estáticas são obtidas comumente


do ensaio de tração.

• Contudo, outros ensaios estáticos são aplicados para


condições particulares, como o ensaio de compressão ou
flexão. O ensaio de dureza também é comumente utilizado,
visto a facilidade de execução.
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO
Medida submetendo-se o material à uma carga ou força de tração crescente,
que promove uma deformação progressiva de aumento de comprimento do CP.

Diagrama tensão x deformação (típico em


metais)
Diagrama tensão x deformação

Curvas σ x ε de alguns metais e ligas


Especificação de Propriedades
Mecânicas

• As propriedades dinâmicas são determinadas a partir de ensaios


de fadiga, impacto.

• Os valores obtidos para as propriedades são muito dependentes


das condições de realização dos ensaios, o que conduz a um
certo grau de incerteza quanto ao comportamento em serviço do
material ensaiado.
Especificações de propriedades
mecânicas:
• Dentre os parâmetros determinados nos diferentes
ensaios, os principais são os seguintes:

– - limite de resistência à tração


– - limite de escoamento
– - ductilidade
– - módulo de elasticidade
– - resiliência e tenacidade
– - dureza
Diagrama tensão x deformação
Informações importantes a partir do diagrama σ x ε
σ 4Tensão máxima
σma Plástica
escoamento
x
σescoamento σruptur
ruptura

Elástic a
4Deformação elástica
a plástica

4Ductilidade
Resiliência Tenacidade ε
4Tenacidade
Diagrama tensão 4Resiliência
deformação. 4Curva de engenharia e
verdadeira
Ensaio de Tração
• Especificação do ensaio: Consiste em submeter um corpo de
prova a um esforço de tração, na direção axial, até a ruptura.

• Normas Técnicas para ensaio de Tração

– ABNT MB-4 – Ensaio de Tração de Materiais Metálicos


– ABNT NBR-6152 - Materiais Metálicos – Determinação das Propriedades
Mecânicas à Tração
– ASTM E 8 – Standard Test Method for Tension Testing of Metallic Materials
– DIN 50125 – Corpos de Prova para Ensaio de Tração – Diretrizes para Execução
– DIN 50145 – Ensaio de Tração
Corpos de Prova
comprimento útil
cilíndrico L0
pega

r d0

chapa

A0
Equipamento: Máquina de ensaio de Tração

força

garra

comprimento
inicial

garra

força
Curvas Tensão-Deformação
A máquina de ensaio de tração fornece a carga a que está sujeito um cdp
tracionado, como também, um gráfico F x ∆L (força por deformação).

(alongamento)

Dividindo os valores da força F pela área da seção transversal A, e o


alongamento ∆L pelo valor do comprimento inicial Lo, obtém-se
respectivamente, as tensões e as deformações relativas, com as quais constrói-se
o diagrama tensão-deformação.
Definição de Tensão
Tensão (σ) é definida como a resistência interna de um corpo a uma
força externa aplicada sobre ele, por unidade de área.

F
σ= (kgf ou N) = (Pa ou MPa).
(mm2)
A
Transformações de unidades
1N 0,102 kgf

1 kgf 0,454 lb 9,807 N

1 MPa 1 N/mm2 0,102 kgf/mm2

1 kgf/mm2 1422,27 psi 9,807 MPa 9,807 N/mm2


Definição de Deformação

Deformação (ε) é a variação de uma dimensão qualquer de um corpo,


por unidade da mesma dimensão, quando esse corpo é submetido a um
esforço qualquer.
L − Lo ∆L
ε= =
Lo Lo
Onde: Lo = comprimento inicial
L = comprimento final

A deformação relativa pode ser expressa nas unidades: cm/cm;


mm/mm; pol/pol..., ou em porcentagem, quando o resultado é
multiplicado por 100%.
Diagrama Esquemático Tensão x
Deformação
Estricção
É a redução percentual da área da seção transversal do corpo de prova
na região onde vai se localizar a ruptura.
Quanto mais intensa a estricção, mais dúctil é o material.

− 2

Af A 0 df d 02

q= = 2
A0 d0

Alongamento
É o aumento longitudinal do corpo de prova.

ΔL = Lf − L0
Diagrama tensão x deformação
Informações importantes a partir do diagrama σ x ε
Ductilidade
 Corresponde à elongação total do
material devido à deformação plástica

% elongação = ((lf-lo)/lo) x 100

lf: comprimento final após a ruptura

 Como a deformação final é localizada, o


valor da elongação só tem significado se
indicado o comprimento de medida
Limite elástico
O ponto A no final da parte reta do gráfico, representa o limite elástico.
Se o ensaio for interrompido antes deste ponto e a força de tração for
retirada, o corpo volta à sua forma original.
Na fase elástica os metais obedecem à lei de Hooke. Suas
deformações são diretamente proporcionais às tensões aplicadas.
Diagrama tensão x deformação

Informações importantes a partir do diagrama σ x ε


Deformação Elástica Deformação Plástica
 Precede à deformação plástica  É provocada por tensões que ultrapassam
 É reversível o limite de elasticidade
 Desaparece quando a tensão é  É irreversível porque é resultado do
removida deslocamento permanente dos átomos e,
 É praticamente proporcional à portanto não desaparece quando a
tensão aplicada (obedece a lei de tensão é removida
Hooke)
Plástica
Elástica
Módulo de elasticidade
Na fase elástica, se dividirmos a tensão pela deformação, em qualquer
ponto, obteremos sempre um valor constante. Este valor constante é
chamado módulo de elasticidade E.

O módulo de elasticidade indica a rigidez do material. Quanto maior o


módulo, menor será a deformação elástica resultante da aplicação de
tensão e mais rígido será o material. Esta propriedade é muito importante
na seleção de materiais para fabricação de molas.
σ
σmáx
σB σB − σA
E =
εB − ε A
σA
E

εA εB εmáx ε
Diagrama tensão x deformação
Região elástica
Módulo de elasticidade ou Módulo de Young: E= σ/ ε (Kgf/mm2, GPa)
 É o quociente entre a tensão
aplicada e a deformação elástica
resultante.
 Está relacionado com a rigidez do P A lei de Hooke só é válida

material até este ponto

 Está relacionado diretamente com E= σ


as forças das ligações interatômicas ε
- materiais cerâmicos tem alto
módulo de elasticidade
- materiais poliméricos tem baixo
módulo de elasticidade Lei de Hooke: σ=Eε
Diagrama tensão x deformação
Região elástica
Módulo de elasticidade ou Módulo de Young: E= σ/ ε (Kgf/mm2, GPa)
 Quanto maior o módulo de elasticidade mais rígido é o material ou menor é a
sua deformação elástica quando aplicada uma dada tensão
MÓDULO DE ELASTICIDADE
[E]
GPa 106 Psi

Módulo de Elasticidade Magnésio 45 6.5

para alguns metais AlumÍnio 69 10


Latão 97 14
Titânio 107 15.5
Cobre 110 16
Níquel 207 30
Aço 207 30
Tungstênio 407 59
Limite de proporcionalidade
Porém, a lei de Hooke só vale até um determinado valor de tensão,
denominado limite de proporcionalidade, representado no gráfico por A’,
a partir do qual a deformação deixa de ser proporcional à carga aplicada.

Na prática, considera-se que o limite de proporcionalidade e o limite de


elasticidade são coincidentes.
Escoamento
Terminada a fase elástica, tem início a fase plástica, na qual ocorre uma
deformação permanente no material, mesmo que se retire
a força de tração.

No início da fase plástica ocorre um fenômeno chamado escoamento, que


caracteriza-se por uma deformação permanente
do material sem aumento de carga, mas com aumento da velocidade de
deformação. Durante o escoamento a carga oscila entre valores muito
próximos uns dos outros.

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Diagrama tensão x deformação
Informações importantes a partir do diagrama σ x ε
Tensão de escoamento (Kgf/mm2 ou MPa) Escoamento
 Capacidade de um material resistir à
deformação plástica
• Na curva “a”, não observa-se nitidamente o
fenômeno de escoamento, a tensão de escoamento
corresponde à tensão necessária para promover uma
deformação permanente de 0,2% .
• Na curva “b”, o limite de escoamento é bem definido
(o material escoa- deforma-se plasticamente-sem
praticamente aumento da tensão). Neste caso,
geralmente a tensão de escoamento corresponde à
tensão máxima verificada durante a fase de
escoamento
Não ocorre escoamento
propriamente dito
Limite de resistência
Após o escoamento ocorre o encruamento, um endurecimento causado
pela quebra dos grãos do material quando deformados a frio. O material
resiste cada vez mais à tração externa, exigindo uma tensão cada vez
maior para se deformar.

Nesta fase, a tensão recomeça a subir, até atingir um valor máximo num
ponto chamado de limite de resistência (B).

Para calcular o valor do limite de


resistência (LR), basta aplicar a
fórmula:
LR = Fmáx
So

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Diagrama tensão x deformação
Informações importantes a partir do diagrama σ x ε
Tensão de Ruptura (Kgf/mm2 ou MPa)

 Corresponde à tensão que provoca a


ruptura do material

 O limite de ruptura é geralmente inferior


ao limite de resistência em virtude de que
a área da seção reta para um material
dúctil reduz-se antes da ruptura
Limite de ruptura
Continuando a tração, chega-se à ruptura do material, que ocorre num
ponto chamado limite de ruptura (C).

Agora, a tensão no limite de ruptura é menor que no limite de resistência.


Isto ocorre devido a uma diminuição na secção do corpo de prova devido
à estricção.

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Conceitos
Resiliência: é a capacidade de um metal absorver energia quando
deformado elasticamente.
No gráfico s x e, corresponde a área sob a curva até o limite de
proporcionalidade (~limite elástico).
Diagrama tensão x deformação
Informações importantes a partir do diagrama σ x ε
Resiliência

 Corresponde à capacidade do material em


absorver energia quando este é deformado
elasticamente
 A propriedade associada é dada pelo módulo
de resiliência (Ur)

Ur= σy2/2E
 Materiais resilientes são aqueles que têm alto
limite de elasticidade e baixo módulo de
elasticidade (como os materiais utilizados para
molas)
Conceitos
Tenacidade: é a capacidade de um metal absorver energia
quando deformado plasticamente.

No gráfico σ x ε, corresponde a área sob toda a curva do


diagrama.
Diagrama tensão x deformação
Informações importantes a partir do diagrama σ x ε

Tenacidade

 Corresponde à capacidade do material


de absorver energia até sua ruptura
Conceitos
Ductilidade: representa uma medida do grau de deformação plástica
suportado pelo material. A ductilidade pode ser expressa tanto como
alongamento percentual como estricção percentual.

Os materiais frágeis são aqueles que apresentam uma deformação de


fratura inferior a aproximadamente 5%.
Curva tensão – deformação de alguns materiais.

a) aços de alta resistência,


b) aços de baixo / médio carbono,
c) ferro fundido cinzento,
d) materiais bastante maleáveis como cobre.
Típicos Diagramas Tensão x Deformação
para Aço
Especificações de propriedades mecânicas:
• Dentre os parâmetros determinados nos diferentes
ensaios, os principais são os seguintes:

 - limite de resistência à tração


 - limite de escoamento
 - ductilidade
 - módulo de elasticidade
 - resiliência e tenacidade
– - dureza
Dureza
• A propriedade dureza expressa apenas uma propriedade
superficial do corpo-de-prova, pois na realidade é uma medida de
resistência à penetração de uma ponta ( esférica, cônica ou
piramidal constituída de material duro) oferecida pelo material do
corpo-de-prova.

• Essa propriedade é de particular interesse para avaliar a resistência


ao desgaste (que é uma propriedade dependente da superfície do
material); medir o grau de endurecimento superficial por
tratamentos térmicos e estimar aproximadamente a resistência
mecânica em geral do material.
Dureza
• Dureza – Definição: A dureza é a resistência da superfície de uma
material à deformação permanente (quando pressionado por outro
material ou por marcadores padronizados).

• A dureza não é uma propriedade absoluta. Só tem sentido falar em


dureza quando se comparam materiais, isto é, só existe um material
duro se houver outro mole.

• Pode ser determinada por diferentes métodos de ensaios:

• Os mais comuns são:


– Dureza Brinell;
– Dureza Rockwell;
– Dureza Vickers.
Dureza Brinell - Especificação do Ensaio

• O Ensaio de Dureza Brinell consiste em comprimir lentamente uma


esfera de aço temperado, de diâmetro D, sobre a superfície plana,
limpa e polida de um metal através da carga F, durante um tempo t.

• Essa compressão provocará uma impressão permanente na


superfície do material ensaiado, gerando uma calota esférica com
diâmetro d, o qual é medido por intermédio de um micrômetro
óptico (microscópio ou lupa graduados).
ENSAIO DE DUREZA BRINELL

Normas Técnicas
• Norma brasileira (ABNT) para a realização do ensaio:
– NBR 6394 – Determinação da Dureza Brinell em Materiais
Metálicos
– NBR 6442 – Tabelas de Valores da Dureza Brinell (HB)
para Materiais Metálicos
• Outras normas:
– ASTM E10
– DIN 50351
– ISO/R79
ENSAIO DE DUREZA BRINELL

Definições:

• A dureza Brinell (HB) é a relação entre a carga aplicada


(F) e a área da calota esférica impressa no material
ensaiado (Ac).

F
HB =
Ac
ENSAIO DE DUREZA BRINELL

 Na prática existem tabelas preparadas para fornecer o valor da


dureza Brinell a partir dos diâmetros da impressão formada.
ENSAIO DE DUREZA BRINELL

Considerações Gerais:
• Correlação entre o ensaio de dureza Brinell e o limite de
resistência à tração (σ ).
σ = α x HB
Material α
Aço carbono 3,60
Aço carbono TT 3,40
Aços liga TT 3,30
Latão encruado 3,45
alumínio 4,00
DUREZA ROCKWELL

Especificação do Ensaio: Dureza Rockwell

• A dureza Rockwell baseia-se na medida da profundidade da


impressão produzida por um penetrador padronizado, esférico
ou cônico, com uma carga padrão aplicada na direção axial.

• Ao contrário da dureza Brinell, a dureza Rockwell não


depende da área da impressão produzida.
DUREZA ROCKWELL

Normas Técnicas
• Norma Brasileira (ABNT) para a realização do ensaio:

– NBR 6671 – Determinação da Dureza Rockwell

• Outras Normas:
– ASTM E-19
– DIN 50103
– ISO/R 80
DUREZA ROCKWELL
Dureza Rockwell – Profundidade da impressão

• A escala do mostrador é construída de tal modo que uma impressão profunda


corresponde a um valor baixo na escala e uma impressão rasa corresponde a um
valor alto na escala.
Dureza Rockwell • A leitura do grau de dureza é feita diretamente
num MOSTRADOR ACOPLADO À
MÁQUINA de ensaio, de acordo com uma
escala pré-determinada, adequada à faixa de
dureza do material.

• Quando se utiliza o PENETRADOR


CÔNICO DE DIAMANTE, deve-se fazer a
leitura do resultado na escala externa do
mostrador, ESCALA PRETA. Ao se usar o
PENETRADOR ESFÉRICO, faz-se a leitura
do resultado na ESCALA VERMELHA.
Tabela: Escala de Dureza
Rockwell Normal
Cuidados especiais:

• As escalas de dureza Rockwell não tem relação entre si.


Não faz sentido comparar a dureza de materiais
submetidos a ensaio de dureza Rockwell utilizando
escalas diferentes ( A, B, C…).
DUREZA VICKERS

Dureza Vickers - Especificação do Ensaio

• A dureza Vickers se baseia na resistência que o


material oferece à penetração de uma pirâmide de
base quadrada e ângulo entre faces de 136o, sob
uma determinada carga.
DUREZA VICKERS

Definições:

• “d” corresponde à
diagonal média e deve
ser expresso em
milímetro (mm)
DUREZA VICKERS

Definições:

• O valor da dureza Vickers (HV) é o quociente da carga


aplicada (F) pela área de impressão (A) deixada no
corpo de prova.
Especificações de propriedades
mecânicas:

• Dentre os parâmetros determinados nos diferentes


ensaios, foram vistos principais:

 - limite de resistência à tração


 - limite de escoamento
 - ductilidade
 - módulo de elasticidade
 - resiliência e tenacidade
 - dureza
FIM

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