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DATA: 25/05/2023.

RA: NOME: CURSO:

111294 Jonathan Eurípedes de Oliveira Engenharia Química

111236 Leonardo Santos da Luz Engenharia Química

111486 Adacia Viana Valadares Engenharia Química

98639 Gabriel Pereira Zanco Engenharia Química

99581 Luis Fabiano Engenharia Química

Engenharia Química

BAE028 - CIÊNCIAS DOS MATERIAIS I

2 PRÁTICA: CM I – LAB 03 – TRAÇÃO

3.1. - TEMA:
Caracterização das propriedades mecânicas dos materiais em função do ensaio de tração.

3.2. - OBJETIVO DA PRÁTICA


Os objetivos da prática são:

• Observar, caracterizar e documentar o comportamento mecânico de metais


diferentes, através da realização de ensaios de tração, construção de curvas
tensão x deformação de engenharia.
• Determinação dos valores de módulo de elasticidade (E), limite de escoamento
(σe), limite de resistência à tração (σr), deformação convencional (ε) após a
fratura e redução de área ou estricção (Ra) dos materiais ensaiados.
3.3.INTRODUÇÃO

Comportamento tensão-deformação em ensaio de tração A grande


maioria dos materiais metálicos submetidos a uma tensão de tração relativamente baixa
apresenta uma proporcionalidade entre a tensão aplicada e a deformação observada,
conforme a relação:
Esta relação de proporcionalidade foi obtida a partir da analogia com a equação
da elasticidade de uma mola (F=k.x) e é conhecida como lei de Hooke. A constante de
proporcionalidade E, denominada módulo de elasticidade ou módulo de Young, fornece
uma indicação da rigidez do material (resistência do material à deformação elástica) e
depende fundamentalmente das forças de ligação atômica.
No Sistema Internacional (SI), os valores de E são normalmente expressos em
gigapascal (GPa), devido serem valores muito elevados. Para a maioria dos metais
típicos, a magnitude do módulo de elasticidade varia entre 45 GPa para o magnésio e
407 GPa para o tungstênio. Os valores dos módulos de elasticidade para os materiais
cerâmicos são muito elevados. Para os materiais poliméricos, os valores dos módulos de
elasticidade são menores em relação aos metais, variando entre 0,007 a 4 GPa.

Conforme mostra a Figura abaixo, após o escoamento a tensão necessária para


continuar o processo de deformação plástica em materiais metálicos aumenta até
alcançar um valor máximo (ponto M). A partir desse ponto, a tensão diminui até a
fratura do material (ponto F); isso ocorre devido à rápida diminuição da seção resistente
do corpo de prova ao se ultrapassar a tensão máxima.
O limite de
resistência à tração, σu (algumas vezes representado pela sigla LRT), é a tensão no ponto
máximo da curva tensão deformação de engenharia, a qual corresponde à tensão
máxima que pode ser sustentada por uma estrutura sob tração. A deformação até este
ponto é uniforme ao longo da região estreita do corpo de prova que se encontra sob
tração. Contudo, nessa tensão máxima, uma pequena constrição, ou pescoço, começa a
se formar em um ponto determinado, e toda a deformação subseqüente fica confinada
nesta região. Esse fenômeno é conhecido por estricção ou empescoçamento, e a fratura
ocorre nessa região, conforme figura abaixo.

À tensão aplicada quando da ocorrência da fratura denomina-se resistência à


fratura do material, σr.
Os limites de resistência à tração podem variar desde 50 MPa (7 x 103 psi) para um
alumínio, até um valor de 3000 MPa (450 x 103 psi) para aços de elevada resistência. A
ductilidade pode ser expressa quantitativamente tanto pelo alongamento percentual
como pela redução de área percentual.
O alongamento percentual AL% é a porcentagem da deformação plástica quando no
momento da fratura, ou:
A redução de área percentual, RA%, também chamada de estricção, é definida
como sendo:

onde Ao é a área original da seção reta transversal do corpo de prova e Af é a área da


seção reta transversal no ponto de fratura.

NORMAS DE SEGURANÇA:

- Uso de óculos de proteção é obrigatório no interior do


laboratório. - Uso de calça jeans e sapato fechado é obrigatório.
O descumprimento das normas e procedimentos de segurança implicarão no
impedimento da realização da prática pelo aluno. Alunos impedidos de fazer a
prática ficarão com falta e nota igual a zero.

3.4.MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

- Máquina de ensaio mecânico BIO-PDI.


- 01 Célula de carga para 10.000 kgf;
- 01 dispositivo de garras ajustáveis para medição de tração:

- 01 Paquimetro 0-150 mm;


- Corpos de prova;
3.5.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

OBS: Cada grupo receberá 04 corpos de prova, confeccionados em materiais distintos e


os procedimentos abaixo deverão ser realizados para cada corpo de prova fornecido.

1° EXPERIMENTO:

• Medir com auxílio do paquímetro a área de estricção;

• Medir com auxílio do paquímetro o comprimento final da peça;

3.6.RELATÓRIO DA PRÁTICA

3.7.COLETA DE DADOS
RESULTADOS E CONCLUSÕES
Logo, com base na análise dos dados gerados pelo ensaio de tração e pela
observação visual da amostra analisada, conclui-se que ela é feita de alumínio.
Convém ressaltar que no gráfico tensão-deformação, o eixo da abcissa
corresponde à deformação, medida em milímetros (mm), enquanto o eixo da ordenada
corresponde á tensão normal, dada Pascal (Pa).

01 -
02 – Cálculos
⚫ Módulo de elasticidade (E)
A=3,2.10-3 . 9,7.10-3
A=3,104.10-5 m2

- σ=F/A => σ=2900/3,104.10-5 => σ=93,43 MPa


E= σ/ϵ E= 93,43.106/1.10-3
E= 93,43 GPa
⚫ Limite de escoamento (σe)
Pelo gráfico, tem-se que: σe=Fe/A => : σe=7000/3,104.10-5
σe=225,5 MPa
⚫ Limite de Resistência à tração (σu)
. σu: Limite de resistência à tração ou tensão última é a tensão máxima representada
pela curva tensão x deformação.
Pelos dados da tabela, tem-se
- σu= Fu/A => σu=241,62 MPa
⚫ Tensão de Ruptura;
Tr=7500/3,104.10-5
Tr=241,6 Mpa

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