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Engenharia civil
Deformações e tensões
Quelimane
2021
Ilídio Sérgio Daniel Artur
Deformações e tensões
Quelimane
2021
Índice
1. Introdução............................................................................................................................4
2. Tensões e deformações........................................................................................................5
4. Conclusão..........................................................................................................................19
5. Referencias bibliograficas.................................................................................................20
1. Introdução
Conforme (Hibbeler, 2010), Se uma carga é estática ou se ela se altera de uma maneira
relativamente lenta ao longo do tempo e é aplicada uniformemente sobre uma seção recta ou
superfície de um membro, o comportamento mecânico pode ser verificado mediante um
simples ensaio de tensão-deformação. Existem três maneiras principais segundo uma carga
pode ser aplicada: tracção, compressão e cisalhamento. Em engenharia, muitas cargas são de
natureza torsional, e não de natureza puramente cisalhante.
P
σ=
A0
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Da mesma maneira, a deformação nominal, ou deformação de engenharia, é
determinada directamente pela leitura da deformação no extensómetro, ou dividindo a
variação δ , no comprimento de referência do corpo de prova pelo comprimento de referência
original do corpo de prova, L0. Aqui, consideramos que a deformação é constante em toda a
região entre os pontos de calibragem. Assim,
δ
∈=
L0
De forma resumida, a tensão normal (σ) pode ser determinada para qualquer valor de
carga (P) com a equação já mencionada acima, deformação específica linear é obtida
dividindo o acréscimo de comprimento (͕δ) pelo comprimento inicial do corpo de prova (L0).
Assim, pode-se traçar o diagrama σ x ε para o material:
Figura 1: Diagrama de tensão - deformação convencional e real para material dúctil (aço) sem escala.
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A figura representa a continuidade das tensões até atingir o limite de elasticidade. Ao
atingir esse ponto, se a carga for removida, o corpo de prova ainda voltara a sua forma
original. No entanto, no caso do aço, o limite de elasticidade raramente é determinam, visto
que esta muito próximo do limite de proporcionalidade, por tanto é muito difícil detecta-lo.
Entre tanto, uma vez alcançado o ponto de escoamento, o corpo de prova continuara a
alongar-se como mostra a figura 01. Observa-se que a figura não esta em escala, se estivesse,
as deformações induzidas pelo escoamento seriam 10 a 40 vezes maiores do que as
produzidas até o limite de elasticidade. Quando o material esta nesse estado, costuma ser
denominado perfeitamente elástico.
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deformações reais produzidas são causadas por tensão de cisalhamento. Como
resultado, tende a formar-se a constrição, ou estricção, gradativa nessa região, a
medida que o corpo de prova se alonga cada vez mais (figura 2). Visto que a área
de secção transversal nessa região esta diminuindo continuamente.
A área menor só pode suportar uma carga sempre decrescente. Por consequência, o
diagrama tensao-deformacao tende a curvar-se para baixo até o corpo de prova quebrar,
quando atinge a tensão de ruptura (figura 2b). Essa região da curva provocada pela estricção é
indicada na quarta região da figura 01.
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Em particular, há uma grande divergência na região de estricção. Nessa região, o
diagrama σ −ϵ convencional mostra que, na verdade, o corpo de prova suporta uma carga
P
decrescente, já que A0 É constante quando calculamos a tensão de engenharia, σ = .
A0
Contudo, pelo diagrama σ −ϵ , a área real A no interior da região de estricção diminui sempre
P
até a ruptura, por tanto, na verdade, o material suporta tensão crescente, visto que, σ = .
A0
Os conceitos discutidos até aqui podem ser resumidos na Figura 3, a qual mostra um
diagrama tensão- deformação convencional para um corpo de prova real feito de aço doce.
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3. Meios de ligação das estruturas metálicas
Enrijecedores;
Chapas de ligação;
Placas de base;
Cantoneiras;
Consolos;
Talas de emenda e
Parte das peças ligadas envolvidas localmente na ligação.
Soldas;
Rebites
Parafusos;
Uma ligação deve ser dimensionada de forma que a sua resistência de cálculo seja
igual ou superior à solicitação de cálculo ou uma percentagem especificada da resistência de
cálculo da barra. (Vasconcellos, 2017)
De acordo com (Ministerio das obras publicas, transportes e comunicacoes., 1986), os rebites
são fixadores mecânicos considerados semipermanentes. Os diâmetros dos rebites devem satisfazer
aos seguintes condicionamentos:
a) Os rebites devem ter diâmetro nominal 1 mm a 2 mm inferior ao dos furos em que são
introduzidos e, depois de cravados, devem preencher completamente os furos;
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b) O diâmetro nominal dos rebites não deve, em geral, ser inferior à espessura do elemento
de maior espessura a ligar.
3.1.1. Espessura total máxima a ligar
A espessura total dos elementos a ligar não deve, em geral, exceder cinco vezes o diâmetro
dos furos e, em caso algum, exceder seis vezes e meia esse diâmetro. No caso de diâmetros inferiores
a 14 mm, a espessura total a ligar deverá ser limitada a quatro vezes o diâmetro.
a) 2 d ≤ a ≤ 3 d
b) 1,5 d ≤b ≤ 2,5 d
c) 3 d ≤ c ≤ 7 d (ambientes muito agressivos);
d) 3 d ≤ c ≤ 10 d (ambientes pouco ou moderadamente agressivos);
Em que:
Figura 4: Disposições de rebites e parafusos. (Ministerio das obras publicas, transportes e comunicacoes.,
1986)
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Parafusos são elementos de fixação empregados na união não permanente de pecas,
isto e, as pecas podem ser montadas e desmontadas, bastando apertar e desapertar os
parafusos que as mantem unidas.
Nas ligações aparafusadas o diâmetro dos furos não deve exceder em mais de 2 mm o
diâmetro do liso da espiga dos parafusos, excepto se este diâmetro for superior a 24 mm,
situação em que o referido limite pode ser aumentado para 3 mm.
Para as estruturas em que se exija pequena deformabilidade das ligações poderá ser
necessário adoptar tolerâncias inferiores às indicadas no artigo.
O liso da espiga dos parafusos deve, em geral, ter comprimento suficiente para
abranger toda a espessura dos elementos a ligar.
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A ligação soldada ocorre por um processo de fusão, as pecas que serão unidas são
aquecidas até que começam a se fundir com o elemento ligante do eléctrodo. Nas ligações
soldadas atender-se-á às seguintes condições gerais:
Figura 6: espessura do cordão. (Ministerio das obras publicas, transportes e comunicacoes., 1986)
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Figura 7: Cumprimento de cordões.
b) A espessura dos cordões de ângulo não deve ser superior a 0,7 da menor espessura
dos elementos a ligar;
e) Nos cordões de topo descontínuos o comprimento de cada troço não deve ser
inferior a quatro vezes a espessura do elemento mais fino a ligar e o intervalo entre
dois troços sucessivos não deve exceder doze vezes aquela espessura;
f) Nos cordões de ângulo descontínuos o comprimento de cada troço não deve ser
inferior a quatro vezes a espessura do elemento mais fino a ligar. O intervalo entre
dois troços sucessivos não deve exceder dezasseis vezes a espessura do elemento
mais fino, no caso de elementos sujeitos a esforços de compressão, e 24 vezes essa
espessura, no caso de elementos sujeitos a esforços de tracção.
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considerados como se os troços estivessem em linha.
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d) No caso de a espessura exceder 15 mm e não ser possível realizar a soldadura
pelas duas faces, executar-se-á um cordão em forma de U [fig. 11, a)] ou um
cordão em forma de V, utilizando uma contracapa que permita efectuar a
soldadura com as arestas inferiores do chanfro afastadas [fig. 11, b)]
Figura 11: espessura exceder 15mm e não ser possível realizar a soldadura.
Na ligação de topo de elementos com espessura diferente deverá efectuar-se uma
transição gradual de espessura, pela aplicação de um dos processos seguintes:
a) Por simples deposição de metal de adição, desde que a diferença das espessuras
não exceda 3,5 mm (fig. 12);
b) Por chanfrarem do elemento mais espesso, até que a diferença das espessuras não
exceda 3,5 mm, e deposição de metal de adição (fig. 13).
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Figura 13: por chanfrarem.
A chanfrarem referida no n.º acima, alínea b), poderá dispensar-se quando haja
garantia de que não se verificam esforços alternados e desde que se execute um cordão cuja
dimensão h (fig. 11) seja, pelo menos, 25% superior à espessura do elemento mais delgado.
Figura 14: Cordão cuja dimensão h seja, pelo menos, 25% superior a espessura.
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4. Conclusão
Por fim, sob a forma de analise conclusiva, se pode afirmar que, primeiramente sobre
o comportamento do aço devido as tensões e deformações se da através da relação entre as
solicitações aplicadas e a sua resposta de acordo com suas propriedades. Tais propriedades
mecânicas são verificadas com experimentos laboratoriais. Vale ressaltar também que, toda
tensão exercida em um material provoca uma deformação.
Quanto aos meios de ligação das estruturas metálicas, concluiu-se que para a devida
escolha do tipo de ligações que se pretende adoptar para as construções de qualquer
estruturas, depende essencialmente de diversos aspectos como o tipo de estrutura que se
pretende executar, as condições diversas podendo ser financeiramente, devido a climas, a
dimensão da mesma e custos.
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5. Referências bibliográficas
Hibbeler, C. R. (2010). Resistencia dos materiais (7a ed.). Sao Paulo: Pearson prentice hall.
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