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CLIENTE: Amina Suluvai Muaboda

EMPREITADA: Construção de uma residência unifamiliar T3 e muro de vedação
LOCAL: Bairro Santágua, cidade de Quelimane, província da Zambézia

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DE

ARQUITECTURA

1. GENERALIDADES
A presente memória descritiva refere-se ao projeto arquitetónico para construção de
uma residência unifamiliar T3 e muro de vedação no Santágua na cidade de
Quelimane, província da Zambézia.
O projeto foi elaborado em conformidade com os termos de referência e elementos
definidos pela dona da obra. O projeto procura trazer essa abordagem para o contexto da
arquitetura e das obras privada assumindo que a forma de projetar novos edifícios pode
refletir dinâmica de desenvolvimento e favorecer o aumento de otimismo pelo futuro,
no ambiente em que se encontra inserido.
O projeto procura também associar uma forma moderna, elegante e imponente, a
técnicas e procedimentos de construção simples.

2. IMPLANTAÇÃO
O projeto deverá ser implantado no espaço com dimensões mínimas em metros.

3. EDIFICAÇÃO
O edifício é formado por um piso. O acesso ao edifício é efetuado frontalmente a partir
de um espaço virado ao quintal.

4. MATERIAIS
O conceito de intervenção subjacente ao projeto, conduz a uma solução construtiva que
se generaliza tanto a nível de procedimentos de execução, bem como dos materiais a
aplicar.
Assim, para cada elemento da construção serão aplicados os materiais e procedimentos
conforme se descreve abaixo.
4.1. Pavimentos
O pavimento do edifício, será fundido só depois de preparadas as condições que
permitam uma fácil instalação de toda tubagem que deverá correr sobre ele.
Para os pavimentos térreos será feita a abertura de caixa de pavimento, com camadas de
aterro que serão bem regadas e suficientemente compactadas, de acordo com o projeto
estrutural. Será aplicada uma camada de brita, tout-venant e massame de betão. Sobre o
massame é aplicada uma regularização, tela asfáltica e poliestireno esturdiado com 3
cm. O enchimento do pavimento será feito com betão simples nas espessuras definidas
nos desenhos do projeto.

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4.2. Alvenarias
Todo edifício será executado em alvenaria de blocos de cimento e areia, assentes com
argamassa de cimento e areia ao traço 1:4.
Todo o perímetro exterior, e parte das alvenarias interiores que tenham alguma função
estrutural, ou suportem redes de abastecimento de água, esgotos, serão em blocos de
dimensão 150x200x400mm.As restantes alvenarias interiores serão executadas em
blocos de dimensão 100x200x400mm, salvo definido em contrário, conforme as peças
desenhadas.
As alvenarias serão aprumadas, desempenadas e em tudo executadas de modo a facilitar
o seu perfeito acabamento.
4.3. Cobertura
A cobertura dos edifícios será executada em chapas IBR, incluindo todos os elementos
de fixação de acordo com o projeto de arquitetura.
4.4. Vãos Interiores e Exteriores
Os vãos exteriores serão em madeira Chanfuta de boa qualidade, bem seca, e isenta de
nós e de alburno, e conforme indicações dos desenhos. A execução das ensambladuras
das arestas e o tratamento das superfícies serão feitos como o próprio dos serviços
destinados a envernizamento.

5. REVESTIMENTOS

5.1. Revestimentos de pavimentos

5.1.1. Salas e quartos

Os pavimentos interiores da sala e quarto, em mosaicos porcelânicos, com dimensões
60x60cm do tipo RECER, da Série ‘’MONTANA BEGE’’; de acordo com as
especificações técnicas.

5.1.2. Casas de banho

a) Os pavimentos das casas de banho serão revestidos com mosaico porcelânicos, com
33cmX33cm, tipo RECER, Série “MONTANA BEGE”;

5.2. Revestimentos de Paredes

5.2.1. Interiores

Os corredores na sua generalidade em emboco e reboco liso com argamassa de cimento

e areia ao traço 1:4, sobre chapisco ao traço 1:3.

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5.2.2. Interiores (Casas de banho e Cozinha)

a) As paredes das casas de banho serão revestidas com mosaico
porcelânicos tipo RECER, Série “MONTANA BEGE”, com
33cmX60cm a uma altura de 2,2m.

5.2.3. Exteriores
Conforme indicado nas peças desenhadas, as paredes exteriores receberão revestimentos
diversos de acordo com o seguinte:
a) Emboço e reboco liso com argamassa de cimento, cal e areia ao traço 1:1:5,
sobre chapisco ao traço 1:3.

6. MATERIAIS DIVERSOS

6.1. Ferragens
Todas as ferragens a utilizar na obra serão dos tipos, dimensões e acabamentos como
descritos nas especificações, mapas de acabamentos e desenhos e referência de
materiais. Todas as peças serão montadas com parafusos adequados quer no tamanho,
quer no material, quer no formato da cabeça, sendo a regra que os parafusos serão do
mesmo metal que as peças que fixam. Todas as peças deverão ser perfeitamente limpas
e lubrificadas para a entrega da obra.
6.2. Dispositivos auxiliar e diversos
Nada contemplado
7. PINTURAS

7.1. Pinturas de paredes

7.1.1. Paredes Exteriores

A pintura de paredes exteriores será executada com tinta da CIN, tipo "CINOFLEX RT"
(membrana foto-reticulável acrílica, flexível para fachadas), 2 a 3 demãos a toda altura
das paredes, sobre uma demão primária do tipo “CINOLITE”, na cor cinzenta, de
acordo com os alçados. Contudo, as cores e tonalidade propostas deverão merecer a
apreciação do projetista.

7.1.2. Paredes Interiores

A pintura de paredes interiores será executada com tinta aquosa acetinada da CIN, do
tipo "VINYLSILK", 2 a 3 demãos sobre uma de primário do tipo “CINOLITE” a toda
altura da parede, na cor branco-creme.

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7.2. Pintura de tetos

A pintura do teto em reboco de cimento e areia, bem como do teto falso será executada
em toda sua extensão também com tinta aquosa acetinada da CIN, do tipo
"VINYLSILK" de cor branca, 2 a 3 demãos sobre uma de primário do tipo
“CINOLITE”.

7.3. Verniz em Elementos de Madeira

Os elementos de caixilharia interiores e exteriores, em madeira da espécie AFZELIA
QUAZENSIS (chanfuta) de primeira qualidade, serão acabados com ÓLEO DE TECA
OU MARINHO (óleo para proteção de madeiras exóticas) aplicado de acordo com as
recomendações do fabricante.

8. ARRANJOS EXTERIORES
Os arranjos exteriores incluem o movimento de terras tendentes a assegurar o necessário
controlo de águas pluviais, circulação e a criar as condições adequadas para o usufruto
programado dos espaços exteriores.
9. OMISSÕES
Na parte omissa desta memória descritiva, tanto no que diz respeito à escolha dos
materiais, como no concernente a cores e qualidade respeitar-se-ão os regulamentos e
posturas em vigor, bem como as indicações do projetista dadas diretamente ou através
da fiscalização. Assim as omissões nesta memória descritiva não poderão servir de base
à execução defeituosa ou ao não emprego de materiais adequados ao fim a que se
destina.
O construtor deverá contar com as ferramentas, andaimes, apetrechos, ressalvando-se,
no entanto, o cumprimento desta condição no quadro de outras modalidades que forem
acordadas entre o fiscal e o construtor.
As alterações que se venham a realizar quer por vontade da fiscalização quer por
proposta do construtor, para que possa ser invocada como base do aumento de despesas,
necessita de sancionamento respetivamente do autor do projeto e da fiscalização, e só
terão validade depois de aprovadas pelo dono da obra.

Pelo Eng. José Manuel Jaime.

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José Manuel Jaime
(Engenheiro civil)

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