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ETEC VASCO ANTÔNIO VENCHIARUTTI

KALEBE CHAVES FREIRE


MATEUS MARRA COELHO DE OLIVEIRA
YURI LANGNER BAYER

PROJETO DE ACESSIBILIDADE
Instalação de rampa de acesso para deficientes físicos na ETEC Vasco Antônio
Venchiarutti

Jundiaí – SP
2020
KALEBE CHAVES FREIRE
MATEUS MARRA COELHO DE OLIVEIRA
YURI LANGNER BAYER

PROJETO DE ACESSIBILIDADE
Instalação de rampa de acesso para deficientes físicos na ETEC Vasco Antônio
Venchiarutti

CURSO DE EDIFICAÇÕES

Projeto de Pesquisa apresentado


aos Professores do Curso Técnico
em Edificações da Escola Técnica
Estadual Vasco Antônio
Venchiarutti como exigência
parcial para aprovação na
disciplina Trabalho de Conclusão
de Curso Técnico em Edificações,
sob a orientação do Prof. Helio
Françozo Júnior e Prof. Pedro
Norberto de Paula

Jundiaí – SP
2020
DEDICATÓRIA

Dedicamos esse trabalho à instituição de ensino ETECVAV que se tornou parte


de nós em nossa formação não só como profissionais, mas também como pessoas.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus que nos deu a possibilidade da vida, aos


nossos pais que deram o incentivo para continuar e aos professores que nos ajudaram ao
longo desses três anos, principalmente nesse último ano em que vivemos uma pandemia.
RESUMO

Neste Trabalho de Conclusão de Curso é abordado o desenvolvimento de todas as


etapas para a construção de uma rampa de acessibilidade na Escola Técnica Estadual
Vasco Antônio Venchiarutti, com uma preocupação visível de melhorias no ambiente
escolar, relacionados a locomoção de indivíduos que possuem algum tipo de deficiência
física, ou visual. Está incluído nos projetos, plantas hidráulicas, detalhadas e com os
devidos cortes, assim como todo o orçamento e valores, com as normas específicas
utilizadas para o entendimento da Acessibilidade Universal. Com o objetivo de facilitar
e incluir todos os tipos de indivíduos no ambiente escolar.

ABSTRACT

This Course Completion Work addresses the development of all stages for the
construction of an accessibility ramp at the Vasco Antônio Venchiarutti State Technical
School, with a visible concern for improvements in the school environment, related to the
mobility of individuals who have some type of physical or visual impairment. Included
in the projects, hydraulic plans, detailed and with the necessary cuts, as well as the entire
budget and values, with the specific rules used to understand Universal Accessibility. In
order to facilitate and include all types of individuals in the school environment.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 6

2. OBJETIVOS ........................................................................................................ 7

3. JUSTIFICATIVAS .............................................................................................. 8

4. METODOLOGIA ................................................................................................ 9

5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .......................................................................... 10


5.1. Desníveis ...................................................................................................... 10

5.2. Inclinação ..................................................................................................... 10

5.3. Guarda-corpo e Corrimãos ............................................................................ 11

5.4. Dimensionamento ......................................................................................... 12

5.5. Medidas contra incêndio ............................................................................... 13

5.6. Sinalização.................................................................................................... 13

5.6.1. Sinalização Tátil de Alerta......................................................................... 13

5.6.2. Sinalização Tátil Direcional....................................................................... 15

6. ESTUDO DE CASO .......................................................................................... 17


6.1. Local da rampa ............................................................................................. 17

6.2. Dados do projeto ........................................................................................... 20

6.3. Memória de cálculo: Dimensionamento da rampa ......................................... 20

7. MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................................ 22

8. QUANTIFICAÇÃO DE SERVIÇOS ................................................................ 24

9. REDE COLETORA DE ÁGUAS PLUVIAIS................................................... 26


9.1. Cálculo da área de contribuição para escolha de tubulação: ........................... 26

10. CONCLUSÃO .................................................................................................... 27


11. SUGESTÃO DE TRABALHOS FUTUROS..................................................... 28

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 29

13. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................. 30

APÊNDICE A – PLANILHAS DE CUSTO .............................................................. A

APÊNDICE B – PROJETOS..................................................................................... B
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1. INTRODUÇÃO

Ao observar as situações cotidianas do ponto de vista de deficientes ou indivíduos


com mobilidade reduzida, é possível se deparar com dificuldades variadas no que diz
respeito ao acesso de comunicação, transporte, segurança, informação e serviços
públicos. Entendendo a importância da adaptação e planejamento de construções (bem
como suas condições arquitetônicas) para maior acessibilidade, conclui-se que está
presente o conceito de igualdade de direitos, onde as ações e práticas construtivas
influenciam nas chances e oportunidades dos portadores de deficiência ou mobilidade
reduzida nas áreas da educação, saúde, lazer e trabalho (direitos básicos de todos) (ABNT
NBR 9050:2015 - ) (LAMÔNICA et al, 2008).
A área de pesquisa voltada para acesso em rampas trás noções de espaço bem
definidas com foco no estudo da utilização de muletas, cadeira de rodas, bengalas, cães
guia, andadores, tripés e outros (NBR 9050:2015). Também é levado em consideração o
conforto em relação a inclinação e distâncias quando se trata de gestantes, idosos, pessoas
obesas ou com crianças de colo (EMMEL et al, 2010).
Esses conceitos foram muito utilizados em projetos e normas, apesar da falta de
competência e planejamento em muitas instituições (o que pode atrasar a vida de muita
gente), a prática e uso de todos esses estudos devem ser vistas principalmente em obras e
espaços públicos, bem como escolas, hospitais, praças entre outros.
O foco deste trabalho situa-se nas dependências da escola onde há possibilidade
de otimizar as noções de acessibilidade analisando, deduzindo e projetando soluções nos
casos a serem estudados. A Escola Técnica Vasco Antônio Venchiarutti é de uma forma
considerável grande em espaço físico com muitos locais a serem visitados, fundada em
15 de março de 1966. O problema de acessibilidade é presente sabendo se que em pico
de funcionamento já chegou a abrigar 1700, sendo que hoje abriga 1562 alunos, sem
considerar os funcionários, é claro que o tema é decorrente e toma forma ao passo de que
o estudo é realizado com mais cautela e precisão.
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2. OBJETIVOS

Criação e desenvolvimento de projeto arquitetônico de rampa de acesso para


deficientes físicos no ambiente escolar, de acordo com as orientações das normas
vigentes, bem como o entendimento e o estudo de adequação do projeto para uma
acessibilidade universal, focando nos detalhes construtivos e no projeto como um todo.
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3. JUSTIFICATIVAS

Por conta da dificuldade de acesso a cadeirantes e deficientes físicos em certos


espaços das dependências da escola, rampas de acesso são uma proposta válida, para que
haja acesso a todos os tipos de pessoas, independentemente de suas condições físicas,
adquirindo uma acessibilidade universal, em que a unidade escolar abrangerá mais
conhecimento sobre a variedade de rotinas vivenciadas por outros tipos de alunos, com
deficiências auditivas e visuais, estabelecendo a inclusão social entre os alunos
deficientes e não deficientes.
Visto que o projeto uniria os conhecimentos técnicos adquiridos no decorrer do
curso com uma necessidade visível de melhorias no ambiente escolar.
9

4. METODOLOGIA

A partir dos conhecimentos aprendidos no curso tanto na teoria quanto na prática,


será feita a escolha de um local adequado para a construção e aplicação da solução de
acessibilidade, serão feitos cálculos e estudos do terreno, da inclinação, medidas e
detalhamentos técnicos: corrimão, piso tátil, escolha de materiais de acordo com os
projetos topográficos, plantas baixas e com as normas previstas.
Para calcular a inclinação, será utilizada a fórmula de inclinação apresentada na
NBR – 9050 (2015, p.58), aplicando os dados de comprimento, inclinação e altura
retirados dos projetos mencionados, disponibilizados pela escola. Projetando de tal forma
que não atrapalhe o trânsito de carros do caseiro residente, do caminhão que leva entulhos
para fora da escola, ou ambulâncias em caso de acidentes, já que a rampa se encontra
entre a escola e a quadra, justamente onde há a passagem de carros. Sendo assim, os
corrimãos terão início a partir da rampa em si, onde começa a inclinação, e não no
prolongamento horizontal da escola até a quadra.
Em última análise, é importante ressaltar o uso de um pensamento de
acessibilidade universal, acrescentando no projeto todo detalhamento construtivo como
piso tátil e outras sinalizações para deficientes visuais e cadeirantes. Baseando-se na
norma, abrangendo sempre a praticidade e a situação-problema real da escola. Coletando
dados e redigindo as informações para cálculos e escolhas construtivas, com memória e
explicações.
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5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A rampa a ser projetada seguirá as normas de acessibilidade da NBR – 9050


(2015), onde será definida adotando os limites máximos de inclinação, os desníveis a
serem vencidos e o número máximo de segmentos, onde os corrimãos devem ter
sinalização tátil com caracteres em relevo e em Braille, que identifique o pavimento.
Essa sinalização deve ser instalada na parte superior do prolongamento horizontal do
corrimão a cada área de descanso.
As sinalizações táteis terão como objetivo informar à pessoa com deficiência
visual, as mudanças de direção, e indicar o início e o término da rampa.

5.1. Desníveis
No decorrer do desenvolvimento do projeto os desníveis de qualquer natureza
devem ser evitados em rotas de acesso. Desníveis a partir de 5 mm não se necessita
modificação. Desníveis acima de 5 mm até 20 mm, precisam possuir inclinação máxima
de 50%, de acordo com a NBR – 9050 (2015)
Os vãos das grelhas e juntas de dilatação devem ter dimensão máxima de 15 mm,
sendo instaladas perpendicularmente ao sentido principal da rampa.

5.2. Inclinação
A inclinação da rampa será calculada a partir dos cálculos de inclinação
apresentados na NBR – 9050 (2015):
𝒉 × 𝟏𝟎𝟎
𝒊=
𝒄
Onde:
i é a inclinação, expressa em porcentagem (%);
h é a altura do desnível;
c é o comprimento da projeção horizontal.
A rampa seguira os limites de inclinação estabelecidos na Tabela 6 da NBR – 9050
(2004, p.59). Onde os desníveis máximos de cada segmento da rampa, com 1,50m terá
inclinação de 5%, e com 1,00m terá inclinação entre 5% e 6,25%, os dois casos sem
limites de segmentos de rampa. Para as inclinações entre 6,25 % e 8,33 %, será criado
áreas de descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso, com 15 segmentos de rampa
11

como limite máximo. A inclinação transversal não irá exceder 3 %.


Devido a falta de planejamento de uma rampa por parte da escola, será
considerado um caso excepicional, onde a inclinação máxima será de até 10%, seguindo
a NBR – 9050 (2004).

(Fonte: ABNT NBR 9050, 2015)

5.3. Guarda-corpo e Corrimãos


A largura das rampas será de 1,50m. Guarda-corpo e corrimãos, serão necessários,
com alturas iguais em cada lado, visto que não há paredes de apoio. As guias de
balizamento de altura mínima equivalente à 0,05 m, serão instalados ou construídos nos
limites da largura da rampa. A guia de balizamento deverá ter altura mínima de 5 cm.
Em terrenos irregulares é possível a ocorrência de desníveis, na construção da
rampa, que é um acesso livre, deve então ser utilizado um guarda corpo. Segundo a NBR
14.718 (2019) o guarda corpo será necessário em inclinações maiores de 30°, com
desníveis maiores que um metro em relação ao patamar abaixo.
Ainda na norma NBR 14.718 (2019) existem cinco casos de utilização de materiais
para a composição do guarda corpo:
 Madeira: as especificações de seu uso podem ser consultadas na NBR 7190
que faz o detalhamento referente as estruturas de madeira.
 Aço: o aço carbono ou liga aço-cobre, se não for galvanizado deve receber
tratamento de pintura contra a corrosão (incluindo manutenção). No caso de aço
inoxidável o tratamento com pintura não é necessário.
 Alumínio: guarda corpos desse material deverão utilizar proteção de
anodização ou pintura.
 Materiais bimetálicos: Contatos bimetálicos são evitados. Caso existam,
deve haver um isolamento adequado ou deve-se utilizar materiais onde a diferença
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de potencial elétrico não resulte na corrosão galvânica. Exemplo: alumínio em


contato com aço inox austenítico passivado (não magnético).
 É possível também a utilização de PVC com uso obrigatório de perfis
metálicos.

5.4. Dimensionamento
Os patamares no início e no término das rampas terão a dimensão longitudinal
mínima igual a 1,20 m, como é dito na NBR 9050 (2015).
Segundo a (NBR – 9050, 2015, p.60), “Entre os segmentos de rampa devem ser
previstos patamares intermediários com dimensão longitudinal mínima de 1,20 m,
conforme Figura 73. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter
dimensões iguais à largura da rampa.”

(Fonte: ABNT NBR 9050, 2015)

Seguindo a NBR 9077 (2001) tem-se algumas das exigências a seguir, para assim
poder caracterizar como saída de emergência:
 A largura da rampa terá no mínimo 1,10 m, correspondendo a duas
passagens de 55 cm cada.
 A rampa não terá termino em degraus ou soleiras.
 Os patamares das rampas serão sempre em nível, tendo
comprimento mínimo de 1,10 m medidos no sentido do movimento e sendo
obrigatórios em todas as mudanças de direção.
 A rampa irá possuir piso antiderrapante.
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 A rampa irá possuir guarda-corpos e corrimãos de 80 a 92 cm acima


do piso. E estes não deveram possuir arestas vivas ou ser formados de tabuas
largas.
 Deverá ter iluminação, sinalização, e ausência de obstáculos.
 A declividade da rampa não deverá ser superior a 10% (1:10).
 Os corrimãos deveram ser colocados de forma que consigam
garantir o deslize da mão do indivíduo sem obstruções e de forma confortável,
variando seu diâmetro entre 38 mm e 65 mm
 Os corrimãos devem estar afastados 40 mm do guarda corpo.

5.5. Medidas contra incêndio


Segundo a IT N12 (2019) do corpo de bombeiros a rampa de acesso que será
exterior pode ser considerada livre da ação de incêndio, pois o seu afastamento das portas
e janelas existentes na fachada da edificação é suficiente para garantir que a temperatura
não irá superar a temperatura crítica, e isso deve ser checado pelo responsável técnico do
projeto.
Outras considerações para a rota de saída é que se deve ter iluminação natural e
artificial assim como iluminação artificial de emergência que deve ser executada
obedecendo à NBR 10898 (2013).
5.6. Sinalização
Seguindo as normas da NBR 9500 (2015), os corrimãos da rampa terão
sinalização tátil (caracteres em relevo e em Braille), de forma que identifique a pavimento
referente a quadra. Sendo instalado na geratriz superior do prolongamento horizontal do
corrimão.
5.6.1. Sinalização Tátil de Alerta
A sinalização tátil de alerta, terá como princípio informar à pessoa com deficiência
visual, a existência dos desníveis da rampa, informar as mudanças de direção, e indicar o
início, o término, e os patamares da rampa, desta forma o piso será detectado pelo tato,
por meio de relevos. Junto com a sinalização tátil, será incluído sinalização visual, através
da sinalização com contraste de luminância, e superfície adjacente, tanto em condições
secas e molhadas. O piso tátil e visual de alerta será dimensionado a partir da tabela e da
imagem a seguir:
14

(Fonte: ABNT NBR 9050, 2015)

(Fonte: ABNT NBR 9050, 2015)


15

5.6.2. Sinalização Tátil Direcional


A sinalização tátil direcional, terá o objetivo de auxiliar no deslocamento do
deficiente visual, que será instalada no sentido do deslocamento das pessoas. O contraste
tátil e o contraste visual da sinalização direcional consistem em relevos lineares.
Serão instaladas no sentido de deslocamento, indicando caminhos preferenciais
de circulação. O piso tátil e visual direcional será dimensionado a partir da tabela e da
imagem a seguir:

(Fonte: ABNT NBR 9050, 2015)


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(Fonte: ABNT NBR 9050, 2015)


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6. ESTUDO DE CASO
6.1. Local da rampa
Para a realização do desenvolvimento do projeto, foi analisado pontos que
poderiam ser utilizados de referência para posicionar a rampa, utilizando plantas baixas
da escola que apresentavam os devidos níveis essenciais para o estudo de caso.

Em diferentes pontos da borda da quadra, foram retirados os níveis de:

 787,87

 787,91

 787,55

Os níveis em que se encontrava o início da rampa são de:

 784,52

 784,78

Depois do estudo dos desníveis existentes, escolhendo como parâmetro os níveis


784,61 e 787,87, foi estimado um desnível de aproximadamente 3,26 metros, do início da
rampa até o local escolhido para o posicionamento do término da rampa. Observou-se
também, os limites de espaço a serem utilizados para a construção, sendo preciso
posicioná-la de modo a não avançar a rua, que possui uma variação em sua largura de 7,7
a 3,9 metros. Restou-se então, apenas um pequeno espaço entre as árvores, que não
podiam ser retiradas.

Para projetar a rampa da melhor forma possível, foram feitos diversos projetos,
que não foram escolhidos, porque não atingiram os níveis necessários, sem que invadisse
a rua, ou as árvores:
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Figura 7 – Opção 1 Figura 8 – Opção 2 Figura 9 – Opção 3

(Fonte: Elaborado pelo(s) autor(es))

As 3 opções mostradas anteriormente, não atingiram os níveis necessários.


Analisando a sequência das imagens, é possível observar suas modificações feitas a cada
projeto, para encontrar a performasse ideal que atingisse a altura necessária com sua
devida inclinação. Utilizando curvas nas suas extremidades, comum nas três tentativas,
já que foram as únicas possibilidades, devido ao espaço disponível entre as laterais da
rampa. Foi observado também, em um designer agradável para o ambiente escolar, no
intuito de não atrapalhar o fluxo dos demais alunos.

Na 1º opção, não foi aproveitado o comprimento necessário para atingir o nível,


pois só foi utilizado uma curva, que possibilitava continuar com a inclinação, já no
segundo trecho da rampa, foi utilizado um patamar, ocupando espaço necessário para se
fazer a inclinação.

Já na 2º opção, teve a tentativa de projetar a rampa na diagonal, a partir de seu


meio, para que se aproveitasse o pouco espaço que havia disponível entre a rua e as
árvores. Foi utilizada curva nas duas extremidades, como na imagem, e no último trecho
foi preciso invadir a área da quadra. Mas ainda não foi possível alcançar a altura
necessária.

E por fim, a 3º opção, que serviu de base para o desenvolvimento do projeto final,
onde foi utilizada inclinação em todos os trechos possíveis, respeitando os patamares
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necessários. Para alcançar o melhor comprimento possível, toda a rampa foi feita na
diagonal em relação a escola e a quadra. Porém, ainda faltavam apenas alguns centímetros
para alcançar a altura esperada.

Houve outra opção, que atingiu a altura ideal, porém não foi escolhida devido a
sua estética, extensão e complexidade, analisando também, que os gastos seriam maiores
do que o projeto final.

Figura 10 – Opção funcional, porém não escolhida

(Fonte: Elaborado pelo(s) autor(es))

De acordo com os limites de espaço a serem utilizados para a construção da rampa


é preciso posicioná-la de modo que não invada a rua nem das árvores. Tendo-se em mente
isso e encaixando a rampa dentro das medidas, a escolha foi adotar curvas próximas ao
início e ao término.

Há a possibilidade de se posicionar uma pequena escada na curva 2 da rampa,


conforme APÊNDICE B, afim de facilitar a passagem dos demais alunos, que tiverem
preferência em não utilizar a rampa, já que ela se localiza no posicionamento contrário
do campo, que pode ser acessado por outros alunos da quadra para o campo, de forma
mais facilitada pela escada da rampa.
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6.2. Dados do projeto


As curvas foram classificadas em curva 1 e curva 2 conforme APÊNDICE B.
Ambas têm um ângulo interno de 80° sendo que a curva 1 possui raio de 3 metros e a
curva 2 possui raio de 3,6 metros. O início da rampa fica alinhado à uma passagem já
existente entre a quadra e o prédio da escola, visto que o ponto limite do fim da rampa é
próximo aos bancos da quadra.

Segundo a NBR 9050 (2015) a cada 0,8 metros de desnível alcançados, deve-se
adicionar um patamar, o que significa que a cada 9,6 metros de comprimento da rampa
na inclinação escolhida 8,33% será posto um patamar na dimensão mínima de 1,2 metros
(9,6 x 0,0833 = 0,8). A largura adotada foi de 1,6 metros, contando com guias de 10cm
nas laterais.

Para padronização dos cálculos estabeleceu-se uma “divisão” da rampa em


segmentos, que são os trechos entre patamares e entre curvas e patamares, o que distingue
melhor a ideia da rampa. Além disso, a classificação quanto à esses segmentos é dada
dependendo do ponto de referência, que são dois, a quadra ou o prédio da escola.

6.3. Memória de cálculo: Dimensionamento da rampa


Reunindo as informações já apresentadas, e considerando o comprimento à partir
de uma linha central (no eixo da rampa) imaginária, as noções de comprimento se definem
pelos seguintes cálculos, com medidas em metros:

H = altura da rampa

C = Comprimento do segmento

h = Comprimento com inclinação (8.33%)

 Primeiro segmento: C = 0,30 (atingindo a primeira curva)

 Primeira curva: raio = 3,8

o Circunferência = 2rπ = 2x3,8 x π = 23,88

o C = (23,88/360) x 80 = 5,31

 Segundo segmento: 0,30 + 5,31 = 5,61 | 9,6 – 5,61 = 3,99 (medida necessária para
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se atingir o primeiro patamar)

 Terceiro segmento: C = 9,6 (atingindo o segundo patamar)

 Quarto segmento: C = 9,6 (atingindo o terceiro patamar)

 Quinto segmento: C = 0,40 (atingindo a segunda curva)

 Segunda curva: raio = 4,4

o Circunferência = 2rπ = 2x4,4 x π = 27,65

o C = (27,65/360) x 80 = 6,14

 Sexto segmento: C = 3,18

 H = altura a ser alcançada = 3,26

o H = ΣC x 0,0833 = (0,30 + 5,31 + 3,99 + (9,6 x 2) + 0,4 + 6,14 + 3,18) x


0,0833 = 38,52 x 0,0833 = 3,2
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7. MEMORIAL DESCRITIVO
Generalidades: O terreno se localiza na avenida Engenheiro Tasso Pinheiro,
número 700, Jundiaí, SP. A rampa será construída na parte dos fundos do terreno, logo
atrás da edificação principal da escola, onde ligará o pátio pré-existente à quadra.
A limpeza do terreno será realizada com a remoção de solo vegetal e adaptação
dos banheiros pré-existentes para uso no canteiro.

Canteiro de obras: O Canteiro de Obras deverá ser projetado e executado,


prevendo a operação e a manutenção durante todo o período de obras e deve incluir todo
o necessário para o fornecimento de materiais, os serviços de limpeza, de terraplanagem
e outros que se fizerem necessários para sua instalação.

Projetos: Os projetos serão executados de acordo com os desenhos apresentados,


planta baixa e cortes.

Locação da obra: Deverá ser acompanhada por um profissional especializado da


área topográfica, seguindo as referências de nível do projeto.
O gabarito deverá ser executado com o uso de pontaletes de madeira, que devem
estar aprumados e alinhados, faceando sempre o mesmo lado da linha de nylon,
procurando manter uma distância de aproximadamente 1,5m um do outro.
Devem ter seus topos arrematados, de maneira que formem uma linha horizontal
perfeitamente nivelada. Na face interna dos pontaletes tábuas pregadas também niveladas
(tabeira). A locação de obra será ajustada, e pregará sarrafos no topo dos pontaletes,
travará o gabarito com mãos francesas e pintar o gabarito na cor branca. Pilares, estacas
e outros elementos marcados de acordo com as definições do projeto utilizando trena
metálica, esquadro, lápis de carpinteiro e pregos. Identificação na tabeira os nomes dos
elementos com tinta, de cor vermelha para dar maior destaque e aumentar a visibilidade
das marcações. Arame esticado pelos dois eixos do elemento estrutural a ser locado (pilar,
sapata, tubulão, estaca etc.). Arames cruzados de cada eixo definirá a posição do elemento
estrutural no terreno, por meio de um prumo de centro.

Tipo de fundação: A fundação escolhida foi a sapata corrida, a qual seguirá as


laterais da rampa em toda sua extensão.
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Primeiramente será executado um leito de brita com 5cm de altura sob solo
apiloado e compactado e sobre este serão executadas sapatas em concreto armado com
largura de 0,4m e altura de 0,1m. Suas ferragens deverão seguir o projeto estrutural
aprovado e supervisionado pelo engenheiro responsável.

Sistema estrutural: Serão montadas lajes moldadas in loco com concreto usinado
calculadas de acordo com as normas ABNT-NBR 6118 e NBR 6120 com ferragens
determinadas pelo cálculo estrutural. O fck mínimo do concreto será 200 Kgf/cm² ou 20
Mpa e o aço será do tipo CA 50 e CA 60. Estas devem ser montadas após o apiloamento
e compactação do solo sob as estruturas

Instalações Pluviais: Deverão ser feitas seguindo projeto hidráulico com canos
de esgoto e grelhas espaçadas pela extensão da rampa para auxiliar o escoamento de águas
pluviais do local.

Instalações elétricas: Não serão feitas alterações ou novas instalações elétricas

Sinalização: Serão adicionados pisos táteis seguindo o direcionamento da rampa


e as orientações de colocação do fabricante. Também serão adicionadas placas para
identificação de saída de emergência e de acessibilidade após o término da obra.
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8. QUANTIFICAÇÃO DE SERVIÇOS

Comprimento médio da rampa:


Sem inclinação: (3,18 + 6,14 + 0,4 + 1,2 + 9,6 + 1,2 + 9,6 + 1,2 + 3,99 + 5,31 +
0,42) = 42,24m
Com inclinação: 42,24 m² + 3,25 m² = X²
X = 42,36 m

Limpeza do terreno:
1,60m + 0,60 x 2 = 2,8m
2,8m x 42,36m = 118,61m²

Escavação:
1,60 m + (0,10 x 2) + (0,60 m x 2) = 3 m
3 m x (0,05+0,2+0,1+0,05) = 1,2 m²
1,2 m² x 42,36 m = 50,83 m³

Lastro de Brita:
0,4 m x 0,05 m = 0,02 m²
0,02 m² x 42,36 m x 2 = 1,69 m³

Concreto armado:
0,4 m x 0,1 m = 0,04 m²
0,04 m² x 42,36 m x 2 = 3,39 m³

Alvenaria de embasamento:
0,2 m x 0,2 m = 0,04 m²
0,04 m² x 42,36 m x 2 = 3,39 m³

Concreto para laje:


1,6 m x 0,05 m = 0,08 m²
0,08 m² x 42,36 m = 3,39 m³
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Formas:
0,15 m x 4 + 0,05 m x 2 + 1,6 m – 0,2 m x 2 = 1,9 m
1,9 m x 42,36 m = 80,48 m²

Tubulações hidráulicas:
1,2 m + 9,7 m + 10,6 m + 5,29 m + 5,08 m + 0,42 m + 2,98 m + 7,15 m + 1 m =
43,42 m
4 unidades de joelho 45°
3 Grelhas de 1,5 m x 0,2 m

Sinalização tátil:
Listradas: 42,36 m
Pontilhadas: 1,6 m x 5 + 3,2 = 11,2 m

Corrimão e guarda corpo:


42,36 m x 2 = 84,72 m
26

9. REDE COLETORA DE ÁGUAS PLUVIAIS


Em épocas chuvosas, ventos e tempestades atingem fortemente a escola.
Considerando uma possível necessidade de usar a rampa num momento como esse, além
de poder utilizar a coleta de água pluvial para reuso, foi pensado em um sistema de coleta
simples na parte inferior da rampa.
Conforme APÊNDICE B, e considerando a intensidade crítica da chuva como
150mm/h o diâmetro dos tubos foi adotado de acordo com a área de contribuição
acumulada ao longo dos segmentos que são separados por patamar, onde se situam as
grelhas.

9.1. Cálculo da área de contribuição para escolha de tubulação:


(Medidas em metros)
Primeiro segmento (sentido da quadra para o prédio): 3,18 x 1,50 = 4,77 m²

Curva 2 (área aproximada): √([6,14×0,0833]^2+〖6,14〗^2 ) x 1,5 = 9,24 m²

Segundo segmento: 0,4 x 1,5 = 0,60


Primeira grelha – Área de contribuição de 4,77 + 9,24 + 0,6 = 14,61 m²
Inicia com tubos de 75mm.
Terceiro segmento: 9,73 x 1,5 = 10,10 m²
Segunda grelha – Área de contribuição de 14,61 + 10,10 = 27,71 m²
Segue com tubos de 75 mm.
Quarto segmento: 10,63 x 1,5 = 15,95 m²
Terceira grelha: Área de contribuição de 27,71 + 15,95 = 43,66 m²
Segue com tubos de 100 mm.
Quarto segmento: 4,9 x 1,5 = 7,35 m²

Curva 1 (área aproximada): √([5,31×0,0833]^2+〖5,31〗^2 ) x 1,5 = 7,99 m²

Quinto segmento: 0,42 x 1,5 = 0,63 m²


Quarta grelha: Área de contribuição de 43,66 + 7,35 + 7,99 + 0,63 = 59,54 m²
Segue com tubos de 100 mm.
A inclinação foi dependente da inclinação da rampa. Medidas especificas da
grelha estão em projeto no anexo.
27

10. CONCLUSÃO
Após a análise e estudo dos dados coletados, pudemos ver que é possível intervir
de modo geral nas irregularidades de acesso da Escola Estadual Vasco Antônio Vasco
Venchiarutti e concluímos que é importante incentivar uma iniciativa para promover a
acessibilidade com compromisso e sem causar danos estéticos ou estruturais à construção
já existente.

Por isso foi projetada uma rampa que atende a todos os requisitos da norma NBR
9050, levando em conta outras normas importantes como IT n.12, NBR 9077 e NBR
14.718, seguindo as medidas detalhadas dos itens de segurança e conforto que facilitam
o acesso não só de deficientes físicos, pessoas com mobilidade reduzida e pessoas com
necessidades especiais, mas também de todos os alunos e funcionários da escola visando
a preocupação com os indivíduos quanto à inclusão social, formação profissional e
integração cultural de todos.
28

11. SUGESTÃO DE TRABALHOS FUTUROS


Sugerimos uma intervenção na área de pouco acesso entre a quadra, o campo e o
segundo pavimento do prédio escolar, pois criaria um fácil acesso ao deficiente físico que
deveria tomar um caminho mais longo para chegar à sala de aula. Além disso, o acesso
aos corredores B e E, também seria facilitado para todos visto que após o horário de
almoço, principalmente quando há eventos esportivos, normalmente os alunos necessitam
de rápido acesso à sala dos armários.
Outro ponto relevante e de certa forma simples, seria a pavimentação na área onde
os carros tem acesso ao segundo pavimento da escola, e também a criação de uma
passagem ao longo da extremidade do campo para que os alunos cadeirantes, e deficientes
visuais, pudessem permanecer com conforto, pois já presenciamos casos de extrema
dificuldade de mobilidade no local, com perigo de acidentes.
Sugerimos também a implantação de uma rampa de acesso na parte posterior do
laboratório de saneamento ligada ao campo e ao corredor E.
A regularização e facilidade de acesso desses ambientes pode reduzir riscos de
acidentes, além de todas as vantagens já estudadas ao longo do trabalho.
29

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ALMEIDA P. A. S.; BARTHOLOMEI C. L. B. ACESSIBILIDADE DE
“CADEIRANTES” NO ESPAÇO DE ENSINO PÚBLICO: UNESP, CAMPUS DE
PRESIDENTE PRUDENTE – SP. v. 5, n. 2. São Paulo: Revista Tópos, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade


a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015.

. NBR 14718: Guarda-corpos para edificação. Rio de Janeiro, 2001.

EMMEL, M. L. G.; GOMES, G.; BAUAB, J. P. Universidade com Acessibilidade:


Eliminando Barreiras e Promovendo a Inclusão em uma Universidade Pública Brasileira.
v. 14, n. 1, p. 7-20 São Carlos: Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 15 out. 2010.

LAMÔNICA D. A. C. et al. Acessibilidade em ambiente universitário: identificação


de barreiras arquitetônicas no campus da USP de Bauru. v.14, n.2, p.177-188. Bauru:
Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2008.
30

13. REFERENCIAL TEÓRICO


COSTA F. S. et al. Projeto para acessibilidade de cadeirantes na ETECVAV. Jundiaí,
2009.

GOMIDE E. et al. Adequação para acessibilidade na ETE'c Vasco Antônio


Venchiarutti. Jundiaí, 2009.

SANTOS F. et al. Projeto de acessibilidade na escola Vasco Antônio Venchiarutti.


Jundiaí, 2009.

TAKEMURA B. S.; DESIDERA D.; FARIAS V. F. ACESSIBILIDADE UNIVERSAL


NA ETECVAV. Jundiaí, 2009
A

APÊNDICE A – Planilhas de Custo


PREÇO TOTAL (SERVIÇOS E MATERIAIS) - Jundiaí 2020
ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO UNID. CPU QUANT. PREÇO FINAL
1.1 02230.8.3.1 Raspagem e limpeza de terreno m² R$ 3,47 127,08 R$ 440,97
ESCAVAÇÃO MANUAL de vala em solo de 1ª categoria
1.2 02315.8.1.9
(profundidade: até 2 m)
m³ R$ 55,35 50,83 R$ 2.813,44
1.3 02315.8.8.2 APILOAMENTO de fundo de vala com maço de 30 kg m² R$ 20,77 127,08 R$ 2.639,45
LASTRO DE BRITA 3 e 4 apiloado manualmente com maço
2.1 02720.8.6.1
de até 30 kg
m³ R$ 95,07 1,69 R$ 160,67

FORMA de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos- 5


2.2 02315.8.1.9
aproveitamentos
m² R$ 45,69 80,48 R$ 3.677,13

CONCRETO estrutural virado em obra, controle "B",


2.3 03310.8.1.36
consistência para vibração , britas 1 e 2 - unidade: m³
m3 R$ 315,23 6,78 R$ 2.137,26

ARMADURA de aço para estruturas em geral, CA-50,


2.4 03210.8.1.3
diâmetro 8,0 mm, corte e dobra na obra
kg R$ 11,23 542,4 R$ 6.091,15

TRANSPORTE, lançamento, adensamento e acabamento do


2.5 03310.8.13.1
concreto em estrutura
m³ R$ 92,60 6,78 R$ 627,83
ALVENARIA de embasamento com tijolo comum,
2.6 02470.8.1.3 empregando argamassa mista de cimento, cal hidratada e m³ R$ 280,26 3,39 R$ 950,08
areia sem peneirar, traço 1:2:8
IMPERMEABILIZAÇÃO de alvenaria de embasamento com
2.7 07110.8.1.1 argamassa de cimento e areia traço 1:3, com aditivo m² R$ 31,95 25,416 R$ 812,04
impermeabilizante, e=2 cm

CURVA 45° longa de PVC branco , ponta bolsa e virola, Ø


3.1 15152.8.5.4
100 mm
Uni R$ 20,21 4 R$ 80,84

TUBO de PVC branco, sem conexões , ponta bolsa e virola, Ø


3.2 15152.8.22.4
100 mm
m R$ 26,15 43,42 R$ 1.135,43

4.1 02315.8.7.1 REATERRO MANUAL de vala apiloado m³ R$ 54,51 38,97 R$ 2.124,25

CANALETA para águas pluviais em concreto moldada in-loco,


4.2 02632.8.11.6
largura 20 cm
m R$ 130,02 4,5 R$ 585,09

4.3 15155.8.12.1 GRELHA em ferro fundido para canaleta, largura=20 cm m R$ 43,85 6 R$ 263,10

PISO TÁTIL de alerta de borracha, assentado com cola, e=5


4.4 09620.8.2.3
mm
m² R$ 36,05 8,47 R$ 305,34

PISO TÁTIL direcional de borracha, assentado com cola, e=5


4.5 09620.8.2.1
mm
m² R$ 36,05 8,47 R$ 305,34
4.6 05520.8.3.1 CORRIMÃO tubular de ferro galvanizado m R$ 49,45 84,72 R$ 4.189,40
4.7 01740.8.1.1 LIMPEZA geral da edificação m² R$ 9,70 118,61 R$ 1.150,52
PREÇO TOTAL R$ 30.489,35
PREÇO MATERIAL (SEM SERVIÇOS) - Jundiaí 2020
ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO UNID. CPU QUANT. PREÇO FINAL
1.1 02230.8.3.1 Raspagem e limpeza de terreno m² R$ - 127,08 R$ -
ESCAVAÇÃO MANUAL de vala em solo de 1ª categoria
1.2 02315.8.1.9
(profundidade: até 2 m)
m³ R$ - 50,83 R$ -
1.3 02315.8.8.2 APILOAMENTO de fundo de vala com maço de 30 kg m² R$ - 127,08 R$ -
LASTRO DE BRITA 3 e 4 apiloado manualmente com maço
2.1 02720.8.6.1
de até 30 kg
m³ R$ 60,46 1,69 R$ 102,18

FORMA de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos- 5


2.2 02315.8.1.9
aproveitamentos
m² R$ 11,63 80,48 R$ 935,98
CONCRETO estrutural virado em obra, controle "B",
2.3 03310.8.1.36
consistência para vibração , britas 1 e 2 - unidade: m³
m3 R$ 232,20 6,78 R$ 1.574,32
ARMADURA de aço para estruturas em geral, CA-50,
2.4 03210.8.1.3
diâmetro 8,0 mm, corte e dobra na obra
kg R$ 7,76 542,4 R$ 4.209,02
TRANSPORTE, lançamento, adensamento e acabamento do
2.5 03310.8.13.1
concreto em estrutura
m³ R$ - 6,78 R$ -
ALVENARIA de embasamento com tijolo comum,
2.6 02470.8.1.3 empregando argamassa mista de cimento, cal hidratada e m³ R$ 210,87 3,39 R$ 714,85
areia sem peneirar, traço 1:2:8
IMPERMEABILIZAÇÃO de alvenaria de embasamento com
2.7 07110.8.1.1 argamassa de cimento e areia traço 1:3, com aditivo m² R$ 5,80 25,416 R$ 147,41
impermeabilizante, e=2 cm

CURVA 45° longa de PVC branco , ponta bolsa e virola, Ø


3.1 15152.8.5.4
100 mm
Uni R$ 5,56 4 R$ 22,24
TUBO de PVC branco, sem conexões , ponta bolsa e virola, Ø
3.2 15152.8.22.4
100 mm
m R$ 9,28 43,42 R$ 402,94
4.1 02315.8.7.1 REATERRO MANUAL de vala apiloado m³ R$ - 38,97 R$ -
CANALETA para águas pluviais em concreto moldada in-loco,
4.2 02632.8.11.6
largura 20 cm
m R$ 54,01 4,5 R$ 243,05
4.3 15155.8.12.1 GRELHA em ferro fundido para canaleta, largura=20 cm m R$ 34,56 6 R$ 207,36
PISO TÁTIL de alerta de borracha, assentado com cola, e=5
4.4 09620.8.2.3
mm
m² R$ 15,16 8,47 R$ 128,41

PISO TÁTIL direcional de borracha, assentado com cola, e=5


4.5 09620.8.2.1
mm
m² R$ 15,16 8,47 R$ 128,41
4.6 05520.8.3.1 CORRIMÃO tubular de ferro galvanizado m R$ 18,60 84,72 R$ 1.575,79
4.7 01740.8.1.1 LIMPEZA geral da edificação m² R$ - 118,61 R$ -
PREÇO TOTAL R$ 10.391,95
PREÇO TOTAL (com porcentagens) - Jundiaí 2020
ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO UNID. PREÇO FINAL % % ACUM
1.1 02230.8.3.1 Raspagem e limpeza de terreno m² R$ 440,97 1% 1%
ESCAVAÇÃO MANUAL de vala em solo de 1ª categoria
1.2 02315.8.1.9
(profundidade: até 2 m)
m³ R$ 2.813,44 9% 11%

1.3 02315.8.8.2 APILOAMENTO de fundo de vala com maço de 30 kg m² R$ 2.639,45 9% 19%


LASTRO DE BRITA 3 e 4 apiloado manualmente com maço
2.1 02720.8.6.1
de até 30 kg
m³ R$ 160,67 1% 20%

FORMA de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos- 5


2.2 02315.8.1.9
aproveitamentos
m² R$ 3.677,13 12% 32%

CONCRETO estrutural virado em obra, controle "B",


2.3 03310.8.1.36
consistência para vibração , britas 1 e 2 - unidade: m³
m3 R$ 2.137,26 7% 39%

ARMADURA de aço para estruturas em geral, CA-50,


2.4 03210.8.1.3
diâmetro 8,0 mm, corte e dobra na obra
kg R$ 6.091,15 20% 59%
TRANSPORTE, lançamento, adensamento e acabamento do
2.5 03310.8.13.1
concreto em estrutura
m³ R$ 627,83 2% 61%
ALVENARIA de embasamento com tijolo comum,
2.6 02470.8.1.3 empregando argamassa mista de cimento, cal hidratada e m³ R$ 950,08 3% 64%
areia sem peneirar, traço 1:2:8
IMPERMEABILIZAÇÃO de alvenaria de embasamento com
2.7 07110.8.1.1 argamassa de cimento e areia traço 1:3, com aditivo m² R$ 812,04 3% 67%
impermeabilizante, e=2 cm
CURVA 45° longa de PVC branco , ponta bolsa e virola, Ø
3.1 15152.8.5.4
100 mm
Uni R$ 80,84 0% 67%
TUBO de PVC branco, sem conexões , ponta bolsa e virola, Ø
3.2 15152.8.22.4
100 mm
m R$ 1.135,43 4% 71%
4.1 02315.8.7.1 REATERRO MANUAL de vala apiloado m³ R$ 2.124,25 7% 78%
CANALETA para águas pluviais em concreto moldada in-loco,
4.2 02632.8.11.6
largura 20 cm
m R$ 585,09 2% 80%
4.3 15155.8.12.1 GRELHA em ferro fundido para canaleta, largura=20 cm m R$ 263,10 1% 80%
PISO TÁTIL de alerta de borracha, assentado com cola, e=5
4.4 09620.8.2.3
mm
m² R$ 305,34 1% 81%
PISO TÁTIL direcional de borracha, assentado com cola, e=5
4.5 09620.8.2.1
mm
m² R$ 305,34 1% 82%
4.6 05520.8.3.1 CORRIMÃO tubular de ferro galvanizado m R$ 4.189,40 14% 96%
4.7 01740.8.1.1 LIMPEZA geral da edificação m² R$ 1.150,52 4% 100%
TOTAL R$ 30.489,33 100%
B

APÊNDICE B – Projetos
CURVA 1 PASSAGEM DE PEDESTRES

R= 3m

PASSAGEM DE
CARROS
B

ÁRVORES
B
LINHA DA QUADRA

Detalhe da curva 1

3,25m de desnível
alcançado

R= 3,6
0m

Detalhe da curva 2
A

CURVA 2
A
REDE COLETORA
0 0
Ø1

%
7,5
I=

I = 7,5%
Ø100

GRELHA 20x140x20cm
00
Ø1

%
6,5
I=

Ø100
I = 7,5%

GRELH
A 20x1
40x20c
m
Ø75
I = 7,5%

GRELH
A 20x1
40x20c
m
LINHA DA QUADRA

Ø75
I = 7,5%

GRELH
A 20x1
40x15c
m

Dimensões em metros - Diametros em milimetros

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