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REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO

MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO-CME DE
TEOTÔNIO VILELA-AL

TEOTÔNIO VILELA – AL
REGIMENTO
2023
INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
TEOTÔNIO VILELA-AL
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO
MUNICIPIO DE TEOTÔNIO VILELA - AL

SUMÁRIO

CAPÍTULO I - Da natureza, finalidade e das competências...........................................................03


CAPÍTULO II - Da estrutura do Conselho..............................................................................................05
SEÇÃO I- Do Conselho Pleno, das Câmaras e da eleição..................................................................06
SEÇÃO II - Das atribuições dos Presidentes e dos Vice-Presidentes..........................................07
SEÇÃO III - Da Secretaria Executiva.........................................................................................................08
SEÇÃO IV - Da Assessoria Técnica.............................................................................................................09

CAPÍTULO III – Da Composição do Conselho e das competências das Câmaras.................10


SEÇÃO I - Da composição do Conselho Pleno.......................................................................................10
SEÇÃO II - Da competência da Câmara de Educação Básica..........................................................13
SEÇÃO III - Da competência da Câmara do FUNDEB........................................................................14
SEÇÃO IV – Dos (as) Presidentes das Câmaras....................................................................................15

CAPÍTULO IV - Do processamento das sessões do Conselho Pleno..........................................15


SEÇÃO I - Das Disposições preliminares................................................................................................15
SEÇÃO II - Da Presidência das sessões....................................................................................................16
SEÇÃO III - Do Expediente............................................................................................................................17
SEÇÃO IV - Da Ordem do dia........................................................................................................................18
SEÇÃO V - Da Discussão.................................................................................................................................19
SEÇÃO VI - Da Votação...................................................................................................................................21

CAPÍTULO V - Dos Pareceres......................................................................................................................22


CAPÍTULO VI - Das Resoluções.................................................................................................................23
CAPÍTULO VII - Dos Recursos....................................................................................................................23
CAPÍTULO VIII - Das Disposições Gerais e Transitórias................................................................24

REGIMENTO
INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
TEOTÔNIO VILELA-AL
REGIMENTO INTERNO DO CME

CAPÍTULO I
DA NATUREZA, FINALIDADE E DAS COMPETÊNCIAS.

Art. 1º - O Conselho Municipal de Educação de Teotônio Vilela AL- CME, criado


287/2003, foi modificado pela Lei nº 376/2007, atualmente instituído pela Lei
Municipal nº 1.144 de 29 de março de 2021, em conformidade com a Lei Federal nº
14.113 de 25 de dezembro de 2020 que Regulamenta o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
(FUNDEB), é um órgão colegiado, de caráter normativo, consultivo, deliberativo,
fiscalizador e de controle social do Sistema Municipal de Ensino e constitui-se unidade
orçamentária.
Art. 2º - O Conselho destina-se a fortalecer a participação dos setores organizados da
sociedade de Teotônio Vilela, no Sistema Municipal de Ensino e tem como finalidades:
I- Contribuir para a elaboração de planos e políticas educacionais que proporcionem
uma educação de qualidade, vinculada ao mundo do trabalho e a prática social;
II- Propor e apoiar metas, buscando a universalização do atendimento escolar no âmbito
do Sistema Municipal de Ensino e do Desenvolvimento da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental de acordo com os princípios da Constituição Federal e das Diretrizes
Curriculares Nacionais, elaborados pelo Conselho Nacional de Educação para essas
etapas de ensino;
III- Acompanhar e avaliar as políticas educacionais e a distribuição, transferência e
aplicação dos recursos destinados à educação do município de, Teotônio Vilela-AL
zelando pela transparência da gestão.
Art. 3º - Ao Conselho Municipal de Educação de Teotônio Vilela-AL compete:
I – Acompanhar a execução de planos, programas, projetos e experiências inovadoras na
área da educação municipal;
II - Conhecer a realidade educacional do município e propor medidas aos poderes
públicos para a melhoria do fluxo e do rendimento escolar;
III - Emitir pareceres sobre assuntos educacionais e questões de natureza pedagógica
que lhe forem submetidos pela Poder Executivo e/ou pelo Poder Legislativo municipal;
IV- Revisar e alterar o seu regimento quando necessário;
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V- Fiscalizar o cumprimento das disposições constitucionais legais e normativas em
matéria de educação no âmbito municipal;
VI - Participar juntamente com a Secretaria Municipal de Educação da elaboração do
diagnóstico e da indicação de soluções de problemas relativos à educação do município,
especialmente no Plano Municipal de Educação;
VII - Eleger seu Presidente e Vice-Presidente;
VIII - Contribuir com construção e adequação do Plano Municipal de Educação, nos
termos da Legislação vigente;
IX – Fixar normas complementares nos termos da legislação vigente para:
a) a educação infantil e o ensino fundamental em suas etapas e modalidades;
b) autorização de funcionamento, credenciamento e recredenciamento das instituições
do Sistema Municipal de Ensino;
c) Classificação de estudantes em qualquer ano, série ou etapa, exceto a primeira do
ensino fundamental, independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita
pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita
sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo
sistema de ensino;
d) A progressão parcial, nos termos do artigo 24, inciso III, da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional - LDBEN.
e) A progressão continuada nos termos do § 2° do art. 32, da LDBEN;
X - Analisar e aprovar os regimentos e Bases Curriculares das Instituições Educacionais
do Sistema Municipal de Ensino;
XI- Acompanhar e avaliar a execução do Plano Municipal de Educação;
XII- Manter intercâmbio com Conselhos de Educação e Instituições Congêneres;
XIII- Zelar pela garantia da gestão democrática nos órgãos e instituições públicas do
Sistema Municipal de Ensino;
XIV- Acompanhar e fiscalizar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB do Município de
Teotônio Villela-AL;
XV- Emitir pareceres quanto à prestação de contas referentes ao FUNDEB apresentada
pelo município;

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XVI- Acompanhar a aplicação dos recursos federais transferidos à conta do Programa
Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE) e, ainda, receber e analisar a
prestação de contas, emitindo parecer conclusivo no Sistema SIGECON;
XVII- Convocar à Secretaria Municipal de Educação de Teotônio Vilela e o Fórum
Municipal de Educação para a realização de conferência, sempre que necessário;
XVIII- Supervisionar o Censo Escolar anual e a elaboração da proposta orçamentária
anual, no âmbito da Secretaria Municipal de Educação de Teotônio Vilela com o objetivo
de concorrer para o regular tratamento e encaminhamento dos dados estatísticos e
financeiros que alicercem a operacionalização dos Fundos.
XIX- Exercer outras atribuições, previstas em lei, ou decorrentes da natureza de suas
funções;
XX- Propor políticas de valorização dos profissionais da educação, visando seu melhor
desempenho pedagógico e melhoria da qualidade do ensino;
XXI - Decidir sobre a autorização de funcionamento e o credenciamento das instituições
de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada;
XXII - Promover sindicância, por meio de comissões especiais, em estabelecimentos do
Sistema Municipal de Ensino, sempre que julgar necessário, com objetivo de verificação
do fiel cumprimento das normas legais;
XXIII - Analisar e julgar os recursos interpostos perante o CME;
XXIV - Eleger o seu Presidente e Vice-Presidente;
Parágrafo único - Dependem de homologação do Secretário municipal de Educação os
atos compreendidos no inciso X deste artigo.

CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA

Art. 4º - O Conselho Municipal de Educação está assim estruturado:


I - Conselho Pleno:
a) Câmara de Educação de Básica, Legislação e Normas;
b) Câmara do FUNDEB.
II – Presidência e Vice-Presidência;
III - Secretaria Executiva;
IV - Assessoria Técnica.
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SEÇÃO I
DO CONSELHO PLENO, DAS CÂMARAS E DA ELEIÇÃO

Art. 5º - O Conselho Pleno é constituído pela totalidade dos Conselheiros.


Art. 6º – A presidência do Conselho Pleno e das Câmaras serão compostas cada uma por
um Presidente, e um Vice-Presidente, eleitos por seus respectivos pares, com mandato
de 04 (quatro) anos.
§ 1º - É vedada a recondução consecutiva dos membros da Câmara do FUNDEB;
§ 2º - Na falta ou impedimento do (a) presidente e do vice-presidente de uma Câmara,
caberá aos membros da Câmara indicar um dos seus conselheiros para assumir a
direção dos trabalhos desta.
Art. 7º – Os Presidentes e os Vice-Presidentes serão eleitos em votação aberta, por
maioria simples dos Conselheiros presentes na reunião ordinária.
§ 1º - Ocorrendo empate, considerar-se-á eleito o membro com maior tempo de
exercício na função de conselheiro; em caso de novo empate, o de mais idade.
§ 2º - Na ausência ou impedimento do mandato do Presidente, assume a presidência o
Vice-Presidente, pelo restante do mandato, cabendo a vice-presidência ao membro com
maior tempo de exercício na função de conselheiro ou, em caso de empate, ao de mais
idade.
§ 3° - Na ausência ou impedimento do (a) Presidente e do (a) Vice-Presidente, a
presidência será assumida pelo (a) Presidente da Câmara que esteja relacionada a maior
parte da pauta da reunião.
§ 4° - O exercício das funções de Presidente do Conselho Pleno não poderá ser
cumulativo com a de Presidente de qualquer das Câmaras.
Art. 8º- Os procedimentos eleitorais serão, subsidiariamente, regidos pelas seguintes
normas:
I - Inscrição de chapas com nomes dos candidatos para os cargos especificados –
Presidente e Vice-Presidente;
II - A inscrição especificada no inciso anterior processar-se-á junto à Secretaria
Executiva do CME, até o limite máximo de 3 (três) dias úteis antes da data de realização
da eleição;
Parágrafo Único - Havendo entendimento por parte de qualquer conselheiro de que
existiu fraude, cerceamento de direitos ou aplicação incorreta ou inadequada de
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dispositivos deste regimento, comprometendo o processo eleitoral, pode o mesmo
interpor recurso ao Conselho Pleno, no momento da eleição, que deliberará
imediatamente, ou em nova data, em função do arrazoado apresentado pelo conselheiro
interessado.

SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DOS PRESIDENTES E DOS VICE-PRESIDENTES

Art. 9º – São atribuições do Presidente do Conselho:


I- Representar o CME em solenidades e atos oficiais, podendo delegar esta atribuição a
outro conselheiro;
II- Presidir as reuniões do Conselho Pleno;
III- Constituir comissões temporárias e designar os seus membros;
IV- Comunicar ao Prefeito Municipal e ao Secretário Municipal de Educação conforme o
caso, as deliberações do Conselho Municipal de Educação para o conhecimento e/ou
providências cabíveis;
V- Submeter ao Secretário de Educação os normativos que dependem de sua
homologação;
VI- Assinar atos e demais documentos relativos a assuntos pertinentes ao CME;
VII- Preservar e manter a ordem dos serviços e a disciplina do CME;
VIII- Definir junto à secretaria executiva, as formas de encaminhamento e cumprimento
das deliberações do Conselho Pleno, das Câmaras e da Presidência;
IX- Decidir “ad referendum” do CME, nos termos previstos no § 2º do art.72;
X- Exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas em Lei ou inerentes ao cargo;
XI- Convocar reuniões extraordinárias;
XII- Submeter ao Plenário, matérias para apreciação e decisão;
XIII- Subscrever, expedir e fazer cumprir as resoluções do Conselho;
XIV- Distribuir entre as comissões matérias submetidas à apreciação do Conselho;
XV- Designar relator (a) para assuntos em pauta que se fizerem necessários;
XVI- Participar, quando julgar necessário, dos trabalhos de quaisquer Comissões;
XVII- Exercer o voto de qualidade, quando houver empate nas votações.
Art. 10 - São atribuições do Vice-Presidente do Conselho:

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I- Substituir o Presidente, em suas ausências e impedimentos, e sucedê-lo, no caso de
vacância, para completar o mandato;
II- Auxiliar o Presidente, sempre que por ele convocado e assessorá-lo nos assuntos de
sua competência;
Parágrafo único – O Vice-Presidente é substituído, nas faltas, impedimentos e vacância
por outro conselheiro eleito pelo Conselho Pleno;
Art. 11 - São atribuições dos Presidentes das Câmaras:
I- Supervisionar e coordenar os trabalhos das câmaras, promovendo as medidas
necessárias ao cumprimento das suas finalidades;
II- Convocar e coordenar as reuniões e sessões da câmara;
III- Sugerir a pauta de cada sessão;
IV- Apresentar as matérias necessárias, submetendo–as à votação e a aprovação da
câmara;
V- Constituir comissões especiais temporárias, integradas por conselheiros (as) ou
especialistas, para realizar estudos de interesse da comissão;
VI- Articular-se com a Presidência do Conselho para condução geral dos trabalhos do
colegiado.

SEÇÃO III
DA SECRETARIA EXECUTIVA

Art. 12 – A Secretaria Executiva, dirigida por um Secretário Executivo, é o órgão


responsável pelos serviços técnico-administrativos do CME.
Art. 13 – Compete ao Secretário Executivo:
I- Dirigir, coordenar, e orientar as atividades técnicas e administrativas do CME;
II- Verificar a instrução dos processos e encaminhá-los ao Presidente e às comissões;
III- Organizar, para aprovação da presidência, a pauta das reuniões do Conselho Pleno;
IV- Tomar as providências administrativas necessárias à instalação das reuniões do
Conselho Pleno e das Comissões;
V- Lavrar e assinar as atas das reuniões do Conselho Pleno;
VI- Assistir ao Presidente durante as reuniões plenárias e sempre que necessário;

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VII- Assessorar o Presidente na fixação de diretrizes administrativas nos assuntos de
sua competência, relativos à Secretaria Executiva;
VIII- Adotar ou propor medidas que objetivem o aperfeiçoamento dos serviços de sua
competência;
IX- Elaborar o relatório anual de atividade do CME, submetendo-o à apreciação e
aprovação do Conselho Pleno;
X- Desenvolver outras atividades correlatas que lhe sejam atribuídas pela presidência
do órgão.
Art. 14 - O Secretário Executivo será referendado pelo Secretário Municipal de Educação
mediante proposta do CME, de preferência entre pessoas qualificadas do quadro do
magistério do Sistema Municipal de Ensino.

SEÇÃO IV
DA ASSESSORIA TÉCNICA

Art. 15 - Assessoria Técnica é o órgão encarregado de prestar o apoio técnico necessário


ao funcionamento do Conselho Pleno e das Câmaras.
Art. 16 - A Assessoria Técnica será composta por assessores técnicos indicados pelo(a)
Secretário(a) de Educação referendados pelo CME, de preferência entre pessoas
qualificadas do quadro do magistério do Sistema Municipal de Ensino em número
definido pelo Conselho Pleno, variável em função da demanda.
Art. 17 – Compete a Assessoria Técnica:
I- Realizar estudos e levantamentos relacionados com as competências do CME;
II- Analisar e revisar os processos, quanto à forma e ao conteúdo, antes de serem
distribuídos aos conselheiros, emitindo relatórios a respeito;
III- Selecionar e organizar a legislação e jurisprudência relativas ao ensino;
IV- Fornecer aos conselheiros informações referentes à instrução dos processos;
V- Colaborar na solução de problemas técnico-legais que lhe forem submetidos;
VI- Exercer outras atribuições inerentes à função que lhe sejam atribuídos pelo CME.

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CAPÍTULO III
DA COMPOSIÇÃO DO CONSELHO E DAS COMPETÊNCIAS DAS CÂMARAS

SEÇÃO I
DA COMPOSIÇÃO DO CONSELHO PLENO

Art. 18 - O Conselho Municipal de Educação será composto por 28 membros titulares e


seus respectivos suplentes, representante da sociedade civil e do Poder Público, eleitos e
indicados pelas suas respectivas entidades e órgãos e nomeados pelo (a) Prefeito (a)
Municipal, assim distribuído nas duas câmaras:
I - Câmara de Educação Básica, Legislação e Normas
a) 2(dois) representante da Secretaria Municipal de Educação;
b) 1(um) representante do Poder Executivo Municipal;
c) 1(um) representante da Secretaria Municipal de Assistência, Desenvolvimento
Social, Trabalho, Direitos Humanos e Cidadania
d) 1(um) representante da Secretaria Municipal de Saúde;
e) 1(um) representante da Escolas Privadas de Educação Infantil;
f) 2(dois) representantes da Sindicato dos Trabalhadores da Educação-SINTEAL/TV;
g) 1(um) representante dos Professores de Educação Infantil das Escolas Públicas do
Sistema Municipal de Ensino;
h) 1(um) representante da Direção das Escolas Públicas Municipais;
i) 1(um) representante Coordenação Pedagógica das Escolas da Rede Municipal;
j) 1(um) representante dos Servidores Técnicos Administrativo das Escolas Públicas
Municipais;
l) 2(dois) representantes da Sociedade Civil;

II- Câmara do FUNDEB


a) 2(dois) representantes do Poder Executivo Municipal;
b) 1(um) representante dos Professores das Escolas Públicas;
c) 1(um) representante dos Diretores das Escolas Públicas Municipais;
d) 1(um) representante dos Servidores Técnicos Administrativo das Escolas Públicas
Municipais;
e) 1(um) representante do Conselho Tutelar de Teotônio Vilela – AL;
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f) 2(dois) representantes dos Pais de Alunos das Escolas Públicas Municipais;
g) 2(dois) representantes dos Alunos das Escolas Públicas Municipais.
h) 2(dois) representantes da Sociedade Civil;
i) 1(um) representante das Escolas do Campo
j) 1(um) representante dos Escolas Quilombolas
§ 1º - O mandato dos membros do Conselho será de quatro anos, vedada a recondução
para o mandato subsequente dos membros da Câmara do FUNDEB à mesma câmara.
§ 2º - Os Conselheiros representantes das entidades da sociedade civil organizadas
serão eleitos ou indicados por suas entidades de origem.
§ 3º - Os Conselheiros representantes das entidades governamentais serão indicados
por seus respectivos titulares;
§ 4º - Os Conselheiros poderão ser substituídos, no decorrer do mandato, a critério das
entidades, órgãos ou instituições que os elegeram ou indicaram.
§ 5º- Cada conselheiro (a) titular terá seu respectivo suplente que o substituirá na
ausência temporária ou definitiva com iguais direitos e deveres.
§ 6º- Caso não haja indicação dos professores, servidores, pais e estudantes, nos prazos
estabelecidos, o Presidente do Conselho Municipal de Educação em conjunto com a
Diretoria de Gestão Educacional da SEMED por meio da Coordenação de Gestão Escolar
da SEMED, convocará assembleia dos conselheiros escolares das escolas públicas
municipais para a escolha dos respectivos representantes indicados para composição
das câmaras.
§ 7º- Os conselheiros serão distribuídos em câmaras, cuja composição dar-se-á por
indicação do segmento ou da entidade, considerando o que estabelece a Lei Federal nº
14.113 de 25 de dezembro de 2020 e pela Lei Municipal nº 1.144 de 29 de março de
2021.
§8º- As matérias específicas das câmaras serão estudadas e aprovadas por suas
respectivas comissões.
§ 9º - São impedidos de integrar a Câmara do FUNDEB:
I – O Prefeito, o Vice-Prefeito, os Secretários Municipais e seus respectivos cônjuges e
parentes consanguíneos ou afins, até terceiro grau;
II – Tesoureiro, contador ou funcionário de empresa de assessoria ou consultoria que
prestem serviços relacionados à administração ou controle interno dos recursos do

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Fundo, bem como cônjuges, parentes consanguíneos ou afins, até terceiro grau, desses
profissionais;
III – Estudantes que não sejam emancipados; e
IV – Pais de alunos que exerçam cargos ou funções públicas de livre nomeação e
exoneração no âmbito do Poder Executivo Municipal e/ou prestem serviços
terceirizados ao Poder Executivo Municipal.
§10 - O suplente substituirá o titular nos casos de afastamentos temporários ou
eventuais deste, e assumirá sua vaga nas hipóteses de afastamento definitivo decorrente
de:
I – Desligamento por motivos particulares;
II – Rompimento do vínculo com o segmento que representa.
§11 – Está impedido de ocupar a presidência da Câmara do FUNDEB o Conselheiro
representante do governo ou gestor dos recursos do Fundo.
§12 - Nenhum Conselheiro poderá integrar, em caráter permanente, mais de uma
Câmara.
Art.19 – Das reuniões das Câmaras serão lavradas as atas, assinadas pelo respectivo
presidente e membros.
Art.20 – As sessões das Câmaras devem observar no que couber, a mesma sistemática
adotada para as do Conselho Pleno.
Art.21 – Poderão ser constituídas comissões especiais para o estudo de assuntos
específicos que, após a conclusão do trabalho, ficarão automaticamente dissolvidas.
Art.22 – As Comissões temporárias podem ser constituídas para:
I – Apuração de fato determinado, mediante sindicância ou inquérito;
II – Representação externa do CME, nos atos a que este deva comparecer;
III – Exame de matéria relevante, com a participação de autoridade ou pessoa
especialmente convidada;
IV – Comissões especiais.
Parágrafo único – As Comissões temporárias compor-se-ão, de no mínimo, 4 (quatro)
membros.
Art. 23- O mandato de Conselheiros será considerado extinto antes do prazo por:
I - Morte;
II - Renúncia;

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III - Ausência injustificada a mais de três sessões consecutivas ou cinco intercaladas,
anualmente;
Parágrafo único – O Conselho Pleno, ao declarar extinto o mandato, fará comunicação a
entidade ou instituição a que pertence o então conselheiro, que tomará as devidas
providências, para que o suplente assuma a condição de titular e consequentemente seja
indicado o novo suplente.
Art. 24 - Compete aos Conselheiros:
I - Participar dos debates e votar nas deliberações do CME;
II - Relatar processos que lhe sejam distribuídos;
III - Propor questões de ordem;
IV -Requerer vista dos processos e adiamento de discussão ou votação;
V - Integrar comissões;
VI - Fazer indicações e propostas sobre matéria de competência do Conselho;
VII -Auxiliar o Presidente no desempenho de suas atribuições;
VIII -Cumprir e fazer cumprir este Regimento.

SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA DA CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

Art. 25– Compete à Câmara de Educação Básica, Norma e Legislação, no âmbito do


Sistema municipal de Ensino:
I- Elaborar normas complementares sobre as etapas da Educação Básica, de forma
articulada;
II- Promover estudos específicos e deles dar conhecimento ao plenário;
III- Emitir pareceres conclusivos em processos sobre:
a) Calendário letivo escolar;
b) Credenciamento e autorização das instituições de educação infantil e do ensino
fundamental da rede pública municipal de educação;
c) Credenciamento e autorização das instituições de educação infantil da rede privada;
d) Assuntos de ordem pedagógica e educacional que lhe sejam submetidas pela SEMED.
IV- Analisar situações educacionais sob o enfoque da legislação;
V- Zelar pelo cumprimento das disposições, legais e normativas em matéria de
educação;
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VI- Acompanhar a execução do PME, avaliando a qualidade da educação e propondo
medidas que visem a sua expansão e aperfeiçoamento;
Parágrafo único- As matérias relativas ao inciso III serão solicitadas diretamente ao
CME pela Secretaria Municipal de Educação.

SEÇÃO III
DA COMPETÊNCIA DA CÂMARA DO FUNDEB

Art. 26- Compete à Câmara de Acompanhamento e Controle Social do Fundo Nacional de


Desenvolvimento da Educação Básica-FUNDEB:
I- Acompanhar e controlar a distribuição dos recursos financeiros do FUNDEB na esfera
Municipal;
II- Acompanhar e controlar, junto aos órgãos competentes do Poder Executivo, os
valores creditados e utilizados à contado FUNDEB;
III- Supervisionar a realização do censo escolar no município;
IV- Supervisionar a proposta orçamentária anual do município, especialmente no que se
refere à adequada alocação dos recursos do FUNDEB, observando-se o cumprimento dos
percentuais legais de destinação dos recursos;
V- Acompanhar, mediante verificação de demonstrativos gerenciais disponibilizados
pelo Poder Executivo Municipal, o fluxo e a utilização dos recursos do FUNDEB;
VI- Solicitar do Poder Executivo Municipal a disponibilização da prestação de contas da
aplicação dos recursos do FUNDEB em tempo hábil à análise e manifestação do Conselho
no prazo regulamentar;
VII- Observar a correta aplicação do mínimo de 70% dos recursos do Fundo na
remuneração dos profissionais do magistério, especialmente em relação à composição
do grupo de profissionais, cujo pagamento é realizado com essa parcela mínima legal de
recursos;
VIII – Zelar pelo fiel cumprimento do plano de carreira e remuneração do magistério da
rede municipal de ensino;
IX - Zelar pela observância dos critérios e condições estabelecidos para o exercício da
função de conselheiro no que tange aos impedimentos para integrar o Conselho;

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X- Acompanhar e controlar a execução dos recursos federais à conta do Programa
Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar – PNATE, emitindo parecer conclusivo no
Sistema SIGECON.
XI– Exercer outras atribuições previstas na legislação federal, estadual ou municipal
alcançadas pela competência deste CME.

SEÇÃO IV
DO (AS) PRESIDENTES DAS CÂMARAS

Art. 27 - São atribuições dos (as) Presidentes das de Câmaras


I- Distribuir os processos em estudo, por indicação ao (a) Conselheiro (a) a quem caberá
à matéria;
II- Indicar Conselheiros (as) das câmaras que presidem, para realização de estudos ou
missões específicas;
III- Representar as câmaras no Conselho Pleno ou onde se fizer necessário, podendo
delegar essa representação a outro (a) Conselheiro (a) mediante aceitação;
IV- Despachar documentos que, submetidos à respectiva comissão independam do
pronunciamento do Plenário do Conselho;
V- Convocar, quando necessário, os componentes das comissões que presidem para
reuniões extraordinárias;
VI- Exercer quaisquer outras atribuições inerentes à função.

CAPÍTULO IV
DO PROCESSAMENTO DAS SESSÕES DO CONSELHO PLENO

SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 28 – As sessões do CME serão ordinárias e extraordinárias.


§ 1º - As sessões ordinárias realizar-se-ão mensalmente, na última quinta-feira do mês,
as catorze horas;
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§ 2º - As sessões extraordinárias poderão ser convocadas para qualquer dia e hora, por
iniciativa do Prefeito (a) Municipal, do (a) Secretário (a) de Educação, do(a) Presidente
do CME ou de 1/3 dos Conselheiros em exercício, com a antecedência mínima de três
dias úteis, salvo caso de extrema urgência.
§ 3º - Nas sessões extraordinárias só poderão ser discutidos e votados os assuntos que
determinaram sua convocação.
§ 4º - O quórum exigido para instalação da reunião será de maioria simples dos
Conselheiros.
§ 5º - Desde que autorizada pelo Conselho Pleno, qualquer pessoa poderá participar
com direito apenas à voz nas reuniões do Conselho Pleno.
Art. 29 – À hora regimental, verificada a presença de Conselheiros em número legal, o
Presidente declarará aberta a sessão.
Parágrafo único – Caso não haja número, o presidente aguardará trinta minutos e, se
persistir a falta de quórum, determinará a lavratura de ata declaratória que será
assinada pelos Conselheiros presentes e encerrará os trabalhos.
Art. 30 – Ao fazer uso da palavra, o Conselheiro não poderá desviar-se do assunto em
debate, falar sobre matéria vencida, ignorar as advertências do Presidente ou
ultrapassar o tempo regimental delineado no art. 50 deste regimento.
Art.31 – É facultado ao Conselheiro conceder, ou não, os apartes que lhe forem
solicitados.
§ 1º - O aparte, quando permitido pelo orador, deverá ser breve e conciso.
§ 2º - Não serão permitidos apartes negados pelo orador, nem discussões paralelas.
Art. 32 – As sessões ordinárias e extraordinárias compreenderão duas partes:
I. Expediente;
II. Ordem do Dia.
Art. 33 – Das sessões serão lavradas atas pelo Secretário (a) Executivo(a), a serem
assinadas pelo presidente e demais conselheiros presentes.

SEÇÃO II
DA PRESIDÊNCIA DAS SESSÕES DO CONSELHO PLENO

Art. 34 – As sessões serão presididas pelo Presidente do CME que:


I. Dirigirá os trabalhos;
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II. Concederá a palavra aos Conselheiros;
III. Intervirá nos debates sempre que julgar conveniente;
IV. Velará pela ordem no recinto;
V. Resolverá, soberanamente, as questões de ordem e encaminhamentos, podendo
delegar a decisão ao Plenário.
VI. Nas ausências e impedimentos do (a) Presidente quanto à direção das sessões, este
(a) será substituído pelo (a) Vice-presidente e, na ausência deste, pelo Presidente de
uma das Câmaras, conforme os critérios estabelecidos no § 3° do art. 8°;
VII. Para discutir indicação de sua autoria, o (a) Presidente passará a direção dos
trabalhos a seu substituto e não reassumirá até a deliberação final sobre a matéria que
propôs discutir.
Parágrafo único - O (a) Secretário (a) de Educação e/ou o Prefeito (a) ou Vice-Prefeito
(a) e o presidente da Câmara dos Vereadores do Município de Teotônio Vilela poderão
participar com direito a voz das sessões do Conselho Pleno.

SEÇÃO III
DO EXPEDIENTE

Art. 35 – O expediente obedecerá a seguinte ordem:


I- Abertura da sessão;
II- Leitura, discussão e votação da ata da sessão anterior;
III- Leitura do expediente;
IV- Comunicações da Presidência;
V- Comunicações dos Conselheiros;
VI- Apresentação de indicações, requerimentos, estudos e demais proposições de
membros;
VII- Pareceres das Comissões.
§ 1º - Qualquer proposta de alteração ou retificação da ata deverá ser encaminhada ao
presidente antes de sua aprovação.
§ 2º - Posta a ata em discussão, será considerada aprovada, se não houver impugnação.
§ 3º - Após aprovada, a ata será assinada pelo Presidente e pelos Conselheiros presentes
na Sessão.

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REGIMENTO
INTERNO
Conselho Municipal de Educação-CME
Teotônio Vilela-AL
Art. 36 – Durante o expediente, o Conselheiro poderá falar sobre cada assunto pelo
prazo de até três minutos, prorrogáveis ao juízo do Presidente.

SEÇÃO IV
DA ORDEM DO DIA

Art. 37 – Antes de cada reunião, será dada ciência aos Conselheiros da respectiva Ordem
do Dia.
Art. 38 – A Ordem do Dia será organizada pela presidência e pelo (a) Secretário (a)
Executivo (a).
Parágrafo único – A Ordem do Dia conterá matéria que exija deliberação ou apreciação
do Plenário.
Art. 39 – A matéria da Ordem do Dia obedecerá à seguinte disposição:
I- Matéria em regime de urgência;
II- Matéria pendente de sessão anterior;
III- Matéria de tramitação ordinária.
Art. 40 – A concessão de urgência dependerá de proposta do Presidente ou de
requerimento por 1/3 dos conselheiros em exercício, aprovado pelo Conselho Pleno.
§ 1º - O requerimento de urgência será submetido à discussão e votação na mesma
sessão em que for apresentado.
§ 2º - Aprovado o requerimento de urgência, o presidente providenciará a inclusão da
matéria na Ordem do Dia da mesma sessão ou, se houver impossibilidade, na
subsequente.
Art. 41 – A Ordem do Dia poderá ser suspensa ou alterada nos casos de:
I – Posse dos conselheiros;
II – Inversão preferencial;
III – Inclusão de matéria relevante;
IV – Adiamento;
V – Exclusão da matéria.
Art. 42 –O requerimento de inversão preferencial será verbal, não sofrerá discussão,
mas dependerá de deliberação do Conselho Pleno.

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REGIMENTO
INTERNO
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Art. 43 – No caso de matéria de interesse relevante, que exija solução imediata, poderá o
Presidente, com aprovação do Conselho Pleno, incluí-la na Ordem do Dia da sessão que
estiver em curso.
Art.44 – O adiamento de discussão ou de votação será requerido, por qualquer
conselheiro, verbalmente, e não poderá exceder duas sessões ordinárias.
§ 1º - A concessão será deliberada pelo Conselho Pleno.
§ 2º - O adiamento de votação só poderá ser requerido antes de iniciado o processo de
votação.
§ 3º - Não se admitirá pedido de adiamento de matéria submetida ao regime de urgência
ou considerada de interesse relevante pelo Conselho Pleno.
§ 4º - A relevância não dispensa Parecer e Indicação fundamentada sobre a matéria,
podendo o (a) Presidente, para tal fim, designar comissão ou relator (a) especial.
Art. 45 – Em cada item da pauta, o Presidente anunciará a matéria e, em seguida, a
discussão e votação na forma das Seções V e VI deste capítulo.
Art. 46 – O Conselheiro deverá declarar-se impedido de participar da discussão e
votação de assuntos de seu interesse particular ou de parentes consanguíneos, bem
como poderá fazê-lo por motivo de fórum íntimo, dispensada em tal hipótese, qualquer
justificativa.
§ 1º - O conselheiro declarado impedido terá sua presença computada para efeito de
quórum.
§ 2º - Havendo omissão do conselheiro de se declarar impedido, qualquer conselheiro
deverá indicá-lo, e o presidente submete a indicação à votação pelo Conselho Pleno.

SEÇÃO V
DA DISCUSSÃO

Art. 47 – Após anunciar a matéria em discussão, o Presidente concederá a palavra aos


que a solicitarem, na seguinte ordem:
I - Relator(a) ou autor da proposição;
II - Autor (a) de voto vencido;
III - Demais conselheiros(as).

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REGIMENTO
INTERNO
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Teotônio Vilela-AL
Parágrafo único- Se desejar discutir qualquer proposição, o presidente passará a
direção dos trabalhos a seu substituto e não a reassumirá até a deliberação final sobre a
matéria que se propôs discutir.
Art. 48 – Os Conselheiros podem intervir nos debates para:
I – Falar sobre a matéria em discussão;
II – Apresentar emendas, propostas, requerimentos ou explicações;
III – Formular apartes, se autorizados;
IV – Levantar questões de ordem.
§ 1º – As emendas apresentadas podem ser:
I – Supressivas, quando objetivem a retirada parcial da proposição;
II – Substitutivas, quando visem transformar, integralmente o texto da proposição;
III – Aditivas, quando acrescentem disposição nova;
IV – Modificativas, quando realizam alterações pontuais de mérito ao texto de uma
proposição, mantendo, entretanto, suas linhas gerais.
§ 2º– Respeitando o disposto neste artigo, as emendas serão votadas uma a uma, salvo
deliberação oposta do Conselho Pleno.
Art. 49 – Sobrevindo impasse na discussão, o Presidente a transferirá para a reunião
imediatamente seguinte.
Art. 50 – Serão concedidos os seguintes prazos para debate:
I – Dez minutos ao relator;
II – Três minutos a cada um dos demais conselheiros;
III – Um minuto para os apartes.
Parágrafo único – Os prazos fixados neste artigo poderão ser duplicados a critério do
presidente.
Art. 51 – Será facultada apresentação de emendas durante a discussão.
Parágrafo único – As emendas serão apresentadas por escrito e deverão referir-se
especialmente, ao assunto em discussão, podendo ser destacada, para constituir
proposição em separado, aquela que o presidente não julgar pertinente.
Art. 52 – Não havendo mais oradores o presidente encerrará a discussão da matéria e
anunciará a sua votação.

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REGIMENTO
INTERNO
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SEÇÃO VI
DA VOTAÇÃO

Art. 53 – Salvo os casos previstos neste artigo, as deliberações serão tomadas por
maioria absoluta de votos.
Parágrafo único – Dependerão do voto da maioria qualificada dos membros do CME, as
deliberações que versarem sobre:
I – Alteração deste regimento;
II – Eleição da Presidência;
III – proposta de exoneração de conselheiro;
Art. 54 – Os conselheiros presentes na reunião não poderão se escusar de votar,
ressalvado o disposto no Artigo 46.
Art. 55 – Os processos de votação serão:
I – Simbólico;
II – Nominal.
Art. 56 – O processo comum de votação será o simbólico.
§ 1º - Na votação simbólica, o presidente solicitará que os Conselheiros a favor
permaneçam como estão e que os discordantes levantem a mão.
§ 2º - Em seguida, o presidente proclamará seu resultado.
§ 3º - Se o (a) Presidente ou algum (a) Conselheiro tiver dúvida quanto ao resultado
proclamado pedirá verificação imediatamente, que será realizada pelo processo
nominal;
§ 4º - Na votação nominal, os (as) Conselheiros responderão sim ou não a chamada feita
pelo (a) Secretário (a), sendo anotadas as respostas para a proclamação do resultado
pelo (a) Presidente.
Art. 57 – As declarações de voto não poderão ultrapassar o prazo de um minuto.
Art. 58 – O presidente ou seu substituto terá direito de voto de qualidade nos casos de
empate.
Parágrafo único – O presidente terá o direito de voto nos casos previstos no parágrafo
único do Artigo 53.
Art. 59 – Cada matéria será votada globalmente, salvo emendas ou destaques.
Art. 60 – Nenhuma emenda poderá ser oferecida depois de anunciado o início da
votação.
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Art. 61 – Considerar-se-á favorável o voto concordante com as conclusões do relator, e
contrário o que diverge destas conclusões.
Art. 62 – No caso de não ser aprovado o parecer do relator, o Presidente designará uma
comissão de três conselheiros para redigir o voto vencedor, cuja redação será submetida
ao Conselho Pleno.
CAPÍTULO V
DOS PARECERES

Art. 63 – As deliberações revertem-se na forma de Parecer, expressando sua opinião


conclusiva sobre a matéria que lhe foi submetida.
§ 1º - Os Pareceres serão oferecidos por escrito, sem prejuízo do relator, prestar
verbalmente, os esclarecimentos complementares solicitados por qualquer Conselheiro.
§ 2º - Os Pareceres deverão conter:
I – Relatório (uma parte expositiva em forma de histórico);
II – Mérito;
III – Voto do relator.
IV- Deliberação do Plenário;
§ 3º - Os Pareceres têm numeração própria do Conselho, renovada anualmente, e são
datados e assinados pelo relator, pelo Presidente e pelos membros da Comissão ou
Câmara no ato da aprovação.
§ 4º - O Relator terá um prazo de trinta dias para emitir seu parecer, a partir da data de
recebimento de seu processo.
§ 5º - Vencido o parecer do relator (a) a decisão será redigida no prazo de oito dias, por
um (a) dos (as) autores (as) do substitutivo vencedor, designado (a) pelo (a) Presidente;
§ 6º - Excluídas as decisões de caráter normativo, e desde que algum (a) Conselheiro (a)
o solicite, poderá ser dispensada a leitura do histórico e da fundamentação dos
pareceres, cujas cópias tenham sido distribuídas antecipadamente (aos/as)
Conselheiros/as, procedendo-se apenas à leitura de suas conclusões.
§ 7º - O relator poderá determinar diligência por despacho, com prazo determinado,
com encaminhamento à instituição ou órgão da Secretaria Municipal de Educação
responsável pela iniciativa processual, para as providências indicadas.
§ 8º- Não sendo atendidas as diligências do relator, no prazo fixado, o processo
retornará ao Conselho para decisão final.
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§ 9º - Os pareceres das Comissões, quando opinativos, serão juntados aos respectivos
processos e submetidos ao Conselho Pleno.

CAPÍTULO VI
DAS RESOLUÇÕES

Art.64– As deliberações do Conselho Pleno revestem-se da forma de Resolução quando


tiverem caráter normativo.
Parágrafo único - As resoluções são numeradas por ordem cronológica, renovadas
anualmente, datadas e assinadas pelo Presidente do CME.

CAPÍTULO VII
DOS RECURSOS

Art. 65 – A interposição, a tramitação e o julgamento de recursos contra decisões


emanadas do CME obedecerão ao disposto neste Capítulo.
Art. 66 – As decisões do CME poderão ser objeto de recurso, com pedido de
reconsideração e revisão, a ser interposto pela parte interessada, no prazo de quinze
dias.
Parágrafo único – O prazo de que trata este artigo será contado a partir da data da
publicação ou data em que a parte tiver ciência da decisão, quando se tratar de matéria
não sujeita a publicação.
Art. 67 – O Presidente do CME poderá indeferir o pedido de reconsideração que:
I – Tiver dado entrada intempestivamente;
II – Estiver sendo formulado pela segunda vez.
Art. 68 – Recebido, pelo protocolo, o pedido de reconsideração, será depois de juntado
ao respectivo processo, encaminhado para apreciação preliminar, cabendo ao Conselho
Pleno a decisão final.
§ 1º - É vedada que a apreciação preliminar que trata este artigo seja realizada pelo
conselheiro que tenha apresentado ou protocolizado o processo.
§ 2º - O parecerista designado terá prazo de cinco dias úteis para emitir o seu
pronunciamento por escrito.
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§ 3º - Os recursos terão tramitação preferencial sobre qualquer outra matéria.
Art. 69 – Mediante proposta de qualquer membro do colegiado, as decisões do CME
poderão ser revistas quando tiver ocorrido erro de fato ou de direito.
Parágrafo único - A proposta de que trata este artigo somente será apreciada se a sua
tramitação foi aprovada por maioria simples dos conselheiros presentes.

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art.70 – Os titulares dos órgãos técnicos e administrativos da Secretaria Municipal de


Educação deverão:
I – Prestar ao CME, pessoalmente ou através dos servidores que indicarem, a assistência
que lhes seja solicitada;
II – Participar quando convocados, sem direito a voto, das reuniões do Conselho Pleno,
das Câmaras ou das Comissões.
Art. 71 – Os serviços de apoio técnico-administrativo às atividades do CME serão
executados por servidores da Secretaria Municipal de Educação, postos à sua disposição
por solicitação do Presidente.
Art. 72 – O CME suspenderá suas atividades no período de 20 de dezembro a 30 de
janeiro, a título de recesso.
§ 1º - Durante o recesso, pode o CME ser convocado por seu presidente, por solicitação
do Prefeito Municipal, do Secretário Municipal de Educação, ou de dois terços de seus
membros.
§ 2º - No período de recesso e na impossibilidade de realização de reunião, o Presidente
do CME decidirá “ad referendum”, desde que o procedimento seja justificado pela
urgência da matéria.
Art. 73 – Aos membros do CME é assegurado livre acesso aos locais onde se
desenvolvam atividades de ensino e educação, direta ou indiretamente vinculadas ao
Sistema Municipal de Ensino.
Art. 74 – Os Conselheiros fazem jus a transporte e diárias quando se deslocarem do
município a serviço do CME.

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Teotônio Vilela-AL
Art.75 – As omissões neste Regimento e as dúvidas na sua aplicação serão dirimidas
pelo Conselho Pleno.
Art. 76 – O presente Regimento, votado pelo Conselho Pleno, entra em vigor na data de
sua aprovação.
Aprovado em reunião do Conselho Pleno do CME em 30 de março de 2023.

Teotônio Vilela-AL.

CONSELHEIROS (AS): João Farias dos Santos


Alda Maria da Silva
Tereza feitoza costa da Silva
Givaldo Natividade Costa
Eliene de Oliveira Santos
Márcia Valquíria de Jesus Leite
Maria Simoneide de Oliveira
Lívia Ferreira da Silva
Adnete Santos da Silva
Joana D’arc Verçosa Rogério da Silva
José Faustino da Silva
Rosângela da Trindade Santos
Maria José Gomes
Galdene Vieira da Rocha Santos
Willams da Cruz Lima
Jane Cléia Macedo de Arruda
Dagmar de Oliveira Santos
Janete Ferreira dos Santos
Daniele Farias da Silva

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