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ILUSTRÍSSIMO OFICIAL MAIOR DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE PESSOAS

JURÍDICAS DE XXXXXXXX – SP

O INSTITUTO ESPIRITUAL XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, entidade sem


fins econômicos, com sede e foro à Rua XXXXXXXXXXXXXXX, n° X, Bairro XXXX,
Município de XXXXX, Estado de XXXXX, Cep n° XXXX-XX, por seu Diretor Presidente,
adiante assinado, vem à presença de V. Sa ., REQUERER O REGISTRO DE SEU
ESTATUTO SOCIAL, firmado em XX de XXXXX de 200X, em 02 (duas) vias, nesse M.D.
Cartório, apresentando os documentos regulamentares.

Termos em que,
Pede deferimento.

XXXXXXX, XX/XX/200X.

____________________________________
INSTITUTO Espiritual XXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXX – Diretor Presidente
INSTITUTO ESPIRITUAL XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Sede: Rua XXXXXXXXXX, n° XXX, Bairro, Cidade, Estado, Cep XXXXX-XXX

COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA DA ORGANIZAÇÃO eleita e empossada


em XX de XXXX de 200X, com duração de mandato prevista no Estatuto Social e na Ata da
Assembléia de Fundação.

PRESIDENTE: XXXXX XXXXX XXXXX, maior, nacionalidade, estado civil, profissão,


portador da Cédula de Identidade no XX.XXX.XXX-X expedido pela SSP/SP, e do CPF n o
XXXXXXX, residente na Rua XXXXX XXXXX, n° XX, Bairro XXXX, no Município de
XXXXXX, Estado de XXXXXX, CEP XXXXX-XXX;

SECRETÁRIO: XXXXX XXXXX XXXXX, maior, nacionalidade, estado civil, profissão,


portador da Cédula de Identidade no XX.XXX.XXX-X expedido pela SSP/SP, e do CPF n o
XXXXXXX, residente na Rua XXXXX XXXXX, n° XX, Bairro XXXX, no Município de
XXXXXX, Estado de XXXXXX, CEP XXXXX-XXX;

TESOUREIRO: XXXXX XXXXX XXXXX, maior, nacionalidade, estado civil, profissão,


portador da Cédula de Identidade no XX.XXX.XXX-X expedido pela SSP/SP, e do CPF n o
XXXXXXX, residente na Rua XXXXX XXXXX, n° XX, Bairro XXXX, no Município de
XXXXXX, Estado de XXXXXX, CEP XXXXX-XXX;

XXXXXXX, XX de XXXX de 200X.

___________________________ ____________________________
XXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Presidente da Assembléia Secretário da Assembléia
ATA DA ASSEMBLÉIA DE FUNDAÇÃO, ELEIÇÃO E POSSE DA DIRETORIA, E
APROVAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL DO INSTITUTO ESPIRITUAL
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Aos “tantosxxxxxx" dias do mês de XXXX de 200X, às XX:XX horas, à Rua XXXXXX, n°
XXX, Bairro XXXX, no Município de XXXXX, Estado de XXXXX, CEP XXXXX-XXX,
reuniram-se em Assembléia as pessoas adiante nomeadas: XXXXXXX, maior, nacionalidade,
estado civil, profissão, portador da Cédula de Identidade n o XXXXXX expedido pela SSP/SP, e
do CPF no XXXXXXXX, residente na Rua XXXXXXXXX, n° XXX, Bairro XXXXX, no
Município de XXXXXX, Estado de XXXXX, CEP XXXXX-XXX; XXXXXXXX, maior,
nacionalidade, estado civil, profissão, portador da Cédula de Identidade n o XXXXXX expedido
pela SSP/SP, e do CPF no XXXXXXXX, residente na Rua XXXXXXXXX, n° XXX, Bairro
XXXXX, no Município de XXXXXX, Estado de XXXXX, CEP XXXXX-XXX; XXXXXXXX,
maior, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da Cédula de Identidade n o XXXXXX
expedido pela SSP/SP, e do CPF n o XXXXXXXX, residente na Rua XXXXXXXXX, n° XXX,
Bairro XXXXX, no Município de XXXXXX, Estado de XXXXX, CEP XXXXX-XXX, para
deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:
a) Aprovação da denominação da ORGANIZAÇÃO;----------------------------------------------
b) Fundação do INSTITUTO ESPIRITUAL XXXXXXXXXXXXXXXXXXX;
c) Aprovação do Estatuto Social da entidade;--------------------------------------------------------
d) Eleição e posse dos membros da primeira diretoria.----------------------------------------------

Dando início aos trabalhos, por unanimidade dos presentes foi eleito XXXXXXXXXXX para
presidir a Assembléia. Em seguida o Presidente da Assembléia convidou a mim,
XXXXXXXXXXX para secretariar a reunião. Pelo Presidente da Assembléia, foi iniciada a
Assembléia com a apreciação do primeiro item da ordem do dia, nos seguintes termos:
a) Inicialmente, o Presidente pediu a aprovação do nome da ORGANIZAÇÃO, ficando
decidido que a mesma será denominada: INSTITUTO ESPIRITUAL
XXXXXXXXXXXXXXXXX.----------------------------------------------------------------------
b) Por decisão unânime dos membros da Assembléia, foi fundado nesta data o INSTITUTO
ESPIRITUAL XXXXXXXXXXXXXXXXXX que terá a sua sede à Rua XXXXX
XXXX, nº XXX, Bairro XXXX, Município de XXXXX, Estado de XXXX, CEP n o
XXXXX-XXX. A instituição ora fundada é de natureza filosófica, religiosa, espiritual,
mística, ORGANIZAÇÃO de auxílio espiritual mútuo, sem fins econômicos, com
personalidade jurídica distinta de seus afiliados, que não respondem subsidiariamente
pelas obrigações por ela contraídas, aplicará integralmente os seus recursos na
manutenção e desenvolvimento de seus objetivos sociais, terá a sua duração por tempo
indeterminado, tendo corpo afiliativo, objetivos, sede e foro definidos por seu Estatuto
Social, que será aprovado nesta Assembléia, com estrito respeito às Leis do
País;------------------------------------------
c) Em seguida, o Presidente da Assembléia colocou para discussão e apreciação dos
membros desta Assembléia o ESTATUTO SOCIAL do INSTITUTO ESPIRITUAL
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX que após lido por todos os presentes, foi aprovado
por unanimidade.-------------------------------------------------------------------------------------
d) Continuando, foi apresentado para a apreciação da Assembléia a eleição e posse da
primeira Diretoria Executiva e Diretoria Espiritual da entidade. Desta forma, foi aprovada
por unanimidade pela Assembléia a seguinte composição de cargos diretores, como
fundadores: PRESIDENTE E DIRETOR ESPIRITUAL: XXXXXXXXXXXXX;
SECRETÁRIO E VICE-DIRETOR ESPIRITUAL: XXXXXXXXXXX;
TESOUREIRO: XXXXXXXXXX. Considerando-se os artigos 61 e 62 do Estatuto da
Entidade ora aprovado, a Assembléia elege a primeira Diretoria Executiva da Entidade,
ficando o Conselho Fiscal a ser lotado quando o número mínimo de afiliados for igual a
cinqüenta. Continuando esse item da ordem do dia, a Assembléia empossa os seus
diretores nos seus cargos respectivos, cujo mandato terá início nesta data e terá o seu
final após o decurso do primeiro triênio, ou seja, em XX/XX/200X. Ficou estabelecido o
exercício social conforme o calendário civil: de 01 de janeiro a 31 de dezembro de cada
ano. Em seguida o Presidente da Assembléia XXXXXXXXXXX agradeceu a presença
de todos e encerrou a presente Assembléia, da qual eu, XXXXXXXXXXX secretário,
lavrei a presente ATA que, após lida e aprovada será assinada por mim, e por todos os
presentes. XXXXXXX, XX de XXXX de 200X.

__________________________________________
XXXXXXXXXXXXX
Presidente da Assembléia, Diretor Presidente eleito e
Diretor Espiritual

__________________________________________
XXXXXXXXXXXXXXXX
Secretário da Assembléia, Diretor Secretário eleito e
Vice-Diretor Espiritual

__________________________________________
XXXXXXXXXXXXXXXX
Diretor Tesoureiro eleito

___________________________________________
FERNANDO CORATTI SILVA
Advogado OAB/SP 205.752
INSTITUTO ESPIRITUAL XXXXXXXXXXXXXXX

ESTATUTO SOCIAL
TÍTULO I – DA CONSTITUIÇÃO

Capítulo I – Da Denominação, Constituição e Sede

Art. 1° O INSTITUTO Espiritual XXXXXXXXXXXXX, nesse Estatuto denominado


simplesmente ORGANIZAÇÃO, sendo essa sua natureza jurídica em conformidade com o
Artigo 44, IV e §1 do Código Civil, é uma instituição de natureza espiritualista, filosófica,
mística, religiosa, apolítica, cultural, de auxílio espiritual mútuo. Sem fins econômicos e com
caráter de atuação fixo ou itinerante, devidamente constituída no dia XX de XXXX de 200X e
com personalidade jurídica distinta da de seus afiliados, que não respondem subsidiariamente
pelas obrigações por ela contraídas, aplicará integralmente os seus recursos na manutenção e
desenvolvimento de seus objetivos estatutários e sociais.
Art. 2° A ORGANIZAÇÃO terá duração indeterminada, exercício social coincidindo
com ano calendário civil e, com sede e foro determinados na Ata de Fundação desta
Organização.
Art. 3° A ORGANIZAÇÃO reger-se-á por este Estatuto, seu Regimento Interno e pelas
demais disposições legais a ela aplicáveis.

Capítulo II – Dos objetivos

Art. 4° A ORGANIZAÇÃO tem por finalidade:


I. a realização de trabalhos de cunho espiritual, na sede ou em local autorizado pela
ORGANIZAÇÃO, nos quais se fará o uso sacramental da bebida intitulada “Vinho
das Almas”, também conhecida como Ayahuasca ou Yagé, utilizada em suas
sessões para efeito de concentração mental, obtida pela decocção das plantas
“Jagube”(Banisteriopsis Caapi) e “Chacrona” (Psycotria Viridis). Tem suas origens
nos povos indígenas pré-colombianos. É bebida considerada sagrada por várias
tribos do território nacional, sendo seu uso ritualístico legalmente autorizado pelo
antigo CONFEN (Conselho Federal de Entorpecentes). O processo de legitimação
iniciou-se com a suspensão provisória das espécies vegetais que a compõem, das
listas da Divisão de Medicamentos DIMED, por Resolução do Conselho Federal de
Entorpecentes (CONFEN) n° 06, de 04 de fevereiro de 1986. Suspensão essa que se
tornou definitiva, com base em pareceres de 1987 e 1992, indicados em ata do
CONFEN, publicada no D.O.U. de 24 de agosto de 1992. Disposição reiterada pelo
atual CONAD (Conselho Nacional Antidrogas), por ser inofensiva e benéfica ao
desenvolvimento humano, aprovado em reunião realizada no dia 17 de agosto de
2004 o parecer da Câmara de Assessoramento Técnico-Científico (CATC) que
reconhece a legitimidade, juridicamente, do uso religioso da AYAHUASCA
emitindo a RESOLUÇÃO Nº 4. E e m 4 de novembro de 2004, a RESOLUÇÃO Nº
5 - CONAD, Diário Oficial da União, Edição 214, Seção 1, 08/11/2004, pg. 8;
II. a realização de trabalhos para a promoção do ideal da efetivação da fraternidade
humana e da Integração com a Divindade pela difusão da doutrina do Mestre,
Senhor Jesus Cristo, da Sabedoria Cristã e demais Tradições Espirituais de Luz,
pelo ensino e prática do bem e da caridade, da exaltação das virtudes éticas e
morais, promovendo o Despertar, a Harmonia, a Vida, o Amor, a Verdade, a
Justiça, a Responsabilidade, a Liberdade, de maneira voluntária, consciente e
permanente;
III. a difusão - por todos os meios lícitos e compatíveis ao seu alcance, de forma
permanente e sistemática - de pesquisas, descobertas, idéias, sistemas e trabalhos
filosóficos, científicos e culturais desenvolvidos por pessoas e/ou instituições,
públicas e privadas, que dizem respeito a seus objetivos;
IV. promover reuniões de caráter social ou recreativo, tendo como objetivo a
integração entre os seus afiliados.

Art. 5° A ORGANIZAÇÃO, a fim de cumprir suas finalidades, organizar-se-á em tantas


unidades quantas se fizerem necessárias as quais se regerão pelo seu Regimento Interno,
podendo, ainda, filiar-se a quaisquer outras Entidades que concorram para a realização dos
mesmos objetivos e ideais da ORGANIZAÇÃO.
Art. 6° A ORGANIZAÇÃO, para a consecução dos objetivos e fins a que se propõe,
poderá aceitar doações de pessoas físicas, empresas privadas ou públicas, nacionais ou
estrangeiras, que deverão ser destinadas exclusivamente para a realização de seus objetivos
sociais, adotando para tal os seguintes princípios e diretrizes:
I. não haverá, entre os beneficiários de seus serviços, qualquer discriminação de
raça, cor, sexo ou religião;
II. todos os cargos de direção são exercidos gratuitamente e os afiliados não fazem
jus, nessa condição, a remuneração de qualquer natureza;
III. não há distribuição de lucros, dividendos, "pro labore" ou remuneração de
qualquer natureza aos afiliados ou colaboradores da instituição;

Capítulo III – Do Quadro Afiliativo

Seção I - Dos afiliados

Art. 7° A ORGANIZAÇÃO compor-se-á de um número ilimitado de afiliados,


distribuídos nas seguintes categorias:
I. Membros Efetivos: Esta categoria está aberta a todos aqueles cidadãos maiores
de 18 anos, apresentados por um Afiliado, que tiverem sua proposta de admissão
devidamente aprovada pela Diretoria Executiva, na forma deste Estatuto;
II. Membros Honorários: Esta categoria será constituída por personalidades ou
cidadãos que poderão receber os seus títulos em homenagem por serviços prestados
à ORGANIZAÇÃO ou à comunidade, fato relevante, ou notoriedade, com
anuência do Diretor Espiritual e por critérios que serão definidos pela Diretoria
Executiva, mediante proposta que deverá ser aprovada pela Assembléia Geral, e;
III. Membros Fundadores: Serão considerados os afiliados que assinarem a Ata de
Fundação.

Parágrafo único. O candidato a Afiliado efetivo deverá ser apresentado por um Afiliado,
preencher e assinar a proposta de afiliação, que deverá ser afixada em lugar próprio do quadro de
avisos instalado na sede da ORGANIZAÇÃO, para conhecimento de seus afiliados, pelo prazo
de cinco (05) dias. Decorrido este prazo, não havendo contestação, será submetida à anuência do
Diretor Espiritual e à aprovação pela Diretoria Executiva.

Seção II - Dos direitos dos afiliados

Art. 8° São direitos dos afiliados:


I. participar dos trabalhos espirituais coletivos promovidos pela ORGANIZAÇÃO;
II. participar dos eventos, promoções e festividades promovidas pela
ORGANIZAÇÃO;
III. participar das Assembléias Gerais, votar e ser votado em todas as eleições para
cargos diretivos elegíveis;
IV. mediante prévia autorização de um diretor, convidar pessoas amigas ou interessadas
para visitar as dependências da ORGANIZAÇÃO e/ou participarem dos trabalhos
espirituais realizados por esta;
V. propor a admissão de novos afiliados, e sua própria demissão, observadas as
condições necessárias.
VI. sugerir à Diretoria, por escrito, medidas ou providências que contribuam para o
aperfeiçoamento operacional da ORGANIZAÇÃO, bem como denunciar qualquer
irregularidade ou resolução que fira as suas normas doutrinárias, estatutárias ou
regimentais;
Parágrafo único. Para concorrer a qualquer cargo executivo do INSTITUTO é
necessário que o Afiliado tenha, no mínimo, um ano de vida social.

Art. 9° Os membros afiliados não respondem, nem mesmo subsidiariamente, pelos


encargos da ORGANIZAÇÃO.

Seção III - Dos deveres dos afiliados

Art. 10. São deveres dos afiliados:


I. respeitar e cumprir as disposições estatutárias, bem como o Regimento Interno, as
normas, regulamentos e determinações emanadas da Diretoria Executiva e da
Assembléia;
II. comparecer e participar dos trabalhos de cunho espiritual regularmente,
colaborando com o seu desenvolvimento.
III. cooperar com o desenvolvimento e prestígio da ORGANIZAÇÃO, zelando pela
conservação de seus bens e mantendo em suas dependências um comportamento de
cortesia, urbanidade, com respeito às normas de educação e boa conduta;
IV. pagar pontualmente o valor de sua mensalidade associativa, bem como os
compromissos financeiros que de qualquer forma tenha contraído junto à
ORGANIZAÇÃO;
V. abster-se de manifestação ou discussão de assuntos que gerem polemica, de
natureza política, religiosa, discriminatória, racial ou de nacionalidade nas
dependências da ORGANIZAÇÃO;
VI. comparecer às Assembléias Gerais;
VII. manter sempre o seu cadastro atualizado na ORGANIZAÇÃO.
VIII. pedir por escrito à Secretaria, desligamento da ORGANIZAÇÃO, sendo deferido de
pronto.

Seção IV - Das Penalidades

Art. 11. O Afiliado que infringir o Estatuto, o Regimento Interno, os Regulamentos ou


resoluções dos poderes diretivos da ORGANIZAÇÃO, ficará sujeito às seguintes penalidades:
I. advertência escrita;
II. suspensão de até dois (2) anos;
III. eliminação do quadro afiliativo.

§ 1° A pena de advertência será cominada pelo Diretor ou pela Diretoria Executiva, em


caso de ocorrência de faltas disciplinares.
§ 2° A pena de suspensão será aplicada em caso de reincidência, quando já houver sido
aplicada a advertência escrita, ou em casos de infração de natureza grave, por decisão da
Diretoria Executiva ou Assembléia.
§ 3° A pena de eliminação será aplicada em casos de reincidências e em faltas graves,
em casos de agressão física dentro das dependências da ORGANIZAÇÃO, em caso de
comportamento social e moralmente condenável do Afiliado, em casos de atraso do pagamento
de mensalidade e outros débitos para com a ORGANIZAÇÃO, na hipótese de não
ressarcimento de prejuízos causados pelo Afiliado à ORGANIZAÇÃO, ou outros motivos a
critério da Diretoria Executiva e Assembléia.
§ 4° A Diretoria Executiva poderá suspender Afiliado preventivamente do exercício dos
seus direitos sociais, pelo tempo necessário à apuração da infração que lhe for atribuída, devendo
ser aberto, de imediato, inquérito administrativo para apuração dos fatos.
§ 5° A aplicação das penalidades poderá ser realizada pela Diretoria Executiva.
§ 6° As infrações cometidas por membros do Conselho Fiscal ou da Diretoria
Executiva somente poderão ser apreciadas pela Assembléia Geral, a quem caberá cominar
pena, se assim o decidir.
§ 7° Todas as penalidades, mesmo as advertências que tiverem sido efetuadas
verbalmente, deverão ser posteriormente em até 5 dias comunicadas ao Afiliado por escrito, e
serão registradas em seu cadastro na ORGANIZAÇÃO.

Art. 12. No prazo de dez (10) dias, a contar da data do recebimento da comunicação da
cominação da pena, o Afiliado poderá, mediante recurso sem efeito suspensivo, recorrer à
Diretoria Executiva ou à Assembléia Geral da decisão que lhe tiver imposto qualquer penalidade.
Art. 13. O Afiliado responderá pelos danos ou prejuízos causados à ORGANIZAÇÃO,
por si, por seus familiares ou por seus convidados e, em caso de não ressarcimento, além da pena
de eliminação, será acionado judicialmente para a satisfação dos valores que for obrigado a
pagar.

Seção V – Dos órgãos diretivos, deliberativos, consultivos ocupados pelos afiliados

Art. 14. São órgãos diretivos, deliberativos e consultivos da ORGANIZAÇÃO,


constituídos e funcionando pelas disposições deste Estatuto, em suas atribuições e competências:
I. a Assembléia Geral: deliberativo e consultivo;
II. a Diretoria Executiva: diretivo, deliberativo e consultivo;
III. o Conselho Fiscal: consultivo.
IV. a Diretoria Espiritual (diretor): diretivo, deliberativo e consultivo.

TÍTULO II – DO PODER SOCIAL

Capítulo I – Da Diretoria Espiritual

Seção I – Da Instituição

Art. 15. Fica instituído o cargo de Diretor Espiritual e de Vice Diretor Espiritual.
§ 1° O cargo de Diretor Espiritual é vitalício, e somente poderá ser substituído com a
morte ou impedimento insuperável de seu titular, observando o disposto no § 4° deste artigo.
§ 2° A nomeação do primeiro Diretor Espiritual e do Vice Diretor Espiritual será
efetuada nas disposições transitórias deste Estatuto;
§ 3° Na hipótese do impedimento temporário do Diretor Espiritual, este será substituído
pelo Vice Diretor Espiritual respeitado o § 6 deste artigo;
§ 4° O Vice Diretor Espiritual será o substituto nato do Diretor Espiritual na hipótese
de morte ou impedimento definitivo respeitado o § 6 deste artigo. Nesta hipótese, o Vice Diretor
Espiritual, depois de investido no cargo vitalício do Diretor Espiritual, indicará o novo Vice
Diretor Espiritual que o sucederá. Essa indicação será prerrogativa soberana do novo Diretor
Espiritual, e não dependerá de aprovação pela Assembléia Geral;
§ 5° O Diretor Espiritual, bem como o Vice Diretor Espiritual, poderão acumular
cargos da Diretoria Executiva.
§ 6º O Vice Diretor Espiritual para poder exercer suas funções de substituição do
Diretor Espiritual, permanente, temporária, ou por delegação para o caso do inciso III do artigo
17. Conforme este Estatuto, ele deverá ter na data do exercício da substituição, no mínimo, a
mesma capacitação do Diretor Espiritual conforme parágrafo único do artigo 18 deste Estatuto.

Seção II - Das Atribuições

Art. 16. A Diretoria Espiritual, composta pelo Diretor Espiritual e pelo Vice Diretor
Espiritual, terá a incumbência de aplicar a metodologia espiritual e filosófica, fiscalizar a
correta condução dos trabalhos, terá a guarda e controle do “Vinho das Almas”, constituindo-se
as suas decisões, determinações, manifestações e emanações a esse respeito, como soberanas,
imediatamente aplicáveis e irrecorríveis.

Art. 17. Compete ao Diretor Espiritual:


I. zelar pelo fiel cumprimento dos propósitos e ideais da ORGANIZAÇÃO,
mantendo-a permanentemente dentro dos princípios morais, legais e éticos da
ORGANIZAÇÃO, como dos estipulados neste Estatuto, cumprindo rigorosamente
a legislação pátria em vigor e os princípios universais para a preservação e defesa
dos direitos humanos;
II. promover a união permanente entre os filiados da ORGANIZAÇÃO;
III. dirigir e administrar todos os trabalhos Espirituais da ORGANIZAÇÃO, ou
delegar poderes específicos ao Vice Diretor Espiritual já capacitado para esse
propósito;
IV. convocar a Assembléia Geral, sempre que se fizer necessário;
V. orientar as atividades espirituais, ritualísticas, místicas, filosóficas, culturais,
educacionais, assistenciais e recreativas da ORGANIZAÇÃO;
VI. zelar pelo patrimônio da ORGANIZAÇÃO;
VII. propor alterações no presente Estatuto, que serão levadas para votação em
Assembléia Geral.
VIII. anuir as propostas de admissão dos afiliados;
IX. designar o seu sucessor, a seu exclusivo juízo e oportunidade, como Vice Diretor
Espiritual, na vacância desse cargo ou em substituição, sem aprovação da
Assembléia;
X. exercer de maneira vitalícia o seu cargo.

Art. 18. Compete ao Vice Diretor Espiritual:


I. auxiliar ao Diretor Espiritual no cumprimento de suas atribuições, acatando todas
as decisões dele emanadas, que sempre serão soberanas, sobrepondo-se a todas as
demais dentro da ORGANIZAÇÃO, no que disser respeito à guarda e controle do
“Vinho das Almas”;
II. representar o Diretor Espiritual, mediante delegação específica deste, em todos os
atos nos quais este não possa comparecer;
III. por delegação do Diretor Espiritual, ou na hipótese de sua ausência ou a vacância
do cargo de Diretor Espiritual, convocar a Assembléia Geral da
ORGANIZAÇÃO;
IV. substituir o Diretor Espiritual na hipótese de sua morte ou impedimento definitivo,
nos termos deste Estatuto.

Parágrafo único. Para o exercício pleno de sua competência quando necessário, como
substituição temporária, permanente ou delegada para o exercício da atividade do artigo 17
inciso III, deve o Vice Diretor Espiritual capacitar-se nos mesmos cursos preparatórios para
conduzir trabalhos espirituais com ayahuasca em que o Diretor Espiritual original foi aprovado.

Capitulo II – Da Assembléia Geral

Art. 19. A Assembléia Geral é o Poder Soberano da ORGANIZAÇÃO e será constituída


por afiliados da ORGANIZAÇÃO, em pleno gozo de seus direitos sociais, quites com os cofres
da entidade.
Art. 20. Compete à Assembléia Geral:
I. eleger os membros do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva bem como criar e
nomear quando necessário Comissões de Sindicância;
II. destituir os membros do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva, observando-se o
disposto no parágrafo primeiro deste dispositivo;
III. aprovar as Contas da ORGANIZAÇÃO (Art. 54, inc.VII NCC);
IV. deliberar sobre a aceitação de afiliados honorários, mediante proposta da Diretoria
Executiva;
V. autorizar a Diretoria Executiva a adquirir, alienar, onerar patrimônio da
ORGANIZAÇÃO;
VI. decretar a extinção ou dissolução da ORGANIZAÇÃO ou a sua fusão com
qualquer outra ORGANIZAÇÃO;
VII. alterar o presente Estatuto, no todo ou em parte, mediante proposta da Diretoria
Executiva ou de afiliados que representem cinqüenta (50%) do total de afiliados, e
que estejam quites com as suas obrigações sociais, observado o disposto nos
parágrafos deste dispositivo;
VIII. tomar outras deliberações que julgue de interesse da ORGANIZAÇÃO para defesa
e manutenção dos direitos da mesma.

§ 1° As deliberações a que se referem os incisos II, V e VII deste artigo, somente serão
válidas com a aprovação de dois terços (2/3) dos presentes à Assembléia especialmente
convocada para este fim, que deverá ser instalada em primeira convocação com a maioria
absoluta dos afiliados ou com pelo menos um terço nas convocações seguintes;
§ 2° Alterações nas atribuições da Diretoria Espiritual, somente poderão ser realizadas
com expressa aceitação do Diretor Espiritual, para após serem seguidas todas determinações do
estipuladas no parágrafo anterior.

Art. 21. A Assembléia Geral reunir-se-á:


I. ordinariamente:
a) uma vez por ano, na primeira quinzena do mês de março para a aprovação do
relatório anual da Diretoria Executiva, relativo ao exercício anterior e para
aprovação do Balanço Geral e Demonstrações Financeiras e Contábeis;
b) a cada três (3) anos, na primeira quinzena do mês de XXXXXXXX para a
eleição e posse da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal.
II. extraordinariamente, quando convocada na forma prevista neste Estatuto.
Art. 22. A Assembléia Geral será convocada ordinariamente e instalada pelo presidente
da Entidade, ou extraordinariamente por solicitação:
I. do Diretor Espiritual;
II. da Diretoria Executiva;
III. do Conselho Fiscal;
IV. por moção firmada por afiliados que representem no mínimo um quinto (1 / 5) do
total de afiliados da Entidade nos termos do Art. 60 da Lei 10.406/2002 (NCC).

Art. 23. A Assembléia Geral será convocada por editais afixados na sede da
ORGANIZAÇÃO, em local próprio, com antecedência mínima de dez (10) dias de sua
realização.
§ 1° No edital constará a ordem do dia, bem como as condições para a primeira e segunda
convocação.
§ 2° A Assembléia Geral será realizada em primeira convocação com a presença mínima
da metade mais um Afiliado dos afiliados e, em segunda convocação, com qualquer número de
afiliados.
§ 3° A Assembléia Geral somente poderá deliberar sobre matéria constante da Ordem do
Dia, a qual deverá ser clara e expressa ou sobre matéria proposta e aprovada pela metade mais
um Afiliado dos afiliados presentes.

Art. 24. A Diretoria Executiva terá o prazo de dez (dez) dias para convocar a
Assembléia Geral, a contar da data do recebimento da solicitação.
Art. 25. Decorrido este prazo, sem que a Assembléia Geral tenha sido convocada,
qualquer dos membros da Diretoria Executiva ou do Conselho Fiscal, a quem a solicitação for
dirigida, poderá tomar a iniciativa da convocação, dentro do prazo de cinco (05) dias.
Art. 26. Instalada a Assembléia Geral, prioritariamente a presidirá o Diretor Espiritual
e, em caso de sua ausência, o Vice Diretor Espiritual. Na ausência de ambos, a Assembléia
Geral elegerá imediatamente seu presidente, por votação ou aclamação.
Art. 27. O Presidente da Assembléia pode convidar afiliados necessários para a função
de secretário de Assembléia.
Art. 28. As deliberações da Assembléia Geral serão tomadas por maioria simples dos
afiliados presentes, com direito de voto, salvo disposição expressa no presente Estatuto.
Art. 29. Cada Afiliado terá direito a um voto, não sendo admitido o voto por procuração.
Art. 30. No caso de empate na votação, o Presidente da Assembléia Geral terá o direito
ao voto da qualidade, além do da quantidade.
Art. 31. A votação será secreta para eleição ou cassação do mandato de qualquer dos
membros da Diretoria Executiva ou do Conselho Fiscal.
Art. 32. Os afiliados poderão inscrever as suas chapas para a eleição para os cargos
elegíveis da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal, até dez (10) dias antes do dia designado
para as eleições.
§ 1° Cada Afiliado somente poderá candidatar-se, a qualquer cargo, em uma única chapa
mediante a aposição de sua assinatura no pedido de registro;
§ 2° Ocorrendo a repetição de nomes, ambas as chapas serão impugnadas.

Art. 33. A Secretaria da ORGANIZAÇÃO afixará em local próprio, no prazo de cinco


(05) dias anteriores às eleições, as chapas que concorrerão à eleição da Diretoria Executiva e
dos membros do Conselho Fiscal, com a sua denominação, os nomes de todos os candidatos e as
suas respectivas assinaturas.

Capítulo III - Da Diretoria Executiva


Art. 34. A Diretoria Executiva é principalmente o poder diretivo. Terá a incumbência
de administrar a ORGANIZAÇÃO e será composta dos seguintes membros:
I. Diretor Presidente;
II. Diretor Secretário;
III. Diretor Tesoureiro;

Art. 35. O mandato da Diretoria Executiva será de três anos, podendo seus membros
serem reeleitos para os próprios cargos ou cargos diversos.
Art. 36. A Diretoria Executiva reunir-se-á:
I. ordinariamente, uma vez por ano;
II. extraordinariamente, sempre que necessário, por convocação da maioria de seus
membros, do Diretor Espiritual ou da Assembléia Geral.

Art. 37. Perderá o mandato o Diretor que, sem motivo justificado, faltar a três (03)
reuniões consecutivas da Diretoria Executiva ou a seis (06) alternadas.
Art. 38. Na hipótese de ausência, licença, renúncia, impedimento ou morte, o Diretor
Presidente será substituído pelo Diretor Secretário, interina ou definitivamente.
Art. 39. Em caso de impedimento definitivo de toda a Diretoria Executiva ou dos
Diretores Presidente e Secretário, ou não podendo este substituir aquele, haverá encerramento
de todos os mandatos, convocando-se novas eleições para complementá-lo em seu curso se
faltarem mais de 6 meses para conclusão; Assume interinamente até a próxima eleição em
caráter de emergência com mais 2 (dois) membros Afiliados, o Diretor Espiritual, se faltarem
menos de 6 meses.
Art. 40. Em caso de renúncia ou exoneração, os Diretores obrigam-se a prestar conta de
seus mandatos, dentro de suas áreas de atuação, dentro de quinze (15) dias.
Art. 41. Compete à Diretoria Executiva:
I. administrar a ORGANIZAÇÃO, zelando por seus bens e interesses, promovendo o
seu desenvolvimento e engrandecimento por todos os meios legais que julgar
conveniente;
II. cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto, elaborar o Regimento Interno da
ORGANIZAÇÃO, bem como os regulamentos de seus diversos departamentos,
alterando-os quando necessário;
III. organizar os orçamentos anuais de receita e despesas para os exercícios seguintes;
IV. decidir, observando o artigo 17, inciso VIII deste Estatuto, sobre a admissão de
todas as categorias de afiliados;
V. propor à Assembléia Geral, observando o artigo 17, inciso VIII deste Estatuto, a
concessão de título de Afiliado honorário;
VI. organizar o quadro de pessoal empregado na ORGANIZAÇÃO, fixando-lhes
vencimentos, admitir, licenciar ou demitir empregados, inclusive de afiliados se
aprovado em assembléia a admissão, observadas as normas legais vigentes;
VII. instaurar sindicâncias ou inquéritos contra afiliados para apurar responsabilidades e
fixar penalidades nos termos deste Estatuto;
VIII. determinar os valores das mensalidades afiliativas, que deverão ser pagas por todos
os afiliados, exceto os afiliados honorários, bem como o valor de todos os serviços
prestados pela ORGANIZAÇÃO e seus afiliados, valores das taxas, aluguéis e
rendas eventuais;
IX. criar e nomear comissões de sindicância;
X. prestar contas no término de cada período orçamentário, bem como a prestação de
contas geral no final de seu mandato, em Assembléia Geral especialmente
convocada para esse fim, nos termos deste Estatuto;
XI. propor alterações no presente Estatuto, que serão levadas para votação em
Assembléia Geral.

Art. 42. A Diretoria Executiva fica investida dos mais amplos poderes para praticar
todos os atos de gestão (Art.54 inc. VII do NCC), concernentes aos fins e objetivos da
ORGANIZAÇÃO, não podendo, entretanto, contratar empréstimos, transigir, renunciar, alienar,
compromissar, hipotecar, empenhar, ou por qualquer forma onerar os bens e imóveis da
ORGANIZAÇÃO, sem prévia autorização do Diretor Espiritual e da Assembléia Geral.
Art. 43. Compete ao Diretor Presidente:
I. convocar a Diretoria Executiva, presidindo suas reuniões, na forma prevista neste
Estatuto;
II. representar a ORGANIZAÇÃO, ativa e passivamente, judicial ou
extrajudicialmente;
III. assinar, juntamente com o Diretor Tesoureiro, cheques e outros documentos de
pagamento, ou que se relacionem com bens e haveres da ORGANIZAÇÃO;
IV. assinar juntamente com o Secretário, os cartões de Identidade Associativa, os
convites sociais e os diplomas, bem como a correspondência de ORGANIZAÇÃO,
quando for o caso;
V. autorizar as publicações necessárias em nome da ORGANIZAÇÃO na imprensa e
em outros meios de comunicação;
VI. assinar as carteiras profissionais da ORGANIZAÇÃO além de outros documentos
previdenciários ou trabalhistas;
VII. efetivar as penalidades impostas pelos poderes competentes da ORGANIZAÇÃO;
VIII. apresentar a Prestação de Contas anual em Assembléia e demais informações
solicitadas pelas Diretoria Espiritual, Comissões de Sindicância, pelo Conselho
Fiscal e pela Assembléia Geral;
IX. criar Delegações, determinando o chefe e seus componentes bem como criar e
nomear Comissões Especificas para auxílio às tarefas necessárias para realização
dos fins estabelecidos neste Estatuto.

Art. 44. Compete ao Diretor-Secretário:


I. assinar, juntamente com o Presidente, a correspondência da ORGANIZAÇÃO, bem
como organizar e orientar os serviços da Secretaria;
II. auxiliar o Diretor Presidente, por delegação deste, no exercício de suas atribuições, e
substituí-lo em caso de falta, ausência, renúncia, licença, falecimento ou impedimento
até nova eleição.
III. lavrar as atas das reuniões da Diretoria Executiva;
IV. expedir e assinar, juntamente com o Presidente, os cartões de Identidade Associativa;
V. fornecer os dados de sua atribuição para a elaboração do relatório anual, ou quando
solicitado pelo Diretor Espiritual ou pelo Diretor Presidente;
VI. atualizar mensalmente a relação de afiliados, mantendo o seu cadastro organizado por
categoria ou classe de afiliados;
VII. proceder ao levantamento e manter atualizado o cadastro de todos os bens móveis e
imóveis da ORGANIZAÇÃO;
VIII. dirigir e fiscalizar o almoxarifado da ORGANIZAÇÃO;
IX. efetuar, sob a supervisão do Diretor Presidente, as compras mediante concorrência,
exceto as de mera administração;
X. programar, orientar e fiscalizar os serviços de manutenção das instalações, sede social
e bens da ORGANIZAÇÃO, e supervisionar as obras em andamento;
XI. fiscalizar e orientar o plano de obras da ORGANIZAÇÃO.
XII. organizar e dirigir todas as festividades e reuniões sociais, artísticas e culturais;
XIII. promover ações com o objetivo de promover o desenvolvimento social da
ORGANIZAÇÃO, submetendo-as ao Diretor Presidente;
XIV. superintender e fiscalizar os serviços terceirizados ou arrendados na sede social ou
quaisquer dependências da ORGANIZAÇÃO, se houver.
Art 45. Compete ao Diretor Tesoureiro:
I. organizar a Tesouraria, informando à Diretoria Executiva sobre questões referentes
aos assuntos financeiros da ORGANIZAÇÃO;
II. assinar, juntamente com o Diretor Presidente, cheques, contratos e quaisquer
documentos que envolvam responsabilidade da ORGANIZAÇÃO;
III. superintender os serviços de escrituração contábil da ORGANIZAÇÃO,
apresentando à Diretoria Executiva os Balancetes mensais e anualmente o Balanço
Geral com a determinação das contas de Receitas e Despesas e elaborar ou subsidiar
a Prestação de Contas Anual a ser apresentada em Assembléia;
IV. assinar os recibos de mensalidades associativas, ou de qualquer outra receita ou
rendimento da ORGANIZAÇÃO;
V. organizar a folha de pagamento dos funcionários, pagando-as depois de conferidas
pelo Diretor Presidente;
VI. depositar os valores da ORGANIZAÇÃO nos estabelecimentos bancários
previamente aprovados pela Diretoria Executiva;
VII. determinar o pagamento das despesas da ORGANIZAÇÃO, mediante a exibição de
documento hábil, conferido pelo Diretor Presidente, salvo as despesas de caráter
urgente e inadiável, devidamente justificadas, as quais poderão ser documentadas
posteriormente;
VIII. receber e dar quitação de todas as importâncias recebidas pela ORGANIZAÇÃO;
IX. ter sob sua guarda e responsabilidade, todos os valores em espécie pertencentes à
ORGANIZAÇÃO.

Art. 46. O Diretor Tesoureiro não poderá deixar o cargo sem prévia prestação de contas
ao seu substituto; Se não o fizer, seu sucessor procederá ao arrolamento dos valores existentes na
Tesouraria, com a assistência de dois Diretores, o Presidente mais um, lavrando-se termo
circunstanciado para apresentação à Diretoria Executiva e homologado pela Assembléia Geral.

Capítulo IV – Do Conselho Fiscal e Prestação de Contas

Art. 47. O Conselho Fiscal será composto de três membros eleitos dentre os afiliados,
devendo ser escolhidos preferencialmente pessoas com conhecimento contábil ou administrativo.
Art. 48. Compete ao Conselho Fiscal:
I. examinar os Balancetes semestralmente e por ocasião do Balanço Anual da
Tesouraria;
II. examinar a prestação de contas final da Diretoria Executiva, apresentando à
Assembléia Geral o seu parecer técnico e fundamentado para aprovação ou não;
III. examinar a Contabilidade e as contas da ORGANIZAÇÃO e emitir anualmente o
seu parecer;
IV. comunicar imediatamente à Diretoria Executiva ou à Assembléia Geral qualquer
violação da Lei ou do Estatuto, sugerindo providências a serem tomadas em cada
caso;
V. convocar extraordinariamente a Assembléia Geral, quando assim julgar
conveniente, para apreciação de assunto relevante e pertinente à sua competência.

Art. 49. O Conselho Fiscal terá mandato de três anos.

Capítulo V – Das Receitas e Patrimônio Social.


Art. 50. Constituem Receitas Sociais, que integrarão o Patrimônio Social da
ORGANIZAÇÃO juntamente com moveis e imóveis eventualmente adquiridos ou recebidos:
I. as mensalidades associativas que deverão ser pagas pelos afiliados;
II. contribuições e doações de pessoas físicas ou jurídicas, sem fim determinado;
III. rendas provenientes de patrocínio de entidades públicas e privadas;
IV. as rendas de festas, promoções, jantares, enfim, quaisquer eventos promovidos pela
ORGANIZAÇÃO;
V. produto de venda de material promocional ou royalties;
VI. rendas de aluguéis das instalações da ORGANIZAÇÃO;
VII. subvenções ou auxílios dos poderes públicos;
VIII. qualquer outra modalidade de receita ou contribuição auferida pela
ORGANIZAÇÃO.

Capítulo VI – Dos Regulamentos, Normas e Avisos.

Art. 51. As disposições deste Estatuto serão complementadas pelo Regimento Interno a
ser elaborado posteriormente, normas e regulamentos, que serão determinadas pelo Diretor
Espiritual e pela Diretoria Executiva, as quais deverão ser amplamente divulgadas entre os
afiliados, mediante fixação no local próprio.

Capítulo VII – Das Comissões Específicas e de Sindicância.

Art. 52. Poderá o Diretor Presidente criar Comissões Específicas, para assuntos
específicos, por sua atuação se responsabilizando. O prazo de atuação será determinado, não
podendo ultrapassar o do mandato do instituidor, e auxiliará o bom andamento dos serviços
necessários à ORGANIZAÇÃO e/ ou a consecução de objetivos estatutários, vedada quaisquer
interferências e/ou concorrências nas competências dos demais cargos previstos neste Estatuto.
Art. 53. Fica facultada a Assembléia Geral, ao Diretor Espiritual ou à Diretoria
Executiva a nomeação de Comissões de Sindicância, em caso de necessidade, para a
apuração de fatos relevantes da ORGANIZAÇÃO, que serão compostas de três
afiliados.
Art. 54. A Comissão de Sindicância terá entre seus membros um Presidente e um
Secretário, que serão nomeados por quem a instituiu, devendo concluir seus trabalhos mediante
emissão de um parecer circunstanciado.

Capítulo VIII – Disposições Gerais.

Art. 55. É defeso aos afiliados, angariação de qualquer donativo em nome da


ORGANIZAÇÃO, sem autorização expressa do Diretor Espiritual ou da Diretoria Executiva.
Art. 56. Fica entendido que nenhum dos afiliados quer sejam ou não membros da
Diretoria Executiva, da Diretoria Espiritual ou qualquer outro órgão diretivo da
ORGANIZAÇÃO, terá qualquer tipo de remuneração, e estará impedido de receber qualquer
vantagem, de natureza pecuniária ou não, da ORGANIZAÇÃO, ou em função de sua condição
de Afiliado desta.
Art. 57. A condição para que a ORGANIZAÇÃO possa ser dissolvida ou participe de
fusão é por deliberação da Assembléia Geral, especialmente convocada para este fim pelo
Diretor Espiritual, ou este em conjunto com a Diretoria Executiva.
§ 1° A Assembléia convocada para a dissolução da ORGANIZAÇÃO, somente poderá
ser instalada com a presença da maioria absoluta dos afiliados.
§ 2° A decisão para a dissolução da ORGANIZAÇÃO deverá ser tomada por, no
mínimo três quartos (3/4) dos votos dos afiliados presentes.
§ 3° A Assembléia Geral que decidir pela dissolução da ORGANIZAÇÃO determinará
a destinação de seu Patrimônio Social para entidade com a mesma finalidade, após realizados
todos os créditos e satisfeitos todos os compromissos sociais e legais. No caso de inexistência de
entidade nestas condições, a destinação do patrimônio líquido da entidade será definida nos
termos do artigo 61 da Lei 10.406/2002 (NCC).

Art. 58. Casos omissos ou não previstos no Estatuto serão resolvidos pelo Diretor
Espiritual ou Diretoria Executiva, de acordo com os Princípios Gerais do Direito aplicáveis à
situação.
Art. 59. O presente Estatuto poderá ser reformado no todo ou em parte mediante
deliberação do Diretor Espiritual ou da Diretoria Executiva, que nomeará uma Comissão
Revisora para esse fim, que apresentará sugestões que deverão ser aprovadas em Assembléia
Geral, na forma do inciso VII e parágrafos do artigo 20 do presente Estatuto.
Art. 60. Fica expressamente entendido que na hipótese de ocorrerem conflitos de
decisões entre a Diretoria Espiritual e a Diretoria Executiva, em todos os assuntos de natureza
espiritual relacionados, em especial, à sagrada bebida “Vinho das Almas“, prevalecerão sempre,
em qualquer plano ou instância, as decisões emanadas da Diretoria Espiritual, que serão
entendidas pela ORGANIZAÇÃO e pela totalidade de seus afiliados como definitivas,
soberanas, irrecorríveis e imediatamente aplicáveis.

Capítulo IX – Disposições Finais e Transitórias.


Art. 61. Esta Assembléia Geral instalada para a aprovação do Estatuto elegerá e
empossará a primeira Diretoria Executiva, nos termos deste Estatuto.
Art. 62. A Assembléia Geral de Fundação instalada para a aprovação do Estatuto e
eleição para a primeira Diretoria Executiva, poderá optar pelo não preenchimento do Conselho
Fiscal, que poderá ser lotado quando considerado necessário, ou por critérios estabelecidos
posteriormente em assembléia.

Art. 63. Ficam nomeados para os cargos de Diretor Espiritual e Vice Diretor
Espiritual as pessoas adiante nomeadas, que exercerão os seus mandatos na ORGANIZAÇÃO
em caráter vitalício, sendo os seus cargos absolutamente irremovíveis e soberanos, com as
atribuições e poderes determinados nos termos deste Estatuto:
I. Diretor Espiritual: XXXXXXXXXXXXX, maior, nacionalidade, estado civil,
profissão, portador da Cédula de Identidade RG no XXXXXXX-X, expedida pela
SSP-SP, e do CPF no XXXXXXXX-XX, residente à Rua XXXXXXX n o XXX,
Bairro XXXX, Município de XXXXX, Estado de XXXXXX;
II. Vice-Diretor Espiritual: XXXXXXXXXXXXX, maior, nacionalidade, estado
civil, profissão, portador da Cédula de Identidade RG n o XXXXXXX-X, expedida
pela SSP-SP, e do CPF no XXXXXXXX-XX, residente à Rua XXXXXXX no
XXX, Bairro XXXX, Município de XXXXX, Estado de XXXXXX;

Art. 64. O presente Estatuto Social entrará em vigor na data de seu arquivamento nos
Registros Públicos.

XXXXXX, XX de XXXX de 200X.

______________________________ ____________________________
XXXXXXXXXXXXX FERNANDO CORATTI SILVA
Presidente da Diretoria Executiva Advogado OAB/SP 205.752

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