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DANFER ASSESSORIA CONTÁBIL

Contabilidade JURÍDICA - ADMINISTRATIVA


Av. Costa e Silva, 292, conjunto 32, Boqueirão, Praia Grande – São Paulo. CEP 11701-030, Telefone 13 3491 75 40

Abaixo alguns esclarecimentos sobre a rotina contábil para entidades:

Quando sai o Cnpj, a manutenção burocrática dos Centros Espirituais diante dos órgãos do governo depende se ela
esta tendo movimento ou não. Funciona assim: São 2 opções legais:

1- Elas não estão funcionando nem compraram ayahuasca: Estão inativas mesmo, e o próprio responsável corre atrás
das declarações obrigatórias para não pagar multa (hoje existem 3 Declarações: IRPJ Inativo, RAIS Negativa e
GFIP/SEFIP sem movimento). Deve ficar atento as datas de entrega, alterações ou criações de novas obrigações pelo
governo, preenchimento correto e entrega Naturalmente que SE QUIZER pode contratar alguém para fazer isso
também;
 
2- Comprou ayahuasca e está funcionando, tem despesas e arrecada. Deve então fazer um controle de seus
movimentos, e é bom lançá-los em livros próprios e declará-los ao governo (neste caso, em geral, hoje, são 5
declarações: IRPJ Isentos e Imunes, RAIS Negativa ou Positiva, GFIP/SEFIP, DCTF e DACOM) que se não
entregues corretamente geram multa. No caso se forem feito esses livros, é necessário alguém habilitado
(contabilista) para lançar esses livros e assinar, isso é previsto pelo estatuto e também pelas normas técnicas da
contabilidade. Caso informe as declarações sem os livros, o que é arriscado, pode errar as informações (a Receita
considera como nao entregue as declarações erradas). Com os livros é mais facil se organizar. Hoje a lei tributaria
não cita diretamente para entidades religiosas a exigência dos livros formais, talvez porque são entidades sem fins
lucrativos e o governo não lhes deu muita atenção (não pagarem impostos), mas a Receita federal exige para manter
a isenção ou imunidade. E o estatuto da entidade também exige, mas enquanto a associação for composta de poucos
membros e serem vocês mesmos, não haveria problemas internos para o responsável pela entidade fazer sozinho
esse serviço (Declarações) e deixar de escriturar os livros. Mas lembre que deixar de escriturar estaria contra o
Estatuto e a Receita.
 
Os prós da primeira opção é que não se gasta nada! Os contras é que se esquecer alguma data, for criada
nova obrigação ou alterada algo e não se ficar atento a multa é pesada e o barato sai caro.
Os prós da segunda é poder ficar tranqüilo, não esquenta a cabeça, a responsabilidade é toda da
contabilidade, se esquecer ou errar ela paga. O contra é que alguém assumir essa responsabilidade além dos
demais serviços que possam ser oferecidos tem um custo.
 
 Atenção: dar trabalhos e entregar declarações dizendo que não deu é mentir para a Receita. Caso alguém
do (Cefluris, por exemplo) vá a algum trabalho e peça um recibo da contribuição ou grave o trabalho e faça
uma denuncia por escrito pra Receita (ou conheça alguém lá dentro), a fiscalização pega a mentira. Mas
realmente é muito raro fiscalização nesses tipos de entidade quando é pequena a movimentação financeira.

Caso queira contratar uma contabilidade para fazer esse serviço, fique a vontade mesmo para decidir se
quer ou não contratar.
 

Qualquer duvida entre em contato

Praia Grande, Julho de 2008

Atenciosamente
Fernando Coratti Silva

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