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Toda empresa possui documentos de seus fatos patrimoniais e é fato de que toda a empresa 

precisa de um
contador! Esse profissional cumpre uma função muito importante na regularidade das empresas com as
informações disponíveis!
A maior parte das informações que o governo recebe de seu negócio,  é transmitido pelo Escritório Contábil. Você
imagina o que acontece quando é enviado uma informação errada para o o Governo? Fiscalização e penalidades.

Isso acaba sendo pior em tempos atuais com SPEDs, cruzamentos e mais obrigações inteligentes sendo criadas
pelo Fisco. Por isso é tão importante entregar boas informações para o seu escritório.

Se entram boas informações as chances de que a saída seja boa é maior. Vamos falar mais sobre esse tema neste
artigo! Continue acompanhando.

1. Por que devo entregar documentos ao Contador?

Um escritório contábil é parte fundamental para manter uma empresa regular. Por esse profissional passa a
maior parte das obrigações legais de uma empresa.
O Contador é responsável, entre outras questões, por:

 Calcular os Impostos: O Contador é o profissional que entende e calcula guias de impostos e possui
conhecimento para realizar o planejamento e enquadramento tributário.
 Entregar as informações acessórias ao Governo: O Contador também elabora com as informações da
empresa, a apuração, a escrituração e a entrega de obrigações acessórias para o Governo.
 Elabora a Folha de Pagamento: Muitos escritórios de contabilidade, como a Capital Social, elaboram e
processam a Folha de Pagamento, uma informação muito sensível para manter o clima em sua empresa.
 Por fim, e não por isso menos importante, Elabora os Livros e Relatórios contábeis, livros obrigatórios de
acordo com o código civil e que gera enormes benefícios para as empresas.
Indico a leitura do artigo “Rotinas e obrigações de uma empresa: O que você precisa saber para não se perder e
fazer seu negócio dar certo” para entender os desafios de um contador.
Agora, com tantas atribuições importantes para sua empresa, você recusaria, mesmo assim, não entregar
documentos para o seu profissional?

2. Quais são as principais obrigações de um Contador com


documentos?
O Governo nos últimos anos transformou as obrigações acessórias das empresas, através do projeto Sped,
exigindo muito mais informações, e principalmente consistência nelas. Essa rede de informações das empresas
se cruzam para criar uma verdadeira rede de prevenção à sonegação fiscal.

Assim, mesmo um pequeno deslize, pode gerar fiscalização, diligências de fiscais e transtornos. Por isso é preciso
ficar atento as obrigações. As principais são:

a- Área Fiscal
O volume aqui é elevado, no Simples Nacional temos a apuração de impostos e a DEFIS anual. Em algumas
empresas é ainda necessário entregar, DIRF, DCTF e Sped Contábil, ECD, este último quando há investidores anjo.
As informações de Substituição Tributária também podem fazer com que a empresa do Simples Nacional tenha
que entregar uma série de GIAS-ST para os Estados onde possuem clientes.

Nos outros enquadramento tributários, as obrigações se elevam. Pois tem as diversas apurações de impostos, os
SPEDs, Fiscal ICMS/IPI, o Contribuições, PIS/COFINS, o Reinf, a Escrituração Contábil Fiscal, DCTF, DIRF e outros.

b- Área Contábil
As principais obrigações na área contábil estão relacionadas aos livros e relatórios da área. Aqui o SPED também
atingiu os empresários com o ECD (Escrituração Contábil Digital) e o ECF (Escrituração Contábil e Fiscal).

A exigência de boas informações ano após ano exige cada vez mais informações em tempo real.

c- Área Trabalhista
Mesmo sem pensar na realidade do e-Social por hora, são diversas as obrigações, como GFIPs, RAIS, CAGED e a
própria folha de pagamento.

A sensibilidade é alta aqui, pois um problema durante um processo de desligamento pode gerar um grande
passivo trabalhista.

d- Mudanças que impactarão os próximos anos


Além das obrigações tradicionais, a mudança é constante com a melhoria e ampliação gradativa de informações.
As novidades que irão impactar nos próximos anos, serão:

i- e-Social

Depois de uma série de adiamentos, 2018 será marcado pelo início do e-Social que integrará informações do
MTE, Caixa, Previdência, INSS e Receita Federal.

ii- Sped EFD-Reinf

Essa obrigação é um complemento ao e-Social e entrará em vigor em Maio. Seu objetivo será transmitir as
informações das Retenções na Fonte.

Esse sempre foi um “calcanhar de aquiles” pois sempre fica uma nota fiscal perdida pela empresa. Além de criar
essa obrigação que cruzará informações do tomador e do prestador, sua exigência em prazo no mês foi
antecipada.

iii- Alterações do Simples Nacional

Houve também uma série de mudanças no Simples Nacional em 2018, como mudanças na forma de cálculo, a
introdução de informação de folha na apuração (fator r) e mudança de atividades em anexo.

Foi aprovada também a integração entre órgãos para a fiscalização. Para saber mais sobre essas
mudanças, acesse esse artigo.
iv – Ampliação da utilização do código CEST e NFE 4.0

Na área da Substituição Tributária, o Governo também vem ampliando a base de informação. Neste ano será
ampliada a exigência a exigência do CEST.
Outra mudança que atinge o empreendedor é a mudança da versão da NFE para a 4.0.

v- Introdução da Obrigação de Transação realizada em Espécie.

As informações financeiras sempre foram bem monitoradas com obrigações, como o e-Financeira e o Decred.
Mas faltava informações sobre transações em espécie.

Faltava pois não falta mais, agora temos a DME que atinge pessoas físicas e jurídicas.
Todas essas mudanças ampliam em muito a capacidade de fiscalização dos governos, as responsabilidade dos
contadores em entregar as obrigações e a dos empresários em enviar documentos de suas operações.

3. Como o empresário pode ajudar?


Fazer todas essas obrigações não é fácil, mas se torna mais difícil se há falha na informação ou se ela
é incompleta.
Aqui, vale bastante a parceria!
O empresário deve garantir o acesso a todas as informações ao contador, com documentos em bom estado,
hábeis e organizados. Boas entradas de informações vão garantir boas saídas.

Três ações podem ajudar e muito o contador:

1. Manter um controle financeiro eficiente de entradas e saídas – Organizar as finanças da empresa é papel do
empresário. Isso ajudará nas decisões empresariais e poderá orientar o contador para o registro contábil.
Saiba como fazer um fluxo de caixa neste artigo.
2. Emitir todas as notas fiscais de venda de produtos e serviços – Essa é uma obrigação que consta em Lei e
nem sempre é observada. A omissão de receitas é um dos grandes motivos de fiscalização, e não emitir notas
fiscais pode prejudicar a entrega de obrigações.
3. Separar as finanças da Pessoa Jurídica da Pessoa Física – É preciso entender que a PJ e a PF não se
confundem, existem gastos de cada lado e a “entidade” deve ser preservada. Quando começa a confusão
patrimonial entre PJ e PF, o prejuízo de informações é grande.

4. Quais documentos precisam ser enviados?

Todos os documentos a serem enviados, tiveram ou terão algum impacto financeiro e patrimonial na empresa.
Sejam eles comprovantes de gastos e receitas, contratos futuros, empréstimos, processos judiciais, notas fiscais,
extratos bancários ou a posição de duplicatas descontadas.

Para facilitar, vamos separar em alguns grupos.

a- Movimento Trabalhista
Neste grupo, são importantes todos os documentos que tenham como base a relação de trabalho, assalariado ou
não na empresa.

 Guias de Impostos ou Contribuições: INSS, FGTS, Contribuição Sindical, outras Contribuições Sindicais;


 Recibos de pagamento: Salários, Pró-Labore, Férias, Vale Transporte (compra e entrega) e Atestados
Médicos de Funcionários
 Movimentos e recibos de autônomos e Cooperados.
Esses documentos vão suportar o processamento da folha e serão escriturados na contabilidade.

Poderão servir também para a análise das obrigações acessórias.

b- Movimento Fiscal
Esse é um dos mais importantes, pois existem impostos que são pagos logo nos primeiros dias do mês.

Aqui é necessária alguma atenção dada a importância das obrigações tributárias. Isso pois, em algumas
ocasiões a empresa se torna responsável pela obrigação tributária.

Assim como são os casos de retenção de impostos e de substituição tributária.

Saiba o que levantar no movimento fiscal:

 Todas as notas fiscais: De entrada e saída, de serviços prestados e tomados, conhecimentos de transporte e
compra de bens.
 Notas Fiscais de concessionárias como de Telefonia e de Energia Elétrica.
 Arquivos Eletrônicos: como arquivo na Nota Fiscal Paulista, Redução Z, Arquivos do Sped Fiscal e XML’s das
notas fiscais.
 Comprovantes de pagamentos dos impostos: como a DAS, DARF’s, GARE’s e GNRE’s.
A análise de retenções é primordial para que a empresa não tenha prejuízo. Por isso é tão importante ter as
informações quase que imediatas.

Um exemplo disso é o CPOM em São Paulo e outros Municípios. Mesmo que o serviço não seja objeto de
retenção, se o prestador não tiver o cadastro no município, será obrigatória a retenção.
Outro exemplo são os impostos não cumulativos. Se não houver notas de entrada, prejudicará o cálculo
e emissão correta da guia a pagar.

c- Movimento Contábil
No movimento contábil temos todos os outros documentos financeiros.

Eles não podem estar ligados a parte fiscal ou trabalhista.

São eles:

 Extratos: Bancários, de Aplicações, Cartões de Crédito, Posição de Empréstimos e Desconto de Duplicatas;


 Recibos e Contratos: de Locação, de honorários, despesas diversas e contratos a pagar;
 Comprovantes diversos: de despesas e de receitas;
 Arquivos eletrônicos: como extratos em ofx e controle de caixa.
No movimento contábil, temos o controle de caixa. Por mais simples que ele seja, é super importante entrega-lo
nos documentos mensais.

d- Controle de Estoque
Por último é importante mencionar o controle de Estoque da empresa e o Livro Inventário ao final do período.
Essas duas informações são essenciais para a apuração do Custo da Mercadoria Vendida que influencia
diretamente os demonstrativos financeiros.
Além disso, o Livro Inventário é uma obrigação legal da empresa, e que o contador tem pouca influência em sua
preparação.
Se você não tiver o controle de estoque e o Livro Inventário, conte ao seu contador e solicite orientações de como
entregar as informações a ele.

5- Como a Capital Social ajuda o Empreendedor

Aqui vou falar um pouco de como ajudamos aos nossos clientes nesta tarefa!

Neste ponto temos 3 pilares que contribuem com a entrega de informações: Automatizar/Facilitar a cobrança e
envio de documentos e Entregar Ferramenta Eficiente de Controle de Caixa.
a- Automatizar/Facilitar a cobrança e envio de documentos
Tradicionalmente, os clientes e suas contabilidades possuem uma rotina mensal. Reúnem todos os documentos,
enviam um portador ou motoboy, e retiram todo o volume.
Isso provoca em um trabalho de organização do Empresário e sua equipe. Isso para depois, no escritório,
precisar separar tudo de novo para o processamento.
Para ajudar neste tema, a Capital Social Contabilidade está utilizando duas formas de entrega: através de nuvens
e por meio de upload seguro em avisos por e-mail.  No caso de e-mail, se acessar pelo celular é possível tirar fotos
dos documentos diretamente no ambiente de envio de documentos.

b- Entregar Ferramenta Eficiente de Controle de Caixa


Muitas vezes o empresário não possui uma ferramenta de controle de caixa, não é mesmo? E as ferramentas do
mercado custam um dinheiro que pode ser empregado na operação.

O que a Capital Social fez? Entrega uma ferramenta simples e eficiente de controle, com relatório gerencial para a
tomada de decisão e a integração automática de extrato para facilitar a conciliação. Tudo pensando na
produtividade das equipes.

Os principais benefícios deste cuidado da Capital Social com seus clientes gera:

 Redução de Papel e Custos;


 Maior Controle e Melhor Informação
 Produtividade do Empreendedor e Agilidade do Escritório
 Segurança no Processo.

Conclusão
O contador cumpre um importante papel para as empresas, mas para isso é necessário informações e
documentos. As obrigações e sua complexidade se elevaram nos últimos anos exigindo ainda mais de ambas as
partes. A entrega de documentos passa a ser essencial nas áreas Fiscal, Contábil, Trabalhista e Estoques.

Para uma boa organização é necessário cumprir boas práticas pela empresa, como realizar um controle de caixa,
emitir todas as notas fiscais e ainda não misturar as contas PJ e PF. Do lado da Contabilidade é preciso ajuda-lo
para manter uma relação de ganha-ganha.

A Capital Social emprega soluções para a entrega de documentos com avisos automáticos e transmissão segura.
Além disso, a Capital Social mantém um sistema de controle de caixa moderno e eficiente para os clientes
fazerem o fluxo de caixa, terem relatório gerencial e orientar os trabalhos do contador.
MANUAL DO CLIENTE
 
 
“Em tempos de crise, apenas o trabalho sério, devidamente planejado, competente, consciente, diferenciado e com a
dose certa de ousadia e criatividade, supera as dificuldades”.
LUIZ ENRIQUE MARTINELLI
 

CONTADOR RESPONSÁVEL
LUIZ ENRIQUE MARTINELLI
GERENTE

                   MARISA RABELO MORGADO MARTINELLI


 
E-mails e Telefones da Contabilidade Martinelli Ltda
 
Recepção Tele/Fax
24-24526080 / 24534663 / 24524188
 
Martinelli – 24-998457378
martinelli@contabilidademartinelli.com
 
Gerencia Administrativa- Marisa – 24-998457383
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Gerencia Financeira – Paola
financeiro@contabilidademartinelli.com
Jurídico – Leonardo – 24-992966769 / 988570995 e Jaqueline – 24-998574567 / 988572139
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Setores:
Contábil
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Fiscal
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Departamento Pessoal
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Legalizações
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Todos os e-mails devem ser enviados com cópia para:
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Este procedimento é de fundamental importância para que possamos lhe atender satisfatoriamente.
 
Visite nosso site:  www.contabilidademartinelli.com
 
 
 

A – DEPARTAMENTO CONTÁBIL
–          Análise de documentos quanto aspectos fiscais e legais.
–          Classificação contábil conforme Plano de Contas da CONTABILIDADE MARTINELLI.
–          Elaboração de Demonstrações Financeiras exigidas por Lei (Balanço Patrimonial, DRE, DFC, DLPA, NE).
–          Escrituração de Livros Comerciais (Livro Diário, ECD Escrituração Contábil Digital – Sped-Contábil).
–          Outros serviços atinentes à contabilidade.
 
B – DEPARTAMENTO DE PESSOAL E TRABALHISTA
–          Registro de Admissão e Demissão de Pessoal.
–          Confecção de folhas de pagamento, com recibos individuais de salário.
–          Confecções de guias de encargos sociais (INSS, FGTS, PIS, IRF, CONTRIBUIÇÃO SINDICAL).
–          Confecção de folhas de Pró-Labore dos Administradores e Autônomos.
–          Confecção de recibos de pagamentos (FÉRIAS, RESCISÕES CONTRATUAIS, RPA’s).
–         Confecção de Quadros de Horário de Trabalho.
–          Cadastro de Admissão e Demissão de empregados (CAGED).
–          Confecção de Informe de Rendimento para o Imposto de Renda.
–          Cadastramento de empregados junto ao PIS.
–          Apresentação de documentos para atendimento à fiscalização.
–          Entrega de declarações relativas ao departamento (E-Social, SEFIP, CAGED, DIRF, RAIS)
–          Outros serviços atinentes ao Departamento de Pessoal.
 
C – DEPARTAMENTO FISCAL
–          Escrituração de Livros Fiscais.
–          Confecção de guias de encargos fiscais (ICMS, FECP, IPI, ISS, IRRF, PIS, COFINS, SIMPLES NACIONAL, IRPJ,
CSLL).
–          Confecção e entrega de Declarações atinentes as Repartições Estaduais e Federais (DECLAN, GIA, DUB,
DeSTDA, Sped-Contribuições, EFD Escrituração Fiscal Digital, ECF Escrituração Contábil Fiscal, DCTF, DSPJ, DEFIS,
DIMOB, GIA, GIA-ST, DAPI, DIRF, DITR).
–          Apresentação, de documentos para atendimento à fiscalização.
–          Confecção de informe de rendimento para o IRF.
–          Elaboração e controle de Quadro de Faturamento mensal.
–          Outros serviços atinentes ao Departamento Fiscal.
 
D – DEPARTAMENTO DE LEGALIZAÇÕES
–          Legalização, Constituição, Alteração Contratual e Transformação de Pessoa Jurídica (MICROEMPRESA, EPP,
FIRMA INDIVIDUAL, LTDA., EIREL, SOCIEDADE ANÔNIMA, ASSOCIAÇÕES, COOPERATIVAS etc.).
–          Inscrições, cadastros em Órgãos específicos e entrega de declarações (IBAMA, INEA, INCRA, ANVISA, CORPO
DE BOMBEIRO, BANCO CENTRAL etc.).
–          Emissão periódica de Certidões em todos os órgãos (Município, Estado, União, Cartórios etc.).
–          Inscrições em Órgãos Municipais, Estaduais e Federais.
–         Autenticações de Livros Fiscais e Comerciais.
–          Outros serviços atinentes à legalização da Pessoa Jurídica.
 
OBS: Os serviços relacionados são prestados pela CONTABILIDADE MARTINELLI, porém alguns não rotineiros são
considerados extras e cobrados a parte, CONFORME CIRCULAR DE SERVIÇOS EXTRAS ENVIADA PARA TODOS OS
CLIENTES ANTES DO INICIO DE CADA ANO.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DO CLIENTE
Conteúdo                                                               Pagina
COMO ATENDER À FISCALIZAÇÃO                                                                                                 05
 
DEPARTAMENTO DE PESSOAL                                                                                                       08
 
SERVIÇOS AUTONOMOS                                                                                                                    20
 
REMUNERAÇÃO PRÓ-LABORE                                                                                                        21
 
EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS EM PAPEL                                                                                      22
 
VENDAS COM CARTÕES DE CRÉDITO/DÉBITO                                                                          24
 
ECF                                                                                                                                                            25
 
NOTA FISCAL ELETRONICA (NF-e)                                                                                                  27
 
NOTA FISCAL DE SERVIÇO ELETRONICA (NFS-e)                                                                     29
 
NOTA FISCAL DO CONSUMIDOR ELETRONICA (NFC-e)                                                                      30
 
PARAMETRIZAÇÃO DE SISTEMAS EMISSORES                                                                         34
 
COMPRAS                                                                                                                                                35
 
BENEFICIO FISCAL DA LEI nº 6.979/2015                                                                                       36
 
BENEFICIO FISCAL DO RIOLOG                                                                                                        38
 
BENEFICIO FISCAL DA LEI nº 6.331/2012                                                                                       40
 
IMPORTAÇÃO                                                                                                                                          41
 
CONTROLES DE ESTOQUES                                                                                                             41
 
CASOS ESPECIAIS NA REMESSAS DE DOCUMENTOS                                                            43
 
MOVIMENTO CONTÁBIL                                                                                                                                  43
 
REMESSAS DE DOCUMENTOS PARA A CONTABILIDADE MARTINELLI                             45
 
IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES                                                                                                        51
 
 
COMO ATENDER À FISCALIZAÇÃO
“A fiscalização é de suma importância
para que a concorrência seja leal”.
 
01.QUAIS OS DOCUMENTOS QUE DEVERÃO ESTAR SEMPRE EM SUA EMPRESA À DISPOSIÇÃO DA FISCALIZAÇÃO?
1. Alvará.
2. Cópia da última Taxa de Alvará, paga.
3. Licença do Corpo de Bombeiros – além dos extintores, conforme especificação do Laudo Técnico elaborado de acordo com a
atividade exercida.
4. Quadro de Horário do Trabalho atualizado.
5. Livro Inspeção de Trabalho.
6. Livro Registro de Empregados atualizado.
7. Livro ou Cartões de Ponto corretamente marcados e assinados.
8. Cartão do CNPJ e Inscrição Estadual, atualizados.
9. Cópia da última GPS paga.
10. Quadro de enquadramento no Simples (ME ou EPP)
11. Cartão de Autorização ECF atualizado.
12. Cartão de Autorização de SEPD atualizado.
13. Quadro do Procon-RJ, de Exploração Sexual e/ou de Venda de Bebidas e de Cigarros a Menor.
14. Demais autorizações de Órgãos competentes, quando necessário.
 
Obs.:  Todos os itens, exceto  E, F e G, devem ser afixados em local visível e de fácil acesso.
Os itens D, F e I, somente serão exigidos se a empresa tiver empregados.
O item G somente será exigido no caso de empresa com 10(dez) ou mais empregados.
            Os itens J, K, L e M serão exigidos das empresas enquadradas na situação específica.
            Os itens K e L deverão estar próximos ao equipamento autorizado.
 
02.COMO PROCEDER EM CASO DE FISCALIZAÇÃO?
1º          Solicitar a identificação dos fiscais.
2º          Trata-los muito bem.
3º          Dos documentos relacionados na pergunta Nº 01, apresentar somente, os que por eles forem exigidos.
4º          Entrar em contato imediatamente com a CONTABILIDADE MARTINELLI.
5º          Encaminhar a intimação o mais rápido possível para a CONTABILIDADE MARTINELLI.
Apos a identificação, o Fiscal tem autoridade para averiguar qualquer setor da Empresa, apreender, mediante “Auto de
Constatação e Apreensão”, qualquer documento e/ou equipamento para analise e/ou prova, coletar qualquer
informação verbal ou escrita, lacrar determinado setor e/ou equipamento. Qualquer tentativa de impedir ou dificultar
este acesso pode ser interpretado como embaraço a Fiscalização, passível de multa e de possível cobertura policial.
Os diálogos com o Fiscal devem se restringir apenas às perguntas por ele efetuadas, ou seja, fale apenas o
necessário e, em hipótese alguma, haja com “esperteza” ou “dissimuladamente”, não menospreze a inteligência, a
capacidade ou a competência do Fiscal, não cometa este erro, pois você estará lidando com um Servidor Público treinado
para estas situações, que esta executando o trabalho dele e que, como todos nós, não gosta de ser tratado mal ou
sentir-se enganado. A sinceridade de propósito, nos tempos atuais, geralmente é bem recebida pela categoria e qualquer
Empresário tem que ter consciência de seus direitos, deveres e obrigações, portanto, se não souber o que dizer, ou
como conduzir determinada situação, não fale nada, não dê uma de João sem braço, deixe as explicações para o seu
Contador, explique ao Fiscal que sua Empresa tem um profissional contratado para encaminhar e acompanhar o
atendimento fiscal e que qualquer esclarecimento ou informação deverá ser obtida junto a este profissional. Desta
forma, cabe ao Fiscal proceder por escrito à intimação dos documentos que deverão ser apresentados, estabelecendo
o prazo legal e o local para apresentação dos mesmos. Não é tão difícil percebermos quando estamos lidando com
pessoas bem intencionadas ou pessoas mal intencionadas, basta observarmos a abordagem e a postura utilizada no
inicio e no decorrer da ação fiscal.
A Fiscalização estadual, geralmente, tem sido precedida de aviso específico remetido pela Secretaria Estadual de
Receita pelo Correio ao Contribuinte, o que permite, deliberadamente ao Empresário, a condição de neste curto período
de tempo entre o aviso e a ação fiscal, entrar em contato com a CONTABILIDADE MARTINELLI e, ajustar qualquer
pendência passível de multa. Contudo, não é aconselhável manter pendências aleatoriamente, visto a possibilidade da
perda de controle pelo acúmulo de irregularidades, e a inviabilidade de obter soluções em curto espaço de tempo. Logo
que iniciada a Ação Fiscal dificilmente será possível regularizar qualquer pendência.
As demais ações fiscais, trabalhistas, municipais e federais não costumam mandar aviso prévio e, quando um fiscal
chega em sua Empresa, a ação fiscal poderá se reportar aos últimos 5 (cinco) anos se for tributária, previdenciária e
trabalhista e aos últimos 30 (trinta) anos se for do FGTS. Consertar para frente é fácil, explicar o que ficou para traz
pode ser embaraçoso e oneroso para a Empresa, por tanto, toda atividade empresarial seja de que porte for deve ter
uma orientação profissional competente e adequada, guardada as suas proporções, seja na área contábil, legal, fiscal,
trabalhista, administrativa, advocatícia ou econômica.
 
03.COMO PROCEDER, SE ALGUM DOS DOCUMENTOS EXIGIDOS DE IMEDIATO NÃO ESTIVER EM SUA EMPRESA?
O Fiscal deverá ser comunicado que sua empresa tem contabilidade externa e que tais documentos estão, justamente,
com o Contador, para as devidas atualizações ou regularizações. Contudo, o Fiscal procede à intimação estabelecendo
prazo e local para a apresentação de documentos, e de imediato, pode solicitar, ou observar, se os documentos citados
na questão nº01 deste Manual do Cliente estão corretamente afixados em local legível de fácil acesso, ou se estão
atualizados, sendo muito difícil, com certeza, neste momento, justificar a ausência de determinados documentos, como os
citados nos itens A, B, C, D, G, I, J, K, L e M, principalmente o do item I, cuja ausência já permite autuação por parte da
autoridade competente.
 
 
04.O QUE O FISCO SABE DE SUA EMPRESA?
Atualmente, quase tudo, e num futuro próximo, praticamente tudo.
Atualmente, os órgãos fiscalizadores tem informações on-line das NFe’s emitidas por sua Empresa, dos cupons fiscais
emitidos, das NFe’s de suas compras, de suas vendas com cartões de crédito, de suas apurações de ICMS, PIS, COFINS
e IPI, dos impostos devidos, dos impostos pagos, do valor de sua folha de pagamento, dos encargos sociais devidos,
dos encargos sociais pagos e de sua movimentação financeira e bancária, e, então, com todos estes dados nos
possantes computadores utilizados por eles, os Auditores-Fiscais tem em mãos o dossiê completo de sua Empresa.
Hoje, quando o Fiscal chega em sua Empresa ele já tem em mãos as Notas Fiscais emitidas no dia anterior e todas as
informações necessárias para direcionar a ação fiscal.
Num futuro não muito distante, com o advento do bloco k o fisco saberá o seu lucro bruto, e juntando isto ao e-Social e
as demais informações, terá em mãos o possível resultado fiscal de sua Empresa e a expectativa dos impostos
incidentes.
Nas empresas tributadas pelo simples nacional e pelo lucro presumido, onde os impostos são apurados de acordo
com o faturamento, já é possível identificar omissões de vendas por simples cruzamentos das informações eletrônicas
em poder dos órgãos fiscalizadores.
A escrita fiscal e a escrita contábil das empresas tributadas pelo lucro real e pelo lucro presumido são eletrônicas e
transmitidas diretamente para a base dos órgãos oficiais.
Ou seja, hoje quase tudo é eletrônico e estar na base de dados dos órgãos oficiais, e o pouco que ainda não é, logo
também estará.
 
05.O QUE FAZER, ENTÃO?
O ideal é buscar operar 100% dentro das normas legais, fiscais e tributárias, mas acreditem, só isto não é suficiente.
Porque?
Por que é necessário ter uma assessoria contábil competente, que acompanhe os avanços tecnológicos a contento,
devidamente atualizada e que possua uma equipe capacitada e muito bem treinada.
Por que é imprescindível que suas entradas e saídas sejam corretamente analisadas, que as obrigações acessórias
sejam cumpridas com exatidão e devidamente auditadas com todos os cruzamentos possíveis.
Que seu sistema emissor esteja devidamente parametrizado com as exigências das legislações federais, estaduais e
municipais.
E, principalmente, que o empresário tenha consciência do que o atual momento exige e que a continuidade segura de
seu negócio depende da importância que será atribuída as questões fiscais, tributárias, legais, administrativas e
financeiras.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEPARTAMENTO DE PESSOAL
“A principal alteração do e-Social será em relação ao acompanhamento
 on-line quanto ao cumprimento das normas e prazos trabalhistas.”
 
06.QUAIS OS DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS PARA A ADMISSÃO DE EMPREGADOS?
1. Carteira Profissional (CTPS);
2. Carteira de Identidade (XEROX);
3. Titulo de Eleitor (XEROX);
4. CPF (XEROX);
5. PIS (XEROX);
6. Certificado de Reservista (XEROX);
7. Atestado Médico de saúde física e mental, específico à função obtido junto ao Médico Credenciado pelo Ministério do Trabalho
e a custo da empresa, emitido até a data da admissão.
8. 01 foto 3×4;
9. Certidão de Casamento (XEROX);
10. Certidão de Nascimento dos filhos menores até 14 anos (XEROX);
11. Carteiras de Vacinação dos filhos menores até 7 anos (XEROX da parte de identificação e das vacinas);
12. Comprovante de freqüência escolar dos filhos de 7 anos até 14 anos.
13. Comprovante de residência.
14. CPF dos filhos.
15. Declaração de Contribuição ao INSS pelo teto, caso tenha outra fonte de renda com desconto de INSS pelo teto.
16. CNH, se contratado para conduzir veículo automotor.
17. Carteira de Registro Profissional, se profissional registrado em Conselho Profissional; e
18. Ficha de dados pessoais, devidamente preenchidas e assinada, principalmente, com informações sobre:
Grau de Instrução;
Raça;
Data de admissão;
Função;
Horário de trabalho; e,
Salário;
OBS: As informações na ficha de dados pessoais devem ser preenchidas em letras de forma ou datilografadas.
 
 
 
 
 
 
07.COMO PROCEDER NA ADMISSÃO DE EMPREGADOS?
Independentemente de:
1. Haver urgência ou não para o preenchimento da vaga; e/ou,
2. Haver possibilidade ou não do candidato apresentar determinados documentos, cabíveis a ele.
A Admissão deverá ser conduzida da seguinte forma:
1º.            Entregar a relação de documentos ao candidato;
2º.            Estabelecer prazo para a apresentação de todos os documentos;
3º.            Orientar o candidato que o mesmo só iniciará no trabalho após a apresentação de todos os documentos, sem exceção;
4º.            Encaminha-lo para fazer o exame admissional;
5º.          Encaminhar os documentos à CONTABILIDADE MARTINELLI, junto com a ficha de dados pessoais,
devidamente preenchida, e o Livro de Registro de Empregados.
È importante observar a possível obrigatoriedade de pagamento de “Pensão Alimentícia” por parte do empregado
admitido, devendo constar uma cópia de tal decisão judicial da documentação apresentada pelo Empregado.
Outro fator relevante na admissão é quanto à obrigatoriedade de fornecer, ou não, “Vale Transporte” ao Empregado.
Neste caso a Empresa deve considerar entre seus critérios a proximidade da residência do Empregado em relação ao
local de trabalho e a função a ser exercida, visto que em determinadas situações este encargo social gera um custo
adicional significativo, necessitando de uma melhor avaliação por parte da Empresa.
 
ATENÇÃO!!!
O DEPARTAMENTO PESSOAL DA CONTABILIDADE MARTINELLI TEM ORDENS PARA DEVOLVER, IMEDIATAMENTE,
TODA DOCUMENTAÇÃO INCOMPLETA QUE LHE FOR ENVIADA.
 
08.COMO PREENCHER A FOLHA DE PONTO MENSAL?
A folha de ponto mensal, formulário padronizado pela CONTABILIDADE MARTINELLI, é uma planilha de variáveis, e
deverá ser preenchida apenas com as variáveis e conter:
 
Número de registro e nome dos funcionários.
–              Vencimentos:
Salários – expressos em reais ou no caso de horistas, em quantidade de horas trabalhadas.
Horas extras – quantidade de horas trabalhadas.
Gratificações – expressas em reais.
Outros vencimentos– devidamente especificados e expressos em valores e/ou outros indicadores.
–              Descontos:
Vales – valor a ser descontado (enviar o recibo assinado).
Faltas – quantidade de dias a descontar e Informar dia da falta.
Atrasos – quantidade de horas e minutos a descontar.
Outros descontos– devidamente especificados e expressos em valores e/ou outros indicadores.
 
OBS.: A Folha de Ponto deverá ser preenchida somente quando houver informações que alterem a rotina mensal, ou
seja, gratificações, horas-extras, faltas, atrasos, etc … .
 
09.QUAL O PRAZO PARA ENCAMINHAR A FOLHA DE PONTO MENSAL À CONTABILIDADE MARTINELLI?
A folha de ponto mensal deve ser encaminhada à CONTABILIDADE MARTINELLI, impreterivelmente até o dia 24(vinte e
quatro) de cada mês. O não encaminhamento da Folha de Ponto Mensal no prazo estipulado autoriza o Departamento
Pessoal a emitir a Folha de Pagamento do mês sem alterações, sem descontos e sem acréscimos de variáveis.
 
10.É PERMITIDO TRANSMITIR A FOLHA DE PONTO PELO TELEFONE?
Não. O Departamento Pessoal está proibido de receber qualquer informação de registro pelo telefone, pois por
segurança, toda informação deverá estar registrada.
 
11.E PELO FAX E/OU INTERNET?
Sim, desde que sejam atendidos os padrões de nossa folha de ponto mensal e confirmada a legibilidade do documento
transmitido, sendo necessário que seja confirmado o recebimento da informação pela CONTABILIDADE MARTINELLI.
 
12.QUANDO O EMPREGADO TEM DIREITO A FÉRIAS?
Entre 12(doze) e 23(vinte e três) meses de trabalho contínuo, de acordo com a necessidade da Empresa.
A CONTABILIDADE MARTINELLI, periodicamente, nos meses de julho e dezembro enviará uma relação de férias, com os
períodos aquisitivos de cada empregado.
 
13.COMO PROCEDER PARA DAR FÉRIAS AOS SEUS EMPREGADOS?
“A concessão de férias deve ser participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo 30(trinta)
dias. Dessa participação o interessado dará recibo”. (Art. 135 – CLT).
“O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período”. (Art.
145 – CLT)
A empresa deverá comunicar à CONTABILIDADE MARTINELLI, por escrito, com antecedência mínima de 40 (quarenta)
dias, a concessão de férias para seus empregados, especificando o nome do empregado, o período de gozo das férias,
e se será concedido ou não abono pecuniário.
É imprescindível o envio da Carteira de Trabalho e do Livro de Registro de Empregados juntos com a Comunicação de
Férias.
 
 
 
14.EM CASO DE FÉRIAS COLETIVAS, COMO FAZER?
Conforme orientação da questão anterior, sendo que, neste caso, independente de que todos os empregados tenham
ou não direito a férias. As férias poderão ser divididas em até 2 períodos, sendo que nenhum deles poderá ser inferior a
10 dias. O MTB deverá ser informado com antecedência mínima de 15 dias do início das férias coletivas, exceto para a
empresa enquadrada no Simples Nacional.
 
15.COMO PROCEDER NA DEMISSÃO DE EMPREGADOS?
São 3 tipos possíveis:
1-Dispensa com cumprimento de aviso-prévio:
–                             O empregado deve assinar o aviso prévio na data em que for dispensado.
–                             A empresa tem 01(um) dia após o último dia de aviso-prévio para pagar a rescisão.
2-Dispensa sem cumprimento de aviso-prévio:
–                             O empregado deve ser comunicado por escrito.
–                             A empresa tem 10(dez) dias para pagar a rescisão, a contar da data do aviso.
3-Dispensa de empregados em experiência:
–                             O empregado deve ser comunicado, por escrito, no dia anterior do término do contrato.
–                             A empresa tem 01(um) dia após o final do contrato para pagar a rescisão.
Em todos os casos, a CONTABILIDADE MARTINELLI deverá ser comunicada imediatamente:
Por telefone, para maior agilização do processo.
Por escrito, com todas as informações sobre o empregado, tipo de dispensa, data da dispensa, e aviso prévio e/ou
carta de dispensa, em anexo.
 
De acordo com a Lei nº12.506 de 11/10/2011 a cada 1(um) ano de serviço prestado será acrescido 3(três) dias no
aviso prévio, até o máximo de 60(sessenta) dias, perfazendo total de 90 (noventa) dias.
 
De acordo com a Lei nº7.238/84, artigo 9: “O empregado dispensado, sem justa causa no período de 30(trinta) dias que
antecede a data de sua correção salarial, terá direito a indenização adicional de 1(um) salário mensal”. Esta regra não
se aplica em caso de pedido de demissão.
 
ATENÇÃO!!!
A COMUNICAÇÃO POR ESCRITO É OBRIGATÓRIA E INDEPENDE DA COMUNICAÇÃO POR TELEFONE.
A CONTABILIDADE MARTINELLI NÃO FAZ HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO TRABALHISTA, DEVENDO A EMPRESA
DESIGNAR COMO PREPOSTO INDIVÍDUO DE SEU QUADRO FUNCIONAL OU SOCIETÁRIO.
 
16.COMO PROCEDER QUANDO UM EMPREGADO PEDE DEMISSÃO?
São 3 tipos possíveis:
1 –                Com cumprimento de aviso-prévio:
      O empregado deve fazer de próprio punho e assinar o pedido de demissão.
      A empresa tem 01(um) dia após os 30(trinta) dias de aviso-prévio para pagar a rescisão.
 
2 –                Sem cumprimento do aviso-prévio:
      O empregado deve fazer de próprio punho e assinar o pedido de demissão.
    A empresa tem 10(dez) dias para pagar e rescisão a contar da data do pedido de demissão.
 
3 –                Empregado em experiência:
    O empregado deve comunicar à empresa, por escrito, até o dia do final do seu contrato.
    A empresa tem 01(um) dia após o final do contrato para pagar a rescisão.
 
Em todos os casos, a CONTABILIDADE MARTINELLI deverá ser comunicada imediatamente:
–                                      Por telefone, para maior agilização do processo.
–                                      Por escrito, com todas as informações sobre o empregado demissionário, tipo do pedido de
demissão, data do pedido e carta de demissão, em anexo.
 
ATENÇÃO!!!
SEMPRE QUE O EMPREGADO PEDIR DEMISSÃO É IMPORTANTÍSSIMO QUE ESTE ATO SEJA IMDEIATAMENTE
FORMALIZADO, OU SEJA, QUE IMEDIATAMENTE ELE O FAÇA POR ESCRITO. Basta apenas escrever:
                        ”À (nome da empresa) / Prezados Senhores./ Por motivos pessoais, venho por meio desta apresentar
meu pedido de demissão do cargo que ora ocupo nesta empresa./ Informo que irei cumprir o aviso prévio.” Datar e
Assinar, ou,
”À (nome da empresa) / Prezados Senhores./ Por motivos pessoais, venho por meio desta apresentar meu pedido de
demissão do cargo que ora ocupo nesta empresa./ Tendo interesse em desligar-me imediatamente, informo que não
cumprirei aviso prévio./ Declaro ainda que tenho ciência de que será descontado o valor do aviso prévio em minha
rescisão de contrato..” Datar e Assinar.
É DE SUMA IMPORTANCIA QUE O PEDIDO DE DEMISSÃO CITE A INTENÇÃO DE SE CUMPRIR, OU NÃO, AVISO PRÉVIO,
CONFORME EXEMPLOS ACIMA.
A COMUNICAÇÃO POR ESCRITO É OBRIGATÓRIA E INDEPENDE DA COMUNICAÇÃO POR TELEFONE.
A CONTABILIDADE MARTINELLI NÃO FAZ HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO TRABALHISTA, DEVENDO A EMPRESA
DESIGNAR COMO PREPOSTO INDIVÍDUO DE SEU QUADRO FUNCIONAL OU SOCIETÁRIO.
 
17.QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE UM CONTRATO DE EXPERIÊNCIA?
1º                 Pode ser firmado em 02(dois) períodos, desde que a soma dos períodos não ultrapasse 90 (noventa) dias e
que nenhum deles seja inferior a 30 dias.
2º                 Ambas as partes estão dispensadas do cumprimento de aviso-prévio e multa indenizatória no final do
contrato.
3º                 Se interrompido antes do prazo:
–                                      Pelo empregador, este será obrigado a pagar ao empregado, a título de indenização, e por
metade, a remuneração a que teria direito até o término do contrato (Art. 479 – CLT), além da multa indenizatória.
–                                      Pelo empregado, este será obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato
resultarem, porém, não excedendo àquele a que teria direito o empregado, em idênticas condições.(Art. 480 – CLT)
4º           Vencido o prazo do contrato, este passa a ser por tempo indeterminado.
 
18.QUAIS OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA HOMOLOGAÇÃO DE RECISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO E
QUAL A SUA OBRIGATORIEDADE?
A homologação da rescisão de contrato de trabalho é obrigatória somente nos casos de empregados com 01(um) ano
ou mais de serviço, na mesma empresa.
Os documentos necessários são:
1 –         Rescisão de Contrato de Trabalho.
2 –         Aviso-Prévio ou Carta de Pedido de Demissão, conforme o caso.
3 –         Carteira Profissional atualizada;
4 –         Livro de Registro de Empregados – atualizado;
5 –         Guias de recolhimento de FGTS pagas e respectivas RE’s que não constem no extrato do empregado;
6 –         Recibo de entrega da CTPS;
7 –         Seguro Desemprego (somente no caso de empregados demitidos que contem com mais de 6 meses de
trabalho na empresa);
8 –         Extrato da conta do FGTS – atualizado;
9 –         Chave da conectividade social para saque do FGTS;
10 –      GRRF paga com cópia;
11 –      Informe de rendimentos;
12 –      PPP
13 –      Exame de demissão;
14 –      Demonstrativos de médias dos cálculos da rescisão;
15 –      Comprovante de agendamento da homologação, conforme o caso;
16 –      Declaração de depósito ao empregado;
17 –      Informativo de homologação, conforme o caso;
18 –      Comprovante de depósito;
19 –      Contrato Social, caso o representante legal da Empresa faça a homologação;
20 –      Carta de preposto – somente na impossibilidade do representante legal fazer a homologação;
21 –       Cópia do Dissídio Coletivo da categoria.
OBS.:       1 – O Aviso-Prévio entra na contagem do tempo na empresa.
                  2 – Em determinados sindicatos é necessário marcar com antecedência a homologação.
3 – A CONTABILIDADE MARTINELLI não faz homologação.
4 – O pagamento das verbas rescisórias deverá ocorrer através de depósito, no prazo, na conta corrente do
empregado, ordem de pagamento no prazo ou em espécie na presença do agente homologador.
 
19.COMO PROCEDER EM CASO DE ACIDENTE DE TRABALHO?
Imediatamente e quase que simultaneamente, deve-se:
–                             Prestar os primeiros socorros ao acidentado;
–                             Encaminhá-lo para atendimento médico e solicitar do médico que atender o acidentado o
preenchimento e assinatura da CAT em suas 4(quatro) vias e o respectivo atestado médico; e,
–                             Entrar em contato com a CONTABILIDADE MARTINELLI, para a agilização do processo, pois o CAT
(Comunicação Acidente Trabalho) deve ser transmitida ao INSS em 24 horas.
–                 O empregado deverá obrigatoriamente apresentar atestado médico contendo:
– Unidade de atendimento a que compareceu;
– Nome do paciente;
– Diagnóstico médico;
– Dias e horários de afastamento de suas atividades, se for o caso;
– C.I.D. (Código Internacional de Doenças) – não é obrigatório
– Nome e CRM do médico;
– Data em que foi emitido e assinatura do médico.
Caso o funcionário se afaste pelo INSS o mesmo terá direito a 1(um) ano de estabilidade.
Caso o acidente seja fatal, não remova o corpo ou altere o local do acidente até que a perícia competente seja
oficialmente realizada, devendo, também, providenciar imediata comunicação a CONTABILIDADE MARTINELLI para a
transmissão da CAT em 24 horas.
 
20.A EMPRESA É OBRIGADA A PAGAR O SALÁRIO DE FUNCIONÁRIO LICENCIADO?
Sim, somente até o 15º (décimo quinto) dia de licença. Após 16º (décimo sexto) dia ficará a cargo do INSS.
OBS: Se o empregado voltar a se afastar no prazo de 60 dias pela mesma doença, a empresa não pagará pelos dias
parados. O empregado será encaminhado de imediato ao INSS.
Ex.:Funcionário Licenciado do dia 1º ao dia 15º – pela Empresa, voltou a trabalhar no 16º dia, trabalhou uns 20 dias e
se afastou novamente pela mesma doença, a Empresa não estará obrigada a pagar 2º afastamento.
 
21.COMO MANTER O QUADRO DE HORARIO DE TRABALHO E LIVRO DE REGISTRO DE EMPREGADOS ATUALIZADOS?
A toda admissão e demissão, o Quadro de Horário de Trabalho e o Livro de Registro de Empregados deverão ser
enviados a Contabilidade Martinelli para atualização, juntamente com os documentos para admissão ou demissão
conforme o caso.
Quando da mudança de função, alteração salarial, férias e pagamento sindical, o Livro de Registro de Empregados
deverá ser enviado a CONTABILIDADE MARTINELLI para as respectivas anotações.
 
22.E AS CARTEIRAS DE TRABALHO DOS EMPREGADOS, DEVEM SER ATUALIZADAS?
Sim, sempre que o empregado solicitar e/ou na data base da categoria, quando as carteiras devem ser enviadas para a
Contabilidade Martinelli juntamente com o Livro de Registro de Empregados, para atualização, e também quando das
situações previstas no 2º parágrafo da pergunte 21.
 
23.COMO PROCEDER PARA ADVERTIR E/OU SUSPENDER UM EMPREGADO?
Entrar em contato imediatamente com a CONTABILIDADE MARTINELLI para orientação adequada e providência
necessária.
Tanto a Advertência, quanto a Suspensão, devem pautar de um senso justo e moderado, devendo ser formalizada por
documento específico perante testemunhas e em local reservado evitando a exposição do empregado a situações
constrangedoras, não podendo ser aplicada cumulativamente sobre o mesmo fato. Caso o empregado recuse assinar,
basta a assinatura das testemunhas e a expressão “O(A) EMPREGADO(A) RECUSOU-SE A ASSINAR” no espaço
destinado a assinatura do empregado advertido ou suspenso. Nestes casos recomendamos que seja feita a seguinte
observação no documento:
“No dia (tal)___, o funcionário (tal)___ foi advertido/suspenso e se recusou a assinar, na presença de 2(duas)
testemunhas”.
A Advertência é um aviso ao empregado para que ele tome conhecimento de seu comportamento ilícito e das
implicações que podem advir em caso de reincidência.
A Suspensão disciplinar atua como penalidade dada ao empregado como medida mais drástica, não devendo exceder a
30 (trinta) dias. (art. 474- CLT).
 
24.EM QUAIS SITUAÇÕES O EMPREGADO PODE SER ADVERTIDO OU SUSPENSO?
Sempre que o empregado deixar de cumprir seus deveres e obrigações para com o empregador, infringir normas
internas, trabalhistas e/ou de segurança, bem como praticar atos nocivos ao ambiente de trabalho, aos superiores
hierárquicos, colegas, subalternos ou terceiros.
De acordo com o artigo 482 da CLT, são atos que constituem Justa Causa, portanto motivos para advertências e
suspensões:
–         Ato de Improbidade – furto, adulteração de documentos pessoais ou pertencentes ao empregador,
desonestidade, abuso, fraude ou má fé.
–         Incontinência de Conduta ou Mau Procedimento – ofensa ao pudor, pornografia ou obscenidade, desrespeito
aos colegas de trabalho e a empresa, comportamento incorreto e irregular do empregado.
–         Negociação Habitual – exercício de forma habitual de atividade concorrente, explorando o mesmo ramo de
negócio, ou exercendo outra atividade que, embora não concorrente, prejudique o exercício de sua função na empresa.
–         Condenação Criminal – condenação criminal passado em julgado.
–         Desídia – pouca produção, atrasos freqüentes, faltas injustificadas ao serviço, produção imperfeita e outros
fatos que prejudicam a empresa e demonstram o desinteresse do empregado pelas suas funções.
–         Embriaguez Habitual ou em Serviço – embriaguez comprovada através de exame pericial.
–         Violação de Segredo da Empresa – violação feita a terceiro interessado, capaz de causar prejuízo à empresa.
–         Ato de Indisciplina ou de Insubordinação – desobediência a uma ordem especifica, verbal ou escrita, ou
desobediência a uma ordem genérica.
–         Abandono de Emprego – falta injustificada ao serviço por mais de 30 (trinta) dias, ou trabalho em outra empresa
durante o período em que deveria estar prestando serviços na primeira empresa.
–         Ofensas Físicas – praticadas em serviço ou contra superiores hierárquicos, mesmo fora da empresa.
–         Lesões a Honra e a Boa Fama – gestos ou palavras que importem em expor outrem ao desprezo de terceiros ou
por qualquer meio magoa-lo em sua dignidade pessoal.
–         Jogos de Azar – jogador que tenha intuito de lucro, de ganhar um bem economicamente apreciável.
–         Outros – Utilização indevida ou para fins adversos de benefícios concedidos pela empresa, tais como vale
transporte, vale alimentação etc.
As advertências, suspensões e demissões por justas causas devem, sob pena de serem descaracterizadas, observar e
conter os seguintes elementos:
–                             Gravidade – a penalidade aplicada deve corresponder ao grau da falta cometida.
–                             Atualidade – a punição deve ser aplicada em seguida à falta cometida.
–                             Imediação – deve conter vinculação direta entre a falta e a punição.
 
25.EM QUAIS CIRCUNSTÂNCIAS O ATESTADO MÉDICO DEVE SER ACEITO OU NÃO?
O atestado médico deve ser apresentado ao empregador em no máximo 48 (quarenta e oito) horas após o retorno do
empregado ao serviço (desde que previsto em manual de conduta e regulamento interno), contendo, se autorizado pelo
funcionário, de forma clara a especificação da doença que motivou o afastamento, devidamente assinado por médico clínico
geral ou especialista específico, devendo ainda conter o número de registro do medico no CRM legível.
A Jurisprudência considera de bom senso atestado médico dentro das características acima que justifique o
acompanhamento por parte do empregado a conjugue, filhos, pai e/ou mãe, contudo, não acoberta declarações de
comparecimento, nem tão pouco acompanhamentos a qualquer outro tipo de parente ou pessoa.
Declaração de Comparecimento (Médico ou Odontológico) do SUS ou particular não abona o dia de trabalho, e mem o
período declarado.
 
26.VALE TRANSPORTE. É OBRIGATÓRIO?
Sim, o Vale-transporte é obrigatório se solicitado pelo Empregado, por isso, é igualmente obrigatório que o Empregado
preencha uma ficha de “Solicitação de Vale Transporte” em sua admissão e, periodicamente, principalmente se houver
mudança de endereço, solicitando ou dispensando o fornecimento de Vale Transporte ao Empregador.
É importante frisar que, o uso inadequado do Vale Transporte e/ou a declaração falsa de endereço residencial e/ou de
trajeto de viagem incorreto, por parte do Empregado, poderá resultar em sua demissão por justa causa.
 
27.CIPA. O QUE É E QUANDO É OBRIGATÓRIA?
CIPA são as iniciais de COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES, e tem justamente este objetivo, a
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho,
com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
A obrigatoriedade da CIPA esta condicionada ao ramo de atividade e ao numero de empregados da empresa,
possuindo características próprias quanto ao seu funcionamento, características que a CONTABILIDADE MARTINELLI
monitora junto a sua Empresa, assegurando toda orientação necessária para seu cumprimento, caso seja exigida.
Neste caso, do inicio e durante o funcionamento, é necessário que seja enviado para a CONTABILIDADE MARTINELLI,
cópias das Atas de Eleições após os processos eleitorais, copias das Atas de Reuniões Ordinárias mensais e cópias
das Atas de Reuniões Extra-Ordinárias quando houver, para que possamos controlar sua evolução e apresentar
sugestões quanto ao seu desempenho.
 
 
 
28.A EMPRESA É OBRIGADA A FORNECER EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA A SEUS EMPREGADOS?
Independentemente do ramo de atividade da Empresa, ou da obrigação a CIPA, qualquer função que proporcione risco
a vida ou a saúde do trabalhador deve ser exercida com os equipamentos de segurança individuais específicos, que
contenham qualidades suficientes para prevenir a vida e a saúde do trabalhador.
A Empresa é obrigada a fornecer a seus empregados gratuitamente o EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, mediante recibo especifico com descriminação do EPI fornecido, nome, CTPS, período
máximo de utilização, C.A. (Certificado de Aprovação), assinatura do Empregado e data da entrega e devolução.
O Empregado tem a obrigação de utilizar o EPI apenas para a atividade a que se destina, zelar pela guarda e
conservação do mesmo, comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso e cumprir as
determinações do Empregador sobre o uso adequado, estando sujeito à demissão, até por justa causa, caso
descumpra tais determinações.
O Empregador que ignora esta condição corre o risco de ser multado, além de responder a processos trabalhistas,
penais, e até indenizatórios, conforme o caso.
Orientamos nossos clientes a procurarem um profissional da área (Técnico de Segurança do Trabalho) para elaboração
do P.P.R.A (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) NR-9 para que sejam constatadas as áreas de risco, os
cuidados a serem observados e os EPI’s a serem utilizados.
 
29.QUAIS OS CUIDADOS QUE A EMPRESA DEVE TER QUANTO ÀS CONDIÇÕES DE TRABALHO DE SEUS
EMPREGADOS?
Todo cuidado. Cadeiras, mesas, iluminação, ventilação, sanitários, refeitórios, materiais de primeiros socorros e outros
fatores são determinantes na legislação trabalhista e devem ser observados e adequados as necessidades do trabalho
e do trabalhador.
É obrigação do Empregador fornecer condições de trabalho adequadas a qualquer empregado no exercício de suas
funções, além de ser um requisito de produtividade e um fator de segurança para a Empresa, na medida que a
resguarda de eventuais ações judiciais.
Um exemplo bem atual destes cuidados é o exercício da função de digitador, o qual para evitar doenças causadas pelo
esforço repetitivo, por Lei, só pode trabalhar em digitação num máximo de 6 horas diárias, podendo o restante do
expediente exercer, até, outras atribuições que não envolvam digitação, sendo que nas 6 horas diárias deverá
descansar 10 minutos a cada 50 minutos de digitação, isto, além das condições do assento e da mesa que devem
proporcionar postura correta ao corpo e das luminárias que devem corresponder à necessidade adequada de
visibilidade.
 
30.E PPP, PCMSO E PPRA? O QUE REPRESENTAM ESTAS SIGLAS E QUANDO SÃO OBRIGATÓRIOS?
PPP são as iniciais de PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO, é obrigatório, consiste num documento histórico-
laboral, individual do trabalhador que presta serviço à Empresa, destinado a prestar informações ao INSS relativas a
efetiva exposição a agentes nocivos, devendo ser elaborado por Técnico de Segurança do Trabalho com base no
L.T.C.A.T. (Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho) expedido por médico do trabalho ou engenheiro de
segurança do trabalho, atualizado anualmente, e fornecido via ao Empregado quando de sua demissão, ou se solicitado
por Perícia Médica para fins de concessão de benefícios por incapacidade. Estão previstas multas de valor significativo
para o descumprimento deste procedimento. (IN-INSS nº 99 de 05/12/03)
 
PCMSO são as iniciais de PROGRAMA DE CONTROLE MEDICO DE SAUDE OCUPACIONAL, é obrigatório, tem caráter de
prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza
sub clínica, além das constatações das existências de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde
dos trabalhadores, devendo ser elaborado periodicamente por profissional específico de segurança e medicina do
trabalho, garantida a efetiva elaboração e implantação pela Empresa, zelando pela sua eficácia, custeando, sem ônus
para o Empregado, todos os procedimentos relacionados, inclusive os graus de risco e insalubridades nele descritos.
(NR-7)
 
PPRA são as iniciais de PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS, é obrigatório, tem como objetivo a
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho,
tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais, devendo ser elaborado periodicamente
por profissional especifico de segurança e medicina do trabalho, garantida a efetiva elaboração e implantação pela
Empresa, zelando pela sua eficácia, custeando, sem ônus para o Empregado, todos os procedimentos relacionados,
inclusive os Equipamentos de Proteção Individual adequados tecnicamente ao risco ao que o trabalhador está exposto
e à atividade exercida nele descrita. (NR-9)
 
31.É NECESSÁRIO PLANEJAR O PAGAMENTO DE FÉRIAS E PRIMEIRA PARCELA DE 13º SALARIO DURANTE O ANO?
Com certeza. Quanto maior o numero de Empregados, maior é a necessidade de planejar pagamentos de férias e da
primeira parcela de 13º Salário entre os meses de janeiro e dezembro, para férias, e de fevereiro a novembro, para a
primeira parcela do 13º Salário, com o objetivo principal de estabilizar o fluxo de caixa, evitando desembolsos excessivos e
imprevistos, e cumprindo a legislação trabalhista sem maiores transtornos para a administração e a operação de sua
Empresa.
Tanto as férias quanto à parcela de 13º Salário paga fora do prazo acarretam multa ao Empregador, e no caso das
férias, esta ainda gera o direito de pagamento em dobro ao Empregado, por isso, e só isso, já justifica tal planejamento,
contudo, há também aspectos relacionados à Empresa como período adequado para a concessão de férias em função
das vendas ou de épocas festivas e a disponibilidade de recursos financeiros, que devem ser considerados no
planejamento.
 
32.QUAIS AS MULTAS DAS INFRAÇÕES TRABALHISTAS MAIS COMUNS?
As multas das Infrações Trabalhistas mais comuns são:
-Falta de Registro do Empregado                                         378,2847 Ufir P/Empregado
-Falta de Anotação da CTPS                                                378,2847 Ufir P/Empregado
-Retenção indevida da CTPS                                                      1.189,1424 Ufir P/Empregado
-Atraso no Pagamento de Salário                                        160,0000 Ufir P/Empregado
-Falta de depósito de FGTS                                                   100,0000 Ufir P/Empregado
-Não pagamento de verbas rescisórias                               160,0000 Ufir P/Empregado
+ 1 salário corrigido para o Empregado
-Falta de fornecimento de Vale Transporte                        160,0000 Ufir P/Empregado
Nas reincidências as multas são dobradas.
 
33.O QUE É e-SOCIAL?
O e-Social é um projeto do governo federal cujo objetivo é unificar, integrar e padronizar o envio de informações pelo
empregador em relação aos seus empregados. Também conhecido como EFD-Social ou Sped Folha, tinha sua
implantação prevista a partir de janeiro de 2014 e envolve desde o empregado doméstico até as grandes empresas.
Todas as obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais sobre qualquer forma de trabalho contratada no Brasil farão
parte do e-Social, que eliminará uma série de informativos enviados atualmente pelas empresas a vários entes do
governo, como a GFIP (Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência
Social), o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), a
GPS (Guia da Previdência Social) e a DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte).
O projeto abrangerá, além da escrituração da folha de pagamento, eventos como a contratação de funcionários,
alterações posteriores de cargos, horários, rescisões de contrato, ações trabalhistas e dissídios, entre outros, que serão
enviados ao governo para um único repositório digital.
 
34.QUAL O CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO e-SOCIAL?
As empresas brasileiras com faturamento superior a R$ 78 milhões, no ano de 2014, passarão a utilizar o Sistema de
Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (e-Social), obrigatoriamente, a partir da
competência setembro de 2016, para prestar informações relativas aos trabalhadores, como cadastramento, vínculos,
contribuições previdenciárias, folha de pagamento e etc.
O cronograma que fixa as datas de obrigatoriedade para utilização do e-Social foi publicado no Diário Oficial da União
(DOU), por meio da Resolução nº 1 do Comitê Diretivo do e-Social e a normativa fixa prazo diferente para a
obrigatoriedade de prestar informações relativas ao ambiente de trabalho. Neste caso, as empresas serão obrigadas a
utilizar o e-Social para transmitir informações sobre monitoramento da saúde do trabalhador e condições do ambiente
de trabalho, bem como comunicação de acidente de trabalho, somente a partir da competência janeiro de 2017.
A resolução estabelece ainda que a partir da competência janeiro de 2017, os demais empregadores, inclusive
microempresas e empresas de pequeno porte, como o empreendedor individual com empregado, o empregador
doméstico, o pequeno produtor rural, o contribuinte individual equiparado à empresa e o segurado especial que possua
trabalhadores que lhes prestem serviços – deverão enviar as informações sobre os seus empregados por meio do
novo sistema. Já os eventos relativos ao ambiente de trabalho devem ser enviados pelos demais entes utilizando o e-
Social a partir da competência julho de 2017.
 
35.QUAL O IMPACTO DO e-SOCIAL NAS RELAÇÕES TRABALHISTAS?
O principal impacto do e-Social nas relações trabalhistas ocorrerá em relação aos prazos estabelecidos por Lei. Não
será mais possível, por exemplo, gerar férias retroativas ou colocar o empregado de férias sem cumprir os prazos
legais. Aviso prévio retroativo ou qualquer outro artifício que burle a legislação, também, não será mais possível.
A Receita Federal, o INSS, a Caixa Econômica Federal e o Ministério do Trabalho terão em tempo hábil todas as
informações das folhas de pagamento mensais das empresas, inclusive quanto e quando dos valores pagos a cada
empregado ou autônomo, portanto, a melhor forma de encarar esta nova obrigação acessória é se adequar e cumprir
as legislações vigentes em toda amplitude, sem nenhuma outra possibilidade.
É muito importante que as Empresa tenham suas rotinas de admissão e demissão bem definidas, um regulamento
interno vinculado ao Contrato de Trabalho com normas claras e pautadas nas legislações vigentes e um atualizado
planejamento, principalmente, quanto as concessões de férias e pagamento de 13º Salario.
 
SERVIÇOS AUTONOMOS
“Qualquer serviço autônomo deve ser prescindido do respectivo
 Contrato de Serviços devidamente formalizado”.
 
36.EM QUE CONDIÇÃO UMA EMPRESA PODE DISPOR DE SERVIÇOS AUTONOMOS SEM CARACTERIZAR VINCULO
EMPREGATICIO?
1 –         Quando o serviço prestado não for coincidente com a atividade da empresa contratante;
2 –         Quando não houver constância na contratação de um mesmo autônomo, descaracterizando habitualidade.
3 –                  Quando não houver subordinação e/ou obrigatoriedade de cumprimento de horário ou jornada de
trabalho.
 
37.QUAIS OS ENCARGOS QUE UMA EMPRESA TEM AO CONTRATAR AUTONOMOS?
INSS – 20% sobre o valor bruto de serviço prestado, sem limites, no caso de Empresas não enquadradas no Simples
Nacional. Nas Empresas enquadradas no Simples Nacional não há este encargo, contudo, em todos os casos devem
ser retidos 11% a título de INSS e informado a CONTABILIDADE MARTINELLI o Nº de inscrição do autônomo no INSS, o
qual deverá constar do respectivo recibo, e ISS, conforme o caso.
 
38.E O IRF, NÃO TEM?
Tem, e é calculado de acordo com a tabela progressiva da competência do mês de serviço prestado.
Não é encargo da empresa contratante. Deve ser descontado do valor a pagar, na RPA.
 
39.E CASO NÃO SEJAM FEITAS AS RETENÇÕES?
Caso a Empresa não efetue as retenções devidas, tanto o INSS, quanto a Receita Federal, imputam a responsabilidade
a Pessoa Jurídica e consideram o valor pago ao Autônomo como valor liquido, como se um valor bruto superior ao
realmente pago fosse a base de cálculo correta para a apuração das retenções, tanto de INSS, quanto de IRF,
independentemente da multa a ser aplicada.
A prefeitura, também, exigirá o ISS devido, sem prejuízo da respectiva penalidade.
 
 
 
 
40.QUAIS OS CUIDADOS QUE DEVEMOS TER AO CONTRATAR UM AUTÔNOMO?
Ao contratar um autônomo faça um Contrato de Serviços especificando os dados cadastrais do autônomo, da
Empresa, descrição dos serviços a ser prestados, prazo da prestação, direitos e deveres de ambos, valor dos serviços a
ser prestados e forma de pagamento.
 
41.QUAIS DADOS CADASTRAIS DEVEMOS EXIGIR DO AUTÔNOMO CONTRATADO?
São documentos necessários para cadastrar um autônomo:
– RG;
– CPF;
– Endereço;
– Inscrição do INSS ou declaração de contribuição pelo teto ao INSS;
– Inscrição do ISS (informar se pago em taxa única ou por serviço prestado); e,
– Dados dos dependentes (nome, vínculo, CPF e data de nascimento);
O Contrato de Serviços, ou na falta do mesmo, os documentos relatados nesta pergunta, deverão ser encaminhados
para a Contabilidade Martinelli até o dia 24 de cada mês para que o Departamento Pessoal providencie a inclusão na
Folha de Pagamento e a devida emissão de recibos, folha e encargos.
 
REMUNERAÇÃO PRÓ-LABORE
“Remuneração Pró-labore é o rendimento pago aos Sócios
 em retribuição a respectiva prestação de serviços.”
42.EXISTE UM LIMITE MÍNIMO E MÁXIMO PARA A REMUNERAÇÃO PRÓ-LABORE?
A Remuneração do Empresário deve ser condizente com seu padrão de vida e seu patrimônio pessoal, caso contrário,
além de expor a empresa a situações fiscais complicadas, inviabiliza sua Declaração Pessoal de Imposto de Renda,
possibilitando, inclusive, no caso de Empresa enquadrada no Simples, o desenquadramento do regime pela Receita
Federal.
No caso específico de limite mínimo, a menor contribuição exigida pelo INSS para contribuinte empresário incide sobre
o valor do piso nacional vigente, sendo este, portanto, o valor mínimo para a remuneração pró-labore.
 
43.A REMUNERAÇÃO PRÓ-LABORE PODE VARIAR DE ACORDO COM AS VENDAS DA EMPRESA?
Não. O “PRÓ-LABORE” deve corresponder a uma importância mensal fixa e pré-determinada, em retribuição a uma
efetiva prestação de serviços.
É admissível o seu reajuste durante o período-base, desde que mediante a utilização de critérios objetivos e
preestabelecidos.
 
44.QUAIS OS ENCARGOS INCIDENTES SOBRE A REMUNERAÇÃO PRÓ-LABORE?
1-    A cargo da empresa, 20% de INSS, sem limite, em Empresas desenquadradas do Simples Nacional. Nas Empresas
enquadradas no Simples Nacional não há esta obrigatoriedade.
2-    A cargo do Dirigente, IRF de acordo com a tabela progressiva do mês de pagamento e 11% de retenção de INSS, em
qualquer tipo de Empresa.
 
 
 
45.JÁ QUE A EMPRESA PAGA INSS SOBRE A RETIRADA PRÓ-LABORE, NÃO É MAIS NECESSÁRIO O EMPREGADOR
PAGAR A CONTRIBUIÇÃO DO INSS EMPREGADOR?
Não. O INSS, a partir de Abril de 2004, obrigou as Empresas a recolher tanto sua parte, quanto à parte dos Dirigentes na
mesma Guia, centralizando esta obrigação na Pessoa Jurídica.
OBS.: O Teto máximo de contribuição é fixado periodicamente (atualmente de ano em ano) pelo INSS.
 
46.QUAL A MELHOR FORMA DE REMUNERAR OS DIRIGENTES?
A melhor forma de remunerar os Dirigentes é através de Distribuição de Lucros, a qual esta isenta de IRF e livre de
INSS, contudo é necessário auferir Lucro, ou seja, ter lucro comprovado em escrita contábil regular, que justifique a
distribuição, caso contrário, tanto a Receita Federal, quanto o INSS, podem interpretar como uma retirada normal e autuar
a Empresa, alem de obrigar ao pagamento das retenções não efetuadas.
 
47.QUAL INFORMAÇÃO É IMPRESCINDIVEL AO DEPARTAMENTO PESSOAL?
Os dirigentes de Empresas que obrigatoriamente, ou não, sejam remunerados, deverão encaminhar ao Departamento
Pessoal para cadastro:
– cópia do RG;
– cópia do CPF;
– cópia de Comprovante de Endereço; e,
– inscrição no INSS e conforme o caso, declaração de contribuição pelo teto ao INSS.
 
EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS.EM PAPEL
48.COMO PREENCHER UMA NOTA FISCAL EM PAPEL?
Apesar da Nota Fiscal em papel estar praticamente extinta, qualquer nota fiscal deve ser preenchida com firmeza, com
clareza, sem emendas ou rasuras, e com todas informações necessárias à operação realizada. A qualidade do carbono
utilizado entre as vias é de vital importância e qualquer informação prestada através de carimbos deverá constar em
todas as vias.
 
49.QUAL NOTA FISCAL EM PAPEL A UTILIZAR?
As únicas Notas Fiscais em papel ainda permitidas a utilizar, são:
1- Nota Fiscal Simplificada Série (D) e/ou Cupom Fiscal – Nas Saídas de mercadorias vendidas no balcão, diretamente
a Consumidor Final e somente são aceitas, ainda, em Comércios Varejistas que utilizam ECF, ou por aqueles que
faturam menos de R$120.000,00 no ano e, portanto, ainda, estão desobrigadas.
2- Nota Fiscal de Serviços, em papel – Na prestação de serviços em Municípios que ainda não implantaram sistema
eletrônico.
 
50.COMO EMITIR UMA NOTA FISCAL EM PAPEL?
 Comércio Varejista.
As Notas Fiscais em papel deverão conter:
–                Data de emissão;
–                Nome e endereço completo do adquirente;
–                Discriminação da mercadoria;
–                Valor legível e correto da mercadoria;
A nota fiscal deverá ser emitida antes de iniciada a saída da mercadoria.
Quando a operação estiver com isenção, não incidência, suspensão e deferimento, etc…, estas circunstancias deverão
constar no “campo próprio” do respectivo documento fiscal com a devida fundamentação legal.
A Nota Fiscal Simplificada e/ou Cupom Fiscal só devem ser utilizados no Comércio Varejista e conter a data de emissão,
a descrição completa da mercadoria e valor legível e correto.
Na devolução total, ou parcial, de mercadorias, ou devolução total, ou parcial, de vendas, citar no campo próprio da
Nota Fiscal emitida o numero da Nota Fiscal de origem, ou das Notas Fiscais de origem.
 
 Prestadores de serviços.
As Notas Fiscais deverão conter:
–           Data de emissão;
–           Natureza do serviço (manutenção, instalações, consultoria, etc …);
–           Código fiscal;
–           Nome, endereço completo e número de inscrição do destinatário dos serviços.
–           Discriminação completa do serviço;
–           Valor legível e correto do serviço;
–           Destaque do ISS e IRF se for o caso; (o valor do IRF não altera o total da nota fiscal, devendo constar do “campo
próprio” do referido documento, e ser deduzido somente na duplicata).
Quando o serviço prestado estiver beneficiado com a isenção, não incidência, suspensão, deferimento, etc…, estas
circunstancias deverão constar no “campo próprio” do respectivo documento, com a devida fundamentação legal.
 
51.EM QUANTAS VIAS DEVERÁ SER EXTRAÍDA UMA NOTA FISCAL EM PAPEL E QUAL O DESTINO DESSAS VIAS?
 Comércio Varejista
Nota Fiscal Simplificada Série D-1
–           Na Saída de mercadorias para Consumidor Final, dentro do Estado, sendo a 1ª via do comprador e a 2ª via fixa
no Talão.
Cupom Fiscal
–           Na Saída de mercadorias para Consumidor Final, dentro do Estado, sendo a 1ª via do comprador e a 2ª via fixa
no equipamento.
 
 Prestadora de Serviços.
A Nota Fiscal será extraída no mínimo em 3 vias, as quais terá o seguinte destino:
–                A 1ª segue ao destinatário dos serviços;
–                A 2ª via será enviada à CONTABILIDADE MARTINELLI; e.
–                A 3ª via ficará presa ao bloco para exibição ao fisco.
 
 
 
 
 
52.COMO CANCELAR UMA NOTA FISCAL EM PAPEL?
Ocorrendo o cancelamento de notas fiscais em papel o contribuinte deverá conservar no talonário todas as suas vias
com declaração dos motivos que determinaram o cancelamento e referência, se for o caso, ao novo documento
emitido.
As Notas Fiscais destacadas do talonário, não são consideradas canceladas. Ocorrendo a necessidade de cancelamento após o
destaque de qualquer via, tornasse necessária a emissão de Nota Fiscal de Entrada, citando no corpo da Nota o motivo
do retorno das mercadorias (Exemplo: desistência do comprador) e o numero da Nota Fiscal de Saída de origem, a qual
deve ser considerada sua saída normalmente. Neste caso, somente será possível a emissão de Nota Fiscal de Entrada
na forma eletrônica, ou seja, NFe, pois não existe Nota Fiscal Simplificada de Entrada.
 
53.QUAIS OS PRAZOS DE VALIDADE DOS TALÕES DE NOTAS FISCAIS?
Os Talões de Notas Fiscais tem os seguintes prazos de validade:
-Nota Fiscal Simplificada Serie (D) – Não tem prazo de validade.
-Nota Fiscal de Serviços  – 1 ano
 
54.O QUE FAZER QUANDO OS TALÕES TERMINAREM E/OU ESGOTAR O PRAZO DE VALIDADE?
Tanto quanto ao fato de os talões terminarem, quanto ao fato de esgotar o prazo de validade, a CONTABILIDADE
MARTINELLI deverá ser comunicada com, no mínimo, 1 (um) mês de antecedência.
 
55.COMO E QUANDO ENVIAR AS NOTAS FISCAIS EM PAPEL PARA A CONTABILIDADE MARTINELLI?
As Notas Fiscais deverão ser enviadas à CONTABILIDADE MARTINELLI, da seguinte forma:
–                Separadas por série;
–                Em ordem numérica;
–                Devidamente relacionadas e protocoladas, devendo constar desta relação os números das notas fiscais
canceladas; nos seguintes prazos:
–                COMÉRCIO VAREJISTA – Até o dia 2 (dois), do mês subseqüente.
–                PRESTADORA DE SERVIÇOS – Até o dia 2 (dois), do mês subseqüente.
 
 
VENDAS COM CARTÕES DE CRÉDITO/DÉBITO
 
56.É OBRIGATÓRIO EMITIR NOTA FISCAL OU CUPOM FISCAL NAS VENDAS COM CARTÕES DE CRÉDITO?
Sim, é obrigatório. De acordo com o artigo 5º do Livro VIII do RICMS/RJ, os estabelecimentos que trabalham com
Cartões de Crédito, somente é permitida a operação, se constar no anverso do respectivo comprovante o tipo e o
número do documento fiscal vinculado à operação ou prestação, seguido, se for o caso, do número seqüencial do
equipamento no estabelecimento, devendo o tipo do documento fiscal emitido ser indicado por NF, para Nota Fiscal ou
CF, para Cupom Fiscal, devendo ainda constar a expressão “exija o documento fiscal de número indicado neste
comprovante”, impressa tipograficamente no momento da emissão do comprovante.
Em toda venda com Cartão de Crédito e/ou Débito, é necessário que a via de comprovante emitida pela operadora para
o estabelecimento seja grampeada na via fixa do Talão de Notas Fiscais.
No caso de ECF, é necessário que conste do cupom a forma de pagamento (Cartão de Crédito e/ou Débito) e que a via
de comprovante emitida pela operadora para o estabelecimento acompanhe a respectiva fita de ECF, quando enviada
para a CONTABILIDADE MARTINELLI.
 
ECF
 
57.COMO PROCEDER AO EMITIR UM CUPOM FISCAL DE FORMA INCORRETA?
Imediatamente cancelando o Cupom Fiscal incorreto e, também, imediatamente após, emitindo o Cupom Fiscal correto,
se for o caso.
Envie as vias originais, do Cancelamento e do Cupom Incorreto, a CONTABILIDADE MARTINELLI para que possamos
providenciar a Comunicação obrigatória a Repartição Fiscal, no prazo Legal.
 
58.É OBRIGATÓRIO EMITIR A REDUÇÃO Z, E A LEITURA DA MEMÓRIA FISCAL?
Sim. A Redução Z é obrigatória, e só deve ser feita apenas 1 vez por dia; no final do movimento diário.
No caso da Leitura da Memória Fiscal, também é obrigatória e deve ser feita pelo menos 1 vez por mês, ao final do
movimento mensal.
 
59.E A LEITURA X?
A Leitura x pode ser feita mais de uma vez, principalmente quando do inicio do dia e na troca da fita, no final da trocada
e no início da nova, contudo, pelo menos no inicio das operações é obrigatória sua emissão, a qual deve ser mantida junto
ao equipamento, sendo obrigatória também sua emissão ao final da fita detalhe.
 
60.POSSO EMITIR NOTA FISCAL QUANDO SOLICITADO PELO CLIENTE?
Sim. Sem prejuízo da emissão do Cupom Fiscal poderá ser emitida Nota Fiscal que deverá ter anotado, em suas vias,
os números do contador de ordem da operação do Cupom Fiscal e da ECF.
No caso de NFe, além das informações citadas, o CFOP correto a utilizar é o 5.929 (para dentro do Estado) ou 6.929
(para fora do Estado).
 
61.NA FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA, QUEBRA OU FALTA DO EQUIPAMENTO, COMO PROCEDER?
No caso de falta de energia elétrica, a CONTABILIDADE MARTINELLI deverá ser informada do motivo, da data e hora
inicial e data e hora final da paralisação, e das Notas Fiscais emitidas neste período, para anotação no Livro RUDFTO.
Nos demais casos, a CONTABILIDADE MARTINELLI deverá ser comunicada imediatamente, pois será necessário
informar a SEF-RJ, via internet, quanto à saída do ECF do estabelecimento do usuário.
Esta solicitação a SEF-RJ conterá informações do último Atestado de Intervenção Técnica, dos números dos lacres em uso,
da Nota Fiscal de saída emitida para “Remessa de bem para conserto ou reparo”, CFOP 5.915, destinada a empresa
responsável pelo conserto ou reparo da ECF, com descrição completa do ECF e valor (sem aposição da data de saída),
e, ultima redução “Z” emitida.
A saída do ECF do estabelecimento somente será permitida após despacho da autoridade fiscal competente, após
comparecimento do responsável pela empresa à repartição fiscal de sua circunscrição, quando será feita a aposição
da data de saída na Nota Fiscal emitida, citada no parágrafo anterior.
A CONTABILIDADE MARTINELLI também deverá ser informada do retorno do ECF ao estabelecimento após conserto
ou reparo, pois é obrigatória a comunicação do fato a SEF-RJ via internet, com emissão de Nota Fiscal pela empresa
responsável pelo conserto ou reparo (sem aposição da data de saída) e apresentação dos demais documentos
pertinentes ao serviço prestado, bem como a anotação no Livro RUDFTO, do motivo, da data e hora inicial, da data e
hora final, do conserto ou reparo, e das Notas Fiscais emitidas neste período.
O retorno do ECF da empresa responsável pelo conserto ou reparo somente será permitido após despacho da
autoridade fiscal competente, após comparecimento do responsável pelo estabelecimento à repartição fiscal de sua
circunscrição, quando será feita a aposição da data de saída na Nota Fiscal emitida, citada no parágrafo anterior.
 
62.É OBRIGATÓRIO EMITIR CUPOM FISCAL PARA CLIENTE CONTRIBUINTE DO ICMS?
Não. Neste caso deve ser emitida, apenas, a NFe. Para Contribuinte do ICMS, ou seja, Pessoa Jurídica com Inscrição
Estadual, não é obrigatório emitir Cupom Fiscal.
 
63.QUAIS OS VALORES DAS MULTAS FISCAIS ESTADUAIS(RJ) MAIS COMUNS?
As multas fiscais estaduais(RJ) mais comuns são:
Não recolhimento do Imposto. 25% a 60% do valor do imposto devido.

Não emissão de Nota Fiscal ou emissão de documento 40% a 80% do valor do imposto devido, nunca inferior a 400
inidôneo. Ufirs.
Transporte sem Nota Fiscal ou com documento inidôneo ou 40% a 80% do valor do imposto devido, nunca inferior a 400
entrega a destinatário diverso. Ufirs.

Receber ou possuir mercadoria sem Nota Fiscal ou com 40% a 80% do valor do imposto devido, nunca inferior a 400
documento inidôneo. Ufirs.

Embaraçar, dificultar ou impedir a Fiscalização por qualquer


meio ou forma. R$400,00 a R$30.000,00, sem prejuízo de outras medidas.

Documento Fiscal extraviado. R$20,00 por documento fiscal extraviado.

Não utilizar PDV ou ECF quando obrigado. R$1.500,00 por mês ou fração a partir da data da obrigação.

R$900,00 por ocorrência, sem prejuízo da apreensão do


Utilizar Computador que permita o registro de operações com equipamento.
mercadorias ou prestação de serviços, no recinto de
atendimento ao Público, sem autorização do fisco. R$360,00 por mês ou fração se utilizar programa de
processamento de dados sem autorização.

Utilizar PDV ou ECF que contenha dispositivo capaz de,


indevidamente, anular ou desconsiderar qualquer operação
registrada ou totalizada. R$360,00 por mês ou fração.

PDV ou ECF emitir documentos fiscais sem as indicações


estabelecidas na legislação ou impressos de forma ilegível. R$180,00 por mês ou fração.

Emissão por PDV ou ECF de documento com a indicação de


Expressão “sem valor fiscal” ou equivalente, em operação
sujeita ao imposto. R$300,00 por documento emitido.

Deixar de emitir o redutor Z diariamente e/ou a leitura da R$360,00.


memória fiscal no período.
 

Deixar de emitir a leitura X no início do dia e mantê-la junto ao


equipamento, ou ao término da fita-detalhe. R$60,00 por documento.

 
NOTA FISCAL ELETRONICA (NF-e)
 
64. O QUE É NF-e?
A NF-e é o documento hábil para acobertar as operações de circulação de mercadorias e prestação de serviços, de
existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, em substituição a NF mod. 1 ou 1-A.
 
65. QUEM ESTÁ OBRIGADO A EMITIR NF-e?
As pessoas jurídicas relacionadas no protocolo ICMS 30/2007 a partir de 01/04/2008; as relacionadas no protocolo
68/2008 a partir de 01/04/2009 e as relacionadas no protocolo 87/2008 a partir de 01/09/2009.
Basicamente:  – Fabricantes;
– Industrializadores;
– Atacadistas.
– Distribuidores;
– Importadores;
– Exportadores.
 
66. ESTOU OBRIGADO A EMITIR NF-e, MAS POSSO EMITIR AS NF’s MOD. 1 OU 1-A TAMBÉM?
Não. A notas fiscais mod. 1 ou 1-A estão extintas.
 
67. QUAIS AS OBRIGAÇÕES DE QUEM RECEBE MERCADORIA ACOBERTADA POR NF-e?
Quem recebe mercadoria acobertada por NF-e está obrigado a verificar a validade da assinatura digital e a concessão
de autorização de uso da NF-e disponível no endereço www.nfe.fazeda.gov.br;
Guardar pelo prazo decadencial a NF-e em arquivo digital para apresentação ao fisco. Caso não seja credenciado a
emitir NF-e poderá conservar o DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), desde que feitas as verificações
necessárias.
Exigir a emissão da NF-e quando obrigatório, sendo vedado outro documento fiscal com exceção do DANFE nos casos
de problemas técnicos na emissão da NF-e.
 
 
68. O QUE É DANFE?
DANFE é a abreviatura de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica, que corresponde a uma representação gráfica
simplificada da NF-e que tem como função conter a chave de acesso da NF-e e acompanhar o transito da mercadoria.
 
69. COMO É FEITO O PROCESSO DE CREDENCIAMENTO DAS EMPRESAS PARA EMISSÃO DA NF-e?
Até 31/12/2008 todas as empresas obrigadas a emitir NF-e foram credenciadas automaticamente. Com as alterações
posteriores, as empresas que estejam obrigadas terão que:
– providenciar seu credenciamento junto as SEFAZ de cada estado que possua estabelecimento e/ou emita NF-e;
– providenciar Certificado Digital emitido por Autoridade Certificadora credenciado ao ICP-BR, contendo CNPJ da
empresa.
 
70. A EMPRESA ENQUADRADA NO SIMPLES NACIONAL ESTÁ DESOBRIGADA DE EMITIR NF-e?
NÃO. A obrigatoriedade se dá pela atividade que a empresa exerce e não por sua forma de tributação.
 
71. ESTANDO OBRIGADO A EMITIR NF-e CONTINUO TENDO QUE OBTER AIDF?
NÃO. Neste caso não existe mais a impressão gráfica de documento fiscal. A autorização passa a ser por NF-e e é
quase que de imediato da emissão da NF-e.
 
72. É NECESSÁRIO CONTINUAR FAZENDO GIA, LIVROS FISCAIS ETC?
SIM. Até o momento, as obrigações acessórias obrigatórias são mantidas, com exceção da AIDF.
 
73. COMO DEVE SER A NUMERAÇÃO, MODELO E SÉRIE DA NF-e?
O modelo será sempre 55, com numeração seqüencial de 1 a 999.999.999, podendo adotar séries distintas de 001 a
899, que neste caso será lavrado termo no RUDFTO mod.6.
 
74. POSSO UTILIZAR MAIS DE UM CFOP EM UMA ÚNICA NF-e?
SIM. Os CFOP’s na NF-e serão lançados por item, podendo numa única NF-e ter vários CFOP’s.
 
75. É POSSÍVEL FAZER ALGUMA ALTERAÇÃO EM UMA NF-e EMITIDA?
NÃO. Após validada a NF-e não poderá ser alterada.
 
76. É POSSIVEL CANCELAR UMA NF-e?
SIM. Gerando o arquivo XML especifico para cancelamento. O cancelamento deverá ser autorizado pela SEFAZ, desde
que a mercadoria ainda não tenha saído do estabelecimento.
 
77. EXISTE PRAZO PARA CANCELAR UMA NF-e?
SIM. O prazo é de até 24 horas a partir da autorização de uso da NF-e.
 
78. COMO FAÇO PARA CORRIGIR DADOS DE UMA NF-e?
Através de carta de correção eletrônica (CC-e).
 
79. É POSSÍVEL QUE SEJA PULADO ALGUM NÚMERO DA NF-e?
SIM. Em alguns casos podem ocorrer problemas técnicos e a seqüência numérica da NF-e ser quebrada. Neste caso a
numeração pulada deve ser comunicada a SEFAZ até o décimo dia do mês subseqüente a ocorrência através do
módulo inutilização de número de NF-e.
 
80. COMO PROCEDER NO CASO DE RECUSA DO RECEBIMENTO DE MERCADORIAS ACOBERTADAS POR NF-e?
O destinatário pode emitir uma NFe de devolução das mercadorias, ou recusar o recebimento no verso do DANFE
expondo os motivos da recusa, ou, o próprio emitente emite uma NF-e de entrada referente às mercadorias devolvidas.
 
81. O QUE FAZER NO CASO DE FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA?
Neste caso será emitida NF-e em contingência na modalidade DPEC (Declaração Prévia de Emissão em Contingência),
a qual conterá todos os dados das NF-e e posteriormente será enviada a SEFAZ.
 
82. POSSO EMITIR NF-e PARA PESSOA FÍSICA?
SIM. Apesar da NF-e vir a substituir as notas fiscais mod.1 ou 1-A é possível que determinadas operações não ocorram
necessariamente entre pessoas jurídicas, podendo a empresa emitir a NF-e e respectivo DANFE que acobertará a
operação com a pessoa física.
 
83. COMO PROCEDER NO CASO DE AQUISIÇÃO DE MERCADORIAS DE PRODUTOR RURAL?
A empresa deverá emitir uma contra-nota que neste caso será uma NF-e de entrada a qual deverá ser entregue ao
produtor juntamente com o DANFE.
 
OBS: As dúvidas em relação a implantação da NF-e poderão ser esclarecidas no telefone 0800-9782338
 
 
NOTA FISCAL DE SERVIÇO ELETRONICA (NFS-e)
 
84. O QUE É NFS-e?
É o documento emitido e armazenado eletronicamente, com o objetivo de registrar as operações relativas a prestação
de serviços, em substituição a nota fiscal de serviços anteriormente autorizada via AIDF pela prefeitura e impressa nas
gráficas.
 
85. O QUE É PRECISO PARA EMITIR UMA NFS-e?
Basta possui acesso a internet, não sendo necessária a instalação de nenhum programa. No caso das empresas
instaladas em Valença, poderá ser emitida no site www.valença.rj.gov.br e no caso de outras cidades no
site www.cidade.estado.gov.br (ex: www.vassouras.rj.gov.br )
 
86. TEREI SEGURANÇA PARA EMITIR AS NFS-e?
Sim. Ao entrar no portal da NFS-e será exigido do usuário o Login e Senha, que apenas o contribuinte terá
conhecimento, sendo cadastrado junto a prefeitura.
 
87. POSSO CADASTRAR MAIS DE 1 USUARIO PARA ACESSO AS INFORMAÇÕES NO PORTAL DA NFS-e DE MINHA
EMPRESA?
Sim. Basta incluir novo usuário dentro do acesso do próprio portal. Solicitamos que seja criado usuário para a
Contabilidade Martinelli para agilização de processos e soluções.
 
88. APÓS EMITIDA A NFS-e O QUE DEVO FAZER?
– imprimir a NFS-e
– enviar o arquivo da NFS-e para o tomador de serviço e para a Contabilidade Martinelli.
 
89. DEVO CONTINUAR ESCRITURANDO O LIVRO DE APURAÇÃO DE ISS MOD.51?
Sim, contudo, neste caso, como é gerada a NFS-e, o livro de apuração será escriturado automaticamente, devendo
apenas ser impresso. Este serviço será feito pela Contabilidade Martinelli após ter acesso ao portal.
 
90. POSSO ALTERAR OU CANCELAR UMA NFS-e?
Sim. Basta corrigir/alterar/cancelar a NFS-e dentro do próprio portal e encaminhar a correção/alteração/cancelamento
da NFS-e para o tomador dos serviços se for o caso e para a Contabilidade Martinelli
 
91. O QUE FAZER NO CASO DE IMPOSSIBILIDADE DE EMITIR A NFS-e?
Neste caso, o contribuinte terá gerado, impresso e guardado previamente o RPS (Recibo Provisório de Serviços) que
será utilizado nos casos emergenciais, que posteriormente será declarado a utilização para a prefeitura.
 
92. O QUE FAZER NO CASO DE IMPOSSIBILIDADE DE EMITIR A NFS-e?
A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) é um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado
eletronicamente, com o intuito de documentar as operações comerciais de venda presencial ou venda para entrega em
domicílio o consumidor final (pessoa física ou jurídica) em operação interna e sem geração de crédito de ICMS ao
adquirente. A NFC-e substitui a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, e o Cupom Fiscal emitido por ECF.
 
 
NOTA FISCAL DO CONSUMIDOR ELETRONICA (NFC-e)
 
93. Qual o Conceito?
A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) é um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado
eletronicamente, com o intuito de documentar as operações comerciais de venda presencial ou venda para entrega em
domicílio a consumidor final (pessoa física ou jurídica) em operação interna e sem geração de crédito de ICMS ao
adquirente. A NFC-e substitui a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, e o Cupom Fiscal emitido por ECF.
 
 
94. Em quais tipos de operações a NFC-e poderá ser utilizada?
Conforme dispõe o art. 49, § 4º, do Anexo I do Livro VI do RICMS/00, a NFC-e deverá ser utilizada, no varejo, nas vendas
presenciais ou nas entregas em domicílio destinadas a consumidor final, exceto nos casos em que a emissão da NF-e
seja obrigatória, sendo facultada, desde que emitida NF-e: a) em operações com pessoa jurídica não contribuinte; b) em
operações realizadas por estabelecimentos industriais destinadas a consumidores finais; c) em prestações de serviço
de conserto ou reparo com fornecimento de peças em que haja emissão de NF-e para registro da entrada e saída de
bem do ativo imobilizado ou mercadoria pertencente a terceiros, tais como as realizadas por oficinas de conserto de
veículos, eletrônicos e eletrodomésticos. Na entrega em domicílio (delivery), como entregas de produtos provenientes
de pizzarias, lanchonetes, restaurantes, farmácias, floriculturas etc, será exigida na NFC-e a identificação do
consumidor (nome, CPF/CNPJ) e do endereço de entrega. Vale ressaltar ainda que a NFC-e somente poderá ser
utilizada se a operação ocorrer dentro do Estado
 
95. Qual é o modelo de documento fiscal da NFC-e?
A NFC-e é identificada pelo modelo 65.
 
96. Quais são os requisitos necessários para a emissão da NFC-e?
 · Estar com a inscrição estadual regular;
· Desenvolver ou adquirir um software emissor de NFC-e;
· Possuir certificado digital no padrão ICP-Brasil, contendo o número do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do
contribuinte;
· Estar credenciado na SEFAZ (permissão para emissão);
· Possuir Código de Segurança do Contribuinte – CSC (token), fornecido pela SEFAZ no ato do credenciamento
espontâneo, ou quando se tratar de credenciamento de ofício ser gerado pelo contribuinte no Portal NFC-e
(www.fazenda.rj.gov.br/nfce) na opção “Manutenção CSC
 
97. Posso utilizar o emissor gratuito da NF-e para emitir NFC-e?
Não. Considerando as peculiaridades do varejo, o emissor gratuito da NF-e não está preparado para emitir a NFC-e.
Portanto, a empresa necessitará desenvolver ou adquirir no mercado aplicativo emissor de NFC-e. A SEFAZ não faz
nenhuma indicação neste sentido
 
98. Tenho que possuir certificado digital para emitir a NFC-e?
Sim. Por ser um documento com valor legal, a emissão de NFC-e exige a segurança proporcionada pelo certificado
digital.
 
99. Preciso autorizar minhas impressoras ou software na SEFAZ para emitir a NFC-e?
Não é necessário autorizar qualquer equipamento ou software na SEFAZ para emitir a NFC-e.
 
100. A NFC-e pode ser emitida por meio de smartphone ou tablets?
Sim, o projeto NFC-e foi desenvolvido para ser compatível com todos os tipos de plataformas móveis – smartphone,
tablets, inclusive, notebook
 
 
 
101. Posso usar meu equipamento ECF para impressão do DANFE NFC-e?
O contribuinte poderá reaproveitar as impressoras desde que observe o seguinte:
I – o ECF deverá ser cessado, observado o disposto no art. 35 do Livro VIII do RICMS/00, e o fato devidamente
comunicado a SEFAZ, conforme o Anexo V da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14;
II – a conversão deverá ser feita pelo fabricante do ECF ou por interventor devidamente credenciado por ele.
III – na conversão, deverá ser garantida a leitura posterior da Memória de Fita Detalhe (MFD). Caso se trate de ECF com
MFD removível, o contribuinte deverá observar o disposto no art. 35 do Livro VIII do RICMS/00. Caso se trate de ECF
com MFD fixa, a conversão deve garantir a extração posterior dos dados da MFD. Consulte o fabricante.
 
102. O emissor da NFC-e e a impressora para impressão do DANFE devem ser cadastrados na SEFAZ?
Não. Diferentemente do PAF-ECF e do ECF, o aplicativo emissor da NFC-e e a impressora para impressão do DANFE
não são cadastrados na SEFAZ.
 
103. Para utilizar NFC-e, é necessária autorização de uso de SEPD (Sistema Eletrônico de Processamento de Dados)?
Não.
 
104. O que é e para que serve o DANFE NFC-e?
O DANFE NFC-e é uma representação simplificada da NFC-e. Tem as seguintes funções básicas:
· conter a chave de acesso da NFC-e para que se consulte a regularidade da mesma;
 · conter o código de barras bidimensional da NFC-e (QR Code) para que se consulte a regularidade da mesma, a partir de um
smartphone ou tablet;
 · para o caso da entrega em domicílio, o DANFE NFC-e acompanhará a mercadoria em trânsito, fornecendo outras informações
básicas sobre a venda (emitente, destinatário, valores, endereço de entrega, transportador, etc.).
O DANFE NFC-e deverá ser impresso conforme as especificações técnicas definidas no Manual de Especificações
Técnicas do DANFE NFC-e e QR Code (última versão), disponível no Portal Nacional da NF-e.
 
105. Em que momento a DANFE NFC-e deve ser impresso?
O DANFE NFC-e deve ser impresso pelo emitente da NFC-e antes da circulação da mercadoria, na venda presencial ou
entrega em domicílio. Vale ressaltar que o destinatário pode dispensar a sua impressão nas vendas presenciais, e pode
optar pelo recebimento via e-mail ou SMS.
 
106. Posso utilizar qualquer tipo de impressora?
Para impressão do DANFE NFC-e, o contribuinte dever utilizar impressoras não fiscais, térmicas ou a laser. O DANFE
NFC-e não pode ser emitido em impressora matricial.
 
 
 
107. Como posso emitir uma NFC-e em contingência?
Quando não for possível transmitir a NFC-e ou obter resposta à solicitação de autorização de uso em decorrência de
problemas técnicos, o contribuinte poderá operar em contingência para gerar arquivos, indicando este tipo de emissão,
conforme definido no Manual de Orientação do Contribuinte, adotando uma das seguintes alternativas:
 · emissão off line, com posterior transmissão em até 24 horas;
 · impressão do DANFE-NFC-e em formulário de segurança (FS-DA), com posterior transmissão em até 24 horas;
 · utilizar equipamento ECF (enquanto a legislação permitir o uso do equipamento concomitantemente com a NFC-e); A decisão
da emissão da NFC-e em contingência é exclusiva do contribuinte e não depende de autorização do Fisco.
 
108. Emiti em contingência, mas não consegui transmitir o documento dentro das 24 horas. O que fazer?
A SEFAZ irá recepcionar os documentos transmitidos após as 24 horas. Entretanto, o contribuinte fica sujeito à
penalidade por perda de prazo. Caso não transmita, ficará sujeito a multa por comercializar mercadoria descoberta de
documento fiscal.
 
109. Em que condições posso cancelar uma NFC-e?
Somente poderá ser cancelada a NFC-e previamente autorizada e desde que ainda não tenha ocorrido a saída da
mercadoria do estabelecimento. O prazo máximo para cancelamento de uma NFC-e é de até 24 horas após a
concessão da autorização de uso.
 
110. Após o prazo de 24 horas, posso cancelar uma NFC-e?
A legislação não prevê postergação do prazo para cancelamento da NFC-e (cancelamento extemporâneo). Entretanto,
o contribuinte pode, mediante processo, solicitar a reabertura do prazo, sujeitando-se, contudo, a aplicação de
penalidade por perda de prazo (Lei nº 2.657/96). No pedido, o contribuinte deve expor seus motivos. Ele deve ser
apresentado na repartição fiscal de vinculação do contribuinte (unidade de cadastro)
 
111. Se o consumidor devolver a mercadoria. Posso cancelar a NFC-e?
Quando um consumidor devolve uma mercadoria ou quando ela retorna ao estabelecimento em razão do consumidor
não ter sido encontrado ou ter se recusado a recebê-la, o estabelecimento deve emitir NF-e, modelo 55, para acobertar
a entrada (devolução de mercadoria e retorno de mercadoria não entregue). É vedado o cancelamento da NFC-e nesses
casos. Caso seja efetuado, o contribuinte fica sujeito à aplicação de penalidade.
 
112. De quais obrigações acessórias estarei dispensado se aderir a NFC-e?
Os pontos de venda que estiverem utilizando exclusivamente NFC-e:
 · não utilizam PAF-ECF;
 · não solicitam autorização de uso de equipamento impressor;
 · não imprimem Leitura X, Redução Z e Leitura da Memória Fiscal;
 · não geram arquivos da MFD;
 · não escrituram Mapa de Resumo;
 · não comunicam ocorrências relacionados com o equipamento (saída para reparto, intervenção técnica, cessação de uso etc.);
 · não lacram equipamento.
 
Vale observar que com a NFC-e o fisco deixou de exigir vários relatórios utilizados pelo contribuinte para gerenciar suas
atividades (como Leitura X, Redução Z). Agora, fica a cargo e o contribuinte criar seus próprios relatórios, no leiaute e
na forma que melhor lhe atender. Em resumo, em comparação com a legislação que trata de ECF, não serão exigidas
do contribuinte que utiliza NFC-e o cumprimento das seguintes obrigações:
 
113. É obrigatório o preenchimento das informações do destinatário?
Não há necessidade de preenchimento de informação do destinatário exceto nas hipóteses abaixo: É obrigatória a
identificação do destinatário:
a) quando o valor total da operação for superior ao montante equivalente a R$ 10.000,00 (dez mil reais);
b) quando solicitado pelo adquirente, nas operações cujo valor total for inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais);
c) independentemente do valor da operação, quando houver entrega em domicílio do bem ou mercadoria objeto da
operação
A identificação será feita pelo CNPJ ou CPF ou, tratando-se de estrangeiro, documento de identificação admitido na
legislação civil. (Cláusula décima terceira-B do Ajuste SINIEF 5/07) e deverão ser informados simultaneamente:
– identificação do destinatário;
– nome do destinatário; e
– endereço do destinatário.
Na hipótese “b”, caso o destinatário seja identificado, também é opcional a identificação completa do endereço,
podendo ser feita somente a identificação de CPF, CNPJ, ou dados da pessoa física estrangeira.
 
114. Se existir a entrega de um produto ao estrangeiro em um hotel, por exemplo, a SEFAZ irá aceitar identificação
dos clientes como o número do passaporte e o endereço de entrega no Brasil?
Sim.
 
PARAMETRIZAÇÃO DE SISTEMAS EMISSORES
 
115.COMO PARAMETRIZAR O SISTEMA EMISSOR DE NF-e, NFC e o ECF?
A parametrização.do Sistema Emissor de NF-e e do ECF é fundamental, pois:
1 – permiti a emissão das NF-e’s, NFC’s e ECF’s de forma correta e segura;
2 – evita contradições nas informações prestadas entre a transmissão da NF-e e as transmissões das Obrigações
Acessórias (Declarações); e,
3 –evita problemas com o cliente, inclusive por devolução de venda por erro na NF-e ou no Cupom Fiscal emitido.
A parametrização do Sistema Emissor de NF-e, NFC-e e do ECF deve ser acompanhada pela CONTABILIDADE
MARTINELLI e por isso, sempre que houver um novo produto, ou mercadoria a cadastrar, que seja feito de acordo com
nossa orientação.
A CONTABILIDADE MARTINELLI ESTARA DISPONÍVEL A PARAMETRIZAR SEUS SISTEMAS EMISSORES SEMPRE QUE
FOR NECESSÁRIO.
 
COMPRAS
 
116.QUAIS OS CUIDADOS QUE DEVEMOS TER AO COMPRAR?
1º.      Verificar se a Nota Fiscal está emitida corretamente;
2º.      No caso de NF-e verificar a validade da assinatura digital e a concessão de autorização de uso da NF-e disponível
no endereço www.nfe.fazenda.gov.br;
3º.      Verificar as condições de pagamento:
–                Se à vista, deverá constar da nota fiscal um carimbo de quitação, com a data e o visto do vendedor, ou
descrita no campo próprio em condição de pagamento.
–                Se a prazo, deverá estar acompanhada das respectivas duplicatas, ou descritas no campo próprio em
condição de pagamento.
3º.      Identificar as compras.
4º.          Toda pessoa jurídica contribuinte que, de qualquer modo, participe de operação ou prestação relacionada com
a circulação de mercadoria está obrigada a exigir a exibição nas operações com outros contribuintes, do Cartão de
Inscrição Estadual atualizado, do contribuinte fornecedor, para verificação de sua situação cadastral.
5º.          Verificar as notas fiscais de compras de mercadorias com substituição tributária, se o ICMS foi retido e
recolhido, com o respectivo comprovante de pagamento em anexo. (GNRE).
6º.          É considerado inidôneo, para todos os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do fisco, o documento
que seja emitido por quem não esteja inscrito, esteja com sua inscrição baixada, suspensa ou atividades impedidas (NÃO
HABILITADO) ou paralisada. É recomendável que ao comprar produtos ou mercadorias, que periodicamente, ou por
ocasião das compras, você retire na internet o Cartão de Inscrição Estadual que confirme a habilitação do fornecedor
no momento da compra, pois caso este fornecedor, por qualquer motivo, tenha sua situação cadastral impedida
retroativamente, você terá como prova de “boa fé” que no momento da compra não havia nenhuma irregularidade.
Conforme jurisprudência, O CONTRIBUINTE NÃO PODE SER PENALIZADO PROVANDO QUE AGIU DE BOA FÉ, QUE POR
OCASIÃO DA COMPRA A SITUAÇÃO CADASTRAL DO FORNECEDOR IMPEDIDO ÉRA NORMAL OU HABIITADO.
 
É necessário que junto a seus fornecedores as empresas sempre mantenham os cadastros atualizados, verificando se
a Razão Social, endereço, CNPJ e Inscrição Estadual estão sendo preenchidos corretamente e, caso contrário,
imediatamente exigir a devida correção.
 
117.COMO IDENTIFICAR AS COMPRAS?
Confeccionando carimbos que deverão ser usados, principalmente, nos seguintes casos:
 Comércio e indústria
–           Revenda                     – Mercadoria adquirida de terceiros para revenda.
–           Uso e Consumo       – Compra de mercadorias para uso e consumo do adquirente.
–           Insumo                        – Material adquirido para aplicação direta na produção, inclusive embalagens
–           Aplicado Produção  – Material adquirido para aplicação indireta na produção.
–           Ativo Fixo                   – Compra de Móveis, Utensílio, Máquina, Equipamentos e etc … .
 Construção Civil/Prestadora de Serviços
–           Material                       – compra de material aplicado direto na construção, tornando-se parte integrante desta.
–           Consumo                   – compra de materiais para simples consumo em uma obra.
–           Uso                              – compra de materiais reaproveitáveis (ex.: madeiras p/andaime).
 
118.COMO E QUANDO ENVIAR AS NOTAS FISCAIS DE COMPRA PARA A CONTABILIDADE MARTINELLI?
As Notas Fiscais de compra deverão ser enviadas à CONTABILIDADE MARTINELLI da seguinte forma:
–           Em ordem cronológica;
–           Devidamente relacionadas e protocoladas;
–           Nos seguintes prazos:
1º       Até os dias 2 (dois), 12 (doze) e 22 (vinte e dois) de cada mês, referente ao decêndio anterior no caso de
Empresas sujeitas a compras com substituição tributária, com a devida GNRE junto a nota fiscal.
2º       Nas demais, dia 2 (dois) do mês subsequente.
 
ATENÇÃO:
Nas Empresas que recebem suas compras acompanhadas de DANFE, ou seja, por NF-e, e que tenham
disponibilizado CERTIFICADO DIGITAL A1 junto a CONTABILIDADE MARTINELLI, não precisam enviar as NF-e’s de
Entrada para a CONTABILIDADE MARTINELLI, pois as entradas serão baixadas diretamente da base da RECEITA
FEDERAL, com exceção das Notas Fiscais de compra de Ativos Fixos e de Materiais de Uso e Consumo, dos Conhecimentos
de Transporte em papel e das Notas Fiscais de Serviço, que deverão ser digitalizados e enviados para os seguintes e-
mails: fiscal@contabilidademartinelli.com e contabil@contabilidademartinelli.com.
 
BENEFICIO FISCAL DA LEI nº 6.979/2015
 
119.QUAIS OS PRINCIPAIS BENEFICIOS DO ENQUADRAMENTO NA LEI nº 6.979/2015?
Os principais benefícios das empresas enquadradas na Lei nº 6.979/2015 são:
– diferimento ou isenção, conforme o caso, de ICMS nas entradas de Insumos de dentro do Estado do RJ; e,
– ICMS de 3% nas saídas. (1% de ICMS + 2% de FECP)
 
120.O QUE DEVEMOS FAZER PARA OBTER O DIFERIMENTO OU A ISENÇÃO NAS ENTRADAS DE INSUMOS DE
DENTRO DO ESTADO DO RJ?
O diferimento, ou a isenção neste caso, são pontuais, devendo a Empresa provar junto a seu fornecedor que está
enquadrado no benefício fiscal, apresentando:
– Portaria de enquadramento no benefício fiscal; com data de publicação no DOE; e,
– Cópia do Termo lavrado no Livro de Ocorrências.
O fornecedor deve arquivar os documentos apresentados para fazer prova junto ao fisco estadual em caso de
fiscalização.
A NFe de entrada emitida pelo fornecedor deverá ter descriminado em campo próprio a expressão: “Venda com
diferimento (ou isenção) de ICMS conforme inciso V, artigo 3º, (ou artigo 4º) da Lei nº6.979/2015.;”, base de cálculo de
ICMS zerada e valor do ICMS zerado.
 
121.AO EMITIR A NFe DE SAÍDA É NECESSÁRIO ESPECIFICAR O RESPECTIVO ENQUADRAMENTO?
Não, a NFe de saída deve ser emitida sem nenhuma citação ao benefício, ou seja, a NFe deve ser normalmente emitida,
inclusive com destaque normal do ICMS, com exceção na saída interna de aço beneficiado, argamassa, vidro
temperado e produto plástico fabricado a partir de resinas petroquímicas cujo ICMS destacado terá a alíquota de 12%
(Destaque na NFe).
 
122.A FALTA DE APRESENTAÇÃO DO RCPE EM AÇÃO FISCAL PODE DESENQUADRAR A EMPRESA DO BENEFICIO
FISCAL?
Sim, a falta de apresentação do RCPE em ação fiscal caracteriza embaraço a fiscalização e o consequente
desenquadramento do benefício fiscal, conforme inciso IV do artigo 12.
 
123.QUAIS AS DEMAIS CAUSAS DE DESEMQUADRAMENTO?
Desenquadra do benefício fiscal o contribuinte que:
I – esteja irregular no Cadastro Fiscal do Estado do Rio de Janeiro;
II – tenha débito para com a Fazenda Estadual, salvo se suspensa sua exigibilidade na forma do artigo 151 do Código
Tributário Nacional;
III – participe ou tenha sócio que participe de empresa com débito inscrito na Dívida Ativa do Estado do Rio de Janeiro
ou com inscrição estadual cancelada ou suspensa em consequência de irregularidade fiscal, salvo se suspensa sua
exigibilidade na forma do artigo 151 do Código Tributário Nacional;
IV – esteja irregular ou inadimplente com parcelamento de débitos fiscais de que seja beneficiário;
V – tenha passivo ambiental transitado em julgado;
VI – tenha sido condenada administrativamente ou judicialmente por uso de mão de obra escrava ou análoga a
escrava;
VII – esteja inscrito em Dívida Ativa do Estado do Rio de Janeiro, salvo se suspensa sua exigibilidade na forma do
artigo 151 do Código Tributário Nacional.
VIII – apresentar qualquer irregularidade, durante a fruição dos benefícios desta Lei, assim entendida, aquela
reconhecida em decisão administrativa irrecorrível, com relação ao cumprimento das condições nela estabelecidas;
IX – realizar qualquer tipo de operação comercial ou mudança societária que se caracterize como sucessão e que
venha a resultar em redução da arrecadação, em relação aos 12 (doze) meses anteriores à referida operação ou
mudança societária, ou desativação de outro estabelecimento integrante do grupo econômico, localizado no Estado do
Rio de Janeiro, que realize negócios no mesmo ramo de atividade industrial e mesmo produto;
X – efetive relocalização de domicílio tributário ou aberturas de filiais que represente redução no nível de arrecadação
de seus estabelecimentos, em relação aos 12 (doze) meses anteriores à referida relocalização;
XI – oferecer embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não justificada de exibição de livros e documentos a
que estiver obrigado, em especial o livro Registro de Controle da Produção e Estoque, bem como pelo não
fornecimento de informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ou atividade que estiver intimado a
apresentar;
XII – oferecer resistência a fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso ao estabelecimento, ao domicílio fiscal
ou a qualquer outro local onde se desenvolvam suas atividades ou se encontrem bens de sua propriedade; e,
XIII – estiver simulando operações em seu estabelecimento.
 
124.EM QUAIS CIRCUNSTANCIAS UMA EMPRESA ENQUADRADA NA LEI nº 6.979/2015 É OBRIGADA A RECOLHER O
ICMS NORMAL A ALIQUOTA DE 20%?
Conforme artigo 7, a empresa enquadrada no benefício fiscal está obrigada a recolher o ICMS normal a alíquota de 20%
(18% de ICMS + 2% de FECP) (tributação e destaque na NFe) e em DARJ separado nas seguintes saídas:
– de resíduo ou matéria-prima inaproveitável em processo industrial do estabelecimento;
– de revenda de mercadoria; e,
– de industrialização por encomenda de outros contribuintes.
 
125.E NAS SAÍDAS INTERNAS PARA CONSUMIDOR FINAL, NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO?
Nas vendas internas para consumidor final a alíquota a ser aplicada será 13% (tributação e destaque na NFe), contudo,
esta operação está restrita a 10% das vendas e transferências do estabelecimento, exceto quando as referidas
operações forem destinadas a pessoa jurídica de direito público ou órgão da administração direta, sem personalidade
jurídica, e, ainda, a estabelecimento hospitalar ou clínica médica e se tratar de venda de mercadoria destinada ao
exercício da atividade fim dos referidos estabelecimentos, as quais serão tributadas a 3% (tributação) e destacado a
20% na NFe.
 
126.É PERMITIDA A REMESSA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO EM ESTABELECIMENTO DIVERSO?
Sim, CONTUDO, será exigido o recolhimento do ICMS diferido, ou isento, não recolhido na entrada, em DARJ separado e
vedado o aproveitamento de qualquer crédito fiscal.
 
BENEFICIO FISCAL DO RIOLOG
 
127.QUAIS OS PRINCIPAIS BENEFICIOS DO ENQUADRAMENTO NO RIOLOG?
Os principais benefícios das empresas enquadradas no RIOLOG são:
I – redução da base de cálculo do ICMS nas operações internas, de forma que a incidência do imposto resulte no
percentual de 14% (quatorze por cento), sendo 2% (dois por cento) destinado ao Fundo Estadual de Combate à Pobreza
– FECP;
II – diferimento do ICMS na operação de importação de mercadorias para o momento da saída, realizada diretamente
pela empresa ou por conta e ordem de terceiros, devendo o referido imposto ser pago englobadamente com o devido
pela saída, conforme alíquota de destino, não se aplicando o disposto no artigo 39 do Livro I do Regulamento do ICMS
aprovado pelo Decreto n.º 27.427, de 17 de novembro de 2000;
III – eleição como contribuinte substituto das mercadorias adquiridas sujeitas ao regime de substituição tributária,
considerando como valor de partida para aplicação da margem agregada o valor da aquisição mais recente da
mercadoria pelo contribuinte;
IV – crédito presumido de 2% nas operações de saídas interestaduais;
V – crédito presumido de 2% nas operações de entradas interestaduais;
VI – crédito presumido de 2% nas operações de entradas internas, e,
VII – crédito presumido de 2% do valor da transferência, quando se tratar de operações de entrada por transferência de
mercadorias de estabelecimento industrial localizado em outro estado da Federação.
 
128.COMO CUMPRIR A CORRETA APLICAÇÃO DA MARGEM AGREGADA?
Através da escrituração do RCPE, que pela legislação do Estado do Rio de Janeiro é obrigatória para as Distribuidoras.
 
129.QUAIS OS RISCOS DE DESENQUADRAMENTO DO RIOLOG?
Perderá o direito ao tratamento tributário previsto, com a conseqüente restauração da sistemática normal de apuração
do imposto, o contribuinte que:
I – realizar, dentro do período de apuração do imposto, mais de 10% (dez por cento) de suas operações ou prestação
diretamente a consumidor pessoa física;
II – incorrer em qualquer das situações previstas no artigo 11 da Lei nº 4.173/2003;
III – deixar de cumprir os benefícios econômicos e sociais previstos no artigo 9º da Lei nº 4.173/2003.
Art. 11 – O tratamento tributário de que trata o artigo 3º desta Lei não se aplica ao contribuinte que incorra em
qualquer uma das seguintes sanções:
I – esteja irregular junto ao Cadastro Fiscal do Estado do Rio de Janeiro;
II – esteja inscrito na Dívida Ativa do Estado do Rio de Janeiro;
III – seja participante ou tenha sócio que participe de empresa inscrita na Dívida Ativa do Estado do Rio de Janeiro ou
que tenha, ou venha a ter, a inscrição cadastral cancelada ou suspensa;
IV – esteja irregular ou inadimplente com parcelamento de débitos fiscais de que seja beneficiário;
V – tenha passivo ambiental.
Art. 9º – Para fazer jus ao tratamento tributário previsto nesta Lei, o contribuinte deverá demonstrar os benefícios
econômicos e sociais que advirão do projeto para a economia do Estado do Rio de Janeiro, bem como estabelecer
metas para o incremento da arrecadação do ICMS a médio e longo prazos, a abertura de novos postos de trabalho, a
consolidação de marcas de produtos fluminenses, o aumento da área de armazenagem e o aumento da participação
da frota de veículos emplacados no Estado do Rio de Janeiro, em relação à frota total da empresa.
Parágrafo único – As metas a que se refere o “caput” deste artigo deverão constar do Termo de Acordo de Regime
Especial a ser firmado entre a empresa beneficiária e o Estado.
 
 
 
 
 
 
 
BENEFICIO FISCAL DA LEI nº 6.331/2012
 
130.QUAIS OS PRINCIPAIS BENEFICIOS DO ENQUADRAMENTO NA LEI nº 6.331/2012?
Os principais benefícios das empresas enquadradas na Lei nº 6.331/2012 são:
– ICMS, equivalente a 3,5% (três e meio por cento) sobre o valor contábil das operações de saídas realizadas no mês de
referência;
– diferimento do pagamento do ICMS devido nas seguintes operações de:
I – importação de fio, sintético ou não, e tecido, desde que o código deste não esteja contemplado no artigo 7º, da Lei, e
seja destinado ao processo de fabricação do adquirente, com a condição de que seja realizada pelos portos ou
aeroportos do Estado do Rio de Janeiro e desembaraçada no território fluminense;
II – aquisição interna de matéria prima, embalagem e demais insumos, além de materiais secundários, pela qual o
adquirente, na qualidade de responsável tributário, recolherá o ICMS incidente sobre a operação de saída do remetente;
O diferimento disposto neste inciso II só é permitido quando a aquisição interna for realizada junto a estabelecimento
industrial localizado no Estado do Rio de Janeiro.
III – transferência interna de mercadoria realizada entre estabelecimentos fabricantes, beneficiários desta Lei,
vinculados a um mesmo CNPJ.
 
131.O QUE DEVEMOS FAZER PARA OBTER O DIFERIMENTO OU A ISENÇÃO NAS ENTRADAS DE INSUMOS DE
DENTRO DO ESTADO DO RJ?
O diferimento, ou a isenção neste caso, são pontuais, devendo a Empresa provar junto a seu fornecedor que está
enquadrado no benefício fiscal, apresentando:
– Portaria de enquadramento no benefício fiscal; com data de publicação no DOE; e,
– Cópia do Termo lavrado no Livro de Ocorrências.
O fornecedor deve arquivar os documentos apresentados para fazer prova junto ao fisco estadual em caso de
fiscalização.
 
132.AO EMITIR A NFe DE SAÍDA É NECESSÁRIO ESPECIFICAR O RESPECTIVO ENQUADRAMENTO?
Não, a NFe de saída deve ser emitida sem nenhuma citação ao benefício, ou seja, a NFe deve ser normalmente emitida,
inclusive deve ter o destaque do ICMS calculado de acordo com a alíquota normal, estabelecida em função do destino
da mercadoria.
 
133.A FALTA DE APRESENTAÇÃO DO RCPE EM AÇÃO FISCAL PODE DESENQUADRAR A EMPRESA DO BENEFICIO
FISCAL?
Sim, a falta de apresentação do RCPE em ação fiscal caracteriza embaraço a fiscalização e o consequente
desenquadramento do benefício fiscal.
 
134.EM QUAIS CIRCUNSTANCIAS UMA EMPRESA ENQUADRADA NA LEI nº 6.331/2012 É DESENQUADRADA?
O estabelecimento fabricante perderá o direito à utilização do regime especial de benefício fiscal, com a consequente
restauração do regime normal de apuração e recolhimento do ICMS, se praticar qualquer operação comercial que
esteja em desacordo com as normas previstas na Lei nº 6.331/2012, bem como os que venham a ter débito inscrito na
Dívida Ativa do Estado, relativo a fato gerador ocorrido após a vigência desta Lei, ou se torne inadimplente com
parcelamento de débitos, salvo se suspensa sua exigibilidade na forma do artigo 151 do Código Tributário Nacional.
 
 
IMPORTAÇÃO
 
135.COMO PROCEDER PARA DAR ENTRADA EM MERCADORIA E/OU PRODUTO IMPORTADO?
Emitir NFe, modelo 55, de entrada, com a data do desembaraço, descriminando como remetente o estabelecimento
estrangeiro responsável pela venda: e de acordo com as informações da DI (Declaração de Importação), a saber:
– as mercadorias e/ou produtos importados devem ser descritos de acordo com a DI e os documentos do vendedor,
com as mesmas descrições e especificações, como unidade de medida, quantidade, valor unitário e valor total, além do
NCM, CEST, CST e CFOP(3.101 ou 3.102) específicos, sendo este valor composto pelo valor da mercadoria e/ou
produto + Imposto de Importação, em Real convertido pelo câmbio da data da DI;
– IPI e alíquota em campo próprio conforme DI;
– ICMS e alíquota em campo próprio conforme DI;
– frete em campo próprio conforme DI;
– seguro em campo próprio conforme DI; e,
– Pis, Cofins, AFRMM e Taxa do Siscomex, conforme DI, no campo de despesas acessórias;
 
TOTAL DA NOTA = VALOR DA OPERAÇÃO NA DI, resultante da soma de todos os itens da DI, descritos na NFe,
inclusive o ICMS que neste caso não estar incluso no valor da mercadorias e/ou produtos.
 
Especificar, ainda, no campo de Informações Complementares, o nº e data da DI, os valores do I.I, PIS, COFINS, Tx
Siscomex e AFRMM e o nº do Processo da Marinha Mercante.
 
CONTROLE DE ESTOQUES
 
136.QUEM ESTA OBRIGADO A FAZER INVENTARIO DE ESTOQUES?
As Empresas com atividade de Industria, o Comércio Atacadista e Comércio Varejista.
 
137.QUAL A PERIODICIDADE EXIGIDA PARA LEVANTAMENTO E ESCRITURAÇÃO DE INVENTÁRIO DE ESTOQUES?
Ao final do período-base de tributação da Empresa, ou seja:
– nas empresas enquadradas no Simples Nacional – ao final do ano;
– nas empresas enquadradas no Lucro Presumido – ao final do ano;
– nas empresas enquadradas no Lucro Real Trimestral – ao final do trimestre; e,
– nas empresas enquadradas no Lucro Real Mensal (Estimativa) – ao final do mês.
 
 
 
138.DE QUE FORMA DEVE SER LEVANTADO O INVENTÁRIO DE ESTOQUES?
Inicialmente, é feito o levantamento físico, no qual se apura a quantidade de cada item do estoque, item por item.
Em seguida, atribui-se valores aos itens apurados pelos seguintes métodos:
– no Comercio Varejista – método PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair), ou seja, serão atribuídos valores aos itens
de acordo com as últimas entradas; e,
– no Comercio Atacadista e na Indústria – método do “Custo Médio”, ou seja, os valores dos itens serão atribuídos pela
média ponderada das entradas dos itens, de acordo com a escrituração do RCPE (Registro de Controle de Produção e
Estoque).
Feito isto, no inventário dos estoques, deverá ser escriturado item por item, contendo:
1-    Descrição do Item;
2-    Quantidade de itens;
3-    Valor unitário do Item;
4-    Unidade de medida do item (kg, m, lt; un, ton, etc…); e,
5-    Valor total dos itens (2 x 3).
O inventário de estoques deverá ser enviado a CONTABILIDADE MARTINELLI, até o final da quinzena subsequente ao
final do período-base descrito na pergunta 91.
 
A CONTABILIDADE MARTINELLI encaminha todo ano circular solicitando o levantamento do inventário de estoques,
orientando como proceder e anexando planilha de modelo para esta apuração. No site: www.contabilidademartinelli.com,
no link: “formulários” também esta disponível modelo para levantamento de inventário de estoques.
 
139.O QUE É RCPE E QUEM ESTA OBRIGADO?
RCPE são as iniciais de Registro de Controle de Produção e Estoque também conhecido como Inventário Permanente e
mais recentemente, chamado de Bloco K, e consiste no registro diário, ou permanente, da entrada e saída de estoque
de cada item individualmente.
Também é escriturado da mesma forma da pergunta 92, só que item por item, individualmente:
1-    Descrição do Item;
2-    Quantidade de itens;
3-    Valor unitário do Item;
4-    Unidade de medida do item (kg, m, lt; un, ton, etc…); e,
5-    Valor total dos itens (2 x 3).
Pela legislação federal e estadual estão obrigados a escrituração do RCPE os estabelecimentos com atividades de
Industria e Comércio Atacadista.
 
A Lei nº 6.979/15 considera embaraço a fiscalização, passível de desenquadramento do benefício fiscal, a falta de
apresentação do RCPE em ação fiscal.
 
A CONTABILIDADE MARTINELLI disponibiliza “acesso remoto” ao sistema próprio, a um pequeno custo, para digitação
do RCPE em programa que atende as exigências do Sped-Fiscal, especificamente o bloco k, devidamente
parametrizado para transmissão dos registros.
 
No site: www.contabilidademartinelli.com, no link: “formulários” também esta disponível modelo de RCPE em planilha de
excel.
 
CASOS ESPECIAIS NA REMESSAS DE DOCUMENTOS
 
140.QUAIS SÃO OS CASOS ESPECIAIS NA REMESSA DE DOCUMENTOS?
Os casos especiais na remessa de documentos para a CONTABILIDADE MARTINELLI são aqueles com retenção de
impostos, IRF, Pis, Cofins, CSLL e INSS, a saber:
–           RPA’S.
–           Notas fiscais de serviços.
–           Recibos de alugueis.
E, também:
– NFe”s de compra de bens para o ativo imobilizado;
– NFe’s de compra de matérias de uso e consumo, e,
– Conhecimentos de Transportes.
 
141.COMO PROCEDER NESTES CASOS?
Nestes casos, e somente nestes casos, o documento deverá ser devidamente e imediatamente protocolado e enviado
para a CONTABILIDADE MARTINELLI, em tempo hábil para a elaboração das guias, se houver imposto ou retenção ou
digitalizado por e-mail.
 
Para evitar o tramite de papel, estes documentos podem ser digitalizados e enviados para os e-
mails: fiscal@contabilidademartinelli.com e pessoal@contabilidademartinelli.com c/c
para contábil@contabilidademartinelli.com.
 
MOVIMENTO CONTÁBIL
 
142.QUAL A RELAÇÃO ENTRE RECEITA E DESPESA?
Quem empresta dinheiro? Banco!
Quem vende pão? Padaria!
Quem vende carne? Açougue!
A venda de produtos, mercadorias, e/ou serviços está vinculada à atividade da empresa e é o principal fato gerador de
receita.
Portanto, não é comum, a empresa obter rendimentos fora de suas características operacionais, também não sendo de
todo impossível.
Da mesma forma, as despesas de uma empresa devem estar vinculadas a sua operacionalidade e, principalmente, ao
seu funcionamento.
 
143.O QUE É UM DOCUMENTO HÁBIL?
Toda operação de venda ou compra de uma empresa deve estar fundamentada em documentos hábeis.
Documento hábil em transações entre pessoas jurídicas é a Nota Fiscal e/ou Cupom Fiscal, devidamente preenchida
com a identificação completa do vendedor, do comprador, data, descrição completa da transação e o seu valor.
Nota Fiscal Simplificada e ticket de máquina registradora não são documentos hábeis diante do fisco federal, pois não
discriminam a transação e nem identificam o comprador.
Despesas de condução dispensam comprovação, desde que realizadas dentro de parâmetros aceitáveis.
Documento hábil em transação entre pessoa jurídica e pessoa física é, também, a Nota Fiscal. Na falta desta deve ser
feito um recibo, com todos os elementos de uma Nota Fiscal e assinado por ambas as partes quando se tratar de
entradas em pessoa jurídica.
É comum em algumas compras o vendedor entregar “pedido de orçamento” ou documentos semelhantes como se
fossem Notas Fiscais. Cuidado.
 
144.COMO CONTROLAR AS ENTRADAS E SAÍDAS?
A esta relação deverá estar sempre associada as seguintes perguntas:
De onde veio? Para onde foi?
Entrou dinheiro! De onde veio? Veio do fornecedor “tal” acompanhado da Nota Fiscal Nº “tal”.
Saiu dinheiro! Pra onde foi? Foi para o pagamento de “não sei o que”.
Este controle é necessário e importantíssimo e, para que esta relação seja completa, é preciso certos cuidados no
desenvolvimento da rotina da Empresa. Para a perfeita identificação das transações realizadas são indispensáveis, a
princípio, três procedimentos básicos de controle:
1 –      Controle do movimento caixa;
2 –      Controle e identificação dos cheques emitidos; e
3 –      Controle e identificação dos depósitos bancários.
 
145.COMO CONTROLAR O MOVIMENTO DO CAIXA?
Através de formulário próprio, adquirido em qualquer papelaria, o qual deverá conter necessariamente:
–                Data da operação, em ordem cronológica.
–                Histórico, ou seja, espaço para a descrição da operação (De onde veio? Para as entradas X Pra onde foi?
Para as saídas);
–                Valor da operação;
–                Saldo anterior;
–                Saldo final.
Os documentos inerentes a cada relatório deverão estar grampeados no próprio relatório.
O total de saídas de um relatório nunca poderá ser maior que o somatório das entradas com o saldo anterior, ou seja, o
saldo final nunca poderá ser menor que zero, o que perante o fisco caracteriza omissão de receita.
 
146.COMO CONTROLAR E IDENTIFICAR OS CHEQUES EMITIDOS?
Também através de formulário próprio, adquirido em qualquer papelaria, com as seguintes características:
–                A parte superior do formulário é uma cópia perfeita das informações transcritas no cheque.
–                A parte inferior contém espaços para:
   Número do cheque;
   Identificação do banco, agência e número da conta;
   Destino do cheque (pra onde foi)?
   Data e visto do responsável.
Os comprovantes de pagamentos efetuados deverão ser grampeados nas cópias de cheque correspondentes.
A princípio, cada saída deve corresponder a um cheque, evitando-se a inconveniência contábil de pagamentos
diversificados através de um só cheque.
 
147.COMO CONTROLAR E IDENTIFICAR OS DEPÓSITOS BANCÁRIOS?
Não tem formulário, podendo ser feito no próprio depósito.
O objetivo a alcançar é a perfeita identificação da origem das entradas. (De onde veio)?
Cada depósito, a princípio, deve representar uma Nota Fiscal e, neste caso, basta que se coloque no topo do depósito o
número da mesma, prescindido da abreviatura NF. EX – NF. 792.
Na impossibilidade de se efetuar um depósito para cada Nota Fiscal, deve-se grampear neste uma relação com a
descrição das Notas Fiscais que lhe deram origem, discriminadamente.
No caso de depósitos não vinculados a Notas Fiscais, é necessário que seja grampeado um relatório a estes,
detalhando as operações que lhes deram origem.
 
148.É POSSIVEL EFETUAR DIVERSOS PAGAMENTOS ATRAVÉS DE UM CHEQUE?
Não. Para cada cheque deve corresponder uma operação diferente.
Pagamento de aluguel, da Contribuição Social, suprimento de caixa e etc… São operações a serem realizadas através
de cheques distintos, ou seja, um cheque para cada operação.
Suprimentos de Caixa realizados com valores significativos podem ser interpretados pelo fisco estadual, ou federal,
como omissões de receita.
 
149.E NO CASO DE DEPÓSITOS, É POSSIVEL AGRUPÁ-LOS?
Também não. Não se deve agrupar num depósito, recebimentos de origens diferentes. Os depósitos referentes a notas
fiscais, comissões, mensalidade, alienação de bens, etc… devem ser efetuados em recibos separados e identificados.
 
REMESSAS DE DOCUMENTOS PARA A CONTABILIDADE MARTINELLI
 
150.COMO ENVIAR O MOVIMENTO CONTÁBIL PARA A CONTABILIDADE MARTINELLI?
Com exceção das:
1 –      Notas Fiscais de saídas em papel– pergunta 55;
2 –      Notas Fiscais de entrada – pergunta 118; e
3 –      RPA’s Notas Fiscais de Serviços e recibos de aluguel – Todos com retenções de Imposto – perguntas 140 e 141.
Os demais documentos, ou seja, o movimento contábil deve ser enviado à CONTABILIDADE MARTINELLI, de uma só
vez, até o dia 02(dois) do mês subseqüente.
Não se deve enviar documentos “pingados”, e/ou soltos para a contabilidade.
O movimento contábil mensal deve ser enviado em envelope próprio, devidamente identificado, protocolado e, o mais
importante, conter um relatório, em 2 vias, com a descrição de cada documento, tipo e valor.
Este relatório deve ser elaborado de forma a padronizar a remessa de documentos à CONTABILIDADE MARTINELLI,
devendo identificar, ao máximo possível, os documentos enviados.
ATUALMENTE, o movimento contábil pode ser digitalizado e enviado para os seguintes e-mail’s, conforme a natureza
de cada documento: fiscal@contabilidademartinelli.com,  e contábili@contabilidademartinelli.com.
OBSERVAÇÕES:
1 –       AS EMPRESAS QUE TEM DEPARTAMENTO PESSOAL INTERNO DEVEM ENVIAR NO MOVIMENTO CONTÁBIL:
–                Resumo da folha de pagamento mensal;
–                Guias referentes à folha, devidamente quitada, com o registro da máquina bancária legível.
2 –       AS EMPRESAS QUE VENDEM A PRAZO DEVERÃO ENVIAR MENSALMENTE UMA RELAÇÃO DE DUPLICATAS
EMITIDAS E NÃO RECEBIDAS;
3 –      AS EMPRESAS QUE COMPRAM A PRAZO DEVERÃO ENVIAR MENSALMENTE RELAÇÃO DE DUPLICATAS NÃO
PAGAS.
 
151.COMO ENVIAR OS EXTRATOS BANCÁRIOS?
Os extratos bancários são documentos de suma importância. Sendo imprescindível sua remessa para a contabilidade.
Os extratos bancários devem ser enviados de forma consolidada, cobrindo todas as operações do mês, no início do
mês subsequente, podendo ser digitalizados e enviados por e-mail para contabil@contabilidademartinelli.com.
Se houver operações de aplicações financeiras, descontos e outras, devem ser enviados os extratos auxiliares também.
 
152.QUAL A MANEIRA CORRETA DE PREPARAR OS DOCUMENTOS PARA ENVIO A CONTABILIDADE MARTINELLI?
Adquira uma pasta exclusivamente para isto, nomeando-a de “Pasta do Contador”.
Na medida que as operações forem liquidadas coloque imediatamente os documentos nesta pasta, observando:
-Talões de Notas Fiscais de Saída logo que encerrados;
-Fitas detalhe das ECF’s, logo que encerradas;
-Reduções Z, Leitura da Memória Fiscal e Leitura X;
-Contas de Luz, Telefone, Água, e outras, logo que pagas;
-Recibos de alugueis, logo que pagos ou recebidos;
-1ª via das Notas Fiscais de Entradas nas compras de mercadorias, DANFE referente a compra de mercadorias por NF-
e, material de uso e consumo e na aquisição de bens;
-1ª via das Notas Fiscais de Entradas nas compras de mercadorias com Substituição Tributária, com a respectiva
GNRE no caso de fora do estado, semanalmente;
-1ª via das Notas Fiscais de Serviços prestados a Empresa;
-Boletas, Duplicatas ou cópias de cheques, referentes aos pagamentos de fornecedores e/ou prestadores de serviços,
logo que pagas;
-Guias de pagamentos de Impostos, Contribuições e Taxas, inclusive INSS e FGTS, logo que pagas;
-Guias de Impostos, Contribuições e Taxas, inclusive INSS e FGTS, não pagas, com bilhetes anexados solicitando os
recálculos para data que pretende pagar;
-1ª vias dos recibos de contra-cheques, de férias e de entrega de vales-transportes, após pagamento aos empregados,
devidamente assinados;
-1ª vias dos recibos de pró-labore e distribuição de lucro após pagamento aos sócios, devidamente assinados;
-1ª vias dos recibos de RPA’s pagos a autônomo, com as respectivas inscrições do autônomo no INSS e no CPF, com
as devidas retenções, e devidamente assinados;
-Últimas vias dos recibos de rescisões trabalhistas devidamente assinadas, juntamente com as 2ª vias das GRFC,
devidamente pagas, se houver.
-Extratos Bancários mensais das contas correntes da Empresa;
-Extratos mensais dos Cartões de Crédito, se houver; e,
-Outros documentos inerentes à contabilidade, desde que cumpridas as formalidades legais, como exposto neste
Manual.
 
ATUALMENTE, o movimento contábil pode ser digitalizado e enviado para os seguintes e-mail’s, conforme a natureza
de cada documento: fiscal@contabilidademartinelli.com,  e contábili@contabilidademartinelli.com.
 
153.DOCUMENTOS QUE SÃO ENVIADOS A CONTABILIDADE MARTINELLI DEVEM SER PROTOCOLADOS?
Sim, pois todo controle é sinônimo de organização. Contudo, independente de haver em sua Empresa protocolo próprio,
ou não, toda vez que um funcionário da CONTABILIDADE MARTINELLI receber documentos, imediatamente estes
documentos serão protocolados no formulário denominado “MOVIMENTO CONTÁBIL MENSAL ___/_____”, o qual será
datado e assinado pelo cliente, e arquivado em nosso Escritório.
Enviando os documentos por e-mail não é necessário protocolar, pois o próprio e-mail servirá como protocolo.
 
154.E OS QUE SUA EMPRESA RECEBE TAMBÉM SÃO PROTOCOLADOS?
Sim, a CONTABILIDADE MARTINELLI entrega todos e quaisquer documentos, sempre protocolados, evitando desta
forma qualquer duvida quanto à entrega ou a data de recebimentos destes documentos.
Quando a CONTABILIDADE MARTINELLI envia documentos por e-mail, por segurança este deve entrar em contato com
o cliente e confirmar o recebimento, e mesmo assim estes documentos são protocolados com a indicação da data e de
que foram enviados por e-mail.
 
155.TODA EMPRESA DEVE ESTABELECER ROTINAS DE TRABALHO?
Sim, pois as rotinas de trabalho fortalecem os controles, e todo controle bem efetuado gera melhor organização. Tudo
na vida é rotina, pois as pessoas dormem, acordam, se alimentam e etc… Nas pessoas jurídicas existem as mesmas
necessidades.
Agora, para que as rotinas funcionem bem tornasse necessário que se estabeleçam prioridades, prazos e regras.
Considerando estes aspectos, a Empresa pode ter rotinas de recebimentos, de pagamentos a fornecedores, de
pagamentos a funcionários, de planejamento de férias e 13º salário, e etc…, tudo de acordo com a necessidade da
Empresa, na proporção que for adequada a sua operacionalidade e a sua administração.
A CONTABILIDADE MARTINELLI não trabalha com “Office-boy”, ou “Contínuo”, sendo os próprios funcionários de
nossos setores, responsáveis pela recepção, entrega ou recolhimento de documentos. Desta forma, é importantíssimo
que haja um planejamento adequado do fluxo de documentos para conosco, pois por mais que tenhamos o objetivo de
prestar um bom atendimento a nossos clientes, nem sempre será possível deslocar funcionários imediatamente para
recepção, entrega ou recolhimento de certos documentos, a qualquer horário. Nestes casos, entre em contato conosco
para encontrarmos a melhor solução.
Este Manual do Cliente nada mais é do que um Manual de Rotinas, com diversas orientações e sugestões para o
melhor funcionamento de sua Empresa, e um sincronismo adequado com a CONTABILIDADE MARTINELLI. Desta
forma, procure seguir nossas orientações, e na dúvida, entre sempre em contato conosco.
 
156.DEVO ENVIAR DINHEIRO A CONTABILIDADE MARTINELLI OU REEMBOLSA-LA PELO PAGAMENTO DE MEUS
IMPOSTOS E/OU OBRIGAÇÕES?
A CONTABILIDADE MARTINELLI não paga impostos e/ou obrigações de seus clientes.
As guias de impostos e contribuições calculadas pela CONTABILIDADE MARTINELLI são enviadas para seus clientes
com antecedência mínima de 2 (dois) dias, para que estes efetuem seus próprios pagamentos, dentro de um
planejamento adequado de fluxo de caixa, portanto, nunca encaminhe dinheiro através de nossos funcionários, em
hipótese nenhuma.
Os principais impostos e contribuições devidas por sua Empresa seguem a rotina descrita, a saber:
OBRIGAÇÕES
ELABORAÇÃO ENTREGA VENCIMENTO
GPS    – até o dia 20.
SEFIP
c|empregados 24/30 28/30 FGTS – até o dia 07
Folha de Pagamento 24/30 28/30 5º dia útil

Contribuição de Custeio 24/30 28/30 10

Vale Transporte 24/30 28/30 15/17

ISS 01/15 05/15 20

PIS/COFINS 01/20 05/20 Até o dia 25.

IRPJ/Ct.SOC + 01/25 10/25 30


Dist.Lucro jan/abr/jul/out jan/abr/jul/out jan/abr/jul/out

SIMPLES NACIONAL 01/10 05/15 20

DARJ-ICMS
ST e
Difer. Aliquota 01/05 02/05 10

DARJ-ICMS
NORMAL 01/05 02/05 10
 
157.COMO POSSO TER A CERTEZA DE QUE MINHA EMPRESA ESTA COM IMPOSTOS E/OU OBRIGAÇÕES EM DIA, EM
TODAS AS ESFERAS?
Quem paga os próprios impostos, contribuições e obrigações são os próprios clientes, contudo, para maior segurança e garantia
de nossos serviços, pelo menos 1 (uma) vez por ano tiramos certidões de sua Empresa em todas as esferas ou
relatório de restrições que impedem a emissão da mesma e lhe remetemos sem nenhum custo adicional, com exceção
daquelas que dependem de taxas para emissão, quando o valor será solicitado ao cliente com antecedência.
Desta forma o Empresário tem pleno controle de seus gastos e a CONTABILIDADE MARTINELLI a satisfação de prestar
um serviço mais participativo e transparente.
 
158.POR QUE DEVO TER UMA ESCRITA REGULAR EM DIA?
A Contabilidade constitui uma peça de grande importância em qualquer Empresa de qualquer porte, sendo obrigatória
de acordo com a legislação vigente.
A escrita regular pode beneficiar a Empresa diante de circunstancias que envolvem transações bancárias, quando se
faz necessário provar a saúde financeira e/ou demonstrar índices de liquidez e/ou de solvência, ou demonstrar ao fisco
a origem do lucro distribuído aos sócios ou ao Empresário, ou até provar o registro de determinados ativos ou passivos,
perante aos Sócios e/ou ao Empresário, ou perante a Justiça, quando da dissolução ou falência da Empresa, caso em
que a omissão da escrita pode resultar até em crime sujeito a reclusão.
Dependendo do porte da empresa, da atividade exercida e de outros fatores consideráveis, pode ser de grande
economia a sua tributação com base no Lucro Real, o que só pode ser feito mediante uma escrita regular, de acordo
com os princípios contábeis geralmente aceitos, a legislação societária e as regras fiscais.
Segundo o Conselho Federal de Contabilidade, toda Empresa deve manter escrita regular e Contador, não pode ser um
mero fazedor de guias, é quem faz Contabilidade.
 
159.O QUE A CONTABILIDADE MARTINELLI ESTA FAZENDO PARA LHE ATENDER CADA VEZ MELHOR?
Entramos 2016 com investimentos em Tecnologia e Capacitação de nossa mão de obra, desta forma, todos os nossos
clientes receberão de forma inteiramente GRATUÍTA, ou seja, SEM NENHUM CUSTO, os seguintes aprimoramentos:
 
– Instalação de “serviço de escuta” no seu computador emissor de NFe’s e NFc’s, o que permitirá a transferência e o
armazenamento dos XMLs de forma AUTOMÁTICA para a Contabilidade Martinelli;
 
– Armazenamento de seus XMLs em ambiente seguro dentro do prazo legal;
 
– Administração dos arquivos, criação de “DE/PARA” das operações fiscais e relacionamento de código de produtos;
 
– A Contabilidade Martinelli, através de um portal WEB, poderá gerenciar as notas fiscais armazenadas no sistema;
 
– O sistema realizará e buscará NFe’s de entradas de forma automática e sem qualquer tipo de interação humana;
 
– O sistema fará download do XML da NFe em lote utilizando a leitura ou digitando o código de barras do DANFE, ou
ainda de forma automática do Portal Nacional;
 
– O sistema possibilitará agendar o processamento de consulta a novos XMLs de NFe que ainda não foram
armazenados;
 
– Analisador Fiscal com importação de NFe, CTe, Sintegra, Cotepe 17, CAT102, arquivo texto e SPED Fiscal;
parametrização por CST atendendo necessidades especificas das empresas; exportação de dados para qualquer
software ERP fiscal; tratamento automático de inconsistências de notas canceladas; relacionamento entre código de
produto usado pelo fornecedor e código interno do produto do estabelecimento de destino; e, geração de relatórios detalhados
das informações importadas e analisadas; e,
 
– Auditor Fiscal para auditar, aproximadamente, 10.500 regras em todos os campos e blocos do SPED; rastrear em tempo
real os problemas e pendencias; gerar relatórios e gráficos que demonstrem riscos fiscais por tributo; armazenar por 5
anos fiscais; realizar serviços ainda mais consultivos, indicando as correções necessárias nos processos e nos
sistemas de gestão das empresas; cruzamento de dados e obrigações acessórias; e. disponibilizar a comparação entre os
dados de inventário gerados no arquivo do Sintegra e SPED Fiscal com a contagem física da empresa.
 
Além disto, estaremos disponibilizando para nossos clientes com atividades  de INDUSTRIA e COMERCIO ATACADISTA
o RCPE (Registro de Controle de Produção e Estoque), exigido pela Legislação Tributária Estadual, principalmente pelas
enquadradas no benefício fiscal aplicado pela Lei 6979/2015,  e chamado Bloco K a ser exigido pelo Sped-Fiscal a partir
de 2017.
 
Neste caso, também, não haverá custos para nossos clientes, com exceção de pagamento único de U$$170,00 para
liberação de acesso remoto junto a Microsoft.
 
No Comercio Atacadista, após a parametrização do sistema, seu estoque será automaticamente atualizado
diariamente, sem qualquer tipo de interação humana.
 
Na Industria, entradas e saídas, após a parametrização do sistema, serão automaticamente atualizadas diariamente,
sem qualquer tipo de interação humana, MAS dependera de lançamentos a serem efetuados por funcionário designado
pelo cliente e treinado e orientado por nós, para a inserção de dados quanto as movimentações de matérias primas do
estoque para a produção e dos produtos acabados da produção para o estoque.
 
ESTE DIFERENCIAL que a CONTABILIDADE MARTINELLI LTDA traz para todos os seus clientes será traduzido em:
 
– Sistemas de alta tecnologia e inteligência em processos nas áreas contábil, fiscal e social;
 
– Segurança nas informações prestadas aos Órgãos Fiscalizadores (Fazenda Estadual e Receita Federal);
 
– Retorno mais ágil e confiável, tanto das informações enviadas do cliente para a Contabilidade Martinelli, quanto da
Contabilidade Martinelli para o cliente; e,
 
– Menor custo para sua Empresa, visto que todos os benefícios serão implantados a custo zero, sem acréscimos
nenhum nos honorários, os quais no mercado se implantados por terceiros seriam cobrados.
O cronograma de implantação destes benefícios em sua Empresa terá como prioridade o regime de tributação de
nossos clientes (Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional) e o tamanho de sua movimentação fiscal-financeira,
mas todos os nossos clientes serão contemplados no decorrer deste ano de 2016.
IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES
 
160.QUAIS SÃO OS FATOS GERADORES, ALÍQUOTA E PRAZOS DE RECOLHIMENTO DOS IMPOSTOS E
CONTRIBUIÇÕES.
 
PRAZOS E PAGAMENTOS DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES
 
IMPOSTO E FATO GERADOR E  
CONTRIBUIÇÕES APURAÇÃO VENCIMETOS

IRF sobre Rendimentos pagos ou Pagamento ou Crédito do


creditados rendimento.
0588 Dia 20 do mês subseqüente ao
0561   fato gerador.
3208 Tabela Progressiva.

Pagamento ou crédito do
IRF sobre rendimentos pagos ou rendimento.
creditados Dia 20 do mês subseqüente ao
1708   fato gerador.
8045 1,5% do faturamento

Apuração mensal

COFINS  
2172 3,0% do Faturamento Até o dia 25 do mês
5856 7,6% do faturamento subseqüente ao fato gerador

Apuração Mensal

PIS  
8109 0,65%
8301 1,00% Até o dia 25 do mês
4574 0,65% subseqüente ao fato gerador.
6912 1,65%

Último dia útil do Decêndio


  subseqüente

Apuração Decendial Último dia útil da Quinzena


IPI 1097   subseqüente ao mês de
Cigarro 1020 Apuração mensal ocorrência.

Recebimentos de rendimentos
 
pagos por Pessoas Físicas e/ou
ganhos de capital na alienação de Último dia útil do mês
IRPF bens. subseqüente do fato gerador.
Carnê Leão  
0190 Tabela Progressiva. (UFIR do mês)

Receita/Lucro do trimestre

Base de Cálculo Lucro Pres.:  


–                   Combustíveis 1,6%
IRPJ –                   Com. Ind. 8%  
2089 –                   Serviços 32% Último dia útil do mês
0220 – subseqüente ao do Trimestre 
3373 –                   Alíquota 15% gerador.

Contribuição    
Social sobre lucros
Receita/Lucro do trimestre
Base de Cálculo Lucro Pres.:
–                   Serviços 32%  
–                   Outros 12% Último dia útil do mês
2372 – subseqüente ao fato gerador do
6012 –                   Alíquota 9% imposto.

 
Dia sete do mês subseqüente ao
Apuração mensal 8% dos do fato gerador.
rendimentos auferidos pelos
FGTS empregados.  

Mês da prestação de serviços.

–                     Folha de pagamento


empregado 8% a 11% dos
rendimentos auferidos conforme
tabela de contribuição do
segurado.  
–                     Empresa 20% da
Folha de Pagamento + Terceiros +  
SAT nas empresas não  
enquadradas no Simples Nacional.  
–                     Autônomos e  
  dirigentes 11% do rendimento Até o dia 20 do mês
INSS bruto. subseqüente ao fato gerador.

Calculado sobre o faturamento


mensal, com alíquota de 4% a  
22,9%.
 
Conforme Tabela de anexo Até o dia 20 do mês
SIMPLES NACIONAL específico subseqüente ao fato gerador.

Dia 10 do mês subseqüente ao


do fato gerador.

OBS: 1 – Nas industrias, vendas


para consumo final, o ICMS
incide sobre o valor do produto
Apuração mensal Operações somado ao IPI.
Internas 18% + 2% 2 – Na compra de mercadoria de
outros estados para consumo
Operações Interestaduais final, deverá ser recolhida à
12% diferença entre a alíquota de
ICMS Não contribuintes 18% + 2% origem e a interna.

 
Apuração mensal.
 
  Vigésimo dia após o mês de
Alíquota de 2% a 5% de acordo apuração .
ISS com a natureza do serviço.  
OBS.:  A DATA PARA PAGAMENTO DO IMPOSTO NEM SEMPRE É COINCIDENTE COM A DATA DO VENCIMENTO E SIM
COM A DATA PARA QUAL FOI CALCULADO.
Valença-RJ, 31 de março de 2016.
LUIZ ENRIQUE MARTINELLI
CONTADOR
CRC-RJ nº 074.388/O-1
CPF nº 626.294.337-49
CONTABILIDADE MARTINELLI
CRC-RJ nº•004.232/O

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