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GUIA DO MEI:

Tudo que você


precisa saber
sobre o MEI!
Preparamos um guia especial para você que
deseja iniciar sua carreira como MEI.
Introdução

O MEI é um dos principais programas de inclusão disponibilizados pelo governo. A lei sancionada em
2009 é o incentivo para as pessoas saírem da informalidade e empreenderem adequadamente. No
Brasil já são mais de 10 milhões de MEI cadastrados no Portal do Empreendedor do Governo Federal
(em 2020) e o número vem crescendo cada vez mais.

Só em 2019, 33% dos empreendedores que viraram MEI foram motivados pela necessidade de ter uma
fonte de renda. Outros 32% seguiram seu desejo de se tornarem independentes financeiramente,

apontam dados do Sebrae.

Esse é um indício de que a prática do MEI vem abrindo portas para empreendedores que buscam uma
formalização e benefícios proporcionados pelo governo. Os próximos levantamentos, com certeza,
vão mostrar um crescimento ainda maior. Por isso os olhos estão voltados para este segmento de
empresas.
Introdução

Mas, você sabe todas as responsabilidades, tributos e regras que o MEI tem?

Para te ajudar, construímos este guia, com todas as informações pertinentes que
você precisa saber e ter sucesso na administração do seu negócio.

Desejamos uma boa leitura e uma próspera


empreitada no mundo dos negócios!
O que é MEI?
O MEI, ou Micro Empreendedor Individual, é uma forma de regularizar as pessoas que
trabalham por conta própria ou que desejam empreender. Para a formalização e ter
direito aos benefícios concedidos nesta modalidade, é preciso seguir algumas regras
básicas como, por exemplo, faturar até R$81.000,00 por ano.

Ser um MEI, MicroEmpreendedor Individual, significa ter CNPJ e aproveitar de


todos os benefícios que essa categoria de empreendedorismo tem para
você:

Contratar um funcionário registrado pelo salário mínimo; Acesso a produtos e serviços bancários de crédito;
Contribuir para a aposentadoria; Acesso e apoio técnico do SEBRAE;
Benefícios previdenciários; Baixo custo mensal de tributos com valores fixos (INSS, ISS ou
Pagar apenas um imposto mensal; ICMS); Enquadramento no Simples Nacional, com isenção de
Alvará de funcionamento; tributos
federais
Possibilidade de fazer negócios com o governo
(PIS, Cofins, IPI e CSLL); Possibilidade de emissão de notas fiscais.
(licitações públicas);
Quais são as

obrigações do MEI?

O MEI é uma opção para muitos empreendedores que estão iniciando no


mercado e sonham em desenvolver um negócio. Por isso é preciso tomar

alguns cuidados mensais e obrigações que são necessárias para manter a

atividade ativa e não correr o risco de ter o MEI cancelado. Estas ações são o
DAS MEI e o DASN-MEI.
Quais são as obrigações do MEI?

DAS MEI

O DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), também conhecido como carnê MEI, é a

contribuição mensal paga de aproximadamente R$50 e pode variar de acordo com o piso salarial. Nele

está incluída a contribuição para o INSS, correspondente a 5% do salário mínimo.

É um documento mensal que tem vencimento todo o dia 20. Ele pode ser impresso no site do Portal do

Empreendedor e caso esteja em dia com as obrigações, você poderá usufruir de alguns benefícios como:
auxílio-doença, auxílio-maternidade e aposentadoria.

É importante ressaltar que mesmo quem não está exercendo alguma atividade precisa pagar o DAS
MEI.
O pagamento deve ser feito mensalmente enquanto o MEI estiver aberto, se ele estiver sendo usado
pelo empreendedor ou não. Isso faz parte das obrigações e direitos do MEI.

DASN-MEI

Já o DASN-MEI (Declaração Anual do Simples Nacional) consolida as informações de faturamento do MEI


no ano anterior. Para a formalização é necessário acessar o Portal do Empreendedor e seguir os passos
indicados preenchendo suas informações até o dia 31 de Maio.
Quais são os

benefícios do MEI?

Ao abrir um MEI o empresário se enquadra automaticamente no Simples

Nacional. Isso permite que os impostos sejam cobrados de uma forma única

pelo DAS, o que facilita a vida do empreendedor que não é muito ligado nas

obrigações com o governo.

Como MEI você também tem direito a benefícios por um custo menor do que
os outros tipos de profissionais.

Por exemplo, enquanto o MEI pode usufruir dos benefícios pagando apenas

5% de um salário mínimo mensalmente, os demais empresários chegam a

pagar 11% para ter os mesmos direitos.


Quais são os benefícios do MEI?

Com o imposto em dia, os direitos do MEI são:

Auxílio-doença: pode ser solicitado no INSS/Previdência a partir do primeiro dia


em que MEI estiver incapacitado de exercer sua atividade por conta da
doença;
Salário-maternidade: pago diretamente pelo INSS, o MEI pode fazer a
solicitação pelo número de telefone 135 ou pela página da Previdência Social;

Aposentadoria: pagando o INSS você automaticamente está contribuindo


com a Previdência Social e garantindo sua aposentadoria.
MEI & Nota Fiscal: afinal,
precisa ou não precisa?!
Resposta curta: depende.

Normalmente o MEI emite Nota Fiscal apenas em operações que envolvam pessoas

jurídicas, independentemente do serviço, valor da mercadoria ou contrato assinado.

Ou seja, o Micro Empreendedor Individual não tem a necessidade de emitir Nota

Fiscal para o cliente final, apenas quando o consumidor for uma outra empresa ou

órgão público.

Entretanto, existem algumas situações onde o MEI é exigido a emissão da nota fiscal.
Por exemplo, se um cliente Pessoa Física solicitar a NF de alguma transação, será

necessário realizar a emissão do documento, pois este é um direito do consumidor.

Além disso, é importante ressaltar que vários marketplaces obrigam os vendedores a

emitir a NF-e para todas as vendas realizadas. Então, se você deseja trabalhar com

algum destes, terá que emitir a NF, independente de ser MEI ou não, por exigência da
própria plataforma que você estaria usando.
MEI & Nota Fiscal: afinal, precisa ou não precisa?!

Ou seja, realmente depende. Aquilo que você pretende realizar, a forma como você irá operar
com a sua empresa é o que vai definir se você precisa ou não emitir NF.

Por fim, o MEI também não pode esquecer que, caso opte por emitir uma nota fiscal, ele está

sujeito às mesmas regras e exigências dos outros tipos de empresas. Ou seja, toda a declaração
dos valores e tributos dentro da NF precisa estar correta, caso contrário a empresa ficará com

pendências no Fisco.

Desse modo, também é recomendado que o MEI que planeja (ou precisa) emitir NF, busque o
auxílio de um contador capaz de analisar toda a legislação e todas as variáveis pertinentes ao

seu negócio e lhe orientar na forma correta de fazer a emissão da nota. Além do contador, a

própria SEFAZ do estado, e outros órgãos públicos, como o SEBRAE, podem ajudar o MEI com

algumas informações. Procure se informar sobre como as coisas funcionam no seu estado.
MEI & Nota Fiscal: afinal, precisa ou não precisa?!

E quais são os tipos de Nota


Eletrônica que o MEI usa?

O MEI pode trabalhar com a NF-e, a NFC-e e com a NFA-e, dependendo da

situação cadastral da empresa, no que diz respeito à informação da Inscrição


Estadual. Se o MEI possuir IE, poderá trabalhar normalmente com a NF-e e

com a NFC-e. Agora, se não tiver IE, ficará restrito à NFA.

Se estiver na dúvida sobre as diferenças e particularidades desses modelos


de nota, é só seguir a leitura!
MEI & Nota Fiscal: afinal, precisa ou não precisa?!

NF-e: Nota Fiscal Eletrônica


A NF-e é o modelo mais comum da nota fiscal, utilizado tanto nas lojas físicas como em e-commerces que

vendem produtos atribuídos ao Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Criada para substituir
as notas fiscais de modelos 1 e 1A, ela é voltada para as empresas que trabalham com algum tipo de comércio.

A emissão deste documento fiscal é vinculada à Secretaria da Fazenda (SEFAZ) de cada estado. O documento
tem validade jurídica, pois conta com uma assinatura digital emitida pelo estado responsável. Assim, a

fiscalização acontece quase que em tempo real, pois a emissão da NF-e é atrelada ao sistema da SEFAZ, e

várias validações ocorrem durante o processo de emissão. Ou seja, para emitir este tipo de documento, o
empreendedor precisa contratar um sistema que lhe ajudará a fazer a emissão, através desta conexão em
tempo real com a SEFAZ. Vamos explicar mais detalhadamente este processo no próximo capítulo.

Um detalhe importante de lembrar é que a NF-e, como o próprio nome indica, é eletrônica. Ou seja, ela existe

em meio digital apenas. Os dados da NF-e são computados através de um arquivo do tipo XML, de acordo com

as regras e exigências do governo brasileiro. Isso significa que quando você imprime ou envia aquela página da

“nota”, na verdade você não está trabalhando com a nota! Bem estranho, não é? Ou seja, aquela folha que
normalmente chamamos de NF-e, não é a nota em si!
MEI & Nota Fiscal: afinal, precisa ou não precisa?!

DANFE: Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica


Se a NF-e não é a folha que a gente conhece, então o que é aquilo? Bom, o nome aparece na própria folha, bem
no alto da página! Aquele documento é o DANFE, que nada mais é do que uma representação gráfica/visual da
NF-e.

O arquivo XML é a NF-e de verdade, mas ele é bem complicado de ser lido (afinal, ele foi feito para o computador
conseguir entendê-lo, e não humanos). Então, o DANFE é a versão “legível” da nota, é um facilitador que nos dá
acesso às principais informações que estão no XML da NF-e. Por ser uma representação gráfica da nota fiscal, o
DANFE contém uma chave de acesso que permite consultar as informações completas da nota no Portal da NF-
e, contendo todos os detalhes que estariam no XML daquela NF.

NFC-e: Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica


A NFC-e é uma versão da NF-e especificamente destinada ao consumidor final e normalmente é usada em
vendas presenciais no varejo. Esse documento eletrônico veio para substituir os cupons fiscais mais antigos e a
NF modelo 2. Geralmente, esse tipo de nota é emitido em farmácias, restaurantes, mercados, lojas varejistas e
outros negócios de pequeno e médio porte. Um ponto importante aqui é que a NFC-e ainda não é adotada por
todos
os estados no Brasil. No momento (em 2021), Ceará e São Paulo são estados que trabalham com outros
documentos além da NFC-e, o MF-e e o CF-e, respectivamente.
MEI & Nota Fiscal: afinal, precisa ou não precisa?!

NFA-e: Nota Fiscal Avulsa


A principal característica dessa nota é que ela é emitida de forma individual (avulsa) por empresas que não
têm a obrigação de gerar uma NF-e, e, dessa forma, estas empresas podem não possuir a informação da

Inscrição Estadual (IE).

Ou seja, enquanto todos os outros modelos de nota exigem que a empresa emitente tenha uma IE
vinculada ao CNPJ, a NFA não traz essa obrigatoriedade.

Por isso, esse tipo de nota também é conhecido como “nota do MEI”, justamente porque os Micro

Empreendedores Individuais formam um dos maiores grupos que não precisam emitir a Nota Fiscal Eletrônica
e também normalmente são empresas que não possuem uma IE.

A NFA-e é emitida diretamente pelo site da SEFAZ de cada estado, gratuitamente. Desta forma, cada nota
é emitida individualmente. O empreendedor precisará acessar o sistema da SEFAZ do seu estado e
preencher todos os dados necessários para a emissão do documento, toda vez que precisar tirar uma nota.
MEI & Nota Fiscal: afinal, precisa ou não precisa?!

Mas como sei se posso ter IE ou não?

A possibilidade de ter IE ou não é atrelada ao estado em que sua empresa


atua. No momento (2021), os estados abaixo permitem que o MEI tenha IE:

Bahia Pernambuco
Distrito Federal
Rio Grande do Norte
Goiás Rondônia
Mato Grosso do Sul Santa Catarina
Mato Grosso São Paulo
Minas Gerais
Sergipe
Paraíba Tocantins
MEI & Nota Fiscal:
como emitir NF-e?
Para conseguir usar o sistema de Nota Fiscal Eletrônica,
toda empresa precisa fazer, no mínimo, 2 processos

principais: o credenciamento para emissão de NF e

adquirir um certificado digital.


MEI & Nota Fiscal: como emitir NF-e?

Sobre o credenciamento…
A empresa que deseja emitir NF (seja MEI ou outro tipo), precisa credenciar o seu negócio na Secretaria da
Fazenda do estado em que a empresa está registrada. Se a organização estiver em mais de uma unidade

federativa, é necessário realizar o credenciamento em cada uma delas.

Em outras palavras, esse credenciamento é a habilitação da empresa para emitir o documento fiscal. Sem isso, o

governo não permite a emissão dos documentos.

É importante ressaltar também que, como apresentamos anteriormente, existem vários tipos de documentos fiscais.
E o credenciamento é feito exclusivamente para cada documento. Ou seja, se sua empresa solicitou o

credenciamento para NFC-e, você não poderá emitir a NF-e, a não ser que faça o credenciamento para este

modelo também.

Esta etapa normalmente acontece após a abertura da empresa. A abertura da empresa (registro do CNPJ MEI) e o
credenciamento para emissão de NF-e (registro da IE) são processos diferentes, e nem sempre acontecem juntos.

Como cada estado funciona de forma diferente, às vezes esses processos acontecem simultaneamente, às vezes

um depois do outro. Em alguns estados é um processo mais rápido, em outros é algo mais demorado. O passo a

passo exato também muda de estado para estado. Portanto, entre em contato com a sua contabilidade ou

diretamente com a sua SEFAZ para se informar como você pode solicitar a habilitação.
MEI & Nota Fiscal: como emitir NF-e?

Sobre o certificado digital…


A certificação digital é uma assinatura eletrônica com todos os dados do seu titular, seja pessoa física ou empresa.
A tecnologia utiliza chaves criptográficas – em arquivo digital ou token – para gerar essa identidade exclusiva e

segura.

Na prática, o Certificado Digital funciona como uma identidade virtual que permite a identificação segura do

autor de uma mensagem ou transação feita em meios eletrônicos. Geralmente, esse documento digital é utilizado
para comprovar as informações de transações tributárias, como emissão de notas fiscais e contratos. Isso evita

informações indevidas e facilita a fiscalização do Fisco.

O mais importante é que, por serem emitidos por autoridades certificadoras de credibilidade, a assinatura com

certificado digital possui validade jurídica. Atualmente, é bastante comum que documentos de empresas públicas

e privadas, especialmente as de comércio eletrônico, sejam assinados eletronicamente para economizar tempo e

desburocratizar alguns processos.

Hoje, no Brasil, existem 2 tipos de certificados: o A1 e o A3.


MEI & Nota Fiscal: como emitir NF-e?

O modelo A1 existe diretamente em um computador. E quando falamos “computador”, queremos dizer qualquer tipo

de computador: pode ser o seu computador da loja, seu computador pessoal, o servidor do seu sistema emissor de

notas, até mesmo seu celular ou tablet! Isso também significa que você pode usar um mesmo certificado em mais de
um dispositivo ao mesmo tempo, pois, por ser um arquivo digital, pode existir em mais de um lugar.

Normalmente o certificado A1 é comercializado com validade de 1 ano apenas.

Já o modelo A3 é diferente do modelo A1 porque conta com uma mídia de armazenamento física, ou seja, um
dispositivo, que pode ser um cartão ou um token. Dessa forma, é possível utilizar o certificado apenas no
computador no qual o dispositivo estiver conectado naquele momento.

Além disso, para que a comunicação entre o dispositivo do certificado e o computador ocorra corretamente, é
necessário a instalação e configuração de aplicativos para transmitir as informações. Para quem tem menos

conhecimento técnico de informática, isso pode ser um complicador!

Esse modelo normalmente é mais barato que o A1, pois possui validade maior, chegando a cinco anos,
dependendo do local de armazenamento e das políticas da empresa certificadora.
MEI & Nota Fiscal: como emitir NF-e?

Mas qual certificado digital devo escolher?


Essa é uma pergunta comum na hora de adquirir o certificado digital.

A função dos modelos é a mesma. Cabe aos usuários decidirem qual melhor atende às suas necessidades a partir
das características de cada modelo. No momento da escolha, as vantagens e as desvantagens de cada modelo
dependem da visão de cada um.

Preparamos um resumo dos pontos mais importantes para você:

Certificado A1 Certificado A3

Armazenado e emitido no computador Armazenado em mídia criptográfica, sendo cartão ou token

O uso de uma senha é opcional Não pode ser copiado

Permite a cópia e uso em outros dispositivos (até mesmo


Usado em 1 único dispositivo por vez
celulares)
Dispensa qualquer necessidade de preparo no computador O dispositivo deve ser preparado antes do primeiro uso

Validade de 1 ano Validade maior: um a cinco anos


MEI & Nota Fiscal: como emitir NF-e?

Ok, e como faço para conseguir o Certificado Digital?

Em primeiro lugar, é preciso escolher uma Autoridade Certificadora habilitada pelo Instituto Nacional de
Tecnologia da Informação (ICP-Brasil).

Depois da escolha, é necessário entrar em contato com eles para fazer o pedido de compra e para verificar quais
tipos de documentação você vai precisar. Esse processo varia – em algumas certificadoras, o processo é 100%
presencial, enquanto para outras você começa o processo na internet e finaliza ele presencialmente. Por isso,
também é importante verificar se há alguma agência afiliada daquela certificadora na sua região!

Caso você tenha algum contador para sua empresa, muitas vezes as certificadoras possuem acordos e
promoções especiais com os escritórios de contabilidade, então verifique com eles se isso não é uma opção para
você.
MEI & Nota Fiscal: como emitir NF-e?

Certo. Tenho meu certificado e meu


credenciamento aprovado. E agora?

Depois de concluir o credenciamento e adquirir o Certificado Digital, o empreendedor está pronto para começar a
emitir a Nota Fiscal Eletrônica para os seus clientes. Essa pode não ser uma tarefa muito simples!

Nesse momento, todo empresário, seja MEI ou não, tem basicamente duas opções.

Uma delas é fazer a emissão manual da NF em algum sistema público. Por exemplo, você pode acessar o site da
SEFAZ do seu estado, e emitir suas notas por lá. Ou, pode usar algum outro software grátis, como o emissor de
notas do SEBRAE.

A outra, é contratar um sistema de gestão empresarial (ERP) para garantir segurança nas informações

transmitidas
e controlar melhor os processos. Um bom software que disponibiliza serviços de integração de todas as
plataformas do negócio e emissão da NF-e automática pode ser a solução mais viável para uma empresa que
está buscando estender sua produtividade sem se preocupar com a parte mais burocrática da operação.

O importante aqui é entender as necessidades da sua empresa.


MEI no e-commerce:

aposte nos marketplaces!


A forma de consumir mudou. Isso é um fato. O comércio está em transformação e o

e-commerce é a aposta das grandes marcas para vender mais e proporcionar ao cliente

ótimas experiências de compra. A praticidade de poder escolher por produtos no conforto


de casa, ou na hora do intervalo do trabalho através do seu smartphone, pelo mobile, é

sem dúvida uma tendência que veio para ficar.

O consumidor de e-commerce no Brasil dispõe das características de consumidores dessa

modalidade em todo o mundo: é imediatista e mais impulsivo. Quer comprar na hora que
quiser e onde quiser. Outro comportamento muito marcante dos consumidores do país é a

compra parcelada, que dissolve o valor total em pequenas quantias mensais, e nisso as

compras via cartão de crédito facilitam bastante as compras.

No começo, eram as lojas virtuais que ditavam as vendas, depois surgiram alguns

marketplaces e as lojas passaram a integrar suas vendas e amplificar seus negócios. Entre
as diversas possibilidades de vendas online, o marketplace vem se destacando como uma
excelente maneira de ampliar as possibilidades e conquistar novos clientes.
MEI no e-commerce: aposte nos marketplaces!

Mas o que é um marketplace?

O marketplace é um site voltado ao comércio eletrônico destinado a vender produtos de diferentes lojas. Ou seja,

em um único grande endereço, é possível encontrar várias opções de itens, produtos e serviços oferecidos por

estabelecimentos parceiros. Ele funciona como um e-commerce tradicional, com a diferença de que reúne vários

lojistas.

Ao pensar em um paralelo com o comércio offline, o marketplace funciona como um grande shopping center: ao
entrar em um shopping, você poderá encontrar diversos produtos sendo vendidos por diferentes lojas. Em alguns
casos, lojas diferentes podem vender os mesmos produtos, sob preços e condições diferentes, aumentando a
possibilidade de se manter competitivo ao seu público.

O conceito de marketplace, portanto, é de um site de vendas colaborativo. Em uma única plataforma, várias lojas
– ou pessoas – podem expor os seus produtos e serviços.
MEI no e-commerce: aposte nos marketplaces!

Quais as vantagens do marketplace?

Essa modalidade é bastante utilizada por lojistas que estão começando suas operações digitais ou até mesmo

para grandes empresas que desejam ampliar sua presença digital, oferecendo diversas condições para que os

consumidores adquiram seus produtos online.

Resumidamente, com milhões de consumidores visitando esses canais todos os dias, micros e pequenos
empreendedores, principalmente, atingem um potencial que não conseguiriam sozinhos. Além disso, o custo inicial
para ingressar nesses sites é baixo, trazendo benefícios inclusive para empresários que não têm orçamento para
investir em publicidade.

Ainda, o marketplace pode trazer mais simplicidade para algumas operações, uma vez que possui um sistema
integrado para padronizar seu atendimento, o que pode facilitar a logística para e-commerce e a emissão de nota
fiscal, a partir do ERP no varejo.
MEI no e-commerce: aposte nos marketplaces!

Outras vantagens são:

Visibilidade e alcance: sua loja estará disponível em um grande


shopping center virtual!

Custos reduzidos: você não terá gastos com publicidade, por exemplo - a própria
plataforma de marketplace já é um chamativo por si só. Você também não tem gastos
com segurança de dados, sistema de pagamentos ou servidores para manter sua loja
online.

Gerenciamento facilitado: a própria plataforma oferecerá vários recursos para


gerir sua página.

Venda mais: marketplaces proporcionam maior retenção dos consumidores, já


que eles ficam mais tempo na página, o que normalmente oferece a chance de
maior navegação entre seus produtos.

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