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obrigações fiscais?
Leis e Impostos
No fundo, trata-se de descontos que vão incidir sobre o ordenado bruto, fazendo com
que, todos os meses, haja uma parte do salário que é entregue ao Estado. A boa
notícia é que a maior parte das burocracias são tratadas pela empresa empregadora.
Entrega da declaração de rendimentos
Anualmente, é necessário entregar a declaração de rendimentos, um procedimento
que é feito online e em que se faz o ajuste de contas entre o que se recebeu no ano
anterior, o que se descontou e as deduções, ou seja, as despesas que são
comunicadas através da e-fatura e que podem ser abatidas ao rendimento.
Todos estes processos têm prazos que deve cumprir, mas que são largamente
publicitados, por isso basta estar atento. Além disso, no caso dos trabalhadores por
conta de outrem, pode estar abrangido pelo IRS automático, ou seja, a declaração já
está preenchida, bastando conferir e validar.
Mesmo vivendo em casa dos pais, é necessário entregar uma declaração própria. Só
são considerados dependentes os filhos, biológicos ou adotados, e os enteados com
mais de 18 e menos de 25 anos com rendimentos inferiores ao salário mínimo.
Para entregar a declaração é necessário ter senha de acesso ao Portal das Finanças.
Leia também: Como abrir atividade nas Finanças e trabalhar a recibos verdes
IRS Jovem
Em 2020, entrou em vigor o IRS Jovem, uma medida para reduzir a carga fiscal de
quem começou a trabalhar (e não necessariamente no primeiro emprego).
Para poder ter acesso a estes benefícios fiscais, contudo, há que cumprir todos estes
requisitos:
• Ter concluído ciclo de estudos, igual ou superior ao nível quatro do Quadro Nacional
de Qualificações.
Se o seu rendimento anual coletável for igual ou inferior a 25 0753 euros (o que
corresponde a um rendimento bruto de 29 179 euros), é possível ter uma redução no
IRS a pagar no valor de:
Leia também: Lei laboral: Como gerir o direito a férias dos trabalhadores
A adesão a este benefício fiscal é feita ao preencher a declaração de IRS (Modelo 3).
Para mais informações sobre este assunto pode ser consultado o guia disponível no
Portal das Finanças ou as FAQ sobre benefícios fiscais.
As contribuições sociais são outra obrigação de quem está a trabalhar. São estes
descontos que permitem não só usufruir da reforma, mas também de outras
prestações sociais como baixas médicas, subsídio de desemprego ou de
parentalidade, entre outros.
Tal como acontece com o IRS, a contribuição para a Segurança Social é descontada
no ordenado e paga pela entidade empregadora em nome do empregado. O valor da
contribuição é de 11% do salário.
É também à entidade empregadora que compete comunicar a admissão do
funcionário, pelo que ao começar a trabalhar a situação já deve estar tratada.
Para saber a sua situação contributiva – e para garantir que os descontos estão a ser
feitos de forma correta – deve consultar o seu perfil no site da Segurança Social, a
que se acede através de uma senha. Esta senha vai ser muito útil no futuro, por isso,
se ainda não tem, pode registar-se no Portalda Segurança Social e, em poucos
minutos terá a senha e password que lhe pode ser enviada por sms.
Trabalhadores independentes
Nem sempre o primeiro emprego é por conta de outrem. Muitas vezes a entrada no
mercado de trabalho faz-se através dos chamados recibos verdes, ou seja, como
trabalhador independente.
Para quem chega ao mercado de trabalho nem sempre é fácil saber se os seus
direitos estão a ser cumpridos ou quais são exatamente os deveres de quem
trabalha por conta de outrém. O Código do Trabalho pode ser uma ajuda para
esclarecer dúvidas. A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) zela
pelo cumprimento das normas no mundo laboral, mas presta também
informações a trabalhadores e empresas.
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CONFIANÇA FEITA DE CERTEZAS.
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