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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Dicas

IRS: ajudamos a preencher passo a passo

Início
Tem até 30 de junho para entregar a declaração de IRS referente aos rendimentos
obtidos em 2022. Saiba o que preencher em cada quadro, com os nossos
explicadores para o menu "Rosto", para os anexos A, B, F, G e H, e ainda para o IRS
automático.
10 março 2023 Especialista | Ernesto Pinto e Magda Canas
Editor | Ana Santos Gomes e Sílvia Nogal Dias

iStock

Até 30 de junho, os contribuintes com obrigação de entregar a declaração de IRS devem fazê-lo obrigatoriamente através
da internet. 

Para submeter a declaração, tem de dispor de uma senha de autenticação, remetida pelas Finanças. É a combinação da
senha com o número de contribuinte que dá acesso à página de entrega do IRS no Portal das Finanças. É obrigatório ter
uma senha para cada membro do agregado familiar, incluindo as crianças. Se, em 2022, tiver ocorrido o óbito de um dos
membros de um casal, e a entrega da declaração for feita em separado, na falta da senha de acesso do falecido, deve
solicitá-la às Finanças.

Muitos contribuintes já estão abrangidos pelo IRS automático. Nesse caso, ao autenticarem-se com a respetiva senha e
selecionarem o ano a que respeita a declaração de rendimentos, o Portal das Finanças exibe uma proposta de liquidação.
Verifique se as informações estão corretas, corrija as que eventualmente não estejam e aceite a declaração. Se não a
aceitar, terá de preencher uma declaração de IRS. 

Para os contribuintes não abrangidos pelo IRS automático, o sistema exibe um aviso em como não reúnem os requisitos
para esta modalidade.

Independentemente da modalidade de preenchimento, os contribuintes casados ou unidos de facto devem assinalar se


pretendem a tributação conjunta, e, se for essa a intenção, indicar o NIF e a senha de acesso do cônjuge ou unido de facto.

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Preencher cada um dos anexos obrigatórios na declaração de IRS nem sempre é fácil. Para apoiar o preenchimento do
menu "Rosto" e dos principais anexos, preparámos um explicador passo a passo. Assim sabe como preencher cada campo
de cada quadro.

 Rosto (modelo 3) – composição do agregado familiar

Anexo A – trabalhadores por conta de outrem (dependentes) e pensionistas

Anexo B – trabalhadores independentes e alojamento local

Anexo F – rendimentos prediais

Anexo G – mais-valias e outros incrementos patrimoniais 

Anexo H – deduções e benefícios fiscais

IRS automático – o que fazer à proposta que recebi?

Encontra ainda mais informação sobre assuntos fiscais na edição 2023 do nosso Guia Fiscal.

Filhos entram no IRS até que idade?

Que despesas podem ser deduzidas no IRS?

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Rendimentos de capitais devem ser englob…


englob…

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para esta página. Ver Termos e Condições.

Rosto
Modelo 3 – Composição do Agregado Familiar

Todos os contribuintes que entregam a declaração de IRS preenchem este menu "Rosto", que habitualmente se designava
Modelo 3 e funcionava como folha de rosto da declaração.

 Quadro 1 – Serviço de Finanças da Área do Domicílio Fiscal do(s) Sujeito(s) Passivo(s)


Indique o Código do Serviço de Finanças referente ao seu domicílio fiscal.
Pode apurar o código aqui.

 Quadro 2 – Ano dos Rendimentos

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Ano a que respeitam os rendimentos que está a declarar.

Em 2023, os contribuintes são chamados a declarar os rendimentos obtidos em 2022, mas também é possível entregar
declarações de IRS referentes a anos anteriores que estejam em falta ou que necessitem de ser corrigidas.
 Quadro 3 – Nome do Sujeito Passivo
Indique o número de contribuinte do Sujeito Passivo A no campo 01.

Caso tencione apresentar uma declaração conjunta, o Sujeito Passivo A será um dos elementos do casal.

Em caso de deficiência do Sujeito Passivo A, indique, em percentagem, o grau atribuído pelo documento que atesta a
incapacidade.

Deficientes das Forças Armadas devem assinalar com um X o campo F. A.

 Quadro 4 – Estado Civil do Sujeito Passivo


Assinale o estado civil do Sujeito Passivo A a 31 de dezembro de 2022.

Só devem selecionar o campo 02 – Unido de facto os casais que partilhem o mesmo domicílio fiscal há mais de dois anos.
Também o podem fazer antes de cumprido esse prazo, mas, provavelmente, o Fisco irá acionar uma divergência e exigir a
apresentação de uma declaração da junta de freguesia, que comprove a morada em comum.

Devem selecionar o campo 05 – Separado de facto os contribuintes que estavam separados de facto (embora ainda
casados, já não viviam juntos) a 31 de dezembro de 2022. Nesse caso, devem declarar os rendimentos por si obtidos ao
longo do ano. Se houver rendimentos obtidos em comum numa parte do ano, antes da separação, declare apenas a sua
parte.

 Quadro 5 – Opção pela Tributação Conjunta dos Rendimentos


Quadro 5-A
Só têm de preencher o quadro 5-A os contribuintes que selecionaram as opções 01 (casado) ou 02 (unidos de facto) no
quadro 4.

Assinale o campo 01 se opta pela entrega da declaração conjunta com o cônjuge ou unido de facto. Neste caso,
apresentam ambos esta única declaração. Um dos elementos assume o papel de “Sujeito Passivo A” e o outro de “Sujeito
Passivo B”, que deve ser identificado no campo seguinte, com o respetivo número de contribuinte e eventual grau de
incapacidade comprovado por atestado multiúso.

Optando pela entrega da declaração em separado, assinale o campo 02. Cada um dos elementos do casal deverá entregar
uma declaração, assumindo o papel de Sujeito Passivo A na respetiva declaração.

Quadro 5-B
Só preenchem o quadro 5-B os contribuintes cujo cônjuge tenha falecido em 2022 e que selecionaram a opção 04 (viúvo)
no quadro 4. Neste caso, selecione o campo 04 se opta pela declaração conjunta dos rendimentos obtidos ou o campo 05
se prefere a entrega de declarações em separado.

Ao optar pela declaração conjunta, tem de identificar no campo 06 o número de contribuinte do cônjuge ou unido de
facto falecido e, se aplicável, indicar o respetivo grau de incapacidade.

Preferindo a entrega de declarações em separado, será necessário entregar uma segunda declaração com os
rendimentos obtidos pelo falecidos, com a respetiva senha do Portal das Finanças. Se não a tiver, pode pedir uma nova
senha às Finanças, mesmo sendo para um contribuinte já falecido.

 Quadro 6 – Agregado Familiar

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Quadro 6-A
Só preenchem o quadro 6-A os contribuintes que tenham assinalado os campos 02 ou 05 no quadro 5, não optando pela
entrega de uma declaração conjunta de IRS. Nesse caso, terá de mencionar aqui o número de contribuinte do outro
membro do casal, seja ele cônjuge, unido de facto ou cônjuge falecido em 2022.

Quadro 6-B – Dependentes


Se tem dependentes a cargo – ou seja, filhos, adotados e enteados até aos 25 anos, bem como afilhados civis até aos 18
anos, com rendimentos até 9870 euros anuais, em 2022 –, clique em “Adicionar Linha” para criar o campo D1.

Preencha o número de contribuinte do dependente a cargo. Se aplicável, identifique o respetivo grau de incapacidade
comprovado por atestado multiúso.

Clique novamente em “Adicionar Linha” para identificar mais do que um dependente a cargo.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Se tem afilhados civis a cargo, clique em “Adicionar Linha” para criar o campo AF1.

Identifique o afilhado civil com o respetivo número de contribuinte e, se aplicável, com o respetivo grau de incapacidade
comprovado por atestado multiúso.

Clique novamente em “Adicionar Linha” para identificar mais do que um afilhado civil.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Se tem dependentes em guarda conjunta, clique em “Adicionar Linha” para criar o campo DG1.

Preencha o número de contribuinte do dependente e, se aplicável, identifique o respetivo grau de incapacidade


comprovado por atestado multiúso.

No campo "Responsabilidades Parentais exercidas por", selecione a opção “A” ou “B” consoante o contribuinte que
exerce a guarda conjunta for o Sujeito Passivo A ou B nesta declaração (pois pode estar a entregá-la conjuntamente com
uma terceira pessoa).

A opção “C” refere-se ao cônjuge do Sujeito Passivo A, nos casos em que o casal preenche a declaração em separado.

A opção “F” deve ser selecionada quando o progenitor que exerce a guarda conjunta faleceu em 2022.

No campo “NIF do outro sujeito passivo”, inscreva o número de contribuinte do outro progenitor que exerce guarda
conjunta desse dependente.

Assinale se o dependente integra o agregado do sujeito passivo (SP) desta declaração ou se integra o agregado do outro
sujeito passivo (outro SP) que exerce guarda conjunta. Recomendamos que use como referência o domicílio fiscal do
dependente a 31 de dezembro de 2022.

No campo “Partilha de despesas”, mencione a percentagem de despesas do dependente que está a seu cargo. A soma
das percentagem indicada nesta declaração com a percentagem mencionada na respetiva declaração pelo outro sujeito
passivo que exerce a guarda conjunta do dependente deverá dar 100. Caso tal não aconteça, o Fisco assume
automaticamente que cada um dos sujeitos passivos que exerce a guarda conjunta do dependente assegura 50% das
despesas.

Por fim, assinale no campo “Residência Alternada” se é esse o regime em que vive(m) o(s) seu(s) dependente(s) em
guarda conjunta.

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Clique novamente em “Adicionar Linha” para identificar mais do que um dependente em guarda conjunta e repita os
passos anteriores.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 6-C – Dependente em acolhimento familiar


Este quadro só é preenchido se um dependente identificado no quadro 6-B tiver sido confiado a uma (ou várias) família(s)
de acolhimento em 2022.

Clique em "Adicionar Linha" para comunicar um período de acolhimento.

No campo "Dependente", identifique o dependente acolhido, de acordo com o código usado no quadro 6-B.

No campo "Período de acolhimento", indique as datas de início e de fim do acolhimento: ano, mês e dia.

Cada linha deve corresponder a um período de acolhimento. Se o dependente tiver sido acolhido em mais do que um
período do mesmo ano, devem ser criadas novas linhas. Também deve criar uma nova linha se o dependente tiver sido
acolhido por diferentes famílias no mesmo ano.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.
 Quadro 7 – Ascendentes e Colaterais
Quadro 7-A – Ascendentes em comunhão de habitação com o sujeito passivo
Preenchem o quadro 7-A os contribuintes que vivam com um ascendente (pais ou sogros) no mesmo domicílio fiscal.

Clique em “Adicionar Linha” para criar o campo AS1.

Identifique o ascendente com o respetivo número de contribuinte e, se aplicável, indique o seu grau de incapacidade.

Clique novamente em “Adicionar Linha” para identificar mais do que um ascendente que viva consigo em comunhão de
habitação.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 7-B – Outros ascendentes e colaterais até ao 3.º grau


Preenchem o quadro 7-B os contribuintes que vivam no mesmo domicílio fiscal com outros ascendentes (avós, bisavós,
trisavós) e colaterais até ao 3.º grau, como irmão, tios e sobrinhos.

Clique em “Adicionar Linha” para criar o campo AC1.

Identifique o familiar com o respetivo número de contribuinte.

Clique novamente em “Adicionar Linha” para identificar outro ascendente ou colateral que viva consigo em comunhão de
habitação.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 7-C – Criança ou jovem acolhido nos termos do DL n.º 139/2019, de


16/09
Este quadro é preenchido por contribuintes que tenham, em 2022, acolhido crianças ou jovens em regime de família de
acolhimento.

Clique em "Adicionar Linha" para identificar um dependente acolhido.

No campo "NIF da criança ou jovem", identifique o número de contribuinte do acolhido.

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No campo "NIF do titular responsável pelo acolhimento familiar", digite o número de contribuinte do titular da família
de acolhimento.

No campo "Período de acolhimento", indique as datas de início e fim do período de acolhimento: ano, mês e dia.

Clique novamente em "Adicionar Linha" para identificar outra criança ou jovem acolhido em 2022 ou para mencionar um
período diferente de acolhimento do mesmo dependente, ainda em 2022.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.
 Quadro 8 – Residência Fiscal
Quadro 8-A – Residentes
Só preenche o quadro A quem é residente no território português.

Assinale o campo 01 se viveu em Portugal continental por mais de 183 dias no ano a que respeitam os rendimentos.

Assinale o campo 02 se viveu na Região Autónoma dos Açores por mais de 183 dias no ano a que respeitam os
rendimentos.

Assinale o campo 03 se viveu na Região Autónoma da Madeira por mais de 183 dias no ano a que respeitam os
rendimentos.

Quadro 8-B – Não Residentes


São considerados não-residentes os contribuintes que, em 2022 ou no ano a que respeitam os rendimentos, não tenham
permanecido em Portugal por mais de 183 dias (seguidos ou não). Nesse caso, assinale o campo 04. Se tiver
representante em Portugal, preencha no campo 05 o respetivo número de contribuinte.

Se vive noutro Estado-membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu e não tem representante em
Portugal, identifique no campo 06 o código do seu país de residência. Para isso, clique na seta do lado direito e selecione o
país.

Tem ainda de selecionar o campo 07, caso opte pela tributação pelo regime geral, onde o total de rendimentos sujeito a
imposto (rendimento coletável) encaixa num escalão de imposto.

Em alternativa, assinale o campo 08 e escolha o seu regime de tributação:

campo 09 para quem pretende aplicar as taxas do regime geral apenas aos rendimentos que não foram sujeitos a
retenções a taxa liberatórias, com exceção para as mais-valias de valores mobiliários (ações, por exemplo);
campo 10 para quando os rendimentos obtidos em território português representam, pelo menos, 90% dos
rendimentos totais obtidos no ano, aplicando-se as regras de tributação dos residentes.

Em todos os casos, indique no campo 11 a totalidade dos rendimentos obtidos no estrangeiro.

Quadro 8-C – Residência Fiscal Parcial


Preenchem o quadro 8-C os contribuintes que tiveram, em 2022, o estatuto fiscal de residente e o de não-residente.
Neste caso, devem entregar uma declaração referente a cada um desses períodos e indicar neste quadro o período a que
respeita esta declaração.

 Quadro 9 – Reembolso por Transferência Bancária


Introduza o número de identificação bancária (IBAN) da conta para onde quer que seja transferido o reembolso (se
houver). No caso das declarações previamente preenchidas, o Fisco mantém o último IBAN de que teve conhecimento,
embora possa alterá-lo.

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Assinale o campo 01, se pretende que o IBAN indicado seja associado ao NIF do titular, mesmo que ainda não conste dos
seus dados de identificação. Nesse caso, passará a ser utilizado para outros reembolsos e restituições das Finanças. Esta
atualização não se aplica, no entanto, aos IBAN associados a atividade por conta própria.

Assinale o campo 02, se pretender que o eventual reembolso seja transferido para o IBAN indicado, mas este não seja
associado aos dados do titular para outros reembolsos e restituições das Finanças.
 Quadro 10 – Natureza da Declaração
Assinale se esta é a primeira declaração de IRS que entrega este ano ou se é uma declaração de substituição. Neste caso,
deverá voltar a preencher todos os elementos, servindo esta declaração para substituir, na totalidade, declarações
anteriormente entregues.

 Quadro 11 – Consignação de 0,5% do IRS / Consignação do benefício de 15% do IVA suportado


Pode reencaminhar para uma entidade 0,5% do IRS que o Fisco lhe vai cobrar. Se o fizer, não está a abdicar do seu
eventual reembolso. Este valor será retirado ao imposto que o Estado iria receber.

Neste caso, assinale o campo IRS e identifique a instituição com o respetivo número de contribuinte. Conulte a lista das
entidades elegíveis, que é atualizada anualmente.

Selecione também o grupo a que pertence essa entidade:

entidade religiosa;
instituição particular de solidariedade social ou pessoa coletiva de utilidade pública;
pessoa coletiva de utilidade pública de fins ambientais;
instituições culturais com estatuto de utilidade pública.

Também pode reencaminhar para a mesma entidade o valor do IVA que suportou em despesas de restauração, hotelaria,
oficinas, cabeleireiros e institutos de beleza, veterinários e passes sociais, desde que validadas em tempo útil no portal e-
Fatura. Mas, neste caso, estará a abdicar desse valor. Se for essa a sua opção, assinale o campo IVA.

 Quadro 13 – Prazos Especiais


Apenas preenchem o quadro 13 os contribuintes que usufruem de um prazo especial de entrega da declaração de IRS.

O campo 01 deve ser assinalado nas seguintes situações:

quando se conclui que o valor patrimonial definitivo de um imóvel alienado é superior ao valor declarado no anexo G;
quando o apuramento de rendimentos acontecer depois de 30 de junho (prazo normal de entrega do IRS);
quando forem reconhecidos benefícios fiscais após 30 de junho (prazo normal de entrega do IRS).

Em todos estes casos, além da submissão da declaração via internet, há que enviar uma cópia destes documentos e o
comprovativo de entrega da declaração ao Serviço de Finanças da área do seu domicílio fiscal.

Campo 02: para declarações de substituição entregues quando o sujeito passivo tem uma atividade da categoria B
(rendimentos empresariais e profissionais) e, após 30 de junho, apura que um imóvel vendido no âmbito da atividade
profissional tem, afinal, um valor superior àquele que foi declarado. Neste caso, a declaração de substituição tem de ser
apresentada em janeiro do ano seguinte ao da entrega da primeira declaração.

Campo 03: para declarações de substituição que visem alterar um valor de realização determinante para o cálculo de
mais-valias e que só tenha sido definitivamente fixado após 30 de junho (prazo de entrega do IRS). Neste caso, a
declaração de substituição tem de ser submetida em janeiro do ano seguinte em que o novo valor foi conhecido.

Campo 04: indique a data em que foram apurados os factos que obrigam à entrega da declaração em prazo especial.

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Campo 05: para declarações de contribuintes com rendimentos obtidos no estrangeiro e que tenham sido alvo de dupla
tributação (em Portugal e no país estrangeiro), sem que tenha sido possível apurar o imposto pago no estrangeiro até à
data em que expirou o prazo de entrega do IRS (30 de junho). Nestes casos, o contribuinte tem de submeter a declaração
até 31 de dezembro e tem de comunicar à Autoridade Tributária, até 30 de junho, que não vai cumprir o prazo de entrega
de IRS por estar abrangido por esta situação, indicando também o país estrangeiro onde obteve os rendimentos em
causa.

Campo 06: se está a declarar rendimentos dos anos 2021, 2020, 2019, 2018 ou 2017 fora do prazo normal de entrega da
declaração de IRS (o limite é de cinco anos anteriores àquele a que respeita a declaração, neste caso, 2022). Nesse caso,
tem ainda de mencionar o ano em que efetivamente recebeu esses montantes e a respetiva categoria (por exemplo,
categoria A para indemnizações por despedimento sem justa causa).

Anexo A
Anexo A – Rendimentos de Trabalho Dependente e Pensões

Preenchem o anexo A os contribuintes que, em 2022 (ou no ano a que respeita esta declaração), obtiveram rendimentos
provenientes de trabalho dependente (por conta de outrem) ou de pensões.

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 Quadro 2 – Ano dos Rendimentos


Indique o ano a que respeitam os rendimentos da declaração que apresenta.

 Quadro 3 – Identificação do(s) Sujeito(s) Passivo(s)


Indique o número de contribuinte do Sujeito Passivo A no campo 01.

Caso esteja a entregar uma declaração conjunta, identifique o Sujeito Passivo B no campo 02. Respeite a posição
assumida no menu "Rosto".

 Quadro 4 – Rendimentos do Trabalho Dependente e/ou Pensões obtidos em território português


Quadro 4-A – Rendimentos / Retenções / Contribuições Obrigatórias /
Quotizações Sindicais / Contratos de Pré-Reforma / Informações
Complementares
É muito provável que estes rendimentos já estejam previamente preenchidos pela entidade patronal. Ainda assim, cabe
ao contribuinte verificar se cada um dos valores está correto e, se necessário, corrigir montantes errados.

Caso tenha optado pelo preenchimento de uma declaração vazia, clique em “Adicionar Linha” para cada rendimento a
declarar.

No campo "NIF da Entidade Pagadora" deve constar o número de contribuinte da entidade patronal que lhe pagou os
salários.

No campo "Código dos Rendimentos", selecione um dos tipos de rendimento a declarar.

Código 401: para rendimento bruto de trabalho dependente, ainda que tenha sido recebido no âmbito de contrato de
pré-reforma. Só deve mencionar rendimentos obtidos em território português, já que os obtidos no estrangeiro são
declarados no anexo J.

Código 402: para gratificações não atribuídas pela entidade patronal, como acontece quando o salário do trabalhador é
pago por um cliente da entidade patronal.

Código 403: para pensões de reforma, aposentação por velhice ou invalidez e outras pensões, exceto de sobrevivência e
de alimentos.

Código 404: para pensões de sobrevivência.

Código 405: para pensões de alimentos. Neste caso, terá de responder à questão “Se declarou pensões de alimentos, opta
pelo seu englobamento?”. Ao englobar, estes rendimentos são somados a outros rendimentos de pensões que
eventualmente tenha recebido nesse ano.

Código 406: para rendas temporárias e vitalícias.

Código 407: para rendimentos recebidos em situação de pré-reforma no âmbito de contratos assinados antes de 31 de
dezembro de 2000 (depois dessa data, são declarados com o código 401). Neste caso, tem também de indicar as datas da
celebração do contrato de pré-reforma e do primeiro pagamento, nas últimas colunas deste quadro.

Código 408: para compensações e subsídios atribuídos aos bombeiros voluntários, até ao limite de três indexantes de
apoios sociais (1329,60 euros em 2022). O restante deve ser declarado com o código 401.

Código 409: para os seguintes rendimentos em espécie obtidos em 2018:

utilização de habitação disponibilizada pela entidade patronal;


empréstimos concedidos pela entidade patronal, sem juros ou sujeitos a taxa de juro inferior à de referência;

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ganhos obtidos em planos de opções, de subscrição, de atribuição ou outros, criados pela entidade patronal em
benefício de trabalhadores ou membros de órgãos sociais;
utilização pessoal de viatura automóvel com despesas a cargo da entidade patronal e mencionadas em acordo escrito;
aquisição, por preço inferior ao valor de mercado, de viatura que tenha originado encargos para a entidade patronal.

Código 410: para rendimentos de trabalho dependente obtidos por ex-residentes. Só aplicável para a entrega de IRS
referente aos anos 2019 e seguintes.

Código 411: para gratificações não atribuídas pela entidade patronal a ex-residentes. Só aplicável para a entrega de IRS
referente aos anos 2019 e seguintes.

Código 412: para rendimentos de trabalho dependente referente à utilização de casa de habitação fornecida pela
entidade patronal. Só aplicável para a entrega de IRS referente ao ano 2019 e seguintes.

Código 413: para empréstimos sem juros concedidos ou suportados pela entidade patronal. Só aplicável para a entrega
de IRS referente ao ano 2019 e seguintes.

Código 414: para ganhos provenientes de planos de opções, de subscrição, de atribuição ou outros de efeito equivalente,
sobre valores mobiliários ou direitos equiparados, criados em benefício do trabalhador ou de membro do órgão social. Só
aplicável para a entrega de IRS referente ao ano 2019 e seguintes.

Código 415: para rendimentos resultantes da utilização pessoal, pelo trabalhador ou membro de órgão social, de veículo
que gere encargos para a entidade patronal, desde que exista acordo escrito para tal. Só aplicável para a entrega de IRS
referente ao ano 2019 e seguintes.

Código 416: para a aquisição de veículo a preço inferior ao valor de mercado e que tenha gerado encargos para a
entidade patronal. Só aplicável para a entrega de IRS referente ao ano 2019 e seguintes.

Código 417: para rendimentos de trabalho dependente obtidos por sujeitos passivos que tenham entre 18 e 26 anos (ou
30 anos, no caso dos doutorandos) a 31 de dezembro de 2022 e que não integrem outro agregado familiar como
dependentes. Só aplicável para a entrega de IRS referente ao ano 2020 e seguintes.

Código 418: para rendimentos de trabalho dependente obtido por estudante considerado dependente e que, em 2022,
estivesse a frequentar um estabelecimento de ensino integrado no sistema nacional de educação ou outro reconhecido
como tendo fins idênticos. Só aplicável para a entrega de IRS referente ao ano 2020 e seguintes.

Na coluna com o campo "Titular", indique qual o contribuinte a que se refere cada um dos rendimentos declarados. No
caso das declarações conjuntas, siga a identificação feita do menu inicial. Um dos contribuintes será o sujeito passivo A e
o outro será o sujeito passivo B (ou F, se tiver falecido durante o ano 2022). Caso os dependentes também tenham
rendimentos, devem ser igualmente identificados com a designação assumida no menu inicial (D1, D2, etc.).

Na coluna com o campo “Rendimentos”, mencione o total de montantes pagos ao longo do ano por cada uma das
instituições identificadas na primeira coluna.

Na coluna com o campo “Retenções na Fonte”, indique os montantes retidos por cada entidade pagadora.

Na coluna com o campo “Contribuições”, mencione os montantes obrigatoriamente descontados ao rendimento bruto e
encaminhados para regimes de proteção social ou para subsistemas legais de saúde.

No campo “Retenções de Sobretaxa”, aplicável a declarações de IRS referentes aos anos de 2015, 2016 e 2017, devem
ser mencionados os valores que foram descontados ao rendimento bruto, a título de sobretaxa.

No campo “Quotizações sindicais”, inscreva os valores pagos a título de quotas para sindicatos. Esses valores serão,
depois, majorados pelo Fisco, mas na declaração de IRS deve constar exatamente o valor pago.

No campo "Data do Contrato Pré-Reforma", indique a data em que o documento foi assinado.

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

No campo "Data do Primeiro Pagamento", mencione a data em que recebeu o rendimento referente ao contrato
mencionado na coluna anterior.

Se declarou pensões de alimentos, com o código 405, tem de assinalar se opta pelo englobamento deste rendimento com
os restantes montantes recebidos nesta categoria H (pensões). Se o fizer, ele será adicionado aos restantes rendimentos
e submetido ao pagamento de imposto de acordo com o respetivo escalão. Se responder "Não", o valor de pensões que
ultrapassa 4104 euros é sujeito ao pagamento de imposto à taxa de 20 por cento. Em regra, esta é a opção mais
vantajosa.

Quadro 4-B – Pagamentos por Conta


Se efetuou pagamentos por conta em 2022 (ou no ano a que respeitam os rendimentos da declaração que está a
preencher), clique em “Adicionar Linha”.

No campo "Código dos Rendimentos", selecione o tipo de rendimentos que originou os pagamentos feitos.

No campo “Titular”, selecione o contribuinte responsável por estes pagamentos, respeitando a identificação feita na
folha de rosto.

O total de pagamentos por conta deve ser mencionado no campo “Valor”.

Clique novamente em “Adicionar Linha” para identificar outros pagamentos por conta, quer porque tenham sido
efetuados por outro titular, quer porque estejam relacionados com outro tipo de rendimentos.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 4-C – Outras Deduções


Clique em “Adicionar Linha” e indique outras despesas, identificando-as com os seguintes códigos.

Código 421: para indemnizações pagas à entidade patronal por rescisão unilateral de contrato de trabalho sem aviso
prévio, quer seja por acordo, quer seja por sentença judicial.

Código 422: para quotizações pagas a ordens profissionais obrigatórias para o exercício da atividade e apenas se esta for
exercida por conta de outrem.

Código 423: para despesas de valorização profissional de juízes.

Código 424: para prémios de seguros contratados no âmbito de profissões de desgaste rápido (praticantes desportivos,
mineiros e pescadores). Incluem-se seguros de doença, seguros de acidentes pessoais, seguros que garantam pensões de
reforma, de invalidez ou de sobrevivência ou seguros de vida desde que não acionados nos primeiros cinco anos. Neste
caso, deve preencher o quadro seguinte, adicionando uma linha por cada prémio de seguro pago:

no campo "Profissão/Código", selecione 01 para praticantes desportivos, 02 para mineiros e 03 para pescadores;
no campo "Titular", selecione o sujeito passivo a que respeitam estes prémios de seguros, respeitando a identificação
da folha de rosto desta declaração;
no campo "Valor", mencione o total de prémios pagos em 2022 (ou no ano a que respeitam os rendimentos da
declaração que está a preencher);
no campo "Entidade Gestora", identifique a entidade a quem foram pagos os prémios de seguro. Se a entidade for
portuguesa, preencha o campo NIF Português. Se for de outro país da União Europeia ou do Espaço Económico
Europeu, identifique o respetivo país e número fiscal.

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Quadro 4-D – Incentivo Fiscal à aquisição de participações sociais pelos


trabalhadores
Preenche o quadro 4-D quem tiver declarado rendimentos em espécie no quadro 4-A, com o código 414, e estes incluam
ganhos provenientes de planos de opções, de subscrição, de atribuição ou outros de efeito equivalente, sobre valores
mobiliários ou direitos equiparados, criados em benefício de trabalhadores ou membros de órgãos sociais, mas isentos de
IRS.

Só estão isentos de IRS os rendimentos desta natureza inferiores a 40 mil euros que sejam pagos a trabalhadores de
pequenas ou microempresas constituídas há menos de seis anos e que desenvolvam a sua atividade no setor da
tecnologia, com certificação da Agência Nacional de Inovação. Para beneficiar desta isenção, os trabalhadores têm de
manter durante, pelo menos, dois anos, os títulos que geraram estes rendimentos. Esta isenção não pode ser atribuída a
membros de órgãos sociais ou titulares de participações sociais superiores a 5 por cento.

Clique em “Adicionar Linha”, para declarar um rendimento desta natureza.

No campo “NIF da entidade pagadora”, indique o número de contribuinte da entidade que lhe pagou o rendimento.

No campo “Código do rendimento”, mencione o código 409.

No campo “Titular”, selecione o sujeito passivo a que este rendimento se refere, respeitando o posicionamento
assumido na folha de rosto.

No campo “Montante do ganho”, indique o rendimento obtido.

Clique novamente em “Adicionar Linha” para acrescentar outro rendimento, seja porque pago por outra entidade, seja
porque pertencente a outro titular.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 4-E – Regime Fiscal Aplicável a Ex-Residentes


Preenche o quadro 4-E quem identificou no quadro 4-A rendimentos classificados com os códigos 410 ou 411. Nesse
caso, clique em "Adicionar Linha" para comunicar mais detalhes sobre a sua situação fiscal.

No campo "Ano em que se tornou residente em Portugal", selecione uma das duas opções: 2019 ou 2020.

No campo “Titular”, selecione o sujeito passivo a que este rendimento se refere, respeitando o posicionamento
assumido na folha de rosto.

Clique novamente em “Adicionar Linha” para declarar a situação fiscal de outro titular.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 4-F – Opção pelo Regime Fiscal do art.º 2.º-B do CIRS – IRS Jovem
Preenche o quadro 4-F quem identificou rendimentos com o código 417 no quadro 4-A. Nesse caso, clique em "Adicionar
Linha" para comunicar mais detalhes da situação estudantil do titular.

No campo “Titular”, selecione o sujeito passivo a que este rendimento se refere, respeitando o posicionamento
assumido na folha de rosto.

No campo "Ano da conclusão do ciclo de estudos", digite o ano em que terminou o último ciclo de estudos completo.

No campo "Nível de qualificação do QNQ", selecione a opção 01 (Nível 4) para o ensino secundário, a opção 02 (Nível 5)
para ensino pós-secundário não superior, a opção 03 (Nível 6) para licenciatura, a opção 04 (Nível 7) para mestrado ou a
opção 05 (Nível 8) para doutoramento.

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No campo "Estabelecimento de ensino / País da conclusão do ciclo de estudos", identifique o número de contribuinte do
estabelecimento de ensino no campo "NIF Português". Caso o tenha feito no estrangeiro, selecione o país onde concluiu
o ciclo de estudos no campo "Código do país".  

Clique novamente em “Adicionar Linha” para declarar a situação fiscal de outro titular.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 4-G – Regime Fiscal Previsto nos n.os 9 e 10 do art.º 12.º do CIRS –
Estudantes Dependentes
Preenche o quadro 4-G quem identificou rendimentos com o código 418 no quadro 4-A. Nesse caso, clique em "Adicionar
Linha" para comunicar mais detalhes da situação estudantil do titular.

No campo “Titular”, selecione o sujeito passivo a que este rendimento se refere, respeitando o posicionamento
assumido na folha de rosto.

No campo "Efetuou a comunicação prevista no n.º 10 do art.º 12.º do CIRS", selecione uma das duas opções: Sim ou Não.
Ao responder "Sim", está a confirmar que submeteu, através do portal das Finanças, até 15 de fevereiro do ano seguinte
àquele a que respeita a declaração de IRS, o documento que comprova a frequência de estabelecimento oficial ou
autorizado. Caso contrário, selecione "Não" e preencha o campo seguinte, identificando o número de contribuinte do
estabelecimento de ensino frequentado no campo "NIF português" ou, em caso de frequência de ensino no estrangeiro,
identifique o código do respetivo país no campo "Código do país". Uma vez que não submeteu o comprovativo escolar
atempadamente, guarde consigo o documento, pois a Autoridade Tributário poderá solicitá-lo mais tarde.

Clique novamente em “Adicionar Linha” para declarar a situação fiscal de outro titular.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.
 Quadro 5 – Rendimentos de anos anteriores incluídos no Quadro 4
Quadro 5-A – Rendimentos de Anos Anteriores (n.º 1 do artigo 74.º do CIRS)
Só deve preencher o quadro 5-A quem recebeu, até 30 de setembro de 2019, um rendimento que se referia a um ou
vários anos anteriores (por exemplo, salários em atraso). Estes rendimentos são sujeitos a um ligeiro desagravamento
fiscal, para não penalizarem tanto o contribuinte. 

Quem recebeu, após 1 de outubro de 2019, um rendimento referente aos cinco anos anteriores pode indicá-lo neste
quadro, mas, em regra, é mais vantajoso optar pelo regime previsto no quadro 5-B. Ainda assim, se optar por mencioná-lo
neste quadro, deve adicionar uma linha por cada ano a que se refere o rendimento recebido.

Se os rendimentos referentes a anos anteriores provêm de decisões judiciais ou se respeitam a montantes devidos há
mais de cinco anos, têm de ser obrigatoriamente declarados neste quadro.

Se optou pela versão previamente preenchida, é provável que este quadro já contenha os valores apurados nos anos
anteriores. Confirme-os ou corrija-os.

Se o quadro estiver em branco ou incompleto, preencha-o, clicando em “Adicionar Linha” por cada rendimento a declarar.

No campo “NIF da Entidade Pagadora”, identifique o número de contribuinte da entidade que pagou estes rendimentos.

No campo “Código dos Rendimentos”, selecione o tipo de rendimentos recebido.

No campo “Titular”, selecione o sujeito passivo a que respeita cada rendimento. Caso tenha optado pela declaração
conjunta, respeite a identificação assumida no menu "Rosto.

No campo “Rendimentos”, mencione o valor total apurado por cada tipo de rendimento.

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No campo “N.º Anos”, mencione o número de anos a que respeitam os rendimentos. Por exemplo, se os salários em
atraso se referirem a dois anos de trabalho, inscreva o número 2 nesta coluna.

Clique novamente em “Adicionar Linha” para acrescentar outro rendimento, seja porque pago por outra entidade, seja
porque pertencente a outro titular.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 5-B – Rendimentos de Anos Anteriores – Opção pelo regime do n.º 3


do artigo 74.º do CIRS
Só deve preencher este quadro quem recebeu após 1 de outubro de 2019 rendimentos referentes a anos anteriores, até
um máximo de cinco anos.

No campo “NIF da Entidade Pagadora”, identifique o número de contribuinte da entidade que pagou estes rendimentos.

No campo "Ano a que respeitam os rendimentos", indique, em cada linha, o ano a que corresponde esse rendimento.

No campo “Código dos Rendimentos”, selecione o tipo de rendimentos recebido (por exemplo, 401 para trabalho
dependente).

No campo “Titular”, selecione o sujeito passivo a que respeita cada rendimento. Caso tenha optado pela declaração
conjunta, respeite a identificação assumida no menu "Rosto".

No campo “Rendimentos”, mencione o valor correspondente ao ano indicado.

No campo "Retenção na fonte", indique o montante retido pela entidade pagadora no ano indicado (se houver).

No campo "Contribuições", mencione o valor descontado para o respetivo regime de proteção social.

No campo "Quotizações sindicais", indique os valores descontados para sindicatos (se houver).

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Anexo B
Anexo B – Rendimentos da Categoria B / Regime Simplificado / Ato Isolado

Assim que adiciona o Anexo B à sua declaração de IRS, o sistema pede para confirmar se o anexo se refere a rendimentos
de uma herança indivisa (bens que ainda não foram divididos pelos herdeiros). Em caso afirmativo, clique em “Sim”. Caso
contrário, clique em “Não”.

Seja qual for a resposta, o sistema vai perguntar-lhe, em seguida, qual o número do contribuinte que obteve rendimentos
da categoria B (rendimentos profissionais ou empresariais). Isto porque o anexo B é individual, devendo ser entregue um
anexo por cada membro do agregado que obteve este tipo de rendimentos.

Caso os rendimentos da categoria B tenham sido obtidos por um dependente que integra o agregado familiar dos pais e
estes não entregam o IRS em conjunto, deve ser preenchido um anexo B com metade dos rendimentos em cada uma das
declarações dos pais. O mesmo se aplica aos dependentes com guarda conjunta e que vivem em residência alternada.

Ainda que o contribuinte não tenha obtido rendimentos da categoria B no ano a que respeitam os rendimentos, deve
adicionar o anexo B à declaração de IRS. A obrigação de o fazer perdura enquanto tiver atividade aberta nas Finanças.

 Quadro 1 – Rendimentos da Categoria B / Regime Simplificado / Ato Isolado


Assinale o campo 01, se estiver enquadrado no regime simplificado.

Caso apenas tenha emitido um recibo de ato isolado durante o ano a que respeitam os rendimentos, selecione o campo
02.

O campo 01 e o campo 02 não podem estar selecionados em simultâneo.

Selecione o campo 03, se os rendimentos da categoria B que declara são de natureza profissional, comercial ou industrial.

Assinale o campo 04, se declara rendimentos agrícolas, silvícolas ou pecuários.

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Os campos 03 e 04 podem ser selecionados em simultâneo, caso o contribuinte acumule rendimentos de diferentes
naturezas.
 Quadro 2 – Ano dos Rendimentos
Selecione o ano a que respeitam os rendimentos.

Se não se atrasou, este ano deve entregar o IRS referente aos rendimentos de 2022.

 Quadro 3 – Identificação do(s) Sujeito(s) Passivo(s)


Indique o número de contribuinte do Sujeito Passivo A no campo 01.

Caso esteja a entregar uma declaração conjunta, identifique o Sujeito Passivo B no campo 02. Respeite a posição
assumida no menu "Rosto".

Quadro 3-A – Identificação do Titular do Rendimento


Se o anexo B que agora entrega se refere a uma herança indivisa, assinale o campo 03 e preencha no campo 06 o número
de contribuinte que foi atribuído à herança.

Já se o anexo B se refere aos rendimentos obtidos por um membro do agregado familiar, identifique o respetivo número
de contribuinte no campo 05 (em princípio, já deverá estar preenchido) e selecione o campo 04 para negar a existência de
herança indivisa.

No campo 07, mencione o código da atividade exercida. Pode consultá-lo no próprio Portal das Finanças, seguindo
Cidadãos > Serviços > A Minha Área > Posição Integrada > Informação Cadastral > Atividade Exercida.

Quando a atividade não está prevista no Código do IRS e não tem um código associado, deve mencionar o respetivo
Código de Atividades Económicas no campo 08 (rendimentos profissionais, comerciais e industriais) ou no campo 09
(rendimentos agrícolas, silvícolas e pecuários). Se não souber o código da sua atividade, consulte-o no SICAE.

Quadro 3-B – Estabelecimento Estável


Assinale o campo 10 (Sim) se tiver um local afeto à realização da atividade (como um escritório, por exemplo). Caso
contrário, assinale o campo 11 (Não). Quem trabalha no respetivo domicílio, deve assinalar o campo 11 (Não).

Quadro 3-C – Regime Fiscal aplicável a ex-residentes


Preenche este quadro quem opta pela aplicação do regime fiscal de ex-residentes, em que apenas 50% dos rendimentos
empresariais e profissionais estão sujeitos a tributação. Para isso, tem de cumprir os seguintes requisitos:

voltem a ser fiscalmente residentes em território português em 2019 ou em 2020;


não ser considerado residente em Portugal em qualquer um dos três anos anteriores a 2019 e 2020;
já ter residido em Portugal antes de 31 de dezembro de 2015;
ter a situação tributária regularizada em Portugal;
não ter solicitado a inscrição como residente não-habitual. 

Nesse caso, digite no campo 12 o ano em que se tornou residente em Portugal. 

Quadro 3-D – Regime Fiscal previsto nos n.os 9 e 10 do art.º 12.º do CIRS
Preenchem este quadro os estudantes que obtiveram rendimentos de trabalho independente em 2020 e que, nesse ano,
eram considerados dependentes por terem frequentado um estabelecimento de ensino integrado no sistema nacional de
educação ou outro reconhecido como tendo fins idênticos. 

À pergunta "Efetuou a comunicação prevista no n.º 10 do art.º 12.º do CIRS", selecione uma das duas opções: Sim ou Não.

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Ao responder "Sim", está a confirmar que submeteu, através do Portal das Finanças, até 15 de fevereiro do ano seguinte
àquele a que respeita a declaração de IRS, o documento que comprova a frequência de estabelecimento oficial ou
autorizado. Caso contrário, selecione "Não" e preencha o campo seguinte, identificando o número de contribuinte do
estabelecimento de ensino frequentado no campo "NIF português" ou, em caso de frequência de ensino no estrangeiro,
identifique o código do respetivo país no campo "Código do país". Uma vez que não submeteu o comprovativo escolar
atempadamente, guarde consigo o documento, pois a Autoridade Tributário poderá solicitá-lo mais tarde.

Quadro 3-E - Opção pelo Regime Fiscal do art.º 2.º-B do CIRS – IRS Jovem
Preenche o quadro 3-E quem tenha entre 18 e 26 anos a 31 de dezembro de 2022 e não integre outro agregado familiar
como dependente. Só aplicável para a entrega de IRS referente ao ano 2020, 2021 e 2022.

Clique em "Adicionar Linha" para comunicar mais detalhes da situação estudantil do titular.

No campo “Titular”, selecione o sujeito passivo a que este rendimento se refere, respeitando o posicionamento
assumido na folha de rosto.

No campo "Ano da conclusão do ciclo de estudos", digite o ano em que terminou o último ciclo de estudos completo.

No campo "Nível de qualificação do QNQ", selecione a opção 01 (Nível 4) para o ensino secundário, a opção 02 (Nível 5)
para ensino pós-secundário não superior, a opção 03 (Nível 6) para licenciatura, a opção 04 (Nível 7) para mestrado ou a
opção 05 (Nível 8) para doutoramento.

No campo "Estabelecimento de ensino / País da conclusão do ciclo de estudos", identifique o número de contribuinte do
estabelecimento de ensino no campo "NIF Português". Caso o tenha feito no estrangeiro, selecione o país onde concluiu
o ciclo de estudos no campo "Código do país".  

Clique novamente em “Adicionar Linha” para declarar a situação fiscal de outro titular.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.
 Quadro 4 – Rendimentos Brutos (obtidos em território português)
Quadro 4-A – Rendimentos Profissionais, Comerciais e Industriais
Preenche o quadro 4-A quem tem rendimentos profissionais, comerciais ou industriais a declarar. Mencione-os na coluna
“Valor” da respetiva natureza, de acordo com os seguintes campos.

Campo 401: para rendimentos provenientes da venda de mercadorias e produtos.

Campo 402: para rendimentos provenientes de serviços prestados, nos anos 2015 ou 2016, no ramo da hotelaria e
similares, restauração e bebidas. Incluem-se aqui serviços de alojamento local, nas modalidades de moradia ou
apartamento.

Campo 415: para rendimentos provenientes de serviços prestados, nos anos 2017 e seguintes, no ramo da restauração e
bebidas.

Campo 416: para rendimentos provenientes de serviços prestados, no ano 2017 e seguintes, no âmbito de atividades
hoteleiras e similares, exceto alojamento local na modalidade de moradia ou apartamento.

Campo 417: para rendimentos provenientes de serviços de alojamento local na modalidade de moradia ou apartamento,
prestados no ano de 2017 e seguintes.

Campo 403: para rendimentos obtidos no exercício, por conta própria, de qualquer atividade de caráter científico,
artístico ou técnico, exceto as atividades inscritas com o código 1519 (“Outros prestadores de serviços”).

Campo 404: para rendimentos provenientes da prestação de outros serviços, não abrangidas pelos códigos 402 ou 403.

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Campo 405: para a parte de rendimentos provenientes da cedência ou utilização temporária de direitos da propriedade
intelectual ou industrial que não está abrangida por isenção de IRS.

Campo 406: para mencionar metade da parte isenta do rendimento anterior. Se essa metade for superior a 10 mil euros,
mencione a parte do rendimento isento que ultrapassa 10 mil euros. O restante deve ser declarado no quadro 5 do anexo
H. Por exemplo, se o rendimento total for 50 mil euros e 15 mil euros estiverem isentos, inscreva 7500 euros no campo
406 e os restantes 7500 euros são declarados no quadro 5 do anexo H. Já se do mesmo rendimento total de 50 mil euros
estiverem isentos 40 mil euros, deverá inscrever 30 mil euros neste campo (a parte da isenção que ultrapassa 10 mil
euros) e declarar os restantes 10 mil euros no quadro 5 do anexo H.

Campo 407: para mencionar a diferença (se positiva) entre as mais e as menos-valias apuradas no âmbito de atividades
que gerem rendimentos empresariais e profissionais. Aqui incluem-se eventuais mais-valias obtidas com:

a transferência para o património particular dos empresários de quaisquer bens afetos ao ativo da empresa;
a venda de direitos reais sobre bens imóveis e afetação de quaisquer bens do património particular a atividade
empresarial e profissional exercida em nome individual pelo seu proprietário;
a venda de partes sociais e de outros valores mobiliários;
a venda da propriedade intelectual ou industrial ou de experiência adquirida no setor comercial, industrial ou
científico, quando o transmitente não seja o seu titular originário;
a cessão de posições contratuais ou outros direitos inerentes a contratos relativos a bens imóveis (por exemplo,
cedência de posição);
operações relativas a instrumentos financeiros derivados;
operações relativas a warrants autónomos;
operações relativas a certificados que atribuam ao titular o direito a receber um valor de determinado ativo
subjacente;
a cessão de créditos, prestações acessórias e prestações suplementares.

Ficam excluídos deste campo as indemnizações pagas por seguradoras por compensação de danos sofridos nos incêndios
florestais de 2017 (17 a 24 de junho e de 15 a 16 de outubro) que sejam reinvestidas em ativos da mesma natureza nos
três anos seguintes ao seu pagamento. Para estes casos, deve ser preenchido o quadro 18 deste anexo.

Campo 408: para mencionar rendimentos decorrentes do exercício de atividades financeiras (com CAE iniciado por 64,
65 ou 66) na Região Autónoma dos Açores.

Campo 409: para mencionar rendimentos decorrentes de prestações de serviços efetuadas pelo sócio a uma sociedade
de profissionais, abrangida pelo regime de transparência fiscal.

Campo 418: para rendimentos provenientes de serviços prestados a sociedades por sócios que, durante mais de 183 dias
do ano a que respeitam os rendimentos, tenham, pelo menos, 5% do capital ou dos direitos de voto ou tenham, em
conjunto com cônjuge, unido de facto, ascendentes e descendentes, 25% do capital ou dos direitos de votos.

Campo 410: para mencionar rendimentos positivos líquidos provenientes da atividade de arrendamento, apurados após
a dedução das respetivas despesas e encargos. Mencione também o total de despesas com o arrendamento no campo
713 do quadro 7 e identifique o imóvel em causa no quadro 13D.

Campo 411: para mencionar rendimentos de capitais imputáveis a atividades geradoras de rendimentos empresariais e
profissionais.

Campo 412: para mencionar subsídios destinados à exploração de atividades profissionais, comerciais e industriais, como
é o caso dos apoios extraordinários à redução da atividade económica no âmbito do combate à pandemia de covid-19.

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Campo 413: para mencionar um quinto dos subsídios ou subvenções não destinados à exploração recebidos no ano a que
respeita a declaração e nos quatro anos seguintes.

Também os apoios concedidos no âmbito do combate à pandemia covid-19 devem ser identificados com este código.
Deverá calcular um quinto do valor recebido em cada um desses cinco anos e declarar o seu somatório.

Por exemplo: em 2022 recebeu 1000 euros (conta 200 euros), em 2021 recebeu 950 euros (conta 190 euros), em 2020
recebeu 900 euros (conta 180 euros), em 2019 recebeu 850 euros (conta 170 euros) e em 2018 recebeu 800 euros
(conta 160 euros). No total, declara 900 euros (200 € + 190 € + 180 € + 170 € + 160 €).

Campo 414: para mencionar rendimentos da categoria B (incluindo apoios concedidos no âmbito do combate à pandemia
de covid-19) que não se enquadrem nos campos anteriores.

Quadro 4-B – Rendimentos Agrícolas, Silvícolas e Pecuários


Preenche o quadro 4-B quem tem rendimentos agrícolas, silvícolas ou pecuários ou atos isolados desta natureza a
declarar. Mencione-os na coluna “Valor” da respetiva natureza, de acordo com os seguintes campos.

Campo 451: para mencionar rendimentos provenientes de vendas de produtos, exceto as vendas decorrentes de
explorações silvícolas plurianuais.

Campo 452: para mencionar rendimentos de prestações de serviços.

Campo 459: para rendimentos provenientes de serviços prestados a sociedades por sócios que, durante mais de 183 dias
do ano a que respeitam os rendimentos, tenham, pelo menos, 5% do capital ou dos direitos de voto ou tenham, em
conjunto com cônjuge, unido de facto, ascendentes e descendentes, 25% do capital ou dos direitos de votos.

Campo 453: para a parte de rendimentos provenientes da cedência ou utilização temporária de direitos da propriedade
intelectual ou industrial que não está abrangida por isenção de IRS.

Campo 454: para mencionar rendimentos positivos líquidos provenientes da atividade de arrendamento, apurados após
a dedução das respetivas despesas e encargos. Mencione também o total de despesas com o arrendamento no campo
713 do quadro 7 e identifique o imóvel em causa no quadro 13-D.

Campo 455: para mencionar subsídios destinados à exploração de atividades agrícolas, silvícolas ou pecuárias, como é o
caso dos apoios extraordinários à redução da atividade económica no âmbito do combate à pandemia de covid-19.

Campo 456: para mencionar um quinto dos subsídios ou subvenções não destinados à exploração de atividades agrícolas,
silvícolas ou pecuárias, recebidos no ano a que respeita a declaração e nos quatro anos seguintes. Também os apoios
concedidos no âmbito do combate à pandemia covid-19 devem ser identificados com este código. Deverá calcular um
quinto do valor recebido em cada um desses cinco anos e declarar o seu somatório.

Por exemplo: em 2022 recebeu 1000 euros (conta 200 euros), em 2021 recebeu 950 euros (conta 190 euros), em 2020
recebeu 900 euros (conta 180 euros), em 2019 recebeu 850 euros (conta 170 euros) e em 2018 recebeu 800 euros
(conta 160 euros). No total, declara 900 euros (200 € + 190 € + 180 € + 170 € + 160 €).

Campo 457: para mencionar rendimentos provenientes de vendas decorrentes de explorações silvícolas plurianuais.
Caso este rendimento seja proveniente de um ato isolado de valor superior a 200 mil euros, deve preencher também o
quadro 7-E deste anexo.

Campo 458: para mencionar outros rendimentos de atividades agrícolas, silvícolas ou pecuárias (incluindo apoios
concedidos no âmbito do combate à pandemia de covid-19) que não se enquadrem nos campos anteriores.

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Quadro 4-C – Acréscimos ao Rendimento


Quando não há reinvestimento da mais-valia até ao fim do segundo ano após a venda, deve mencionar no campo 481 a
parte da mais-valia que não reinvestiu. O Fisco irá atualizar o cálculo dos rendimentos automaticamente.

O valor mencionado neste campo não deve figurar dos quadros 4-A e 4-B.

Se tiver transferido para o seu património particular, em 2022, bens imóveis que estiveram em anos anteriores afetos à
atividade empresarial e profissional e que, durante esse período, tenham gerado depreciações ou imparidades registadas
na contabilidade organizada da empresa, mencione no campo 482 o valor correspondente a 25% das despesas e repita
essa declaração nos três anos seguintes. Ao longo de quatro anos, deverá declarar 25% das despesas em cada ano.
 Quadro 5 – Opção pela aplicação das regras da Categoria A
Assinale o campo 01 se a totalidade dos rendimentos declarados no quadro 4 resultarem de serviços prestados a uma
única entidade. Caso contrário, assinale o campo 02.

Só responde à pergunta seguinte quem assinalou o campo 01. Nesse caso, assinale o campo 03 se pretende que o cálculo
do imposto a pagar seja feito de acordo com as regras aplicadas aos trabalhadores por conta de outrem e pensionistas
(categoria A). Rejeitando essa opção, assinale o campo 04.

Se assinalar o campo 03, eventuais deduções de contribuições obrigatórias para a Segurança Social, quotizações
sindicais, indemnizações ou prémios de seguros para profissões de desgaste rápido devem ser mencionadas no quadro 7-
A deste anexo B.

 Quadro 6 – Retenções na Fonte e Pagamentos por Conta


Preenche o quadro 6 quem efetuou retenções na fonte ou pagamentos por conta em 2022.

No campo 601, indique o valor bruto (ilíquido) total que foi sujeito a retenção na fonte.

No campo 602, mencione o valor retido na fonte.

No campo 603, indique o total de pagamentos por conta efetuados em 2022.

Quem preenche os campos 601 e 602 tem também de preencher a tabela seguinte, para discriminar as entidades que
retiveram valores. É possível que estes dados estejam previamente preenchidos, mas cabe ao contribuinte verificá-los e,
se for o caso, corrigi-los ou completá-los.

Clique em “Adicionar Linha” para criar o campo 1:

na coluna com o campo “NIF”, identifique o número de contribuinte da entidade que efetuou retenções na fonte;
na coluna com o campo “Valor”, mencione o total retido por essa entidade.

Se o titular deste anexo B fez retenção na fonte em mais do que uma entidade, deve clicar novamente em “Adicionar
Linha” para criar o campo 2 e repetir os passos anteriores. Deve criar uma linha para cada entidade que efetuou retenção
na fonte.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

 Quadro 7 – Encargos
Quadro 7-A – Encargos em caso de opção pela aplicação das regras da
Categoria A ou em caso de Ato Isolado de valor superior a € 200 000
Só preenche este quadro quem optou pelas regras de tributação da categoria A, assinalando o campo 03 do quadro 5
deste anexo, e quem passou um ato isolado de valor superior a 200 mil euros.

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Os encargos associados a rendimentos profissionais, comerciais e industriais devem ser preenchidos na primeira coluna,
enquanto as despesas associadas a rendimentos agrícolas, silvícolas e pecuários devem ser mencionadas na segunda
coluna.

Nos campos 701 ou 702, indique o total de contribuições obrigatórias para regimes de proteção social pagas no âmbito
da atividade exercida.

Nos campos 703 ou 704, indique o valor eventualmente gasto em quotizações para ordens profissionais.

Nos campos 705 ou 706, mencione eventuais despesas de valorização profissional, como por exemplo participação num
congresso ou numa formação.

Nos campos 707 ou 708, indique eventuais quotizações sindicais pagas no âmbito da atividade exercida.

Nos campos 709 ou 710, mencione o valor gasto em prémios de seguros de doença, de acidentes pessoais ou de vida que
garantam exclusivamente os riscos de morte, invalidez ou reforma por velhice após os 55 anos dos contribuintes que
exerçam profissões de desgaste rápido (mineiros, pescadores e praticantes desportivos). Só são válidos seguros até ao
limite de cinco indexantes de apoios sociais (2216 euros para 2022) que não sejam resgatados ou que não façam
pagamentos ao beneficiário durante os primeiros cinco anos da apólice.

O preenchimento deste campo obriga a preencher também o quadro 7-C.

Nos campos 711 ou 712, mencione custos com mercadorias vendidas ou matérias consumidas.

Nos campos 713 ou 714, indique as despesas tidas com a conservação e manutenção de imóveis que mantenha
arrendados, despesas de condomínio, impostos e taxas autárquicas. No caso do imposto municipal sobre imóveis (IMI),
deve mencionar o valor que foi pago no ano a que respeitam os rendimentos desta declaração. Por exemplo, se está a
preencher a declaração de IRS referente aos rendimentos de 2022, deve apresentar o IMI pago nesse ano. Não são
aceites despesas com créditos, nem com a compra de mobiliário, eletrodomésticos, artigos de conforto ou decoração.

Podem ser deduzidos gastos com obras de conservação e de manutenção de imóveis tidas até 24 meses antes do início do
arrendamento, desde que tenham sido suportadas depois de 1 de janeiro de 2015. Todas as despesas mencionadas neste
campo têm obrigatoriamente de ter o respetivo comprovativo.

Caso o arrendamento incida sobre uma parte do imóvel, de utilização independente (uma garagem, por exemplo), estas
despesas devem ser declaradas de acordo com o valor patrimonial tributário (se detalhado na caderneta predial) ou, em
alternativa, de acordo com a proporção da área independente face ao imóvel.

O preenchimento deste campo obriga a preencher também o quadro 7-D.

Nos campos 715 ou 716, indique encargos com viaturas, motos e motociclos, no âmbito da atividade exercida.

Nos campos 717 ou 718, mencione encargos com deslocações, viagens e estadas, no âmbito da atividade exercida.

Nos campos 719 ou 720, indique despesas de representação, tidas no âmbito da atividade exercida, como vestuário ou
cabeleireiro.

Nos campos 721 ou 722 indique outras despesas tidas com a atividade exercida.

Quadro 7-B – Identificação das entidades a quem foram pagas contribuições


obrigatórias para regimes de proteção social
Caso tenham sido pagas contribuições obrigatórias para regimes de proteção social no âmbito da atividade exercida,
deve mencioná-las neste quadro.

Clique em “Adicionar Linha” para criar a linha 1.

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Na coluna com o campo “NIF das Entidades”, identifique o número de contribuinte da entidade a quem foram pagas as
contribuições.

Na coluna com o campo “Valor”, indique os montantes pagos.

Se houver mais do um prémio de seguro a declarar, clique novamente em “Adicionar Linha” e repita os passos anteriores.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 7-C – Identificação das entidades a quem foram pagos prémios de


seguros de profissões de desgaste rápido
Preenche o quadro 7-C quem mencionou gastos no campo 709 do quadro 7-A, referente a prémios de seguro para
profissões de desgaste rápido.

Clique em “Adicionar Linha” para criar a linha 1.

Na coluna com o campo “Profissão/Código”, selecione o código 01 para praticantes desportivos, o código 02 para
mineiros ou o código 03 para pescadores.

Na coluna com o campo “Valor”, mencione o total de prémios de seguro pagos.

Na coluna com o campo “NIF Português”, identifique a entidade a quem foi pago o prémio do seguro, desde que ela
tenha sede em território nacional.

Se a entidade a quem foi pago o prémio de seguro estiver registada noutro país da União Europeia ou do Espaço
Económico Europeu, use as duas últimas colunas do quadro.

Na coluna com o campo “País”, selecione o país em causa.

Na coluna com o campo “Número Fiscal (UE ou EEE)”, identifique o número de contribuinte da entidade a quem foi pago
o prémio de seguro.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 7-D – Identificação dos prédios com gastos previstos no art.º 41.º do
CIRS
Preenche o quadro 7-D quem está a entregar declarações de rendimentos referentes aos anos 2015, 2016 ou 2017 e
mencionou despesas no campo 713 do quadro 7-A.

Clique em “Adicionar Linha” para declarar o primeiro imóvel. Deve criar uma linha para cada imóvel.

Na coluna com o campo “Freguesia (código)”, identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o imóvel em causa.
Consulte esse código no respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou no Portal das
Finanças.

Na coluna com o campo “Tipo”, selecione “U” se o imóvel for urbano ou “R” para imóveis rústicos.

Na coluna com o campo “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial.

Na coluna com o campo “Fração/Secção”, indique a fração do imóvel a que respeita a despesa. Caso a despesa se refira a
mais do que uma fração, terá de a dividir em várias linhas, uma por cada fração, ainda que o artigo matricial seja o mesmo.

Na coluna com o campo “Parte %”, indique que percentagem da casa foi submetida a arrendamento. Se arrendou todo o
imóvel, mencione 100%. Se arrendou uma parte do imóvel, detalhe a percentagem abrangida.

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Na coluna com o campo “Valor”, mencione o total de despesas tidas com o arrendamento. Use o campo “Rendimentos
profissionais, comerciais e industriais” se a atividade exercida for dessa natureza. Caso contrário, use o campo
“Rendimentos agrícolas, silvícolas e pecuários”.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 7-E – Gastos imputados a explorações silvícolas plurianuais


Preenche o quadro 7-E quem mencionou gastos no campo 457 do quadro 4-B deste anexo, desde que passados em ato
isolado de valor superior a 200 mil euros. Nesse caso, indique no campo 781 o número de anos a que respeitam as
despesas declaradas. Mesmo que o prazo inclua anos incompletos, esses deverão ser contabilizados. Por exemplo, se os
gastos se referem a um ano e três meses, indique 2 anos.
 Quadro 8 – Alienação e/ou afetação de direitos reais sobre bens imóveis
Preencha o quadro 8 se, no ano a que respeitam os rendimentos, vendeu algum imóvel ou desafetou algum imóvel da
esfera da atividade exercida ou ainda se afetou imóveis à atividade exercida.

Quadro 8-A – Alienação/desafetação e/ou afetação de bens imóveis (anos


2020 e anteriores) e aplicação regime transitório previsto no art.º 369.º da Lei
n.º 75-B/2020, de 31/12 – anos de 2021 e seguintes
Se, em 2022, vendeu ou desafetou algum imóvel da esfera da atividade exercida, assinale o campo 01. Caso não o tenha
feito, assinale o campo 02.

Se, em 2022, afetou algum imóvel à atividade exercida, assinale o campo 03. Caso não o tenha feito, assinale o campo 04.

Em caso de resposta afirmativa a qualquer uma das questões anteriores (campos 01 ou 03), preencha a tabela que se
segue, identificando os imóveis em causa.

Clique em “Adicionar Linha” para declarar um imóvel. Deve criar uma linha por cada imóvel a declarar.

Na coluna com o campo “Freguesia (código)”, identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o imóvel em causa.
Consulte esse código no respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou no Portal das
Finanças.

Na coluna com o campo “Tipo”, selecione “U” se o imóvel for urbano ou “R” para imóveis rústicos.

Na coluna com o campo “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial.

Na coluna com o campo “Fração/Secção”, indique a fração do imóvel a que respeita a despesa. Caso a despesa se refira a
mais do que uma fração, terá de a dividir em várias linhas, uma por cada fração, ainda que o artigo matricial seja o mesmo.

Na coluna com o campo “Parte %”, indique que percentagem da casa foi submetida a arrendamento. Se arrendou todo o
imóvel, mencione 100%. Se arrendou uma parte do imóvel, detalhe a percentagem abrangida.

Na coluna com o campo “Código”, selecione um dos códigos seguintes:

Código 01, para vendas de imóveis não identificados com o código 06;


Código 02, para afetação de imóvel não-habitacional particular à atividade exercida;
Código 03, para afetação de imóvel habitacional particular à atividade exercida;
Código 04, para desafetação de imóvel habitacional que estivesse afeto à obtenção de rendimentos prediais;
Código 05, para desafetação de outros imóveis não identificados com o código 04;
Código 06, para vendas de imóveis adquiridos para património particular e que tenham sido posteriormente afetos à
atividade exercida.

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Na coluna com o campo “Valor de venda/afetação”, indique a data e o valor pelo qual vendeu o imóvel ou o valor
patrimonial tributário do imóvel que vai afetar à atividade. Para apurar o valor patrimonial tributário de um imóvel,
consulte a respetiva caderneta predial.

Na coluna com o campo “Q4”, indique qual o campo dos quadros 4-A ou 4-B a que se refere este imóvel.

Caso o valor da venda não coincida com o valor patrimonial tributário, mencione o mais elevado dos dois na coluna com o
campo “Valor definitivo”.

Na coluna com o campo “Artigo 139.º do CIRC”, assinale se tiver um comprovativo de que a venda se realizou por
montante inferior ao valor patrimonial tributário.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 8-B – Regime transitório previsto no art.º 369.º da Lei n.º 75-B/2020, de
31/12 – Ano de 2021
Apenas preenche este quadro quem está a entregar a declaração de IRS referente a 2021, devendo indicar se tinha, a 1
de janeiro de 2021, imóveis afetos à atividade exercida. Em caso afirmativo, assinale o campo 05. Em caso negativo,
assinale o campo 06.

Quem assinalou o campo 05 tem de indicar se opta pelo anterior regime de apuramento de mais-valias e menos-valias
decorrentes da afetação de imóveis. Em caso afirmativo, assinale o campo 07. Em caso negativo, assinale o campo 08.

Se assinalou o campo 07, tem de preencher o quadro que se segue, com a identificação detalhada dos imóveis afetos à
atividade exercida.

Na coluna com o campo “Freguesia (código)”, identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o imóvel em causa.
Consulte esse código no respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou no Portal das
Finanças.

Na coluna com o campo “Tipo”, selecione “U” se o imóvel for urbano ou “R” para imóveis rústicos.

Na coluna com o campo “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial.

Na coluna com o campo “Fração/Secção”, indique a fração do imóvel a que respeita a despesa. Caso a despesa se refira a
mais do que uma fração, terá de a dividir em várias linhas, uma por cada fração, ainda que o artigo matricial seja o mesmo.

Na coluna com o campo “Parte %”, indique que percentagem da casa foi submetida a arrendamento. Se arrendou todo o
imóvel, mencione 100%. Se arrendou uma parte do imóvel, detalhe a percentagem abrangida.

Na coluna com o campo “Código”, selecione um dos códigos seguintes:

Código 01, para afetação de imóvel não-habitacional particular à atividade exercida;


Código 02, para afetação de imóvel habitacional particular à atividade exercida.

Na coluna com o campo “Data de afetação”, preencha o ano, o mês e o dia em que ocorreu a afetação do imóvel.

Quadro 8-C – Alienação/Desafetação e/ou afetação de bens imóveis – Anos


2021 e seguintes
Apenas preenche este quadro quem está a entregar a declaração de IRS referente ao ano 2021.

Quadro 8-C.1 – Alienação de bens imóveis


Indique se vendeu imóveis em 2022. Em caso afirmativo, selecione o campo 09. Em caso negativo, selecione o campo 10.

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Se selecionou o campo 09, preencha a tabela que se segue, identificando os imóveis em causa.

Clique em “Adicionar Linha” para declarar um imóvel. Deve criar uma linha por cada imóvel a declarar.

Na coluna com o campo “Freguesia (código)”, identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o imóvel em causa.
Consulte esse código no respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou no Portal das
Finanças.

Na coluna com o campo “Tipo”, selecione “U” se o imóvel for urbano ou “R” para imóveis rústicos.

Na coluna com o campo “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial.

Na coluna com o campo “Fração/Secção”, indique a fração do imóvel a que respeita a despesa. Caso a despesa se refira a
mais do que uma fração, terá de a dividir em várias linhas, uma por cada fração, ainda que o artigo matricial seja o mesmo.

Na coluna com o campo “Parte %”, indique que percentagem da casa foi submetida a arrendamento. Se arrendou todo o
imóvel, mencione 100%. Se arrendou uma parte do imóvel, detalhe a percentagem abrangida.

Na coluna com o campo “Venda”, indique a data e o valor pelo qual vendeu o imóvel.

Na coluna com o campo “Q4”, indique qual o campo dos quadros 4-A ou 4-B a que se refere este imóvel.

Caso o valor da venda não coincida com o valor patrimonial tributário, mencione o mais elevado dos dois na coluna com
o campo “Valor definitivo”.

Na coluna com o campo “Artigo 139.º do CIRC”, assinale se tiver um comprovativo de que a venda se realizou por
montante inferior ao valor patrimonial tributário.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 8-C.2 – Desafetação e/ou afetação de bens imóveis


Indique se, em 2022, desafetou algum imóvel da atividade exercida, transferindo-o para o seu património particular. Em
caso afirmativo, assinale o campo 11. Em caso negativo, assinale o campo 12.

Indique ainda se, em 2022, afetou algum imóvel à atividade exercida. Em caso afirmativo, assinale o campo 13. Em caso
negativo, assinale o campo 14.

Se respondeu afirmativamente a alguma das questões anteriores (campos 11 ou 13), tem de preencher o quadro que se
segue, identificando em detalhe os imóveis em causa.

Na coluna com o campo “Freguesia (código)”, identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o imóvel em causa.
Consulte esse código no respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou no Portal das
Finanças.

Na coluna com o campo “Tipo”, selecione “U” se o imóvel for urbano ou “R” para imóveis rústicos.

Na coluna com o campo “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial.

Na coluna com o campo “Fração/Secção”, indique a fração do imóvel a que respeita a despesa. Caso a despesa se refira a
mais do que uma fração, terá de a dividir em várias linhas, uma por cada fração, ainda que o artigo matricial seja o mesmo.

Na coluna com o campo “Parte %”, indique que percentagem da casa foi submetida a arrendamento. Se arrendou todo o
imóvel, mencione 100%. Se arrendou uma parte do imóvel, detalhe a percentagem abrangida.

Na coluna com o campo “Código”, selecione um dos códigos seguintes:

Código 01, para afetação de imóvel particular à atividade exercida;

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Código 02, para desafetação de imóvel, restituindo-a ao património particular.

Na coluna com o campo “Data de desafetação / data de afetação”, preencha o ano, mês e dia em que ocorreu a afetação
ou desafetação do imóvel.
 Quadro 9 – Mais-Valias – Concretização do Reinvestimento do valor de realização (valor reinvestido no Ano N)
Preenche o quadro 9 quem, após uma venda, reinvestiu a mais-valia obtida antes do fim do segundo ano após a data da
transação.

Clique em “Adicionar Linha” para declarar um reinvestimento.

Na coluna com o campo “Ativos fixos tangíveis”, mencione o valor reinvestido em bens tangíveis, como um imóvel, por
exemplo.

Na coluna com o campo “Ativos intangíveis”, indique o valor reinvestido em bens não-físicos, como uma marca ou uma
patente, por exemplo.

Na coluna com o campo “Ativos biológicos não consumíveis”, mencione o valor reinvestido em bens biológicos que não
se destinem a consumo, como o gado leiteiro, por exemplo.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

 Quadro 10 – Partes sociais adquiridas ao abrigo do regime de neutralidade fiscal


Quadro 10-A – Alienação das partes sociais ou perda da qualidade de
residente
Assinale se, em 2022, vendeu partes sociais, sem que tivessem passado ainda cinco anos sobre a data em que as assumiu,
ou se, nesse ano, deixou de ser considerado residente no território português. Em caso afirmativo, assinale o campo 01.
Caso contrário, assinale o campo 02.

Caso tenha partes sociais abrangidas pelo regime da neutralidade fiscal e, em 2022, tenha transferido a sua residência
fiscal para fora do território português, indique se, na data da mudança de residência, ainda não tinham passado cinco
anos sobre a data em que recebeu essas partes sociais. Em caso afirmativo, assinale o campo 03. Caso contrário, assinale
o campo 04.

Quadro 10-B – Mais ou Menos-Valias das partes sociais


Preenche o quadro 10-B quem assinalou os campos 01 ou 03 no quadro 10-A.

Clique em “Adicionar Linha” para declarar uma mais ou menos-valia de partes sociais vendidas.

Na coluna com o campo “Entidade emitente”, identifique o número de contribuinte da entidade para a qual foi
transferido o património.

Na coluna com o campo “Códigos”, selecione a natureza da operação que quer declarar:

Código 01, se mudou a sua residência fiscal para fora do território português antes de decorridos cinco anos após a
data da transferência do património;
Código 02, se vendeu partes sociais antes de decorridos cinco anos após a data da transferência do património.

Na coluna com o campo “Número de títulos”, indique o número de ações ou quotas recebidas em contrapartida da
transferência do património para aquela sociedade.

Na coluna com o campo “%Capital social”, mencione a percentagem do capital social representada pelas ações ou
quotas recebidas.

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Na coluna com o campo "Realização", indique o ano e o mês em que ocorreu a venda ou a mudança de residência, bem
como o valor recebido.

Na coluna com o campo "Aquisição", indique o ano e o mês em que ocorreu a transferência do património para a
sociedade, bem como o valor da transação.

Na coluna com o campo "Despesas e encargos", indique os gastos eventualmente suportados com a compra ou com a
venda das partes sociais.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 10-C – Transferência da Residência para fora do Território Português


Preenche o quadro 10-C quem assinalou o campo 03 do quadro 10-A.

Se o local de destino integrar a União Europeia ou o Espaço Económico Europeu, identifique-o no campo 05. Caso
contrário, selecione o país em causa no campo 06.

Ao preencher o campo, e caso tenha obtido mais-valias com a transação declarada, escolha uma das três modalidades
possíveis de pagamento: campo 07 para pagar de imediato, campo 08 para pagamento posterior ou campo 09 para optar
pelo pagamento fracionado (em prestações).
 Quadro 11 – Prejuízos fiscais a deduzir em caso de sucessão por morte
Se é responsável pela entrega do IRS de um contribuinte que faleceu em 2022 (ou no ano a que respeita a declaração que
está a preencher) e ele tinha prejuízos de anos anteriores a reportar, mencione-os neste quadro. Caso não disponha de
informações mais detalhadas, copie os prejuízos do contribuinte falecido mencionados na nota de liquidação de IRS do
ano anterior.

No campo 1101, identifique o número de contribuinte da pessoa falecida.

Clique em “Adicionar Linha” para declarar um prejuízo apurado.

Na coluna com o campo “Ano”, selecione o ano a que respeitam os montantes declarados.

Na coluna com o campo “Rendimentos profissionais, comerciais e industriais”, mencione os prejuízos referentes a
atividades dessa natureza.

Na coluna com o campo “Rendimentos agrícolas, silvícolas e pecuários”, mencione os prejuízos referentes a atividades
dessa natureza.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

 Quadro 12 – Tributação Autónoma


Só preenche o quadro 12 quem tem contabilidade organizada.

No campo 1201, mencione as despesas para as quais não dispõe de comprovativo.

No campo 1202, indique os montantes pagos a cidadãos que têm residência fiscal em offshores.

O somatório dos dois campos surge automaticamente no campo “Soma”.

 Quadro 13 – Informações Complementares


Quadro 13-A – Identificação das entidades que pagaram subsídios
Clique em “Adicionar Linha” para declarar uma entidade pagadora de subsídios.

Na coluna com o campo “NIF das entidades”, identifique o número de contribuinte da entidade que pagou um subsídio.

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Na coluna com o campo “Subsídios destinados à exploração”, mencione os montantes recebidos para este fim.

Na coluna com o campo “Subsídios não destinados à exploração”, mencione no campo N os montantes recebidos em
2022, no campo N-1 os montantes recebidos em 2021, no campo N-2 os montantes recebidos em 2020, no campo N-3
os montantes recebidos em 2019 e no campo N-4 os montantes recebidos em 2018.

Caso a declaração que está a preencher não seja referente a 2022, terá de efetuar os necessários ajustes.

Se houver mais do que uma entidade pagadora para identificar, clique novamente em “Adicionar linha” e repita os passos
anteriores.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 13-B – Total das Vendas / Prestações de serviços e outros rendimentos


Preenchem o quadro 13-B os contribuintes que:

preencheram os quadros 4-A, 4-B ou 4-C deste anexo B;


usaram os códigos 403, 408 e 410 no quadro 4 do anexo H;
preencheram o quadro 5 do anexo H;
ou usaram os código B08 nos campos 601 a 606 do quadro 6 do anexo J.

No campo 1301, indique o valor obtido em vendas no ano 2022.

No campo 1302, indique o valor obtido em vendas no ano 2021.

No campo 1303, indique o valor obtido em vendas no ano 2020.

Se a declaração de IRS que está a preencher não se refere ao ano 2022, faça os devidos ajustes.

No campo 1304, indique o valor obtido em prestações de serviços ou outros rendimentos no ano 2022.

No campo 1305, indique o valor obtido em prestações de serviços ou outros rendimentos no ano 2021.

No campo 1306, indique o valor obtido em prestações de serviços ou outros rendimentos no ano 2020.

Se a declaração de IRS que está a preencher não se refere ao ano 2022, faça os devidos ajustes.

A soma de cada coluna surge de forma automática.

Quadro 13-C – Rendimentos de anos anteriores incluídos no Quadro 4


Preenchem o quadro 13-C os contribuintes que receberam, em 2022, rendimentos desta categoria referentes a cinco
anos anteriores.

Quadro 13-C.1 – Rendimentos de anos anteriores (N.º 1 do artigo 74.º do CIRS)


Preenchem o quadro 13-C.1 os contribuintes que receberam, até 30 de setembro de 2019, rendimentos desta categoria
referentes até ao máximo de cinco anos anteriores.

Clique em “Adicionar Linha” para declarar um rendimento.

Na coluna com o campo “NIF da entidade pagadora”, identifique o número de contribuinte da entidade que pagou o
rendimento.

Na coluna com o campo “Campos do Quadro 4”, mencione o campo do quadro 4 onde referiu este rendimento.

Na coluna com o campo “Rendimentos”, indique o valor obtido.

https://www.deco.proteste.pt/dinheiro/impostos/dicas/irs-ajudamos-preencher-passo-a-passo?p=1 29/81
4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Na coluna com o campo “N.º Anos”, indique o número de anos ou fração de anos a que respeitam este rendimento. Cada
ano incompleto deve ser contabilizado como um ano. Por exemplo; se o rendimento se refere a três anos e cinco meses,
tem de mencionar 4 anos.

Se houver outro rendimento, de outra entidade pagadora, a declarar, clique novamente em “Adicionar Linha” e repita os
passos anteriores.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 13-C.2 – Rendimentos de anos anteriores – opção pelo regime do N.º 3


do artigo 74.º do CIRS
Preenchem o quadro 13-C.1 os contribuintes que receberam, após 1 de outubro de 2019, rendimentos desta categoria
referentes até ao máximo de cinco anos anteriores.

Clique em “Adicionar Linha” para declarar um rendimento.

Na coluna com o campo “NIF da entidade pagadora”, identifique o número de contribuinte da entidade que pagou o
rendimento.

No campo "Ano a que respeitam os rendimentos", indique, em cada linha, o ano a que corresponde esse rendimento.

No campo “Campos do quadro 4”, indique em que campo do quadro 4 mencionou este rendimento.

No campo “Rendimentos”, mencione o valor correspondente ao ano indicado.

No campo "Retenção na fonte", indique o montante retido pela entidade pagadora no ano indicado (se houver).

Quadro 13-D – Identificação dos prédios com gastos previstos no artigo 41.º do
CIRS
Preenchem o quadro 13-D os contribuintes que ocuparam os campos 410 ou 454 no quadro 4 deste anexo.

Na coluna “Freguesia (código)”, identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o imóvel em causa. Consulte esse
código no respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou no Portal das Finanças.

Na coluna “Tipo”, selecione “U” se o imóvel for urbano ou “R” para imóveis rústicos.

Na coluna “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial.

Na coluna “Fração/Secção”, indique a fração do imóvel a que respeita a despesa. Caso a despesa se refira a mais do que
uma fração, terá de a dividir em várias linhas, uma por cada fração, ainda que o artigo matricial seja o mesmo.

Na coluna “Parte %”, indique que percentagem da casa foi submetida a arrendamento ou hospedagem. Se alocou todo o
imóvel, mencione 100%. Se alocou uma parte do imóvel, detalhe a percentagem abrangida.

Nos campos 1351, mencione o total de despesas tidas, em 2022, com o imóvel afeto a atividade profissional, comercial ou
industrial. Caso a atividade seja agrícola, silvícola ou pecuária, mencione as despesas com o imóvel no campo 1352.

Quadro 13-E – Contribuições financeiras dos proprietários e produtores


florestais aderentes a uma zona de intervenção florestal e encargos
suportados com operações de defesa da floresta
Preenchem o quadro 13-E os contribuintes que exercem atividades de natureza silvícola ou florestal.

Use o campo 1371 para declarar contribuições financeiras para fundos comuns constituídos pela respetiva entidade
gestora.

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Use o campo 1372 para mencionar despesas operações de defesa da floresta contra incêndios, com a elaboração de
planos de gestão florestal, com despesas de certificação florestal e de mitigação ou adaptação florestal às alterações
climáticas.

Quadro 13-F – Alojamento Local – Estabelecimentos Localizados em Área de


Contenção
Preenche este quadro quem tenha obtido rendimentos resultantes da exploração de moradias ou apartamentos para
alojamento local nas designadas "áreas de contenção", ou seja, áreas com limites ao número de estabelecimentos de
alojamento local. 

Se obteve este tipo de rendimentos, assinale o campo 01. Nesse caso, o campo 417 do quadro 4-A também deve ter sido
assinalado.

Clique em "Adicionar Linha". 

Na coluna "Área de contenção", selecione o código correspondente à área de contenção em que está localizado o imóvel
em causa.

Na coluna "Rendimento", indique o valor obtido na respetiva área de contenção.

Se houver outro rendimento, clique novamente em “Adicionar Linha” e repita os passos anteriores.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.
 Quadro 14 – Cessação da atividade / Não exercício da atividade
Todos os contribuintes que preenchem este anexo têm de responder à primeira questão do quadro.

Assinale o campo 01 “Sim”, se encerrou a atividade em 2022. Caso contrário, assinale o campo 02 “Não”.

Se assinalou o campo 01, preencha no campo 03 a data em que encerrou a atividade.

Assinale o campo 04 se, em 2022 (ou no ano a que respeita esta declaração de IRS) usou o património afeto à atividade
para aumentar o capital (social) da sua empresa. Caso não o tenha feito, assinale o campo 05.

Se assinalou o campo 04, tem de preencher o quadro seguinte, identificando a sociedade que recebeu o património
transferido.

Clique em “Adicionar Linha” para declarar uma sociedade beneficiária.

Na coluna com o campo “NIF Português”, identifique o número de contribuinte da sociedade, desde que esta tenha sede
em território nacional. Caso contrário, na coluna com o campo “País”, identifique o território onde se situa a sede da
sociedade beneficiária. Se esta tiver sede noutro país da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, identifique o
respetivo número de contribuinte na coluna com o campo “Número Fiscal (UE ou EEE)”.

Se precisar de declarar outra entidade, clique novamente em “Adicionar Linha” e repita os passos anteriores.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Se, apesar de ter a atividade aberta, não obteve em 2022 (ou no ano a que respeita esta declaração de IRS), qualquer
rendimentos da categoria B, assinale o campo 06.

 Quadro 15 – Alojamento Local – Opção pela tributação de acordo com as regras estabelecidas para a Categoria F
(anos de 2017 e seguintes)

Preenche o quadro 15 quem está inscrito nas Finanças com a atividade de alojamento local na modalidade de moradia ou
apartamento.

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Tem aqui a oportunidade de optar pela tributação de acordo com as regras da categoria F (rendimentos prediais), como
os senhorios. Assinale o campo 01 para exercer essa opção e poderá deduzir as despesas tidas com o imóvel.

Caso contrário, mantém a tributação de acordo com as regras da categoria B e assinala o campo 02. Não poderá deduzir
despesas, pois o Fisco assume, por defeito, que 65% do rendimento é gasto com o imóvel.

Se assinalou o campo 01, tem de preencher os três quadros seguintes.

Quadro 15.1 – Rendimentos Obtidos


Para deduzir despesas de um imóvel em alojamento local, tem de o identificar perante o Fisco.

Clique em “Adicionar Linha” para criar a Linha 15001 e aqui declarar um imóvel em alojamento local.

Na coluna com o campo "Freguesia (código)", identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o imóvel em causa.
Consulte esse código no respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou no Portal das
Finanças.

Na coluna com o campo “Tipo”, selecione “U” para prédio urbano ou “O” para omisso.

Na coluna com o campo “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial.

Na coluna com o campo “Fração”, indique a fração do imóvel a que respeita a despesa. Caso o rendimento se refira a mais
do que uma fração, terá de a dividir em várias linhas, uma por cada fração.

Na coluna com o campo “Rendimento”, mencione o rendimento bruto (ilíquido) obtido com o alojamento.

Para declarar um segundo imóvel, clique novamente em “Adicionar Linha” para criar a linha 15002 e repita os passos
anteriores.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 15.2 – Gastos Suportados e Pagos


Preenche o quadro 15.2 quem pretende declarar despesas tidas com imóveis em alojamento local. Só o pode fazer quem
optou pela tributação segundo as regras da categoria F, assinalando o campo 01 do quadro 15.

Clique em “Adicionar Linha” para declarar despesas de um imóvel.

Na coluna com o campo “Campo Q15.1”, identifique o imóvel respeitando a identificação assumida no quadro 15.1.

Na coluna com o campo “Conservação e manutenção”, mencione as despesas com obras de conservação e manutenção
do imóvel.

Na coluna com o campo “Condomínio”, indique as despesas com quotas de condomínio.

Na coluna com o campo “Imposto municipal sobre imóveis”, mencione o valor de IMI pago em 2022 (ou no ano a que
respeita esta declaração de IRS).

Na coluna com o campo “Imposto do selo”, indique os montantes gastos com esse imposto.

Na coluna com o campo “Taxas autárquicas”, mencione os valores gastos com eventuais taxas cobradas pelo município
onde se localiza o imóvel.

Na coluna com o campo “Outros”, mencione outras despesas tidas com o imóvel, desde que justificadas pelo respetivo
comprovativo.

As somas de cada coluna surgem automaticamente.

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Se tiver despesas de outro imóvel a declarar, clique novamente em “Adicionar Linha” e repita os passos anteriores.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 15.3 – Informação Complementar


Quadro 15.3-A – Identificação dos imóveis recuperados ou objeto de ações de
reabilitação
Só preenche o quadro 15.3-A se algum dos imóveis identificados no quadro 15.1 foi objeto reabilitação urbana, estando
integrado na respetiva estratégia de reabilitação urbana da zona onde está localizado.

Nesse caso, clique em “Adicionar Linha” para identificar o imóvel nessas condições.

Na coluna com o campo “N.º de linha”, identifique o imóvel do quadro 15.1 objeto de reabilitação urbana.

Quadro 15.3-B – Opção pelo Englobamento


Apesar de ter optado pela tributação de acordo com as regras da categoria F (rendimentos prediais), pode optar, neste
quadro, por englobar os rendimentos obtidos com o alojamento local aos restantes rendimentos da mesma categoria.
Nesse caso, assinale o campo 01. Caso contrário, assinale o campo 02.
 Quadro 16 – Dedução à Coleta – Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis
Preenchem o quadro 16 os contribuintes com rendimentos provenientes da atividade de arrendamento ou hospedagem
e cujo património tenha pago, em 2022 (ou no ano a que respeita esta declaração), adicional ao imposto municipal sobre
imóveis (AIMI). Tenha consigo a nota de liquidação do adicional ao IMI para consultar os valores a declarar. Neste quadro,
identifique apenas os imóveis afetos às atividades de arrendamento ou hospedagem.

Clique em “Adicionar Linha” para identificar um imóvel.

Na coluna com o campo “Freguesia (código)”, identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o imóvel em causa.
Consulte esse código no respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou no Portal das
Finanças.

Na coluna com o campo “Tipo”, selecione “U” para prédio urbano.

Na coluna com o campo “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial.

Na coluna com o campo “Fração”, indique a fração do imóvel a que respeita a despesa. Caso o rendimento se refira a mais
do que uma fração, terá de a dividir em várias linhas, uma por cada fração.

Na coluna com o campo “Valor Patrimonial Tributário”, inscreva o valor tributário de cada imóvel, previsto na respetiva
caderneta predial.

No campo 16101, mencione o valor total de AIMI pago em 2022 (ou no ano a que respeita esta declaração).

No campo 16102, indique o valor tributário de todo o património imobiliário que esteve sujeito a AIMI.

 Quadro 17 – Despesas e Encargos


Quadro 17-A – Despesas e Encargos previstos no N.º 2 e nas alíneas a) e f) do
N.º 13 dos Art.º 31.º do CIRS
No campo 17001, indique o valor pago em 2022 (ou no ano a que respeita esta declaração) a título de contribuições
obrigatórias para regimes de proteção social relacionados com a atividade exercida e que não tenham sido deduzidas
noutro âmbito. Ao usar este campo, tem de preencher também o quadro 17-B.

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

No campo 17002, mencione eventuais despesas com importações ou aquisições intracomunitárias de bens e serviços
relacionados com a atividade.

A soma destes dois campos surge automaticamente.

Quadro 17-B – Identificação das entidades a quem foram pagas contribuições


obrigatórias para regimes de proteção social
Identifique neste quadro a(s) entidade(s) a quem foram pagas as contribuições mencionadas no campo 17001 do quadro
17-A.

Na coluna com o campo “Campo Q 17A”, mencione o campo do quadro 17-A que pretende identificar nesta linha.

Na coluna com o campo “NIF entidade”, identifique o número de contribuinte da entidade que recebeu contribuições.

Na coluna com o campo “Valor”, indique o montante da contribuição.

Quadro 17-C – Despesas e encargos previstos nas alíneas b), c) e e) do N.º 13 do


Art.º 31.º do CIRS
Assinale o campo 01 se pretende que o Fisco ignore as despesas que declarou no Portal das Finanças com pessoal, rendas
de imóveis e outros encargos relacionados com a atividade. Nesse caso, o Fisco só irá ter em conta os valores que
declarar neste quadro.

Assinale o campo 02 se pretende que o Fisco tenha em conta as despesas que declarou no Portal das Finanças com
pessoal, rendas de imóveis e outros encargos relacionados com a atividade.

Caso tenha assinalado o campo 01, indique:

na coluna com o campo 17051 as despesas com salários;


na coluna com o campo 17052 as rendas de imóveis afetas à atividade profissional. Neste caso, tem também de
preencher o quadro 17-D;
na coluna com o campo 17053 outras despesas com bens ou serviços que apenas estejam parcialmente afetos à
atividade profissional;
na coluna com o campo 17054 outras despesas com bens ou serviços que estejam totalmente afetos à atividade
profissional.

A soma dos valores surge automaticamente.

Quadro 17-D – Rendas de imóveis afetas à atividade empresarial ou


profissional
Se preencheu o campo 17052 no quadro 17-C, identifique neste quadro o(s) imóvel(is) arrendados.

Clique em “Adicionar Linha” para declarar um imóvel.

Na coluna com o campo “Q 17C”, identifique o campo do quadro 17-C em que tinha referido a renda de um imóvel.

Na coluna com o campo “NIF senhorio”, identifique o número de contribuinte do senhorio a quem paga renda por esse
imóvel.

Na coluna com o campo “Valor”, mencione a total pago em rendas desse imóvel.

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Na coluna com o campo “Afetação”, selecione o campo “Parcial”, se apenas parte do imóvel estiver afeto à atividade
profissional. Caso todo o imóvel esteja afeto à atividade, selecione o campo “Total”.

Para declarar mais do que um imóvel, clique novamente em “Adicionar Linha” e repita os passos anteriores.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.
 Quadro 18 – Mais-valias resultantes de indemnização por danos causados por incêndios florestais
Preenche o quadro 18 se recebeu, em 2022, indemnizações de seguros referentes aos danos provocados pelos incêndios
florestais de 17 a 24 de junho e de 15 a 16 de outubro de 2017 e se reinvestiu ou tenciona reinvestir essas indemnizações
em bens semelhantes, até ao final de 2024.

Use o campo 18001 para declarar reinvestimentos em ativos fixos tangíveis, como um imóvel ou uma plantação de
árvores, por exemplo.

Use o campo 18002 para declarar reinvestimentos em propriedades de investimento, como a aquisição de terrenos
arrendados a fundos de gestão florestal, por exemplo.

Use o campo 18003 para declarar reinvestimentos em ativos biológicos não consumíveis, como gado leiteiro, por
exemplo.

Na coluna com o campo “Valor da Realização”, mencione o valor da indemnização recebida em 2022.

Na coluna com o campo “Mais-valias apuradas”, indique o lucro obtido com a indemnização, após descontar as despesas
iniciais com a aquisição dos bens.

Na coluna com o campo “Valor no ano”, indique o valor eventualmente já reinvestido em 2022 na substituição dos bens
perdidos nos incêndios em causa.

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Anexo F
Anexo F – Rendimentos Prediais

Este é o anexo que os contribuintes devem preencher para declarar rendimentos prediais obtidos por qualquer um dos
membros do agregado familiar.

Se o rendimento predial foi obtido por qualquer um dos sujeitos passivos (A ou B), deve ser declarado na totalidade.

Se o rendimento predial foi obtido por um dependente que integra o agregado familiar, mas os progenitores entregam o
IRS em separado, cada um dos sujeitos passivos declara metade do rendimento predial na sua declaração.

Se o rendimento predial foi obtido por um dependente que integra o agregado familiar, mas os progenitores optam pela
entrega do IRS em conjunto, o rendimento predial deve ser declarado na totalidade.

Se o rendimento predial foi obtido por um dependente em guarda conjunta, que vive em residência alternada, cada um
dos progenitores declara metade do rendimento predial na sua declaração.

Se o rendimento predial foi obtido por um dependente em guarda conjunta, que vive em residência alternada, mas o
progenitor que mantém o mesmo domicílio fiscal que o dependente entrega IRS em separado com outro cônjuge ou unido
de facto (que não é progenitor do dependente), 25% do rendimento predial é declarado por esse progenitor, 25% do
rendimento predial é declarado pelo novo cônjuge ou unido de facto desse progenitor, e os restantes 50% são declarados
pelo progenitor que não mantém o mesmo domicílio fiscal que o dependente.

 Quadro 2 – Ano dos Rendimentos


Selecione o ano a que respeitam os rendimentos. Se não se atrasou, este ano deve entregar o IRS referente aos
rendimentos obtidos em 2022.

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 Quadro 3 – Identificação do(s) sujeito(s) passivo(s)


Indique o número de contribuinte do Sujeito Passivo A no campo 01.

Caso esteja a entregar uma declaração conjunta, identifique o Sujeito Passivo B no campo 02. Respeite a posição
assumida no menu “Rosto”.

 Quadro 4 – Rendimentos obtidos e gastos suportados e pagos


Quadro 4.1 – Contratos de arrendamento que não beneficiam do regime de
redução de taxa previsto no art.º 72.º do CIRS
Preenchem este quadro os contribuintes que obtiveram, em 2022, rendimentos prediais de imóveis situados em Portugal
e que não estão abrangidos por contratos de arrendamento com duração igual ou superior a dois anos.

Também preenchem este quadro os contribuintes que obtiveram, em 2022, rendimentos provenientes de contratos de
arrendamento ao abrigo do Programa de Arrendamento Acessível. Só devem ser declarados neste quadro imóveis que
geraram, efetivamente, rendimentos em 2022.

Na coluna “Freguesia”, identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o imóvel em causa. Consulte esse código
no respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou no Portal das Finanças, através de uma
consulta a "Património".

Na coluna “Tipo”, selecione “U” se o imóvel for urbano ou “R” para imóveis rústicos. Selecione "O" para os casos em que o
prédio não está inscrito na matriz.

Na coluna “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial.

Na coluna “Fração/Secção”, indique a fração do imóvel a que respeita a despesa. Caso a despesa se refira a mais do que
uma fração, terá de a dividir em várias linhas, uma por cada fração, ainda que o artigo matricial seja o mesmo.

Selecione o “Titular” que detém o imóvel ou a fração de imóvel em causa, respeitando a designação assumida no menu
“Rosto”.

Na coluna “Valor ilíquido”, digite o montante das rendas brutas recebidas em 2022. Não declare aqui rendas resultantes
de sublocação.

Na coluna “Natureza”, selecione a proveniência das rendas obtidas, de acordo com seguintes códigos:

01 – Arrendamento;
02 – Cedência de uso do prédio ou de parte dele, que não arrendamento;
03 – Aluguer de maquinismos e mobiliários instalados no imóvel locado;
04 – Constituição, a título oneroso, de direitos reais de gozo temporários, ainda que vitalícios, sobre prédios rústicos,
urbanos ou mistos;
05 – Indemnizações que visem compensar perdas de rendimentos da categoria F.

Na coluna “Retenção na fonte”, indique eventuais montantes retidos, exceto aqueles que dizem respeito a sublocação,
que não devem ser declarados neste quadro.

Na coluna de identificação do "Arrendatário", digite o respetivo número de contribuinte em “NIF português”, para
inquilinos nacionais, ou selecione o país de origem do inquilino no campo "País".

Para declarar eventuais gastos suportados e pagos após o início do arrendamento, use as colunas seguintes. Se o
arrendamento apenas abranger uma parte do imóvel, tem de calcular a proporção da despesa a declarar.

https://www.deco.proteste.pt/dinheiro/impostos/dicas/irs-ajudamos-preencher-passo-a-passo?p=1 37/81
4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Na coluna “Conservação e manutenção”, deve declarar, por exemplo, encargos com pinturas interiores ou exteriores,
reparações ou substituições de sistemas de canalização ou do sistema elétrico ou manutenção de elevadores, entre
outros.

Na coluna “Condomínio”, declare os montantes pagos ao condomínio durante o ano 2022.

Na coluna “Imposto Municipal sobre Imóveis” só pode declarar o valor pago em 2022.

Na coluna “Imposto do Selo”, mencione o montante de imposto pago em 2022 para celebrar o contrato de
arrendamento.

Na coluna “Taxas autárquicas”, mencione encargos com taxas cobradas pelo município (saneamento e esgotos, por
exemplo).

Use a coluna “Outros” para declarar outros encargos, como prémios de seguro de incêndio ou de partes comuns, por
exemplo.

Para declarar eventuais despesas com obras de conservação e manutenção do imóvel até 24 meses antes do início do
arrendamento, use as colunas seguintes.

Na coluna “Data de início do contrato de arrendamento”, indique o ano e o mês em que o contrato se iniciou.

Na coluna “Data de início dos gastos”, insira o ano e mês em que tiveram início as obras. Esta data só pode ter, no
máximo, 24 meses de antecedência face à data de início do arrendamento.

Inscreva o montante na coluna “Valor”.

Quadro 4.2 – Contratos de arrendamento para habitação permanente que


beneficiam do regime de redução de taxa previsto no art.º 72.º do CIRS – anos
de 2019 e seguintes
Preenchem este quadro os contribuintes que obtiveram, em 2022, rendimentos prediais de imóveis situados em Portugal
de contratos de arrendamento de habitação permanente, celebrados ou renovados após 1 de janeiro de 2019, por prazos
iguais ou superiores a dois anos.

Na coluna “N.º do contrato”, indique o número atribuído pelas Finanças ao contrato de arrendamento que comunicou. Se
não o fez, tem de registar os elementos do contrato através do Portal das Finanças.

Na coluna “Freguesia”, identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o imóvel em causa. Consulte esse código
no respetivo documento de cobrança do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) ou no Portal das Finanças, através de
uma consulta a "Património".

Na coluna “Tipo”, selecione “U” se o imóvel for urbano ou “R” para imóveis rústicos. Selecione "O" para os prédios
omissos, ou seja, que não estão inscritos na matriz.

Na coluna “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial.

Na coluna “Fração/Secção”, indique a fração do imóvel a que respeita a despesa. Caso a despesa se refira a mais do que
uma fração, terá de a dividir em várias linhas, uma por cada fração, ainda que o artigo matricial seja o mesmo.

Selecione o “Titular” que detém o imóvel ou a fração de imóvel em causa, respeitando a designação assumida no menu
“Rosto”.

Na coluna “Valor ilíquido”, digite o montante das rendas recebidas em 2022. Não declare aqui rendas resultantes de
sublocação.

Na coluna “Natureza”, selecione a proveniência das rendas obtidas, de acordo com seguintes códigos:

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01 – Arrendamento;
02 – Cedência de uso do prédio ou de parte dele, que não arrendamento;
03 – Aluguer de maquinismos e mobiliários instalados no imóvel locado;
04 – Constituição, a título oneroso, de direitos reais de gozo temporários, ainda que vitalícios, sobre prédios rústicos,
urbanos ou mistos;
05 – Indemnizações que visem compensar perdas de rendimentos da categoria F.

Na coluna “Retenção na fonte”, indique eventuais montantes retidos, exceto aqueles que dizem respeito a sublocação,
que não devem ser declarados neste quadro.

Na coluna de identificação do "Arrendatário", digite o respetivo número de contribuinte em “NIF português”, para
inquilinos nacionais, ou selecione o país de origem do inquilino no campo "País".

Para declarar eventuais gastos suportados e pagos após o início do arrendamento, use as colunas seguintes. Se o
arrendamento apenas abranger uma parte do imóvel, tem de calcular a proporção da despesa a declarar.

Na coluna “Conservação e manutenção”, deve declarar, por exemplo, encargos com pinturas interiores ou exteriores,
reparações ou substituições de sistemas de canalização ou do sistema elétrico ou manutenção de elevadores, entre
outros.

Na coluna “Condomínio”, declare os montantes pagos ao condomínio durante o ano 2022.

Na coluna “Imposto Municipal sobre Imóveis” só pode declarar o valor pago em 2022.

Na coluna “Imposto do Selo”, mencione o montante de imposto pago em 2022 para celebrar o contrato de
arrendamento.

Na coluna “Taxas autárquicas”, mencione encargos com taxas de cobradas pelo município (saneamento e esgotos, por
exemplo).

Use a coluna “Outros” para declarar outros encargos, como prémios de seguro de incêndio ou de partes comuns, por
exemplo.

Para declarar eventuais despesas com obras de conservação e manutenção do imóvel até 24 meses antes do início do
arrendamento, use as colunas seguintes.

Na coluna “Data de início do contrato de arrendamento”, indique o ano e o mês em que o contrato se iniciou.

Na coluna “Data de início dos gastos”, insira o ano e o mês em que tiveram início as obras. Esta data só pode ter, no
máximo, 24 meses de antecedência face à data de início do arrendamento.

Inscreva o montante na coluna “Valor”.

Quadro 4.2 A – Informações complementares – contratos inscritos no quadro


4.2
Preenchem este quadro os contribuintes que declararam arrendamentos no quadro 4.2, pretendendo beneficiar da
redução de IRS prevista para contratos com duração igual ou superior a dois anos.

Identifique o “Campo do quadro 4.2” onde declarou o imóvel cujos dados vai agora mencionar.

Na coluna “Comunicação”, responda SIM se tiver comunicado o contrato de arrendamento às Finanças até 15 de
fevereiro do ano seguinte. Caso contrário, responda NÃO.

Indique a data de início do arrendamento na coluna “Data de início”.

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Indique a data prevista para o fim do contrato na coluna “Data de termo”.

Mencione ainda a “Data de início da última renovação” e a “Data de fim da última renovação”, se houver.

Quadro 4.3 – Contratos de Direito Real de Habitação Duradoura / Gastos


suportados e pagos / Cessação dos Contratos
Preenchem este quadro os contribuintes que obtiveram, em 2022, rendimentos no âmbito de contratos de Direito Real
de Habitação Duradoura.

Na coluna “Contrato”, indique o "Número" atribuído pelas Finanças ao contrato que comunicou e a respetiva "Data de
início".

Na coluna referente à "Escritura pública ou documento particular", indique a "Data de celebração" do contrato e o
"Valor da caução".

Em "Identificação matricial dos prédios":

na coluna “Freguesia”, identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o imóvel em causa. Consulte esse código
no respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou no Portal das Finanças, através de
uma consulta a "Património";
na coluna “Tipo”, selecione “U” se o imóvel for urbano ou “R” para imóveis rústicos. Selecione "O" para os prédios
omissos, ou seja, que não estão inscritos na matriz;
na coluna “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial;
na coluna “Fração/Secção”, indique a fração do imóvel a que respeita a despesa. Caso a despesa se refira a mais do que
uma fração, terá de a dividir em várias linhas, uma por cada fração, ainda que o artigo matricial seja o mesmo.

Selecione o “Titular” que detém o imóvel ou a fração de imóvel em causa, respeitando a designação assumida no menu
“Rosto”.

Na coluna “Valor ilíquido”, digite o montante recebido em 2022.

Na coluna “Natureza”, selecione a proveniência dos montantes obtidos, de acordo com os seguintes códigos:

01 – Prestação pecuniária mensal (rendas);


02 – Prestação pecuniária anual (caução) – 11.º ano e seguintes;
03 – Dedução ao montante da caução por incumprimento dos deveres do morador.

Na coluna “Retenção na fonte”, indique eventuais montantes retidos em 2022.

Na coluna "NIF morador(es)", identifique o número de contribuinte dos residentes no imóvel. 

Na coluna “Gastos obrigatórios suportados e pagos”, indique:

na coluna “Conservação extraordinária”, eventuais despesas com obras de reparação de defeitos de construção do


prédio ou casos fortuitos e de força maior, suportadas durante o ano 2022;
na coluna “Condomínio”, os montantes pagos ao condomínio durante o ano 2022;
na coluna “Outros”, outros encargos que tenham sido suportados pelo proprietário em 2022.

Na coluna "Cessação dos efeitos do DHD", indique a data da cessação e selecione o "Motivo", usando os seguintes
códigos:

01 – Cessação por acordo das partes;


02 – Caducidade por morte do(s) morador(es);

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03 – Extinção por renúncia do morador;


04 – Resolução por incumprimento do proprietário;
05 – Cessação no final do prazo.
 Quadro 5 – Sublocação
Preenchem este quadro os contribuintes que obtiveram rendimentos provenientes da sublocação de imóveis ou de parte
de imóveis em 2022. É o caso, por exemplo, de um contribuinte que, vivendo numa casa arrendada, subarrenda um quarto
a um estudante.

Na coluna “Titular”, selecione o sujeito passivo que obteve este tipo de rendimentos em 2022. Respeite a ordem
assumida no menu “Rosto”.

Na coluna “Renda recebida”, indique o valor ilíquido recebido do sublocatário.

Na coluna “Retenção na fonte”, digite eventuais retenções efetuadas pelo sublocatário.

Na coluna "Sublocatário", identifique o respetivo número de contribuinte, se nacional, no campo "NIF português" ou
selecione o respetivo país de origem.

Na coluna “Renda paga ao senhorio”, mencione o valor da renda entregue ao senhorio referente à parte do imóvel
sublocada.

Na coluna “NIF do senhorio”, identifique o senhorio com o respetivo número de contribuinte.

 Quadro 6 – Informação Complementar


Quadro 6A – Identificação dos imóveis recuperados ou objeto de ações de
reabilitação
Se algum dos imóveis declarados no quadro 4.1 estiver situado em área de reabilitação urbana ou tiver sido recuperado
no âmbito de estratégias oficiais de reabilitação urbana, identifique-o neste quadro.

Clique em “Adicionar Linha”. Mencione o campo do quadro 4.1 em que declarou o imóvel em causa.

Se pretende declarar mais do que um imóvel, clique novamente em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 6B – Identificação dos imóveis qualificados como lojas com história –


Lei N.º 42/2017, de 14 de junho
Identifique neste quadro os imóveis declarados no quadro 4.1 que tenham sido reconhecidos pelo respetivo município
como estabelecimentos de interesse histórico e cultural e tiverem integrado o inventário nacional dos estabelecimentos
e entidades de interesse histórico e cultural ou social.

Clique em “Adicionar Linha”. Mencione o campo do quadro 4.1 em que declarou o imóvel em causa.

Se pretende declarar mais do que um imóvel, clique novamente em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando em “Remover Linha”.

Quadro 6C – Identificação dos imóveis rústicos arrendados a entidades de


gestão florestal (EGF) e a unidades de gestão florestal (UGF)
Se algum dos imóveis declarados no quadro 4.1 se destinar a exploração florestal e estiver arrendado a uma entidade de
gestão florestal ou unidade de gestão florestal, identifique-o neste quadro.

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Clique em “Adicionar Linha”. Mencione o campo do quadro 4.1 em que declarou o imóvel em causa.

Se pretende declarar mais do que um imóvel, clique novamente em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando em “Remover Linha”.

Quadro 6D – Identificação dos contratos de arrendamento enquadrados no


Programa de Arrendamento Acessível e programas municipais de oferta para
arrendamento habitacional a custos acessíveis
Se algum dos imóveis declarados no quadro 4.1 estiver abrangido pelo Programa de Arrendamento Acessível, ou por
programas municipais de oferta para arrendamento habitacional a custos acessíveis, identifique-o neste quadro.

Clique em “Adicionar Linha”. Mencione o campo do quadro 4.1 em que declarou o imóvel em causa e identifique o
número do respetivo contrato de arrendamento.

Na coluna "N.º do contrato", identifique o contrato em causa.

Selecione, na coluna "Natureza do programa", se se trata de um contrato celebrado no âmbito do Programa de


Arrendamento Acessível ou de um programa municipal de arrendamento. 

Se pretende declarar mais do que um imóvel, clique novamente em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando em “Remover Linha”.

Quadro 6-E – Identificação dos contratos de subarrendamento enquadrados


no Programa de Arrendamento Acessível e programas municipais de oferta
para subarrendamento habitacional a custos acessíveis
Se algum dos imóveis declarados no quadro 5 estiver enquadrado no Programa de Arrendamento Acessível, identifique-o
neste quadro.

Clique em “Adicionar Linha”. Mencione o campo do quadro 5 em que declarou o imóvel em causa e identifique o número
do respetivo contrato de arrendamento.

Insira também os seguintes elementos que compõem a identificação matricial do imóvel:

na coluna “Freguesia (código)”, identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o imóvel em causa. Consulte
esse código no respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou no Portal das Finanças;
na coluna “Tipo”, selecione “U” se o imóvel for urbano ou “R” para imóveis rústicos;
na coluna “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial;
na coluna “Fração/Secção”, indique a fração do imóvel a que respeita a despesa. Caso a despesa se refira a mais do que
uma fração, terá de a dividir em várias linhas, uma por cada fração, ainda que o artigo matricial seja o mesmo.

Selecione, na coluna "Natureza do programa", se se trata de um contrato celebrado no âmbito do Programa de


Subarrendamento Acessível ou de um programa municipal de subarrendamento.

Se pretende declarar mais do que um imóvel, clique novamente em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando em “Remover Linha”.

Quadro 6F – Opção pelo englobamento


Indique se pretende exercer a opção pelo englobamento dos rendimentos declarados nos quadro 4.1, 4.2, 4.3 e 5.

https://www.deco.proteste.pt/dinheiro/impostos/dicas/irs-ajudamos-preencher-passo-a-passo?p=1 42/81
4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Assinale o campo 06 “Sim” se pretende englobar os rendimentos declarados. Nesse caso, estes rendimentos prediais são
somados aos restantes rendimentos do contribuinte e sujeitos a tributação, de acordo com o escalão dos seus
rendimentos totais. Se este englobamento incluir rendimentos distribuídos de unidades de participação em fundos de
investimento imobiliário e de participações sociais em sociedades de investimento imobiliário, tem de preencher também
o quadro 7 deste anexo.

Assinale o campo 07 “Não” se não pretende englobar os rendimentos declarados. Nesse caso, os rendimentos prediais
são tributados à taxa de 28 por cento. Quem assinala esta opção não preenche o quadro 7.
 Quadro 7 – Rendimentos de unidades de participação em fundos de investimento imobiliário e de participações
sociais em sociedade de investimento imobiliário – regime aplicável a partir de 1 de julho de 2015 (opção
englobamento)

Preenche este quadro quem optou pelo englobamento dos rendimentos prediais no quadro 6-F e obteve, em 2022,
rendimentos distribuídos de unidades de participação em fundos de investimento imobiliário e de participações sociais
em sociedades de investimento imobiliário.

Também preenche este quadro quem apenas obteve, em 2022, rendimentos distribuídos de unidades de participação em
fundos de investimento imobiliário e de participações sociais em sociedades de investimento imobiliário e pretende optar
pelo englobamento destes rendimentos.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Titular”, identifique o contribuinte a que se refere o rendimento declarado, respeitando a identificação do
menu “Rosto”.

Na coluna “NIF da entidade emitente”, identifique o número de contribuinte da entidade emitente a que respeitam as
unidades de participação ou as participações sociais.

Na coluna “Rendimento distribuído”, mencione os rendimentos distribuídos brutos.

Na coluna “Retenção na fonte”, inscreva os valores retidos na fonte.

Na coluna “NIF da entidade retentora”, identifique o número de contribuinte da entidade que efetuou a retenção na
fonte.

Se pretende declarar mais do que um rendimento, clique novamente em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando em “Remover Linha”.

 Quadro 8 – Rendimentos de anos anteriores incluídos nos quadros 4.1, 4.2, 4.3 e 5
Preenchem este quadro os contribuintes cujos rendimentos prediais declarados nos quadros 4.1, 4.2, 4.3 e 5 se referem a
mais do que um ano.
Quadro 8-A – Rendimentos de Anos Anteriores (N.º 1 do art.º 74.º do CIRS)
Preenche o quadro 8-A quem pretende englobar rendimentos prediais declarados nos quadro 4.1, 4.2, 4.3 ou 5 e que se
referiam a um ou vários anos anteriores.

Clique em “Adicionar Linha” para declarar um rendimento.

Na coluna “Quadro”, selecione em que quadro declarou o rendimento em causa.

Na coluna “N.º Linha”, indique a linha do quadro em que declarou esse rendimento (por exemplo, 4001).

Na coluna “Rendimento”, mencione o valor declarado.

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Preencha o “Ano a que respeitam os rendimentos”. Se está a declarar o IRS de 2022, adicione uma linha por cada ano a
que se refere o rendimento recebido. Por exemplo, se recebeu, em 2022, um rendimento de 15 mil euros, dos quais 5 mil
relativos a 2020 e 10 mil relativos a 2021, adicione duas linhas. Na primeira, digite 5 mil euros na coluna "Rendimento" e
mencione o ano 2020 na coluna "Ano a que respeitam os rendimentos". Na segunda linha, digite 10 mil euros na coluna
"Rendimento" e mencione o ano 2021 na coluna "Ano a que respeitam os rendimentos". Nesse caso, não preenche a
coluna "N.º Anos".

Já se a declaração de IRS se refere ao ano 2021 ou anteriores, não preencha a coluna "Ano a que respeitam os
rendimentos" e digite apenas na coluna "N.º Anos" o número total de anos a que se refere o rendimento recebido. 

Se pretende declarar mais do que um rendimento, clique novamente em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando em “Remover Linha”.

Quadro 8B – Rendimentos de Anos Anteriores – Opção pelo regime do N.º 3 do


Art.º 74.º do CIRS
Preenche o quadro 8-B quem pretende englobar rendimentos prediais declarados nos quadro 4.1, 4.2, 4.3 ou 5, desde
que estes tenham sido recebidos após 1 de outubro de 2019 e digam respeito aos cinco anos anteriores àquele em que o
rendimento foi recebido. Se está a entregar o IRS referente aos rendimentos obtidos em 2022, pode declarar
rendimentos referentes aos anos 2017, 2018, 2019, 2020 e/ou 2021.

Neste caso, terá de dispor de informação que permita fazer corresponder cada um dos anos a uma parte do rendimento.

Clique em “Adicionar Linha” para declarar um rendimento (ou parte de rendimento) referente a um ano.

Na coluna “Quadro/Campo”, selecione em que quadro ou em que campo declarou o rendimento em causa.

Na coluna “N.º Linha”, indique a linha do quadro em que declarou esse rendimento (por exemplo, 4001).

Na coluna “Ano a que respeitam os rendimentos”, mencione o ano a que se refere o rendimento (ou parte de
rendimento) declarado.

Na coluna “Rendimento”, mencione o valor correspondente ao ano em causa.

Na coluna "Gastos suportados e pagos", digite as despesas suportadas em cada um dos anos declarados e desde que não
tenham sido já mencionadas na declaração entregue nesse ano.

Na coluna “Retenções na fonte”, indique que parte do rendimento ficou retido pela entidade pagadora.

Se pretende declarar mais do que um rendimento (ou parte de rendimento), clique novamente em “Adicionar Linha” e
repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando em “Remover Linha”.

Nota: os rendimentos declarados no quadro 8-A não são declarados no quadro 8-B (e vice-versa), embora o mesmo
contribuinte possa ter rendimentos de ambos os quadros. O quadro 8-B aplica-se exclusivamente a rendimentos
recebidos após 1 de outubro de 2019. Os restantes casos são declarados no quadro 8-A.
 Quadro 9 – Dedução à Coleta – Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis [alínea l) do n.º 1 do artigo 78.º do
Código do IRS]

Preenchem este quadro os contribuintes que tenham pago, em 2022, adicional de IMI referente a alguns dos imóveis
declarados nos quadros 4.1, 4.2 ou 4.3. Consulte a informação da demonstração de liquidação de IMI para preencher o
quadro.

Clique em “Adicionar Linha” para identificar um imóvel.

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Na coluna “Quadro”, selecione em que quadro declarou o imóvel em causa.

Na coluna “N.º Linha”, indique a linha do quadro em que declarou esse rendimento (por exemplo, 4001).

Na coluna “Valor Patrimonial Tributário”, indique o valor patrimonial tributário do imóvel identificado (consulte-o na
demonstração de liquidação de AIMI).

Se pretende declarar mais do que um imóvel, clique novamente em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando em “Remover Linha”.

No “campo 9101”, indique o valor total de AIMI pago em 2022.

No “campo 9102”, indique o valor tributável total de todos os imóveis do contribuinte que contribuíram para o cálculo
do AIMI a pagar.
 Quadro 10 – Contratos cessados que beneficiaram das reduções de taxa previstas no Art.º 72.º do CIRS / Cessação
do enquadramento no Programa de Arrendamento Acessível (PAA) / Cessação do Enquadramento nos Programas
Municipais de Oferta para Arrendamento Habitacional a Custos Acessíveis (PMA)

Só preenchem este quadro os contribuintes que viram cessar em 2022 contratos de arrendamento enquadrados nos
benefícios atribuídos a arrendamentos de longa duração ou atribuídos no âmbito do Programa de Arrendamento
Acessível ou de programas municipais de oferta para arrendamento habitacional a custos acessíveis.

Clique em “Adicionar Linha” para identificar um imóvel.

Na coluna “Regime Fiscal”, indique qual o motivo que enquadrava o benefício, de acordo com a seguinte lista:  

código 01 para os contratos de arrendamento com duração entre dois e cinco anos;
código 02 para os contratos de arrendamento com duração entre cinco e dez anos;
código 03 para os contratos de arrendamento com duração entre dez e 20 anos;
código 04 para os contratos de arrendamento com duração superior a 20 anos;
código 05 para os contratos de arrendamento enquadrados no Programa de Arrendamento Acessível;
código 06 para os contratos de subarrendamento acessível;
código 07 para os contratos de arrendamento enquadrados em programas municipais de oferta para arrendamento
habitacional a custos acessíveis;
código 08 para os contratos de subarrendamento enquadrados em programas municipais de oferta para
subarrendamento habitacional a custos acessíveis.

Na coluna “N.º Contrato” identifique o contrato de arrendamento com o respetivo número registado nas Finanças.

Na coluna “Ano de início do benefício” deve ser indicado o primeiro ano em que o arrendamento esteve enquadrado no
regime fiscal identificado.

Nas colunas “Cessação do contrato/Enquadramento no PAA ou PMA”, mencione a data em que tal ocorreu e selecione
um dos motivos possíveis:

código 01 para cessação do contrato de arrendamento por motivo imputável ao senhorio/locador;


código 02 para cessação do contrato de arrendamento por motivo imputável ao inquilino/locatário;
código 03 para cessação do arrendamento no final dos prazos previstos no contrato;
código 04 para cessação do enquadramento no Programa de Arrendamento Acessível por motivos imputáveis ao
prestador (senhorio/locador/sublocador);
código 05 para cessação do enquadramento no Programa de Arrendamento Acessível por motivos imputáveis ao
candidato (inquilino/locatário/sublocatário);

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código 06 para cessação do enquadramento num programa municipal para arrendamento habitacional a custos
acessíveis por motivos imputáveis ao prestador (senhorio/locador/sublocador);
código 07 para cessação do enquadramento num programa municipal para arrendamento habitacional a custos
acessíveis por motivos imputáveis ao candidato (inquilino/locatário/sublocatário).

Na coluna dedicada à “Identificação Matricial dos Prédios”, indique:

na coluna “Freguesia (código)”, os seis dígitos da freguesia onde se localiza o imóvel em causa. Consulte esse código no
respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou no Portal das Finanças;
na coluna “Tipo”, selecione “U” se o imóvel for urbano ou “R” para imóveis rústicos;
na coluna “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial;
na coluna “Fração/Secção”, indique a fração do imóvel a que respeita a despesa. Caso a despesa se refira a mais do que
uma fração, terá de a dividir em várias linhas, uma por cada fração, ainda que o artigo matricial seja o mesmo.

Para completar as informações do quadro, identifique ainda o “Titular” do imóvel, respeitando a posição assumida no
menu “Rosto”.

Na coluna "Arrendatário / Subarrendatário", mencione o número de contribuinte do (sub)arrendatário, se nacional, na


coluna “NIF português”. Se estrangeiro, selecione o respetivo país de origem.
 Quadro 11 – Pagamentos por conta
Preenchem este quadro os contribuintes que tenham efetuado, em 2022, pagamentos por conta do imposto devido pelos
rendimento prediais declarados neste anexo.

Clique em "Adicionar Linha" para mencionar um pagamento por conta.

Selecione o "Titular", seguindo a identificação assumida no menu "Rosto".

Mencione o valor do pagamento por conta na coluna "Valor".

Se outro titular desta declaração também tiver efetuado pagamentos por conta desta natureza em 2022, clique
novamente em "Adicionar Linha".

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando em “Remover Linha”.

Anexo G

Mais-valias: como declarar a venda de uma casa…


casa…

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Anexo G - Mais-Valias e Outros Incrementos Patrimoniais

Este é o anexo que os contribuintes devem preencher para declarar mais-valias e outros incrementos patrimoniais
obtidos por qualquer um dos membros do agregado familiar.

Se as mais-valias foram obtidas, em território nacional, por qualquer um dos sujeitos passivos (A ou B), devem ser
declaradas na totalidade.

Se as mais-valias foram obtidas por um dependente que integra o agregado familiar, mas os progenitores entregam o IRS
em separado, cada um dos sujeitos passivos declara metade das mais-valias na sua declaração.

Se as mais-valias foram obtidas por um dependente que integra o agregado familiar, mas os progenitores optam pela
entrega do IRS em conjunto, as mais-valias devem ser declaradas na totalidade.

Se as mais-valias foram obtidas por um dependente em guarda conjunta, que vive em residência alternada, cada um dos
progenitores declara metade das mais-valias na sua declaração.

Se as mais-valias foram obtidas por um dependente em guarda conjunta, que vive em residência alternada, mas o
progenitor que mantém o mesmo domicílio fiscal que o dependente entrega IRS em separado com outro cônjuge ou unido
de facto (que não é progenitor do dependente), 25% das mais-valias são declaradas por esse progenitor, 25% das mais-
valias são declaradas pelo novo cônjuge ou unido de facto desse progenitor, e os restantes 50% são declarados pelo
progenitor que não mantém o mesmo domicílio fiscal que o dependente.

 
 Quadro 2 – Ano dos Rendimentos
Indique o ano a que respeitam os rendimentos.
Se não se atrasou, este ano deve entregar o IRS referente aos rendimentos de 2022.

 Quadro 3 – Identificação do(s) Sujeito(s) Passivo(s)


Indique o número de contribuinte do Sujeito Passivo A no campo 01.

Caso esteja a entregar uma declaração conjunta, identifique o Sujeito Passivo B no campo 02. Respeite a posição
assumida no menu “Rosto”.

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 Quadro 4 – Alienação onerosa de direitos reais sobre bens imóveis [art.º 10.º, n.º 1, al. a), do CIRS]
Preenchem este quadro os contribuintes que tenham vendido bens imóveis em 2022.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Nº Linha”, atribua ao primeiro imóvel o código 4001. Se pretender adicionar mais imóveis, numere-os daí
para a frente (4002, 4003, 4004, etc.)

Na coluna “Titular”, indique quem detinha o direito sobre os bens imóveis, de acordo com os seguintes códigos:

A – Sujeito passivo A (incluindo os casos de compropriedade dos dois cônjuges no ano do óbito de um deles)
B – Sujeito passivo B (no caso dos contribuintes casados ou unidos de facto que optem pela tributação conjunta dos
rendimentos)
F – Falecido (no caso de ter optado pela declaração conjunta com o cônjuge ou unido de facto falecido, cujo número de
identificação fiscal deve constar do campo 06 do quadro 5B, no “Rosto” da declaração)
D1, D2, D3… - Dependente
AF1, AF2, AF3… - Afilhado civil
DG1, DG2, DG3… - Dependente em guarda conjunta

Na coluna “Realização”, indique o “Ano” e o “Mês” em que realizou a escritura da venda. Só em casos excecionais,
quando se optou por um contrato-promessa com tradição, em que o bem é imediatamente entregue ao comprador na
data da assinatura da promessa, é que se deve declarar neste campo a data de assinatura do contrato-promessa de
compra e venda.

Nos casos de afetação de património particular (com exceção de imóveis) à atividade empresarial e profissional do
proprietário, a declaração deve ser feita no ano em que ocorrer a venda dos bens em causa. Os proprietários com bens
imóveis afetos à atividade empresarial e profissional a 1 de janeiro de 2021 podem optar pelo regime anterior de
apuramento de mais-valias, indicando essa opção na declaração de IRS relativa a 2021.

Preencha a coluna “Valor” com o montante considerado para efeitos do imposto municipal sobre as transações onerosas
de imóveis (IMT), ou, se estiver isento, ao valor que serviria de base ao imposto.

Na coluna “Aquisição”, indique o “Ano” e o “Mês” em que o bem foi comprado, herdado ou recebido em doação.

Se o imóvel que agora declara ter vendido estivesse na sua posse por ter sido comprado, a coluna “Valor” deve ser
preenchida com o valor considerado para efeitos do imposto municipal sobre as transações onerosas de imóveis (IMT),
ou, se estiver isento, ao valor que serviria de base ao imposto.

Se o imóvel que agora declara ter vendido estivesse na sua posse por ter sido  construído pelo próprio contribuinte, o
montante corresponde ao valor patrimonial tributário inscrito na caderneta predial do imóvel ou ao valor do terreno
acrescido dos custos de construção, desde que o total seja superior ao primeiro.

Nos casos de imóveis adquiridos através do exercício do direito de opção de compra, no âmbito de um contrato de
locação financeira, o valor de aquisição corresponde ao somatório das rendas pagas durante a vigência do contrato e do
valor de compra do imóvel.

Se o imóvel que agora declara ter vendido estivesse na sua posse por ter sido herdado, o valor de aquisição corresponde
ao que foi considerado para efeitos do imposto do selo ou, caso tenha estado isento, ao que serviria de base à sua
liquidação. No caso de o bem ter sido doado, é considerado o valor patrimonial tributário que tinha até aos dois anos
anteriores à doação; se se tratar de um valor mobiliário, esse valor corresponde ao que serviria de base ao imposto de
selo, se este fosse devido, até aos dois anos anteriores à doação.

Na coluna “Despesas e encargos”, devem ser incluídos os encargos, devidamente comprovados, com a valorização dos
imóveis, nos últimos 12 anos, bem como com o certificado energético, com comissões de mediação imobiliária, escritura,
entre outros. Aqui, incluem-se também as despesas decorrentes da aquisição e da venda dos bens, quando herdados, bem

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como eventuais indemnizações pagas pela renúncia a posições contratuais relativas a esses mesmos bens.

Na “Identificação matricial dos bens”, na coluna “Freguesia”, identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o
imóvel em causa. Consulte esse código no respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou
no Portal das Finanças, através de uma consulta a "Património".

Na coluna “Tipo”, selecione “U” se o imóvel for urbano ou “R” para imóveis rústicos. Selecione "O" para os casos em que o
prédio não está inscrito na matriz.

Na coluna “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial.

Na coluna “Fração/Secção”, indique a fração do imóvel a que respeita a despesa. Caso a despesa se refira a mais do que
uma fração, terá de a dividir em várias linhas, uma por cada fração, ainda que o artigo matricial seja o mesmo.

Na coluna “Quota-parte”, indique a percentagem do bem que pertence a cada um dos titulares dos rendimentos, caso
aquele pertença a mais do que uma pessoa. Caso essa percentagem não esteja determinada, considera-se a sua divisão
em partes iguais.

Se pretende declarar mais do que um imóvel, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Para a liquidação do imposto, o Fisco considera apenas 50% do lucro obtido com a venda do bem, ou seja, 50% da
diferença entre as mais e as menos-valias.

O mesmo se aplica aos contribuintes não residentes, desde que tenham assinalado os campos 08 e 09 do quadro 8B do
“Rosto” da declaração, para serem tributados à taxa dos residentes em território português.

Quadro 4-A – Imóveis recuperados ou objeto de ações de reabilitação


Se algum dos imóveis declarados no quadro 4 estiver localizado numa área de reabilitação urbana e tiver sido
recuperado, ou estiver afeto a um contrato de arrendamento anterior a 1990 e tiver sido sujeito a reabilitação, clique em
“Adicionar Linha” e identifique-o na coluna “Campos do quadro 4”, com o código que lhe foi aí atribuído.

Se pretende declarar mais do que um imóvel, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Os rendimentos resultantes da primeira venda destes imóveis, realizada após a intervenção, estão sujeitos a tributação
autónoma, isto é, são tributados à taxa de 5 por cento. Se optar pelo englobamento, ou seja, se estes rendimentos forem
somados aos restantes rendimentos do contribuinte e sujeitos a tributação, de acordo com o escalão dos seus
rendimentos totais, deve assinalá-lo no campo 01 do quadro 15 deste anexo.
 

Quadro 4-B1- Afetação de bens móveis e de bens imóveis a atividade


empresarial e profissional [art.º 10.º, n.º 1, al. a), do CIRS] - Anos de 2020 e
anteriores
Neste quadro, devem ser declarados bens móveis ou imóveis vendidos em 2022, que estivessem afetos a atividades
empresariais e profissionais, como, por exemplo, a alojamento local, nos anos 2020 e anteriores.

Clique em “Adicionar Linha”.

Selecione o “Titular” que detém o bem em causa, respeitando a designação assumida no menu “Rosto”.

Na coluna “Natureza dos Bens”, indique se se trata de um bem móvel ou imóvel, de acordo com o código:

M – Móveis
I - Imóveis

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Na coluna “Afetação”, em “Ano” e “Mês”, indique a data em que ocorreu a afetação dos bens. Em “Valor”, insira o valor
de mercado do bem na data em que foi afeto à atividade empresarial.

Na coluna “Aquisição”, em “Ano” e “Mês”, indique a data em que o bem foi comprado, herdado ou recebido em doação.
Caso o bem tenha sido comprado, em “Valor”, insira o montante inscrito no documento comprovativo da transação
(como a escritura, no caso dos bens imóveis); se tiver sido herdado ou recebido em doação, o valor a considerar é o
apurado para efeitos do Imposto do Selo.

Na coluna “Despesas e encargos”, devem ser incluídos os encargos, devidamente comprovados, com a valorização dos
imóveis, nos 12 anos anteriores à afetação do bem à atividade empresarial, bem como com o certificado energético, com
comissões de mediação imobiliária, escritura, entre outros. Aqui, incluem-se também as despesas decorrentes de
eventuais indemnizações pagas pela renúncia a posições contratuais relativas a esses mesmos bens.

Na coluna “Identificação matricial dos bens imóveis”, identifique:

na coluna “Freguesia”, identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o imóvel em causa. Consulte esse código
no respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou no Portal das Finanças, através de
uma consulta a "Património";
na coluna “Tipo”, selecione “U” se o imóvel for urbano ou “R” para imóveis rústicos. Selecione "O" para os prédios
omissos, ou seja, que não estão inscritos na matriz;
na coluna “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial;
na coluna “Fração/Secção”, indique a fração ou secção (tratando-se de prédio rústico) do imóvel. Caso o rendimento
se refira a mais do que uma fração, terá de o dividir em várias linhas, uma por cada fração, ainda que o artigo matricial
seja o mesmo.
na coluna “Quota-parte”, indique a percentagem do imóvel que pertence a cada um dos titulares dos rendimentos,
caso aquele pertença a mais do que uma pessoa. Caso essa percentagem não esteja determinada, considera-se a sua
divisão em partes iguais.

Se pretende declarar mais do que um imóvel, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de
lixo.

Quadro 4-B2- Afetação de bens móveis a atividade empresarial e profissional


[art.º 10.º, n.º 1, al. i), do CIRS] – Anos de 2021 e seguintes
Neste quadro, deve ser declarada a venda em 2021 ou 2022 de bens móveis afetos a atividades empresariais e
profissionais.

Clique em “Adicionar Linha”.

Selecione o “Titular” que detém o bem em causa, respeitando a designação assumida no menu “Rosto”.

Na coluna “Afetação”, em “Ano” e “Mês”, indique a data em que ocorreu a afetação dos bens. Em “Valor”, insira o valor
de mercado do bem na data em que foi afeto à atividade empresarial.

Na coluna “Aquisição”, em “Ano” e “Mês”, indique a data em que o bem foi comprado, herdado ou recebido em doação.
Caso o bem tenha sido comprado, em “Valor”, insira o montante inscrito no documento comprovativo da transação; se
tiver sido herdado ou recebido em doação, o valor a considerar é o considerado para efeitos do Imposto do Selo.

Se pretende declarar mais do que um imóvel, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

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Quadro 4-B3- Afetação de bens imóveis a atividade empresarial e profissional


[art.º 10.º, n.º 1, al. a), do CIRS] - Aplicação Regime Transitório previsto no art.º
369.º da Lei n.º 75-B/2020, de 31/12 - Anos de 2021 e seguintes
Apenas preenche este quadro quem está a declarar a venda de imóveis afetos a atividades empresariais e profissionais,
em 2021 e 2022, como o alojamento local, por exemplo, e que opta pelo anterior regime de apuramento de mais-valias e
menos-valias.

Clique em “Adicionar Linha”.

Selecione o “Titular” que detém o bem em causa, respeitando a designação assumida no menu “Rosto”.

Na coluna “Afetação”, em “Ano” e “Mês”, indique a data em que ocorreu a afetação do imóvel. Em “Valor”, insira o valor
de mercado do imóvel na data em que foi afeto à atividade empresarial.

Na coluna “Aquisição”, em “Ano” e “Mês”, indique a data em que o imóvel foi comprado, herdado ou recebido em
doação. Caso tenha sido comprado, em “Valor”, insira o valor que consta da escritura; se tiver sido herdado ou recebido
em doação, o valor a considerar é o apurado para efeitos do Imposto do Selo.

Na coluna “Despesas e encargos”, devem ser incluídos os encargos, devidamente comprovados, com a valorização dos
imóveis, nos 12 anos anteriores à afetação do bem à atividade empresarial, bem como com o certificado energético, com
comissões de mediação imobiliária, escritura, entre outros. Aqui, incluem-se também as despesas decorrentes de
eventuais indemnizações pagas pela renúncia a posições contratuais relativas a esses mesmos bens.

Na coluna “Identificação matricial dos bem imóveis”, identifique:

na coluna “Freguesia”, identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o imóvel em causa. Consulte esse código
no respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou no Portal das Finanças, através de
uma consulta a "Património";
na coluna “Tipo”, selecione “U” se o imóvel for urbano ou “R” para imóveis rústicos. Selecione "O" para os prédios
omissos, ou seja, que não estão inscritos na matriz;
na coluna “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial;
na coluna “Fração/Secção”, indique a fração do imóvel a que respeita a despesa. Caso a despesa se refira a mais do que
uma fração, terá de a dividir em várias linhas, uma por cada fração, ainda que o artigo matricial seja o mesmo.
na coluna “Quota-parte”, indique a percentagem do imóvel que pertence a cada um dos titulares dos rendimentos,
caso aquele pertença a mais do que uma pessoa. Caso essa percentagem não esteja determinada, considera-se a sua
divisão em partes iguais.

Se pretende declarar mais do que um imóvel, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 4-C – Alienação onerosa de imóveis rústicos a EGF - entidades de


gestão florestal e a UGF - unidades de gestão florestal
Preenche este quadro quem tenha vendido terrenos rústicos a entidades e unidades de gestão florestal.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Campos do quadro 4”, insira o código dos imóveis que tenham sido vendidos a entidades ou unidades de
gestão florestal, em 2022.

Na coluna “NIF da EGF/UGF”, insira o número de identificação fiscal da entidade em causa.

Se pretende declarar mais do que um imóvel, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Os rendimentos resultantes da venda destes imóveis, se realizada até 31 de dezembro de 2019, estão sujeitos a
tributação autónoma, isto é, são tributados à taxa de 14 por cento. Se optar pelo englobamento, ou seja, se estes
rendimentos forem somados aos restantes rendimentos do contribuinte e sujeitos a tributação, de acordo com o escalão
dos seus rendimentos totais, deve assinalá-lo no campo 01 do quadro 15 deste anexo.

Quadro 4-D Alienação onerosa de imóveis destinados à habitação própria e


permanente que tenham beneficiado de apoio não reembolsável concedido
pelo Estado ou outras entidades públicas [art.º 10.º, n.º 6, al. d), do CIRS]
Este quadro destina-se a declarar a venda de imóveis, em 2022, cujas aquisição, construção, reconstrução ou obras de
conservação de valor superior a 30 % do seu valor patrimonial tributário tenha beneficiado de algum tipo de apoio não-
reembolsável concedido pelo Estado ou por outras entidades públicas. Apenas preenche este quadro quem tenha
vendido estes imóveis antes de decorridos 10 anos sobre a data da sua aquisição, do término da obra ou da última
despesa subsidiada

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Campos do quadro 4”, identifique estes imóveis com os códigos que lhe foram atribuídos no quadro 4.

Na coluna “Finalidade”, selecione o fim para que foi destinado o subsídio, utilizando os seguintes códigos:

01 – Aquisição de imóvel
02 - Construção ou reconstrução de imóvel
03 – Realização de obra de conservação do imóvel

Nas colunas “Ano”, “Mês” e “Valor”, indique a data em que o subsídio foi pago e o respetivo valor.

Na coluna “Valor patrimonial tributário”, indique o valor patrimonial tributário do imóvel considerado para efeitos de
IMI, na data da sua aquisição, do término da obra ou da última despesa subsidiada.

Se pretende declarar mais do que um imóvel, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

A venda dos imóveis nestas situações não exclui o pagamento de mais-valias, mesmo que adquira outro imóvel para
habitação própria permanente.

Quadro 4-E – Alienação onerosa de direitos reais sobre bens imóveis, que
tenham estado afetos à atividade empresarial e profissional, ocorrida antes de
decorridos três anos após a sua transferência para o património particular
(art.º 10.º, n.º 16 do CIRS)
Preenche este quadro quem, em 2022, vendeu um imóvel afeto a atividade empresarial, como o alojamento local, por
exemplo, antes de decorridos três anos da sua desafetação. Se o imóvel esteve afeto a atividade empresarial, mas, após a
desafetação, permaneceu mais de três anos no património particular do contribuinte, aquele também deve estar
identificado no quadro 4.

Quem optar pelo anterior regime de apuramento de mais e menos-valias não deve preencher este quadro.

Clique em “Adicionar Linha”.

Selecione o “Titular” que detém o imóvel em causa, respeitando a designação assumida no menu “Rosto”.

https://www.deco.proteste.pt/dinheiro/impostos/dicas/irs-ajudamos-preencher-passo-a-passo?p=1 52/81
4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Na coluna “Transferência para património particular”, em “Ano”, “Mês” e “Dia”, indique a data em que o imóvel deixou
de estar afeto a atividade empresarial e passou a fazer parte do património particular do proprietário.

Na coluna “Realização”, em “Ano”, “Mês” e “Dia”, indique a data em que o imóvel foi vendido. Preencha a coluna
“Valor” com o valor considerado para efeitos do imposto municipal sobre as transações onerosas de imóveis (IMT), ou, se
estiver isento, ao valor que serviria de base ao imposto.

Na coluna “Aquisição”, em “Ano”, “Mês” e “Dia”, indique a data em que o imóvel foi comprado, herdado ou recebido em
doação.

Se o imóvel que agora declara ter vendido estivesse na sua posse por ter sido comprado, a coluna “Valor” deve ser
preenchida com o valor considerado para efeitos do imposto municipal sobre as transações onerosas de imóveis (IMT),
ou, se estiver isento, ao valor que serviria de base ao imposto.

Se o imóvel que agora declara ter vendido estivesse na sua posse por ter sido construído pelo próprio contribuinte, o
montante corresponde ao valor patrimonial tributário inscrito na caderneta predial do imóvel ou ao valor do terreno
acrescido dos custos de construção, desde que o total seja superior ao primeiro.

Nos casos de imóveis adquiridos através do exercício do direito de opção de compra, no âmbito de um contrato de
locação financeira, o valor de aquisição corresponde ao somatório das rendas pagas durante a vigência do contrato e do
valor de compra do imóvel.

Se o imóvel que agora declara ter vendido estivesse na sua posse por ter sido herdado, o valor de aquisição corresponde
ao que foi considerado para efeitos do imposto do selo ou, caso tenha estado isento, ao que serviria de base à sua
liquidação. No caso de o bem ter sido doado, é considerado o valor patrimonial tributário que tinha até aos dois anos
anteriores à doação; se se tratar de um valor mobiliário, esse valor corresponde ao que serviria de base ao imposto de
selo, se este fosse devido, até aos dois anos anteriores à doação.

Na “Identificação matricial dos bens”, na coluna “Freguesia”, identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o
imóvel em causa. Consulte esse código no respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou
no Portal das Finanças, através de uma consulta a "Património".

Na coluna “Tipo”, selecione “U” se o imóvel for urbano ou “R” para imóveis rústicos. Selecione "O" para os casos em que o
prédio não está inscrito na matriz.

Na coluna “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial.

Na coluna “Fração/Secção”, indique a fração ou secção do imóvel em causa. Caso se refira a mais do que uma fração, terá
de a dividir em várias linhas, uma por cada fração, ainda que o artigo matricial seja o mesmo.

Na coluna “Quota-parte”, indique a percentagem do bem que pertence a cada um dos titulares dos rendimentos, caso
aquele pertença a mais do que uma pessoa. Caso essa percentagem não esteja determinada, considera-se a sua divisão
em partes iguais.

Se pretende declarar mais do que um imóvel, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.
 Quadro 5 – Reinvestimento do valor de realização do imóvel destinado a habitação própria e permanante
Quadro 5-A – Aquisição da propriedade de outro imóvel, de terreno para
construção de imóvel e/ou respetiva construção, ou ampliação ou
melhoramento de outro imóvel e/ou aquisição de um contrato de seguro,
adesão individual a um fundo de pensões aberto ou contribuição para o regime

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público de capitalização (art.º 10.º, n.ºs 5, 6, 7 e 9 do CIRS)


Este quadro destina-se a declarar o reinvestimento das mais-valias obtidas com a venda de um imóvel, em 2022, na
aquisição de outro imóvel ou na sua reabilitação, bem como em alguns produtos de poupança.

As mais-valias obtidas com a venda de imóveis destinados a habitação própria e permanente estão isentas do pagamento
de imposto se todo o lucro obtido for reinvestido na compra de outra casa com a mesma finalidade, que terá de
corresponder à morada fiscal do proprietário, e desde que o reinvestimento seja efetuado no prazo de 36 meses. Até lá, a
tributação da mais-valia pode ficar suspensa se o proprietário comunicar às Finanças, através deste anexo G, a intenção
de aplicar a mais-valia.

Após o reinvestimento, se o imóvel não for afeto a habitação permanente no prazo de 12 meses, a isenção fica sem efeito,
devendo ser apresentada uma declaração de substituição referente ao ano da venda, retirando os valores declarados no
quadro 5-A do anexo G.

Quando o lucro da venda do imóvel é reinvestido na compra de um terreno para construção ou na ampliação de outro
imóvel, é obrigatório pedir a sua inscrição na matriz predial, no prazo de 48 meses após a venda da habitação anterior.
Além disso, o proprietário tem mais um ano após a venda para que o novo imóvel seja declarado como habitação própria e
permanente do agregado familiar.

Também estão isentas de imposto as mais-valias reinvestidas, por pensionistas ou contribuintes com mais de 65 anos à
data da venda do imóvel, em seguros de vida, fundos de pensões abertos ou no regime público de capitalização, desde que
o reinvestimento seja efetuado no prazo de seis meses após a venda do imóvel. O resgate destes produtos tem de ser
feito em regime de rendas periódicas, com o limite anual de 7,5% do total investido. A regra aplica-se não só ao próprio
contribuinte, mas também ao cônjuge ou unido de facto. É ainda obrigatório manter a aplicação durante dez anos.

Preenchem este quadro os contribuintes que pretendam reinvestir as mais-valias nestas condições.

No “campo 5001”, indique o ano em que vendeu o imóvel.

Nos “campos 5002, 5003 e 5004”, indique os códigos atribuídos no quadro 4 aos imóveis cujo valor de venda pretende
reinvestir.

Em “Intenção de reinvestimento”, indique:

• No "campo 5005", o valor em dívida na data da venda do imóvel, caso tenha recorrido a um empréstimo bancário para
adquiri-lo. Exclua os juros e outros encargos, bem como os empréstimos para obras.
• No "campo 5006", o valor resultante da venda do imóvel que pretende reinvestir na compra de outro imóvel, de terreno
para construção ou na construção, ampliação ou melhoramento de outro imóvel para habitação própria e permanente,
sem recurso a crédito.
• No "campo 5012", o valor resultante da venda do imóvel que pretende reinvestir num seguro de vida, fundo de pensões
aberto ou no regime público de capitalização.

Em “Reinvestimento efetuado", deve indicar o valor obtido com a venda do imóvel na compra de outro imóvel, terreno
para construção ou na construção, ampliação ou melhoramento de outro imóvel para habitação própria e permanente,
excluindo eventuais créditos.

Se investiu num dos bens enumerados acima até 24 meses antes da venda do imóvel cuja transação está a declarar,
indique o valor investido no “campo 5007”.

Se o investimento ocorreu após a venda do imóvel, indique:

• No “campo 5008”, o valor investido no ano em que vendeu o imóvel.


• No “campo 5009”, o valor investido no ano seguinte ao da venda do imóvel.
• No “campo 5010”, o valor investido no segundo ano seguinte ao da venda do imóvel.

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• No “campo 5011”, o valor investido no terceiro ano seguinte ao da venda do imóvel, dentro do prazo de 36 meses após
a transação.

Em “Reinvestimento efetuado”, deve indicar o valor obtido com a venda do imóvel que reinvestiu na subscrição de
seguros de vida, fundos de pensões abertos ou na contribuição para o regime público de capitalização.

• No “campo 5013”, indique o valor resultante da venda do imóvel que reinvestiu nos produtos de investimento acima
enumerados, nos 6 meses seguintes à venda (desde que no próprio ano civil).
• No “campo 5014”, indique o valor resultante da venda do imóvel que reinvestiu nos produtos de investimento acima
enumerados, nos primeiros seis meses do ano civil seguinte ao da venda.

Caso tenha de fornecer informação sobre o reinvestimento de outros imóveis ou sobre a subscrição de seguros de vida,
fundos de pensões abertos ou a contribuição para o regime público de capitalização, deve utilizar os “campos 5021 a
5031” e “5036 a 5038” nos mesmos moldes dos indicados para os “campos 5001 a 5014”.

Quadro 5-A1 – Identificação matricial do imóvel objeto de reinvestimento (no


território nacional)
Neste quadro, identifique o imóvel em que reinvestiu as mais-valias resultantes da venda que está a declarar.

Na coluna “Freguesia”, identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o imóvel em causa. Consulte esse código
no respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou no Portal das Finanças, através de uma
consulta a "Património".

Na coluna “Tipo”, selecione “U” se o imóvel for urbano ou “R” para imóveis rústicos. Selecione "O" para os casos em que o
prédio não está inscrito na matriz.

Na coluna “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial.

Na coluna “Fração/Secção”, indique a fração ou secção do imóvel a que respeita o reinvestimento.

Na coluna “Quota-parte”, indique a percentagem do bem que pertence a cada um dos titulares dos rendimentos, caso
aquele pertença a mais do que uma pessoa. Caso essa percentagem não esteja determinada, considera-se a sua divisão
em partes iguais.

Se reinvestiu num imóvel localizado noutro país da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, selecione o
respetivo código no último campo deste quadro.

Quadro 5-A2 – Informação relativa à aquisição de um contrato de seguro, de


uma adesão individual a um fundo de pensões aberto ou a contribuição para o
regime público de capitalização
Preenche este quadro quem tenha reinvestido as mais-valias resultantes da venda do imóvel que está a declarar em
seguros de vida, fundos de pensões ou no regime público de capitalização.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Campo do Q. 5-A”, indique o campo preenchido no quadro 5-A, respeitante ao reinvestimento das mais-
valias nos seis meses seguintes à venda do imóvel, ou no ano seguinte. Os campos a considerar são os 5013, 5014, 5037
ou 5038.

Na coluna “Titular”, identifique o titular do reinvestimento, ou seja, o proprietário do imóvel vendido, através dos
códigos usados no quadro 4.

Na coluna “Código”, indique o tipo de produto de investimento em que reinvestiu as mais-valias, de acordo com os
códigos:

01 – Aquisição de um contrato de seguro 

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02 – Adesão individual a um fundo de pensões aberto


03 – Contribuição para o regime público de capitalização

Nas colunas “Ano”, “Mês” e “Valor”, indique a data e o valor aplicado no seguro de vida, fundo de pensões ou no regime
público de capitalização.

Na coluna “NIF português”, indique o número de identificação fiscal da entidade comercializadora do produto de
investimento, se for portuguesa.

Na coluna “País”, selecione o código relativo ao país em que a entidade comercializadora do produto de investimento
está sediada.

Na coluna “Número Fiscal (EU ou EEE)”, indique o número de identificação fiscal da entidade comercializadora do
produto de investimento, se estiver sediada noutro país da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu.

Na coluna “Beneficiário”, identifique o beneficiário do seguro de vida, fundo de pensões ou certificados de reforma, por
exemplo, com base nos códigos definidos para os titulares, no quadro 4.

Se pretende declarar mais do que um imóvel, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 5-B – Amortização de empréstimo


Preenche este quadro quem tenha aplicado as mais-valias na amortização do empréstimo contratado para a compra do
imóvel em causa. Os contribuintes nestas condições ficam isentos do pagamento do imposto, desde que a venda do
imóvel tenha ocorrido entre 2015 e 2020 e o empréstimo tenha sido contratado até 31 de dezembro de 2014. Para
beneficiarem da isenção, os contribuintes não podiam ser proprietários de outro imóvel habitacional à data desta
transação.

Na coluna “Campo do quadro 4”, indique o campo correspondente ao imóvel cujo valor da venda foi aplicado na
amortização do empréstimo.

Na coluna “Ano do empréstimo”, indique o ano em que contratou o crédito à habitação para a aquisição do imóvel em
causa.

Na coluna “Valor em dívida”, indique o montante em dívida aquando da venda do imóvel.

Na coluna “Valor de realização”, indique o valor resultante da venda do imóvel que foi utilizado para a amortização do
empréstimo.
 Quadro 6 – Alienação onerosa da propriedade intelectual [art.º10.º, n.º1, al. c), do CIRS]
Preenche este quadro quem tenha obtido rendimentos, em 2022, com a venda de propriedade intelectual ou industrial
ou de experiência adquirida no setor comercial, industrial ou científico, desde que não se trate do autor ou titular
originário desses direitos (neste caso, os rendimentos são declarados nos anexos B ou C).

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Titular”, identifique o titular do rendimento, recorrendo aos códigos definidos no quadro 4.

Na coluna “Valor de Realização”, indique o valor pelo qual foi efetuada a venda de direitos.

Na coluna “Valor de Aquisição”, indique o valor pelo qual havia adquirido os direitos.

Na coluna “Despesas e Encargos”, indique as despesas efetivamente pagas no âmbito da aquisição e da venda dos
direitos.

Embora, para efeitos de pagamento do imposto, sejam consideradas apenas 50% das mais-valias obtidas com a venda dos
direitos, todos os valores devem ser indicados na sua totalidade.

Se pretende declarar mais do que um rendimento, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

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Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.
 Quadro 7 – Cessão onerosa de posições contratuais ou outros direitos relativos a bens imóveis [art.º10.º, n.º1, al. d),
do CIRS]

Este quadro destina-se a declarar a cedência de posições contratuais ou outros direitos inerentes a contratos relativos a
bens imóveis, como o contrato-promessa de compra e venda, mediante o pagamento uma quantia.

Para a liquidação do imposto, o Fisco considera apenas 50% do lucro obtido pelo contribuinte com a venda dos direitos. O
mesmo se aplica aos contribuintes não residentes, desde que tenham assinalado os campos 08 e 09 do quadro 8B do
“Rosto” da declaração, para serem tributados à taxa dos residentes em território português.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Titular”, identifique o titular do rendimento, recorrendo aos códigos definidos no quadro 4.

Na coluna “Valor da Realização do Direito”, indique o valor pelo qual foi efetuada a venda de direitos.

Na coluna “Valor da Aquisição do Direito”, indique o valor pelo qual havia adquirido os direitos.

 Quadro 8 – Cessão onerosa de créditos, prestações acessórias e prestações suplementares


Este quadro destina-se a declarar a cedência de créditos, prestações acessórias e prestações suplementares.

O ganho sujeito a IRS corresponde, no caso da primeira transmissão, à diferença entre o valor nominal do crédito, das
prestações acessórias ou prestações suplementares que se cederam e o valor recebido por essas cessões; já nas
transmissões subsequentes à primeira, corresponde à diferença entre o valor pelo qual foi adquirido o crédito, as
prestações acessórias ou as prestações suplementares e o valor que o contribuinte recebeu por aquelas transmissões. 

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Titular”, identifique o titular do rendimento, recorrendo aos códigos definidos no quadro 4.

Na coluna “Importância Recebida”, indique o valor recebido pela cessão.

Na coluna “Valor Nominal / Valor da Aquisição”, indique o valor nominal, caso se trate da primeira transmissão, ou o
valor de aquisição, nos restantes casos.

Se pretende declarar mais do que um título, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Os rendimentos resultantes da cedência de crédito e de prestações acessórias e suplementares estão sujeitos a


tributação autónoma, isto é, são tributados à taxa de 28 por cento. Quem optar pelo englobamento, ou seja, se estes
rendimentos forem somados aos restantes rendimentos do contribuinte e sujeitos a tributação, de acordo com o escalão
dos seus rendimentos totais, deve assinalá-lo no campo 01 do quadro 15 deste anexo.

 Quadro 9 – Alienação onerosa de partes sociais e outros valores mobiliários


Preenche este quadro quem tenha vendido, em 2022, quotas, ações ou outros valores mobiliários, adquiridos a partir de
1 de janeiro de 1989.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Nº Linha”, atribua ao primeiro valor mobiliário o código 9001, numerando os valores adicionais daí para a
frente (9002, 9003, 9004, etc.).

Na coluna “Titular”, identifique o titular do valor, através dos códigos usados no quadro 4.

Na coluna “NIF da Entidade emitente”, indique o número de identificação fiscal da entidade que emitiu os títulos
vendidos.

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Na coluna “Código”, selecione a operação em causa, de acordo com os seguintes códigos:

Código G01 para venda de ações;


Código G02 para venda de quotas de uma sociedade;
Código G03 para venda de outros valores mobiliários, que não ações e quotas, como obrigações, por exemplo;
Código G04 para casos em que foi exercido o direito de remissão ou para amortização com redução de capital de
partes sociais;
Código G05 para extinção ou entrega de partes sociais das sociedades fundidas, cindidas ou adquiridas no âmbito de
operações de fusão, cisão ou permuta de partes sociais;
Código G06 para rendimentos resultantes da partilha, liquidação, revogação ou extinção de estruturas fiduciárias de
que o contribuinte seja constituinte;
Código G10 para reembolso de obrigações e outros títulos de dívida;
Código G21 para venda de unidades de participação em fundos de investimento imobiliário ou de participações sociais
em sociedades de investimento imobiliário a que seja aplicável o regime transitório (para situações anteriores a 30 de
junho de 2015) que, ao contrário do  novo regime dos organismos de investimento coletivo, tributa os rendimentos "à
entrada";
Código G22 para venda de unidades de participação em fundos de investimento mobiliário ou de participações sociais
em sociedades de investimento mobiliário;
Código G23 para venda de unidades de participação em fundos de capital de risco, de unidades de participação em
fundos de investimento imobiliário em recursos florestais e de reabilitação urbana. Nestes casos, as mais-valias são
tributadas à taxa de 10 % quando os titulares não são residentes em território português e não lhes é aplicável a
isenção das mais-valias resultantes da venda de valores mobiliários negociados em bolsa e emitidos por entidades
residentes em território português ou, sendo residentes, quando obtenham os rendimentos fora de uma atividade
comercial, industrial ou agrícola e não optem pelo seu englobamento;
Código G24 para venda de unidades de participação em fundos e sociedade de investimento imobiliário para
arrendamento habitacional (FIIAH e SIIAH) prevista no n.º 2 do artigo 8.º do regime aplicável aos FIIAH e às SIIAH,
aprovado pelo artigo 102.º da Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro.

Na coluna “Valor de realização”, indique a data da transação, preenchendo os campos “Ano”, “Mês” e “Dia”. Em
“Valor”, indique o montante recebido pela venda dos valores mobiliários.

Na coluna “Valor de aquisição”, indique a data da transação, preenchendo os campos “Ano”, “Mês” e “Dia”.

Em “Valor”, indique o custo do valor mobiliário comprovado documentalmente. Na sua falta, tratando-se de valores
cotados em bolsa, indique o menor custo nos dois anos anteriores à data da alienação, ou, tratando-se de quotas ou
outros valores mobiliários não cotados em bolsa, o custo nominal.

Na coluna “Despesas e encargos”, indique as despesas efetivamente pagas no âmbito da aquisição e da venda das partes
sociais, como, por exemplo, comissões, registo comercial ou emolumentos notariais.

Caso decorram mais de 24 meses entre a data de aquisição e de transmissão das partes sociais, no apuramento do valor
do imposto é considerado o coeficiente de correção monetária à data da aquisição.

Na coluna “País da contraparte”, selecione o código do país de residência de quem adquiriu os valores em causa.

Se pretende declarar mais do que um título, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Os rendimentos resultantes da venda destes imóveis estão sujeitos a tributação autónoma, isto é, são tributados à taxa
de 28 por cento. Se optar pelo englobamento, ou seja, se estes rendimentos forem somados aos restantes rendimentos
do contribuinte e sujeitos a tributação, de acordo com o escalão dos seus rendimentos totais, deve assinalá-lo no campo

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01 do quadro 15 deste anexo.

Quadro 9-A – Alienação onerosa de partes sociais de micro e pequenas


empresas
Preenche este quadro quem tenha identificado no quadro 9 valores relativos à venda de partes sociais de micro e
pequenas empresas não cotadas em bolsa. Consideram-se pequenas empresas aquelas que empregam menos de 50
pessoas e cujo volume de negócios anual não exceda os 10 milhões de euros, e micro empresas, as que empregam menos
de 10 pessoas e não faturam mais de 2 milhões de euros anuais.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Campos do Q. 9”, insira o código que foi atribuído à empresa no quadro 9.

Na coluna “NIF da Sociedade”, insira o número de identificação fiscal da empresa.

Se pretende declarar mais do que um título, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Para a liquidação do imposto, o Fisco considera apenas 50% do lucro obtido com a venda das partes sociais, ou seja, 50%
da diferença entre as mais e as menos-valias.

Quadro 9-B -Alienação Onerosa de Partes Sociais Adquiridas no Âmbito de


Operações Abrangidas por Regimes de Neutralidade Fiscal (art.º 10.º, n.ºs 10 e
11 e art.º 38.º, ambos do CIRS)
Preenche este quadro quem tenha identificado no quadro 9 valores relativos à venda de partes sociais cuja aquisição
beneficiou de neutralidade fiscal.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Campos do Q. 9”, insira o código que foi atribuído à empresa no quadro 9.

Na coluna “NIF da Sociedade”, insira o número de identificação fiscal da empresa emissora dos títulos em causa.

Se pretende declarar mais do que um título, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 9-C – Importâncias em Dinheiro Recebidas na Permuta de Partes


Sociais, Fusão ou Cisão de Sociedade (art.º 10.º, n.º 12, do CIRS)
Preenche este quadro quem, em 2022, recebeu dinheiro pela permuta de partes sociais, fusão ou cisão de sociedades que
beneficiam de neutralidade fiscal. Este regime não isenta de tributação quem obteve os rendimentos.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Titular”, identifique o titular do valor, através dos códigos usados no quadro 4.

Na coluna “NIF da entidade”, indique o número de identificação fiscal da entidade em causa.

Nas colunas “Ano” e “Mês”, indique a data do recebimento e na coluna “Valor”, a importância recebida.

Se pretende declarar mais do que um título, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

https://www.deco.proteste.pt/dinheiro/impostos/dicas/irs-ajudamos-preencher-passo-a-passo?p=1 59/81
4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Quadro 9 – D - Incentivos à Recapitalização das Empresas (art.º 43.º-B, do EBF)


Preenche este quadro quem, no quadro 9, tenha introduzido valores relativos à venda de participações em empresas em
cuja recapitalização o contribuinte tenha investido. Vinte por cento dessas entradas de capital podem ser deduzidas às
mais-valias resultantes da venda das participações.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Campos do Q. 9”, insira o código que foi atribuído à empresa no quadro 9.

Na coluna “NIF da Sociedade”, insira o número de identificação fiscal da empresa objeto de recapitalização.

Na coluna “% da Participação”, indique a quota que detém na empresa objeto de recapitalização.

Se pretende declarar mais do que um título, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

O preenchimento deste quadro obriga a declarar estes rendimentos também no quadro 9A, do anexo H.

Quadro 9-E - Alienação Onerosa de Participações Sociais em EGF - Entidades


de Gestão Florestal e UGF - Unidades de Gestão Florestal (art.º 59.º-G, n.ºs 6 e
15, do EBF)
Preenche este quadro quem tenha vendido participações sociais em entidades ou unidades de gestão florestal, em 2022.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Campos do Q. 9”, insira o código que foi atribuído à entidade em questão no quadro 9.

Na coluna “NIF da EGF/UGF”, insira o número de identificação fiscal da entidade ou unidade de gestão florestal.

Se pretende declarar mais do que um título, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.
 Quadro 10 – Resgate/liquidação de UP’s em fundos de investimento e de participações sociais em sociedades de
investimento. Opção pelo englobamento

Preenche este quadro apenas quem, em 2022, tenha obtido rendimentos resultantes do resgate ou da liquidação de
unidades de participação em fundos de investimento e de participações sociais em sociedades de investimento, e
pretenda optar pelo englobamento dos rendimentos declarados nos quadros 6, 8, 9, 12 e 13, bem como dos rendimentos
incluídos no quadro 4A (campo 01 do quadro 15). Optando pelo englobamento, os rendimentos são tributados às taxas
gerais do imposto.

Se não pretender optar pelo englobamento dos rendimentos da categoria G, não preencha este quadro.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Titular”, identifique o titular do rendimento, recorrendo aos códigos definidos no quadro 4.

Na coluna “NIF da Entidade Emitente”, insira o número de identificação fiscal do fundo ou sociedade de investimento.

Na coluna “Código”, selecione a operação em causa, de acordo com os seguintes códigos:

Código G30 para resgate ou liquidação de unidades de participação em fundos de investimento


(mobiliário/imobiliário) ou de participações sociais em sociedades de investimento (mobiliário/imobiliário) a que seja
aplicável o regime previsto no artigo 22.º do EBF, na redação em vigor até 30 de junho de 2015 (artigo 7.º do Decreto-
Lei n.º 7/2015, de 13 de janeiro).
Código G31 para resgate ou liquidação de unidades de participação em fundos de investimento mobiliário ou de
participações sociais em sociedades de investimento mobiliário a que seja aplicável o regime previsto na alínea b) do n.º

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1 do artigo 22.º-A do EBF, aditado pelo Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de janeiro (em vigor a partir de 1 de julho de
2015).
Código G32 para resgate de unidades de participação em fundos de capital de risco e de investimento imobiliário ou de
participações sociais em sociedades de investimento imobiliário, sujeitos a 10% de retenção na fonte.

Na coluna “Rendimento”, indique o valor sujeito a tributação.

Na coluna “Retenções na fonte”, indique o valor do imposto suportado pelo fundo ou sociedade de investimento, bem
como da retenção na fonte a que os rendimentos foram sujeitos no momento do resgate ou da liquidação das unidades de
participação ou das participações sociais.

Na coluna “NIF da entidade retentora”, indique o número de identificação fiscal do fundo ou da sociedade de
investimento que suportou o imposto ou que fez a retenção na fonte dos rendimentos declarados.

Se pretende declarar mais do que um título, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.
 Quadro 11 – Fundos de investimento imobiliário e sociedades de investimento imobiliário. Alienação e
resgate/liquidação de UP’s e de participações sociais

Preenche o quadro 11 quem pretenda declarar rendimentos obtidos, em 2022, com a venda, resgate ou liquidação de
unidades de participação em fundos de investimento imobiliário e de participações sociais em sociedades de
investimento imobiliário a que seja aplicável o artigo 22.º-A do Estatuto dos Benefícios Fiscais, aditado pelo Decreto-Lei
n.º 7/2015, de 13 de janeiro (aplicável a partir de 1 de julho de 2015).

Quadro 11-A – Alienação


Preenche este quadro quem tenha obtido, em 2022, rendimentos de englobamento obrigatório resultantes da venda de
unidades de participação de fundos de investimento imobiliário ou de participações sociais em sociedades de
investimento imobiliário, sujeitos às taxas gerais de tributação.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Titular”, identifique o titular do rendimento, recorrendo aos códigos definidos no quadro 4.

Na coluna “NIF da Entidade Emitente”, insira o número de identificação fiscal da empresa a que respeitam as partes
sociais.

Na coluna “Código”, selecione a operação em causa, de acordo com os seguintes códigos:

Código G40 para a venda de unidades de participação em fundos de investimento imobiliário ou de participações
sociais em sociedades de investimento imobiliário, cujos rendimentos e mais-valias são considerados rendimentos de
bens imóveis.  
Código G41 para o resgate e liquidação de unidades de participação em fundos de investimento imobiliário ou de
participações sociais em sociedades de investimento, sujeitos a retenção na fonte, e cujos rendimentos e mais-valias
são considerados rendimentos de bens imóveis.  

Na coluna “Realização”, indique em “Ano”, “Mês” e “Dia” a data da venda, resgate ou liquidação das unidades de
participação ou participações sociais e o “Valor” obtido com a operação.
Na coluna “Aquisição”, indique em “Ano”, “Mês” e “Dia” a data as unidades de participação ou as participações sociais
foram adquiridas e qual o seu “Valor”.

Na coluna “Despesas e encargos”, indique as despesas efetivamente pagas no âmbito da aquisição e da venda das
unidades de participação ou participações sociais, como, por exemplo, comissões, registo comercial ou emolumentos
notariais, por exemplo.

Se pretende declarar mais do que um título, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

https://www.deco.proteste.pt/dinheiro/impostos/dicas/irs-ajudamos-preencher-passo-a-passo?p=1 61/81
4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Caso decorram mais de 24 meses entre a data de aquisição e de transmissão das unidades de participação ou as
participações sociais, no apuramento do valor do imposto é considerado o coeficiente de correção monetária à data da
aquisição. 

Quadro 11-B – Resgate – Opção pelo englobamento


Preenche este quadro apenas quem tenha obtido, em 2022, rendimentos resultantes do resgate ou liquidação de
unidades de participação de fundos de investimento imobiliário ou de participações sociais em sociedades de
investimento imobiliário, sujeitos a 28% de imposto, e pretenda optar pelo englobamento destes rendimentos. Nesse
caso, os rendimentos ficam sujeitos às taxas gerais de tributação.

Quem tenha assinalado a opção pelo englobamento nos quadros 6, 8, 9, 12 e 13, bem como no quadro 4-A (campo 01, do
quadro 15) deve preencher este quadro.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Titular”, identifique o titular do rendimento, recorrendo aos códigos definidos no quadro 4.

Na coluna “NIF da Entidade Emitente”, insira o número de identificação fiscal da empresa em questão.

Na coluna “Código”, selecione a operação em causa, de acordo com os seguintes códigos:

Código G40 para a venda de unidades de participação em fundos de investimento imobiliário ou de participações
sociais em sociedades de investimento imobiliário, cujos rendimentos e mais-valias são considerados rendimentos de
bens imóveis.  
Código G41 para o resgate e liquidação de unidades de participação em fundos de investimento imobiliário ou de
participações sociais em sociedades de investimento, sujeitos a retenção na fonte, e cujos rendimentos e mais-valias
são considerados rendimentos de bens imóveis.

Na coluna “Rendimento”, indique o rendimento obtido com o resgate ou liquidação das unidades de participação ou das
participações sociais sujeito a tributação.

Na coluna “Retenções na fonte”, indique o valor do imposto retido na fonte no momento do resgate ou da liquidação das
unidades de participação ou das participações sociais.

Na coluna “NIF da entidade retentora”, indique o número de identificação fiscal do fundo ou da sociedade de
investimento que fez a retenção na fonte dos rendimentos declarados.

Se pretende declarar mais do que um título, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.
 Quadro 12 – Perda de qualidade de residente em território português (art.º 10.º-A do CIRS)
Preenche este quadro quem, em 2022, tenha passado a residir no estrangeiro e seja titular de partes sociais cuja
aquisição tenha beneficiado de neutralidade fiscal.

Quadro 12-A - Partes Sociais Adquiridas no âmbito de Operações Abrangidas


por Regimes de Neutralidade Fiscal (art.º10.º, n.ºs 10 e 11 e art.º 38.º, ambos do
CIRS)
Se, em 2022, transferiu a sua residência para fora do território português e detém partes sociais adquiridas no âmbito de
regimes de neutralidade fiscal, indique neste quadro o tipo de operação efetuada:

“Campo 01” para permuta de partes sociais;


“Campo 03” para fusão e/ou cisão de sociedades;

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“Campo 05” para entrada no capital de sociedades.

Quem assinalar o “campo 05” deve indicar, no “campo 07”, se, na data em que transferiu a residência para o estrangeiro,
a entrada no capital da sociedade tinha ocorrido há, pelo menos, cinco anos.

Quem assinalar os campos 01, 03, 05 ou 07 deve preencher o quadro 12-B.

Quadro 12-B - Mais-Valias ou Menos-Valias Relativas a Partes Sociais


Abrangidas por um Regime de Neutralidade Fiscal
Preenche este quadro quem declarou no quadro 12-A deter partes sociais adquiridas no âmbito de regimes de
neutralidade fiscal, de modo a apurar as respetivas mais-valias.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Titular”, identifique o titular das partes sociais, recorrendo aos códigos definidos no quadro 4.

Na coluna “NIF da Entidade Emitente”, insira o número de identificação fiscal da empresa a que respeitam as partes
sociais.

Na coluna “Número de títulos”, indique o número de ações ou quotas da sociedade recebidas quando fez a permuta de
partes sociais ou a fusão, cisão ou entrada no capital da sociedade.

Na coluna “% Capital social”, indique qual percentagem que detém, em quotas ou ações, do capital social da empresa em
causa.

Na coluna “Realização”, indique em “Ano” e “Mês” a data da permuta, fusão ou cisão das partes sociais. Em “Valor”,
caso ocorra a atribuição de partes de capital, indique o valor de mercado; caso não haja atribuição de partes de capital ou
ocorra a entrada de património afeto ao exercício de atividade empresarial e profissional para o capital social, indique o
valor real das partes de capital.

Na coluna “Aquisição”, indique em “Ano”, “Mês” e “Valor”, a data em que adquiriu as quotas ou ações e o valor pelo
qual as obteve.

Na coluna “Despesas e encargos”, indique as despesas efetivamente pagas no âmbito da aquisição e da venda das partes
sociais, como, por exemplo, comissões, registo comercial, emolumentos notariais, etc.

Se pretende declarar mais do que um título, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Caso tenham decorrido mais de 24 meses entre a data de aquisição e a de transmissão das partes sociais, no apuramento
do valor do imposto é considerado o coeficiente de correção monetária à data da aquisição.

Se pretende declarar mais do que uma parte social, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Se pretender optar pelo englobamento destes rendimentos, assinale-o no campo 01 do quadro 15.

Quadro 12-C - Local da Transferência da Residência


Preenchem este quadro os contribuintes que tenham obtido mais ou menos-valias relativas a partes sociais adquiridas no
âmbito de regimes de neutralidade fiscal.

Indique o país para o qual transferiu a sua residência. Se se trata de um Estado da União Europeia ou do Espaço
Económico Europeu, selecione o respetivo código, no “campo 09”. Para os restantes países, selecione o respetivo código
no “campo 10”.

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Quem resida num país da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu deve optar por uma de três modalidades de
liquidação do imposto correspondente às partes sociais em causa:

“Campo 11” para pagamento imediato do imposto apurado na declaração relativa a 2022, ano em que ocorreu a
transferência de residência;
“Campo 12” para pagamento do imposto no ano seguinte ao da transmissão ou extinção das partes sociais
identificadas no quadro 12-B, modalidade que implica o pagamento de juros, à taxa prevista para os juros de mora;
“Campo 13” para pagamento do imposto em prestações de igual montante, correspondente a um quinto do imposto
apurado na declaração relativa ao ano da transferência de residência.

Quem assinalar o “campo 12” (pagamento diferido) deve apresentar a declaração de rendimentos, anualmente, até à
liquidação do imposto apurado e objeto do diferimento, acrescido dos juros vencidos.

Quem assinalar os “campos 12 e 13” (pagamento diferido ou fracionado) e mude de residência para um país fora da
União Europeia ou do Espaço Económico Europeu deve pagar o imposto na totalidade ou as prestações em falta,
acrescidos dos juros vencidos.
 Quadro 13 – Instrumentos financeiros derivados, warrants autónomos certificados [art.º 10.º, n.º 1, als. e) a g), do
CIRS]

Preenchem este quadro os contribuintes com rendimentos resultantes de operações relativas a instrumentos financeiros
derivados, a warrants autónomos, a certificados que atribuam o direito a receber um valor de determinado ativo
subjacente, bem como a outros instrumentos financeiros complexos não previstos nos quadros anteriores, com exceção
das operações de swaps de taxa de juro.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Código da operação”, selecione a operação que deu origem ao rendimento em causa, de acordo com os
seguintes códigos:

Código G51 para operações relativas a instrumentos financeiros derivados;


Código G52 para operações relativas a warrants autónomos;
Código G53 para operações relativas a certificados que atribuam direito a receber um valor de determinado ativo
subjacente;
Código G54 para outros instrumentos financeiros complexos não incluídos nos quadros anteriores.

Na coluna “Titular”, identifique o titular das partes sociais, recorrendo aos códigos definidos no quadro 4.

Na coluna “Rendimento líquido”, indique o rendimento proveniente da operação.

Na coluna “País da contraparte”, selecione o código do país de residência de quem adquiriu os títulos em causa.

Se pretende declarar mais do que um título, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Se pretender optar pelo englobamento destes rendimentos, assinale-o no campo 01 do quadro 15.

 Quadro 14 – Outros incrementos patrimoniais


Preenche este quadro quem tenha obtido, em 2022, indemnizações por danos patrimoniais, não patrimoniais e lucros
cessantes ou pela renúncia onerosa a posições e direitos contratuais, incluindo em contratos relativos a imóveis. Devem
também ser declaradas importâncias recebidas no âmbito de obrigações de não concorrência.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Nº Linha”, atribua à primeira operação o código 14001. Se pretender adicionar mais operações, numere-as
daí para a frente (14002, 14003, 14004, etc.)

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Na coluna “Código da operação”, selecione a operação que deu origem ao rendimento em causa, de acordo com os
seguintes códigos:

Código G61” para indemnizações por danos patrimoniais, danos não patrimoniais e lucros cessantes;
Código G62” para importâncias obtidas no âmbito de obrigações de não concorrência;
Código G63” para indemnizações pela renúncia onerosa a posições contratuais ou outros direitos inerentes a
contratos relativos a bens imóveis, como contratos de arrendamento.

Na coluna “Titular”, identifique o titular das partes sociais, recorrendo aos códigos definidos no quadro 4.

Na coluna “Rendimento”, indique o rendimento sujeito a tributação. No caso de indemnizações pela renúncia onerosa a
direitos inerentes a contratos de arrendamento, indique o valor que excede o montante correspondente a dois anos da
renda, de valor não inferior a duas vezes o montante de 1/15 do valor patrimonial tributário do imóvel.

Na coluna “Retenções”, indique o montante retido na fonte, se for o caso.

Na coluna “NIF da Entidade Retentora”, indique o número de identificação fiscal da entidade que fez a retenção na fonte
dos rendimentos declarados.

Se pretende declarar mais do que um rendimento, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 14-A - Incrementos Patrimoniais Relativos a Anos Anteriores


Preenche este quadro quem tenha obtido indemnizações ou outros incrementos em anos anteriores a 2022.

Quadro 14-A.1 - Incrementos Patrimoniais de Anos Anteriores (n.º 1 do artigo 74.º do CIRS)

Preenchem este quadro os contribuintes que tenham obtido indemnizações ou outros incrementos em anos anteriores a
2022 e não possam ou não queiram declarar estes rendimentos numa declaração de substituição relativa aos anos a que
respeitam.

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Quadro”, selecione o código Q14.

Na coluna “Nº Linha”, identifique o rendimento com o código que lhe foi atribuído no quadro 14.

Preencha a coluna “Ano a que respeitam os rendimentos”, se estes forem relativos aos anos de 2020 e 2021. Adicione
uma linha por cada ano.

Na coluna “Rendimento”, indique o montante obtido com indemnizações ou outros incrementos nos respetivos anos.

Preencha a coluna “Nº anos – anos de 2019 e anteriores” se estes forem anteriores a 2020, indicando o número de anos
(e partes de anos) a que respeitam esses valores. Se, por exemplo, forem relativos a 2019, 2018, 2017, 2016 e três meses
de 2015, considere cinco anos.

Se pretende declarar mais do que um rendimento, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 14-A.2 - Incrementos Patrimoniais de Anos Anteriores - Opção pelo


Regime do n.º 3 do artigo 74.º do CIRS
Preenchem este quadro os contribuintes que tenham obtido indemnizações ou outros incrementos em anos anteriores a
2022 e pretendam entregar uma declaração de substituição relativa ao ano (ou anos) em questão.

Clique em “Adicionar Linha”.

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Na coluna “Quadro”, selecione o código Q14.

Na coluna “Nº Linha”, identifique o rendimento com o código que lhe foi atribuído no quadro 14.

Na coluna “Ano a que respeitam os rendimentos”, adicione uma linha por cada ano relativo aos rendimentos que
pretende declarar.

Na coluna “Rendimento”, indique o montante obtido com indemnizações ou outros incrementos nos respetivos anos.

Na coluna “Retenção”, indique o valor retido na fonte.

Se pretende declarar mais do que um rendimento, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Nota: Os quadros 14-A.1 e 14-A.2 só podem ser preenchidos em simultâneo se, no ano a que respeita a declaração, os
contribuintes tenham obtido indemnizações ou outros incrementos relativos aos cinco anos anteriores e ainda
rendimentos respeitantes a anos anteriores a esse período ou rendimentos litigiosos, independentemente do ano ou
período a que respeitam (estes últimos só podem ser declarados no quadro 14-A.1).
 Quadro 15 – Opção pelo englobamento
Preenche este quadro quem pretenda englobar os rendimentos relativos a imóveis recuperados ou reabilitados,
identificados no quadro 4-A, e a imóveis rústicos vendidos em 2018 a entidades ou unidades de gestão florestal,
identificados no quadro 4-C, bem como a rendimentos inscritos nos quadros 6, 8, 9, 12 e 13. Nesse caso, assinala-se o
“campo 01” e estes serão somados aos restantes rendimentos do contribuinte, passando a estar sujeitos a tributação de
acordo com o escalão dos seus rendimentos totais.

Nota: se optar por este regime, fica obrigado a englobar a totalidade dos rendimentos da categoria G, incluindo os
referidos nos quadros 10 e 11-B, ou seja, rendimentos provenientes do resgate ou liquidação de unidades de participação
em fundos de investimento, incluindo imobiliário, e participações sociais em sociedades de investimento, incluindo
imobiliário. Caso assinale o “campo 02” deste quadro, não deve preencher os quadros 10 e 11-B.

 Quadro 16 – Pagamento por conta


Preenche este quadro quem, na ausência de retenção na fonte, tenha feito o pagamento por conta do imposto sobre os
rendimentos declarados neste anexo, ou seja, quem tenha optado pelo pagamento adiantado do imposto (possível apenas
se o montante de cada entrega for igual ou superior a 50 euros).

Clique em “Adicionar Linha”.

Na coluna “Titular”, identifique o titular dos rendimentos, recorrendo aos códigos definidos no quadro 4.

Na coluna “Valor”, indique o montante relativo ao imposto pago por conta.

Se pretende declarar mais do que um rendimento, clique em “Adicionar Linha” e repita o processo anterior.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Anexo H
Anexo H – Benefícios Fiscais e Deduções

Preenchem o anexo H todos os contribuintes que pretendam deduzir despesas ou usufruir de benefícios fiscais.

 Quadro 2 – Ano dos Rendimentos


Indique o ano a que respeitam os rendimentos.

 Quadro 3 – Identificação do(s) Sujeito(s) Passivo(s)


Identifique o seu número de contribuinte. No caso das declarações conjuntas, identifique o número de contribuinte do
segundo elemento. Respeite o posicionamento assumido no menu "Rosto" desta declaração.

 Quadro 4 – Rendimentos isentos sujeitos a englobamento


Preenche o Quadro 4 quem pretenda englobar rendimentos que, por si só, estão isentos de IRS. Deve detalhar neste
quadro que rendimentos isentos de IRS obteve no ano a que respeita esta declaração. Se os dados estiverem previamente
preenchidos, é da responsabilidade do contribuinte confirmá-los ou corrigi-los. Clique em “Adicionar Linha” para declarar
um rendimento. Só então tem acesso à lista de códigos de possíveis rendimentos a declarar.

Na coluna com o campo “Código do Rendimento”, selecione a natureza do rendimento:

Código 401, para remunerações do pessoal das missões diplomáticas e consulares instalados no território português;
Código 402, para remunerações do pessoal ao serviço de organizações estrangeiras ou internacionais;
Código 403, para lucros derivados de obras ou trabalhos das infraestruturas comuns NATO, a realizar em território
português por empreiteiros ou arrematantes nacionais ou estrangeiros;
Código 404, para montantes pagos pelas entidades patronais para suportar regimes de Segurança Social;
Código 405, para remunerações de tripulantes de navios registados no Registo Internacional de Navios (Zona Franca
da Madeira);
Código 406, para remunerações da categoria A obtidas ao abrigo de acordos de cooperação e não dependentes de
reconhecimento prévio;

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Código 407, para remunerações de trabalho dependente (categoria A) obtidas ao abrigo de acordos de cooperação,
mas dependentes de reconhecimento prévio (trabalho dependente);
Código 408, para remunerações profissionais da categoria B obtidas ao abrigo de acordos de cooperação, mas
dependentes de reconhecimento prévio;
Código 409, para remunerações da categoria A obtidas no desempenho de funções integradas em missões de caráter
militar, efetuadas no estrangeiro, com objetivos humanitários;
Código 410, para remunerações da categoria B obtidas ao abrigo de acordos de cooperação e não dependentes de
reconhecimento prévio;
Código 411, para remunerações de trabalho dependente (categoria A) obtidas a título de compensação por deslocação
para o estrangeiro;
Código 412, para remunerações recebidas por tripulantes de navios ou embarcações.

Na coluna com o campo “Titular”, selecione o contribuinte a que se refere cada um dos rendimentos, respeitando a
identificação assumida na folha de Rosto.

Na coluna com o campo “Rendimentos”, inscreva o rendimento ilíquido (rendimento bruto) correspondente a cada
código mencionado na primeira coluna.

Na coluna com o campo “Retenção do IRS”, mencione o valor que, eventualmente, tenha sido descontado pela entidade
pagadora do rendimento declarado na coluna anterior.

Na coluna com o campo “NIF da Entidade Pagadora/Retentora do IRS”, identifique a entidade que efetuou cada um dos
pagamentos declarados e respetivas retenções.

Se a entidade pagadora tiver sede em Portugal, preencha o seu número de contribuinte na coluna “NIF Português”.

Já se a entidade pagadora tiver sede num país estrangeiro, identifique o seu número de contribuinte na coluna “Número
Fiscal (UE ou EEE)”, eliminando as duas letras iniciais. Caso esse número corresponda a uma entidade de outro país da
União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, identifique-o na coluna “País”.

Para declarar outro rendimento, ou para declarar um rendimento de outro titular, clique novamente em “Adicionar Linha”
e repita as operações anteriores.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

A soma dos rendimentos e das retenções declaradas surge, de forma automática, no final do quadro.
 Quadro 5 – Rendimentos da Propriedade Intelectual isentos parcialmente
Preenchem o quadro 5 os contribuintes titulares de direitos de autor ou conexos que tenham obtido rendimentos
provenientes de propriedade literária, artística e científica. Não entram neste quadro os rendimentos provenientes de
obras escritas sem caráter literário, artístico ou científico, obras de arquitetura e obras publicitárias.

Clique em “Adicionar Linha” para mencionar um rendimento.

Na coluna com o campo “Titular”, selecione o contribuinte a que se refere cada um dos rendimentos, respeitando a
identificação assumida na folha de Rosto.

Na coluna com o campo “Montante do Rendimento”, indique apenas 50% dos rendimentos (até ao limite de 10 mil
euros) provenientes da propriedade literária, artística e científica, incluindo os provenientes das obras de divulgação
pedagógica e científica. Só deve mencionar rendimentos obtidos em território português. Se o titular destes rendimentos
tiver um grau de incapacidade permanente igual ou superior a 60%, os benefícios atribuídos são assumidos de forma
automática pelo Fisco.

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Quando os rendimentos desta natureza ultrapassarem 10 mil euros, a parte excedente deve ser declarada no anexo B
pelos contribuintes com regime simplificado. Se tiverem contabilidade organizada, essa parte restante é declarada no
anexo C.

Para declarar outro rendimento, ou para declarar um rendimento de outro titular, clique novamente em “Adicionar Linha”
e repita as operações anteriores.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

A soma dos rendimentos e das retenções declaradas surge, de forma automática, no final do quadro.
 Quadro 6 – Deduções à Coleta
Quadro 6-A – Pensões de Alimentos
Preenche o quadro 6-A quem pagou pensão de alimentos em 2022. O montante anual a declarar não deverá exceder
aquele que estava definido em sentença judicial ou acordo homologado.

Clique em “Adicionar Linha” para declarar uma pensão paga.

Na coluna com o campo “NIF do Beneficiário das Pensões”, inscreva o número de contribuinte daquele a quem se
destina a pensão. Por exemplo, se a pensão for referente a uma criança que viva com o outro progenitor, deve inscrever o
número de contribuinte da criança, independentemente de quem recebe o dinheiro.

Na coluna com o campo “Valor da Pensão por Beneficiário”, mencione o valor pago anualmente para aquele
beneficiário.

Para adicionar uma pensão paga a outro beneficiário, clique novamente em “Adicionar Linha” e repita as operações
anteriores.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

A soma do total de pensões pagas é calculada automaticamente e apresentada no final do quadro.

Quadro 6-B – Benefícios Fiscais e Despesas relativas a pessoas com deficiência


Preenche o quadro 6-B quem deduz despesas ou tem direito a benefícios fiscais referentes a pessoas com deficiência.

Clique em “Adicionar Linha” para declarar um benefício ou uma despesa.

Na coluna com o campo “Código do Benefício”, selecione um dos códigos seguintes, de acordo com a natureza do gasto.

Código 601: para valores aplicados em planos individuais de poupança-reforma (PPR) até cinco anos antes da passagem à
reforma.

Código 602: para contribuições individuais feitas antes da passagem à reforma para fundos de pensões, para associações
mutualistas e outros regimes complementares de Segurança Social, que garantam exclusivamente o benefício de
reforma, complemento de reforma, invalidez ou sobrevivência, incapacidade para o trabalho, desemprego e doença
grave.

Código 603: para valores aplicados em contas individuais geridas em regime público de capitalização.

Código 604:para contribuições pagas por contribuintes com deficiência que se destinem à reforma por velhice.

Código 605:para prémios de seguros de vida pagos por pessoas com deficiência ou contribuições pagas a associações
mutualistas que garantam exclusivamente os riscos de morte ou invalidez.

Código 606:para despesas com a educação e reabilitação de contribuintes deficientes ou de dependentes com
deficiência.

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Código 607:para despesas com a reabilitação de imóveis localizados em áreas de reabilitação urbana (desde que
recuperados nos termos das respetivas estratégias de reabilitação urbana) ou com imóveis arrendados que sejam objeto
de ações de reabilitação. Estes encargos têm de ser comprovados e dependem de certificação prévia por parte do órgão
de gestão da área de reabilitação ou da comissão arbitral municipal.

Código 608:para donativos a igrejas e a instituições religiosas.

Código 609:para mecenato científico feito através de donativos a fundações, associações e institutos privados;
instituições de ensino superior, bibliotecas, mediatecas e centros de documentação; laboratórios do Estado e
laboratórios associados; unidades de investigação e desenvolvimento, centros de transferência e centros tecnológicos;
órgãos de comunicação social que se dediquem à divulgação científica ou empresas que desenvolvam ações de
demonstração de resultados de investigação e desenvolvimento tecnológico.

Código 610:para contratos plurianuais de mecenato científico feito através de donativos a fundações, associações e
institutos privados; instituições de ensino superior, bibliotecas, mediatecas e centros de documentação; laboratórios do
Estado e laboratórios associados; unidades de investigação e desenvolvimento, centros de transferência e centros
tecnológicos; órgãos de comunicação social que se dediquem à divulgação científica ou empresas que desenvolvam ações
de demonstração de resultados de investigação e desenvolvimento tecnológico.

Código 611:para donativos concedidos, no ano 2017 ou anteriores, no âmbito do mecenato ambiental, desportivo e
educacional, a cooperativas culturais, institutos, fundações e associações; museus, bibliotecas, arquivos históricos e
documentais; organizações não governamentais do ambiente (ONGA); pessoas coletivas titulares do estatuto de
utilidade pública desportiva; ao INATEL; a estabelecimentos de ensino reconhecidos pelo Ministério da Educação; ao
Comité Olímpico de Portugal, à Confederação do Desporto de Portugal, a pessoas coletivas titulares do estatuto de
utilidade pública desportiva ou a associações promotoras de desporto e associações de utilidade pública.

Código 612:para contratos plurianuais de donativos concedidos, no ano 2017 ou anteriores, no âmbito do mecenato
ambiental, desportivo e educacional, a cooperativas culturais, institutos, fundações e associações; museus, bibliotecas,
arquivos históricos e documentais; organizações não governamentais do ambiente (ONGA); pessoas coletivas titulares
do estatuto de utilidade pública desportiva; ao INATEL; a estabelecimentos de ensino reconhecidos pelo Ministério da
Educação; ao Comité Olímpico de Portugal, à Confederação do Desporto de Portugal, a pessoas coletivas titulares do
estatuto de utilidade pública desportiva ou a associações promotoras de desporto e associações de utilidade pública.

Código 613:para donativos atribuídos, no âmbito do mecenato social, a instituições particulares de solidariedade social e
equiparadas; a pessoas coletivas de utilidade pública administrativa e de mera utilidade pública que prossigam fins de
caridade, assistência, beneficência e solidariedade social e cooperativas de solidariedade social; a centros de cultura e
desporto organizados nos termos dos Estatutos do INATEL, para o desenvolvimento de atividades de natureza social; ou
a organizações não-governamentais para o desenvolvimento e outras entidades promotoras de auxílio a populações
carecidas reconhecidas pelo Estado Português.

Código 614:para donativos atribuídos no âmbito do mecenato social de apoio especial, feito através de apoio à infância
ou à terceira idade; apoio e tratamento de toxicodependentes ou de doentes com sida, com cancro ou diabéticos;
promoção de iniciativas dirigidas à criação de oportunidades de trabalho e de reinserção social de pessoas, famílias ou
grupos em situações de exclusão ou risco de exclusão social, designadamente no âmbito do rendimento mínimo
garantido, de programas de luta contra a pobreza ou de programas e medidas adotadas no contexto do mercado social de
emprego; ou a creches, lactários e jardins-de-infância legalmente reconhecidos pelo ministério competente.

Código 615:para donativos concedidos, no âmbito de mecenato familiar, para fins de apoio pré-natal a adolescentes e a
mulheres em situação de risco e à promoção de iniciativas com esse fim; para apoio a meios de informação, de
aconselhamento, encaminhamento e de ajuda a mulheres grávidas em situação social, psicológica ou economicamente
difícil; para apoio, acolhimento, ajuda humana e social a mães solteiras; para apoio, acolhimento, ajuda social e
encaminhamento de crianças nascidas em situações de risco ou vítimas de abandono; para ajuda à instalação de centros

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de apoio à vida para adolescentes e mulheres grávidas cuja situação socioeconómica ou familiar as impeça de assegurar
as condições de nascimento e educação da criança; ou para apoio à criação de infraestruturas e serviços destinados a
facilitar a conciliação da maternidade com a atividade profissional dos pais.

Código 616:para donativos concedidos, no âmbito de mecenato cultural, a entidades sem fins lucrativos que
desenvolvam ações no âmbito do teatro, da ópera, do bailado, de música, da organização de festivais e de outras
manifestações artísticas e da produção cinematográfica, audiovisual e literária, nomeadamente cooperativas culturais,
institutos, fundações e associações que prossigam atividades de natureza ou interesse cultural, nomeadamente de defesa
do património histórico-cultural material e imaterial; entidades detentoras ou responsáveis por museus, bibliotecas e
arquivos históricos e documentais; ou centros de cultura organizados nos termos dos Estatutos do INATEL (com exceção
dos respetivos centros de desporto) ou organismos públicos de produção artística responsáveis pela promoção de
projetos relevantes de serviço público, nas áreas do teatro, de música, de ópera e do bailado.

Código 617:para contratos plurianuais de donativos concedidos, no âmbito de mecenato cultural, a entidades sem fins
lucrativos que desenvolvam ações no âmbito do teatro, da ópera, do bailado, de música, da organização de festivais e de
outras manifestações artísticas e da produção cinematográfica, audiovisual e literária, nomeadamente cooperativas
culturais, institutos, fundações e associações que prossigam atividades de natureza ou interesse cultural, nomeadamente
de defesa do património histórico-cultural material e imaterial; entidades detentoras ou responsáveis por museus,
bibliotecas e arquivos históricos e documentais; ou centros de cultura organizados nos termos dos Estatutos do INATEL
(com exceção dos respetivos centros de desporto) ou organismos públicos de produção artística responsáveis pela
promoção de projetos relevantes de serviço público, nas áreas do teatro, de música, de ópera e do bailado.

Código 618:para donativos de apoio de atividades de natureza científica feitos ao Estado, a regiões autónomas,
autarquias locais, associações de municípios e de freguesias e fundações em que aquelas entidades participaram no
património inicial.

Código 619:para contratos plurianuais de donativos de apoio de atividades de natureza científica feitos ao Estado, a
regiões autónomas, autarquias locais, associações de municípios e de freguesias e fundações em que aquelas entidades
participaram no património inicial.

Código 620:para donativos de natureza cultural, ambiental, desportiva e educacional feitos ao Estado, regiões
autónomas, autarquias locais, associações de municípios e de freguesias e fundações.

Código 621:para contratos plurianuais de donativos de natureza cultural, ambiental, desportivo e educacional feitos ao
Estado, regiões autónomas, autarquias locais, associações de municípios e de freguesias e fundações.

Código 622:para mecenato social feito através de donativos ao Estado, regiões autónomas, autarquias locais, associações
de municípios e de freguesias e fundações, bem como creches, lactários, jardins-de-infância e organismos públicos de
produção artística.

Código 623, para mecenato familiar, através de donativos ao Estado, regiões autónomas, autarquias locais, associações
de municípios e de freguesias e fundações, que se destinem a prestar:

apoio pré-natal a adolescentes e a mulheres em situação de risco e à promoção de iniciativas com esse fim;
apoio a meios de informação, de aconselhamento, encaminhamento e de ajuda a mulheres grávidas em situação social,
psicológica ou economicamente difícil;
apoio, acolhimento, ajuda humana e social a mães solteiras;
apoio, acolhimento, ajuda social e encaminhamento de crianças nascidas em situações de risco ou vítimas de
abandono;
ajuda à instalação de centros de apoio à vida para adolescentes e mulheres grávidas cuja situação socioeconómica ou
familiar as impeça de assegurar as condições de nascimento e educação da criança;

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

apoio à criação de infraestruturas e serviços destinados a facilitar a conciliação da maternidade com a atividade
profissional dos pais.

Código 624:para mecenato cultural através de donativos ao Estado, regiões autónomas, autarquias locais e qualquer dos
seus serviços; associações de municípios e de freguesias; fundações em que o Estado, as regiões autónomas ou as
autarquias locais participem no património inicial; ou a fundações de iniciativa exclusivamente privada que prossigam
fins de natureza predominantemente social relativamente à sua dotação inicial.

Código 625:para contratos plurianuais de mecenato cultural através de donativos ao Estado, regiões autónomas,
autarquias locais e qualquer dos seus serviços; associações de municípios e de freguesias; fundações em que o Estado, as
regiões autónomas ou as autarquias locais participem no património inicial; ou a fundações de iniciativa exclusivamente
privada que prossigam fins de natureza predominantemente social relativamente à sua dotação inicial.

Código 626:para deduções ao abrigo do Programa Semente, desde que o investimento anual não ultrapasse 100 mil
euros; que a sociedade participada seja mícro ou pequena empresa constituída há menos de cinco anos; que as entradas
de dinheiro sejam superiores a 10 mil euros por sociedade; que o investidor não fique, durante três anos, com mais de
30% da sociedade e mantenha a sua participação durante, pelo menos 48 meses; que não tenha existido, nos três anos
anteriores, participações superiores a 50%, e que as entradas de dinheiro sejam aplicadas em investigação,
desenvolvimento, aquisição de ativos intangíveis ou ativos fixos tangíveis, exceto terrenos, edifícios, viaturas, mobiliário
ou equipamentos sociais.

Código 627:para investidores de capital de risco, sejam eles sócios de sociedades por quotas unipessoais ICR,
investidores informais de sociedades veículos de investimento em empresas com potencial de crescimento, certificadas
no âmbito do Programa COMPETE, ou investidores informais em capital de risco a título individual certificados pelo
IAPMEI, no âmbito do Programa FINICIA.

No entanto, não são aceites deduções de:

investimentos em sociedades cotadas em bolsa de valores e em sociedades cujo capital seja controlado
maioritariamente por outras sociedades;
investimentos em sociedades sujeitas a regulação pelo Banco de Portugal ou pelo Instituto dos Seguros de Portugal.

São aceites, por seu turno, investimentos efetuados em sociedades de capital de risco e em fundos de capital de risco.

Código 628:para donativos concedidos em 2018, 2019, 2020, 2021 ou 2022, no âmbito do mecenato ambiental e
educacional, a cooperativas culturais, institutos, fundações e associações; museus, bibliotecas, arquivos históricos e
documentais; organizações não-governamentais do ambiente (ONGA); pessoas coletivas titulares do estatuto de
utilidade pública desportiva; INATEL ou estabelecimentos de ensino reconhecidos pelo Ministério da Educação.

Código 629:para donativos concedidos, em 2018, 2019, 2020, 2021 ou 2022, no âmbito do mecenato desportivo, ao
Comité Olímpico de Portugal, à Confederação do Desporto de Portugal, a pessoas coletivas titulares do estatuto de
utilidade pública desportiva ou a associações promotoras de desporto e associações de utilidade pública.

Código 630:para contratos plurianuais de donativos concedidos, em 2018, 2019, 2020, 2021 ou 2022, no âmbito do
mecenato ambiental e educacional, ao Comité Olímpico de Portugal, à Confederação do Desporto de Portugal, a pessoas
coletivas titulares do estatuto de utilidade pública desportiva ou a associações promotoras de desporto e associações de
utilidade pública.

Código 631:para contratos plurianuais de donativos concedidos, em 2018, 2019, 2020, 2021 ou 2022, no âmbito do
mecenato desportivo, ao Comité Olímpico de Portugal, à Confederação do Desporto de Portugal, a pessoas coletivas
titulares do estatuto de utilidade pública desportiva ou a associações promotoras de desporto e associações de utilidade
pública.

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Código 632: para donativos concedidos, em 2019, 2020, 2021 ou 2022, à Estrutura de Missão das Comemorações do V
Centenário da Circum-Navegação.

Código 633:para contratos plurianuais de donativos concedidos, em 2019, 2020, 2021 ou 2022, à Estrutura de Missão
das Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação.

Código 634: para donativos concedidos em 2020 ou 2021 à Estrutura de Missão para a Presidência do Conselho da
União Europeia em 2021.

Código 635: para contratos plurianuais de donativos concedidos em 2020 ou 2021 à Estrutura de Missão para a
Presidência do Conselho da União Europeia em 2021.

Código 636: para donativos concedidos à Exposição Mundial do Dubai.

Código 637: para contratos plurianuais de donativos concedidos à Exposição Mundial do Dubai.

Código 638: para donativos concedidos à "Fundação JMJ-Lisboa 2022", no âmbito da Jornada Mundial da Juventude em
Lisboa.

Código 639: para contratos plurianuais de donativos concedidos à "Fundação JMJ-Lisboa 2022", no âmbito da Jornada
Mundial da Juventude em Lisboa.

Na coluna com o campo "Titular", identifique o contribuinte que suportou o encargo, respeitando a identificação
assumida no menu "Rosto".

Na coluna como o campo "Importância Aplicada", mencione as importâncias efetivamente despendidas para cada
natureza de encargo e para cada titular.

Na coluna "Entidade Gestora/Donatária", devem ser identificadas as entidades a quem foram pagas as importâncias
declaradas.

Se a entidade tiver sede em território português, o seu número de contribuinte deverá ser inscrito na coluna com o
campo “NIF Português”.

Se a entidade tiver sede no estrangeiro e não tiver um número de contribuinte português, deve indicar-se o código do
país respetivo, selecionando-o na coluna com o campo “País”. Caso o país de origem dessa entidade se situe noutro país
da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, mencione na coluna com o campo “Número Fiscal (UE ou EEE)” o
respetivo número de identificação fiscal estrangeiro sem as duas letras iniciais.

Clique novamente em “Adicionar Linha” para declarar um encargo de natureza diferente ou suportado por outro titular.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

A soma do total dos encargos declarados neste quadro é calculado automaticamente e apresentado no campo “Soma de
Controlo”.

Quadro 6-C – Despesas de Saúde, Formação e Educação, Encargos com


Imóveis e com Lares
Quadro 6-C1 - Agregado Familiar
Preenche o quadro 6-C quem tiver suportado despesas gerais familiares, de saúde, de educação e formação profissional,
com imóveis ou com lares. Estas despesas podem ser referentes a qualquer um dos membros do agregado familiar.

Não são declaradas as despesas com benefício de IVA suportadas pelos membros do agregado familiar em oficinas de
reparação de automóveis e motociclos, restauração e alojamento, cabeleireiros e institutos de beleza, veterinários e
passes sociais. Esse cálculo é feito automaticamente pelo Fisco, tendo em conta as despesas corretamente inseridas e

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

validadas na plataforma e-Fatura.

Assinale o campo 01 “Sim” se pretende que o Fisco ignore as despesas validadas na plataforma e-Fatura dentro dos
prazos previstos para o fazer (para as despesas referentes ao ano 2022, o prazo para validar despesas no e-Fatura
expirou a 25 de fevereiro de 2023). Nesse caso, terá de preencher o quadro com todas as despesas que pretende
declarar.

Assinale o campo 02 “Não” se pretende que o Fisco considere como dedutíveis todas as despesas comunicadas à
Autoridade Tributária pelos comerciantes ou entidades prestadoras de serviços, devidamente validadas até 25 de
fevereiro de 2023 (para despesas de 2022) e que estão disponíveis para consulta no e-Fatura.

Só preenche o quadro seguinte quem assinalou o campo 01 “Sim”. Se preencher este quadro, o Fisco terá exclusivamente
em conta a informação aqui mencionada.

Para os contribuintes casados ou unidos de facto que optem pela entrega do IRS em separado, os limites previstos para
cada tipo de despesas desce para metade.

Clique em “Adicionar Linha” para introduzir um novo tipo de despesas.

Na coluna com o campo “Código Despesa/Encargo”, selecione o grupo de despesas que pretende declarar, de acordo
com os seguintes códigos:

Código 651,para:

despesas de saúde isentas de IVA ou sujeitas à taxa reduzida (6%), na parte que ficou a cargo do contribuinte e para
despesas de saúde com IVA de 23%, desde que justificadas por receita médica e adquiridas em estabelecimentos
registados com código de atividade económica (CAE) ligado a saúde;
a parte das despesas de saúde não comparticipadas por seguradoras, associações mutualistas ou outras entidades (se
as despesas em causa estiverem sujeitas à taxa normal de IVA, só serão dedutíveis com receita médica que as
justifique);
despesas de saúde incorridas fora do território português.

Código 652,para:

prémios de seguros de saúde ou para contribuições pagas a associações mutualistas ou a instituições sem fins
lucrativos que prestem cuidados de saúde;
prémios de seguros de saúde pagos fora do território português.

Código 653:para despesas de educação e de formação isentas de IVA ou sujeitas à taxa reduzida (6%), exceto refeições
escolares e despesas com educação de cidadãos deficientes.

Código 654:para rendas de habitação permanente com contratos celebrados ao abrigo do Regime do Arrendamento
Urbano (aprovado a 15 de outubro de 1990) ou do Novo Regime do Arrendamento Urbano (aprovado a 27 de fevereiro
de 2006). Mencionar despesas com o código 654 obriga ao preenchimento do quadro 7 deste anexo H.

Código 655:para juros de empréstimos contraídos para aquisição, construção ou beneficiação de casas destinadas a
habitação própria e permanente ou destinadas a arrendamento para habitação permanente, desde que os contratos de
empréstimo tenham sido celebrados até 31 de dezembro de 2011. Mencionar despesas com o código 655 obriga ao
preenchimento do quadro 7 deste anexo H.

Código 656:para juros de rendas de habitação própria e permanente devidas no âmbito de contratos de locação
financeira celebrados até 31 de dezembro de 2011 e juros suportados pelos arrendatários de imóveis dos Fundos de
Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional (FIIAH). Mencionar despesas com o código 656 obriga ao
preenchimento do quadro 7 deste anexo H.

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Código 657,para:

encargos com lares, apoio domiciliário ou instituições de apoio à terceira idade isentos de IVA ou sujeitos à taxa
reduzida (6%) que prestem serviços aos sujeitos passivos;
encargos com lares e residências autónomas para pessoas com deficiência, seus dependentes, ascendentes e colaterais
até ao 3.º grau que não possuam rendimentos superiores à retribuição mínima mensal garantida (705 euros em 2022).

Código 658,para despesas com refeições escolares. Mencionar despesas com o código 658 obriga a preencher o quadro
seguinte:

na coluna com o campo "Titular", selecione o membro do agregado familiar a quem a despesa se refere, mantendo a
identificação assumida na folha de rosto desta declaração;
na coluna com o campo "NIF do prestador de serviços", identifique a entidade a quem foram pagas as despesas com
refeições escolares.

Código 659:para despesas com arrendamento de imóvel, ou parte de imóvel, por estudante deslocado.

Código 660:para despesas com refeições escolares para estudante que frequente estabelecimento de ensino em
território do interior ou nas regiões autónomas.

Código 661:para despesas com arrendamento de imóvel ou parte de imóvel por estudante deslocado que frequente
estabelecimento de ensino em território do interior ou nas regiões autónomas.

Código 662:para despesas de formação e educação, desde que isentas de IVA ou sujeitas à taxa reduzida, por estudante
que frequente estabelecimento de ensino em território do interior ou nas regiões autónomas.

Código 663:para rendas de habitação própria permanente transferida para território do interior, descontando eventuais
subsídios ou comparticipações oficiais.

Código 664: para rendas de contratos de direito real de habitação duradoura, pagas pelo morador. 

Código 665:para cauções de contratos de direito real de habitação duradoura, pagas pelo morador. 

Clique em “Adicionar Linha” para mencionar uma nova despesa ou um novo titular.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.

Quadro 6-C2 – Dependentes em Acolhimento Familiar


Assinale o campo 03 “Sim” se identificou no menu "Rosto" dependentes em acolhimento familiar e se suportou, em 2022,
despesas de saúde, educação ou formação destes dependentes em períodos em que estes não estavam entregues a
famílias de acolhimento. Caso contrário, assinale o campo 04 "Não".

Só preenche o quadro seguinte quem assinalou o campo 01 “Sim”.

Clique em “Adicionar Linha” para introduzir um novo tipo de despesas.

Na coluna com o campo “Código Despesa/Encargo”, selecione o grupo de despesas que pretende declarar, de acordo
com os seguintes códigos:

Código 751,para:

despesas de saúde isentas de IVA ou sujeitas à taxa reduzida (6%), na parte que ficou a cargo do contribuinte e para
despesas de saúde com IVA de 23%, desde que justificadas por receita médica e adquiridas em estabelecimentos
registados com código de atividade económica (CAE) ligado a saúde;
a parte das despesas de saúde não comparticipadas por seguradoras, associações mutualistas ou outras entidades (se
as despesas em causa estiverem sujeitas à taxa normal de IVA, só serão dedutíveis com receita médica que as

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justifique);
despesas de saúde incorridas fora do território português.

Código 752,para:

prémios de seguros de saúde ou para contribuições pagas a associações mutualistas ou a instituições sem fins
lucrativos que prestem cuidados de saúde;
prémios de seguros de saúde pagos fora do território português.

Código 753,para despesas com refeições escolares. Mencionar despesas com o código 753 obriga a preencher o quadro
seguinte:

na coluna com o campo "Dependente", selecione o membro do agregado familiar a quem a despesa se refere,
mantendo a identificação assumida na folha de rosto desta declaração;
na coluna com o campo "NIF do prestador de serviços", identifique a entidade a quem foram pagas as despesas com
refeições escolares.

Código 754,para despesas com arrendamento de imóvel, ou parte de imóvel, por estudante deslocado. Neste caso, tem
de indicar no quadro seguinte:

na coluna com o campo "Dependente", o membro do agregado familiar a quem a despesa se refere, mantendo a
identificação assumida na folha de rosto desta declaração;
na coluna com o campo "NIF do locador", o número de contribuinte do senhorio a quem foram pagas as rendas.

Código 755:para despesas de educação e de formação isentas de IVA ou sujeitas à taxa reduzida (6%), exceto refeições
escolares e despesas com educação de cidadãos deficientes.

Código 756,para despesas com refeições escolares para estudante que frequente estabelecimento de ensino em
território do interior ou nas regiões autónomas. Nesse caso, tem de indicar no quadro seguinte:

na coluna com o campo "Dependente", o membro do agregado familiar a quem a despesa se refere, mantendo a
identificação assumida na folha de Rosto desta declaração;
o território do interior ou região autónoma no campo "Código do território ou região autónoma". 

Código 757,para despesas com arrendamento de imóvel ou parte de imóvel por estudante deslocado que frequente
estabelecimento de ensino em território do interior ou nas regiões autónomas. Nesse caso, tem de indicar no quadro
seguinte:

na coluna com o campo "Dependente", o membro do agregado familiar a quem a despesa se refere, mantendo a
identificação assumida na folha de Rosto desta declaração;
o território do interior ou região autónoma no campo "Código do território ou região autónoma". 

Código 758,para despesas de formação e educação, desde que isentas de IVA ou sujeitas à taxa reduzida, por estudante
que frequente estabelecimento de ensino em território do interior ou nas regiões autónomas. Nesse caso, tem de indicar
no quadro seguinte:

na coluna com o campo "Dependente", o membro do agregado familiar a quem a despesa se refere, mantendo a
identificação assumida na folha de Rosto desta declaração;
o território do interior ou região autónoma no campo "Código do território ou região autónoma".

Na coluna com o campo "Dependente", identifique o número de contribuinte do dependente a que respeitam as
despesas, seguindo a ordem de identificação usada no menu "Rosto".

Na coluna com o campo "Montante", digite o valor suportado.

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Clique em “Adicionar Linha” para mencionar uma nova despesa ou um novo titular.

Em caso de engano, pode eliminar os dados inseridos, clicando no botão vermelho com o símbolo de um caixote de lixo.
 Quadro 7 – Informação relativa a despesas e encargos com imóveis para habitação permanente, arrendamento de
estudante deslocado e despesas de educação e formação (território do interior ou regiões autónomas)

Preenche o quadro 7 se tiver declarado encargos com o código 607 no quadro 6-B ou despesas com os códigos 654, 655,
656, 659, 660, 661, 662 ou 663 no quadro 6-C.

Clique em “Adicionar Linha” para detalhar a informação relativa a uma dessas despesas.

Na coluna com o campo “Natureza do Encargo”, selecione um dos seguintes códigos.

Código 01: para juros de empréstimos contraídos até 31 de dezembro de 2011 referentes a habitação própria e
permanente (código 655 no quadro 6-C). Neste caso, tem de preencher também a coluna com o campo “NIF do
Mutuante/Locador”.

Código 02: para juros de empréstimos contraídos até 31 de dezembro de 2011 referentes a imóveis arrendados para
habitação permanente do arrendatário (código 655 no quadro 6-C). Neste caso, tem de preencher também as colunas
com o campos “NIF do Arrendatário” e “NIF do Mutuante/Locador”.

Código 03: para despesas com a reabilitação urbana de prédios (declarada com o código 607 no quadro 6-B).

Código 04: para juros pagos no âmbito de contratos de locação financeira celebrados até 31 de dezembro de 2011
referentes a habitação própria e permanente (código 656 no quadro 6-C).

Código 05: para rendas pagas por habitação permanente (código 654 no quadro 6-C).

Código 06: para juros suportados por arrendatários de imóveis dos Fundos de Investimento Imobiliário para
Arrendamento Habitacional (código 656 no quadro 6-C).

Código 07: para rendas de imóvel ou de parte de imóvel destinado a estudante deslocado (código 659 no quadro 6-C).

Código 08: para rendas de habitação própria permanente transferida para o interior (código 663 no quadro 6-C);

Código 09: para despesas com refeições escolares de estudante que frequente estabelecimento de ensino no interior ou
nas regiões autónomas (código 660 no quadro 6-C).

Código 10: para despesas com arrendamento de estudante deslocado que frequente estabelecimento de ensino no
interior ou nas regiões autónomas (código 661 no quadro 6-C).

Código 11: para despesas de educação e formação de estudante que frequente estabelecimento de ensino no interior ou
nas regiões autónomas (código 662 no quadro 6-C).

Código 12: para rendas pagas no âmbito de contrato de direito real de habitação duradoura (código 664 no quadro 6-C).

Código 13: para cauções pagas no âmbito de contrato de direito real de habitação duradoura (código 665 no quadro 6-C).

Na coluna com o campo “Freguesia”, identifique os seis dígitos da freguesia onde se localiza o imóvel em causa. Consulte
esse código no respetivo documento de cobrança do imposto municipal sobre imóveis (IMI) ou no Portal das Finanças.

Na coluna com o campo “Tipo”, selecione “U” para prédio urbano ou “O” para omisso.

Na coluna com o campo “Artigo”, inscreva o artigo matricial do imóvel. Pode consultá-lo na respetiva caderneta predial.

Na coluna com o campo “Fração”, indique a fração do imóvel a que respeita a despesa. Caso a despesa se refira a mais do
que uma fração, terá de a dividir em várias linhas, uma por cada fração.

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Na coluna com o campo “Titular”, identifique o contribuinte a que respeita a despesa, mantendo a posição assumida na
folha de rosto desta declaração.

A coluna com o campo “NIF do Arrendatário” só é preenchida por quem declarou despesas com o código 02. Identifique
o número de contribuinte da pessoa que arrendou o imóvel.

Na coluna com o campo “NIF do Mutuante/Locador/Propreitário”, deve ser identificado o senhorio do imóvel
arrendado para habitação permanente ou a entidade que emprestou o dinheiro para a aquisição, construção ou
beneficiação de imóveis para habitação própria e permanente ou para arrendamento de habitação permanente, ou ainda
o proprietário do imóvel com quem foi constituído o direito real de habitação duradoura.

Se as despesas apresentadas com habitação permanente ou com alojamento de estudante deslocado tiverem sido
realizadas noutro país da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, selecione o código do país no campo que
segue. Para arrendamentos de estudantes deslocados fora do território português, deve preencher o anexo J.

Selecione o código território interior / região autónoma se usou os códigos 09, 10 ou 11.

Nos casos em que o contribuinte beneficiou de apoio financeiro no âmbito de campanhas de incentivo ao arrendamento,
deve preencher os campos seguintes, indicando no campo “O seu valor anual” o montante recebido ao abrigo desse
apoio e no campo “O NIF da entidade que o atribuiu” o número de contribuinte da entidade que concedeu esse apoio.
 Quadro 8 – Acréscimos por incumprimento de requisitos
Preenche o quadro 8 quem deixou de reunir condições para usufruir de um dos benefícios do quadro.

Os valores indevidamente deduzidos são majorados em 10% por cada ano ou fração, decorrido desde aquele em que foi
exercido o direito à dedução. Ao valor apurado, deverá somar 10% por cada ano passado. Por exemplo, se aplicou 500
euros num PPR em 2020, obteve um benefício de 100 euros (500 € x 20% = 100 €). Ao resgatá-lo fora das condições do
contrato em 2022, deve agora somar 10% por cada um dos dois anos passados. Logo, declara 120 euros (100 € + 10 € +
10 €) com o código 803.

Devido ao regime excecional em vigor desde outubro de 2022, não são consideradas indevidas as deduções relativas a
valores resgatados em outubro, novembro e dezembro de 2022, mesmo que fora das condições do contrato, desde que as
entregas tenham sido feitas até 30 de setembro de 2022. O resgate, nestas condições, tem um limite mensal do valor do
IAS (443,20 euros, em 2022).

Se a dedução indevida aconteceu na declaração referente ao ano 1999 ou seguintes, esse valor deve ser declarado na
coluna com o campo “A Coleta”.

Se a dedução indevida aconteceu na declaração referente ao ano 1998 ou anteriores, esse valor deve ser declarado na
coluna com o campo “Ao Rendimento”.

Campo 801: para pagamentos efetuados por empresas de seguros fora das condições previstas nos contratos.

Campo 802: para contribuições de entidades patronais para regimes de proteção social fora das condições legalmente
previstas.

Campo 803: pelo atribuição indevida de rendimentos ou de reembolsos de certificados ou planos individuais de


poupança-reforma (PPR), poupança-educação (PPE) ou poupança-reforma/educação (PPR/E).

Campo 804: para levantamento antecipado de montantes acumulados em planos de poupança em ações (PPA).

Campo 805: para incumprimento de condições previstas para a subscrição de planos de poupança em ações (PPA).

Campo 806: para reembolso ou utilização de valores entregues a cooperativas de habitação e construção fora das
condições legalmente previstas.

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4/18/23, 2:33 PM IRS 2023: como preencher passo a passo | DECO PROTESTE

Campo 807: para entregas destinadas à realização de capital social de cooperativas fora das condições legalmente
previstas.

A soma dos valores declarados neste quadro surge automaticamente no final.


 Quadro 9 – Deduções ao Rendimento
Quadro 9-A – Incentivos à recapitalização das empresas
Preenchem o quadro 9 os contribuintes detentores de participações sociais em empresas cuja metade do capital social se
encontra perdido ou há elevado risco de tal vir a acontecer e que tenham efetuado entregas de capital em dinheiro,
pretendendo usufruir de benefício fiscal.

Também preenchem este quadro os contribuintes que tenham declarado rendimentos no quadro 4-B do anexo E com o
código E33 ou que tenham preenchido o quadro 9-D do anexo G.

Na coluna com o campo “Titular”, identifique o contribuinte a que se referem estes valores, respeitando a posição
assumida na folha de rosto desta declaração.

Na coluna com o campo “Entradas de Capital em Dinheiro”, preencha dois campos:

no campo “Ano”, indique o ano em que foi efetuada a entrada de capital em dinheiro (aplicável apenas ao ano 2018 e
seguintes);
no campo “Valor”, mencione o montante da entrada de capital em dinheiro.

Na coluna com o campo “NIF da sociedade em que participa”, identifique a entidade que recebeu a o capital em
dinheiro.

 Quadro 10 – Despesas de saúde e formação e educação suportadas pelas famílias de acolhimento


Preenche o Quadro 10 quem acolheu, em 2022, uma criança ou jovem em regime de família de acolhimento e, nesse
período, tenha suportado despesas de saúde e formação e educação desses dependentes.

Clique em "Adicionar Linha" para mencionar uma criança ou jovem acolhido.

Na coluna "N.º de linha", enuncie o primeiro caso (10001 para a primeira criança ou jovem a mencionar). 

Na coluna "NIF da criança ou jovem", identifique o número de contribuinte da criança ou jovem acolhido.

Na coluna "Código Despesa/Encargo", selecione a natureza da despesa suportada:

Código 1001,para:

despesas de saúde isentas de IVA ou sujeitas à taxa reduzida (6%), na parte que ficou a cargo do contribuinte e para
despesas de saúde com IVA de 23%, desde que justificadas por receita médica e adquiridas em estabelecimentos
registados com código de atividade económica (CAE) ligado a saúde;
a parte das despesas de saúde não comparticipadas por seguradoras, associações mutualistas ou outras entidades (se
as despesas em causa estiverem sujeitas à taxa normal de IVA, só serão dedutíveis com receita médica que as
justifique);
despesas de saúde incorridas fora do território português.

Código 1002,para:

prémios de seguros de saúde ou para contribuições pagas a associações mutualistas ou a instituições sem fins
lucrativos que prestem cuidados de saúde;
prémios de seguros de saúde pagos fora do território português.

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Código 1003:para despesas com refeições escolares. Mencionar despesas com o código 1003 obriga a preencher o
quadro seguinte, identificando a entidade a quem foram pagas as despesas com refeições escolares na coluna com o
campo "NIF do prestador de serviços". 

Código 1004:para despesas de educação e de formação isentas de IVA ou sujeitas à taxa reduzida (6%), exceto refeições
escolares e despesas com educação de cidadãos deficientes.

Código 1005:para despesas com refeições escolares para estudante que frequente estabelecimento de ensino em
território do interior ou nas regiões autónomas. Nesse caso, tem de selecionar no quadro seguinte o território do interior
ou região autónoma no campo "Código do território ou região autónoma".

Código 1006:para despesas de formação e educação, desde que isentas de IVA ou sujeitas à taxa reduzida, por estudante
que frequente estabelecimento de ensino em território do interior ou nas regiões autónomas. Nesse caso, tem de
selecionar no quadro seguinte o território do interior ou região autónoma no campo "Código do território ou região
autónoma".

Código 1007:para despesas com arrendamento de imóvel, ou parte de imóvel, por estudante deslocado. Neste caso, tem
de identificar o número de contribuinte do senhorio no quadro seguinte, na coluna com o campo "NIF do locador".

Código 1008:para despesas com arrendamento de imóvel ou parte de imóvel por estudante deslocado que frequente
estabelecimento de ensino em território do interior ou nas regiões autónomas. Nesse caso, tem de preencher o quadro
seguinte, identificando o número de contribuinte do senhorio na coluna com o campo "NIF do locador" e selecionando o
território do interior ou região autónoma no campo "Código do território ou região autónoma". 

Na coluna "Montante", digite o valor da despesa suportada.

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Aceitar a proposta de liquidação automática


Se concorda com as contas feitas pelo Fisco, clique em “Aceitar”. A declaração é considerada entregue nessa data. Em
teoria, quanto mais cedo aceitar, mais depressa recebe o eventual reembolso. Nos últimos anos, os reembolsos (quando
existem) foram feitos em cerca de duas a três semanas após a data de aceitação da proposta.

Em alternativa, pode simplesmente deixar o tempo passar e a declaração será considerada entregue a 30 de junho, que é
a data limite para a entrega de declarações de IRS.

Se não quiser aceitar a proposta


Se não concorda com as contas feitas pelo Fisco, preencha a declaração de IRS e submeta-a até 30 de junho. Preencha o
menu "Rosto" (antigo modelo 3) e todos os anexos necessários. O Fisco irá ter apenas em conta os dados que submeter na
declaração.

Se ignorar a proposta
A proposta permanece ativa até 30 de junho, que é a data limite para a entrega de declarações de IRS. Se não entregar
uma nova declaração de IRS, com novos valores, o Fisco dá por aceite a liquidação automática e considera-a entregue
nessa data.

Casados e unidos de facto podem optar


Se os dois elementos do casal obedecem aos requisitos para estarem abrangidos pela liquidação automática, o Fisco
disponibiliza a cada um duas propostas: uma liquidação automática individual, para quem entrega o IRS em separado, e
uma liquidação automática em conjunto. Cabe ao casal optar pela entrega conjunta ou em separado. No entanto, se nada
fizerem, o Fisco assume, por defeito, a liquidação individual.

Consignação de imposto
Se aceitar a proposta de liquidação automática, continua a ser possível consignar 0,5% do imposto que teria a pagar ao
Estado, reconduzindo-o para uma instituição de cariz social ou religioso. Também pode consignar o benefício fiscal
relativo a parte do IVA suportado em algumas despesas, mas, neste caso, vai ver diminuído o seu reembolso.

A opção de consignar imposto tem de ser assinalada antes de confirmar a aceitação da proposta. Uma vez confirmada, já
não é possível alterar ou adicionar a consignação.

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