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A DEFIS substituiu a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN). Nessa obrigação, são
prestadas as informações socioeconômicas e fiscais.
A DASN foi extinta com a instituição da DEFIS. Entretanto, fica mantida a obrigatoriedade de
entrega da DASN relativa aos anos-calendário de 2007 a 2011. Desde o ano-calendário de
2012, as informações socioeconômicas e fiscais, que antes eram prestadas na DASN, passaram
a ser declaradas anualmente por meio da DEFIS.
A quem se aplica?
Aplica-se às microempresas (ME) e às empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples
Nacional.
Local de entrega
Deve ser preenchida e transmitida pela Internet, por meio da aplicação disponível na RFB, no
Portal do Simples Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/).
Prazo de entrega
A DEFIS deve ser entregue até as 23h59min (horário de Brasília) do dia 31.03.2023, por meio
de módulo do aplicativo PGDAS-D.
Nas hipóteses em que a ME ou EPP tenha sido incorporada, cindida, total ou parcialmente,
extinta ou fundida, a DEFIS relativa à situação especial deverá ser entregue até:
a) o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do ano-
calendário;
Entrega em atraso
A pessoa jurídica que deixar de apresentar a DEFIS, ou entregar fora do prazo estabelecido,
não incorrerá em multa pela entrega em atraso da declaração.
No entanto, as apurações dos períodos a partir de março de cada ano no PGDAS-D ficam
condicionadas à entrega da DEFIS relativa ao ano anterior. Assim, para realizar a apuração
relativa a março do ano-calendário vigente, a ME ou EPP deverá, primeiramente, transmitir a
DEFIS relativa ao ano-calendário anterior (caso a empresa tenha sido optante pelo Simples
Nacional em algum período do ano-calendário anterior).
Vale ressaltar que a multa prevista é pelo descumprimento do prazo para transmitir as
apurações no PGDAS-D, ou seja, se ME ou EPP deixar de prestar mensalmente à RFB as
informações no PGDAS-D, no prazo previsto na legislação, ou que as prestar com incorreções
ou omissões, hipótese em que estará sujeita às seguintes multas para cada mês de referência:
A ME ou EPP que permanecer inativa durante todo o ano-calendário deverá informar essa
condição na DEFIS. A ME ou a EPP que não tenha auferido receita em determinado mês ou
permaneça inativa deverá realizar e transmitir mensalmente a apuração no PGDAS-D, hipótese
em que o campo de receita bruta deverá ser preenchido com valor igual a zero. Considera-se
em situação de inatividade a ME ou EPP que não apresente mutação patrimonial e atividade
operacional durante todo o ano-calendário.
Quem for preencher a DEFIS vai ver que existem muitas informações para serem descritas e
todas elas são a respeito da situação econômica da empresa.
De toda a forma, qualquer erro pode ser fatal e causar problemas para o local. Não cometa
esse deslize e confira quais são os dados necessário para compor a DEFIS:
Além desses dados, ainda é preciso constar a identificação dos sócios e dos rendimentos dos
mesmo, incluindo:
A DEFIS deve ser prestada por contribuinte optante do Simples Nacional por, pelo menos,
um período por ela abrangido ou para o qual exista processo administrativo formalizado
em alguma unidade das administrações tributárias, quer seja Federal, Estadual, Distrital ou
Municipal, que possa resultar em sua inclusão no Simples Nacional em período abrangido
pela DEFIS.
IMPORTANTE!
As informações prestadas pelo contribuinte na DEFIS serão compartilhadas entre a RFB e
os órgãos de fiscalização tributária dos Estados, Distrito Federal e municípios (Lei
Complementar nº 123/2006 , art. 25 , caput; Resolução CGSN nº 140/2018 , art. 72 , §
5º).
→ Código de acesso: clique no ícone da chave ou clique na opção não tenho código de
acesso.
Ao contribuinte não optante pelo Simples Nacional ou optante pelo Simei somente será
permitido declarar tais informações caso tenha formalizado processo administrativo em
uma unidade da administração tributária (federal, distrital, estadual ou municipal) que
possa resultar em inclusão administrativa no Simples Nacional no período abrangido pela
declaração. Para tanto, serão solicitadas as seguintes informações:
Observa-se que, caso o contribuinte seja não optante ou optante pelo Simei no ano-
calendário informado, o sistema considerará como data de opção a de abertura constante
no CNPJ ou 1º.01 do ano-calendário selecionado e será emitida esta mensagem:
Para apresentar a DEFIS, todas as apurações para o período abrangido pela declaração
devem ter sido transmitidas. Caso falte alguma apuração, o sistema orientará o usuário a
efetuá-la acessando o menu "Declaração Mensal >Declarar/Retificar". Será emitida a
mensagem a seguir:
Validação
Não será permitido transmitir a DEFIS caso a PJ conste como optante do Simples
Nacional no ano-calendário anterior e seja identificado que não houve a transmissão da
DEFIS referente a esse ano-calendário.
7.4. Imposto de renda retido na fonte sobre os rendimentos pagos ao sócio pela ME/EPP
(R$):
Informar o valor do imposto de renda retido na fonte por ocasião do pagamento dos
rendimentos.
Informar o valor correspondente ao total de entradas. O valor informado deverá ser maior
ou igual à soma dos itens citados.
Informar o total das despesas da pessoa jurídica no período abrangido pela declaração.
Esse campo será preenchido com a totalidade de entradas interestaduais, não apenas
aquelas destinadas a comercialização ou industrialização. Assim, valores referentes a
aquisições de material de uso e consumo, aquisições para o ativo imobilizado, entradas de
simples remessa para industrialização, entradas de simples remessa para conserto e
prestações de serviços de transporte interestadual devem ser informados nesse campo.
Esse campo será preenchido com a totalidade de saídas interestaduais, não apenas
aquelas destinadas a comercialização ou industrialização. Assim, valores referentes a
saídas de material de uso e consumo, saídas do ativo imobilizado, saídas de simples
remessa para industrialização, saídas de simples remessa para conserto e prestações de
serviços de transporte interestadual devem ser informados nesse campo.
Se preenchido valor zero, o usuário é notificado para que informe valor maior do que zero
ou desmarque a UF.
Informar o valor total das vendas por meio de revendedores autônomos (R$). Nesse
quadro, deverá ser informado o total das vendas por meio de revendedores autônomos
cujo valor deverá ser discriminado por município onde ocorreram as operações. O sistema
automaticamente efetuará a soma dos valores informados por município no campo "Valor
total das vendas por meio de revendedores autônomos".
Preparo e comercialização de refeições em municípios diferentes do município de
localização do estabelecimento
Informar o valor da mercadoria ou serviço que originou o crédito tributário constituído por
meio de auto de infração em que o contribuinte é o sujeito passivo, quando decorrentes
de saídas de mercadorias ou prestações de serviços não oferecidos à tributação (válido
para autos de lançamento pagos ou com decisão irrecorrível).
Salvar dados
O usuário pode acionar a funcionalidade de salvar os dados mesmo que ainda não tenha
preenchido todos os campos, que pode ocorrer a qualquer momento, ainda que todos os
campos não tenham sido preenchidos. Após salvar os dados disponíveis, o usuário pode
continuar o processo normalmente ou, ainda, sair da declaração e voltar em acesso futuro
para a conclusão.
Verificar pendências
Não poderão existir campos não preenchidos das informações econômicas e fiscais da
pessoa jurídica e dos estabelecimentos. Os valores não existentes devem ser preenchidos
com zero.
Transmitir DEFIS
Caso o usuário selecione a opção "Imprimir", é exibida uma lista das DEFIS transmitidas.
Alguns já ocorrem e outros poderão ocorrer na medida em que o fisco for detectando
irregularidades.
Importante ressaltar que a SEFAZ, a RFB e a Prefeitura tem acesso a absolutamente tudo da
empresa – não somente o declarado, mas também as informações financeiras que recebe via
DIMP.
Os dados de banco, caixa e estoque precisam ser exatamente iguais ao do ano anterior.
Esses dados pedem saldo inicial e final, logo, a informação precisa ser coerente.
• Lucro x dividendo
A empresa que declarar dividendo precisa ter lucro. Logo, os valores de dividendo devem
ser, no máximo, o valor declarado na aba de lucro.
• Despesa
O campo de despesa é usado para identificar se o contribuinte excedeu em 20% (vinte por
cento) o valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de
atividade. No Estado do Ceará é o evento 379 previsto na IN 64/2022.
Esse campo não é utilizado ainda pela SEFAZ, contudo, a previsão é que este campo trará
os valores de despesas pagas no exercício.
O campo de despesa não pode ser validado em nenhum ambiente visto que conta com a
apuração de custo da empresa. Logo, mediante intimação o contribuinte precisa provar
que o valor está correto.
• Estoque
O campo de estoque e compras para estoque é utilizado para verificar se o valor das
aquisições de mercadorias para comercialização ou industrialização for superior a 80%
(oitenta por cento) dos ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início
de atividade, o evento 380.
Importante: Este campo não precisa ser igual ao SIGET, mas sim de acordo com a
realidade da empresa.
Toda e qualquer NFe que a empresa desconhece, precisa ser manifestada
negativamente.
• Folha de pagamento
É possível que o fisco cruze os dados declarados na DEFIS com aqueles que estão no
E-social. Esse cruzamento ainda não ocorre, mas é plenamente possível.
o sócio participante de uma empresa optante pelo Simples Nacional poderá participar de
outra empresa tributada no Simples Nacional, sem motivar exclusão de ambas, desde que
a receita bruta global não ultrapasse:
Cabe observar que, quando as empresas que o sócio participa são todas optantes pelo
Simples Nacional, não há percentual de participação societária a ser analisado para efeitos
de enquadramento no Simples Nacional.
De acordo com a letra “d” do item 2, não poderá recolher os tributos na forma do Simples
Nacional a ME ou EPP cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra
empresa não beneficiada pela Lei Complementar n° 123/2006, ou seja, enquadrada como
ME ou EPP, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos: