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CAGED E DIRF

Departamento Pessoal

EQUIPE: Adriana, Aline, Álvaro, Ane Jarvis, Bianca, Elisama,


Lara Vitória, Luiz, Maria Lara, Michele e Yasmim Nogueira
Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (CAGED)
O CAGED, instituído pela Lei nº 4.923, em 23 de dezembro de 1965, constitui
fonte de informação de âmbito nacional e de periodicidade mensal. Foi criado
como instrumento de acompanhamento e de fiscalização do processo de
admissão e de dispensa de trabalhadores regidos pela CLT, com o objetivo de
assistir os desempregados e de apoiar medidas contra o desemprego.

O CAGED é um Registro Administrativo, e, inicialmente, objetivou gerir e


controlar a concessão do auxílio-desemprego. A partir de 1986, passou a ser
utilizado como suporte ao pagamento do seguro desemprego e, mais
recentemente, tornou-se, também, um relevante instrumento à reciclagem
profissional e à recolocação do trabalhador no mercado de trabalho e, ainda, um
importante subsídio para a fiscalização.
Objetivos do CAGED
• Acompanhar e fiscalizar o processo de admissão e dispensa do
empregado;
• Estabelecer medidas contra o desemprego e dar assistência
aos desempregados;
• Subsidiar a fiscalização do trabalho;
• Viabilizar o Pagamento do Seguro-Desemprego;
• Atender à Reciclagem Profissional e a recolocação no
mercado de trabalho (Intermediação);
• Compor o CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais;
• Gerar Estatísticas conjunturais sobre o mercado de trabalho
celetista.
O que deve ser informado no CAGED
Identificação da instituição empregadora
Como falamos em identificação da empresa, aqui nos referimos a dados como o
CNPJ, o CNAE ou Cadastro Nacional de Atividades Econômicas, o endereço e as
informações de contato.
Identificação e dados do funcionário
É preciso informar:
-Nome completo; - PIS ou Programa de Integração
Social;
-Número da carteira de trabalho; - Data de Nascimento;
-CPF; - Estado;
-Sexo: - Grau de escolaridade;
-CEP da residência; - CBO.
Tipo de movimentação
-Admissão
-Demissão
-Transferência
Quem não precisa ser declarado
• servidor público com vínculo direto ou indireto com as esferas
federal, estadual ou municipal;
• trabalhador avulso, que presta serviço sem vínculo empregatício;
• dirigentes sindicais;
• trabalhador autônomo;
• trabalhador eventual;
• servidor ocupante de cargo eletivo, quando não optam pelo
pagamento de vencimentos por parte do órgão de origem;
• estagiários;
• trabalhador doméstico;
• cooperados;
Como funciona e qual o prazo da
entrega do CAGED
Como funciona:
Todo órgão público e organização internacional que tenha admitido, desligado ou
realizado a transferência de colaborador em regime CLT deve informar essas alterações
ao MTE.
As informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados deverão ser
enviadas de forma eletrônica, por meio do aplicativo CAGED Informatizado ou de outra
ferramenta disponibilizada pelo MTE.
Prazo de entrega:
1- Caso o colaborador esteja em gozo do seguro desemprego ou já tenha dado entrada
no seu requerimento, a entrega do CAGED deve ocorrer no ato da admissão.
2-Se o colaborador não está em gozo do seguro desemprego e não fez o requerimento
de solicitação do benefício, o prazo de envio do CAGED é até o dia 7(sete) do mês
subsequente ao que ocorreu a movimentação do quadro de colaboradores.
O que ocorre se a empresa não fizer o
CAGED?
Um detalhe sobre o CAGED é que ele é obrigatório, portanto, a falta ou
atraso no envio das informações do CAGED pode ocasionar multas
trabalhistas. De acordo com a Lei nº 4.923/1965, a ausência de
comunicação acerca da movimentação de empregados dentro dos prazos
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego resulta na
aplicação automática de multa.

A penalidade implica o pagamento de multa no valor de 1/3 do salário


mínimo vigente na localidade. Todavia, o valor total da multa ainda varia
de acordo com o período de atraso e a quantidade de movimentações
não informadas.
Declaração do Imposto de Renda
Retido na Fonte(DIRF)
A DIRF é emitida pela fonte pagadora, que pode ser tanto pessoa física
ou empresa, seu objetivo é informar à Receita Federal os valores de
imposto de renda e outras contribuições que foram retidos com
pagamentos a terceiros, a fim de evitar sonegação fiscal.

A Dirf informa quanto a fonte recolheu de IR (Imposto de Renda) sobre


o pagamento de cada um de seus colaboradores e outros contratados,
inclusive empresas, durante o ano-calendário anterior à emissão — em
2023, por exemplo, a declaração da Dirf irá conter as informações de
pagamentos efetuados em 2022.
O que deve ser informado na DIRF?
• Os rendimentos pagos a pessoas físicas domiciliadas no
País;
• O imposto sobre a renda e contribuições retidos na
fonte, dos rendimentos pagos ou creditados para seus
beneficiários;
• O pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa a
residentes ou domiciliados no exterior;
• Os pagamentos a plano de assistência à saúde –
coletivo empresarial.
Quem está obrigado a entregar a DIRF
De acordo com a Instrução Normativa RFB 1990/2020, todos àqueles que durante o
ano-calendário de 2022 tenham pago ou creditado rendimentos com retenção do
imposto de renda (IR) ou contribuições sociais (PIS, COFINS e CSLL), mesmo que em
apenas um único mês do ano, estavam obrigados a entregar a DIRF. Veja abaixo alguns
casos que obrigam a entregar essa declaração:
Com retenção de IR:
Pessoas físicas e jurídicas que retiveram IR devido a pagamentos ou créditos de
rendimentos, ainda que tenha sido por um único mês do ano-calendário. Exemplos:
-Empresas privadas com sede no Brasil;
-Empresa públicas;
Sem retenção de IR:
Há empresas que, ainda que não tenham retido IR, são obrigadas a emitirem a DIRF.
Exemplos:
-Organizações regionais e nacionais que administram desportos olímpicos;
-Candidatos a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes;
Quando e como emitir a DIRF?
A DIRF deverá ser enviada anualmente à Receita Federal até as
23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove
segundos), horário de Brasília, do último dia útil de fevereiro, em relação ao
ano-calendário imediatamente anterior, através do Programa Gerador de
Declarações.
Após baixá-lo, é preciso preencher a Dirf com os dados solicitados, ou
importar as informações do sistema de gestão contábil que utiliza.
O não envio dentro do prazo estipulado gera multa de 2% ao mês-
calendário, ou fração, sobre o montante de IR informado na declaração. Vale
lembrar também que há a multa mínima de R$ 200 para pessoas físicas,
jurídicas inativas e empresas optantes pelo Simples Nacional. Para os demais
casos, o valor é de R$ 500. Mas caso não tenha todas as informações até a data
limite, é possível enviar a Dirf, ainda que incompleta, e fazer a retificação
posteriormente.
Em qual estabelecimento da Pessoa
Jurídica deverá ser apresentada a DIRF?
No capítulo relativo às normas sobre a apresentação da Declaração do
Imposto sobre a Renda Retido na Fonte, a Instrução Normativa dispõe que,
mesmo que a pessoa jurídica opere por meio de vários estabelecimentos, o
local responsável pela apresentação da DIRF deverá ser o
estabelecimento matriz. O arquivo repassado pelo estabelecimento matriz
deve conter os dados consolidados de todos os estabelecimentos da respectiva
pessoa jurídica.
Ou seja, para evitar o processamento de várias informações duplicadas ou
mesmo para coibir o envio de informações desencontradas, a legislação de
regência achou por bem fixar a obrigação tributária acessória para apenas as
matrizes das pessoas jurídicas obrigadas à apresentação da DIRF.
Obrigado pela
atenção!

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