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Aula 8

PIS/PASEP
• O PIS – Programa de Integração Social - foi criado pela
Lei Complementar n.º 07, de 07/09/1970 e o PASEP –
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor
Público - foi criado pela Lei Complementar n.º 08, de
03/12/1970. Estes programas que, em tese, tinham a
intenção de proporcionar a participação do empregado
nos lucros da empresa, foram unificados a partir de
01/07/1976 pela Lei Complementar n.º 26, de 11/09/1975,
e passaram a ter a denominação PIS/PASEP.
GPS – Guia da Previdência Social
• A GPS é uma das obrigações tributárias devida por todas
as pessoas jurídicas e equiparados que possuam
funcionários. É utilizada, também, para o recolhimento
devido pelas empresas sobre a remuneração a
trabalhadores autônomos e profissionais liberais. Para a
contribuição de sócios ou administradores a título de pró-
labore. E para importâncias retidas de terceiros.
GFIP/SEFIP
• GFIP é a Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à
Previdência Social, que oferece informações para montar um
cadastro eficiente de vínculos e de remunerações dos segurados
da Previdência Social. A GFIP substituiu a Guia de Recolhimento
do FGTS - GRE, e traz novas informações de interesse da
Previdência Social. As informações deverão ser apresentadas por
meio magnético, gerado pelo programa SEFIP - disponível para
download no site da Caixa Econômica Federal - CEF
(www.cef.gov.br).
Meio de comprovação
• A concessão de benefícios pelo INSS está condicionada à
comprovação, pelo segurado, do tempo de contribuição e das
remunerações recebidas. Dificuldades de comprovação muitas
vezes fazem com que o trabalhador perca seu direito ao benefício.
A Previdência Social retirou este ônus do segurado quando
passou a utilizar a base de dados registrados no Cadastro
Nacional de Informações Sociais - CNIS. Entretanto, apesar do
grande avanço que esse cadastro representou, ele não supre todas
as necessidades de informações da Previdência Social.
Base legal
A Lei n° 9.528, de 10 de dezembro de 1997, ao alterar a Lei n° 8.212/91, obrigou as empresas a
prestar ao INSS informações relativas aos fatos geradores de contribuições previdenciárias. E
outras que comporão a base de dados para fins de cálculos e concessão de benefícios
previdenciários. O Decreto 2.803, de 20 de outubro de 1998, e a Circular CEF 151, de 19 de
outubro de 1998, trazem normas e instruções acerca da obrigação e da necessidade de
apresentação da GFIP. São obrigadas a informar todas as pessoas físicas ou jurídicas sujeitas ao
recolhimento do FGTS ou às contribuições/informações à Previdência Social.
Estão desobrigados a informar:
Empregador doméstico;
Contribuinte individual sem empregado;
Segurado especial.
Objetivos
Viabilizar o recolhimento/individualização de valores do FGTS e permitir à
Previdência Social:
Tornar mais ágil o acesso e aumentar a confiabilidade das informações
referentes à vida laboral do segurado e possibilitar melhor atendimento nos
postos do INSS;
Desobrigar o segurado, gradativamente, do ônus de comprovar o tempo de
contribuição, a remuneração e a exposição a agentes nocivos, no momento em
que requerer seus benefícios;
Melhorar o controle da arrecadação das contribuições previdenciárias;
Distinguir o sonegador do inadimplente e tratá-los de forma diferenciada.
A GFIP deverá ser entregue mensalmente, a partir de 01 de
fevereiro de 1999, quando houver:
Recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Social;
Apenas recolhimento ao FGTS;
Apenas informações à Previdência Social.
As informações poderão ser apresentadas por meio magnético,
gerado por programa distribuído pela CAIXA - programa SEFIP. As
empresas deverão informar os vínculos, remunerações e
movimentações de seus trabalhadores. Deverão informar, também,
quando for o caso, além de outras informações específicas:
Valor da comercialização da produção rural;
A receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos;
A despesa com patrocínios a clubes de futebol profissional;
Os trabalhadores expostos a agentes nocivos.
GFIP sem movimento
Os empregadores que em determinada competência não estejam sujeitos ao recolhimento do
FGTS e não possuam fato gerador de contribuição previdenciária a informar (tais como:
comercialização de produção rural, remuneração de contribuinte individual, retirada de pró-
labore, valores pagos à cooperativa e eventos desportivos/patrocínio) devem proceder, em
relação à GFIP, da seguinte forma:
Entregar GFIP sem movimento na competência janeiro/1999 (início da obrigatoriedade de
entrega da GFIP). Ou na competência de início de atividades da empresa, ou ainda na
competência que ocorreu tal situação;
Após a entrega da GFIP sem movimento, a empresa só deverá voltar a entregar GFIP na
competência em que houver fato gerador de contribuição previdenciária ou recolhimento do
FGTS;
Se voltar a ocorrer fato gerador e novamente competência sem movimentação, nova GFIP
sem movimento deverá ser entregue, e repetido o processo.
Penalidades
• Deixar de apresentar a GFIP, independentemente do
recolhimento das contribuições em GRPS, ou apresentá-la
com dados não correspondentes aos fatos geradores e
com erro de preenchimento nos dados não relacionados
aos fatos geradores. Tudo isso sujeitará o responsável às
multas previstas na Lei 8.212/1991, com as alterações
introduzidas pela Lei 9.528/1997, no que tange à
Previdência Social e às sanções previstas na Lei
8.036/1990, no que se refere ao FGTS.
SEFIP
• É um aplicativo que permite a qualquer empregador
gerar a GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e
Informações à Previdência Social e a GRPS - Guia de
Recolhimento da Previdência Social. Desenvolvido pela
CAIXA, o SEFIP é destinado às empresas que mantenham
empregados, independentemente do número, com
contrato de trabalho regido pela CLT.
FAP – Fator Acidentário Previdenciário
• A proteção acidentária é determinada pela Constituição Federal
como a ação integrada de Seguridade Social dos Ministérios da
Previdência Social (MPS), do Ministério do Trabalho e Emprego
(TEM) e do Ministério da Saúde (MS). Essa proteção deriva do art.
1º da Constituição Federal, que estabelece como um dos
princípios do Estado de Direito o valor social do trabalho.
EFD REINF
• A Declaração EFD Reinf, tem por objeto a escrituração de
rendimentos pagos e retenções de Imposto de Renda,
Contribuição Social do contribuinte exceto aquelas
relacionadas ao trabalho e informações sobre a receita
bruta para a apuração das contribuições previdenciárias
substituídas.
Dentre as informações prestadas através da EFD-Reinf, destacam-se aquelas associadas:
- Aos serviços tomados/prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada;
- Às retenções na fonte (IR, CSLL, COFINS, PIS/PASEP) incidentes sobre os pagamentos diversos
efetuados a pessoas físicas e jurídicas;
- Aos recursos recebidos por / repassados para associação desportiva que mantenha equipe de
futebol profissional;
- À comercialização da produção e à apuração da contribuição previdenciária substituída pelas
agroindústrias e demais produtores rurais pessoa jurídica;
- Às empresas que se sujeitam à CPRB (cf. Lei 12.546/2011);
- Às entidades promotoras de evento que envolva associação desportiva que mantenha clube
de futebol profissional.
DCTF WEB
A DCTF Web é uma obrigação acessória tributária por meio do qual
o contribuinte confessa débitos de contribuições previdenciários e
de contribuições destinados a terceiros
A Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais
Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb) substitui
a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
e Informações à Previdência Social (GFIP) no âmbito da Receita
Federal do Brasil gerando simplificação para os contribuintes.
Deve-se observar o cronograma de implantação destas
declarações, para as empresas a partir do ano de 2019.
CONECTIVIDADE SOCIAL
• Portaria nº 116, de 09 de fevereiro de 2004, do Ministério
da Previdência Social e do Ministério do Trabalho e
Emprego, estabeleceu a obrigatoriedade da Certificação
Eletrônica. Serve ao uso da Conectividade Social para
todas as empresas que se relacionam com o FGTS - Fundo
de Garantia por Tempo de Serviço - e prestam
informações à Previdência Social. A Caixa Econômica
Federal é o agente exclusivo dessa certificação.
Como obter a certificação digital?
• Para utilizar esse canal eletrônico de relacionamento, a empresa deve
primeiramente obter a sua certificação eletrônica. Essa é uma fase
importante do processo, pois é ela que irá garantir a identificação dos atores
envolvidos na transação eletrônica, realizada com uso do Conectividade
Social, via Internet. O primeiro passo para obter a certificação eletrônica
deverá ser o acesso ao site www.caixa.gov.br/empresa/empregador
(download, FGTS, Conectividade Social, precert_multi.exe). Em seu próprio
ambiente, a empresa realiza a sua pré-certificação, lê o contrato, imprime o
Termo de Adesão, em duas vias, e grava o pré-certificado.
Documentação
A documentação necessária para obter a certificação eletrônica e habilitação ao
uso do Conectividade Social é:
Cartão do CNPJ/CEI;
Documento de constituição da empresa (Contrato Social/Estatuto) com todas
as alterações;
Documentação dos responsáveis (sócios) (RG/CPF);
Arquivo gerado pelo programa de certificação com os dados da empresa.

Primeiro passo: acessar o site http://cmt.caixa.gov.br/cse/ e procurar o


certificado e clicar em login.
CAGED
• O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados -
CAGED - foi criado pelo Governo Federal, por meio da Lei
nº 4.923/65, que instituiu o registro permanente de
admissões e dispensa de empregados, sob o regime da
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Esse cadastro
serve como base para a elaboração de estudos, pesquisas,
projetos e programas ligados ao mercado de trabalho. Ao
mesmo tempo em que subsidia a tomada de decisões
para ações governamentais.
• A multa é calculada de acordo com o tempo de atraso e a
quantidade de empregados omitidos.

Período de Atraso Valor por Empregado (R$)


Até 30 dias R$ 4,47
De 31 a 60 dias R$ 6,70
Acima de 60 dias R$ 13,40
RAIS – Relação Anual de Informações
Sociais
A gestão governamental do setor do trabalho conta com o importante
instrumento de coleta de dados denominado de Relação Anual de Informações
Sociais - RAIS. Instituída pelo Decreto nº 76.900, de 23/12/75, a RAIS tem por
objetivo:
O suprimento das necessidades de controle da atividade trabalhista no país;
O provimento de dados para a elaboração de estatísticas do trabalho;
A disponibilização de informações do mercado de trabalho às entidades
governamentais.
Os dados coletados pela RAIS constituem expressivos insumos para
atendimento das necessidades:
Da legislação da nacionalização do trabalho;
De controle dos registros do FGTS;
Dos Sistemas de Arrecadação e de Concessão e Benefícios
Previdenciários;
De estudos técnicos de natureza estatística e atuarial;
De identificação do trabalhador com direito ao abono salarial
PIS/PASEP.

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