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Instrutora: Maria Emanuela de Paula

MINI - CURRÍCULO
 Graduação em Ciências Contábeis na FBV.
 Mestrado em Ciências Contábeis na UFPE.
 Doutoranda da FUCAPE.
 Pós- graduação de Gestão empresarial na FGV.
 Pós- graduação de Gestão tributária na Uninter
 Pós- graduação de Metodologia Ativa na Uninassau
 Pós-graduação de Advocacia Tributária no Ebradi
 Especialista em eSocial, EFD REINF e DCTF WEB pela Nith
 Analista Comportamental pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC).
 Professional e Life Coach pelo IBC.
 SELF e Leader Coach pelo IBC.
 Professora do BSSP, UNINASSAU e Nova Roma.
 Instrutora do Conselho Regional de Contabilidade e SESCAP.
 Sócia de Escritório de Contabilidade (CONASCONT). Contato: (81) 98710-0483
(whatsapp)
 Pesquisadora pelo CNPQ. E-mail: emanuela_paula@hotmail.com
Instagram: manudepaula_consultora
NOVIDADES!!
Estava na pauta dos debatedores a revisão de todo o leiaute, de forma a eliminar informações redundantes ou
que já constem nas bases dos órgãos; a otimização dos eventos, com a exclusão de campos; e a melhoria dos
módulos web, de acordo com pesquisas feitas com usuários, com foco na usabilidade e facilidade.

1. Dos 38 eventos obrigatórios no eSocial para as empresas, ao menos 10 serão permanentemente eliminados
e muitos dos quase dois mil campos exigidos também serão excluídos.
2. No evento de admissão, muitos campos antes facultativos, mas que geram dúvida no preenchimento, serão
eliminados, como os grupos de CNH, CTPS, RIC, RG, NIS e RNE.
3. No cadastro empresarial e de estabelecimentos serão excluídas as informações de razão social, indicativos
de cumprimento de cotas de aprendizagem e PCD, indicativo de ser empresa de trabalho temporário,
modalidade de registro de ponto, entre outros.
4. Em acréscimo à eliminação de campos, serão retiradas muitas regras de validação, para facilitar a prestação
da informação.

 INSS: automatização de alguns atendimentos no telefone 135


NOVIDADES!!

A publicação do novo calendário deverá ocorrer após o


dia 28 de junho, quando passa a vigorar a nova
composição do Comitê Gestor do eSocial, conforme
Portaria nº 300, de 2019.

A notícia 05/07/2019, apenas consolidou essas


informações e nova publicação do MOS. Porém no
portal do eSocial, não mudou nada ainda.
NOVA VERSÃO DO MOS!
• Leiaute atualizado conforme notas técnicas novas!
NOVIDADES!!
O governo se manifestou sobre a perda da validade da Medida Provisória nº 873, de 1º de
março de 2019, a MP da Contribuição Sindical, por meio do Ato CN 43/2019 publicado no Diário
Oficial de 03 de julho.
Informando que a Medida Provisória nº 873, que proibia o desconto da contribuição sindical em
folha de pagamento, teve seu prazo encerrado em 28/06/2019.
Assim, a contribuição sindical será devida na forma como estabeleceu a Reforma Trabalhista, Lei
13.467/2017:
• A contribuição sindical devida aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou
profissionais ou das profissões liberais será devida, desde que previamente autorizada pelo
trabalhador (art. 578 da CLT);
• O desconto da contribuição sindical está condicionado à autorização prévia e expressa dos que
participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional (art. 579 da CLT);
• Os empregadores são obrigados a descontar da folha de pagamento de seus empregados relativa
ao mês de março de cada ano, a contribuição sindical dos empregados que autorizaram prévia e
expressamente o seu recolhimento aos respectivos sindicatos (art. 582 da CLT).
NOVIDADES!!

Quem já começou a fazer a DCTF WEB!


NOVIDADES!!
Receita esclarece problema de emissão de CND por "falta de recolhimento em GPS"

Problema ocorreu com algumas empresas do grupo 2 que enviaram DCTFWeb 04/2019, pagaram em DARF,
mas o sistema de cobrança acusa falta de recolhimento em GPS. Veja como resolver.
Publicado: 15/06/2019
A Receita Federal do Brasil publicou esclarecimentos sobre um problema que ocorreu com algumas
empresas do grupo 2 enviaram a DCTFWeb 04/2019 e pagaram em DARF, mas o sistema de cobrança da RFB
acusa falta de recolhimento em GPS, impedindo a emissão de CND. Veja a solução:
Trata-se de uma cobrança indevida, tendo em vista que, a partir da obrigatoriedade da DCTFWeb, o
recolhimento das contribuições previdenciárias é feito por meio de DARF, e não mais por GPS.
Esta situação ocorreu por dois motivos: 1) inclusão a destempo na lista de obrigados, após pedido de
reenquadramento; ou 2) envio de GFIP 04/2019 durante o mês de abril, antes da efetivação do bloqueio da
GFIP para as empresas do grupo 2.
Assim, a GFIP do PA (competência) 04/2019, que deveria estar bloqueada, foi recepcionada na RFB e incluída
no sistema de cobrança (esta GFIP deveria ter efeito apenas para o FGTS). Cabe destacar que esse problema
ocorreu apenas para as empresas do grupo 2 e não deve se repetir nos próximos períodos de apuração.
NOVIDADES!!
Para a correção há duas alternativas:
1) Enviar GFIP de exclusão (opção disponível a partir de julho/2019). Como a empresa está com o
processamento da GFIP bloqueado na RFB (status 14 - Não Utilizável), é necessário ajuste do sistema para
permitir a recepção dessa GFIP de exclusão.
A GFIP de exclusão enviada antes de julho/2019 não produz efeitos e deve ser transmitida novamente. Ressalta-
se que a GFIP de exclusão não tem efeitos para a Caixa Econômica Federal (FGTS).
2) Protocolar na unidade da RFB o pedido de invalidação da GFIP.

http://portal.esocial.gov.br/noticias/receita-federal/receita-esclarece-problema-de-emissao-de-
cnd-por-falta-de-recolhimento-em-gps
Finalmente?
Empresas grupo 1 e 2 – Continuam do mesmo jeito
Empresas Grupo 3 – Apenas a 3° Fase adiada (apesar de ter informado que seria tudo)
Novo eSocial. O que muda?
Modernização do eSocial foi anunciada na terça-feira, dia 9. Sistema será substituído por um mais simples a
partir de janeiro/2020. Conheça as mudanças e entenda a transição.
O Secretário Especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, anunciou na tarde da terça-feira,
dia 9, que o eSocial será substituído por dois sistemas a partir de janeiro/2020. Ao invés de
transmitir todos os eventos para o mesmo ambiente, as informações trabalhistas e previdenciárias
passarão a compor um sistema e as informações tributárias outro. Veja as principais mudanças e o
que acontecerá durante a transição:
Finalmente?
- O que é o novo eSocial?
Haverá uma redução substancial nas informações prestadas pelos empregadores: serão requeridas
apenas as informações que promovam a efetiva substituição de uma obrigação acessória, desde que
não sejam redundantes ou que não constem nas bases de dados do governo. Haverá, portanto, uma
redução robusta no número de campos e exclusão de eventos inteiros.
Foram ouvidos os usuários e desenvolvedores, identificados e atacados os principais pontos que
traziam complexidade para o sistema. Foram propostas: a possibilidade de utilizar uma tabela
padrão de rubricas, sem a necessidade de cadastramento de rubricas próprias; a eliminação de
tabelas de cargos, funções e horários; a desnecessidade de cadastramento de processos judiciais para
matérias não relacionadas a tributos/FGTS; dentre outros. Campos opcionais, como números de
documentos pessoais, serão excluídos da estrutura dos eventos, pois traziam dúvidas para os
empregadores. Destaca-se que informações sobre título de eleitor nunca foram solicitadas pelo
eSocial.
É importante ressaltar que todo o investimento feito pelas empresas e profissionais (aquisição de
sistemas, treinamento, capacitação, etc.) será respeitado. Para isso, será mantida a forma de
transmissão de dados via web service, haverá aproveitamento da identificação dos eventos e sua
integração. Contudo, as regras serão mais flexíveis, e será muito mais fácil concluir o envio da
informação, reduzindo ao mínimo os erros decorrentes de informações incorretas.
EFD REINF

Publicado em 15/07/2019
Será adiada a data de entrada em produção da Escrituração Fiscal Digital de
Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf) do 3º Grupo, que engloba, em
sua maioria, as empresas do Simples Nacional.
EFD REINF
A publicação de ato normativo referente ao novo cronograma da EFD-Reinf será feita
em breve.
Publicado em 15/07/2019
Por força de lei, cabe à RFB, como instituição constitucional vocacionada à administração tributária
federal, gerir, arrecadar, fiscalizar e cobrar todos os tributos da União. Sendo assim, impõe-se
atribuir à RFB a governança das obrigações tributárias acessórias necessárias para apurar as
contribuições previdenciárias, as contribuições sociais devidas às entidades e fundos e as retenções
do imposto de renda na fonte.
As informações de interesse da Receita Federal que tratam de matéria tributária, que hoje estão no
eSocial, migrarão para a EFD-Reinf, notadamente os eventos de elaboração da folha de pagamento,
nos termos do art. 32, I da Lei nº 8.212, de 1991 c/c o art. 47, §1º-A, inciso II da IN RFB nº 971, de
2009 e art. 2º, §3º da Lei nº 11.457 de 2007.
A Receita Federal especificará e implantará a inclusão dessas informações na EFD-Reinf, bem como
sua integração com a DCTFWeb para constituição do crédito tributário.
Enquanto as informações necessárias para administração tributária conferir efetividade ao controle
tributário não migrarem para a EFD-Reinf, a DCTFWeb será alimentada, de forma transitória, pelas
informações coletadas pelo eSocial
Informações sobre o novo leiaute serão divulgadas em breve.
O que é auditoria?

■ Auditoria trabalhista e previdenciário é a análise de documentos,


rotinas e realização de cálculos e conferências nas áreas trabalhista e
previdenciária visando a conformidade com a legislação vigente e
melhoria de processos, que culmina com a publicação de um relatório
onde serão apresentadas as não conformidades, as possíveis
penalidades e as soluções”

Zenaide Carvalho
Qual é a importância?

■ Análise das rotinas e atendimento às normas e legislação na área


trabalhista e previdenciária;
■ Sócios podem responder com seus bens pessoais na quitação de
dívidas trabalhistas e previdenciárias, em reclamatórias;
■ Observância às normas e regulamentos na relação de emprego.
■ Prevenção de multas e autuações nas áreas trabalhista e
previdenciária e;
■ Redução das reclamatórias trabalhistas.,
Reclamações
Trabalhistas
Fiscalização Antes x Depois

■ Trabalhista: Presença física do • O eSocial permitirá uma MAIOR


Auditor do Ministério do Trabalho, fiscalização eletrônica, sem a presença
que solicita documentos. física do auditor;
■ Previdenciária (arrecadação): • O trabalho da Auditoria Trabalhista e
Praticamente NULA na área Previdenciária será se ANTECIPAR e
previdenciária (RFB), salvo corrigir as não conformidades, reduzindo
cruzamentos e algumas fiscalizações um certeiro ACRÉSCIMO de autuações
de COMPENSAÇÃO, GFIP X GPS com a fiscalização eletrônica que virá.
pagas e bloqueio de CND.
Fiscalização

Informação retirada do Ministério do Trabalho.


Meios eletrônicos de fiscalização
Características de um auditor trabalhista

Precisa ser contador?


Princípios
■ Esses princípios são:
(a) Integridade;
(b) Objetividade;
(c) Competência e zelo profissional;
(d) Confidencialidade; e
(e) Comportamento (ou conduta) profissional.
Requisitos

■ Julgamento profissional é a aplicação do treinamento,


conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido
pelas normas de auditoria e legislação trabalhista, na tomada de
decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas
circunstâncias do trabalho de auditoria.
■ Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente
questionadora e alerta para condições que possam indicar possível
distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das
evidências de auditoria.
Procedimentos Preliminares
■ Conhecimento da Cultura da empresa;
■ Se a administração ou os responsáveis pela governança impõem uma limitação
no alcance do trabalho do auditor, nos termos de um trabalho de auditoria
proposto, de modo que o auditor entenda que a limitação resultará na emissão de
relatório com abstenção de opinião ,o auditor não deve aceitar esse trabalho de
natureza limitada como um trabalho de auditoria, a menos que exigido por lei ou
regulamento.
■ Reunião com Chefe do DP/RH e com advogado trabalhista da empresa, mesmo
que terceirizado;
• Apresentar o objetivo da auditoria : atividade de apoio ao cumprimento da
legislação;
• Não conformidades encontradas serão discutidas para busca de solução, antes de
registrá-las nos relatórios.
Planejamento de auditoria

O Planejamento deve acontecer antes dos trabalhos iniciarem.


Planejamento de auditoria

■ Iniciando pelo ESCOPO da auditoria;


Determina o foco e a extensão dos trabalhos de auditoria, ou seja, quais as áreas
serão examinadas e qual a quantidade de documentos e o tempo do trabalho;
• Exemplo: análise de documentos, folha de pagamento, 13º terceiro etc relativos
ao último mês fechado e nos 5 últimos anos
Planejamento de auditoria
Planejamento de auditoria
Outras informações...

 Conhecimento das práticas adotadas pela entidade (manual de


regulamentos, normas e procedimentos);
 Conhecimento detalhado do sistema de controle interno e seu grau de
confiabilidade;
 Riscos de Auditoria: quanto maior o controle, menor o risco, menor o
tempo gasto nas análises.
PDCA
Etapas da Auditoria
Procedimentos de auditoria
Procedimentos de auditoria
Procedimentos de auditoria
Evidências de auditoria
■ Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião.
Para fins das NBCs TA:
■ (i) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência
de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade de tal evidência;
■ (ii) a adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria; isto é, sua relevância e confiabilidade no
fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor.
Documentação de auditoria
■ A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem:
■ assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;
■ assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do
trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão.
■ permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho;
■ manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;
■ permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com
a NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) .
■ permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais,
regulamentares e outras exigências aplicáveis.
Mas qual é a quantidade ideal?
A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria
dependem de fatores como:
■ tamanho e complexidade da entidade;
■ natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados;
■ riscos identificados de distorção relevante;
■ necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente
determinável a partir da documentação do trabalho executado ou da evidência de
auditoria obtida;
■ metodologia e as ferramentas de auditoria usadas.
Amostragem
 Quantidade de Documentos Representativa e deve conter todos os elementos do universo a ser estudado – de 20% a 30%;

Em alguns casos podem ser vistos todos os


documentos.
Exemplos
A documentação de auditoria pode ser registrada em papel, em
formatos eletrônicos ou outros. Exemplos de documentação de
auditoria incluem:
■ programas de auditoria;
■ análises;
■ memorandos de assuntos do trabalho;
■ resumos de assuntos significativos;
■ cartas de confirmação e representação;
■ listas de verificação;
■ correspondências (inclusive correio eletrônico) referentes a assuntos
significativos.
■ O auditor pode incluir resumos ou cópias de registros da entidade (por
exemplo, contratos e acordos significativos e específicos) como parte da
documentação de auditoria.
Independência do auditor
■ O objetivo principal de uma auditoria independente é fornecer aos acionistas da
empresa uma opinião especializada e independente em relação ao objetivo da
auditoria.
■ O auditor deve ser independente de modo que a opinião da auditoria não seja
influenciada por qualquer relação entre eles.
■ Espera-se que o auditor dê uma opinião profissional imparcial e honesta. Pode-se
argumentar que, a menos que sejam implementadas medidas adequadas de
governança corporativa, uma auditoria independente pode chegar a pareceres ou
julgamento de auditoria fortemente influenciados pelo desejo de manter boas
relações com o cliente, nesse caso não há mais independência.
Auditor interno X Externo

Elementos Auditoria Externa Auditoria Interna


Vínculo com a empresa Não possui. É um auditor Possui. É funcionário da
independente empresa auditada.
Objeto. Informações trabalhistas. Controles Internos

Produto final Parecer Recomendações da eficiência


administrativa
Independência Total Pouca
Controle Interno
O controle interno foi definido pelo “AICP – Instituto Americano de Contadores
Públicos Certificados” como o plano de organização e todos os métodos e medidas,
coordenados e adotados numa empresa com o objetivo de:

– Salvaguardar a empresa de prejuízos decorrentes de fraudes ou de erros não


intencionais;
– Assegurar a validade e integridade das informações trabalhistas;
– Incrementar a eficiência operacional e promover a obediência às normas
estabelecidas pela administração.
O controle interno, em sentido amplo, abrange controles que podem ser
caracterizados como administrativos e operacionais.
Controle Interno
Deficiências Controle Interno

O objetivo do auditor é comunicar apropriadamente, aos responsáveis


pela governança e à administração, as deficiências de controle interno
que o auditor identificou durante a auditoria e que, no seu julgamento
profissional, são de importância suficiente para merecer a atenção
deles.
Deficiências Controle Interno
Deficiência de controle interno existe quando:

(i) o controle é planejado, implementado ou operado de tal forma que não


consegue prevenir, ou detectar e corrigir tempestivamente, distorções nas
informações trabalhistas;

(ii) falta um controle necessário para prevenir, ou detectar e corrigir


tempestivamente, distorções nas informações trabalhistas.
O que é deficiência significativa?
Exemplos de assuntos que o auditor pode considerar ao determinar se a
deficiência ou a combinação de deficiências de controle interno constitui
deficiência significativa incluem:

1. a probabilidade das deficiências levarem a processos e reclamações


trabalhistas no futuro;
2. a susceptibilidade à perda ou à fraude do respectivo processo trabalhista.
3. o volume de atividade que ocorreu ou poderia ocorrer nas informações
trabalhistas expostas à deficiência ou às deficiências;
4. a causa e a frequência das exceções detectadas em decorrência das deficiências
de controle;
5. a interação da deficiência com outras deficiências do controle interno.
Se achar fraudes?

■ Comunique imediatamente à direção da empresa com a recomendação de providências imediatas;


■ Essa informação deve ser passada de forma sigilosa;
■ Algumas empresas preferem esperar o encerramento para identificar outras fraudes.
■ Tenha PROVAS: PAPEIS DE TRABALHO
Mas o que é fraude trabalhista?
■ Fraude trabalhista é todo ato destinado a desvirtuar ou impedir a aplicação
da legislação do trabalho.
a) Um exemplo comum de fraude trabalhista é a produção de cartões de ponto pelo
empregador com horários diferentes daqueles de fato trabalhados, com objetivo
de não pagar horas extras
b) Já em relação em ao trabalhador, uma das fraudes mais comuns é a
apresentação de atestados médicos falsos com o objetivo de não ter descontado
o dia que não compareceu ao trabalho.
c) Outra fraude comum é o pedido de demissão disfarçado de uma dispensa sem
justa causa. Isto ocorre quando o funcionário pretende pedir demissão, mas
para receber o seguro desemprego e sacar os depósitos do FGTS, a empresa faz
sua rescisão como se ele tivesse sido dispensado, exigindo no entanto que sejam
devolvidas as verbas rescisórias, como a multa de 40%.
Mas o que é fraude trabalhista?
d) De acordo com a legislação, toda a remuneração do empregado deve estar anotada em sua CTPS
(Carteira de Trabalho e Previdência Social), inclusive as comissões eventualmente recebidas.
No entanto, alguns empregadores costumam não anotar toda a remuneração do empregado em sua
CTPS, pagando parte do salário ‘por fora’ da carteira de trabalho.
e) Não assinar a CTPS do empregado
A CLT é clara: O empregador possui um prazo de 48 horas a partir da admissão para fazer as
devidas anotações na CTPS do empregado. Após admitido, portanto, no terceiro dia o empregado já
deve estar com sua CTPS devidamente assinada e em mãos.
Além disso, é proibido que o empregador retenha a CTPS do empregado, devendo devolver o
documento tão logo sejam feitas as anotações. Alguns empregadores simplesmente ignoram a lei,
contratam empregados e passam meses e meses sem assinar a CTPS e, pior, ficam de posse da
carteira do empregado por muito tempo.
Nesse caso são 2 fraudes cometidas pelo empregador: Não assinar a CTPS e reter esse documento
que pertence ao empregado.
Mas o que é fraude trabalhista?
■ f) A constituição federal assevera que o trabalho extraordinário será devidamente remunerado,
sendo o valor da hora extra, no mínimo, 50% maior do que a hora normal.
Ocorre que muitos empregadores exigem o trabalho extra dos empregados, porém jamais efetuam
o pagamento da contraprestação devida.
Não é incomum observar empregados trabalhando 9, 10 horas por dia sem intervalo intrajornada
(ou com intervalo reduzidíssimo de 15, 20 minutos) sem receber nenhum centavo a título de hora
extra.
Essa é uma conduta muito perigosa do empregador, pois, ao sair do emprego, o empregado poderá
exigir na justiça o pagamento de todas as horas extras trabalhadas relativas aos últimos 5 anos de
trabalho.
Geralmente, uma ação trabalhista que requer horas extras possui um valor tão alto que, se
condenada pelo juiz, a empresa pode vir até a fechar as portas ou ficar muito perto disso.
Portanto, o indicado é que as horas extras trabalhadas pelos empregados sejam apuradas e
devidamente pagas, mediante recibo no curso da relação de emprego para evitar problemas
futuros.
Tipos de fraudes
Informações trabalhistas fraudulentas podem decorrer do
seguinte:
■ Manipulação, falsificação (inclusive de assinatura) ou alteração de
documentos comprobatórios que serviram de base à elaboração das
informações trabalhistas.
■ Mentira ou omissão intencional;
■ Aplicação incorreta intencional da legislação trabalhista.
Mas e o auditor?
A capacidade do auditor de detectar uma fraude depende de fatores
como a habilidade do perpetrador, a frequência e a extensão da
manipulação, o grau de conluio, a dimensão relativa dos valores
individuais manipulados e a posição dos indivíduos envolvidos.
Auditor não é “polícia” – e, como tal, não tem poder e, muito menos,
autonomia legal e ética para se pautar em questões desta natureza. É
cristalino que, eventualmente, se o profissional se deparar com uma
situação dessas, certamente, irá primeiro se certificar daquele
procedimento, e, posteriormente, divulgar a quem interesse. Porém,
não é o seu papel, agindo dentro de suas funções, “denunciar” o
cliente.
A ideia é prevenir!
Vale destacar que os precedentes normativos têm
como objetivo orientar a ação dos Auditores-
Fiscais do Trabalho no exercício de suas funções.
Lá vem o
eSocial!
Mas por que vamos falar do eSocial?

Muitas empresas diariamente têm recebido autuações por falhas na área trabalhista.
Uma empresa teve uma multa de R$ 7 milhões por descumprir acordo trabalhista, impor jornadas de
trabalho incertas aos funcionários e pagar salário abaixo do mínimo legal.
E somente uma minoria das empresas são fiscalizadas hoje, pois são poucos fiscais para atender todo o Brasil.
A fiscalização ocorrerá em tempo real, pois os entes fiscalizadores terão acesso a todas as informações recebidas
pelo eSocial. E uma informação errada colocará a empresa no radar de uma inspeção trabalhista e fiscal.
Uma pequena e média empresa pode até fechar as portas se receber uma multa altíssima!
Isto é algo muito sério, pois não impactará somente o empregador, envolve também trabalhadores que podem
ficar sem emprego.
O eSocial exige muito conhecimento e atenção para transmitir os dados com qualidade, dentro das regras da
legislação vigente e dos prazos corretos, e é alvo da auditoria trabalhista.
CONCEITO
■ Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais,
Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).
■ Por meio desse sistema, os empregadores passarão a comunicar ao
Governo, de forma unificada, as informações relativas aos
trabalhadores, como vínculos, contribuições previdenciárias, folha de
pagamento, comunicações de acidente de trabalho, aviso prévio,
escriturações fiscais e informações sobre o FGTS.
■ Foi concebido na forma de “eventos” a serem enviados para um único
banco de dados
OBJETIVO

MELHORAR

SIMPLIFICAR
VANTAGENS
QUEM SÃO OS
RESPONSÁVEIS?
■ O projeto eSocial é uma ação conjunta dos seguintes órgãos e
entidades do governo federal:
O QUE VAI
SUBSTITUIR?
OBRIGAÇÕES FISCAIS
O que auditar?
1. Informações trabalhistas e legais
2. Análise prévia da constituição da empresa
3. Admissão e documentação de empregados
4. Registro de Ponto e Jornada de Trabalho
5. Folha de Pagamento
6. Recolhimentos à Previdência Social e FGTS
7. Autônomos e outras terceirizações
8. Saúde e Segurança no Trabalho
9. Férias
10. Rescisões
1. Informações legais e trabalhistas
 A Auditoria Trabalhista é fundamentada na legislação vigente à época auditada.
Observar
os prazos de
guarda de
documentos
Precedentes Administrativos

 Precedentes administrativos são atos emanados do Ministério do


Trabalho e visam orientar as ações dos auditores fiscais quando
estiverem fiscalizando as empresas.
 Os precedentes administrativos estão disponíveis no site:
http://www.legistrab.com.br/precedentesadministrativos-da-
secretaria-de-inspecao-do-trabalho/
2. Análise prévia da constituição da empresa
Emita certidões negativas de débitos

Emita ou solicite as CERTIDÕES NEGATIVAS DE DÉBITOS da área


trabalhista e previdenciária e outras inerentes à atividade da
empresa (CRC, por exemplo, em caso de escritório contábil).
CNDT
A Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT) é o documento que demonstra se a empresa
possui ou não alguma pendência na Justiça do Trabalho.
E veja bem: por pendências, estamos falando daqueles débitos assumidos pelo empregador, mas não
pagos.
Nessa relação, podem estar acordos trabalhistas e até condenações nessa esfera
CPMR
A certidão de ação trabalhista é muito solicitada por pessoas que pretendem comprar um bem e desejam saber
ao certo se o mesmo está livre de ser tomado no futuro para cobrir dívidas do atual proprietário. O objetivo da
certidão é verificar se a pessoa pesquisada possui ou não ações trabalhistas em trâmite no TRT-2. Aqui, não é
levada em conta a fase em que o processo se encontra: a existência ou não de ações é o objeto da pesquisa.
TRT
CND
Certidão Negativa de Débitos. As certidões negativas de débitos são documentos emitidos pelos órgãos
públicos (como outras certidões negativas as quais mostraremos adiante) cujo objetivo é mostrar que uma
pessoa, Física ou Jurídica, não possui débitos ou pendências com determinados órgãos na data de sua
emissão.
3.Admissão e lista de documentos
Verificação Física

 Ir ao local onde o trabalhador deverá estar atuando e checar sua


presença bem como o trabalho desenvolvido e já aproveitar e verificar
o uso de EPI.
 Aproveitar para Solicitar CTPS de alguns trabalhadores e verificar se
estão registrados na função que estão exercendo e se as carteiras estão
atualizadas.
Verificação Física

 Formulário eletrônico ou Caixa de Comentários para os empregados


opinarem sobre PROBLEMAS, desde que com autorização da
empresa
Contrato de trabalho
Contrato de
trabalho
Acordo de
compensação e
prorrogação de
horas
Salário
Família
1. CPF dependentes;
2. Analisar S-1200 – Remuneração do
Outros trabalhador
pontos... e S-2200 Admissão / Ingresso de
Trabalhador
3. Rubricas
Código: 1009- Rubrica Salário Família Complemento - trata do salário
família, que excede o do estabelecido em lei. Exemplo:
Se a empresa quiser pagar um valor a mais, ou se estiver previsto em
convenção coletiva, além daquele especificado em lei, ela pode? Pode sim, e
inclusive vai ser lançado nessa rubrica
Não é dedutível do INSS.

1409 - Salário-família - Valor do salário-família, conforme limite legal,


em virtude do número de filhos menores de 14 anos, ou inválidos de
qualquer idade.
Exames
médicos iniciais

S-2200 Admissão / Ingresso de Trabalhador


Evento S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador:
Neste evento será feito o acompanhamento da saúde do trabalhador durante o seu
contrato de trabalho, com as informações relativas aos atestados de saúde
ocupacional (ASO) e seus exames complementares. Tais informações
correspondem àquelas exigidas no Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP e
no Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO).
Declaração de
Dependentes
Vale-
Transporte
Ficha de
Registro
Ficha de
Registro

Alerta!

Recibos de férias fraudulentos


Observar

Pessoas com Deficiência (PCD)


5º - menor e pcd
5º - menor e pcd
5º - menor e pcd
S-2200 Admissão / Ingresso de Trabalhador

eSocial
Todos os sócios têm que contribuir com o
INSS?
Art.12 da Lei nº 8.212 (Plano de Custeio do INSS)
O titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro
de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de
indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente
de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de
direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade,
bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção
condominial, desde que recebam remuneração;
Aposentado tem que contribuir para o INSS?
O juiz federal Luciano Tertuliano da Silva, titular do Juizado Especial Federal Cível de
Assis/SP (JEF/Assis), decidiu que a pessoa aposentada que continua a trabalhar não
deve ter descontado de seu salário encargos previdenciários, devendo todo valor já
pago ao Instituto ser devolvido ao contribuinte devidamente corrigido.
Para o juiz, a cobrança da contribuição não deveria ser obrigatória uma vez que ao
permanecer trabalhando e contribuindo para o Regime Geral da Previdência Social,
depois de obter a aposentação, o INSS não concede garantias mínimas hábeis a
assegurar proteção em relação à sua atual situação empregatícia.
Isto porque o parágrafo segundo do art. 18 da Lei 8.213/91 é claro ao instituir que o
aposentado pelo INSS que continua trabalhando "não fará jus a prestação alguma da
Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade".
Ou seja, se um trabalhador nestas condições sofrer um acidente de trabalho, por
exemplo, não terá direito de reivindicar junto a autarquia um benefício de auxílio-
acidente.
Aposentado tem que contribuir para o INSS?

Outra decisão nesta perspectiva deu-se no processo n. 0007827-


53.2017.4.03.630, da 2ª Vara do Juizado Especial Federal Cível de
Campinas/SP, que concedeu a tutela provisória, determinando que a
União e o INSS deixem de exigir a Contribuição Previdenciária
sobre Folha de Pagamento do segurado, bem como, de seu
empregador, quanto ao vínculo empregatício atual e/ou futuramente
mantido.
ISENÇÃO DE TAXA DE CONDOMINIO PELO
SINDICO É TRIBUTADO PELO INSS?
Para fins previdenciários, o síndico é considerado segurado obrigatório da previdência social, cujo
recolhimento se dará da seguinte forma:
- nos termos do artigo 5°, § 1°, inciso III, da IN RFB n° 971/2009, até fevereiro de 1997, era considerado
segurado facultativo o síndico de condomínio ou o administrador eleito para exercer atividade de
administração condominial, mesmo quando remunerado.
- atualmente, para fins de recolhimento das contribuições previdenciárias, o síndico será enquadrado na
categoria de contribuinte individual, devendo ser observada a redação do artigo 9°, inciso V, “i”, do RGPS -
Decreto n° 3.048/99, o qual trata como segurado obrigatório da previdência social, na condição de
contribuinte individual, o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde
que receba remuneração.
Seguindo o mesmo entendimento, prevê o inciso VI do artigo 20 da IN INSS/PRES n° 077/2015,
que se considera contribuinte individual o síndico, com percepção de remuneração ou que
esteja isento da taxa de condomínio.
Assim, tratando-se o síndico de contribuinte individual que presta serviços à pessoa jurídica do condomínio,
será devido o recolhimento, por parte do condomínio, da contribuição previdenciária de 11%
descontada do síndico, limitada ao teto da Previdência Social, e a contribuição patronal de
20% sobre o total da remuneração paga ao segurado, nos termos do artigo 22,inciso III, da Lei n°
8.212/91;
ISENÇÃO DE TAXA DE CONDOMINIO PELO
SINDICO É TRIBUTADO PELO INSS?
Importante destacar que possuindo o síndico múltiplos vínculos, a remuneração auferida em uma ou mais
empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos que lhe são pagos, devidos ou creditados a
qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, deverá respeitar o teto máximo
previdenciário, de acordo com o artigo 67 da IN RFB n° 971/2009.

E no eSocial, fica como?

De acordo com o Manual do eSocial, versão 2.4.02, o síndico deverá ser informado no evento S-2300
como trabalhador sem vínculo, no código 761.
TRANSFERÊNCIA DE EMPREGADOS NO
ESOCIAL
O manual de Orientação do eSocial (MOS), determina que, no que se refere a
transferência, só será enviada informação no evento S-2200 (Cadastramento Inicial
do Vínculo e Admissão/Ingresso do Trabalhador) quando houver transferência de
empregados entre empresas do mesmo grupo econômico ou em decorrência de uma
sucessão (vendida para outro dono), fusão ou incorporação.
Quando a transferência ocorrer dentro da mesma raiz de CNPJ (matriz e filiais),
bastará enviar o evento S-2206 (Alteração contratual), informando a nova lotação
de trabalho deste empregado.
.
PREVISÃO LEGAL

A CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, protege o empregado para


os casos de fraude, principalmente, na mudança do empregador. Os
artigos 10 e 448 nos revelam que quaisquer mudanças na estrutura das
empresas não podem afetar os contratos de trabalho dos empregados. E
ele não pode ser prejudicado em seus direitos com qualquer mudança de
empregador.
E COMO DEVERÁ SER FEITO NO
ESOCIAL?
Como é sabido, uma empresa que transfere um empregado de uma empresa para
outra do mesmo grupo econômico, deve enviar ao eSocial um evento S-2299 com
motivo 11 – “Transferência de empregado para empresa do mesmo grupo
empresarial (...)” e, em seguida, deve enviar o evento S2200 na empresa que está
recebendo o trabalhador, com o campo {tpAdmissao} igual a 2 – “Transferência de
empresa do mesmo grupo econômico”, mantendo a data da admissão inicial e
informando a data da transferência. Nesse caso, o contrato de trabalho não sofre
qualquer alteração, afinal, as empresas que formam um grupo econômico são
consideradas um empregador único e o que ocorre no sistema é apenas a alteração
do número de identificação do empregador
eSocial
Empresa com trabalhador temporário
A Lei n° 6.019/74 impõe regras ao empregador que contrata trabalhador temporário. Entre os
direitos assegurados estão remuneração compatível; limite para a jornada de trabalho; repouso
semanal remunerado e registro em Carteira de Trabalho, entre outros.

O que caracteriza o trabalho temporário?


- Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física a uma empresa para atender à
necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou para acréscimo
extraordinário de serviços.
Por quanto tempo esse contrato pode ser renovado e ainda considerado temporário?
- A duração do contrato de trabalho temporário, incluídas as prorrogações, não pode ultrapassar
um período total de nove meses.
REVISE O CBO DOS FUNCIONÁRIOS

1. Entre no site do Ministério do trabalho


http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorTitulo.jsf
REVISE O CBO DOS FUNCIONÁRIOS

Seleciona todas as opções!


REVISE O CBO DOS FUNCIONÁRIOS
REVISE O CBO DOS FUNCIONÁRIOS
REVISE O CBO DOS FUNCIONÁRIOS
TRABALHADOR COM
MULTIPLOS VÍNCULOS
EXEMPLO

Um trabalhador é empregado de dois vínculos, cujos


salários:
a) 1.000,00 – Empresa A
b) 2.000,00 – Empresa B.

Qual seria o INSS descontado do funcionário nos dois casos?


RESOLUÇÃO

Empresa A – 1000 x 8%= 80,00


Empresa B – 2000 x 9%= 180,00
_______
260,00?
3000 x 11% = 330,00
-80,00
________
250,00 vai ser descontado na empresa B.
A retenção será efetuada somando todas as remunerações,
aplicando a tabela e deduzindo o valor já descontado na
fonte anterior.
MÚLTIPLOS VÍNCULOS
S-1200 - Como informar no eSocial que o trabalhador contribui o Teto do INSS em outras empresas (CNPJ
RAIZ diferente)?
Por Exemplo: temos um prestador de serviço que comprovou que já contribui com o teto (INSS) em outra
empresa (no qual não faz parte da nosso empresa).

Solução
Ao realizar o lançamento para um funcionário (GPEA090), caso seja informado a verba de Base e Desconto com
os ID's de cálculo abaixo, Será aberta uma tela, onde o usuário informará os Detalhes de Múltiplos Vínculos.
Deverá ser informado o CPF ou CNPJ (lembrando que os 8 primeiros dígitos não podem pertencer a empresa
que o funcionário está cadastrado), Indicador de recolhimento, Categoria do trabalhador na outra empresa e
Valor do rendimento na outra empresa.
No tipo de recolhimento existe a opção "Não realiza desconto do segurado" com essa opção não haverá
desconto de contribuição, ou seja, o campo valor da contribuição do segurado calculada pelo eSocial será igual
a 0.
4. Controle de Ponto e Jornada de Trabalho
 PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 42 (Alterado pelo Ato
Declaratório nº 12, de 10 de agosto de 2011). JORNADA.
OBRIGATORIEDADE DE CONTROLE. Os empregadores não sujeitos à
obrigação legal de manter sistema de controle de jornada de seus
empregados, mas que deles se utilizam, devem zelar para que os mesmos
obedeçam à regulamentação específica, eventualmente existente para a
modalidade que adotarem. Caso o Auditor-Fiscal do Trabalho tenha acesso a
tal controle, poderá dele extrair elementos de convicção para autuação por
infrações, já que o documento existe e é meio de prova hábil a contribuir na
sua convicção. REFERÊNCIA NORMATIVA: Art. 74 da Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT.

 PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 49 JORNADA. CONTROLE.


GERENTES. O empregador não está desobrigado de controlar a jornada de
empregado que detenha simples título de gerente, mas que não possua
poderes de gestão nem perceba gratificação de função superior a 40% do
salário efetivo. REFERÊNCIA NORMATIVA: Art. 62, II e parágrafo único e
art. 72, § 2º da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
Lindo de saber!
 SUMULAS Nº. 291 DO TST HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE. SUPRESSÃO.
INDENIZAÇÃO. (nova redação em decorrência do julgamento do processo TST-
IUJERR 10700-45.2007.5.22.0101) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e
31.05.2011

A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado


com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o
direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas,
total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de
prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das
horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança,
multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.
Dica! Verificação Física
 Escolha dois dias da semana de auditoria e em um deles chegue mais cedo e em
outro fique até mais tarde, anotando os nomes dos trabalhadores que estão
fazendo horas extras na empresa.
 Cheque se tais trabalhadores têm autorização dos superiores para fazer hora
extra e se estão sendo pagas corretamente na folha de pagamento
O que auditar
especificamente?
O que auditar
especificamente?

Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) é


um acordo firmado entre a entidade
sindical dos trabalhadores e uma
determinada empresa. Já a Convenção
Coletiva de Trabalho (CCT) é um
acordo celebrado entre dois sindicatos,
ou seja, é um acordo feito entre
sindicato dos trabalhadores e o
sindicato patronal.
Não existe hierarquia entre esses
acordos. A ACT regula as relações de
trabalho entre os empregados de uma
empresa. A CCT regula as relações de
trabalho de todos os trabalhadores de
uma determinada categoria de uma
determinada região.
Turno ininterrupto

■ Turno ininterrupto de revezamento é um modelo de trabalho que


permite que a empresa funcione em tempo integral, sem pausas.
■ Ao invés de uma jornada fixa, as equipes cumprem horários que variam entre
os períodos da manhã, tarde e noite, de modo que a operação esteja sempre ativa.
■ Esse tipo de jornada de trabalho é muito comum em atividades industriais, como
linhas de montagem de máquinas e automóveis. Nesses casos, os empregados se
revezam em turnos das 6h às 12h, 12 às 18, 18h às 00h e 00h às 6h
Turno ininterrupto

■ Na fiscalização da jornada de trabalho em turnos ininterruptos de revezamento, o Auditor Fiscal deverá verificar
o limite de seis horas diárias, 36 horas semanais e 180 horas mensais.
■ Horas extras são permitidas apenas se houver acordo em convenção coletiva, com limite de duas por dia.
O que auditar
especificamente?
Outro ponto lindo para análise!

■ O que é o Sistema de Registro Eletrônico de Ponto – SREP?


É o conjunto de equipamentos e programas informatizados destinado à
anotação por meio eletrônico da entrada e saída dos trabalhadores das
empresas.
Observar...

■ O SREP deve registrar fielmente as marcações


efetuadas, não sendo permitida qualquer ação que
desvirtue os fins legais a que se destina, tais como:
I - restrições de horário à marcação do ponto;
II - marcação automática do ponto, utilizando-se
horários predeterminados ou o horário contratual;
III - exigência, por parte do sistema, de autorização
prévia para marcação de sobrejornada; e
IV - existência de qualquer dispositivo que permita a
alteração dos dados registrados pelo empregado.
O que auditar
especificamente?
Controle de Ponto Eletrônico
■ A lei sobre controle de ponto é regida pelo artigo 74 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
e estabelece que :

■ “Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de


entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem
expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver pré-assinalação do período de repouso.”
Penalidade
■ Penalização: O não uso do SREP ou seu uso em desacordo com a
Portaria 1.510/09, descaracteriza a sua finalidade, o que ensejará em:
 Multa administrativa no valor de R$ 4.025,00 dobrado na
reincidência, oposição ou desacato.
 Pagamento de eventuais horas extras ou adicionais alegados no
futuro contra a companhia.
 Apreensão de documentos e equipamentos que estejam em
desconformidade com a Portaria.
5. Folha de Pagamento
Folha de pagamento
 A auditoria em Folha de Pagamento deve ser bem minuciosa, pois ali encontram-se mais de 90%
dos erros. Se a empresa está pagando a maior ou a menor, todos os fatos devem constar no
relatório.
 Nesta parte da auditoria atestamos o cumprimento dos DIREITOS TRABALHISTAS dos
trabalhadores, além do valor do FGTS, do Desconto Previdenciário e Desconto do Imposto de
Renda Retido na Fonte.
 Antes de iniciar esse procedimento o auditor deve ter em mãos os Acordos Coletivos e a
Convenção Coletiva para verificar as particularidades da categoria profissional, tais como horas
extras com adicional acima do legal, pisos salariais, abonos, quinquênios, anuênios e outros
pagamentos que serão efetuados. Atentar que o Acordo Coletivo pode ser diferente de matriz
para filiais.
Legislação
Precedentes administrativos
 PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 41 REMUNERAÇÃO. REPOUSO SEMANAL
REMUNERADO. INCIDÊNCIA DO ADICIONAL NOTURNO.
I - Cabível a repercussão do adicional noturno nos cálculos do repouso semanal remunerado de
empregado que tem salário pago na base da unidade dia ou mensalistas e quinzenalistas cujo
trabalho não seja exclusivamente noturno.
II - Para os empregados mensalistas ou quinzenalistas que cumprem jornada exclusivamente
noturna, o salário acrescido do adicional de 20% já inclui a remuneração do repouso.
REFERÊNCIA NORMATIVA: Art. 73 da CLT; Art. 7º da Lei nº 605, de 5 de janeiro de 1949.
 PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 76 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.
REFLEXO SOBRE HORAS EXTRAS. REVISÃO DO PRECEDENTE
ADMINISTRATIVO Nº 67.
A remuneração do trabalho extraordinário realizado em condições insalubres deve ter como base de
cálculo o salário normal acrescido do adicional de insalubridade.
REFERÊNCIA NORMATIVA: art. 59, §1º e art. 192 da CLT.
Como está sendo lançada a Licença
paternidade no eSocial?
RAT

7 MIL EMPRESAS AUTUADAS ATÉ


MAIO/2018
QUAL É A DIFERENÇA?
a) A atividade principal/preponderante “trabalhista” é a que determina o FPAS
– Fundo de Previdência e Assistência Social e o enquadramento sindical.
 Determinado pela atividade principal (pelo CNPJ);
 Porém, pode variar com o passar do tempo, é a empresa que pode ter por
exemplo mais faturamento. Independente, da atividade principal no cartão
CNPJ.
 Observar a Tabela 4 do eSocial, e o anexo I e II da RFB 971/09.
QUAL É A DIFERENÇA?

b) A atividade preponderante “previdenciária” pode ser qualquer uma, principal


ou secundária, e determina o RAT.

Olha o Anexo V do Decreto 3.048/99 e também o Anexo I da IN RFB – 971/09 para


determinar O RAT
O MEI deverá entrar para o esocial?
Somente se o MEI exercer as seguintes atividades:

•Hidráulica;
•Eletricidade;
•Pintura;
•Alvenaria;
•Carpintaria; e
•Manutenção ou reparo de veículos.

 Deve ser informado na categoria 741 (Contribuinte


Individual).
 Será identificado pelo CPF e NIS
 Não há contribuição a ser descontada do trabalhador.
 Nos demais casos de contratação de MEI por pessoa
jurídica, o contratante nada informará no eSocial.
Conferir apontamentos do controle de ponto com a folha de pagamento (Faltas, atrasos, quantidade
de horas extras).
Pagamentos de comissões: verificar origens.
Horas extras: conferir autorizações.
Horas extras: conferir cálculos.
Horas noturnas, com insalubridade, com periculosidade.
Reflexo do DSR sobre horas extras.
Reflexo do DSR sobre comissões.
Pensão alimentícia: conferir autorização judicial.
Pensão alimentícia: conferir cálculo e imposto de renda.
Vale-Transporte: comparar pedidos e valores que passam na folha.
Vale-Transporte: ver política da empresa e desconto de 6%.
Vale-Transporte: conferir desconto de empregados com faltas.
Desconto INSS: ver tabela e percentual se está adequado.
Desconto INSS: ver rubricas que estão sem desconto, se está dentro da legislação.
Desconto INSS: Verificar se tem os comprovantes de múltiplos vínculos (com CNPJ da outra fonte e valor da
remuneração) e cálculo.
INSS: ver se a empresa paga GPS com a parte descontada dos trabalhadores.
IRRF: verificar recolhimento por regime de caixa.
IRRF: ver se há desconto menor que o permitido (R$ 10,00).
IRRF: dedução de dependentes conforme Declaração atualizada segundo a IN RFB 1.500/14 ARTIGO 90 (assinatura do
cônjuge em caso de dependentes comuns).
IRRF: retenção em separado para férias + 1/3 constitucional.
IRRF: ver adiantamento se é devido o desconto quando o salário é pago no mês seguinte.
IRRF: conferir DARFs pagos.
Outros descontos: verificar se há autorização.
Adiantamento: verificar se todos os valores pagos foram descontados em folha.
Verificar se saldo negativo do mês anterior está sendo descontado.
Desconto contribuição sindical profissional liberal: ver se há o comprovante do pagamento ao sindicato da
categoria.
Desconto contribuições sindicais empregados: ver em março e no segundo após admissão.
Verificar equiparações salariais
Aumento após a data base: ver folha complementar, desconto INSS recalculado mês a mês, GPS no mês da
assinatura do Acordo, Dissídio ou Convenção.
Checar se os pisos salariais estão sendo pagos conforme Norma Coletiva.
Ver empregados com piso profissional: médicos, engenheiros, etc.
Ver categorias especiais com regras específicas: motoristas, secretárias etc.
Conferir depósitos de salários no prazo. (S-1210)
Conferir depósitos de salários no prazo.
eSocial - Folha de Pagamento
Ver todas as incidências da Tabela de Rubricas (INSS, IRRF, FGTS, Sindical) – Adaptação à Tabela 3 e Tabela S-1010
Ver se as rubricas com repercussões no DSR, Férias, 13o Salário e Aviso Prévio, estão corretamente enquadradas.
Aumentos após a data-base: ver se a empresa está fazendo conforme a legislação (recálculo do desconto do
empregado mês a mês e pagamento sem juros no mês da assinatura do acordo, conforme IN RFB 971/09 artigo 108).
Processos Judiciais: validar processos com dispensa ou redução de tributação de INSS ou IRRF nos trabalhadores.
Fazer circularização com setor jurídico.
Autônomos: ver se tem DATA DE NASCIMENTO no comprovante.
Beneficiário de Pensão Alimentícia: data nascimento e CPF para quem tem acima de 14 anos (identificar
beneficiário do pagamento e os beneficiários da pensão).
Ver se a empresa está registrando todos os pagamentos ao trabalhador (férias, adiantamentos, salários,
PLR e nos prazos legais).

Verificar se a empresa faz pagamento a beneficiários não identificados para calcular IRRF (este evento
estava no eSocial e vai para a EFD-REINF mas vou deixar aqui para não esquecer de checar).

Ver se a empresa faz folha de pagamento para todos (autônomos, estagiários etc.)
6. Recolhimentos, INSS, FGTS e IR
Legislação
Fato gerador do INSS

■ Base legal: art. 52 da IN RFB 971/09, 129 e 130. Ocorrência do fato


gerador é a COMPETÊNCIA, o mês e ano que deve ser gerada a
informação na GFIP.
Analisar
Calcular, no Resumo Total da Folha de pagamento, todas as verbas trabalhistas que tem incidência de INSS;
Verificar se a empresa está aplicando a ocorrência do fato gerador corretamente para empregados, contribuintes
individuais e pessoas jurídicas.
Obras: verificar a alocação de mão de obra está correta no CNPJ ou CEI
Confrontar o somatório das verbas, com o total da remuneração + 13º salário constante na GFIP;
Cálculo e o preenchimento corretamente da GPS, em INSS Patronal e RAT ajustado pelo FAP;
Calcular as contribuições a título de Terceiros na GPS;
Verificar se a empresa está recolhendo corretamente o percentual e seu enquadramento no RAT e o FAP (circularizar FAP
com os extratos dos últimos 5 anos + ano atual);
Checar as verbas que NÃO tem incidência de INSS, cfe tabela atualizada.
Conferir se no sistema gerador da folha a tabela de incidências das verbas está corretamente cadastrada;
Conferir se a GFIP e GRF estão preenchidas corretamente;
Analisar
Analisar
Simples Nacional com Receita de Atividades Concomitantes com Anexo IV: Ver situações e cálculos
FGTS: checar se o Resumo Total da folha de pagamento está incluindo todas as verbas trabalhistas que têm incidência de FGTS,
conforme quadro de incidências
Confrontar o somatório das verbas que têm incidência de FGTS com o total da remuneração + 13º salário constante na página inicial da
GFIP;
Solicitar na CEF o Extrato Rescisório do FGTS de todos os empregados ativos para verificar se há alguma competência em aberto.
Solicitar Relatório de Situação Fiscal da Empresa na RFB (eCAC) e verificar se apresenta alguma GFIP em aberto ou com divergências
GPS pagas e acatadas pela RFB: solicitar extrato para conferir se há algum caso de reconhecimento PARCIAL do pagamentoe conferir
alguns totais acatados com o Resumo da folha de pagamento.
Aprendizes: ver a empresa está obrigada conforme os CBOs, se está cumprindo a COTA e se o recolhimento do FGTS está correto (2%)
eSocial - Procedimentos de Auditoria: INSS e FGTS
Desoneração: ver enquadramento de CEI antigo e CEIs novos.
Desoneração: ver proporcionalidade para pagamento da CPP.
Circularizar processos de não tributação com o setor jurídico
Conferir Tabela de Rubricas x Natureza das Rubricas (Tabela 3), se a empresa já fez a
correlação.
Compra de Produtor Rural Pessoa Física: identificar retenções de 2,3% e se estão sendo
informadas em GFIP (ver com Setor de Compras).
Declarações
Observar...
■ Além dos eventos já apresentados, fique atento também:
1) No Cadastro do Empregador (S-1000) há algumas perguntas que afetarão os cálculos da
contribuição patronal previdenciária, tais como:
a. Se a Empresa está enquadrada na Desoneração da Folha
b. Se é uma entidade Isenta de Contribuição Previdenciária
2)Na Tabela S-1005 (Tabela de Estabelecimentos, Obras e Unidades de Órgãos
Públicos):
a. Dados de RAT, FAP e CNAE Preponderante
b. Se a OBRA está na Desoneração da Folha
3) Na tabela Tabela de Lotações Tributárias (S-1020) haverá a informação das obras parciais e
também informações do Código FPAS e Código de Terceiros (outras Entidades).
Lembrar!
■ Embora seja uma legislação que poucas empresas cumpram
– e a fiscalização não dê tanta importância, verificar se há a
exposição da GPS em quadro de horário da empresa
(Decreto 3.048/99, art 225, VI). E se está havendo o envio
da cópia da GPS ao Sindicato da categoria.
7. Autônomos e outros contribuintes individuais
Abrangência e legislação
■ Contribuinte individual é aquele que presta serviço por conta própria ou sem
relação de emprego. Pode ser um autônomo, diretor pro-laborista, conselheiro que
receba honorários, um transportador autônomo e seu auxiliar. A lista completa
encontra-se no art. 9º da IN RFB 971/09.
■ A atividade remunerada, quando prestada para empresas constitui fato gerador da
contribuição previdenciária (art. 51 da IN RFB 971/09), no mês em que for paga
ou creditada a remuneração, o que ocorrer primeiro (art. 52 da IN RFB 971/09).
Analisar o eSocial

■ Não haverá necessidade de cadastro prévio do autônomo é opcional). Para


estes– que só precisam ser informados quando houver remuneração – o único
dado novo é a data de nascimento.
■ Porém o Diretor não empregado de empresa, titular de firma individual,
cooperados, membros do conselho tutelar e outros equiparados, todos SEM
VÍNCULO DE EMPREGO, deverão ser informados no evento S-2300
(Trabalhador sem Vínculo de Emprego/Estatutário) – TSVE.
■ A remuneração será informada no evento S-1200 (Remuneração do
Trabalhador – RGPS).
■ Importante fazer a Qualificação Cadastral também para os Contribuintes
Individuais.
Categorias Diretor e sócios
• Com a chegada do eSocial os códigos de categorias são:
➡ Código 721 - Diretor Não Empregado (Com Fgts)
➡ Código 722- Diretor Não Empregado (Sem Fgts)
➡ Código 723 - Empresários, Sócios e Membros de conselho de administração ou fiscal
■ E agora! Qual código usar??
1- Primeiramente, quais são as características de DIRETOR NÃO EMPREGADO?
■ * Pode participar ou não do risco econômico
* Eleito por assembleia geral / estatuto
* Não mantém características inerentes à relação de emprego
■ • O diretor também deverá ser informado no S-2300 com o código 721 se optar por Fgts ou 722
se NAO optar FGTS informando a data que tomou posse do cargo.
■ ➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖➖
■ ➡ Agora, se ele não foi diretor por conta de uma eleição ou algo do tipo, ele retira Pró-Labore
por ser empresário ou sócio da empresa.
■ Nesse caso utiliza o código 723 - que é a maioria dos casos
Importante
■ Checar se há algum autônomo prestando serviço nos dias de auditoria e
conversar com eles para saber a frequência, se é cobrada subordinação, se há
contrato, etc. Importante ressaltar que a habitualidade na prestação de serviço de
autônomos gera vínculo empregatício.
8. Saúde e Segurança
Introdução
■ A Saúde e Segurança no Trabalho (SST) é fiscalizada pelo Ministério do Trabalho – no tocante
ao cumprimento da legislação trabalhista – e pela Receita Federal do Brasil, que fiscaliza a
arrecadação previdenciária.
■ Será uma das áreas mais fiscalizadas no eSocial, já que nunca antes os documentos
comprobatórios eram exigidos em nenhum tipo de declaração.
■ Área importantíssima para evitar danos à saúde e segurança do trabalho e também facilitar seu
acesso aos benefícios previdenciários.
■ Com o correto cumprimento da legislação, evita autuações ao empregador.
■ O auditor deve ficar atento às atualizações dos documentos e à necessidade deles em relação às
atividades existentes na empresa (estabelecimentos ou obras). Por exemplo, se é uma empresa
Construtora, deve ler a NR-18 e conferir o PCMAT de cada obra..
Prazos ASO

Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)


E Trabalho remoto ou teletrabalho?
Verificação Física

■ Visitar as dependências e verificar se há instalados os extintores e dentro do prazo


de validade.
■ Conversar com os empregados para saber se estão usando e se foram treinados
para o correto uso dos EPI.
■ Verificar a instalação de EPCs (Equipamento de Proteção Coletiva).
■ Como sugestão para Papéis de Trabalho, pode-se utilizar fotos para fotografar o
ambiente de trabalho que não esteja em conformidade com as normas.
CIPA
■ Uma das normas mais relevantes para a disseminação da cultura de prevenção é a NR 5, que
diz respeito à implantação e funcionamento da Cipa (Comissão Interna de
Prevenção de acidentes)
■ A norma estabelece que a comissão deve ser instalada em empresas privadas, públicas,
sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições
beneficentes, associações recreativas e cooperativas, ou seja, em toda instituição que admita
trabalhadores como empregados. A Cipa é composta de representantes do empregador e
dos empregados, com titulares e suplentes, de forma paritária.
■ Se a empresa tiver menos de 20 funcionários, não é necessário constituir uma comissão; basta
designar um trabalhador que deverá ser treinado e ficará responsável pelas atribuições da Cipa.
■ Para as empresas com mais de 20 trabalhadores, a constituição da comissão é obrigatória e deve
obedecer às regras da NR 5.
Check list Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

1.CIPA (NR-5) – Verificar:


1.1 – Pelo número de empregados, se a empresa está obrigada ou não
a constituir a CIPA para algum estabelecimento (Ver Quadros I e II
da NR-5).
1.2 - Estabelecimentos desobrigados a manter a CIPA, em função do
número de empregados, deverão indicar um empregado
responsável pelo cumprimento do objetivo da NR-5. Verificar se há
registro do treinamento ANUAL (item 5.32.2 da NR-5)
1.3 – Se no livro de atas constam registradas as reuniões de rotina.
1.4 – Se foi realizada a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de
Acidentes) e documentos de registro da SIPAT
1.5 – Se há registro do treinamento para membros da CIPA
1.6 – Convocação para escolha dos membros da CIPA
1.7 – Se com a CAT foi registrado o Anexo II da NR-5
1.8 – Se a empresa está cumprindo com a contratação de profissionais SESMT em relação ao número de empregados (NR-4).
Check list

2. Ver se a empresa possui os laudos de SST conforme sua atividade (PPRA,PCMSO etc) e se estão atualizados.
3 Ver – dependendo da atividade – se a empresa faz a inspeção técnica regularmente em compressores, vasos de
pressão, caldeira etc
4 Se os Exames médicos (todos) estão em dia: admissionais, periódicos, demissionais, mudança de função, de
retorno e complementares
5 Se a empresa mantém registro de treinamento e entrega de EPI
6 Solicitar pasta ou cópia do PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) de todos os empregados e se estão
atualizados.
7.Se a empresa está informando o RAT adicional na GFIP (ocorrência) e pagando corretamente, conforme os
laudos.
Check list
8 De acordo com o LTCAT, se há serviço terceirizado com RAT adicional e se está sendo informada a
retenção adicional
9. Verificar se a contratante de serviços de terceiros está entregando os laudos à contratada,
conforme determina o ART 291 da IN RFB 971/09.
10 Verificar se o sistema da empresa está adaptado para envio das informações de SST ao eSocial
11 Verificar se o mapeamento das áreas de risco e riscos atendem aos leiautes do eSocial
12 EPI: checar se todos têm C.A. (Certificado de Aprovação) válido.
13 Se há empregados afastados que estão emendando o afastamento com férias, sem fazer o exame
médico de retorno (Item 7.4.3.3 da NR-7)
9. Férias
Legislação
Tabela de Faltas
Mais fontes...

Súmula 81 do TST
FÉRIAS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser remunerados em dobro.
SÚMULA 450 DO TST
FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA DO PRAZO. DOBRA DEVIDA. ARTS.
137 E 145 DA CLT. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 386 da SBDI-1) – Res. 194/2014,
DEJT divulgado
em 21, 22 e 23.05.2014
É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base
no
art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o
prazo
previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.
Mais fontes...

RECURSO ORDINÁRIO. FÉRIAS CONCEDIDAS ANTES DO INÍCIO DO


PERÍODO CONCESSIVO.
As férias são destinadas ao descanso e recuperação física e mental do
trabalhador. A legislação trabalhista foi contundente ao dizer que as
férias devem ser gozadas dentro do período concessivo, portanto não
cabe ao empregador conceder as férias quando ainda não constituído tal
período. As férias concedidas antes do período concessivo, a exceção da
hipótese legal de férias coletivas, não tem validade. Logo, faz jus o
reclamante ao pagamento das férias acrescidas de 1/3. (TRT 2ª Região -
12ª
Turma - RO 20140283743 - Relator: Marcelo Freire Gonçalves - Data do
julgamento: 3.4.2014 - Data da
publicação: 11.4.2014).
Checklist
1.Checar se há férias que ultrapassaram o período concessivo (12 meses após o término do período aquisitivo)
2 Para empregados com médias variáveis, checar se o pagamento está sendo feito e de forma correta (cálculo dentro
do período aquisitivo).
3 Empregados que recebem adicionais, checar se está sendo pago.
4 Empregados que deixaram de receber adicionais no período aquisitivo,checar se foi pago o duodécimo.
5 Férias nas rescisões: calcular direito, férias vencidas e proporcionais
6 Identificar casos de perda do direito às férias
7 Ver se as férias estão “passando” na folha, pelo período de competência
8 Verificar se a empresa antecipa férias.
9 Verificar recibos assinados
10 Prazos e datas: se estão sendo respeitados os prazos para abono pecuniário, aviso de férias e pagamento.
Checklist

11 Ver se a empresa tem a política incorreta de pagar apenas 1/3 de férias antes do gozo e o restante após a volta do empregado.

12 Se tem empregados com jornada reduzida e se a empresa está concedendo as férias conforme artigo 130-A da CLT
13 Verificar se as faltas estão sendo descontadas conforme as tabelas de faltas.
14 Verificar se a empresa está concedendo férias “mistas” (parte coletiva e parte individual)
15 Verificar se há empregado com gozo de férias de menos de 10 dias.
16 Checar política para feriados e início de férias na Convenção Coletiva de Trabalho.
17 Em caso de férias coletivas, verificar se a empresa está fazendo os comunicados ao Ministério do Trabalho, Sindicato e avisos na empresa com 15
dias de antecedência.
18. Checar contabilização do pagamento de férias 2 dias antes do gozo. (Se não for contador, solicitar ao contador)
19 Checar se a empresa mantém controle de afastamento e retorno das férias.
20. Checar se a tributação do IRRF está sendo feita pelo sistema de caixa
(pela data do pagamento), pela totalidade das férias (Férias + 1/3
Constitucional) e em separado dos demais rendimentos do mês
Mais informações...
■ Conversar com o chefe de pessoal e perguntar qual a política da empresa para concessão de férias, se tem
escala, se faz férias coletivas etc
■ De acordo com a emissão de cheques ou de depósitos efetuados, verificar se os empregados estão efetivamente
em casa ou trabalhando. Essa é uma causa comum de reclamatórias trabalhistas e ainda traz muitos riscos para
empresa e para o trabalhador, caso haja um acidente de trabalho.
10. Rescisões
Direitos do empregado
Verificação Física

Verificar se há algum empregado atual que foi recontratado


recentemente e identificar fraude para liberar FGTS e Seguro-
Desemprego.
Verificar se há algum empregado sem registro, que tenha sido
dispensado recentemente.
Procedimentos
de auditoria
Procedimentos
de auditoria
Procedimentos
de auditoria
10. Voltando para relatórios e papeis
de trabalho.
Dica importante!
Exemplo de papel de trabalho.
Irregularidades
encontradas
Estrutura de
Tópicos
Exemplo de Relatório com erro
Exemplo de Relatório com erro
Exemplo de Relatório sem erro
Exemplo de Relatório sem erro
Exemplo de relatório completo
Exemplo de relatório completo
Exemplo de relatório completo
Exemplo de relatório completo
Exemplo de relatório completo
Exemplo de relatório completo
Exemplo de relatório completo
Exemplo de relatório completo
Multas
Multas
Multas
Multas
QUAIS FORAM OS
APRENDIZADOS?
Obrigada pelo seu tempo!

emanuela_paula@hotmail.com

(81)98710-0483

manudepaula_consultora

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