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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

CURSO DE DIREITO

DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTÁRIO I

TURMAS: SEMESTRE 2021.2

PROFESSORA: DANIELA DE ANDRADE BORGES

PRAZO DE ENTREGA: 19/10/2021.

DISCENTE: MARIA CLARA OLIVEIRA FIGUEIREDO SILVA

ESTUDO DIRIGIDO 06

Este Estudo Dirigido foi respondido com base nas seguintes obras:

• Costa, Regina Helena Curso de direito tributário - Constituição e Código Tributário


Nacional. – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019.
• Sabbag, Eduardo Direito tributário essencial. – 7. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São
Paulo: MÉTODO, 2020.
• SABBAG, Eduardo de Moraes. Elementos do Direito Tributário. 8ª Ed. Premier
máxima, 2006.

1. Explique as fontes do direito tributário.

Nas palavras da doutrinadora Regina Helena Costa “Fontes do direito são os modos
pelos quais o direito se expressa”. Logo, entende-se que as fontes do direito tributário são os
meios nos quais é possível acessar esse ramo do direito.

As fontes do direito se dividem em fontes formais e fontes materiais. As fontes formais


são o conjunto das normas que regulam o Direito Tributário, isto é, é a legislação tributária.
Eduardo Sabbag entende que tais fontes ainda se dividem em fontes primárias e fontes
secundárias. O artigo 96 do CTN revela quais são as fontes primárias do Direito Tributário.

Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis,


os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as
normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre
tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

É importante aclarar que, ao fazer referência a ‘leis’ no dispositivo supracitado, o


legislador está a abranger a Constituição Federal, as emendas à Constituição, as leis ordinárias,
medidas provisórias etc. que regulamentam a esfera tributária. Sendo assim, as fontes formais
primárias do Direito Tributário são:

• Lei em lato sensu (Constituição Federal, emendas, medidas provisórias, leis


ordinárias, leis complementares etc.)
• Decretos
• Tratados e convenções internacionais.

Já as fontes formais secundárias estão previstas no art. 100 do CTN.

Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das
convenções internacionais e dos decretos:

I - os atos normativos expedidos pelas autoridades


administrativas;

II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição


administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades


administrativas;

IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o


Distrito Federal e os Municípios.

Assim, as fontes formais secundárias servem como complementação das fontes


formais primárias, isto é, elas complementam as leis, os tratados e convenções e os decretos.
As fontes materiais do Direito Tributário são, por sua vez, os fatos geradores da
obrigação tributárias, os costumes, a doutrina e a jurisprudência. Em outras palavras, são fatos
que dão alicerce para as relações jurídica-tributária.

2. O que é “legislação tributária”?

A legislação nada mais é do que as fontes formais primárias do Direito Tributário. Em


outros termos, a legislação tributária é o conjunto de normas que regulam o Direito Tributário.

O artigo 96 do CTN estabelece que a legislação tributária é constituída pelas leis em


sentido amplo (Constituição Federal, emenda à Constituição, leis ordinárias, medidas
provisórias, leis complementares etc.), tratados e convenções internacionais e pelos decretos.

Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis,


os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as
normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre
tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

3. É necessária lei para correção da base de cálculo de tributos nos limites dos índices
oficiais da inflação?

Não é necessária a criação de lei para a correção da base de cálculo de tributos nos
limites dos índices oficiais da inflação. De acordo com o art. 97 do CTN, tem-se que:

Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

§ 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do


disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor
monetário da respectiva base de cálculo. 1

Tal fato não pode ser considerado uma exceção ao princípio da legalidade, o qual determina
que somente a lei pode instituir ou majorar tributos, porque, como o próprio art. 97 do CTN
estabelece, a atualização monetária da base de cálculo de um tributo não configura a majoração

1
II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
desse tributo. Logo, não é obrigatório a instituição de uma lei para corrigir a base de cálculo de
um tributo já existente com o intuito de se seguir os índices oficiais da inflação.

4. Como se dá a aplicação de tratados internacionais em matéria tributária?

A principal finalidade dos tratados internacionais em matéria tributária é resguardar os


contribuintes de duplas tributações internacionais, evitando que eles sejam submetidos às
mesmas exigências tributárias diversas vezes. Contudo, os tratados internacionais também
servem como medidas para cooperação aduaneira, vantagem e custeio da seguridade e
previdência social e câmbio de dados ou auxílio recíprocos com o intuito de evitar evasão fiscal
e fraudes.

Fora isso, é importante aclarar que os tratados são acordos feitos no âmbito
internacional e são celebrados pelo Presidente da República. Assim, para que eles tenham a
validade de lei, deve-se incorporá-los ao ordenamento jurídico pátrio por meio de referendo do
Congresso, que ocorre via decreto-legislativo. Entretanto, de acordo com o art. 98 do CTN, os
tratados internacionais vencem a legislação infraconstitucional do país, que acaba por ser
revogada ou modificada e ainda impõe que a legislação superveniente deve observar as
disposições dos tratados incorporados.

Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou


modificam a legislação tributária interna, e serão observados
pela que lhes sobrevenha.

Também é valido informar que, segundo Eduardo Sabbag, devido ao princípio da


especialidade, o tratado possui caráter específico, dessa maneira, os dispositivos do tratado
serão aplicados aos casos previstos por ele, afastando a incidência da legislação tributária
brasileira.

5. Qual a função e limites do decreto no direito tributário?

A função de um decreto é regulamentar o conteúdo das leis. O art. 99 do CTN, impõe


limites aos decretos, vê-se:
Art. 99. O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos
das leis em função das quais sejam expedidos, determinados com
observância das regras de interpretação estabelecidas nesta Lei.

A partir da leitura do dispositivo supracitado, tem-se que os decretos não podem ser contrários
ou ultrapassar as delimitações legais que estão em torno do alcance dos seus efeitos, senão não
se pode exigir o tributo do contribuinte.

6. O Código Tributário Nacional só pode ser alterado por lei complementar. Assinale se
a afirmativa é verdadeira ou falsa e comente.

Em verdade, o Código Tributário Nacional (CTN) foi criado como uma lei ordinária.
Entretanto, a Constituição Federal de 1967 passou a tratá-la como com lei complementar.
Assim, devido ao princípio da recepção, atualmente, o CTN tem eficácia de lei complementar.
Sendo tal código uma lei completar, ele só poderá ser alterado por outra lei complementar ou
por uma lei hierarquicamente superior.

É importante esclarecer que uma lei complementar trata de assuntos de grande


relevância para a comunidade, como a matéria tributária, que, de tão importante para a
sociedade, deve ser tratada como lei complementar. Dessa maneira, o CTN não pode ser
modificado por uma lei inferior à lei complementar, como é o caso de leis ordinárias.

No entanto, na realidade, os legisladores acabam por utilizar as leis ordinárias para


modificar o CTN, já que o quórum de aprovação das leis ordinárias é maioria simples

7. Explique a vigência da legislação tributária no espaço.

De acordo com Regina Helena Costa, “Vigência é a aptidão de uma norma para
qualificar fatos, desencadeando seus efeitos de direito. Uma lei está em vigor quando idônea a
incidir sobre situações fáticas, gerando consequências jurídicas”. Assim, fica perceptível que a
vigência deve ser compreendida a partir do tempo e do espaço.

Como é cediço, a legislação tributária deve observar o princípio da territorialidade.


Sendo assim, a legislação tributária tem vigência no território do Ente Federativo que criou a
lei tributária. Isso vale tanto para a União, quanto para os Estados, Municípios e Distrito
Federal.
Contudo, o art. 102 do CTN traz exceções a essa regra.

Art. 102. A legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal


e dos Municípios vigora, no País, fora dos respectivos territórios,
nos limites em que lhe reconheçam extraterritorialidade os
convênios de que participem, ou do que disponham esta ou
outras leis de normas gerais expedidas pela União.

Com isso, verifica-se que de forma excepcional o tributo pode ser exigido aos contribuintes
que residem fora do território em que ele foi criado

Além disso, o art. 103 do mesmo código determina mais exceções ao princípio da
territorialidade, nos seguintes termos:

Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100,


na data da sua publicação;

II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a


seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua
publicação;

III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na


data neles prevista.

Por fim, é imperioso destacar que o art. 104 do CTN também traz exceções ao princípio da
territorialidade ao estabelecer a regra especial de vigência:

Art. 104. Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte


àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei,
referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda:

I - que instituem ou majoram tais impostos;

II - que definem novas hipóteses de incidência;

III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser


de maneira mais favorável ao contribuinte, e observado o
disposto no artigo 178.
Segundo o inciso I do mencionado dispositivo, a instituição ou aumento de um tributo deve
seguir o princípio da anterioridade tributária, então há uma coincidência entre o período de
vigência e o da eficácia da lei. O inciso II, por sua vez, segue essa mesma ideia, mas em relação
às novas hipóteses de incidência, isto é, aos novos fatos geradores, às novas bases de cálculo,
alíquotas etc. Já o inciso III regula a extinção ou minoração de isenções.

8. Explique a vigência da legislação tributária no tempo.

Em relação à vigência no tempo, aplica-se as normas da Lei de Introdução às


Normas do Direito Brasileiro à legislação tributária.

O art. 1º da LINDB, nos seguintes termos, prevê:

Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em


todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente
publicada.

Assim, fala-se que a lei entra em vigor 45 dias depois da sua publicação. Contudo,
ainda que válida e vigente, a lei tributária não terá eficácia nesse mesmo período, ensejando o
vacatio legis.

Já o art. 150, III, b, da Constituição Federal estabelece o seguinte:

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao


contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal
e aos Municípios:

III - cobrar tributos:

b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a


lei que os instituiu ou aumentou;.

Também é importante rememorar aqui a alinha c desse mesmo dispositivo:

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao


contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal
e aos Municípios:

III - cobrar tributos:


c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido
publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o
disposto na alínea b;

Da leitura dos dispositivos supracitados, entende-se que os tributos somente podem


ser exigidos a partir do primeiro dia do exercício financeiro seguinte a sua criação, bem como
não se pode exigir tributo antes de 90 dias da data da publicação da lei que o criou ou majorou,
observando o art. 150, III, b.

Dessa maneira, vê-se que a vigência e a eficácia são distintas. A lei tributária entra em
vigor apenas depois de 45 dias da sua publicação, mas esta mesma lei, apesar de vigente,
somente poderá ser eficaz no exercício financeiro seguinte a sua criação (ou depois de 90 dias
da sua publicação quando for publicada nos últimos meses do exercício financeiro), respeitando
assim os princípios da anterioridade e da anterioridade nonagesimal.

Deve-se lembrar também que há exceções a essa regra. Tais exceções estão previstas
no art. 150, §1º, da CF, vê-se:

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao


contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal
e aos Municípios:

§ 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos


previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação
do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148,
I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo
dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.

9. Explique a aplicação da legislação tributária.

De acordo com Eduardo Sabbag, “aplicar a lei é fazê-la incidir sobre um fato, para que
este se discipline por aqueles parâmetros legais, produzindo seus efeitos sob o manto da
abrangência e limites definidos pela lei’’. Então, a lei aplicável a um fato é aquela que incide
por já ser vigente no momento em que tal fato ocorreu.

Como é cediço, em respeito ao princípio da irretroatividade tributária, uma lei somente


será aplicada à realidade quando iniciar a sua vigência

O artigo 144 do CTN estabelece, in verbis:


Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato
gerador da obrigação tributária e rege-se pela lei então vigente,
ainda que posteriormente modificada ou revogada.

Então, fica evidente que a relação jurídico-tributária entre o sujeito passivo e o sujeito ativo
surge quando ocorre o fato gerador. Assim, a norma incide quando ocorre o fato gerador do
tributo.

Porém, nem sempre isso será verdade, pois algumas leis têm efeito retroativo, então podem ser
aplicadas a fatos que ocorreram no momento em elas ainda não estavam vigentes, indo
contrário ao princípio da Irretroatividade. Isso pode ser confirmado pelo art. 106 do CTN, o
qual estabelece que:

Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa,


excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos
interpretados;

II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:

a) quando deixe de defini-lo como infração;

b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência


de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não
tenha implicado em falta de pagamento de tributo;

c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na


lei vigente ao tempo da sua prática.

Ademais, de acordo com o art. 105 do mesmo código, uma lei nova pode ser aplicada a um
fato gerador que começou a ocorrer enquanto uma outra lei estava vigente, mas que tive fim
durante a sua vigência. Esses são os chamados fatos geradores pendentes.

Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos


fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos
aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa
nos termos do artigo 116.
10. Explique a integração e interpretação da legislação tributária.

Utiliza-se a integração quando há omissão da legislação, isto é, quando há lacunas.


Assim, a integração da legislação tributária é um instrumento de retroalimentação do Direito.
Quando o legislador se depara com uma lacuna, ele deve utilizar a integração.

O artigo 108 do CTN regula a integração.

Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade


competente para aplicar a legislação tributária utilizará
sucessivamente, na ordem indicada:

I - a analogia;

II - os princípios gerais de direito tributário;

III - os princípios gerais de direito público;

IV - a equidade.

§ 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de


tributo não previsto em lei.

§ 2º O emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do


pagamento de tributo devido.

Como se sabe, quando se utiliza analogia, faz-se comparação com casos parecidos para criar
novas leis tributárias, porém o aplicador da lei não pode fazer uso da analogia para criar um
tributo que não está previsto legalmente, em respeito ao princípio da legalidade. Já os princípios
gerais do direito tributário os quais o dispositivo se refere, deve-se destacar os seguintes:
legalidade, isonomia, proibição do confisco, irretroatividade e anterioridade.

Os princípios gerais do direito público que merecem destaque no âmbito do direito tributário
são: “as exceções são restritas”; “a Constituição, quando quer os fins, concede igualmente os
meios adequados”; “quem pode o mais, geralmente, pode o menos” e “o todo explica as partes”.

Por fim, a equidade é o abrandamento da lei, que a torna menos rigorosa afim de torná-la
adequada ao caso concreto. Todavia, a equidade não pode acabar por dispensar o contribuinte
da sua obrigação tributária.
A interpretação da legislação tributária pode servir para o aplicador da lei encontrar uma
solução para determinado caso concreto e para se entender o sentido de uma lei específica.
Assim, quem interpreta a lei não a cria ou a altera, mas somente busca entendê-la.

A interpretação pode ser feita seguindo alguns métodos, como buscando a fonte, utilizando o
método gramatical, histórico, teleológico, lógico, sistemático, por meios declarativos,
extensivos ou restritivos.

A interpretação pode ser literal ou benigna. O próprio CTN determina quando se deve fazer
uso da interpretação literal ou da interpretação benigna, a ver:

Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que


disponha sobre:

I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

II - outorga de isenção;

III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias


acessórias.

Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina


penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado,
em caso de dúvida quanto:

I - à capitulação legal do fato;

II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à


natureza ou extensão dos seus efeitos;

III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.

Assim, quando se tem dúvida, deve-se interpretar de forma mais favorável ao acusado.

Embora o código preveja a interpretação benigna, no ordenamento jurídico brasileiro, não cabe
o in dúbio pro fiscum ou o in dúbio contra fiscum.

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