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CURSO DE DIREITO
ESTUDO DIRIGIDO 10
Este Estudo Dirigido foi respondido com base nas seguintes obras:
I - moratória;
Por fim, o último inciso desse artigo traz o parcelamento. O parcelamento deve
ser autorizado por lei, visto que se deve observar o princípio da indisponibilidade do
interesse público. Essa causa de suspensão é uma espécie de moratória, sendo que a
diferença entre uma e outra se concentra no fato de que a moratória pode ser realizada de
forma unitária ou parcelada, isto é, o pagamento pode acontecer em uma ou em várias
parcelas, enquanto, no parcelamento, o pagamento somente ocorre na forma parcelada.
2. O rol das hipóteses de suspensão do crédito é taxativo?
I – em caráter geral:
O art. 153, CTN, por sua vez, define, nos seguintes termos:
Tal dispositivo define quais são os créditos que a moratória se aplica, os quais
são os definitivamente constituídos ou aqueles em que o lançamento já se iniciou.
Perante esse dispositivo, resta-se evidente que a moratória não constitui direito
adquirido, logo é possível ensejar sua anulação ou cassação, se o beneficiado não
satisfizer ou deixar de satisfazer os requisitos ou não cumprir ou deixa de cumprir os
requisitos para a concessão do benefício. Nas palavras de Eduardo Sabbag:
Sobre esse tributo, a doutrinadora Regina Helena Costa opina, nos seguintes
termos:
“Pensamos que a inteligência do dispositivo é prestigiar o atributo
da certeza do crédito do contribuinte, objeto de impugnação
judicial, de modo a qualificá-lo para efeito de compensação.
Assim, se o direito de crédito do contribuinte não se revestir da
certeza outorgada mediante a imutabilidade dos efeitos da decisão
judicial (coisa julgada material), a compensação não poderá ser
efetuada.” (COSTA, Regina Helena; 2019)
I - a isenção;
II - a anistia.
Sim, o rol das hipóteses de exclusão do crédito tributário, previsto pelo art. 175
do CTN, é taxativo, pois assim estabelece o art. 141 do mesmo código, o qual traz a
seguinte redação:
Destarte, evidencia-se que a lei a qual concede isenção pode ser revogada a
qualquer tempo, exceto aquelas que estabelecem isenções onerosas, dado que
oportunizam direito adquirido, sendo esse o entendimento do STF:
Assim, as isenções não onerosas podem ser revogadas a qualquer tempo e, casso
isso ocorra, o crédito tributário excluído torna-se exigível.
12. O despacho que concede isenção no caso concreto pode ser revogada?
Caso a anistia seja outorgada sem a prévia autorização legal, ocorrerá a ofensa
ao princípio da isonomia.
Dito isto, resta evidente que a anistia e a remissão são institutos diferentes, sendo
esse segundo o perdão do débito tributário, eliminando o tributo já existente, e o primeiro
trata-se de perdão da multa decorrente do ato ilícito na esfera tributária.
I – em caráter geral;
II – limitadamente:
É válido informar que, como leciona Regina Helena Costa, “é o interesse público
que deve nortear o legislador na escolha da modalidade mais adequada de anistia, sempre
tendo em vista o princípio da isonomia.” (COSTA, Regina Helena; 2019)