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Crédito tributário: possui liquidez e certeza. Não efetuado o pagamento no prazo legal,
poderá ser exigido judicialmente pelo Fisco.
✓Não afasta o cumprimento das obrigações acessórias (151, parágrafo único, CTN);
II - outorga de isenção;
“MODERECOCOPA”
✓ MOratória;
✓ PArcelamento.
1- MORATÓRIA (152 a 155, CTN): é a dilação legal do prazo para o pagamento do tributo
(reabertura de prazo esgotado – crédito em mora). Logo, uma vez concedida, tem-se a
reabertura do prazo para adimplemento da obrigação tributária.
✓Vantagem ao sujeito passivo: pagar o crédito no futuro sem a incidência de juros de mora
e multa (perdoa a mora – vide 155, CTN)
setor ou região.
• Créditos definitivamente constituídos: tributo não pago no prazo legal, e portanto exigível
(quando começará a correr o prazo prescricional da Fazenda Pública para ajuizar execução
– art. 174, CTN).
• Lançamento iniciado pela Fazenda Pública e notificado o sujeito passivo: Tributo sujeito a
lançamento por homologação do fisco, que não foi pago antecipadamente pelo contribuinte
no prazo legal, e o fisco lança (já existe a mora, nos termos do artigo 150, CTN).
Não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em
benefício daquele.
✓ Não gera direito adquirido e será revogada de ofício, sempre que se apure que o
beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumpria ou deixou
de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de
juros de mora: I - com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do
beneficiado, ou de terceiro em benefício daquele; II - sem imposição de penalidade, nos
demais casos (155, CTN).
OBS: há quem entenda que toda prorrogação de prazo de pagamento seria uma moratória,
entretanto não há sentido, pois só suspende a exigibilidade de algo que pode ser exigido!
Tributo que ainda não venceu, não pode ser exigido judicialmente pelo fisco. Ademais, a
moratória perdoa a mora, retirando os juros de mora/multa pelo não pagamento no prazo, o
que não acontece na simples mudança da data de pagamento antes de expirar o prazo,
visto que não há que se falar em atraso/mora.
✓ Classificação:
Heterônoma: Concedida pela União quanto aos tributos de outros entes, desde que
simultaneamente conceda também em relação a tributo federal (art. 152, I, b, CTN).
Moratória especial/individual (152, II, CTN): abrange somente um grupo de pessoas dentro
de um dado território. A lei que concedeu a moratória estabelece requisitos/condições,
cabendo ao contribuinte solicitar à administração pública que a ele seja concedida, por meio
da comprovação do preenchimento dos requisitos estipulados. Depende de despacho de
autoridade administrativa concedendo a moratória.
Ex: ser proprietário de imóvel na rua X e ter sido afetado pela enchente.
(ART. 151, II): é realizado em ação judicial em que se pretenda anular o crédito tributário
(discussão da legalidade da cobrança).
Art. 38 da LEF (lei 6830/80): “A discussão judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública só é
admissível em execução, na forma desta Lei, salvo as hipóteses de mandado de segurança,
ação de repetição do indébito ou ação anulatória do ato declarativo da dívida, esta
precedida do depósito preparatório do valor do débito, monetariamente corrigido e acrescido
dos juros e multa de mora e demais encargos”.
Parágrafo Único – “A propositura, pelo contribuinte, da ação prevista neste artigo importa
em renúncia ao poder de recorrer na esfera administrativa e desistência do recurso acaso
interposto.”
PARCELAMENTO (151, VI, e 155-A, CTN): é o instituto que visa à recuperação do crédito
vencido e não pago.
Art. 155-A, CTN: O parcelamento será concedido na forma e condição estabelecidas em lei
específica. §1o Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito tributário
não exclui a incidência de juros e multas. Depende de lei específica (155-A, CTN).
Súmula 436 do STJ: A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal
constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.
Limites:
investigação.”
O art. 200 do CTN permite que as autoridades administrativas requisitem força pública
quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções. Deve-se, contudo,
considerar eventual limitação imposta pela própria Constituição. Art. 197, CTN: Mediante
intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações
de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
V - os inventariantes;
VI - os síndicos, comissários e liquidatários;
VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo,
ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações
quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo
em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
Quebra de Sigilo - o art. 198 veda a divulgação, por parte da Fazenda Pública e de seus
agentes, de informações acerca da situação econômica ou financeira dos contribuintes ou
responsáveis, excetuando apenas os casos (198, §1o e 199, CTN):
✓ Parcelamento ou moratória.
Solicitação de dados bancários diretamente pela Fazenda Pública e Art. 5°, XII, CF (Sigilo
de dados).
Tema 225 da repercussão geral (RE 601314): “O art. 6o da Lei Complementar 105/01 não
ofende o direito ao sigilo bancário, pois realiza a igualdade em relação aos cidadãos, por
meio do princípio da capacidade contributiva, bem como estabelece requisitos objetivos e o
translado do dever de sigilo da esfera bancária para a fiscal”
Tributo que pode ser criado e cobrado pelo ente federado que realizou a obra pública da
qual resultou em valorização imobiliária.
Responsabilidade (solidariedade)
Responsável: é a pessoa escolhida pela lei para responder pela obrigação tributária, pois
tem relação indireta com a situação que constitui o fato gerador (art. 121, parágrafo único,
II, CTN). O legislador visou o efetivo recebimento do tributo em situações onde o
contribuinte se torna pouco acessível à cobrança ou o tributo não puder ser normalmente
pago. Art. 128, CTN (lei 5172/1966): Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode
atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa,
vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do
contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da
referida obrigação.
Por Solidariedade (124, CTN): Existe mais de um devedor obrigado pelo pagamento de toda
a dívida fiscal.
Art. 150, CF: Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)
Imunidade Recíproca: conferida aos entes federados, suas autarquias e fundações públicas
(protege o pacto federativo).
601392;
➢Sem Competência Tributária: quando o ente federado competente pelo tributo delegar as
funções de arrecadar e fiscalizar para outra pessoa de direito público (sujeito ativo indireto).
Competência Tributária
• Impostos federais (153 e 154, CF): II, IE, IPI, IOF, IR, ITR, IGF, IEG, Impostos residuais.
• As Contribuições Previdenciárias podem ser instituídas por qualquer ente federativo para
custear regime próprio de previdência dos seus servidores (art. 149, § 1o, CF) .
• IMPOSTOS
• TAXAS
• CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
• EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
• CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Art. 145, CF. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os
seguintes tributos:
I - impostos;
Art. 148, CF. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos
compulsórios:
Princ. Irretroatividade da lei: inaplicável aos fatos geradores ocorridos antes do início da
vigência da lei.
*Princ. Anterioridade anual: inaplicável no mesmo exercício financeiro em que haja sido
publicada a lei que criou ou aumentou tributo.