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no Direito Brasileiro
Previsão legal: De acordo com Art. 3º do Código Tributário Nacional, “tributo é toda prestação
pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de
ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. Assim,
uma das condições fundamentais para que impostos, taxas e contribuições possam ser exigidos é a
existência de previsão para tal cobrança por meio de algum dispositivo legal.
Da mesma forma, créditos tributários precisam de predefinição em lei para que possam existir — posto
que se relacionam diretamente à instituição, cobrança e pagamento de tributos.
Segundo o disposto no Art. 142. do Código Tributário Nacional, a constituição do crédito tributário está
atrelada ao seu lançamento, o qual a própria norma define como procedimento de caráter administrativo
cujo propósito é “verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a
matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível”.
Além disso, cabe saber que o lançamento se refere à data de ocorrência de um determinado fato gerador,
sendo regido pela lei vigente naquele momento, a qual, mesmo que revogada ou alterada em data
posterior, terá sua validade mantida. Ainda, vale salientar o seguinte: é apenas após o lançamento e a
devida constituição de um crédito tributário que os sujeitos ativos da obrigação tributária podem exigir o
pagamento de um determinado imposto.
Faça uma análise jurídica dos Privilégios do Crédito Tributário, em face da Administração Tributária,
no Direito Brasileiro.
Os privilégios se relacionam com a posição do crédito tributário em execuções coletivas de dívidas
frente a outros créditos de natureza diversa, a exemplo do processo falimentar.
Vejamos o teor do caput do art. 186, do CTN, com a redação dada pela LC 118/2005: “O crédito
tributário prefere a qualquer outro, seja qual for a natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados
os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho”.
Inicialmente, verifica-se que o crédito tributário não possui caráter absoluto, uma vez que o artigo sob
análise ressalva os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho, dados a
sua natureza alimentícia.
Outrossim, com o advento da LC 118/2005, o parágrafo único do art. 186, do CTN estabeleceu uma
regra específica para o processo de falência:
Art. 186, parágrafo único. Na falência:
A falência pode ser conceituada, segunda a doutrina, como “a execução concursal do devedor
empresário”. Logo, referido instituto faz parte do regime jurídico empresarial e como tal, é aplicável
aos devedores empresários, diversamente do que ocorre com o devedor civil que se submete ao
concurso de credores.
Faça uma análise jurídica das Hipóteses de Exclusão do Crédito Tributário, no Direito Tributário
Brasileiro.
Faça uma análise jurídica das Hipóteses de Extinção do Crédito Tributário, no Direito Tributário
Brasileiro.
EXTINÇÃO do crédito tributário: A extinção por sua vez consiste no desaparecimento da exigibilidade
do crédito tributário motivado por qualquer ato jurídico ou fato jurídico que faça desaparecer a
obrigação respectiva, desde que prevista em lei, conforme explicita o artigo 156CTN ao qual
mencionará as modalidades de extinção do crédito tributário. A extinção poderá ser total ou parcial e,
será assim definida, após a verificação de irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos
artigos 144 e 149 (tratam do lançamento). Para melhor entender vejamos o exemplo: Imagine que
aquele IPTU suspenso, por decorrência de um acordo celebrado entre as partes, chegue ao final e o
contribuinte quite a dívida de (R$ 3000,00 reais), neste caso há o pagamento integral daquele tributo,
incidindo em uma das hipóteses previstas na vigente lei, ensejando deste modo a extinção total da
exigibilidade do crédito tributário.
Outro exemplo, agora para melhor compreender a extinção parcial, Imagine que um contribuinte
adquiriu um imóvel e a Fazenda Municipal para lhe expedir o habite-se concedeu um crédito e solicitou
posteriormente a este que apresentasse os recolhimentos realizados. Ao demonstra-los com as
respectivas notas, constata-se que já houve o pagamento de parte do valor que está sendo exigido pela
Fazenda, Logo, ao se constatar tal irregularidade no lançamento, extingue-se parcialmente a dívida,
permanecendo então o contribuinte com a obrigação de arcar com o que ainda lhe resta.
Faça uma análise jurídica das Hipóteses de Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário, no
Direito Tributário Brasileiro.
Imagine que você possui um crédito com a fazenda pública municipal de IPTU no valor de R$ 3.000,00
do ano de 2000, e a fazenda o executa visando a quitação do débito por esta arcada. Entretanto ao ter
sido notificado do crédito você comparece até o órgão administrativo competente e negocia esta divida.
Pronto! A exigibilidade do crédito se torna suspensa, pois o acordo é uma das previsões previstas no
roll da lei, e a ação de execução não prosseguirá até o acordo ser quebrado, gerando então o fim da
causa suspensiva.
Faça uma análise jurídica do Crédito Tributário em face do Lançamento Tributário, no Direito
Tributário Brasileiro.
lançamento tributário: De acordo com o início do art. 142 do CTN, “compete privativamente à autoridade
administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento”. Dessa primeira afirmação, extraem-se duas
características:
Ainda, o mesmo art. 142 define lançamento como “procedimento administrativo tendente a verificar a
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade
cabível”.
É pelo Lançamento Tributário, então, que se averigua a ocorrência do fato gerador, ou seja, se há situação
fática – em determinado espaço e tempo – de manifestação de riqueza tributável. Por ele, também, é
calculado o montante devido, identificado o sujeito passivo e, eventualmente, aplicada multa, juros e
Lançamento Tributário por Homologação: É o que ocorre, por exemplo, com o ICMS