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2ª Atividade de Direito e Relações Internacional

Professor: Tiberio de Paula Pedrosa Monteiro


Alunos: Fernanda Cristina da Silva Gayoso - 18108012
Kizzy Pereira Cavalcanti - 18108059
Maria Antônia Rodrigues Ferreira - 18108036
Raphaella Ingrid Bezerra da Silva - 22118129

1- O que é a conferência das partes da ONU (cop 27)

R- A Conferência das Partes (COP) é o encontro da Convenção-Quadro das Nações Unidas


sobre Mudança do Clima (UNFCCC), realizado por representantes de vários países com
objetivo de debater as mudanças climáticas, encontrar soluções para os problemas ambientais
que afetam o planeta e negociar acordos. A conferência é realizada anualmente desde o primeiro
acordo climático da ONU em 1992 e nesse momento, está sendo realizada a 27ª Conferência das
Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), em Sharm El Sheikh, Egito, sob a
presidência do ministro egípcio das Relações Exteriores, Sameh Shoukry, com a presença de
mais de 90 chefes de estado e representantes de 190 países.
 
2- Qual principal objeto de discussão em comparação com as duas
últimas?

R- Ao contrário das duas COPs anteriores que visaram discutir O QUE poderia ser feito
para contenção do aumento da temperatura global, a COP 27 visa discutir COMO
implementar as decisões tomadas, focando principalmente no que se refere ao
financiamento das ações necessárias.
 
3- Qual a posição do Brasil, EUA, Europa, China e Japão sobre o
assunto.
R- Brasil: A conferência é crucial para abrir os olhos das nações, principalmente as mais
desenvolvidas. O agro do Brasil é um dos mais sustentáveis e tecnológicos do planeta. E
o Brasil tem muito o que demonstrar e aprender com as outras nações. O Brasil é o
sexto maior emissor de gases, diversos líderes defendem que o Brasil seja protagonista
no cenário mundial no assunto.

EUA: O Presidente Americano Joe Biden é de total apoio a conferência e anunciou um


auxílio de 150 milhões de dólares para a África, com finalidade de apoiar soluções
climáticas. Podemos dizer que a questão climática é uma pauta chave nesse atual
governo americano, que tenta sempre ajudar e buscar soluções. Os EUA voltaram ao
acordo de Paris e se uniram a outras economias do mundo para fortalecer condições
climáticas.

Europa: Pedem a união dos países para evitar catástrofes climáticas, pois o principal
desafio da conferência são os países em desenvolvimento que precisam de
investimentos para realizar as soluções climáticas. Para a ONU a participação dos EUA
e da China é de suma importância para fechar acordos e soluções na conferência.

A China enviou um representante para participar da conferência COP 27, pois Xi Jiping,


o presidente Chinês não pode comparecer. A China é de longe o país mais poluente do
mundo atualmente, mas os EUA ganham como emissor de poluição histórico ao longo
do tempo. E aparentemente está disposta a aceitar e discutir soluções climáticas nesta
conferência.

Japão: O Japão vai declarar na COP27 que considera oferecer fundos e suporte técnico
para ajudar nações em desenvolvimento a lidar com as perdas e danos causados por
mudanças climáticas. O ministro do Meio Ambiente do Japão, Nishimura Akihiro,
deverá explicar a ideia nesta terça-feira, ao discursar na sessão ministerial da
conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas ora em andamento no Egito.
 
4- O G20 reunir-se-á logo em seguida. Qual a principal agenda do
encontro?
R- Apesar do nome, o G20 não reúne 20 países, mas sim 19 países e um bloco
econômico, a União Europeia. classificado como uma organização internacional que
reúne as maiores, e mais importantes, economias do mundo. Segundo a própria
organização, o G20 representa 80% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do planeta,
75% do comércio mundial e 60% da população. As reuniões dos chefes de Estado dos
países membros ocorrem anualmente, e são chamadas de cúpulas. As cúpulas são
organizadas pelo país que assume a presidência rotativa do G20, em geral um cargo
simbólico. O presidente da Indonésia, Joko Widodo, anfitrião da cúpula do G20, disse
esperar que a reunião possa "entregar parcerias concretas que possam ajudar o mundo
em sua recuperação econômica", isso frente a uma crise global de abastecimento
causada pela pandemia da Covid-19 e da guerra causada pela Rússia. Além da guerra,
que influencia vários temas da agenda do G20, em particular a possibilidade de uma
recessão econômica em 2023, o presidente da Indonésia estabeleceu três prioridades na
agenda: fortalecer a infraestrutura global de saúde, garantir uma transformação inclusiva
da economia digital e promover uma transição energética sustentável. A cúpula de dois
dias é a primeira entre os líderes dos países do G20 desde que a Rússia invadiu a
Ucrânia no dia 24 de fevereiro.
 
5- Qual será a principal diretriz sobre a ordem econômica mundial?

R-A Nova Ordem Mundial é o contexto econômico, político e militar que envolve os
Estados no plano internacional. Ela surgiu depois da queda do Muro de Berlim e do fim
da Guerra Fria. Dessa maneira, foi consolidado o sistema capitalista, tendo os Estados
Unidos da América como a potência mundial principal. 

Depois desses dois fatores históricos, o mundo adquiriu uma nova configuração política.
O capitalismo e a soberania dos Estados Unidos tomaram o mundo todo (exceto Cuba,
China e Coreia do Norte), e a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se
tornou o maior tratado militar internacional.

Se antes o mundo tinha uma “Ordem Bipolar” (capitalismo x socialismo), depois da


Guerra Fria passou a ser “unipolar”, já que os Estados Unidos mantinham a soberania
do
ponto de vista militar. Isso significa que havia baixa possibilidade de outro país ter
qualquer tipo de rivalidade com eles, militarmente falando.

E o Brasil nessa história toda? O nosso país também teve mudanças significantes nos
campos político e econômico. A ditadura militar foi encerrada e a democracia
presidencialista foi instaurada. A partir daí, os governos adotaram uma política
neoliberal, que minimiza a participação do Estado na economia.

Dessa maneira, o país seguiu uma tendência internacional, em que os países


desenvolvidos pressionaram os subdesenvolvidos para a adoção dessa política. Algum
tempo depois, o Brasil participou de duas frentes internacionais que se contrapuseram
ao domínio dos países desenvolvidos.

A Nova Ordem Mundial é entendida como o contexto econômico, político e militar


entre os Estados no plano internacional no período que se seguiu à queda do Muro de
Berlim e ao fim da Guerra Fria, no qual o sistema capitalista se consolidou, até hoje,
como a premissa dominante e os Estados Unidos como grandes potências mundiais.
Esse período é chamado de multipolar, referindo-se às várias potências que dominam a
ordem mundial (Japão, Estados Unidos, União Européia e China), e é chamado de
unipolar, referindo-se ao papel de destaque da América do Norte em relação a outros
países, marcado por uma nova perspectiva. Antes, num mundo bipolar, o ritmo de
desenvolvimento era determinado pela corrida armamentista e pela corrida espacial,
agora o ritmo de desenvolvimento fica em segundo plano em detrimento do ritmo de
crescimento social e econômico dos países.
Organizações militares como a OTAN, embora ainda importantes, começam a ficar em
segundo plano, o que favorece os blocos econômicos, com foco na União Européia. Em
escala global, a polarização Leste-Oeste entre países capitalistas e países socialistas foi
substituída pelo confronto Norte-Sul entre países centrais e países periféricos.
Nesse contexto, o papel do Brasil na nova ordem mundial é baseado em uma mudança
em seu comportamento político e econômico. Na esfera política, os regimes autoritários
foram substituídos pela democracia presidencialista na década de 1980, e os governos
subsequentes adotaram políticas neoliberais que minimizaram a participação do Estado
na economia e garantiram o domínio da iniciativa privada, inclusive em setores
estratégicos como a mineração. Transportes, Telecomunicações e Energia.
Essa postura segue a tendência internacional estabelecida no chamado Consenso de
Washington, segundo o qual os países do chamado Norte desenvolvido pressionam os
países do Sul emergente a adotarem políticas neoliberais, além de uma maior abertura
comercial. país, o que foi plenamente demonstrado no país nos anos 2000. Na década
seguinte, porém, o Brasil tornou-se parte de duas frentes internacionais contra o
domínio do mundo desenvolvido. Por um lado, o país faz parte de um renascimento de
ideais esquerdistas que tomaram forma em grande parte da América Latina,
estabelecendo certa oposição às medidas, principalmente contra os Estados Unidos por
conta de seu papel nos acordos de livre comércio. Por outro lado, o país também é
membro do chamado grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), no
qual grandes economias emergentes se reúnem informalmente para ações estratégicas na
economia e na economia internacional.
Exemplo dessa ação são os esforços do Brasil para fortalecer o Mercosul e, quando for o
caso, todo o continente sul-americano, criando maior integração com países da região,
como a Venezuela. O outro é o recente estabelecimento de um banco financeiro com os
países do BRICS para conceder empréstimos aos países menos desenvolvidos e ampliar
a cooperação Sul-Sul, a integração dos países em desenvolvimento, que pode rivalizar
com o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional nos próximos anos.
Em suma, pode-se dizer que no contexto da nova ordem mundial, o Brasil integra as
perspectivas dos países vizinhos, busca melhores condições para promover o
desenvolvimento e enfrenta os países do norte. Por isso, é necessário que o país
encontre um caminho de melhor desenvolvimento em termos de tecnologia e indústria,
de forma a reduzir a dependência da divisão internacional do trabalho.

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