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R- Ao contrário das duas COPs anteriores que visaram discutir O QUE poderia ser feito
para contenção do aumento da temperatura global, a COP 27 visa discutir COMO
implementar as decisões tomadas, focando principalmente no que se refere ao
financiamento das ações necessárias.
3- Qual a posição do Brasil, EUA, Europa, China e Japão sobre o
assunto.
R- Brasil: A conferência é crucial para abrir os olhos das nações, principalmente as mais
desenvolvidas. O agro do Brasil é um dos mais sustentáveis e tecnológicos do planeta. E
o Brasil tem muito o que demonstrar e aprender com as outras nações. O Brasil é o
sexto maior emissor de gases, diversos líderes defendem que o Brasil seja protagonista
no cenário mundial no assunto.
Europa: Pedem a união dos países para evitar catástrofes climáticas, pois o principal
desafio da conferência são os países em desenvolvimento que precisam de
investimentos para realizar as soluções climáticas. Para a ONU a participação dos EUA
e da China é de suma importância para fechar acordos e soluções na conferência.
Japão: O Japão vai declarar na COP27 que considera oferecer fundos e suporte técnico
para ajudar nações em desenvolvimento a lidar com as perdas e danos causados por
mudanças climáticas. O ministro do Meio Ambiente do Japão, Nishimura Akihiro,
deverá explicar a ideia nesta terça-feira, ao discursar na sessão ministerial da
conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas ora em andamento no Egito.
4- O G20 reunir-se-á logo em seguida. Qual a principal agenda do
encontro?
R- Apesar do nome, o G20 não reúne 20 países, mas sim 19 países e um bloco
econômico, a União Europeia. classificado como uma organização internacional que
reúne as maiores, e mais importantes, economias do mundo. Segundo a própria
organização, o G20 representa 80% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do planeta,
75% do comércio mundial e 60% da população. As reuniões dos chefes de Estado dos
países membros ocorrem anualmente, e são chamadas de cúpulas. As cúpulas são
organizadas pelo país que assume a presidência rotativa do G20, em geral um cargo
simbólico. O presidente da Indonésia, Joko Widodo, anfitrião da cúpula do G20, disse
esperar que a reunião possa "entregar parcerias concretas que possam ajudar o mundo
em sua recuperação econômica", isso frente a uma crise global de abastecimento
causada pela pandemia da Covid-19 e da guerra causada pela Rússia. Além da guerra,
que influencia vários temas da agenda do G20, em particular a possibilidade de uma
recessão econômica em 2023, o presidente da Indonésia estabeleceu três prioridades na
agenda: fortalecer a infraestrutura global de saúde, garantir uma transformação inclusiva
da economia digital e promover uma transição energética sustentável. A cúpula de dois
dias é a primeira entre os líderes dos países do G20 desde que a Rússia invadiu a
Ucrânia no dia 24 de fevereiro.
5- Qual será a principal diretriz sobre a ordem econômica mundial?
R-A Nova Ordem Mundial é o contexto econômico, político e militar que envolve os
Estados no plano internacional. Ela surgiu depois da queda do Muro de Berlim e do fim
da Guerra Fria. Dessa maneira, foi consolidado o sistema capitalista, tendo os Estados
Unidos da América como a potência mundial principal.
Depois desses dois fatores históricos, o mundo adquiriu uma nova configuração política.
O capitalismo e a soberania dos Estados Unidos tomaram o mundo todo (exceto Cuba,
China e Coreia do Norte), e a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se
tornou o maior tratado militar internacional.
E o Brasil nessa história toda? O nosso país também teve mudanças significantes nos
campos político e econômico. A ditadura militar foi encerrada e a democracia
presidencialista foi instaurada. A partir daí, os governos adotaram uma política
neoliberal, que minimiza a participação do Estado na economia.