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RIO DE JANEIRO/2022
NOVEMBRO
Introdução
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - são integrantes de um grupo de países
econômicos que estão em profunda ancessão desde 2010, anteriormente chamados
somente de BRIC, em 2011 foi integrado ao grupo a África do sul e assim surgiu o
atual BRICS.
Neste trabalho iremos entender a relação desses países com o mundo e suas
contribuições para que cada vez mais a economia se difunda de fato, sabemos que
o mundo depende dessas economias emergentes, e as suas transformações ao
longo dos anos
Os países lutam por influência no cenário global. Todo mundo quer crescer bem e
fornecer à sua população os serviços necessários, mas as conexões geopolíticas
complicam significativamente a situação. É bem reconhecido que existem nações
ricas e pobres, mas o que constitui suas distinções conceituais? As nações ricas ou
desenvolvidas são aquelas com forte crescimento econômico e altos índices de
qualidade de vida determinados pelo IDH, ou índice de desenvolvimento humano.
Baixos níveis de desenvolvimento econômico e baixo índice de qualidade de vida
são características das nações periféricas. Além disso, existem as nações
semiperiféricas, que estão progredindo, avançando e se desenvolvendo.
São nações com IDH baixo ou médio que estão fazendo melhorias econômicas que
estão se acelerando. A alta concentração de riqueza e uma camada de
desigualdade são características altamente típicas das nações emergentes. Os
EUA, a Europa e a Ásia constituíam o triângulo do capitalismo na estrutura de poder
mundial; essas três regiões dominaram a política global. O G7, que atualmente
consiste nos EUA, Canadá, Inglaterra, França, Alemanha, Itália e Japão, é um grupo
crescente de nações poderosas.
Esses mercados eram mais lucrativos no longo e no curto prazo. A explicação para
o sucesso retumbante dessas nações despertou o interesse de economistas
curiosos sobre estatísticas e critérios econômicos reais (como produção industrial,
consumo interno, PIB e políticas econômicas). O termo "economia emergente"
ganhou popularidade por volta do final da década de 1990, portanto, apenas em
termos de suas características financeiras, mas principalmente em termos de
dinamismo e perspectivas de desenvolvimento. Este termo foi empregado pelas
duas principais instituições financeiras internacionais, o Banco Mundial e o FMI,
para todas as nações. No entanto, a academia acabou por definir e detalhar quais
seriam os requisitos para uma nação ter a chamada economia emergente. Estes
são os quatro primeiros:
Renda intermediária: A renda per capita precisaria ser justa, situando-se entre as
nações menos desenvolvidas e as mais ricas em termos de valor. principalmente em
termos de poder de consumo. Por exemplo, a Índia goza de paridade de poder de
compra e tem uma renda média quatro vezes menor do que a de muitas outras
nações em ascensão (principalmente as da Europa Oriental).
A dinâmica de recuperação que ocorreu recentemente, prova que a ascensão
dessas nações trouxe as economias emergentes a um patamar comparável às
economias desenvolvidas. Para se qualificar, o crescimento do PIB deve ser maior
ou igual à média global dos dez anos anteriores à abertura e transformações: Nos
últimos anos, várias nações passaram por mudanças institucionais e estruturais que
ajudaram-na de uma forma nunca antes vista na economia global. Essas economias
se envolvem mais no comércio internacional e lucram com investimentos na
indústria e serviços prestados por corporações multinacionais. Algumas empresas –
mencionaremos especificamente as empreiteiras brasileiras – desenvolvem sua
própria capacidade de investimento (ou recebem apoio do governo na forma de
empréstimos com juros mais baixos, como aconteceu mais uma vez com o Brasil) e
trabalham no exterior, contribuindo significativamente à globalização.
Sim, como apontei, todas as diferenças são reais. Porém, os analistas que se
querem coveiros daquela ideia esquecem, sistematicamente, que os Brics agem na
periferia – feliz e infelizmente – de um sistema ocidental que naufragou na sua
própria crise financeira e – mais significativo – na inadimplência de seu ideário, de
sua imaginação, para enfrentá-la.
Tem razão a presidenta Dilma Rousseff quando critica os países do bloco central do
ocidente pelo seu comportamento – tanto o que levou à crise, pelaas várias
irresponsabilidades de governos e de agentes financeiros – como pelas saídas
propostas – derramando dinheiro na burra dos burros – os bancos que se atolaram
– e ao mesmo tempo esmagando o poder aquisitivo e o de participação democrática
de seus trabalhadores e população em geral. Tais atitudes vêm ameaçando o
mundo inteiro com uma recessão que pode levar a regressões políticas de grande
monta, como atesta o contínuo aceno de soluções de extrema direita na Europa.
A globalização financeira ocorre a cada vez que é feita alguma ação dentro do
mercado financeiro mundial. ... Quando ocorre a compra e venda de ações, de
matéria-prima, de commodities ou troca de moeda já está acontecendo a
globalização dentro do cenário econômico-financeiro.
BRICS e a multipolaridade.
As divergências entre os EUA e seus aliados ficaram mais aparentes com Donald
Trump na Casa Branca, e a introspecção como Trump indica que os EUA, assim
como seus parceiros, continuarão descomprometidos em influenciar o futuro da
ordem global. Uma dúzia de nações, dentre elas as BRICS, poderiam"exercer
poderes distintos", de acordo com Richard Haass, que defendeu a postura de
"não-polaridade". Giovanni Grevi contesta essa afirmação afirmando que uma
"multipolaridade na era da interdependência" está ocorrendo como resultado de o
globo se tornar cada vez mais "interpolar".
Conclusão