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SOCIOECONÔMICO
AULA 4
CONTEXTUALIZANDO
Saiba mais
Para saber mais, acesse:
<https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/presscenter/articles/2020/em-
uma-armadilha--alta-desigualdade-e-baixo-crescimento-na-ameri.html>. Acesso
em: 26 nov. 2021.
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TEMA 1 – DESENVOLVIMENTO EM UMA ECONOMIA GLOBALIZADA
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cambial, salarial etc. Ou seja, há uma redução da soberania econômica e
política das nações.
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• Polarização interna: população com alto poder aquisitivo x população
marginalizada.
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Na segunda metade dos anos 1990, o Brasil foi o principal polo de atração
de Investimento Direto Externo da América Latina, alcançando a cifra de mais de
US$ 32 bilhões de dólares no ano 2000, sendo que na primeira metade dos anos
1990, a média anual do montante em IDE não ultrapassou os US$ 2 bilhões.
Com relação à composição do IDE, uma parte considerável se deu pela
aquisição de ativos já existentes via privatizações de empresas públicas,
especialmente nas áreas de energia elétrica e telecomunicações. Desde o final
do século XX, os fluxos de IDE têm representado ampla e profunda
internacionalização da economia brasileira (Sarti; Laplane, 2003).
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Conforme vimos na primeira aula, quando se faz menção a um país ou a
uma região desenvolvida, levamos em conta as condições de vida da população,
ou seja, a qualidade de vida dos residentes que habitam naquele território. Nesse
sentido, o desenvolvimento econômico envolve indicadores como a educação, a
saúde, a renda, a pobreza, entre outros.
Diferentemente da perspectiva do crescimento econômico, que vê o bem-
estar de uma sociedade apenas pelos recursos ou pela renda que ela pode
gerar, a noção de desenvolvimento pressupõe igualdade de oportunidades e
capacidades.
No tema anterior, vimos que no âmbito de uma economia globalizada, a
simultaneidade entre integração internacional e desintegração nacional tende a
gerar uma bipolaridade entre aqueles que possuem condições monetárias para
adquirir os bens que desejam e aqueles que ficam à margem dessas conquistas.
É nessa bipolaridade que emerge a desigualdade, mesmo em contextos de
crescimento econômico, tendendo a se intensificar em cenários de crise
econômica e recessão.
Conforme destaca o DIESSE (2021), a histórica e profunda desigualdade
social que caracteriza o Brasil se acentuou durante a pandemia da Covid-19,
com aumento do número de pessoas em situação de extrema pobreza e de
pessoas sem trabalho, principalmente daquelas com menor nível de
escolaridade.
Também a inflação tende a impactar mais intensamente as classes com
rendimentos mais baixos, para as quais o custo da alimentação tem um peso
maior. Em contrapartida, ao mesmo tempo, observa-se o aumento no número de
super-ricos, altos índices de lucro nas grandes empresas e nos bancos,
enquanto as pequenas e médias empresas enfrentam enormes dificuldades.
O Relatório de Desenvolvimento Humano e Regional (2021), lançado pelo
PNUD, demonstra que a concentração de poder nas mãos de poucos que
defendem seus interesses privados é um dos fatores que explicam a alta
desigualdade no Brasil, na América Latina e no Caribe. Por meio de sua
influência política, o uso indevido do poder distorce as políticas públicas e
enfraquece as instituições. Um exemplo explorado no relatório é o papel das
elites econômicas no bloqueio das reformas fiscais que apoiariam uma forma
mais progressiva de redistribuição.
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Nesse âmbito, o relatório supracitado ainda revela que Brasil, América
Latina e Caribe constituem a região mais violenta do planeta e que a violência
também aumenta a desigualdade porque atinge de forma desproporcional as
populações mais vulneráveis, contribuindo para perpetuar seu estado de
privação.
Talvez você esteja se perguntando: existe meios para se reduzir a
desigualdade social? A seguir, veremos que o desenvolvimento precisa vir
associado a um conjunto de políticas públicas que promovam saúde, educação,
seguridade e assistência social.
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A pandemia aprofundou a desigualdade social, aumentando o número de
pessoas em situação de extrema pobreza, segundo dados do Cadastro Único
para programas sociais (CadÚnico). Em março de 2020, início da pandemia no
Brasil, havia cerca de 13,5 milhões de pessoas nessa condição, contingente que,
em março de 2021, havia aumentado em 784 mil pessoas, o que representa um
crescimento de 5,8%. Destaca-se, ainda, que o número de pessoas na extrema
pobreza já havia aumentado entre 2019 e 2020, portanto, antes da pandemia,
em 3,0%. Isto é, entre o início de 2019 e o início de 2021, quase 1,2 milhão de
pessoas ingressaram na extrema pobreza no Brasil, o que corresponde a um
aumento de 9,0%. Para saber mais, acesse:
<https://www.dieese.org.br/boletimdeconjuntura/2021/boletimconjuntura29.html
>. Acesso em: 26 nov. 2021.
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bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
Dito de outro modo, conferir bem-estar a quem necessita
consequentemente reduz desigualdades e promove justiça social. No Brasil, a
Seguridade Social é vista como o mais importante mecanismo de proteção social
do país e um poderoso instrumento do desenvolvimento. Além de transferências
monetárias para a Previdência Social (rural e urbana), ela contempla a oferta de
serviços universais proporcionados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelo
Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Após a CF/1988, o SUS passou a oferecer a todo cidadão brasileiro
acesso integral, universal e gratuito a serviços de saúde. Considerado um dos
maiores e melhores sistemas de saúde públicos do mundo, o SUS beneficia
cerca de 180 milhões de brasileiros e realiza por ano cerca de 2,8 bilhões de
atendimentos, desde procedimentos ambulatoriais simples a atendimentos de
alta complexidade, como transplantes de órgãos. Paralelamente à realização de
consultas, exames e internações, o SUS também promove campanhas de
vacinação e ações de prevenção de vigilância sanitária, como fiscalização de
alimentos e registro de medicamentos (Fiocruz, 2021).
Além da democratização da saúde (antes acessível apenas para alguns
grupos da sociedade), a implementação do SUS também representou uma
mudança do conceito sobre o qual a saúde era interpretada no país. Até então,
a saúde representava apenas um quadro de “não doença”, fazendo com que os
esforços e políticas implementadas se reduzissem ao tratamento de ocorrências
de enfermidades. Com o SUS, a saúde passou a ser promovida e a prevenção
dos agravos passou a fazer parte do planejamento das políticas públicas
(Fiocruz, 2021).
No âmbito da Seguridade, a Assistência Social é uma política pública, ou
seja, um direito de todo cidadão que dela necessitar. Ela está organizada por
meio do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que está presente em todo
o Brasil. Seu objetivo é garantir a proteção social aos cidadãos, por meio de
serviços, benefícios, programas e projetos que se constituem como apoio aos
indivíduos, famílias e para a comunidade no enfrentamento de suas dificuldades
(MDS, 2015).
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Como parte do tripé da Seguridade Social, a Previdência Social divide-se
basicamente no Regime Geral da Previdência Social (RGPS) e no Regime
Próprio de Previdência dos Servidores (RPPS).
Enquanto as ações de saúde e de assistência social não requerem de
seus usuários alguma contribuição monetária específica para a sua utilização, o
mesmo não acontece com a Previdência Social. Na prática, a Previdência Social
no Brasil funciona como um esquema de tributação e transferência em que são
cobrados impostos e contribuições de um subconjunto da sociedade
(normalmente trabalhadores ativos) e tais valores são transferidos para os
aposentados e pensionistas (Bitencourt, 2020).
Um elemento-chave a ser destacado é o papel distributivo desempenhado
pela Previdência Social no Brasil. Castro (2011) afirma que os benefícios dessa
política contribuíram significativamente com a redução da desigualdade de renda
no país e revela que se não fossem as rendas da previdência, os números de
indigência e pobreza seriam maiores. Ele salienta ainda que ao contemplar um
conjunto maior de políticas sociais, a previdência contribui com o crescimento
econômico, uma vez que grande parte dos benefícios é destinada às pessoas
mais empobrecidas. Tamanho impacto distributivo também advém dos
programas de transferência de renda vinculados à Assistência Social, tais como:
Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada, dentre outros.
Em suma, os direitos sociais garantidos por lei são conquistas da
sociedade. Contudo, esses direitos só têm aplicabilidade por meio das políticas
públicas que devem ser operacionalizadas por meio de programas, projetos e
serviços. Considerando a magnitude da Seguridade Social no Brasil, fica
evidente que não é possível falar sobre desenvolvimento socioeconômico sem
reconhecer o papel do SUS, bem como das políticas de Assistência e
Previdência Social, pois o bem-estar da sociedade só se concretiza quando o
Estado assume o desafio de propiciar as condições materiais para que todas as
pessoas possam viver com dignidade.
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Em linhas gerais, a agricultura como um todo passa por profundas
transformações que ocorrem em alta velocidade e impactam o desenvolvimento
rural brasileiro. A trajetória recente da agricultura brasileira é resultado de uma
combinação de fatores que envolve: a abundância de recursos naturais,
extensas áreas agricultáveis, disponibilidade de água, calor e luz. Mas, conforme
destaca a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa (2021), o
que fez a diferença nestes últimos 50 anos foram os investimentos em pesquisa
agrícola – que trouxe avanços nas ciências, tecnologias adequadas e inovações
–, a assertividade de políticas públicas e a competência dos agricultores.
Conforme demonstra a Embrapa (2021), entre 1975 e 2017, a produção
de grãos, que era de 38 milhões de toneladas, cresceu mais de seis vezes,
atingindo 236 milhões, enquanto a área plantada apenas dobrou. O maior
crescimento da produção em comparação à área pode ser visto por meio da
evolução do rendimento médio (quilos por hectare) das lavouras de arroz, feijão,
milho, soja e trigo, no período de 1975 a 2017. Destaque para os aumentos de
rendimento de 346% para o trigo, de 317% para o arroz e de 270% para o milho.
Soja e feijão praticamente dobraram o rendimento no período analisado
(Embrapa, 2021).
No que se refere à pecuária, o Brasil figura atualmente como um dos
principais atores na produção e no comércio de carne bovina mundial. É o
segundo maior produtor, atrás apenas dos Estados Unidos, e o principal
exportador, com quase 2 milhões de toneladas de carne bovina vendidas a
outros países em 2017.
Quando pensamos nessa relação entre produção de alimentos e
desenvolvimento socioeconômico, um dado relevante que vem ao encontro do
aumento da demanda em nível mundial é o crescimento da população, que deve
chegar a 8,5 bilhões de pessoas em 2030. O Brasil deve atingir a marca de 230
milhões de pessoas nos próximos 12 anos. Em 2030, 60% da população mundial
deverá estar no estrato da classe média. O aumento da renda implica mudanças
nos padrões de consumo, o que resulta na expansão da demanda por carne,
frutas e vegetais, na redução do consumo de alimentos básicos, na
diversificação da cesta de consumo, bem como no aumento da demanda por
produtos mais elaborados (Embrapa, 2021).
Talvez você esteja se perguntando: o que esses dados refletem no
desenvolvimento socioeconômico? Na prática, essas expectativas sinalizam
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para um amplo desenvolvimento da atividade rural no atendimento às demandas
do século XXI, bem como na modernização e no aprimoramento das técnicas
produtivas, a fim de se manter e de se expandir no mercado.
Há pouco terreno para o crescimento horizontal da agricultura no mundo,
o que requer uma intensificação dos sistemas de produção para que se consiga
produzir mais em cada hectare rural do país. Lembrando que essa produção
precisa ser sustentável.
E qual é o compromisso com o meio ambiente em meio a essa expansão?
No âmbito internacional, o Brasil se comprometeu a reduzir em 43% as emissões
de GEE até 2030. Foi estabelecida como meta a redução em 80% das taxas de
desmatamento na Amazônia e em 40% no Cerrado. As ações propostas
abrangem o reflorestamento de 12 milhões de hectares e o alcance de
participação estimada de 45% de energias renováveis na composição da matriz
energética brasileira (Embrapa, 2021).
Outro compromisso do desenvolvimento rural é com os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável, uma ampla agenda global com 17 objetivos
integrados que mesclam as dimensões econômicas, sociais e ambientais da
sustentabilidade: erradicação da pobreza; fome zero; boa saúde e bem-estar;
educação de qualidade; igualdade de gênero; água limpa e saneamento; energia
acessível e limpa; emprego digno e crescimento econômico; indústria, inovação
e infraestrutura; redução das desigualdades; cidades e comunidades
sustentáveis; consumo e produção responsáveis; combate às alterações
climáticas; vida de baixo da água; vida sobre a terra; paz, justiça e instituições
fortes; parcerias em prol das metas.
Ao Estado cabe o compromisso de realizar políticas públicas que
promovam crédito, seguridade e desenvolvimento socioeconômico, incentivando
não só o crescimento dos empreendimentos rurais, mas viabilizando, sobretudo,
o surgimento de novos produtores. Esse movimento inclusivo deve ser parte de
um projeto amplo de desenvolvimento rural sustentável, social e econômico
como um todo no país.
Saiba mais
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação
para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que
as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade.
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Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo
a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil. Leia mais em:
<https://brasil.un.org/pt-br/sdgs>. Acesso em: 26 nov. 2021.
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de inovação. No centro desse processo está o "sistema nacional de inovação".
Sob essa ótica, o processo de inovação é examinado pelo prisma do
macroambiente social, político e institucional (Gondin, 2017).
Mas e o Brasil, como se desenvolve no âmbito industrial? Negri e Lemos
(2009) observam que países considerados líderes em C&T são também
potências econômicas e países com forte crescimento econômico que
apresentam matrizes cada vez mais complexas. O Brasil manteve sua posição
relativa nessa corrida tecnológica (não avançou e não retrocedeu), enquanto
outras economias emergentes de grande e médio porte mudaram sua estrutura
de C&T e ultrapassaram o Brasil, como a China e a Coreia.
Nesse contexto, as atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
nacional têm uma agenda defasada de pesquisa, ainda pouco estruturada e já
fora do foco da disputa tecnológica. Nesse caso, há amplas diferenças entre a
matriz de C&T brasileira, a mundial e a dos países tecnologicamente
emergentes, como Coreia e China (Negri; Lemos, 2009).
Frente a esse cenário, há um leque de medidas que precisam ser
implementadas a fim de se promover a política industrial no país. Kupfer (2004)
chama atenção para o desenvolvimento de medidas voltadas para o aumento da
inserção internacional da indústria e para a modernização de padrões crescentes
de eficiência e qualidade industrial com vistas a ampliar a competitividade global.
Saiba mais
A Agência Brasileira de Inovação visa estimular a transformação digital e
a adoção e difusão de tecnologias e de novos modelos de negócios no setor
produtivo, seja nas empresas, indústria ou serviços. Promove o debate entre
governo e empresas para qualificar políticas públicas e ações estratégicas
voltadas ao aumento da competitividade da economia brasileira frente aos
desafios da era digital. Leia mais em: <https://www.abdi.com.br/sobre>. Acesso
em: 26 nov. 2021.
TROCANDO IDEIAS
Uma matéria publicada em 2021 pela CNN Brasil revela que a fome no
Brasil avançou e atingiu, em dois anos, mais de 9 milhões de pessoas. O
levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança
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Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) indica que, no total, 19,1 milhões de
cidadãos se enquadram neste perfil, ou 9% da população brasileira.
A matéria está disponível em
<https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/fome-avanca-e-atinge-mais-9-milhoes-
de-brasileiros-nos-ultimos-dois-anos/>. Acesso em: 29 nov. 2021.
Com base nessa afirmação, responda: é possível afirmar que o Brasil está
caminhando para um projeto de crescimento com desenvolvimento
socioeconômico?
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 out. 1988.
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KUPFER, D. Política Industrial. Econômica, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 281-
298, 2004.
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GABARITO
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