Você está na página 1de 9

cursoagoraeupasso.com.

br

SUMÁRIO
economia I ......................................................................................................................................................... 2
A globalização e as tendências socioeconômicas no mundo contemporâneo ............................................. 2
Políticas Neoliberais ...................................................................................................................................... 3
A emergência das economias periféricas e a nova ordem social .............................................................. 5
Exercícios ........................................................................................................................................................... 8
gabarito ......................................................................................................................................................... 9

AGORA EU PASSO!
1
cursoagoraeupasso.com.br

ECONOMIA I

A GLOBALIZAÇÃO E AS TENDÊNCIAS SOCIOECONÔMICAS NO


MUNDO CONTEMPORÂNEO
O processo de globalização refere-se a um processo de aprofundamento das relações
internacionais e integrações econômicas, social, política e cultural, que foi impulsionada pela
redução dos custos nos meios de transportes e comunicação dos países no final do século XX e
início do século XXI. Porém, não podemos negligenciar o fomento inicial desse processo de
interligação global, pois desde o advento dos tempos modernos, já é possível notar um processo
de aproximação entre continentes, com o advento das Grandes navegações.
A nomenclatura do termo “globalização” tem sido aplicada com mais força a partir de
meados da década de 1980, e especialmente, a partir de meados da década de 1990. No início
dos anos 2000, o FMI – Fundo Monetário Internacional identificou quatro aspectos básicos da
globalização, sendo eles:
➢ Comércio e transações financeiras;
➢ Movimentos de capital e de investimentos;
➢ Migração e movimento de pessoas; e
➢ Disseminação de conhecimento.

Esse processo de grande integração mundial, acelerou todo o processo de


relacionamentos e estreitamento do globo terrestre, devido aos grandes adventos das
comunicações e transportes mundiais. Porém, é preciso lembrar dos desafios ambientais, como
a mudança climática, poluição do ar, emissão de gases poluentes, desmatamento, excesso de
pesca nos oceanos, dentre outros aspectos negativos, também estão ligados ao processo de
globalização.

Fique atento!
Globalização é o processo de aproximação entre as diversas sociedades e
nações existentes por todo o mundo, seja no âmbito econômico, social, cultural ou
político. Porém, o principal destaque dado pela globalização está na integração de
mercado existente entre os países.

O processo de Globalização no Brasil, decorre de uma série de fatores históricos e


geográficos, podemos dizer que desde que os europeus chegaram ao que hoje é chamado de
território nacional brasileiro, o país está inserido no processo de Globalização. Contudo, o
consenso é que somente a partir da década de 1990 que a Globalização passou a ter um maior
impacto na sociedade e economia brasileira.
Esse processo global aplicado ao Brasil, passou a sofrer maior influência quando o modelo
econômico aplicado, visava à mínima Intervenção do Estado na economia, a formação do Estado
Mínimo aplicado ao modelo do Neoliberalismo. Com esse aspecto, se intensificou o processo de
privatizações das empresas estatais e a intensa abertura para o capital externo.
Nesse cenário, o Brasil também deixou de ser denominado como país de terceiro mundo,
uma vez que essa divisão deixou de ser adotada, passando-se a dividir o mundo em países do
Norte (desenvolvidos) e países do Sul (subdesenvolvidos). O que não mudou foi a dependência
econômica e a condição de subdesenvolvimento em que o país se encontrava.

AGORA EU PASSO!
2
cursoagoraeupasso.com.br

Dentro desse processo de abertura de capitais, houve maior inserção das indústrias e
companhias multinacionais no Brasil. Elas aqui se instalaram para ampliar o seu mercado
consumidor e, também, para buscar mão de obra barata e maior acesso às matérias-primas.
Isso acarretou uma maior produção de emprego, porém com condições de trabalho mais
precarizadas.
Portanto, podemos observar nessa linha, o processo de instalação de inscritas
denominadas “maquiladoras”, uma vez que todo o processo produtivo se fazia em outros países
e apenas a montagem dos produtos era feita nacionalmente. O objetivo das empresas era
driblar os impostos alfandegários e diminuir os custos com a produção, uma vez que a mão de
ora em países subdesenvolvidos (como é o caso do Brasil) costuma ser mais barata do que em
países desenvolvidos.
Desta forma, o que podemos observar com a Globalização no Brasil foi a construção de
uma contradição: na qual, de um lado, o aumento de emprego e da produção e venda de maior
número de aparelhos tecnológicos. Porém, por outro lado, o aumento da precarização do
trabalho e da concentração de renda, sobretudo nos anos de 1990 e início dos anos 2000.
Portanto, o fomento da Globalização, vem gerando uma situação bastante controvérsia no
território nacional, pois estamos integrados no eixo dos países subdesenvolvidos, porém, o país
também aplica a expansão sob outros países que se enquadram na mesma situação brasileira,
buscando estabelecer linhas de produção fora do seu país, afim de obter um produto mais
barato para competir nesse mercado em Escala Global.

Aspectos da Globalização
Negativos
Positivos
Desigualdades sociais extremas
Ampliação da difusão de informação
Menor valorização da cultura local
Mescla cultural entre os países
Maior fluxo de capitais especulativos
Avanços científicos-tecnológicos
Instabilidade financeira em caráter
Ampliação da produção de bens e serviços
internacional
Aumento do crime organizado
Formação de ONGs que atuam em escala
globalizado
global

Políticas neoliberais intensificadas


Aproximação entre os continentes

FIQUE ATENTO!
Antiglobalização é um termo genérico, utilizado sobretudo durante os anos
1990, para descrever o movimento de oposição aos aspectos capitalista-liberais da
globalização. O movimento reivindica o fim de determinados acordos comerciais e do
livre trânsito do capital financeiro internacional.

POLÍTICAS NEOLIBERAIS
O Neoliberalismo é uma doutrina socioeconômica que retoma os antigos ideais
do liberalismo clássico ao preconizar a mínima intervenção do Estado na economia, através de

AGORA EU PASSO!
3
cursoagoraeupasso.com.br

sua retirada do mercado, que, em tese, autorregular-se-ia e regularia também a ordem


econômica. Sua implantação pelos governos de vários países iniciou-se na década de 1970,
como principal resposta à Crise do Petróleo.
Os neoliberais combatem, principalmente, a política do Estado de Bem-Estar social, um
dos preceitos básicos da social democracia e um dos instrumentos utilizados
pelo Keynesianismo para combater a crise econômica iniciada em 1929. Nessa política,
apregoava-se a máxima intervenção do Estado na economia, fortalecendo as leis trabalhistas a
fim de aumentar a potencialidade do mercado consumidor, o que contribuía para o escoamento
das produções fabris.
A crítica direcionada pelo neoliberalismo a esse sistema é a de que o “Estado forte” é
oneroso e limita as ações comerciais, prejudicando aquilo que chamam de “liberdade
econômica”. Além disso, a elevação dos salários e o consequente fortalecimento das
organizações sindicais são vistos como ameaças à economia, pois podem aumentar os custos
com mão de obra e elevar os índices de inflação. Dessa forma, os neoliberais defendem a
máxima desregulamentação da força de trabalho, com a diminuição da renda e a flexibilização
do processo produtivo.
Outra premissa básica do neoliberalismo é o desaparelhamento do Estado, ou seja,
as privatizações. Nesse contexto, defende-se que o Estado é um péssimo gestor e que somente
atrapalha o bom andamento das leis do mercado, que seria gerido pela “mão invisível”,
anteriormente defendida pelo liberalismo clássico, e que funcionaria pela lei da oferta e da
procura, bem como pela livre concorrência.
Nesse sentido, a função do Estado é apenas garantir a infraestrutura básica para o bom
funcionamento e escoamento da produção de mercadorias, bem como a intervenção na
economia em tempos de eventuais crises.
Logo, os Estados Unidos e a Inglaterra foram não tão somente as primeiras nações a
implementarem essa doutrina, como também se responsabilizaram em disseminá-la pelo
mundo. Em alguns casos, como no Chile, ela foi imposta à força, por meio do fortalecimento de
um regime ditatorial local. Em outros casos, o neoliberalismo foi colocado como alternativa a
países extremamente dependentes e com economias em crise ou fragilizadas, como o Brasil.
Sendo assim, no caso brasileiro, os anos 1990 foram marcantes para a implementação do
neoliberalismo, através das privatizações da maioria das estatais então existentes, com
destaque para a Vale do Rio Doce, a Telebrás e a Embratel.
Com isso, além de se comportar como uma corrente econômica, o neoliberalismo age
também como um padrão social de comportamento. Sua implantação em associação ao regime
Toyotista de acumulação flexível preconiza a individualização do comportamento, sobretudo
no campo profissional, o que é amplamente difundido pelas concepções do empreendedorismo.
Deste modo, por esse motivo, o Neoliberalismo é alvo de constantes críticas, sobretudo
pelo processo de desregulamentação da força de trabalho e pelo enfraquecimento ou
aparelhamento das forças sindicais, o que se traduziu em uma diminuição gradativa dos
direitos trabalhistas e no padrão médio de vida da classe trabalhadora em todo o mundo.
Portanto, o exemplo mais evidente dessa lógica, sem dúvida, são os chamados Tigres
Asiáticos, países extremamente industrializados, mas com mão de obra extremamente barata,
fruto da ausência de leis trabalhistas. Os trabalhadores, por exemplo, praticamente não contam
com férias, e os benefícios são limitados, tudo isso para atrair empresas estrangeiras e
assegurar os seus respectivos lucros.

Fique atento!
Apesar da recente crise econômica que se iniciou em 2008 e afetou, sobretudo,
a União Europeia, o Neoliberalismo é o principal sistema econômico da atualidade,
sendo adotado pela maioria das economias nacionais atuais.

AGORA EU PASSO!
4
cursoagoraeupasso.com.br

A EMERGÊNCIA DAS ECONOMIAS PERIFÉRICAS E A NOVA ORDEM


SOCIAL
Ao pensarmos em economias periféricas, devemos demarcar existência várias expressões
para designar os países de menor desenvolvimento, tais como subdesenvolvidos, terceiro
mundo, pobres, entre outros. Há também uma forma bastante difundida para a classificação de
países com características econômicas inferiores, denominada de economias periféricas, que se
difere das economias centrais, ou seja, de países desenvolvidos.
Sendo assim, essa expressão surgiu na década de 50, na América Latina, estabelecendo
uma ligação entre o sistema capitalista e seus reflexos negativos relacionados às desigualdades
sociais, desse modo as economias periféricas ficariam fora do desenvolvimento e da
acumulação de capitais, ou seja, da prosperidade econômica. Lembrando que muitos países que
se configuram socialistas, como Coréia do Norte e Cuba, também enfrentam o problema da
pobreza, deixando evidente a ineficácia da ideia de que apenas o capitalismo é responsável pela
pobreza.
Ademais, dentro desse mesmo contexto, foi criada uma expressão para designar outra
categoria de países, denominados de semiperiferia, nos quais se enquadram um grupo de
nações que possui características de subdesenvolvimento, porém já alcançou um nível mais
elevado de industrialização, podemos destacar nesse grupo Turquia, Índia, Brasil, Argentina,
México entre outros.
Seguindo essa lógica, existem muitos países subdesenvolvidos e de economias periféricas
se encontram localizados geograficamente no hemisfério sul, às vezes são referidos como
países do sul, ou seja, subdesenvolvidos. Com isso, partindo dessa afirmação, fica fácil
identificar os países/continentes de economia e industrialização frágeis, localizados,
sobretudo, no hemisfério sul.

Fique atento!
Faz-se necessário ressaltar que essa condição dos continentes mencionados
são heranças do processo passado de colonização e descolonização.

Deste modo, um país de economia periférica é o retrato de um baixo nível de


industrialização, apesar de que nas últimas décadas esse panorama tenha se modificado um
pouco. Os países de economias periféricas geralmente têm sua atividade econômica restrita à
produção primária (agricultura, pecuária, extração de recursos naturais, mineração), quando
existem indústrias a produção se resume em bens de consumo não-duráveis.
Outrossim, apesar de estarmos em pleno século XXI, muitos países ingressaram somente
agora na perspectiva da Primeira Revolução Industrial, isso significa que suas indústrias
produzem mercadorias de baixa tecnologia como tecidos, móveis, bebidas, alimentos entre
outros. Poucas foram as economias desse grupo de países que ingressaram na Segunda
Revolução Industrial que tem como base de produção a fabricação de automóveis,
eletrodomésticos entre outros bens de consumo.
Destarte, esse atraso de industrialização em relação às grandes economias mundiais é
denominado de industrialização tardia ou retardatária, isso quer dizer que essas economias só
entraram muito depois da Primeira Revolução Industrial, que teve início no final do século
XVIII, início do século XIX, na Inglaterra, portanto são quase cem anos de atraso em relação aos
primeiros países a se industrializar como Inglaterra, Alemanha, França, Bélgica entre outros.
Quando analisamos a formatação da Nova Ordem Social, analisamos as profundas
transformações científico-técnicas representam um importante aspecto da nova sociedade

AGORA EU PASSO!
5
cursoagoraeupasso.com.br

contemporânea. Um outro aspecto fundamental é o reconhecimento da crescente


interdependência dos povos da terra.
Sendo assim, o Estado Nacional, produto das transformações da sociedade moderna,
confronta-se com uma nova situação. De um lado, os problemas transcendem seu âmbito de
ação e requerem cada vez mais formas internacionais de governança. De outro lado, as regiões
e localidades reclamam uma maior autonomia. A situação atual do mundo expressa essa dupla
tendência de universalização e descentralização na tomada de decisões.
Desta forma, como é que o Brasil se insere neste desafiante cenário? O Brasil precisa
realizar profundas transformações sociais que garantam uma maior democracia participativa
e eliminem os extremos de pobreza e riqueza, ao mesmo tempo em que deve
aprofundar os processos de integração regional e promover mudanças nas estruturas de
governança mundial.

Fique atento!
As transições sociais ocorridas no mundo contemporâneo, geraram uma nova
perspectiva em esfera global, em especial, no que tange as interações econômicas
mundiais.

Os dilemas da América Latina na contemporaneidade, novos blocos políticos e


econômicos na Europa, América, África e Ásia
Com o advento da globalização, os mercados internacionais tornaram-se bastante
competitivos, com isso, somente as economias mais fortes prevalecem no mercado global. Esse
processo, fez ocorrer uma disputa em âmbito global, onde a lei de mercado (lei da oferta e
procura) fica cada vez mais acentuada.
Nesse cenário global, muitos países começaram a formar blocos, com um intuito claro de
se fortalecer economicamente, unindo-se para alcançar mercados e verticalizar sua
participação e influência comercial no mundo. Sendo assim, a criação de blocos econômicos
estreitou ainda mais as relações econômicas, financeiras e comerciais entre os países que
formam um bloco econômico.
Na atualidade, existem muitos blocos econômicos, dentre eles, temos blocos em todos os
continentes como: Europeu, Norte Americano, Asiático, Latino-Americano, dentre outros. Para
exemplificar, podemos citar o Mercosul (1991) e União Europeia (1992), dois blocos formados
há décadas. Seguindo essa vertente de formação de blocos econômicos em escala global,
observe alguns dos principais blocos da América Latina e do mundo:

AGORA EU PASSO!
6
cursoagoraeupasso.com.br

Blocos Econômicos
Características
Nomenclatura e
Bandeira
A União Europeia foi oficializada no ano de 1992, através do
Tratado de Maastricht. Este bloco é formado pelos seguintes países:
UE – União Europeia
Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia,
Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países
Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca,
Romênia e Suécia. Este bloco possui uma moeda única que é o EURO, um
sistema financeiro e bancário comum. Os cidadãos dos países membros
são também cidadãos da União Europeia e, portanto, podem circular e
estabelecer residência livremente pelos países da União Europeia.
NAFTA - Tratado Norte-Americano de Livre Comércio os seguintes
NAFTA
países: Estados Unidos, México e Canadá. Começou a funcionar no início
de 1994 e oferece aos países membros vantagens no acesso aos
mercados dos países. Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias,
regras comerciais em comum, proteção comercial e padrões e leis
financeiras. Não é uma zona livre de comércio, porém reduziu tarifas de
aproximadamente 20 mil produtos.
O Mercosul - Mercado Comum do Sul foi oficialmente estabelecido
MERCOSUL
em março de 1991. É formado pelos seguintes países da América do Sul:
Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina e Venezuela. Futuramente, estuda-
se a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia. O objetivo
principal do Mercosul é eliminar as barreiras comerciais entre os países,
aumentando o comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa
zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda única.
Outro bloco econômico da América do Sul é formado por: Bolívia,
PACTO ANDINO
Colômbia, Equador e Peru. Foi criado no ano de 1969 para integrar
economicamente os países membros. As relações comerciais entre os
países membros chegam a valores importantes, embora os Estados
Unidos sejam o principal parceiro econômico do bloco.
APEC - Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico foi criada em
APEC
1993 na Conferência de Seattle (Estados Unidos da América). Integram
este bloco econômico os seguintes países: Estados Unidos da América,
Japão, China, Formosa (também conhecida como Taiwan), Coreia do Sul,
Hong Kong (região administrativa especial da China), Cingapura,
Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia,
Papua Nova Guiné, Canadá, México, Rússia, Peru, Vietnã e Chile.
Somadas as produções industriais de todos os países, chega-se a metade
de toda produção mundial. Quando estiver em pleno funcionamento
(previsão para 2020), será o maior bloco econômico do mundo.

Desta forma, o comércio entre os países constituintes de um bloco econômico, acabam por
gerar um aumento gradativo na economia dos países, afinal, passam a ter uma integração mais
efetiva entre si. A formação de blocos, costuma ocorrer entre países vizinhos, ou então, países
que possuem algumas afinidades, sendo elas, culturais ou comerciais. Atualmente, países que

AGORA EU PASSO!
7
cursoagoraeupasso.com.br

vivem fora de um bloco econômico, é como viver isolado em um mundo totalmente integrado
em escala comercial.

FIQUE ATENTO!
O Brasil compõe o um Grupo Econômico chamado de BRICS – Brasil, Rússia,
Índia, China e África do Sul, inicialmente o grupo era formado por apenas Brasil,
Rússia, Índia e China, e posteriormente, adicionou a África do Sul. Juntos eles
integram um grupo político de cooperação, que foi criado em 2011, os membros
fundadores e a África do Sul, estão todos em um estágio similar de mercado
emergente, devido as suas características de desenvolvimento econômico. É
geralmente traduzido como “os BRICS” ou “países BRICS”, ou então, como os “Cinco
Grandes”. Esse modelo econômico, mostra uma aliança entre os países emergentes
para tentar obter um fortalecimento comercial entre seus membros, promovendo
compra e venda em blocos.

EXERCÍCIOS
1. O processo de globalização tem, na atualidade, provocado grandes mudanças, tanto nas
esferas econômica, financeira e política quanto na vida social e cultural dos povos e das
nações, em escala mundial. A esse respeito, é possível afirmar, de modo correto, que:
a) A maioria das instituições financeiras globais tem sua sede localizada nos países
subdesenvolvidos.
b) O avanço das telecomunicações e da informática e o uso da internet são fundamentais
para os fluxos financeiros mundiais.
c) O Estado intervém na economia por meio de investimentos no setor industrial,
fortalecendo, assim, as empresas estatais.
d) As transformações políticas, econômicas, sociais e tecnológicas dão-se da mesma forma
nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
e) Os blocos econômicos regionais são constituídos com o objetivo único de formação de
alianças para defender a autonomia política dos países membros.

a) Falso – As sedes das instituições financeiras globais estão localizadas em


países desenvolvidos, nos países em desenvolvimento há a presença de filiais de
empresas transnacionais.
b) Verdadeiro – Pois o aparato tecnológico é de fundamental importância para
os serviços de telecomunicação, transporte, investimentos, entre outros fatores
essenciais para realização eficaz das atividades econômicas em escala planetária.
c) Falso – Na economia globalizada, o Estado, normalmente, não intervém no
setor industrial, ocorrendo muitas vezes a privatização de empresas estatais.
d) Falso – Os países desenvolvidos são os principais beneficiados, isso em razão
do desenvolvimento tecnológico desenvolvido por eles, restando aos países
subdesenvolvidos a dependência tecnológica.
e) Falso – A formação de blocos econômicos regionais não tem como objetivo
único a formação de alianças para defender a autonomia política dos países membros,

AGORA EU PASSO!
8
cursoagoraeupasso.com.br

fatores que impulsionam a formação de blocos econômicos é criação de áreas de livre


circulação de mercadorias, pessoas e serviços.

2. Sobre a economia globalizada, julgue o item a seguir:

Integrou economias e possibilitou a difusão de hábitos dos lugares pelo mundo

Certo ( ) Errado ( )
A economia globalizada possibilitou a integração de economias através do
aparato tecnológico desenvolvido, e difundiu hábitos pelo mundo, por exemplo, as
redes de fast food.

GABARITO
1. B
2. Certo

AGORA EU PASSO!
9

Você também pode gostar