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Escola secundária Filipa de Vilhena

Ciências socioeconómicas

O impacto da globalização na economia

Trabalho realizado por:

João Dias nº12

Luís Carvalho nº13

Miguel Pereira nº15

Pedro Príncipe nº16

João Dias Luís Carvalho Miguel Pereira Pedro Príncipe


Escola secundária Filipa de Vilhena

Ciências socioeconómicas

índice

João Dias Luís Carvalho Miguel Pereira Pedro Príncipe


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Ciências socioeconómicas

Globalização

 Conceito e Impacto

A globalização é um fenómeno do modelo econômico capitalista que abrange aspetos


políticos, econômicos e sociais, e que proporciona uma maior integração e intensificação das
relações entre os países e as pessoas.

Este fenómeno está presente nas nossas rotinas e exerce uma grande influência em diversos
aspetos do nosso quotidiano. Através deste processo, pessoas, governos e empresas são
capazes de trocar informações e realizar transações financeiras e comerciais, de forma muito
mais prática.

Vale destacar que a globalização é visível em diferentes escalas e possui consequências


variáveis de acordo com cada país: os países mais ricos são os mais beneficiados por esse
processo, enquanto os países mais pobres acabam por ser de certa forma negligenciados.
Assim sendo, as principais beneficiadas pelo processo de globalização são as empresas
multinacionais, visto que estas podem manter suas matrizes nos seus países de origem,
enquanto abrem filiais nos países em desenvolvimento. Essas ações fazem com que elas
expandam o seu mercado consumidor, além de obterem mão de obra e matéria-prima mais
baratas. Usufruem, ainda, de outros benefícios, como isenções de imposto, o que intensifica
os seus lucros a longo prazo.

Todavia, se por um lado este processo apresenta características vantajosas, como o


desenvolvimento tecnológico, por outro, apresenta uma série de consequências negativas,
como o aumento das diferenças entre países desenvolvidos e os demais, visto que os
primeiros são capazes de alcançar lucros exorbitantes, o que gera uma brutal concentração da
riqueza, de forma que os países em desenvolvimento não conseguem acompanhar os avanços
da tecnologia dos países desenvolvidos, o que reflete diretamente na sua economia.

João Dias Luís Carvalho Miguel Pereira Pedro Príncipe


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 Origem e Fases

O início da globalização foi marcado pelo período das Grandes Navegações, entre os séculos
XV e XVII, durante o qual deu-se início à exploração de rotas marítimas e comerciais pelas
principais potências mundiais da época. As Grandes Navegações delinearam o início do
estabelecimento de relações produtivas em larga escala no mundo, por meio da
comercialização de diversos produtos, além de trocas diversas entre os diferentes países.
Tal processo desenvolveu-se ao longo do tempo, especialmente por causa da hegemonia do
sistema capitalista de produção. O Colonialismo e o Imperialismo são marcos históricos que
contribuíram para a introdução das relações de produção capitalista no globo. Por sua vez, a
integração de novos processos produtivos, que surgiram com o desenvolvimento de
tecnologias diversas, culminou na integração produtiva do planeta em larga escala,
consolidando o processo de globalização.

João Dias Luís Carvalho Miguel Pereira Pedro Príncipe


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Mundialização

O conceito de mundialização é muito utilizado como sinónimo do conceito de globalização,


porém, apesar de seus eixos de conexão, não podemos entender estes dois processos como
iguais. Diversos economistas defendem a diferenciação do conceito de mundialização de
globalização, pois acreditam que o primeiro limita-se ao círculo económico, enquanto o outro
é visto como um processo que envolve também a esfera cultural, sendo marcantes nesse
conceito os fatores associados aos modos de vida. Assim sendo, o conceito de globalização
engloba a incorporação e assimilação de hábitos e costumes de outros lugares do mundo, que
acarretam mudanças no nosso modo de vida. Deste modo, enquanto a globalização enfatiza
os processos de natureza econômica e tecnológica, na mundialização, o que se sobressai são
os processos culturais. Entretanto, os processos econômicos e tecnológicos também se fazem
presentes na mundialização. Simplificadamente, “a mundialização pode ser compreendida
como o resultado da multiplicação e da intensificação das relações que se estabelecem entre
os agentes econômicos situados nos mais diferentes pontos do espaço mundial. Ou seja, a
globalização não deve ser entendida como um processo antigo, mas sim como uma nova fase
do sistema capitalista, em que a mundialização aparece com a característica principal da
globalização, que salvo as características estruturais (qualitativas e quantitativas), na pior das
hipóteses, poderia ser utilizada como sinônimo de globalização”.

João Dias Luís Carvalho Miguel Pereira Pedro Príncipe


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Principais figuras relacionadas com o fenómeno da


globalização

 Jules Henri Fayol


Nasceu em Istambul em 1841. Foi ele que falou pela primeira vez em
administração co mo trabalho e dividiu-as em partes, de maneira que
fosse possível aplicá-las.
Outra contribuição da teoria sua teoria é a identificação das atuais
quatro funções da Administração: Planear, Organizar, Liderar e
Controlar, às quais Fayol acrescentou a função Coordenar.

 Frederick Winslow Taylor


 Nasceu em Filadélfia em 1856.  A sua grande preocupação era a eficiência e
eficácia operacional na administração industrial.

Foi o responsável pelo significativo aumento do desempenho das indústrias,


contudo, também gerou demissões, além de insatisfação por parte dos
trabalhadores em relação aos seus superiores e sindicatos.

 Henry Ford
 Nasceu nos Estados Unidos da América em 1863. O primeiro
empresário a aplicar a montagem em série de forma a produzir em
massa automóveis em menos tempo e com um menor custo de produção.
A introdução do seu modelo revolucionou os transportes e a indústria
estado-unidense.

 Georges Elton Mayo


Nasceu na Austrália em 1880.Chefiou uma fábrica da Western Eletric
Company, esta experiência caracterizou-se como um movimento de resposta
contrária à Abordagem Clássica da Administração, considerada pelos
trabalhadores e sindicatos como uma forma elegante de explorar o trabalho
dos operários para benefício do patronato.
O maior objetivo desta experiência era estudar a fadiga, os acidentes e a
rotatividade dos empregados.

João Dias Luís Carvalho Miguel Pereira Pedro Príncipe


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Consequências da globalização:
Positivas:
 melhoramentos técnicos e tecnológicos nos processos de produção e transporte de
mercadorias;
 maior e melhores meios de comunicação entre pessoas;
 aumento significativo na produção de riqueza;
 melhoramento da qualidade técnica dos serviços e mercadorias, bem como a redução
dos seus preços;
 ampliação dos mercados, com a introdução de mais países na produção de bens;
 avanços científicos;
 facilidade nas transações financeiras.

Negativas:
 intensificação das desigualdades económicas verificadas entre pessoas, empresas e
países;
 favorecimento crescente dos países mais desenvolvidos, que exploram e detêm o
desenvolvimento científico e tecnológico;
 redução gradativa dos direitos dos trabalhadores, a fim de garantir maior vantagem às
empresas multinacionais, que procuram locais com mão de obra mais barata para
instalar as suas estruturas de produção;
 aumento dos problemas ambientais em escala global;
 favorecimento da ocorrência de crises financeiras por causa da integração dos
mercados dos países;
 dificuldades dos países mais pobres no mercado concorrencial global;
 crescimento da economia informal em razão do aumento do desemprego gerado pela
evolução tecnológica.

João Dias Luís Carvalho Miguel Pereira Pedro Príncipe


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A regionalização da economia mundial

A regionalização socioeconómica do espaço mundial é, pois, uma forma de realizar uma


divisão entre os diferentes países com base no nível de desenvolvimento no âmbito do
capitalismo contemporâneo. Basicamente, trata-se de uma atualização da chamada “Teoria
dos Mundos”, que regionalizava o planeta com base em países de primeiro mundo
(capitalistas desenvolvidos), segundo mundo (de economia planificada ou “socialistas”) e
terceiro mundo (capitalistas subdesenvolvidos). No caso da regionalização socioeconômica,
considera-se apenas a existência do primeiro e terceiro mundos, haja vista que a perspetiva
socialista ou planificada não possui mais abertura no plano internacional após a queda do
Muro de Berlim.

Essa regionalização classifica os países em dois principais grupos: de um lado, os países do


norte desenvolvido; de outro, os países do sul subdesenvolvido, reconhecendo a presença de
certas exceções. Por isso, muitos chamam essa divisão de regionalização norte-sul.

Posto isso, considera-se que a maior parte dos países ricos encontra-se situada nas terras
emersas posicionadas mais a norte da linha do Equador, enquanto os países pobres
encontram-se maioritariamente no sul. No entanto, essa divisão não segue à risca a
delimitação cartográfica do planeta, havendo exceções no hemisfério sul, como a Austrália, e
países periféricos no hemisfério norte, como por exemplo a China.

Sendo assim, regionalizar, em termos económicos, significa segmentar ou classificar uma


dada área do espaço geográfico ou do meio natural conforme um critério previamente
estabelecido. Essa forma de conceber o espaço em que vivemos é útil para melhor
compreendermos algumas das suas particularidades e a reprodução de um mesmo fenômeno
em diferentes localidades.

João Dias Luís Carvalho Miguel Pereira Pedro Príncipe


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Tipos de Integração Regional  

Zonas de Comércio Livre: Têm por objetivo eliminar obstáculos às trocas comerciais de bens
e serviços, mantendo cada Estado autonomia em matéria de política pautal em relação a
países terceiros;  

 União Aduaneira: É uma zona de comércio livre com um novo elemento, que é a Pauta
Aduaneira Comum aplicável a todos os países terceiros;  

Mercado Comum: É uma forma de integração económica que se traduz numa união
aduaneira, acrescida de livre circulação dos factores de produção;  

  União Económica: Constitui o estádio mais avançado de integração económica, entrando em


linha de conta com a livre circulação dos factores de produção e a harmonização das políticas
económicas dos países membros

Razões que originam a Integração Regional  

1 – Alargamento de mercados e obtenção de ganhos comerciais resultantes da racionalização


e da especialização das estruturas de produção

2 – Aumento da coesão política: amortece as tensões políticas e forja uma cooperação


política através do elo comercial

 3 – Realização de outros objectivos de política comerciais e económicos: igualizar as


vantagens do jogo entre os principais parceiros comerciais, diminuir a supremacia económica
de um parceiro comercial grande e poderoso, lançar a cooperação multilateral.

Exemplos:

 Continente americano:  

NAFTA - acordo Norte‐Americano de Comércio Livre, tendo sido notificado no âmbito do


GATT em fevereiro de 2003. Após ratificação do Canadá, EUA e México, entrou em vigor
em 1 de janeiro de 1994.   ALADI   A Associação Latino‐Americana de Integração é um

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acordo de cooperação económica em algumas áreas, celebrado entre vários países da América
Latina. 

MERCOSUL -   O Mercado Comum do Sul foi criado em 5 de Agosto de 1994 para
estabelecer uma União Aduaneira entre os seus fundadores (Brasil, Uruguai, Paraguai e
Argentina)  

 Continente Africano  

CEDEAO - A Comunidade Económica de Estados da África Central foi fundada em 1975,


com o objetivo de liberalizar o comércio intrarregional, mas sem grande sucesso, apesar de
alguma cooperação. É composta pelo Bením, Burkina Faso, Cabo Verde, Gâmbia, Gana,
Guiné Bissau, Guiné Canacri, Libéria, Mali e Nigéria.

 Continente Europeu  

 UE   - a união Europeia é um bloco econômico que reúne 27 países do continente europeu.
A organização desempenha, também, a função de união política e monetária, atuando nas
esferas econômica, política e jurídica e também em prol da segurança e do desenvolvimento
socioeconómico dos seus estados-membros. Em 1999, entrou em vigor o euro, moeda do
bloco oficialmente adotada por 19 países, os quais fazem parte da Zona Euro.

 Continente Asiático  

ASEAN -  A Associação das Nações do Sudeste Asiático foi criada em 1967 e corresponde a
uma zona de comércio livre, com uma pauta preferencial comum. O Bunei, o Cambodja, a
Indonésia, o Laos, o Iémen, a Malásia, as Filipinas, Singapura, a Tailândia e o Vietnam são
os países os seus países membros.  

João Dias Luís Carvalho Miguel Pereira Pedro Príncipe


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Conclusão

João Dias Luís Carvalho Miguel Pereira Pedro Príncipe


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WEBGRAFIA

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/globalizacao.htm
https://www.institutoclaro.org.br/educacao/para-ensinar/planos-de-aula/diferencas-
entre-internacionalizacao-mundializacao-e-globalizacao/
https://www.preparaenem.com/geografia/regionalizacao-socioeconomica-mundo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/uniao-europeia.htm
https://www.instituto-camoes.pt/images/stories/tecnicas_comunicacao_em_portugues/
portugues%20nas%20relacoes%20internacionais/Mundializacao%20das
%20economias.pdf
https://www.preparaenem.com/geografia/globalizacao.htm

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