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O QUE É GLOBALIZAÇÃO

Globalização tornou-se uma palavra que está em "moda", de um conceito muito amplo e
abrangente, sendo empregada em diversas ocasiões, mas nem sempre com o mesmo
significado. Poderíamos conceituar esse termo de forma básica como, o

conjunto de transformações na ordem política e económica mundial que vem


acontecendo nas últimas décadas, onde o ponto central da mudança é a
integração dos mercados numa "aldeia-global", explorada pelas grandes
corporações internacionais.

Politicamente, os Estados trabalham gradativamente nas barreiras tarifárias para proteger


sua produção da concorrência dos produtos estrangeiros e abrem-se ao comércio e ao
capital internacional. Mas economicamente estamos vendo crescer de maneira destacada
o neoliberalismo, que é uma política económica que visa a saída parcial do Estado da
economia, deixando o mercado livre, por isso é que se vê a grande onda das privatizações
existentes hoje.

Esse processo tem sido acompanhado de uma intensa revolução nas tecnologias de
informação: telefones, computadores e televisão, contribuindo de forma surpreendente
para a maior integração de todo o mundo.

As fontes de informação também se uniformizam devido ao alcance mundial e à


crescente popularização dos canais de televisão por assinatura e da Internet. Isso faz com
que a globalização ultrapasse os limites da economia e política, e comecem a provocar
uma certa homogeneização cultural entre os países. Temos como exemplo disso a forte
influência da cultura americana em todo o mundo.

Outro ponto de forte importância que vem se destacando na globalização, é a questão do


meio ambiente, onde as empresas, cidadãos, instituições e ONG's se dedicam cada vez
mais a conservar e restaurar esta. Vemos isso nos diversos debates de alcance mundial
que acontecem em torno desse assunto, e o surgimento de instituições como o
GreenPeace, que tem caráter radical e postura firme contra a degradação da natureza.

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HISTÓRICO DA GLOBALIZAÇÃO

Factos históricos marcantes ocorridos entre o final da década de 1980 e o início da de


1990 determinaram um processo de rápidas mudanças políticas e económicas no mundo.
Até mesmo os analistas e cientistas políticos internacionais foram surpreendidos pelos
acontecimentos:
A queda do Muro de Berlim em 1989;
O fim da Guerra Fria;
O fim do socialismo real;
A desintegração da União Soviética, em dezembro de 1991, e seu
desdobramento em novos Estados Soberanos (Ucrânia, Rússia, Lituânia etc.);
A explosão étnica ou das nacionalidades em vários lugares, acompanhada
da guerra civil: antiga Iugoslávia, Geórgia, Chechênia etc.;
O fim da política do Apartheid e a eleição de Nelson Mandela para presidente,
na África do Sul;
O acordo de paz entre Israel, OLP (organização para libertação da Palestina)
e Jordânia;
A formação de blocos económicos regionais (União Européia, Nafta,
Mercosul, etc.);
O grande crescimento econômico de alguns países asiáticos (Japão, Taiwan,
China, Hong-kong, Cingapura), levando a crer que constituirão a região
mais rica do Século XXI;
O fortalecimento do capitalismo em sua atual forma, ou seja, o neoliberalismo;
O grande desenvolvimento científico e tecnológico ou Terceira Revolução
Industrial ou Tecnológica.

Até praticamente 1989, ano da queda do Muro de Berlim, o mundo vivia no clima da
Guerra Fria.

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De um lado, havia o bloco de países capitalistas, comandados pelo Estados Unidos, de
outro, o de países socialistas, liderado pela ex-União Soviética, configurando uma ordem
mundial bipolar.

A reformas iniciadas por Gorbatchev, na ex-União Soviética, em 1985, através da


Perestroika e da Glasnost, foram pouco a pouco minando o socialismo real e,
conseqüentemente, essa ordem mundial bipolar. A queda do Muro de Berlim, com a
reunificação da Alemanha, e muitos outros acontecimentos do Leste Europeu alteraram
profundamente o sistema de forças até então existente no mundo.

De um sistema de polaridades definidas passou-se, então, para um sistema de polaridades


indefinidas ou para a multipolarização econômica do mundo. O confronto ideológico
(capitalismo versus socialismo real) passou-se para a disputa econômica entre países e
blocos de países.

O beneficiário dessa mudança, historicamente rápida, que deixou muitas pessoas


assustadas, foi o sistema capitalista, que pôde expandir-se praticamente hegemônico na
organização da vida social em todas as suas esferas (política, econômica e cultural).
Assim, o capitalismo mundializou-se, globalizou-se e universalizou-se, invadiu os
espaços geográficos que até então se encontravam sob o regime de economia
centralmente planificada ou nos quais ainda se pensava poder viver a experiência
socialista.

A globalização não é um acontecimento recente. Ela se iniciou já nos séculos XV e XVI,


com a expansão marítimo-comercial européia, conseqüentemente a do próprio
capitalismo e continuou nos séculos seguintes. O que diferencia aquela globalização ou
mundialização da atual é a velocidade e abrangência de seu processo, muito maior hoje.
Mas o que chama a atenção na atual é, sobretudo o fato de generalizar-se em vista da
falência do socialismo real. De repente, o mundo tornou-se capitalista e globalizado.

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CONSEQÜÊNCIAS DA GLOBALIZAÇÃO

Mudança no papel do estado. É de suma importância saber que a questão da globalização


não está apenas ligada à economia, mas também influencia no Estado, ou seja, este é
“modificado” para que as exigências globais sejam cumpridas. Isto quer dizer que tanto a
opinião pública internacional quanto o comportamento dos mercados passaram a
desempenhar funções que antes não tinham na redefinição dos limites possíveis de ação
do Estado.

Os países e seus líderes, estão sob vigilância constante da opinião pública internacional,
sendo assim qualquer passo em falso poderá resultar em penalidades para estes países.

Um outro aspecto mudado no Estado em função da globalização, foi o de que suas acções
governamentais deverão ser dirigidas agora para fazer com que as economias nacionais
sustentem e desenvolvam condições para competir em escala global. Isso resulta na
canalização de recursos para sectores vitais do Estado como a educação, saúde e, este
também, tem que estar preparados para passar para a mão de privados, empresas antes
administradas pelo Estado. Dessa forma acredita-se estar contribuindo para uma
promoção de maior igualdade de oportunidades, aumentando o grau de mobilidade social.
Por isso, este Estado precisa ser ainda mais forte no desempenho de suas tarefas sociais e
melhor preparado para regulamentar as actividades recentemente privatizadas.

CONSIDERAÇÕES POLÍTICAS SOBRE A GLOBALIZAÇÃO.

O mercado é, com certeza, um factor decisivo no que se diz respeito à globalização. É


importante saber que o contorno dentre os quais o mercado atua, são definidos
politicamente. Por isso é errado afirmar que tudo o que esta a favor das forças e mercado
é visto como bom, positivo, isto é, fato de desenvolvimento pois, tem que se reconhecer
que não há limites ao mercado que permitem países como o nosso actuar politicamente na
defesa dos interesses nacionais.

A globalização económica é uma nova ordem mundial e, devemos aceitar este fato com
sentido de realismo pois, ao contrário, nossas acções estarão destituídas de qualquer

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impacto efectivo. Isto significa uma perspectiva totalmente nova sobre as formas de agir
na cena internacional.

Temos que admitir que a participação na economia mundial pode ser positiva se for
manejada com cuidado, ou seja, o sucesso dessa integração depende de vários pontos
como a articulação diplomática e as parcerias comercias adequadas e, da realização de
reformas internas democraticamente conduzidas.

GLOBALIZAÇÃO E A QUESTÃO DA INCLUSÃO E EXCLUSÃO.

A globalização esta gerando uma nova divisão internacional onde se encontram os países
que fazem parte do processo de globalização e os países que não fazem. Os primeiros
estariam associados à ideias de progresso, riqueza e, melhores condições de vida, já os
outros estaria destinados à um mundo de exclusão, marginalizacão e, miséria.

É importante perceber que, apesar disso, a globalização produziu oportunidades para que
mais países pudessem ingressar na economia mundial mas é preciso aproveitar as
oportunidades dadas por esta economia através da adopção de um conjunto de políticas
que incluem, entre outros, uma força de trabalho qualificada, aumento substancial da taxa
de poupança doméstica, etc.

Em países em desenvolvimento mais complexo, a integração na economia global está


sendo feita à custa de maior esforço de ajuste interno e numa época de competição
internacional mais acirrada.

Mas, os países menores serão capazes de superar os desafios impostos pela globalização?
Esta é uma questão que não pode ser deixada de fora pois não é possível a comunidade
internacional conviver com a indiferença e a paralisia dos países mais pobres, pois
estaríamos, assim, destinando-os ao fracasso, como se nada pudesse ser feito. Este é um
ponto que deve ser ainda muito discutido em âmbito internacional.

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REVOLUÇÃO TECNOCIENTÍFICA E A INTEGRAÇÃO DO MUNDO

A rápida evolução e a popularização das tecnologias da informação (computadores,


telefones e televisão) têm sido fundamentais para agilizar o comércio e as transações
financeiras entre os países. Em 1960, um cabo de telefone intercontinental conseguia
transmitir 138 conversas ao mesmo tempo. Actualmente, com a invenção dos cabos de
fibra óptica, esse número sobe para l,5 milhão. Uma ligação telefónica internacional de 3
minutos, que custava cerca de 200 em 1930, hoje em dia é feita por US$ 2. O número de
usuários da Internet, rede mundial de computadores, é de cerca de 50 milhões e tende a
duplicar a cada ano, o que faz dela o meio de comunicação que mais cresce no mundo. E
o maior uso dos satélites de comunicação permite que alguns canais de televisão - como
as redes de notícias CNN, BBC e MTV - sejam transmitidas instantaneamente
para diversos países. Tudo isso permite uma integração mundial sem precedentes.

Vale destacar como forte novidade na área de tecnologia, e instrumento de integração


entre as nações, a Internet. Está que já está presente nos principais países do mundo e que
representa um novo ramo de mercado, o mercado virtual. Este é caracterizado por ser de
alto risco e de certa forma abstracta, sendo valorizado por seu valor virtual.

Como fonte de divulgação de cultura e informações diversas, a Internet é a maravilha do


século XXI, pois nunca a humanidade foi tão capaz e bem servida de informações como
hoje em dia. Para nós já é simples fazer uma pesquisa para a escola em sites dos Estados
Unidos, teclar com estudantes franceses, discutir com os ingleses e ainda pedir auxílio a
um técnico do Canadá. Isso, com certeza, foi a grande revolução tecnocientífica.

AS TRANSNACIONAIS

A globalização é marcada pela expansão mundial das grandes corporações internacionais.


A cadeia de fast food McDonald's, por exemplo, possui 18 mil restaurantes em 91 países.
Essas corporações exercem um papel decisivo na economia mundial. Para
exemplificarmos a grandiosidade dessas empresas, existem pesquisas que levantaram o
facturamento das nove maiores empresas do mundo, e que deram, somadas, todo o

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facturamento dos maiores países da América do Sul, mais a Nova Zelândia

Outros pontos importantes desse processo são as mudanças significativas no modo de


produção das mercadorias. Seguindo as tendências de concentração e dispersão das
empresas (vemos isso no Brasil através da concentração industrial no sudoeste e a
gradativa dispersão para outras regiões), e auxiliadas pelas facilidades na comunicação e
nos transportes, as transnacionais instalam suas fábricas em qualquer lugar do mundo
onde existam as melhores vantagens fiscais, mão-de-obra e matérias-primas baratas. Essa
tendência leva a uma transferência de empregos dos países ricos - que possuem altos
salários e inúmeros benefícios - para as nações industriais emergentes, como os Tigres
Asiáticos. O resultado desse processo é que, actualmente, grande parte dos produtos não
tem mais uma nacionalidade definida. Um automóvel de marca norte-americana pode
conter peças fabricadas no Japão, ter sido projectado na Alemanha, montado no Brasil e
vendido no Canadá.

DESEMPREGO

A crescente concorrência internacional tem obrigado as empresas a cortar custos, com o


objectivo de obter preços menores e qualidade alta para os seus produtos. Nessa
reestruturação estão sendo eliminados vários postos de trabalho. Uma das causas do
desemprego é a automação de vários sectores, em substituição à mão de obra humana.
Caixas automáticos tomam o lugar de pessoas que iriam trabalhar nesta posição, fábricas
robotizadas dispensam operários, escritórios informatizados cortam despesas de vários
funcionários, produções agrícolas com tractores e máquinas substituem o trabalho de
várias pessoas. Nos países ricos, o desemprego também é causado pelo deslocamento de
fábricas para os países com o custo de produção mais baixo (transnacionais).

Mas por outro lado, o fim de milhares de empregos, no entanto, é acompanhado pela
criação de outros pontos de trabalho. Novas oportunidades surgem, por exemplo, na
grande área de informática que vem crescendo muito nos últimos anos. A IBM, por
exemplo, empregava 400 mil pessoas em 1990, mas desse total somente 20 mil
produziam máquinas. O restante estava envolvido em áreas de desenvolvimento de outros

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computadores. Mas a previsão é de que esse novo mercado de trabalho dificilmente
absorverá os excluídos, uma vez que os empregos exigem um alto grau de qualificação
profissional. Dessa forma, o desemprego tende a se concentrar nas camadas, com baixa
instrução escolar e pouca qualificação.

Como lidar com a complexa questão do desemprego é um desafio com o qual se


defrontam praticamente todos os países da economia global. Esta é uma das questões
mais graves a serem enfrentados pelos líderes políticos de todo o mundo.

BLOCOS ECONÔMICOS

São associações de países, que estabelecem relações comerciais privilegiadas entre si e


que atuam de forma conjunta no mercado internacional como se fossem um único país.
Com a formação de um bloco económico também há a redução ou eliminação total das
alíquotas de importação e aumentando a interdependência das economias entre os países
membros.
A Comunidade Económica Europeia foi o primeiro bloco económico a surgir (1957).
Mas o firmamento dos blocos económicos deu-se só depois da Guerra Fria, pois houve o
desaparecimento dos dois grandes blocos liderados por EUA e URSS. Esse
desaparecimento estimula a formação de zonas independentes de livre comércio.

MERCOSUL

O primeiro passo para a criação do MERCOSUL foi dado de 26 de março de 1991 com o
Tratado de Assunção. Os presidentes do Paraguai, Uruguai, Argentina e Brasil, e seus
respectivos Ministros das Relações Exteriores assinaram este acordo que estabelece a
integração económica dos quatro países para seu desenvolvimento tecnológico e
científico.
Pelo Tratado ficou estabelecido:

a) A Livre circulação de bens, serviços e factores produtivos entre os países eliminando-


se os

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direitos alfandegários e tarifas (É claro que essa mudança vai acontecendo
gradualmente, e não de uma hora para outra);
b) O estabelecimento de uma tarifa externa comum
c) Coordenação política macro-económica e setorial entre os Estados-Partes - (de
comércio
exterior: agrícola, industrial, fiscal, monetária, cambial e de capitais: de serviços,
alfandegária, de transportes e comunicações e outras) - a fim de assegurar as
condições concorrência.
d) Compromisso dos Estados-Partes de harmonizar suas legislações, nas áreas
pertinentes, para lograr o fortalecimento do processo de integração.

A questão Chile e Bolívia

Chile é um parceiro não membro do MERCOSUL e a Bolívia é um parceiro a um passo


da integração. O Chile já tem contactos e relações económicas principalmente com o
México (País integrante do NAFTA) e tenta contacto com os Tigres Asiáticos. Já a
Bolívia faz parte dos Países do Pacto Andino. E Nesse caso é uma situação mais delicada
para tornar-se parceiro do MERCOSUL, pois uma das condições do Pacto Andino seria
que nenhum país integrante poderia fazer parte de qualquer outro grupo comercial.

O MERCOSUL segue uma nova tendência no mundo moderno, que é a união de várias
nações em grupos ou blocos. É importante ressaltar que o objectivo do MERCOSUL não
é isolar os países membros do resto do mundo e mudar somente o comércio, economia
interna, mas sim, fortalece-los para melhor competir com os outros países e blocos
económicos.

O Capitalismo está num estágio que pede a evolução do comércio internacional. E esse
processo seria impossível ocorrer dentro dos limites de um país ou de uma região
pequena. Simplesmente não haveria dinheiro suficiente para tal. Somente com a
associação de várias economias é viável, hoje, obter-se tecnologias mais avançadas por
um preço mais reduzido. Neste caso a cooperação viabiliza o processo de barateamento
dos custos da produção de equipamentos cada vez mais modernos. Da mesma forma a

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união de empresários vai resultar em produtos mais baratos e competitivos
internacionalmente.

Por outro lado, assim como colocamos nossos produtos à disposição do resto do mundo,
aqui também haverá uma "injecção" de produtos estrangeiros a preços baixíssimos que
desafiará os fabricantes de nosso país a fazer produtos de qualidade com preços para
concorrer com os internacionais. Quem só tem a ganhar é o consumidor, que leva
produtos de melhor qualidade por preços reduzidos.

O Paraguai possui o melhor algodão do planeta, o Uruguai um excelente rebanho bovino,


o Brasil - o primeiro Parque Industrial dos países emergentes e a Argentina uma das
agriculturas mais desenvolvidas do globo.

Portanto, essa fase de unificação não é o último estágio. Não consiste apenas em criar um
mercado de trocas e protecção mútua pura e simplesmente. A unificação é uma fase
intermediária, que visa capacitar seus países-componentes a enfrentar em condições
adequadas a competição no mercado internacional, já que se anuncia ameaçadora para
nações menos desenvolvidas.

Se não for assim, a CE, NAFTA e Tigres Asiáticos, que já possuem níveis de
desenvolvimento científico e tecnológico superior e são, por isso, mais competitivos, vão
dominar ainda mais hegemonicamente o mercado mundial. E com evidentes - e graves -
prejuízos para seus concorrentes: nós. Ou seja, à distância entre os países ricos e pobres
aumentariam mais ainda.

Nessa corrida a única saída é aliar-se pelo aprimoramento de sua produção, pela
conquista de novos mercados, incremento da economia, e, por fim, pela garantia de uma
vida mais digna para seus povos.

Vale salientar também, que o MERCOSUL é um acordo recente e tem muito que crescer
e se aperfeiçoar. Nós não podemos esquecer nossa cultura e deixar de ser brasileiros, mas
precisamos nos lembrar que temos irmãos uruguaios, paraguaios, argentinos e agora
também chilenos e bolivianos.

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PASSADO X FUTURO

Como já foi dito, antigamente, as grandes empresas dispunham de uma grande oferta de
empregos, pois o trabalho era quase todo manual. Mais com o passar do tempo, essas
grandes empresas passaram a se modernizar, usufruindo do melhor que a tecnologia pode
lhes oferecer, ocorrendo assim um grande número de pessoas demitidas, substituídas
pelas máquinas.

Nas grandes empresas das principais potências mundiais, como Estados Unidos, esse
número de demissão é ainda maior, pois a tendência dessas grandes empresas é de se
espalharem pelo mundo. Geralmente essas empresas vão para os países subdesenvolvido,
pois lá têm uma maior abundância na mão de obra, que consequentemente fica mais
barata, sem contar o fato de que essa mão de obra é desqualificada, o que barateia mais
seu preço.

O número de desemprego dessas grandes empresas aumentam mais ainda quando


olhamos pelo ponto de vista que para cortar custos, para se sobressaírem as empresas
concorrentes, elas demitem mais empregado para adquirir máquinas. A esse processo de
mecanização, damos o nome de “desemprego estrutural”.

À dispersão dessas empresas pelo mundo, nós damos o nome de globalização. Outro
ponto ruim da globalização, apesar do desemprego, é o fato de que o governo de um país
perde completamente o controle do capital internacional dentro de seu país. O maior
exemplo dessa falta de controle, é o México, que no final de 1994 quebrou devido à
desvalorização do Peso (moeda mexicana) frente ao Dólar. Mas apesar disso tudo, os
governantes não podem fazer nada, pois se eles criam uma legislação protegendo o
trabalhador, seu país fica excluído do plano das grandes multinacionais.

Como prova da grande modernização que o mundo tecnológico sofreu, nos temos o fato
de que há 40 anos atrás um “simples” computador pesava 30 toneladas, enquanto hoje
qualquer pessoa pode carregar um computador.

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