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GLOBALIZAÇÃO E OS DESAFIOS DOS BLOCOS ECONÔMICOS: O

CASO DA ALIANÇA DO PACÍFICO

Bruno Souza Duarte Lima1

Igor Acácio Corrêa Guimarães2

INTRODUÇÃO

O advento da globalização nos anos 1990 levou à economia mundial profundas


transformações. O aumento da integração econômica entre os países, gerou uma maior
liberalização e financeirização da economia, e tornou alguns países mais dependentes de
capitais externos. Desta forma, a integração comercial aparece como uma forma de se
fortalecer ou de se proteger. Em relação a América Latina, vista como uma constelação de
países dependentes, levando em conta toda a bibliografia sobre a divisão internacional do
trabalho e do sistema centro-periferia, a integração econômica é vista como uma via de
superar o atraso econômico destes países frente aos países centrais, ou pode ser uma maneira
destes países persistirem em cumprir sua função na divisão internacional do trabalho.

Neste contexto que se desenvolveu o processo de integração econômica e comercial


mais recente nos continente latino-americano, a Aliança do Pacífico (AP). Formada por Chile,
México, Colômbia e Peru; países que em caráter histórico se assemelham nos caminhos
percorridos.

Desta forma, o objetivo do presente texto é analisar este novo processo de integração
regional desencadeado na América Latina. Para isto será necessário observar o
desenvolvimento do bloco ao longo dos anos, e, também, tirar algumas observações de se
realmente está ocorrendo alguma mudança para estes países em relação as suas posições de
dependentes ou se estão só afirmando as suas posições de países dependentes.

1
Graduando em Ciências Econômicas pelo Instituto Multidiciplinar/UFRRJ.
brunoduarte@bol.com.br
2
Graduando em Ciências Econômicas pelo Instituto Multidiciplinar/UFRRJ.
igoracguimaraes@gmail.com. A produção do presente artigo contou com a orientação da Prof.ª. Dr.ª. Elena
Soihet do Instituto Multidisciplinar/UFRRJ.
Para tanto, se fez necessário partir de uma base teórica que vai além da teoria das
integrações e que também faz uma análise histórica que demonstra a característica destes
países no sistema global do capital na primeira seção. Na segunda parte é feita uma síntese
histórica econômica dos países, de forma a demonstrar suas semelhanças. Em seguida,
partiremos para a análise do bloco. Por fim, temos os resultados a priori da pesquisa e
algumas conclusões de questões levantadas ao longo do artigo.

BLOCOS COMERCIAIS E O CARÁTER DEPENDENTE DOS PAÍSES

As integrações foram surgindo em um efeito cascata tendo com espelho a União


Europeia, que se consolidou nos anos 1993. Apesar de antes já terem ocorrido integrações em
alguns continentes, porém não se tinha um efeito em cascata, isto é, algo que incentivava
outras integrações a ocorrer.

Talvez, a globalização tenha levado ao surgimento em massa de integrações. Assim,


os blocos econômicos podem ser entendidos como um meio de se proteger dos efeitos
negativos da globalização. Sobre isto, Petri e Weber (2006:78-93), afirmam que a integração
pode ter sido uma opção “para os para que os países busquem ordenamentos comuns,
respeitando a sua própria pluralidade cultural, econômica e social, elevando assim as chances
de diminuir a exclusão e projetar os setores já bem desenvolvidos”.

Porém, existem ideias contrárias a estas, autores como Bosco3, acham que a
formação de blocos é “uma escalada no sentido da abolição de fronteiras, pelo menos
econômicas, constituindo uma regionalização do espaço que tende a se tornar integralmente
global” (PETRI; WEBER, 2006:78-93). Ou seja, um estágio para alcançar um nível superior
de globalização.

Ademais, o fato é que no século XXI está ocorrendo uma grande escala de
integrações econômicas e o consenso que impera hoje é o que condiz com os blocos serem
uma via para um novo nível de globalização, tendo em vista que “as motivações de acordos
[já] a partir dos anos 1990 foi claramente no sentido de romper barreiras e unificar mercados”
(ALMEIDA, 2013:20).

3
João Bosco M. Machado. Mercosul: processo de integração – origem, evolução e crise. São Paulo:
Aduaneiras, 2000 p. 19.
Contudo, podemos entender as integrações econômicas como o ato de um ou mais
país reduzirem ou eliminarem suas barreiras comerciais. Uma decisão desta parte da iniciativa
governamental. As motivações para os governos firmarem acordos de integração foram
estudadas em um artigo por Whalley (1998), em resumo podemos citar: a possibilidade de
ganhos advindos do comércio pelo maior acesso aos mercados, o fortalecimento de reformas
políticas domésticas; o aumento do poder de barganha nas negociações multilaterais no
âmbito da OMC ou mesmo inter-regionais; assegura aos países pequenos o acesso a mercados
de países grandes; e formar alianças estratégicas podem prevenir futuros conflitos.

Todavia, é necessário levantar os aspectos negativos de se firmar um acordo com


outros países. Assim, temos o “adeus” a certos impostos aplicados às exportações; a perda da
capacidade do governo e tomar decisões sozinho em certos âmbitos; há impacto na
capacidade de competição dos produtos nacionais diante de uma abertura de mercado, entre
outros.

No entanto, é consenso hoje a ideia de que um país tem muito mais a ganhar se
entrar em uma integração do que a perder. E em um mundo cada vez mais globalizado, cada
vez mais é necessário se integrar comercialmente para se inserir no mercado mundial.

Podemos dividir uma integração econômica em fases com cada uma contendo um
grau maior de aprofundamento. Estas fases foram explicadas por More (2002) e são
apresentadas aqui em resumo: Começa na zona de livre comércio; avança para a união
aduaneira; e chegasse ao mercado comum; após isto avançasse para uma união econômica; e,
por fim, o maior grau de integração é alcançado quando há a unificação das políticas fiscais,
monetárias e sociais, sendo necessário uma autoridade supranacional.

Todavia, devemos levar em conta, também, as especificidades dos países que


adentram em acordos deste tipo. Assim, é necessário evidenciar o caráter dos países do AP,
objeto da análise, em relação ao sistema internacional econômico, isto é, o caráter dependente.

Conforme sintetizou Marini (1973:4), “dependência se caracteriza por uma relação


de subordinação entre nações independentes, onde as relações de produção das nações
subordinadas são modificadas ou recriadas para assegurar a reprodução ampliada da
dependência”. Historicamente os países que integram o AP têm a lógica de suas economias
voltadas para o mercado externo, são dependentes do capital externo, desta maneira, estão
subordinadas a outras nações sem necessariamente fazerem um acordo para tal. Isto deve ser
levado em consideração ao se fazer uma análise de um bloco de países subordinados a outros
países.

SÍNTESE HISTÓRICA

Durante os anos 1990, o mundo encontrava-se no contexto neoliberal.

No Chile “o novo governo democrático toma como prioridade a redução da inflação


e a manutenção do setor externo como motor de crescimento do país” (SOIHET;
GENEROSO, 2011:7). Assim, a entrada de capitais estrangeiros, principalmente em
Investimento Estrangeiro Direto (IED), aumentaram a taxa de investimento deste país,
levando crescimento do PIB a taxas elevadas (RONDINEL; SONAGLIO, 2010). No entanto,
para Pennaforte, ao contar com IED para se desenvolver, o país caí numa crescente
fragilidade a crises internacionais. Como fora na Crise Asiática, em 1999, quando a economia
chilena teve uma retração de 0,4%. Ainda assim, o Chile manteve parcerias diversificadas,
destinando aos mercados da Europa (30%), Ásia (25%), América Latina (20%) e Nafta (18%)
o seu comércio (PENNAFORTE, 2001).

A Colômbia liberalizou e descentralizou a sua economia. Diminuiu as tarifas sobre


importados em 1990; eliminou quotas à importação; liberalizou-se no comércio internacional,
tendo um crescimento importante no comércio com a Venezuela e o Equador graças à
Comunidade Andina de Nações (CAN); e acabou com mecanismos de controle cambial. O
país realizou uma série de privatizações de suas estatais, salvo a petroleira, ECOPETROL e
algumas companhias menores. Ocorreu também uma descentralização por parte dos recursos
públicos, aumentando a alocação nos departamentos e municipalidades (OCAMPO, 2015:4-
11).

Já as reformas neoliberais começaram no México durante os anos 1980, mas


aceleraram nos anos 1990. Nos anos 1980, realiza-se uma redução de tarifas, liberalização de
IEDs e o início do processo de privatizações. Nos anos 1990 são feitas as privatizações das
maiores companhias. Promove-se uma série de desregulamentações nos setores financeiros e
de serviços. Em paralelo, segue-se uma abertura comercial mais expressiva. No âmbito
comercial, a assinatura de diversos acordos de livre comércio, em especialmente o NAFTA
(CLAVIJO; VALDIVIESO, 2000:16-30), que acrescera de IED em torno de 1 a 1,5 % do PIB
do país. No entanto, este investimento, nas chamadas indústrias maquiladoras, não produziu
um link com a indústria nacional, sendo-lhe até prejudicial. Pacheco-López coloca que este
acordo, na verdade, impediu quaisquer políticas de intervenção e promoção da indústria
nativa (PACHECO-LÓPEZ; THIRLWALL; 2004:18-19).

Durante a década de 90, o Peru passa pelo mesmo processo de liberalização, mas sob
a liderança autoritária de Fujimori que no seu segundo ano de mandato, em 1992, promove
um autogolpe contra o Congresso, concentrando assim o poder no Executivo (BARROS;
HITNER, 2010:149-151). Foram abolidos instrumentos de intervenção na economia,
liberalização do mercado de trabalho, com flexibilização das jornadas e maior facilidade nas
demissões. O processo de privatização foi acelerado e leis para a promoção de IED de grande
escala em recursos naturais foram decretadas. (THORP, 2002:4).

Durante a década de 2000, a acelerada industrialização chinesa ocasionou um


aumento na demanda de bens primários, como minerais e agrícolas, evento conhecido como o
boom das Commodities.

Nessa década, o Chile continua a sua excessiva dependência do cobre nas


exportações, favorecido pela aceleração chinesa. No período entre 1987 e 2011, a pobreza foi
reduzida de 45,1% a 14,4%, segundo o relatório da CASEN (CHILE, 2011). Ao lado disso,
foi o primeiro país sul-americano a tornar-se membro da OCDE em 2010. O Chile através de
mais de 26 acordos com 64 mercados, tem acesso a 64% da população mundial e mais de
86% do PIB global.

A Colômbia, que fora a recessão com a crise asiática, recupera-se. O setor mineral,
em tendência de alta desde a década de 1990, passa a liderar nas exportações, e uma retração
da agricultura e manufaturados, este último agravado por uma crise política com a Venezuela,
sua principal importadora. (OCAMPO, 2015:4-11).

Neste período, para o Peru “o papel das exportações também foi importante para o
crescimento econômico” (MEYER, 2010:46). Durante o boom das commodities, o setor
mineral representou 60% do total de exportações. Segundo Barros e Hitner, a abertura nos
anos 1990, “trouxe uma quantidade expressiva de IED, especialmente para a mineração” na
década seguinte, colaborando para a economia peruana conseguir “os mais significativos
índices de crescimento da América do Sul na década de 2000” (BARROS; HITNER,
2010:154).

O México, por sua vez, acabou prejudicado. O país já não era mais um grande
exportador de commodities, mas sim de manufaturados desde a década de 1980,
representando 83% das exportações no período 2000-2005. A competição chinesa, deste
modo, tomou-lhe espaço no mercado de manufaturados, em especial nos EUA. (HANSON,
2010:1000)

A ALIANÇA DO PACÍFICO

Os efeitos do crescimento da economia chinesa o preço e o volume das exportações


permitiram um período de estabilidade econômica e diminuição de pobreza aos países latino-
americanos. No entanto, a desaceleração chinesa e a subsequente queda no preço das
commodities traz a necessidade de diversificação da economia. (OLIVEIRA, 2016). Desta
forma, há uma cisão entre os membros da CAN, uma vez que Peru e Colômbia acabam por se
alinharem aos EUA e buscarem acordos comerciais com outros países; enquanto os demais
membros, Venezuela, Bolívia e Equador, adotam uma retórica antiamericana.
(BARTESAGHI, 2014:43-56).

A AP surge da proposta de formar uma área de integração profunda, com maior


institucionalização que o Arco do Pacífico, fórum predecessor de conversações a respeito de
integração comercial. Em dezembro de 2010, os presidentes do Peru, Colômbia e México, a
convite do presidente do Chile, reúnem-se para discutir como conformar essa integração. Em
sequência, realizou-se uma reunião ministerial para definir um roteiro, e assim começam os
trabalhos.

Desta forma, conforme estabelecido pelo “Acuerdo marco de la Alianza del Pacífico4
”, os objetivos específicos almejados pelos países que constituem o bloco é construir, de
maneira participativa e consensual, uma área de integração profunda para avançar

4
“Acuedo marco de la Alianza del Pacifico”disponível em https://alianzapacifico.net/?wpdmdl=4464.
progressivamente para a livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas. Também, é um
objetivo impulsionar um maior crescimento, desenvolvimento e a competitividade das
economias envolvidas, com vista a alcançar um maior bem-estar, a superação da desigualdade
e inclusão social de seus habitantes. Por fim, o bloco tem o objetivo de se tornar uma
plataforma de articulação política, de integração econômica e comercial, e de projeção para o
mundo, com ênfase na Ásia-Pacífico.

A partir desses objetivos, podemos observar que o bloco não leva em consideração a
extensa bibliografia sobre o caráter dependentes destes países, estando assim enviesados pelas
teorias que ignoram as especificidades do modo de produção capitalista nos países onde este
se determina.

RESULTADOS PRELIMINARES

Após esta apresentação formal do Bloco AP é necessário esclarecer algumas


questões levantadas. De fato, ocorreu uma mudança histórica a partir dos anos noventa em
relação aos países na América Latina, como havia destacado Marini (1973), antes estes países
se ignoravam e giravam em torno do centro. Agora, no ápice da globalização, os países
buscam de uma forma mais específica a integração entre si. No entanto esta integração não
ultrapassa o limite da economia dependente. Como deixado bem claro nos objetivos
específicos, o bloco tem a função primordial de criar a ponte entre a Ásia-Pacífico, o que
torna claro que não haverá uma mudança na lógica de produção nas economias dos países do
Bloco, continuarão produzindo segundo a necessidade de outro país, no caso a China.

Em vista do desenvolvimento do Bloco, entra em vigor o Protocolo Adicional ao


Acordo Marco, em 2015, que previa a desgravação de 92% das tarifas entre os membros, com
os 8% restantes a serem eliminados num período de 17 anos. A aliança conta, em 2018, com
52 países observadores, como EUA, China, Japão, França e Reino Unido.

Em relação aos objetivos conquistados pelo Bloco, pode-se afirmar que são de longo
prazo, assim o bloco não chegou a concluir nenhum específico desde o início da ideia em
2011, mas o que se tem visto é a implantação de políticas de profunda integração. Como, por
exemplo, o Mercado Integrado Latino-americano (MILA) que é resultado de um acordo entre
as bolsas de valores de Santiago (Chile), Colômbia e Lima (Peru), com o objetivo de
promoção da integração financeira entre as bolsas de seus membros. Em uma reunião da AP
em 2014, o México oficializou sua adesão ao MILA, realizando a primeira transição com este
mercado neste mesmo ano. Também, ao longo dos anos surgiu a “Plataforma de Mobilidade
Acadêmica e Estudantil”, programa que busca proporcionar bolsas de estudo para estudantes e
professores dos países membros da AP que desejam estudar em um desses países.

A partir do surgimento do Bloco pode se observar uma maior comercialização


interna entre os membros da AP, o que pode ser uma vantagem para o México, onde o país
pode usar o bloco como plataforma de expansão para os produtos mexicanos, uma forma de
diversificação econômica deste país, que historicamente, tem sua economia altamente atrelada
à estadunidense. Por fim, ainda é um sonho para o Bloco se tornar o principal parceiro
comercial da Ásia no Pacífico, pois, dada a dificuldade e a concorrência com outros países,
ainda se caminha lentamente para este objetivo.

REFERÊNCIAS

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2013.
BARROS, P. S.; HITNER, V. A economia política do Peru: da ruptura interrompida aos
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