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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

GOIÁS

Disciplina: Logística de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos

Professor: Dr. Denis Biolkino de Sousa Pereira

Aluna: Sara Matos dos Santos

 Estudo de caso 1: Gradina


1. Quais conceitos de supply chain são claros nesta empresa?

O objetivo final da logística é gerar valor, então, é sua responsabilidade


garantir a entrega, fluidez de informações e o funcionamento de todas as
fases de forma correta (just-in-time). Dentro desse contexto, está a cadeia
de suprimentos, que planeja todo o fluxo do produto, desde a escolha do
fornecedor e compra de matéria-prima, e da entrega do mesmo no final da
cadeia. Para alcançar o resultado esperado, é necessário realizar a
alocação exata dos recursos. Desse modo, há uma gestão estratégica, que
considera:

- Escolha de fornecedores: que no caso da Gradina envolve a compra de


insumos como, farinha de trigo, aromas, emulsificantes, etc, e que funciona
através do fluxo contínuo de informações e o relacionamento contínuo entre
a empresa e seus fornecedores, além do dimensionamento da compra que
está interligado com a gestão de estoque e o conhecimento da demanda.

- Estoque: após a compra de insumos, a matéria-prima é encaminhada a


fábrica, o estoque da Gradina envolve o estoque de matéria-prima (que é
baixo, devido a sensibilidade de validade dos produtos alimentícios e porque
o relacionamento com os fornecedores da mesma, descarta a necessidade
de manter estoque alto.

- Venda: é hora de vender os mesmos ao cliente final, que neste caso será
padarias, panificadoras e os consumidores finais das mesmas. As empresas
recebem as misturas fabricadas e as transformam em produto acabado
(pães, doces, etc.) e os revendem ao consumidor final, que é o último
elemento da cadeia.

- Fluxo de informações: esta etapa da cadeia está integrada em todas as


outras etapas, desde o procedimento dos pedidos, pedido de insumos,
pesquisas de satisfação.

2. Quem a Gradina considera como cliente? Como ela consegue saber as


necessidades de seus clientes?

Os clientes da Gradina são panificadoras e padarias e os clientes das


mesmas, além de clientes diretos específicos, como Ofner, Nobre Boutique
de Pães, Perini Panificadora; ela consegue determinar as necessidades de
seus clientes, a partir da oferta de suporte aos seus clientes, pesquisas e
experimentação de novos produtos (feedback real), agindo com respostas
rápidas e eficientes ao mercado.

3. Quais objetivos da supply chain a Gradina atingiu?

Todos, desde a seleção dos fornecedores, gestão de estoque e armazém,


processamento de pedidos, transporte da matéria-prima e das misturas para
revenda, tecnologia da informação e por fim, o produto acabado e na mesa
do consumidor final.

4. Quais características dos fluxos logísticos dessa empresa? Como você


a classificaria?

Defini-se como fluxo logístico, o sistema lógico de movimentação de


mercadorias, cargas ou informações, tendo como objetivo fazer com que o
produto chegue de forma segura, eficaz e eficientes ao consumidor final, no
caso da Gradina, podemos observar claramente, o fluxo de materiais, com
a entrada de matéria-prima e a saída de produtos; após isso, temos o fluxo
fianceiro, que é uma parte bastante delicada, visto que a empresa visa a
boa qualidade de serviço, com oferta de serviços diferenciados, e até,
personalizados, mantendo preços competitivos simultaneamente; por isso,
e neste caso, principal, o fluxo de informações, cujo a empresa da muito
enfoque, por meio da comunicação constante com seus fornecedores,
compradores e consumidores, oferecendo suporte e se abrindo para
avaliações feitas diretamente pelos seus clientes.

 Estudo de caso 2: Ford/Bahia

1. Qual a importância da administração de materiais no projeto da


Ford/Bahia?

A administração de matérias engloba o processo de gerir e controlar as


etapas da supply chain, desde os pontos de origem com a aquisição das
matérias-primas até a entrega do produto ao consumidor final, no caso da
Ford/Bahia, a gestão desses processos foi de imensa importância e
sensibilidade, visto que a operação logística da mesma envolveu uma
distância de 3 mil quilômetros, exigindo um nível de treinamento, fluidez dos
processos logísticos, fluxo constante de informações, roteirização,
manuseio de materiais, confiabilidade dos fornecedores, gestão estratégica
de estoque, previsão de erros e precisão logística.

2. Quais equipamentos, tipos de transporte e de identificação que a Ford


irá utilizar? Quais as vantagens e desvantagens das ferramentas
escolhidas?

Dentro dos equipamentos podemos citar os veículos cegonhas, que fazem


a movimentação dos carros do pátio da Ford/Nordeste, os contêineres
enviados aos terminais, além das várias peças usadas para se montar um
veículo.

Para o transporte, é usado os veículos cegonhas, carretas, o transporte


rodoviário, as ferrovias e navios do tipo roll-on roll-off.

Cegonhas Rodoviário Ferrovia Roll-on-roll-off

Vantagens Economia de Porta-a-porta, Baixo custo Altíssima capacidade


tempo e frequência, variável, de carga, percorre
forço,redução disponibilidade, pedágios, alta longas distâncias,
de custos maior rapidez e capacidade custos de
(menor eficácia a de carga, carregamento mais
desgaste e curtas maior baixo e baixos riscos
maximização distâncias, segurança. de danos.
da capicidade), redução do
facilidade na tempo de
compra e entrega, custo
venda do frete
reduzido.

Desvantagens Segurança Capacidade Investimentos Tempo de entrega


(em caso de reduzida, alto altos para mais lento, depende
acidentes os custo de implantação, de outro modal para
danos são manutenção, pouca finalização da entrega,
maiores), risco de roubos flexibilidade burocracia para emitir
custo alto, e furtos, de rotas, documentação da
vulnerabilidade limitação de dependência mercadoria, custo alto
a roubos e carga, menos de outro de seguro.
furtos. competitivo modal para
para distâncias chegar ao
longas. destino final.

Quanto as ferramentas é citado o código de barras, cujas vantagens são o


controle eficiente, facilidade de operação, armazenagem de dados, garantia
e atualização das entregas em tempo real, evitando erros com localização
ou prazo; e como desvantagens podemos destacar o custo.

3. Como você descreve a relação da Ford com seus parceiros de logística.


É do tipo comakership?

Sim, na indústria, gerir a fabricação e a co-fabricação vai muito além de


garantir a saúde dos estoques, com níveis elevados de insumos, etc, É
preciso investir no relacionamento com os fornecedores, fazer conexões,
pois será esse bom relacionamento que poderá “salvar” uma empresa em
caso de crise ou emergência. A comakership, trata-se do conceito de
relação cliente-fornecedor com grau elevado de confiança e qualidade. Essa
abordagem se desenvolve da seguinte forma:

Abordagem convencional: dá-se prioridade ao preço. Relacionamento entre


adversários: quem pode mais impõe suas condições. Desconfiança quanto
à qualidade. Inspeção 100% nos recebimentos.

Melhoria da qualidade: prioridade à qualidade do produto. Inicio de um


relacionamento mais duradouro, com o nascimento de uma certa confiança
recíproca. Reduz-se o número de fornecedores, eliminando-se aqueles que
não oferecem qualidade.

Integração operacional: prioridade ao controle do processo, levando-se em


conta sua capabilidade. Já surge uma participação. O cliente e o fornecedor
fazem investimentos comuns em pesquisa e desenvolvimento, com o cliente
na maioria das vezes financiando programas de melhoria da qualidade dos
fornecedores, para que implantem sistemas de garantia da qualidade. É um
passo além do relacionamento comaker.

Integração estratégica: é uma parceria nos negócios. Gerenciamento


comum dos procedimentos dos negócios, incluindo o desenvolvimento de
produtos e processo, engenharia simultânea, desdobramento da função
qualidade (QFD), fornecimento sincronizado e qualidade assegurada. Tem-
se, nesse caso, o relacionamento do tipo comakership.

Esse modelo é ideal, uma vez que o fornecedor pode passar a ajudar no
desenvolvimento dos processos do cliente, bem como a sugerir melhorias
na própria produtividade, além disso o bom relacionamento com
fornecedores garante uma vantagem na negociação de preços.

No caso da Ford/Bahia, a comakership é de grandioso valor, visto o


tamanho e complexidade da operação logística, tornando a mesma muito
sensível a erros, erros estes que mesmo no menor caso pode atrapalhar
todo o correr da cadeia de suprimentos, interferindo, consequentemente, no
serviço logístico.
4. Elabore um fluxograma para a administração de materiais da
Ford/Bahia, conforme o artigo.

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