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Goiânia/GO
2023
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS
Atrito: Refere-se à força de contato que surge quando dois corpos colidem e
têm a tendência de se mover. Parte da resistência relacionada ao atrito pode
ser exemplificada pelo atrito entre grãos, bem como pelo deslizamento de um
corpo sobre uma superfície plana horizontal.
Inicialmente, uma força vertical (N) é aplicada, enquanto uma força tangencial
(T) é exercida no anel que abrange a parte superior da amostra, induzindo seu
deslocamento. Alternativamente, um deslocamento pode ser provocado,
registrando-se a força sustentada pelo solo. As forças N e T, divididas pela área
da seção transversal da amostra, proporcionam as tensões cisalhantes
presentes no material. O deslocamento vertical ao longo do ensaio também é
registrado, fornecendo informações sobre alterações de volume durante o
processo de cisalhamento.
2. Objetivo
3. Materiais e equipamentos
4. Procedimento
Preparação da amostra
O corpo de prova a ser utilizado no ensaio pode ser composto por solo
compactado ou talhado a partir de uma amostra indeformada. As etapas do
processo incluem:
Ensaio
Geralmente, em ensaios de solos, a caixa apresenta uma largura interna
variando entre 5 cm e 10 cm, com uma altura interna de
aproximadamente 5 cm. O corpo de prova de solo, por sua vez, possui
uma altura inicial de cerca de 2 cm. O interior da caixa abriga o corpo de
prova do solo a ser ensaiado, e sobre ele é posicionado um topo, sujeito
a uma força vertical perpendicular ao plano horizontal de ruptura
estabelecido durante a etapa de cisalhamento. A caixa interna, contendo
o corpo de prova, é inserida em uma caixa metálica externa.
Configuração do Ensaio:
o A caixa de cisalhamento, contendo o corpo de prova, é instalada
na prensa entre as pedras porosas e placas dentadas.
o O corpo de prova fica posicionado no meio, entre as partes
inferior e superior da caixa.
Fase de Cisalhamento:
5. Cálculos
FC = LC*K
Onde:
LC = leitura do anel corrigida
K = constante de deformação do aneldinamométrico
AC = (Comprimento em cm – Δh em cm)*largura
d. Cálculo da Tensão de Cisalhamento:
Tensão Cisalhante:
Onde:
τ = tensão cisalhante;
T = força tangencial;
A’ = área corrigida da amostra:
A’ = A – δhor*L
Onde:
Tensão normal
σ=N
A
Onde:
σ = tensão normal;
N = carga vertical aplicada;
A = área da seção transversal.
A partir dos dados obtidos no ensaio e dos resultados dos cálculos acima, são
traçados os gráficos de “Tensão Cisalhante x Deslocamento Horizontal” e “Tensão
Cisalhante máxima x Tensão Normal aplicada”. A partir, da curva de desenvolvimento
do ensaio com os valores de τi e εi é tirado o valor máximo da tensão cisalhante.
Efetua-se o gráfico de variação de volume ∆vi em função da deformação específica
εi. Repete-se o ensaio pelo menos em mais dois novos corpos de prova com tensões
normais diferentes (neste caso 100, 300 e 600 kPa); ajusta-se uma reta pelos pontos
τi x σ interpretando assim a envoltória de resistência dos ensaios executados, a partir
da qual são determinados os valores do ângulo de atrito interno e o intercepto coesivo.
6. Resultados
Data: 24/11/2023
OS
Prof.: João Carlos
Local: Laboratório de MESO - IFG
Amostra: Folha
Câmpus Gyn
Tipo ensaio: Cis.Direto
T. Normal = 100 kPa Velocidade = 0,0675 mm/min
Aden.Dren
Tipo C.P.: Executado por: Técnico
Ens. Nº: 01 Engenharia Civil
Indeformado Sandro
Digitado por: Sara
Área inicial do C.P: 100,57 cm² Anel K = 0,1623
Matos
Dimensões
da caixa C = 100,28 L = 100,29
(mm):
Leitura do Anel Leitura deflectômetro Deformação
Força
Hora da Tensão cisalhamento
cisalhamento Área corigida (cm²)
leitura Obtida Corrigida (kPa) Vert. Horiz. Vert. Horiz.
(kg)
Tipo ensaio: Cis.Direto Aden.Dren T. Normal = 300 kPa Velocidade = 0,0675 mm/min
Executado por: Técnico
Tipo C.P.: Indeformado Ens. Nº: 02 Engenharia Civil
Sandro
Área inicial do C.P: 100,57 cm² Anel K = 0,1623 Digitado por: Sara Matos
Dimensões
da caixa C = 100,28 L = 100,29
(mm):
Leitura do Anel Leitura deflectômetro Deformação
Força Tensão
Hora da Área corigida
cisalhamento cisalhamento
leitura Obtida Corrigida (cm²) Vert. Horiz. Vert. Horiz.
(kg) (kPa)
250,00
200,00
150,00
100,00
50,00
0,00
0 5 10 15 20 25 30 35
Deslocamento horizontal X Deslocamento Vertical
0
0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00
-0,2
-0,4
-0,6
-0,8
-1
-1,2
τxσ
300,00
250,00
τ (Tensão de Cisalhamento)
200,00
y = 0,3595x + 22,953
150,00 R² = 0,9996
100,00
50,00
0,00
0 100 200 300 400 500 600 700
σ (Tensão Normal)
7. Conclusão
A literatura indica que, em solos não coesivos testados sob a mesma tensão
normal, todos os três tipos de ensaios fornecerão resultados semelhantes,
independentemente do estado de saturação do solo. No entanto, em solos
coesivos, os parâmetros do solo são significativamente influenciados pelas
condições de drenagem, pelo grau de saturação e pelas condições de pré-
adensamento.