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ENSAIOS DE DUREZA
Brinell - O ensaio de dureza por penetração Brinell consiste em comprimir lentamente uma
esfera de aço temperado, de diâmetro D, sobre uma superfície plana, polida e limpa de um
metal, por meio de uma carga F, durante um tempo t, produzindo uma calota esférica de
diâmetro d. (HB) (geralmente usados em peças fundidas e forjadas)
Rockwell - método de ensaio de dureza por penetração que utilizava um sistema de pré-carga
de 10kgf e a carga maior A (60kgf), B (100 Kgf) e C (150kgf) o A e C usa diamante em forma de
cone a 120° (Brale). Este método apresenta algumas vantagens em relação ao ensaio Brinell,
pois permite avaliar a dureza de metais diversos, desde os mais moles até os mais duros.
(geralmente para peças usinadas, ou seja, acabadas) (HR)
Vickers – O ensaio de dureza por penetração Vickers se baseia na resistência que o material
oferece à penetração de uma pirâmide de diamante de base quadrada e ângulo entre faces de
136º, sob uma determinada carga. (HV)
Mohs - escala de dureza por risco, que apresenta dez minérios-padrões, ordenados numa
escala crescente do grau 1 ao 10, de acordo com sua capacidade de riscar ou ser riscado.
ENSAIO DE FRATURA FRÁGIL
ENSAIO DE TRAÇÃO
Grafico tensão-deformação
e= deformação
σ = tensão
ENSAIO DE FLUENCIA
Define-se fluência como sendo a deformação plástica que ocorre em um material sob tensão
constante (abaixo da tensão que deformaria plasticamente o material) ou praticamente
constante em função do tempo. Particularmente com relação aos materiais metálicos, a
temperatura exerce uma enorme influência no fenômeno. Para se determinar a curva de
fluência de um metal, aplica-se ao corpo de prova uma carga inicial, que é mantida constante
durante todo o ensaio, a uma determinada temperatura também constante. A carga pode
inclusive ser aplicada por meio de pesos. Com o decorrer do ensaio, vai-se determinando o
alongamento (deformação) do corpo de prova. A duração de cada ensaio e muito variável,
podendo durar desde um mês até pouco mais de um ano. Um tempo geralmente utilizado é de
1 000 horas (cerca de 42 dias). Muitas vezes o tempo do ensaio e determinado pela vida útil
esperada do material na prática; às vezes, o ensaio dura apenas alguns dias, quando não for
preciso determinar todos os parâmetros normais obtidos pelo ensaio.
ENSAIO DE JOMINY
ENSAIO DE EMBUTIMENTO
O ensaio de embutimento serve para avaliar a ductilidade que é a característica básica para que as
chapas possam ser estampadas. A operação de estampagem envolve dois tipos de deformações: o
estiramento, que é o afinamento da chapa, e a estampagem propriamente dita, que consiste no
arrastamento da chapa para dentro da cavidade da matriz por meio de um punção. Nessa operação, a
chapa fica presa por um sujeitador que serve como guia para o arrastamento. Os mais usados são os
ensaios de embutimento Erichsen e Olsen (tem o Nakazima também)
ENSAIO DE FADIGA
O ensaio é realizado de diversas maneiras, de acordo com o tipo de solicitação que se deseja
aplicar:
- torção;
- tração-compressão;
- flexão;
- flexão rotativa.
O ensaio mais usual, realizado em corpos de prova extraídos de barras ou perfis metálicos, é o
de flexão rotativa. Este ensaio consiste em submeter um corpo de prova a solicitações de
flexão, enquanto o mesmo é girado em torno de um eixo, por um sistema motriz com conta-
giros, numa rotação determinada e constante.
ENSAIOS NÃO DESTRUTÍVEIS
Ensaio visual
é uma técnica simples para detectar não somente falhas na superfície ou distorções na
estrutura, mas também o grau de acabamento e de formato de uma peça. O resultado
depende das condições de acesso ao local, do ambiente (iluminação) e, principalmente, da
capacidade e da experiência da pessoa responsável. Por isso é importante que o inspetor que
realizar esse tipo de inspeção tenha um bom treinamento, com um conhecimento claro das
exigências mecânicas da peça analisada.
Nesse ensaio observamos o campo magnético dos materiais ferromagnéticos que, pelo
comportamento das partículas, pode-se identificar a possibilidade de falhas. As linhas do
campo magnético são o que determina o ensaio por partículas magnéticas. As linhas de fluxo
saem do polo norte e chegam ao polo sul. Através deste princípio é possível detectar
descontinuidades superficiais e subsuperficiais de até aproximadamente 3 mm. Quando existe
uma falha, ocorre uma repulsão das linhas de fluxo que é chamada campo de fuga. Nesse
ponto de repulsão, ocorre a atração da limalha de ferro, o que mostra a descontinuidade.
Líquido penetrante
Ultrassom
Tais defeitos são caracterizados pelo próprio processo de fabricação da peça ou componentes
a ser examinada como por exemplo: bolhas de gás em fundidos, dupla laminação em
laminados, micro-trincas em forjados, escorias em uniões soldadas e muitos outros.
Emissão acústica
RAIO X
Para a detecção de descontinuidades internas em materiais ferrosos e não ferrosos. Usa altas
tensões elétricas. A radiografia industrial é amplamente utilizada na inspeção de soldas,
materiais fundidos e forjados. A radiografia industrial permite o registro permanente do ensaio
realizado
Menor comprimento de onda feito através de átomos isótopos instáveis artificiais (Cobalto 60,
Iridio 192, Selênio-75, Cesio 197, Tubio 170) ele não precisa de energia elétrica, tem que
permanecer blindado, pois sempre está emitindo radiação.