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aplicada. Deve-se, portanto, centrar bem o corpo-de-prova na máquina para que a
carga seja efetivamente aplicada na direção do seu eixo longitudinal.
A Figura 1 traz um exemplo esquemático do equipamento utilizado para a
realização de um ensaio de tração.
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Figura 3: Gráfico tensão-deformação. ( Fonte: Wikipédia)
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DESENVOLVIMENTO
Ensaio de Tração
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possam ser comparados ou, se necessário, reproduzidos. Este é fixado numa máquina
de ensaios que aplica esforços crescentes na sua direção axial, sendo medidas as
deformações correspondentes. Os esforços ou cargas são mensurados na própria
máquina, e, normalmente, o ensaio ocorre até a ruptura do material (ensaio
destrutivo).
O dispositivo usado para conduzir ensaios tensão-deformação por tração
encontra-se na Figura 1. O corpo de prova é alongado pelo travessão móvel; uma
célula de carga e um extensômetro medem, respectivamente, a magnitude da carga
aplicada e o alongamento.
Em um ensaio de tração, obtém-se o gráfico tensão-deformação, na qual é
possível analisar o comportamento do material ao longo do ensaio. Do início do
ensaio, até a ruptura, os materiais geralmente passam pelas seguintes etapas:
Deformação elástica: para a maioria dos metais que são solicitados em tração e com
níveis de tensão relativamente baixos, a tensão e a deformação são proporcionais de
acordo com a relação abaixo.
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corresponde à maior tensão que o material pode resistir; se esta tensão for aplicada e
mantida, o resultado será a fratura. Toda a deformação até este ponto é uniforme na
seção. No entanto, após este ponto, começa a se formar uma estricção, na qual toda a
deformação subsequente está confinada e, é nesta região que ocorrerá ruptura. A
tensão que corresponde à fratura é chamada de limite de ruptura.
Assim, é possível obter o gráfico tensão-deformação, que varia conforme o
material analisado. Por exemplo, os materiais frágeis, como cerâmicas e concreto, não
apresentam um limite de escoamento. Já os materiais dúcteis, como o alumínio,
apresentam o limite de escoamento bem definido.
Ensaio de Dureza
Onde “P” é a carga aplicada em kgf, “A” é a área superficial de impressão em mm 2, “L”
é o comprimento da impressão (em mm) ao longo do maior eixo e “Cp” é um fator de
correção relacionado ao formato do penetrador (idealmente 0,070279).
Este método foi desenvolvido no National Bureau of Standards (hoje NIST), por F.
Knoop e é normatizado pela ASTM D1474 (Standard Test Methods for Indentation
Hardness of Organic Coatings).
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Onde
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Figura 4: Indentador para dureza Vicker. ( Fonte: Wikipédia)
Onde “P” é o valor da carga aplicada (em kgf), “D” é o diâmetro do penetrador e “d” é o
diâmetro da impressão resultante, ambos em milímetros.
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Para garantir um bom resultado, a medição do diâmetro da impressão deve ser
feita em pelo menos duas direções. Além disso, é necessário manter a relação
constante para obter resultados adequados.
A dimensão da dureza Brinell é Mpa e a uma das normas que a rege é
a ASTM E10 (Standard Test Method for Brinell Hardness of Metallic Materials). A
Figura 5 mostra um indentador para dureza Brinell.
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Tabela 1: Especificações dos diversos ensaios de dureza Rockwell.
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Ensaio de Impacto
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invertido, que correspondem aos grupos A, B e C respectivamente, como mostra a
figura.
Os entalhes mais profundos ou agudos, do tipo Charpy A, são indicados para
teste de materiais mais dúcteis ou quando as velocidades no teste são menores. As
duas condições favorecem a ruptura frágil. Para ferros fundidos e metais fundidos sob
pressão, o corpo de prova não necessita de entalhe.
Mas os corpos de prova do ensaio Charpy ainda podem variar de acordo com
algumas normas internacionais. É o exemplo da forma Mesnager, semelhante ao
corpo Charpy tipo C, mas com profundidade de entalhe reduzida, e o Schnadt, com
cinco diferentes geometrias de entalhe. No corpo Schnadt, um pino de aço é
posicionado dentro do entalhe para a execução do teste. O pino previne o
aparecimento de tensões de compressão no impacto. Veja os formatos nas imagens a
seguir.
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é quebrado. O braço do pêndulo continua seu movimento, com redução de momentum
devido à energia absorvida pelo corpo de prova no instante do impacto. Uma escala
graduada fornece a leitura da energia gasta na fratura do corpo de prova.
Objetivos
Proporcionar aos alunos da disciplina Ciência e Tecnologia dos Materiais de
como verificar se o material é adequado para a fabricação de um componente, garante
não apenas que o mesmo estará dimensionado e não falhará, mas também que o
projeto poderá ser realizado utilizando-se um material que proporciona reduções de
custos para a fabricação, tornando o item mais competitivo no mercado.
Além disso, Compararmos experimentalmente as diferenças nas propriedades
mecânicas de materiais metálicos com composições e tratamentos térmicos
diferentes.
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METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
Ensaio de Tração
No método de ensaio de tração, o corpo de prova deve ser preso pelas suas
extremidades nas garras de fixação do dispositivo de testes. A máquina de ensaio de
tração é projetada para alongar o corpo de prova a uma taxa constante, além de medir
contínua e simultaneamente a carga instantânea aplicada e os alongamentos
resultantes. A amostra testada é deformada de maneira permanente, sendo
geralmente fraturada.
Neste ensaio de tração foi utilizada a máquina Universal e o corpo de prova
esta representados nas seguintes figuras:
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Figura 7: Foto do corpo de prova do ensaio de Tração
Ensaio de dureza
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lido diretamente na máquina de ensaio, sendo, portanto um ensaio mais rápido e
menos sujeito a erros humanos. Além disso, utilizando-se penetradores pequenos,
muitas vezes não danificamos a peça a ser usada como corpo de prova.
A peça de experimentação foi o aço 4340 temperado, no qual sua superfície
tem que ser plana e lixada. A máquina utilizada no ensaio de dureza possui um
indentador piramidal de diamante.
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se apaga indicando que se pode começar o processo de indentação, então se libera a
carga de 150 kg.
Após um pequeno tempo a maquina libera a leitura, lembrando que a leitura é
feita na escala C.
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Figura 11: Corpo de prova após o ensaio.
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RESULTADOS
Ensaio de Tração
No ensaio de tração foi possível verificar que o corpo de prova é um material
dúctil, com fratura angular. A carga máxima de 6 N, e tempo gasto até a fratura foi de
aproximadamente de 2 minutos e 22 segundos.
Como já foi dito, concluiu-se que o material foi tratado termicamente de forma
temperada.
O ensaio foi invalidado, pois o corpo de não era normatizado e foi utilizado
apenas para ensaio de âmbito acadêmico, portanto ele fraturou bem próximo a garra e
não na área útil.
Ensaio de dureza
O resultado do ensaio de dureza foi de 59 Rockwell C. Para obtenção de um
resultado mais eficiente, é recomendado que se faça pelo menos 20 medições para se
fazer uma media, levando-se em conta que valores discrepantes não deverão entrar
na media, já que estes podem ser devidos á uma região encroada.
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3 CONCLUSÕES
Visando tal aplicação, este trabalho teve como propósito principal estudar o
processo de tração, dureza e impacto e falha em processos compreensivos e atrativos
através de ensaios mecânicos simples e pela avaliação experimental e numérica de
tais ensaios. Desta forma, buscou-se contribuir para a discussão acerca da falha por
fratura dúctil em processos de conformação mecânica.
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REFERÊNCIAS
BEER, F.P., JOHNSTON, E.R. Resistência dos Materiais. 3. ed. São Paulo: Makron
Books, 1995,817.
HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2010,688.
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