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Fundamentos: Deflexão e

rigidez
Prof. Maurício de Moura Nilton
Introdução
• Rigidez pode ser usada no projeto de componentes mecânicos

• Exemplos de situações em que pode ser o fator dominante:

• Estruturas de máquinas: processo de fabricação preciso

• Componente sujeitos à vibração excessiva

• Deslocamento pode causar interferência ou desacoplamento entre


componentes
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Tração/compressão
No regime elástico,

𝜎 =𝐸∗ε

𝛿
𝜀=
𝑙

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Torção
No regime elástico,

𝜏 =𝐺∗𝛾

𝑑𝜃
𝛾=𝜌
𝑑𝑥

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Deflexão por flexão
Ex.: Eixos fixos ou rotativos, virabrequins, alavancas, molas,
engrenagens, etc...
A curvatura de uma viga sujeita a 1 𝑀
=
um momento fletor M é dada por: 𝜌 𝐸𝐼

Da matemática, a curvatura de uma 1 𝑑 2 𝑦/𝑑𝑥 2


=
curva plana é dada por: 𝜌 2 3/2
𝑑𝑦
1+
𝑑𝑥

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Deflexão por flexão

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Deflexão por flexão
(método das funções de singularidade)

𝑞(𝑥) 𝑉(𝑥) 𝑀(𝑥) 𝜃(𝑥) 𝑦(𝑥)

* Constantes de integração

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Deflexão por flexão
(método da sobreposição)
Exemplo

Considere a viga carregada uniformemente


𝑁
𝑤 = 500 com uma força concentrada (𝐹 =
𝑚
780 𝑁) conforme está ilustrado na Figura. As
dimensões são: 𝑎 = 0,2 𝑚 𝑒 𝑏 = 0,4 𝑚. Usando
funções de singularidade, determine a deflexão
𝐸 = 70 𝐺𝑃𝑎 em função de x.
𝐼 = 8,575 ∗ 10−7 𝑚4

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Deflexão por flexão
(método da sobreposição)
• Determina-se o efeito de cada carga separadamente e
posteriormente os resultados são somados
• Tabela A-9

A sobreposição pode ser aplicada quando:


1.Cada efeito esteja relacionado linearmente com a carga que o produz
2.A carga não crie uma condição que afete o resultado de uma outra
carga
3.As deformações não sejam grandes o suficiente para alterar
consideravelmente as relações geométrica do sistema em questão
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Deflexão por flexão
(método da sobreposição)
Exemplo

Considere a viga carregada uniformemente


𝑁
𝑤 = 500 com uma força concentrada (𝐹 =
𝑚
780 𝑁) conforme está ilustrado na Figura. As
dimensões são: 𝑎 = 0,2 𝑚 𝑒 𝑏 = 0,4 𝑚. Usando
sobreposição, determine as reações e a deflexão
𝐸 = 70 𝐺𝑃𝑎 em função de x.
𝐼 = 8,575 ∗ 10−7 𝑚4

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Comparativo

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Membros de compressão
Elementos estruturais compridos e estreitos sujeitos a uma força de
compressão axial são denominados colunas, e a deflexão lateral que ocorre é
denominada flambagem

1. Colunas longas com carregamento central


2. Colunas de comprimento intermediário
com carregamento central
3. Colunas com carregamento excêntrico
4. Elementos de compressão curtos

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Carga crítica
𝑃𝑐𝑟 é a carga máxima que uma coluna pode
suportar quando está na iminência de sofrer
flambagem

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Colunas longas com carregamento central
𝜋 2 𝐸𝐼
𝑃𝑐𝑟 = 2
𝑙
Obs.: 𝐼 : menor momento de inércia para a
área da seção transversal da coluna

Raio de giração (k)


𝐼
𝑘=
𝐴
𝐴: área da seção

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Colunas longas com carregamento central
𝜋 2 𝐸𝐼
𝑃𝑐𝑟 = 2
𝑙
𝐼 = 𝐴𝑘 2
𝜋 2 𝐸𝐴𝑘 2
𝑃𝑐𝑟 =
𝑙2
𝑃𝑐𝑟 𝜋 2 𝐸
=
𝐴 𝑙 2 𝑙
𝑘 : razão de esbeltez
𝑘

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Colunas longas com carregamento central
Condição da extremidade

𝑃𝑐𝑟 𝐶𝜋 2 𝐸
=
𝐴 𝑙 2
𝑘

Teóricos: 16
Colunas longas com carregamento central
Condição da extremidade

𝑃𝑐𝑟 𝐶𝜋 2 𝐸
=
𝐴 𝑙 2
𝑘

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Colunas longas com carregamento central
𝑃𝑐𝑟 𝐶𝜋 2 𝐸
=
𝐴 𝑙 2
𝑘
𝐶=1

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Colunas longas com carregamento central
𝑃𝑐𝑟 𝐶𝜋 2 𝐸
= Defeitos de manufatura,
𝐴 𝑙 2 montagem, excentricidade
𝑘 da carga, etc...
𝐶=1

𝑆𝑦
2

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Colunas de comprimento intermediário
com carregamento central
Fórmula parabólica (J. B. Johnson)
2
𝑃𝑐𝑟 𝑙
=𝑎−𝑏
𝐴 𝑘

𝑎 = 𝑆𝑦

2
𝑆𝑦 1
𝑏=
2𝜋 𝐶𝐸

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Colunas com carregamento excêntrico

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Colunas com carregamento excêntrico

Fórmula secante da coluna

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Exemplo

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Membro curto de compressão
Tensão no ponto B

Razão limite (Teto) para usarmos a formula acima:

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Exemplo

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