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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE MECÂNICA

MECÂNICA DOS FLUÍDOS III

Docente : Oswaldo José Augusto


Para o 5º ano de Mecânica

Luanda 2020
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III

 Agenda
 Aula nº 3
 CAP-3 – Bombas Volumétricas Rotativas
 3.1- INTRODUÇÃO
 3.2- TIPOS PRINCIPAIS DE BOMBAS VOLUMÉTRICA ROTATIVAS
 3.2.1-BOMBAS DE ENGRENAGEM
 3.2.2-BOMBAS DE FUSOS OU PARAFUSOS
 3.2.3-BOMBAS DE LOBULOS
 3.2.4-BOMBAS DE ALEBES FLEXIVEIS
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III
CAPÍTULO Nº 3

Bombas Volumétricas Rotativas.

3.1- INTRODUÇÃO
3.2- TIPOS PRINCIPAIS DE BOMBAS VOLUMÉTRICA ROTATIVAS
3.2.1-BOMBAS DE ENGRENAGEM
3.2.2-BOMBAS DE FUSOS OU PARAFUSOS
3.2.3-BOMBAS DE LOBULOS
3.2.4-BOMBAS DE ALEBES FLEXIVEIS
3.2.5-BOMBAS DE TUBOS FLEXIVEIS.(PERISTALTICAS)
3.2.6-BOMBAS DE PALHETAS
3.2.7-BOMBAS ROTATIVAS DE EMBOLOS RADIAIS
3.2.8-BOMBAS ROTATIVAS DE EMBOLOS AXIAIS
3.3- CURVAS CARACTERISTICAS DAS BOMBAS VOLUMÉTRICAS ROTATIVAS
3.4- CAMPOS DE APLICAÇÃO DAS DIFERENTES BOMBAS VOLUMÉTRICAS
ROTATIVAS.
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III
 Introdução
 As Bombas volumétricas rotativas funcionam segundo o principio
de deslocamento positivo.
 Neste tipo de bombas o liquido é deslocado devido a um
movimento rotativo.
 As partes fundamentais das bombas volumétricas rotativas
(B.V.R) são:
❑ Camara de Trabalho;
❑ Corpo da Carcaça ( com cavidades de sucção e descarga );
❑ O Conjunto Rotativo.
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III

 O processo de trabalho de qualquer bomba rotativa resume-se


em 3 etapas:
1. Descarga fechada (df) e sucção aberta (sa)
2. Descarga fechada (df) e sucção fechada (sf) (Camara isolada)
3. Descarga aberta (da) e sucção fechada (sf)
 No 1º caso(sa) o volume deverá aumentar continua e
suavemente com a rotação.
 No 2º caso em (df) o volume deverá permanecer constante
 No 3º caso em (da) e(df) o volume deverá diminuir continua e
suavemente
 No 4ª em nenhum instante deverá haver comunicação entre a
aspiração e a descarga da bomba.
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III
 Comparação entre bombas volumétricas rotativas, alternativas e
centrifugas.
Caracteristicas B.V.R B.V.A B.C
Q=f(Pd ) Pouca variação Pouca variação Grande Variação
Q=f(n) Praticamente Linear Praticamente Linear Linear dentro de
certos limites
Utilização de válvulas Não Sim Não
Reversibilidade Com poucas Com grandes Não são reversíveis
variações variações
Oscilação na Fluxo praticamente Grandes oscilações Fluxo permanente
descarga permanente
Forças de inercia Depende do tipo de Grandes Poucas
bomba
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III

 3.2-Tipos principais de B.V Rotativas.


Classificação quanto ao tipo de movimento do elemento móvel.
-Engrenagens externas
-Engrenagens internas
De rotores com peças rotativas -parafuso ou fuso
-Lóbulos
-Pás flexíveis (peristáltica)

B.V.R -Deslizantes
De Palhetas
-Oscilante

De rotores com peças deslizantes


-Axiais
De Êmbolos
-Radiais
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3.2.1-Bombas de engrenagem externa e Internas
Bomba de Engrenagem
Bomba de Engrenagem
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III

 Bombas de engrenagens externas.


 As camaras de trabalho são os espaços entre dentes.
 O volume da camara é considerado igual ao volume do dente.

𝑄𝑡 =
2.𝑍.𝑊𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒.𝑛
(3.1) Wdente→ 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 2h=2m
60 Z→ 𝑁º 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑟𝑜𝑑𝑎 S=2h.b
H=m→ 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑎 𝑟𝑜𝑑𝑎

2𝜋. 𝑅. 𝑛
𝑄𝑡 = . 2ℎ. 𝑏
60
h→ 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑏𝑒ç𝑎 𝑑𝑜 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒
1
2h→ 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑄𝑡 = 15 𝜋. 𝑅. 𝑛. 𝑏. 𝑚 (3.2)
b→ 𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑟𝑜𝑑𝑎
R→ 𝑅𝑎𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III
 Outra expressão para o caudal em função dos raios.
𝑅𝑒−𝑅𝑖 𝑅𝑒+𝑅𝑖
 Sendo 𝑅 = 𝑅𝑖 + =
2 2
𝑅𝑒−𝑅𝑖 1 𝑅𝑒+𝑅𝑖 𝑅𝑒−𝑅𝑖
 Como 𝑄𝑡 = substituindo em (3.2) 𝑄𝑡 = 15 𝜋 . 𝑏. 𝑛
2 2 2
1 𝜋
𝑄𝑡 = 60 𝜋 𝑅𝑒 2 − 𝑅𝑖 2 𝑏. 𝑛 𝑄𝑡 = 240 𝐷𝑒 2 − 𝐷𝑖 2 . 𝑏. 𝑛 (3.3)

Distribuição da pressão sobre as engrenagens.


O aumento da pressão realiza-se gradualmente durante o transporte do liquido na camara de
De trabalho ou seja desde a cavidade de aspiração até a cavidade de descarga

Na figura ve-se que a pressão aumenta até chegar


Ao ponto C ( pressão de descarga ) logo mantem-se
Constante até d
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 Calculo da Força que actua sobre a arvore da bomba

A distribuição da pressão sobre a roda dentada, cria


Uma força que actua sobre a árvore da bomba, que
Unida a força que transmite o momento motriz na
Linha de engreno, da força resultante total, com base na qual
Deve-se calcular a resistência da árvore
𝑃 𝜃
A Distribuição de pressão é linear desde 𝜃 = 0 𝑎𝑡é 𝜃 = 𝜋 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜: 𝑃𝑚𝑎𝑥 = 𝜋 →
𝜃
𝑃 = 𝑃𝑚𝑎𝑥. (1)
𝜋
𝑑𝑝1 → 𝑎 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑐𝑡𝑢𝑎 𝑛𝑢𝑚𝑎 à𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 0 < 𝜃 < 𝜋
𝜃 𝑃𝑚𝑎𝑥,𝑅𝑒.𝑏 C1 C1= const
𝑑𝑝1 = 𝑝𝑑𝑎 →P𝑚𝑎𝑥. 𝜋 . 𝑅𝑒. 𝑑𝜃.b → 𝑑𝑝1 𝜃𝑑𝜃 3𝜋
𝜋 Para 𝜋 < 𝜃 < 2
𝑃𝑚𝑎𝑥.𝑅𝑒.𝑏
𝑑𝑝1 = 𝐶1𝜃𝑑𝜃 (2) com 𝐶1 = 𝑑𝑝2 = 𝑃𝑚𝑎𝑥. 𝑅𝑒. 𝑏𝑑𝜃 P2=Pmax
𝜋

C2
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 𝑑𝑝2 = 𝐶2. 𝑑𝜃 𝐶2 = 𝑃𝑚𝑎𝑥. 𝑅𝑒. 𝑏

𝑃𝑚𝑎𝑥.𝑅𝑒.𝑏
 𝑑𝑝1 = 𝜃𝑑𝜃 𝑑𝑝2 = 𝑃𝑚𝑎𝑥. 𝑅. 𝑏. 𝑑𝜃
𝜋

C2
C1

Y
Projeção das Forças em X
𝑑𝑝1 𝑥 = 𝐶1. 𝜃𝑑𝜃 cos 𝜃 𝑑𝑝2 𝑥 = 𝐶2𝑑𝜃 cos 𝜃
X Projeção das Forças em Y
𝑑1 𝑦 = 𝐶1. 𝜃𝑑𝜃 sin 𝜃 𝑑𝑝2 𝑦 = 𝐶2. 𝑑𝜃 sin 𝜃

A Força Total Devido a Pressão em Direção X


3𝜋
𝜋
𝑃𝑥 = ‫𝑝𝑑 ׬‬1 𝑥 + ‫𝑝𝑑 ׬‬2 𝑥 → 𝑃𝑥 = 𝐶1 ‫׬‬0 𝜃 cos 𝜃𝑑𝜃 + 𝐶2 ‫ 𝜋׬‬cos 𝜃𝑑𝜃
2

𝜋 3𝜋
2 2
𝑃𝑥 = 𝐶1 cos 𝜃 + 𝜃 sin 𝜃 +𝐶2 sin 𝜃 → 𝑃𝑥 = − 2𝐶1 + 𝐶2 → 𝑃𝑥 = −𝑃𝑚𝑎𝑥. 𝑅𝑒. 𝑏 +1
0
𝜋 𝜋
𝑷𝒙 = −𝟏, 𝟔𝟑𝟔. 𝑹𝒆. 𝒃. 𝑷𝒎𝒂𝒙
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III
 O sinal menos indica que a força de pressão actua em sentido contrario
do ângulo 𝜃 que quer dizer para direita.
 De igual modo para a componente vertical temos:
3𝜋 3𝜋
𝜋 𝜋
 𝑃𝑦 = ‫׬‬0 𝑑𝑝1 𝑦 + ‫𝑝𝑑 𝜋׬‬2 𝑦 → 𝑃𝑦 =
2 𝐶1 ‫׬‬0 𝜃 sin 𝜃 𝑑𝜃 + C2 ‫ 𝜋׬‬sin 𝜃 𝑑𝜃
2
𝜋 3𝜋

 𝑃𝑦 = 𝐶1 sin 𝜃 + 𝜃 cos 𝜃 -𝐶2 cos 𝜃 2


𝜋
0
𝑃𝑚𝑎𝑥.𝑅𝑒.𝑏
 𝑃𝑦 = 𝐶1. 𝜋 − 𝐶2 → 𝑃𝑦 = 𝜋 − 𝑃𝑚𝑎𝑥. 𝑅𝑒. 𝑏 → 𝑷𝒚 = 𝟎
𝜋

 A força resultante da pressão que actua na posição X desde a


camara de impulsão até a sucção tem um valor
 𝑃𝑥 = 1,636𝑃𝑚𝑎𝑥. 𝑅𝑒. 𝑏

Alem da força de pressão, sobre a arvore actuam as forças que transmitem o mov
Através do contacto entre os dentes.

Estas forças determinam-se através do Torque Aplicado.


MECÂNICA DOS FLUÍDOS III
𝑇 2𝑇 𝐷 𝑇 1
 𝑇 = 𝐹𝑥. 𝑅 𝐹𝑥 = = 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑅 = e .
𝑅 𝐷 2 1 𝐷

 D= Diâmetro primitivo da roda.


 T= Torque aplicado.

 𝐹𝑦 = 𝐹𝑥. tan 𝛼 𝛼 → Â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝐸𝑛𝑔𝑟𝑒𝑛𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜.

 Conhecendo 𝛼 nós podemos determinar a Força Total na direção X.


 Rx=Px + Fx (3.7) Rx ----- Resultante das forças na direção X.
 Força resultante sobre a árvore da bomba

 𝑅= 𝑅𝑥 2 + 𝐹𝑦 2 (3.8)

 Com a carga aplicada, a velocidade e a potência transmitida pode-se determinar o


diâmetro do veio e selecionar os mancais para os mesmos.
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 3.2.2- Bombas de Parafuso


❖ São bombas de deslocamento positivo
❖ O fluxo através dos elementos de bombagem é realmente axial
❖ O liquido é transportado entre as hélices de um ou mais parafusos a medida
que estas giram.
❖ O fluxo tem baixas velocidades internas em comparação com os outros tipos de
bombas.
❖ A inercia das partes rotativas de uma bomba de parafuso é realmente baixa
em comparação com as demais bombas rotativas de igual deslocamento.

➢ Classificação
De Simples Rotor

B.P
De múltiplos rotores
Bomba de Parafusos
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-As B.P de um só parafuso tem a hélice excêntrica em relação ao eixo de


Rotação e engrenagem com as hélices, internas do estator.

-As B.P de múltiplos parafusos podem ter grande variedade de configurações


de desenhos
-Todas empregam um parafuso .
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III
 Vantagem:
❑ Ampla gama de fluxo e pressões
❑ Ampla gama de líquidos com diferentes viscosidades
❑ Capacidade de altas velocidades de rotação
❑ Baixa velocidade interna do fluido
❑ Seguras pelas suas características de sucção
❑ Permitem altas percentagens de ar e gás no liquido
❑ Poucas vibrações mecânicas.
 Desvantagens:
❑ Auto custo relativo devido a tolerância muito pequenas exigidas
❑ As características de funcionamento são muito sensíveis a mudança
de viscosidade de líquidos.
❑ Para pressões de descarga muito elevadas requerem elementos de
bombagem muito grandes.
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 Teoria de Funcionamento de Bombas de Parafuso.
❑ As bombas de parafuso são a engrenagem entre as hélices do rotor e a pequena
folga na carcaça o que cria uma ou mais camaras que se movimentam para entrada
a saída. O liquido é retido nas camaras e transportado suavemente até a descarga.
❑ Caudal
Qt=v.n (m3/min )

V-Volume de liquido deslocado numa volta


N-R.P.M

O deslocamento (v) depende somente das dimensões do rotor.


Para uma configuração particular da hélice o deslocamento é proporcional a
Área da secção (𝐷2 ) e ao passo que geralmente se expressa em função do
Diâmetro (D) logo a capacidade teórica é proporcional a 𝐷3 e a velocidade de
rotação. 𝑄𝑡 = 𝐾. 𝐷3 .n (2.9)
De-Diâmetro externo
𝜋 Di—Diâmetro interno
também 𝑄𝑡 = 𝐷𝑒 2 − 𝐷𝑖 2 . 𝑆. 𝑛
4 S-----Passo da Hélice
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III

 Como se observa um pequeno incremento no diâmetro do fuso produz um


grande aumento de capacidade da Bomba.
 O Caudal de uma bomba de 2 parafusos determina-se considerando o
fluxo que passa pela superfície anelar de projeção axial dos filetes com
uma velocidade igual ao alcance do parafuso na direção axial.
𝜑 𝑅𝑖+𝑅𝑒
Toma-se = cos−1
2 2𝑅𝑒

𝐴 = 𝐹 = 𝜋 𝑅𝑒 2 − 𝑅𝑖 2
→ 𝑆𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒 𝑎𝑛𝑒𝑙𝑎𝑟 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑐𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑎𝑥𝑖𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒

De forma aproximada calcular


𝜑𝜋
𝐴≅𝑓≅ (𝑅𝑒 2 − 𝑅𝑖 2 )
180
𝑓 → É 𝑎𝑝𝑟𝑜𝑥𝑖𝑚𝑎𝑑𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑚𝑒𝑡𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 á𝑟𝑒𝑎
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III

 𝑄𝑡 = 𝐴. 𝑈 → 𝐴 = 2. 𝐹 − 𝑓
𝑆.𝑛
 𝑈= → Velocidade de avanço do parafuso
60

 S---Passo do parafuso n→ ( R.P.M) → 𝑄𝑡 = 2 𝐹 − 𝑓 . 𝑈


𝝋 𝑺.𝒏
 𝑸𝒕 = 𝟐𝝅(𝑹𝒆𝟐 − 𝑹𝒊𝟐 )(𝟏 − 𝟏𝟖𝟎°) 𝟔𝟎 ( 3.11)

𝒒- Fugas ; 𝑸𝒕 → 𝐶𝑎𝑢𝑑𝑎𝑙 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜; 𝑸𝒓 → 𝐶𝑎𝑢𝑑𝑎𝑙 𝑟𝑒𝑎𝑙


 𝑸𝒓 = 𝑸𝒕 − 𝒒
𝒒 → É 𝑜 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑟𝑒𝑡𝑜𝑟𝑛𝑎 𝑎 𝑠𝑢𝑐çã𝑜 𝑒 é 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑢𝑛çã𝑜 𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜
𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑒 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑡𝑖𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 𝑑𝑎 𝑓𝑜𝑙𝑔𝑎, 𝑑𝑎 𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢í𝑑𝑜 𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑟 𝑒 𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑓. 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎 𝑠𝑢𝑐çã𝑜 𝑒 𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎.

Numa bomba de parafuso a pressão do liquido ao longo do rotor


Aumenta duma forma praticamente Linear.
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III
 Comportamento da bomba de parafuso.

Curvas características de uma bomba


Passo de Parafuso.
Pressão em ambos
Pressão
Pressão
lados dos filetes
A saída Q.η.N
A entrada
Qt

Qr q
η
N

Cumprimento do rotor
P
𝑁 = 𝑄. 𝑃
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III
3.2.3- Bombas de lóbulos

Ela é uma bomba de lóbulos de deslocamento positivo a trans. Do mov. Entre os


Lóbulos realiza-se através duma engrenagem exterior. A linha de contacto entre
os lóbulos move-se ao longo de toda a superfície perimetral do lóbulo.
R2→ 𝑟𝑎𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑙𝑎𝑑𝑜 > do lóbulo
𝐴𝐵
𝑅1 = 2 = 𝑂𝐵 = 𝑂𝐴 𝑋 = 𝑅2 − 𝑅1
Trajetória da linha de contacto entre os lóbulos
Para uma volta completa.
Bomba de Lóbulos
Bomba de Lóbulos
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 A;b;c;d;e;f → São pontos chaves do regime diferencial de transferência de
volume. Tendo em conta que a velocidade da linha de contacto determina a
quantidade em excesso ou a menos do regime diferencial médio conclui-se :
 1º O max. Regime dif. De trans. f de volume instantâneo ocorre quando a linha de
contacto passa pelo ponto(0) no seu percurso de (c;a;d) e de (f;a).
 2ºO mínimo R.Dif.de trans. De volume ocorre quando a linha de contacto passa pelo
ponto(b;e) menor velocidade instantânea.
 3ºO regime médio diferencial de entrega de volume produz-se nos pontos(a;c;d;f).
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III
 Caudal Das Bombas de Lóbulo.
 U cálculo rigoroso do caudal das B.de Lóbulo só é possível conhecendo a
equação do mov. De linha de contacto entre os lóbulos com a função de
mov. angular entretanto para B. de dois lóbulos de B. de Pistões similares
tem-se:
 Deslocamento Instantâneo (D)
𝜑=𝜋 𝑟=𝑅2 𝑏=𝑏 𝜑=2𝜋 𝐾𝑏(𝑅22 −𝑅12 )
 𝐷 = 2 ‫=𝜑׬‬0 . ‫𝑅=𝑟׬‬1 . ‫=𝑏׬‬0 𝐾𝑟𝑑𝜑𝑑𝑟𝑑𝑏 → 𝐷 = 2 ‫=𝜑׬‬0 𝑑𝜑
2

𝒃 → É 𝑎 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑎𝑥𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑙𝑜𝑏𝑢𝑙𝑜; 𝑹𝟐 → 𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑙 ; 𝑹𝟏 → 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎


𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜𝑠 𝑙𝑜𝑏𝑢𝑙𝑜𝑠; 𝝋 → É 𝑎 𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟(â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒 𝑡𝑜𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 ; 𝑲 →
𝐹𝑎𝑐𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
Deslocamento Maximo → É 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑎𝑥𝑖𝑚𝑎 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑙

𝐷𝑚𝑎𝑥 = 2𝜋𝐾𝑏 𝑅22 − 𝑅12 (3.13)

A maior parte das bombas a oscilação do deslocamento é aproximadamente


de 20% neste caso o deslocamento é médio será dada pela seguinte formula:
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III

 Formula do deslocamento médio.


A. Pás em borracha que fletem para
𝑅22 3 melhor vedação.
 𝐷𝑚𝑒𝑑 = 2𝜋𝑘𝑏( + 𝑅2𝑅1 − 2 𝑅12 ) (3.14 )
2 B. Trabalham bem até determinada
potência de pressão.
C. Para altos de processo, as alabes
 3.2.4-Bombas de Pás Flexíveis fletem e perdem o contacto c/as
paredes da carcaça.
D. As bombas de alabes flexíveis têm
uma ação de bombagem similar as
bombas de palhetas moveis.

O Qt calcula-se de forma similar, neste tipo de bombas a estanquidade garante-se pelo contacto
Entre as alabes e a carcaça, como aumenta a pressão os mesmos tendem em perder o contacto
E aumenta as fugas internas.
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III

 3.2.5 –Bomba de Tubo Flexível

 Caudal
2𝜋(𝐷−𝑒)
𝑄𝑡 = . 𝐴. 𝑛 (3.15)
2

C=d → 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑢𝑏𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟


A= área da sucção transversal do tubo.
São muito utilizados em casos em que se
Requer muita higiene no transporte do fluido.
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III

 Bombas de Palhetas
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III

Bombas de palhetas

R- Raio do estator
e- Excentricidade
Z- nº de palhetas ou ( camaras )
b- Comprimento axial
𝛿 −Espessura da palheta

𝑄 = 𝑊. 𝑍. 𝑛 Caudal Teórico

W- Volume da camara 𝑄 = 𝑊. 𝑍. 𝑛
𝑛
2𝜋(𝑅 − 𝑒) 𝑄𝑡 = 2𝑒𝑏 2𝜋 𝑅 − 𝑒 − 𝑍𝛿
𝑊 = 2𝑒𝑏 −𝛿 60
𝑧
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III

 Bombas de Pistões Radiais

𝜋𝑑 2
𝑊= . 2𝑒 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑎𝑚𝑎𝑟𝑎
4
d→ 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑃𝑖𝑠𝑡ã𝑜
2e→ 𝐶𝑢𝑟𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑃𝑖𝑠𝑡ã𝑜 Caudal Teórico
e→ 𝐸𝑥𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑄𝑡 = 𝑤. 𝑧. 𝑛
𝜋𝑑 2 𝑒𝑧.𝑛
𝑄𝑡 =
120
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III

 3.2.8- Bombas de pistões axiais

Caudal Teórico

𝜋𝑑2 𝑛
𝑄𝑡 = . 𝐿. 𝑧. (3.18 )
4 60

L- Deslocamento axial ( Curso do Pistão) 𝜋𝑑 2 𝑛


𝑄𝑡 = 𝐷0 tan 𝛾 . 𝑧
4 60
𝐿 = 𝐷0 tan 𝛾

D0 – Diâmetro sobre o qual os pistões friccionam


A placa inclinada
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III

 Características das Bombas Volumétricas


Qt;η.N

Qr
-Acima de P limite→ 𝑅á𝑝𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑔𝑎𝑠𝑡𝑒 η
𝑅á𝑝𝑖𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑅á𝑝𝑖𝑑𝑜 𝑎𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑎 𝐵𝑜𝑚𝑏𝑎
N
- A pressão limite é controlada através duma
válvula de segurança; P limite P
- Regulação do Caudal (exemplo): Variando n
- Por meio de uma válvula de derivação
- Variando a excentricidade
- Variando o angulo da placa 𝛾
MECÂNICA DOS FLUÍDOS III
 Campo de Aplicação das Bombas Volumétricas

Bombas Pressão Até Caudal até N até


Engrenagem 20 mpa 1000l/min 4000 R.P.M
Palhetas 15 “ 200 “ 3000 “
Pistões Radiais 100 “ 8000 “ 1500 “
Pistões Axiais 35 “ 400 “ 2000 “
De Parafuso 20 “ 900 “ 1800 “

 As bombas volumétricas rotativas são aplicadas para pequenos caudais


e altas pressões .
 O acoplamento do motor com este tipo de bombas é direto.

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