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1.

Análise de Turbomáquinas
1.1-) Equação do Momento da Quantidade para Turbomáquinas (Axial -
Radial )
– A equação utilizada para a análise das forças em turbumáquinas é dada pela
equação de conservação da quantidade de movimento angular. Sua expressão
é:

× + × ∀+ = × !" ∀ + × !"! +
. . . . . .
# $ ÇÃ ' ,* # *Í $
' ( . ') * '
') *
( ,
. .
– O lado esquerdo desta equação representa a soma dos torques externos que
atuam sobre o conteúdo do volume de controle
– O lado direito representa o fluxo líquido de momento da quantidade de
movimento através da superfície de controle, bem como a variação no tempo
da quantidade de movimento no V.C.

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 1


Rotor ou Impulsor

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 2


1.1-) Equação do Momento da Quantidade para Turbomáquinas (Axial
- Radial )

Simplificações:
(1) Torques devido a forças de
superfície são considerados
desprezíveis, × = 0
(2) Torques devido a forças de
campo consideram-se
desprezíveis, / . . × ∀=0
(3) Escoamento em regime
permanente,
0
/
01 . .
× !" ∀ = 0
(4) Eixo z alinhado com o eixo
de rotação da máquina
(5) Fluido atravessa as
fronteiras do V.C. em duas
seções, na entrada (subíndice
1) e a saída ( subíndice 2)
(6) Escoamento uniforme nas
seções de entrada e saída do
fluido

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 3


1.1-) Equação do Momento da Quantidade para Turbomáquinas (Axial
- Radial )

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 4


1.1-) Equação do Momento da Quantidade para Turbomáquinas (Axial
- Radial )

• Com as simplificações fica:

= × !"! +
. .
= 2 , pois o eixo esta alinhado com o sistema de
coordenadas adotado
O fluido entra e sai na posição radial em r1 e r2 com
velocidade absoluta V1 e V2. Decompondo em um
sistema de coordenadas normal e tangencial temos,

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 5


1.1-) Equação do Momento da Quantidade para Turbomáquinas (Axial
- Radial )

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 6


1.1-) Equação do Momento da Quantidade para Turbomáquinas (Axial
- Radial )
• Aplicamos a equação considerando as regiões de entrada (1) e saída
do fluido (2), tem-se,
× ! 2 "! + = 3 × !3 2 "!3 +3 + 5 × !5 2 "!5 +5
4 6

– O produto vetorial × ! 2 é um vetor que pode ser Representado na forma escalar e


independente da integral de área, já que estamos considerando Velocidades uniformes
na entrada e saída do rotor
×! 2 = 7 − 9 : ;< = !1
– Da equação da conservação da massa sabemos que,

"! + = ±>?

– Desta forma tem-se,

/ 3 × !3 2 "!3 +3 = − 3 !13 >? e / 5 × !5 2 "!5 +5 = 5 !15 >?


4 6
– Introduzindo tal expressão na Eq. da quantidade de movimento obtemos finalmente,
= 5 !15 − 3 !13 >? → = 5 !15 − 3 !13 "A

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1.1-) Equação do Momento da Quantidade para Turbomáquinas (Axial
- Radial )

• Potência e Energia Específica


B? = C , assim, =C 5 !15 − 3 !13 >?,
D = C = EFG/60
U - Velocidade periférica ou tangencial do rotor. (m/s)
C - Velocidade angular do rotor (rad/s)
D, R - Diâmetro e raio do impelidor (rotor)
respectivamente (m).
N - Rotação do rotor (rpm)
B? = C D5 !15 − D3 !13 >?
Equações de Euler
B? = "HAI1J
I1J = 1⁄H D5 !15 − D3 !13

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 8


1.2-) Aplicação das Equações para Bombas Centrífugas

Vn2 = Cm2

Wm2

Vt2 = Cu2
Wu2

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 9


1.2-) Aplicação das Equações para Bombas Centrífugas

Velocidade Absoluta Velocidade Relativa


C2 W2
Cm2
O2 M2

Cu2 Wu2

U2
Velocidade Periférica
do Rotor
Vn2=Cm2

Wm
2
Vt2=Cu
Wu 2
2

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 10


1.2-) Aplicação das Equações para Bombas Centrífugas

• Aproximações feitas para obter a Eq. de Euler:


– Número Infinito de álabes (pás, palhetas).
– Espessura das pás desprezível.
– Simetria central do escoamento.
– Velocidade relativa do fluido (W) é sempre tangencial às
pás.
– Escoamento em regime permanente.
– Escoamento uniforme nas seções de entrada e saída do
fluido.
– Efeitos de atrito desprezíveis.
– = 5 PQ5 − 3 PQ3 "A
• A Equação de Euler representa as condições ideais do
desempenho de uma turbomáquina no ponto
operacional para a qual foi projetada.
Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 11
1.2-) Aplicação das Equações para Bombas Centrífugas
• Variáveis Envolvidas nos Polígonos de Velocidades
D → Diâmetro do rotor
b → Largura do canal
C → Velocidade absoluta do fluido
Cu → Componente de C na direção da velocidade tangencial U
Cm → Componente meridional de C (na direção radial)
W → Velocidade relativa do fluido em relação ao rotor
Wu → Componente de W na direção da velocidade tangencial
U.
U → Velocidade tangencial do rotor no ponto de análise do
álabe (pás)
O → ângulo entre (C,U)
M → ângulo entre (W, -U) conhecido como ângulo de
inclinação da pá
Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 12
1.2-) Aplicação das Equações para Bombas Centrífugas

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 13


1.3-) Parcelas de Energia na Equação de
Euler para Turbomáquinas

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 14


15
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17
18
1.4-) Grau de Reação
• A relação entre a energia de pressão e a pressão total é denominada
grau de reação

• Bomba G > 0. Turbomáquina de reação.


• Turbinas Pelton G = 0. Turbomáquina de ação.

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 19


1.5-) Influência da Curvatura das
Pás
• A energia teórica cedida pelo rotor ao fluido, em bombas centrífugas, pode ser
analisada em função do ângulo das pás na saída (M5 )

Área da seção igual


Altura teórica de elevação na entrada e saída

Altura de pressão

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 20


1.5-) Influência da Curvatura das
Pás

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 21


2
2 2

2 2

22
23
24
25
1.6-) Efeito da Curvatura das Pás na Altura
Teórica de Elevação (Ht-Q)

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 26


1.6-) Efeito da Curvatura das Pás na Altura
Teórica de Elevação (Ht-Q)

1
<0 1
RHM5 ≈0
RHM5

1
>0 2
RHM5

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 27


1.6-) Efeito da Curvatura das Pás na Altura
Teórica na Curva de Potência (P - Q)

1
< 0 → ;5 < 0
RHM5

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 28


1.7-) Importância do Número Finito
de Pás

Utilizando o teorema de Bernoulli, verifica-se


que a distribuição de pressão será maior onde
a distribuição de velocidades é menor e vice-
versa
Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 29
1.7-) Importância do Número Finito
de Pás

O número finito de pás provoca um


aumento da velocidade relativa (W’2 )
reduzindo o angulo de saída da pá (MV5 )

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 30


1.7-) Importância do Número Finito
de Pás

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 31


1.8-) Influência da Espessura das Pás
no Polígono de Velocidades

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 32


1.8-) Influência da Espessura das Pás
no Polígono de Velocidades

Eqs. Momento Máquinas de Fluxo 33

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