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Índice Pág.

CAPÍTULO I..............................................................................................................................3
1.0. INTRODUÇÃO...............................................................................................................3
1.1. Objectivos........................................................................................................................4
1.1.1. Geral:............................................................................................................................4
1.1.2. Específicos:..................................................................................................................4
1.2. Metodologia.....................................................................................................................4
CAPÍTULO II.............................................................................................................................5
2.0. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................5
2.1. Conceitos básicos.............................................................................................................5
2.2. Classificação dos materiais poliméricos sintéticos..........................................................5
2.3. Fibras sintéticas................................................................................................................6
2.3.1. Tipos de fibras sintéticas..............................................................................................6
2.3.1.1. Nailon.............................................................................................................................6
2.3.1.1.1. Processo de produção do Nailon.................................................................................6
2.3.1.1.2. Propriedades do Nailon...............................................................................................7
2.3.1.2. Poliéster..........................................................................................................................7
2.3.1.2.1. Processo de produção do Poliéster..............................................................................7
2.3.1.2.2. Propriedades do Poliéster............................................................................................8
2.3.1.3. Fibra Acrílica.................................................................................................................8
2.3.1.3.1. Processo de produção de fibra acrílica........................................................................8
2.3.1.3.2. Propriedades de acrílico..............................................................................................9
2.3.1.4. Polipropileno..................................................................................................................9
2.3.1.4.1. Processo de produção de poliolefina...........................................................................9
2.3.1.4.2. Propriedades do polipropileno....................................................................................9
2.4. Plásticos.........................................................................................................................10
2.4.1. Termorrígidos.............................................................................................................10
2.4.2. Termoplásticos...........................................................................................................10
2.4.3. Tipos de materiais plásticos.......................................................................................11
2.4.3.1.1. Propriedades Polietileno tereftalato (PET)...............................................................11
2.4.3.1.2. Aplicações de Polietileno tereftalato (PET)..............................................................11
2.4.3.2. Polietileno de alta densidade (PEAD) ou (HDPE).................................................11
2.4.3.2.1. Propriedades de Polietileno de alta densidade........................................................11
2.4.3.2.2. Aplicações de Polietileno de alta densidade...........................................................12
2.4.3.3. Policloreto de Vinila (PVC)...................................................................................12
2.4.3.3.1. Aplicações de Policloreto de vinila........................................................................12
2.4.3.4. Polietileno de baixa densidade e Polietileno de baixa densidade linear (PEBD e
PEBDL) ou (LDPE e LLDPE)..................................................................................................12
2.4.3.4.1. Propriedades...........................................................................................................12
2.4.3.4.2. Aplicações..............................................................................................................13
2.4.3.5. Polipropileno Homopolímero (PP Homo)..............................................................13
2.4.3.5.1. Propriedades Polipropileno Homopolímero...........................................................13
2.4.3.5.2. Aplicações Polipropileno Homopolímero..............................................................13
2.4.3.6. Polipropileno Copolímero (PP Copo).....................................................................13
2.4.3.6.1. Propriedades Polipropileno Copolímero................................................................13
2.4.3.6.2. Aplicações..............................................................................................................14
2.4.3.7. Poliestireno (PS).....................................................................................................14
2.4.3.7.1. Propriedades Poliestireno.......................................................................................14
2.4.3.7.2. Aplicações..............................................................................................................14
2.4.3.8. Poliestireno Expandido (EPS)................................................................................14
2.4.3.8.1. Propriedades Poliestireno Expandido.....................................................................14
2.4.3.8.2. Aplicações..............................................................................................................15
2.4.3.9. Copolímero de Acrilonitrila Butadieno Estireno ABS...........................................15
2.4.3.9.1. Propriedades Copolímero de Acrilonitrila Butadieno Estireno..............................15
2.4.3.9.2. Aplicações..............................................................................................................15
2.5. Elásticos.........................................................................................................................15
2.5.1. Borracha natural.........................................................................................................16
2.5.1.1. Vulcanização da borracha.......................................................................................16
2.5.2. Elásticos sintéticos.....................................................................................................17
2.5.2.1. Borracha de etilenopropileno..................................................................................17
2.5.2.2. Borracha de estireno-butadieno (SBR)...................................................................18
2.5.2.3. Borracha nitrílica (Buna N)....................................................................................18
2.5.2.4. Policloropreno........................................................................................................18
2.5.3. Propriedades de elásticos...........................................................................................18
2.5.4. Aplicações de elásticos...............................................................................................19
3.0. CONCLUSÃO...............................................................................................................20
CAPÍTULO III..........................................................................................................................21
4.0. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................21
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CAPÍTULO I

1.0. INTRODUÇÃO

O trabalho surge no âmbito da cadeira de Química Técnica, leccionada na Universidade Save,


Extensão Massinga, cujo tema: Fibras sintéticas, Plásticos e Elásticos.
As fibras de origem não natural são produzidas por processos industriais, quer a partir de
polímeros naturais transformados por acção de reagentes químicos (fibras regeneradas ou
artificiais) quer por polímeros obtidos por síntese química (fibras sintéticas).
A produção destes materiais têxteis não depende das oscilações das colheitas. O volume da
produção pode ser aumentado a vontade e o preço dos artigos têxteis pode ser mantido numa
altura sustentável. Muitas fibras químicas possuem propriedades de uso que em determinados
campos a fazem superar as fibras naturais, por exemplo, a alta resistência a ruptura, o
reduzido poder de absorção de humidade e a estabilidade dimensional durante o tratamento
húmido, (durante a lavagem). Elas soltam com facilidade a sujeira durante a lavagem. São
fáceis no trato, possuem alta solidez a luz e resistem a insectos nocivos, bem como a acção de
bolor e bactérias de apodrecimento.
Elásticos são conhecidos como borrachas, apresentam grande elasticidade, voltando a forma
anterior após estiramento. São elásticos porque possuem pequena quantidade de ligações
cruzadas.
O plástico tem sua origem na indústria petroquímica que transforma a nafta 2 em insumos
petroquímicos, que por sua vez são polimerizados em resinas (polietileno, polipropileno,
poliestireno, policloreto de vinila, tereftalato de polietileno, copolimeros de etileno, acetato de
vinila, entre outros), sendo estes utilizados como matéria-prima principal no processo de
transformação do plástico.
De forma geral o trabalho obedece a seguinte estrutura: Introdução (a visão geral do trabalho),
objectivos (metas que se deseja alcançar), metodologias (os caminhos usados para alcançar os
objectivos), fundamentação teórica (desenvolvimento do tema, concepção ou compilação de
ideias de diversos autores), conclusão (corresponde ao resultado final alcançado a partir dos
objectivos) e referência bibliográfica (obras usadas para alcançar os objectivos).
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1.1. Objectivos

1.1.1. Geral:

 Compreender as fibras sintéticas, plásticos e elásticos.

1.1.2. Específicos:

 Definir os conceitos de fibras sintéticas, plásticos e elásticos;


 Descrever as propriedades das fibras sintéticas, plásticos e elásticos;
 Mencionar as aplicações de fibras sintéticas, plásticos e elásticos;
 Representar as equações de obtenção de fibras sintéticas, plásticos e elásticos.

1.2. Metodologia

Para a elaboração do presente trabalho, recorreu-se ao método de pesquisa bibliográfica que


consistiu na revisão literária de diversos autores que abordam sobre este assunto e também a
consulta na internet onde colheu-se várias informações de modo a esclarecer alguns aspectos
referentes ao tema. Por último fez-se a discussão em grupo e a análise dos conteúdos que
culminou com a materialização do mesmo, cujas referências constam da última página do
presente trabalho.
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CAPÍTULO II

2.0. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Conceitos básicos

Fibras sintéticas: aquelas produzidas com matérias-primas simples, normalmente do


petróleo, com as quais se sintetiza o polímero que irá compor a fibra. As fibras artificiais são
também chamadas de “fibras feitas pelo homem” (Lima, 2016).
Plásticos: são materiais orgânicos poliméricos sintéticos, de constituição macromolecular,
dotada de grande maleabilidade, facilmente transformável mediante o emprego de calor e
pressão, e que serve de matéria-prima para a fabricação dos mais variados objectos.
A matéria-prima dos plásticos geralmente é o petróleo. Este é formado por uma complexa
mistura de compostos (Da Fonseca, 2018).
Elásticos: são conhecidos como borrachas, apresentam grande elasticidade, voltando a forma
anterior após estiramento. São elásticos porque possuem pequena quantidade de ligações
cruzadas (Guerreiro, 2003).
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2.2. Classificação dos materiais poliméricos sintéticos

Sinteticos

Elastomeros Fibras Plasticos

Termoplasticos Termorrigidos

Cadeias simples Cadeias


Reticuladas

Ramificadas Linear

Comportamento Amorfos Cristalinos


elastico

Comportamento
vitreo

2.3. Fibras sintéticas

De acordo com Lima (2016):

As fibras sintéticas são fibras feitas pelo homem e respondem por cerca de metade do uso total
de fibras. Eles são compostos por pequenas moléculas originadas de polímeros sintetizados.
Fibras sintéticas são fibras obtidas a partir de polímeros sintéticos: A poliamida (nylon),
poliacrílicos, elastómeros, derivados do polivinilo, poliolefina e poliuretano. Outros polímeros
com interesse industrial são as fibras sintéticas como o nylon, utilizado nas redes e os fios de
pesca, e o terylene, utilizado como fio na indústria têxtil. Utilizam-se fibras sintéticas
principalmente para se fazer roupa e outros materiais como lençóis de cama, almofadas,
echarpes, entre outros.

2.3.1. Tipos de fibras sintéticas

Lima (2016) afirma que:

As fibras sintéticas encontram suas aplicações na tecnologia de fibras e têxteis. As principais


fibras sintéticas dominantes são: nylon, poliéster, acrílico e polipropileno, que respondem por
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cerca de 98% do volume da produção de fibras sintéticas. Muitas dessas fibras são
reconhecidas como produtos comerciais potencialmente valiosos.

2.3.1.1. Nailon

Primeira fibra sintética a ser produzida industrialmente, é o material sintético mais útil, com
aplicações que variam desde actividades da vida diária até indústrias. É um plástico que pode
ser transformado em fibras ou moldado em produtos diários para fazer amenidades (Fonseca,
2018).

2.3.1.1.1. Processo de produção do Nailon

Os nylons também são conhecidos como copolímeros, são basicamente polímeros de


condensação. Eles são formados pela reacção de monómeros disfuncionais contendo partes
iguais de amina e ácido carboxílico. As amidas são obtidas em ambas as extremidades de cada
monómero constituinte. Na maioria dos casos, os nylons são produzidos pela reacção de um
ácido dicarboxílico com uma diamina (Fonseca, 2018).

2.3.1.1.2. Propriedades do Nailon

De acordo com Romero et al (s/d)

O nylon, entre outras qualidades, apresenta uma elevada resistência mecânica, o que o torna
adequado a fabricação de dispositivos de segurança (cintos de segurança, etc.), forte e leve,
pouca absorção de água, não é atacado por mariposas e produtos químicos comuns, alta
durabilidade e alta resistência à abrasão, resistente a rugas, alta resistência à tracção.
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Outras características são a sua baixa absorção de humidade, a possibilidade de texturização e


a boa aceitação de acabamentos têxteis. A principal utilização do náilon na área têxtil se dá na
fabricação de tecidos de malha i apropriados para a confecção de meias, roupas de banho
(maiôs, sungas), moda intima (lingerie) e artigos esportivos.

2.3.1.2. Poliéster

De acordo com Lima (2018):

Poliéster é uma categoria de polímero que contém o grupo funcional éster em cada unidade
repetida de sua cadeia principal. Essas fibras, juntamente com as fibras naturais, são fiadas
juntas como uma única unidade para produzir um tecido com propriedades combinadas. É
mais comummente referido como tereftalato de polietileno (PET).
É a fibra sintética de maior consumo no sector têxtil, representa pouco mais de 50% da
demanda total de fibras químicas, podendo ser utilizada pura ou em mistura com algodão.
Nylon, linho, em proporções variadas.

2.3.1.2.1. Processo de produção do Poliéster

Fabricado pela polimerização de etilenoglicol e ácido tereftálico.

2.3.1.2.2. Propriedades do Poliéster

E a mais baratadas fibras têxteis, sejam químicas ou naturais, apresenta elevada resistência
humidade e aos agentes químicos (ácidos e alcalis), é nao-alergênica e possui grande
resistência à tracção, Pode ser facilmente tingido, retém muito bem a forma, resistente ao
encolhimento, enrugamento, abrasões e alongamento (Cripa, et. al, 2001).

2.3.1.3. Fibra Acrílica

De acordo com Medeiros e Santos (s/d)

Os tecidos acrílicos são sintetizados a partir de um polímero sintético denominado


acrilonitrila. Qualquer tecido de fibra acrílica autêntico deve conter pelo menos 85% de
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acrilonitrila. Também pode conter quantidades menores de compostos sintéticos. O tecido


varia com base no conteúdo com o qual o acrilonitrila é misturado. É produzido pela reacção
de produtos químicos à base de petróleo ou carvão com monómeros. Isso implica que o
acrílico se enquadra na categoria de pertencer a uma fibra baseada em combustível fóssil.

2.3.1.3.1. Processo de produção de fibra acrílica

A fabricação de acrílico é uma sequência das seguintes etapas:


 Polimerização
O polímero de acrilonitrila poliacrilonitrila é produzido em uma solução à base de água
usando a técnica de polimerização radical;
 Dissolução
O polímero obtido é então dissolvido em um solvente químico produzindo uma substância
semelhante a um gel;
 Extrusão
Esta substância é posteriormente extrudada através de uma fieira que resulta na formação de
fibra acrílica;
 Fiação húmida ou seca
As fibras obtidas são coaguladas em uma solução do mesmo solvente. Esta técnica é
denominada fiação húmida, de fiação seca. Geralmente usa a evaporação do solvente com um
fluxo de gás aquecido;
 Lavagem e Esticamento
As fibras obtidas são submetidas a uma sequência de etapas, ou seja, lavagem, esticamento,
seguido de crimpagem para formar filamentos longos e finos que podem ser posteriormente
fiados em fio;
 Carregamento
Estes são carregados em bobinas e, em seguida, enviados para fabricantes de produtos têxteis;
 Tecelagem
Os fabricantes então tecem o fio acrílico produzido em roupas ou carpetes, (Cripa, et. al,
2001).

2.3.1.3.2. Propriedades de acrílico

É um produto quente (bom isolante térmico) e leve, muito resistente à acção dos raios solares
(radiação ultravioleta) e aos agentes químicos. Tem larga aplicação na fabricação de artigos
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de inverno: agasalhos em geral, meias, gorros, cobertores, mantas e tecidos felpudos. (Zanin,
2022).

2.3.1.4. Polipropileno

Segundo Medeiros e Santos (s/d) “É um termoplástico derivado do propeno. Pertence ao


grupo das poliolefina”.

2.3.1.4.1. Processo de produção de poliolefina

2.3.1.4.2. Propriedades do polipropileno

Boa dureza, tenacidade, óptima resistência a solventes na temperatura ambiente, boa


resistência a óleos e graxas, dificuldade em tingimento e pouca estabilidade a luz e a
intempéries.

2.4. Plásticos

A palavra plástico deriva do grego “phastikos”, “próprio para ser moldado ou modelado”.
Plástico é o termo geral dado a materiais macromoleculares que podem ser moldados por
acção de calor ou pressão. Os plásticos possuem unidades químicas ligadas covalentemente,
repetidas regulamente ao longo da cadeia, denominados meros.
De acordo com Da Fonseca (2018)

Durante a evolução do homem, muitos materiais foram desenvolvidos para facilitar a vida e o
dia-a-dia das pessoas, e os plásticos são hoje uma classe de materiais extremamente
importante. Estima-se que a produção de plásticos seja de mais de 200 milhões de toneladas ao
ano e isso se deve principalmente ao baixo custo de produção e a durabilidade que os plásticos
têm em comparação com outros tipos de materiais.

Em química e tecnologia, os plásticos são materiais orgânicos poliméricos sintéticos, de


constituição macromolecular, dotada de grande maleabilidade (que apresentam a propriedade
de adaptar-se em distintas formas), facilmente transformável mediante o emprego de calor e
pressão e que serve de matéria-prima para a fabricação dos mais variados objectos: vasos,
sacolas, toalhas, embalagens, cortinas, bijuterias, carrocerias, roupas, sapatos e etc.
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A matéria-prima dos plásticos, geralmente, é o petróleo. Este é formado por uma complexa
mistura de compostos. Pelo fato de estes compostos possuírem diferentes temperaturas de
ebulição, é possível separá-los através de um processo conhecido como destilação ou
craqueamento.
Os plásticos são divididos em dois grupos de acordo com as suas características de fusão ou
derretimento:

2.4.1. Termorrígidos.

Plásticos termorrígidos ou termoendurecidos são plásticos cuja rigidez não se altera com a
temperatura. Tem estrutura mais rígida devido as ligações cruzadas que unem os fios de
polímeros. Estes polímeros, por não serem moldáveis a temperatura, são difíceis de serem
reciclados (Cripa, et. al, 2001).
Ex.: silicone, Poliuretano, resina, borracha vulcanizada e baquelite.

2.4.2. Termoplásticos

Termoplásticos podem ser remoldados quando submetidos ao aquecimento devido a sua


estrutura menos rígida formada por interacções de van der Waals ou ligações de hidrogênio,
que se quebram sob aquecimento e se restabelecem ao serem resfriadas. Estes polímeros são
facilmente recicláveis, no entanto perdem um pouco de suas propriedades a cada reciclagem
feita (Cunha & Souza, 2009).
Ex.: polipropileno, o polietileno, o polimetil-metacrilato (ou acrílico) e o policloreto de vinila
(PVC).

2.4.3. Tipos de materiais plásticos

2.4.3.1. Polietileno tereftalato (PET)

2.4.3.1.1. Propriedades Polietileno tereftalato (PET)

 Material rígido e transparente sofre lenta cristalização, é amorfo, absorve muita


humidade (por ser um éster) funde sob temperaturas próximas a 265ºC.
 Possui excelente resistência ao impacto, baixa permeabilidade aos gases (CO2).

2.4.3.1.2. Aplicações de Polietileno tereftalato (PET)

Algumas aplicações do PET são: filamentos (fios para tecelagem), fitas magnéticas, filmes
para radiografias, laminados para impressão, embalagens para cozimento de alimentos,
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garrafas para bebidas carbonatadas, frascos para alimentos, cosméticos e produtos de limpeza,
(Pires, 2017).

2.4.3.2. Polietileno de alta densidade (PEAD) ou (HDPE)

2.4.3.2.1. Propriedades de Polietileno de alta densidade

 Material opaco devido à sua maior densidade e alto grau de cristalinidade. Possui
maiores propriedades mecânicas que o PEBD e PEBDL.
 É resistente às baixas temperaturas, leve, impermeável, rígido, com óptimas
resistências química e mecânica.

2.4.3.2.2. Aplicações de Polietileno de alta densidade

São usados como embalagens de produtos de limpeza e produtos químicos. Utilizado também
na fabricação de autopeças (Cunha & Souza, 2009).

2.4.3.3. Policloreto de Vinila (PVC)

2.4.3.3.1. Aplicações de Policloreto de vinila

Este material plástico possui grande importância devido à sua grande versatilidade, ou seja,
com a adição de aditivos como plastificantes, lubrificantes, estabilizantes, pigmentos e
corantes, cargas entre outros aditivos, é possível obter uma infinidade de “grades” com
propriedades muito diferentes para diversas aplicações. O PVC é utilizado em embalagens de
alimentos, cosméticos e medicamentos; na construção civil em tubos e conexões, em
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conduítes, em recobrimento de fios e cabos, em forração, em revestimento de pisos, em


esquadrias e janelas (Cunha & Souza, 2009).

2.4.3.4. Polietileno de baixa densidade e Polietileno de baixa densidade linear


(PEBD e PEBDL) ou (LDPE e LLDPE)

2.4.3.4.1. Propriedades

Material com baixas condutividades eléctrica e térmica. É resistente ao ataque de produtos


químicos. É atóxico. Flexível, leve e transparente (quando em baixas espessuras). Muito
utilizado em embalagens para alimentos e produtos de higiene pessoal, tubos para irrigação,
isolamento de fios, etc.

2.4.3.4.2. Aplicações

O PEBDL é principalmente utilizado na produção de embalagens flexíveis para alimentos


(Ferreira, 2017).

2.4.3.5. Polipropileno Homopolímero (PP Homo)

2.4.3.5.1. Propriedades Polipropileno Homopolímero

Material resistente a altas temperaturas podendo ser esterilizado. Boa resistência química e
poucos solventes orgânicos podem solubilizá-lo à temperatura ambiente. Em comparação ao
PEAD possui menor densidade, maior ponto de amolecimento, maior dureza superficial,
maior rigidez, menor resistência ao impacto, maior sensibilidade à oxidação (Nunes, 2020).
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2.4.3.5.2. Aplicações Polipropileno Homopolímero

Material muito usado na fabricação de peças com dobradiças, autopeças, embalagens para
alimentos, fibras e monofilamentos, entre outros (Pires, 2017).

2.4.3.6. Polipropileno Copolímero (PP Copo)

2.4.3.6.1. Propriedades Polipropileno Copolímero

 Material transparente, mais flexível e resistente (excepto resistência química) que o


homopolímero.
 Quando modificado com elastómeros, torna-se mais resistente ao impacto. Possui alta
resistência mecânica a baixas temperaturas.

2.4.3.6.2. Aplicações

Utilizado em utilidades domésticas, frascos e embalagens em geral (Ferreira, 2017).

2.4.3.7. Poliestireno (PS)

2.4.3.7.1. Propriedades Poliestireno

 Material rígido, leve, transparente e brilhante. Possui baixa resistência química,


térmica e às intempéries. Possui baixa resistência mecânica (rígido e quebradiço).
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2.4.3.7.2. Aplicações

Utilizado em copos, pratos e talheres descartáveis, brinquedos, produtos para escritório


(Ferreira, 2017).

2.4.3.8. Poliestireno Expandido (EPS)

2.4.3.8.1. Propriedades Poliestireno Expandido

 Consiste na incorporação de um agente de expansão ao PS (geralmente o pentano) o


que torna o material uma espuma com excelentes propriedades acústica e térmica e
dependendo da espessura e densidade, boa resistência mecânica. Possui baixa
absorção de água.

2.4.3.8.2. Aplicações

Utilizado em embalagens para alimentos, lajes e isolamento acústico/térmico para construção


civil, bóias, entre outros (Pires, 2017).

2.4.3.9. Copolímero de Acrilonitrila Butadieno Estireno ABS

2.4.3.9.1. Propriedades Copolímero de Acrilonitrila Butadieno Estireno

Possui boa resistência ao impacto devido ao butadieno, sua dureza depende das quantidades
de butadieno e acrilonitrila, possui boa resistência à tracção (menor que PA e POM), pode ser
usado sob temperaturas de até 80ºC, possui baixa resistência às intempéries e maior
resistência química que o PS (devido à acrilonitrila) (Ferreira, 2017).

2.4.3.9.2. Aplicações

Utilizado em autopeças, electrodomésticos e electroeletrónicos (Pires, 2017).


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2.5. Elásticos

Guerreiro, (2003), diz que “é um material com comportamento semelhante à borracha, ou


seja, baixa fluência plástica, grande extensibilidade, e capacidade de recuperar rapidamente a
forma original após estar sujeito a grandes deformações”.
Ex: Borracha natural (NR), borracha nitrílica (NBR) (copolímero de butadieno e acrilonitrila)
e outras.
Ferreira, (2017) afirma que “um elástico, é um polímero que exibe propriedades elásticas,
obtido através da reticulação, que suporta deformações muito grandes antes da ruptura. O
termo borracha é um sinónimo comum para elastómeros”.

De acordo com Cripa, et. al, (2001), afirma que


É uma substância constituída de milhares de moléculas ligadas entre si de maneira encadeada,
tendo a habilidade de mudar sua configuração pronta e continuamente a temperaturas normais.
Tais moléculas têm conformação aleatória em seu estado não traccionado, mas assumem
algumas conformações orientadas se forças de tracção forem aplicadas em seus extremos

2.5.1. Borracha natural

Segundo Escócio, Cunha & Souza, (2009), dizem que:


Classificado como polímero natural, obtido a partir da extracção da seiva da seringueira –
Hevea brasiliensis, é um polímero formado por monómeros de Cis-1,4-poliisopreno. É um
elastómero natural, o que significa que tem como principal característica, a elasticidade.
Além- do poliisopreno, encontram-se varias substâncias químicas, como proteínas, substâncias
resinosas e humidade que lhe conferem alguns aspectos indesejados, como o odor.
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2.5.1.1. Vulcanização da borracha

A vulcanização é então um processo químico de produzir articulações de rede pela inserção


das ligações transversais entre as cadeias do polímero (reticulação da cadeia). Uma ligação
transversal (ou ligações reticuladas) pode ser um grupo de átomos de enxofre em uma cadeia
curta, um único átomo de enxofre, uma ligação carbono a carbono, um radical orgânico
polivalente, um conjunto iónico, ou um ião metálico polivalente.

O processo é realizado geralmente aquecendo a borracha, misturada com os agentes


vulcanizantes, em um molde sob pressão. A vulcanização causa mudanças profundas a nível
molecular. Os sistemas que utilizam menor quantidade de enxofre (eficiente e semi-eficiente)
levam a formação de poucas ligações cruzadas polissulfídicas. Devido a isto, apresentam boa
resistência a reversão e a degradação termo-oxidativa. O aumento nas concentrações de
enxofre e acelerador levam a um aumento na densidade de ligações cruzadas e, portanto, a um
aumento do módulo, rigidez e dureza (Ferreira, 2017).
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Borracha não vulcanizada Borracha vulcanizada

2.5.2. Elásticos sintéticos

2.5.2.1. Borracha de etilenopropileno

É uma borracha obtida da co-polimerização do etileno e propileno.

2.5.2.2. Borracha de estireno-butadieno (SBR)

Obtida da co-polimerização do estireno e butadieno. Aplicações em geral sem exigências


mecânicas. Alto inchamento em contacto com óleos e combustíveis.

2.5.2.3. Borracha nitrílica (Buna N)

Obtida a partir da co-polimerização de butadieno e acrilonitrila. É usado principalmente na


produção de peças expostas ao contacto com óleos e derivados de petróleo. Baixa variação de
volume, rasgamento e resistência a tracção quando exposta a óleos e combustíveis (Ferreira,
2017).
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2.5.2.4. Policloropreno

O Policloropreno é obtido através da polimerização do vinil acetileno clorado.

2.5.3. Propriedades de elásticos

Grande deformabilidade: alguns elásticos podem atingir deformações sem ruptura e


recuperar a forma original. Os elásticos são substâncias quase incompressíveis que se
deformam mais por alteração da forma do que pela variação de volume;
Segundo Junior, (2006), afirma que:
Para apresentar estas características, os elásticos normalmente possuem cadeias flexíveis
amarradas uma às outras, com uma baixa densidade de ligação cruzada. Isso define as
seguintes propriedades básicas:
a) Aceitar grandes deformações mantendo boa resistência mecânica e módulo de elasticidade
quando deformado;
b) Recuperar rapidamente a deformação, após retirado o esforço.
Baixo módulo de elasticidade: permite atingir grandes deformações mesmo com tensões
baixas;
Grande capacidade de acumular energia: a sua grande capacidade de recuperação após
grande deformação, permite acumular mais energia do que qualquer outro material, aumento
da rigidez com a descida da temperatura.

2.5.4. Aplicações de elásticos

Largamente utilizada no mundo todo, a borracha é um material de enorme importância


económica e estratégica. Quando vulcanizada, possui propriedades interessantes como, boa
resistência à tracção, boa elasticidade, boa resistência ao calor, boa flexibilidade a baixas
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temperaturas; devido a isso os transportes, a indústria química, a engenharia eléctrica e


electrónica são grandes consumidores da borracha (Morrassi, 2013).
Maior consumo em pneus e sistemas de amortecimento-coxins e amortecedores. Outra
aplicação bastante importante é na forma de látex na fabricação de luvas cirúrgicas e
preservativos. É usada na fabricação de calcados, tubos cirúrgicos, bicos de mamadeira, na
indústria petroquímica, dentre outras áreas (Fernandes, 2021).

3.0. CONCLUSÃO

Fibras sintéticas: aquelas produzidas com matérias-primas simples, normalmente do petróleo,


com as quais se sintetiza o polímero que irá compor a fibra. As fibras artificiais são também
chamadas de “fibras feitas pelo homem”. Plásticos: são materiais orgânicos poliméricos
sintéticos, de constituição macromolecular, dotada de grande maleabilidade, facilmente
transformável mediante o emprego de calor e pressão, e que serve de matéria-prima para a
fabricação dos mais variados objectos. Elásticos: são conhecidos como borrachas, apresentam
grande elasticidade, voltando a forma anterior após estiramento. São elásticos porque
possuem pequena quantidade de ligações cruzadas.
As fibras sintéticas são fibras feitas pelo homem e respondem por cerca de metade do uso
total de fibras. Eles são compostos por pequenas moléculas originadas de polímeros
sintetizados. Fibras sintéticas são fibras obtidas a partir de polímeros sintéticos: a poliamida
(náilon), poliacrílicos, elastómeros, derivados do polivinilo, poliolefina e poliuretano Outros
polímeros com interesse industrial são as fibras sintéticas como o nylon, utilizado nas redes e
os fios de pesca, e o terylene, utilizado como fio na indústria têxtil. Utilizam-se fibras
sintéticas principalmente para se fazer roupa e outros materiais como lençóis de cama,
almofadas, echarpes, entre outros.
Em química e tecnologia, os plásticos são materiais orgânicos poliméricos sintéticos, de
constituição macromolecular, dotada de grande maleabilidade (que apresentam a propriedade
de adaptar-se em distintas formas), facilmente transformável mediante o emprego de calor e
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pressão e que serve de matéria-prima para a fabricação dos mais variados objectos: vasos,
sacolas, toalhas, embalagens, cortinas, bijuterias, carrocerias, roupas, sapatos e etc.
A matéria-prima dos plásticos, geralmente, é o petróleo. Este é formado por uma complexa
mistura de compostos. Pelo fato de estes compostos possuírem diferentes temperaturas de
ebulição, é possível separá-los através de um processo conhecido como destilação ou
craqueamento. Alguns elásticos podem atingir deformações sem rotura e recuperar a forma
original. Os elásticos são substâncias quase incompressíveis que se deformam mais por
alteração da forma do que pela variação de volume. Largamente utilizada no mundo todo, a
borracha é um material de enorme importância económica e estratégica. Quando vulcanizada,
possui propriedades interessantes como, boa resistência à tracção, boa elasticidade, boa
resistência ao calor, boa flexibilidade a baixas temperaturas; devido a isso os transportes, a
indústria química, a engenharia eléctrica e electrónica são grandes consumidores da borracha
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CAPÍTULO III

4.0. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Cripa, et al. (2001). Vulcanizacao da borracha natural com enxofre. Disponivel na


internet [Online] via: www.docplayer.com .br
2. Dos Santos, H. S.. (s/d). Fibras.
3. Fernandes, L.. (2021). A história das fibras sintéticas e de como revolucionaram a
indústria têxtil.
4. Ferreira, Roberto. (2017).. Processos especiais de transformacao de elastomeros. Instituto
Federal de Educacao, Ciência e Tecnologia.
5. Fonseca, B. T.. (2018). Plástico: história, composição, tipos, produção e reciclagem
6. Guerreiro.L. (2003). Comportamento de Blocos e Elastómeros (borrachas).
Comportamento de materiais estruturais. Mestrado de engenharia de estruturas. Instituto
Superior Tecnico.
7. Junior, C.V.S. (2006). Ciência dos polimeros. Um texto básico para tecnólogos e
engenheiros. 2a edição, editora Artliber, Brasil.
8. Lima, A.. (2016). Tipos de fibras sintéticas.
9. Medeiros, R. e SANTO, I.. (s/d). Indústria de Fibras Sintéticas.
10. Morrassi, J.O. (2013).Minicursos. polimeros termoplasticos, termofixos e elastomeros.
Conselho regional de quimica IV região. Disponivel na internet [Online] via:
www.crq4.org.br;
11. Nunes, R. M.. (2020). Fibras.
12. Pires, A. S.. (s/d). A Reciclagem de Plástico e o Meio Ambiente
13. Romero, L. L., Vieira, J.O.W.M., De Medeiros, L. A. R. e Martins, R.F.. (s/d). Fibras
artificiais e sintéticas.
14. Zanin, T.. (2022). Tipos de fibras.

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