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de química
Química Orgânica
Universidade Positivo (UP)
62 pag.
1.Introdução
Bons estudos!
No Horas
Tema Temas Contacto Estudo
1 Processo Tecnológico Fundamentais 6 5
2 Princípios de Trabalho Tecnológico 4 4
3 Industria Química 4 4
4 Tratamento do Carvão, Gás natural Petróleo Bruto 8 8
5 Substâncias inorgânicas Fundamentais 4 6
6 Fibras Sintéticas, Plástico e elásticos 8 8
7 Metais Importância para indústria 4 4
8 Cimento, Cerâmica, Porcelana e vidro 6 8
9 Excursões 4 4
Total 48 52
UNIDADE 1
1.Introdução de Química Técnica: Processos Tecnológicos Fundamentais
1.1. Objectivos Específicos
Os estudantes depois desta unidade devem conhecer
Conceito de Química Técnica
Objectivo e o objecto de estudo da Química Técnica
Tecnologia Química e meio ambiente
Tarefas de Química Técnica
Industria Química
Química Técnica ocupa um lugar muito importante no sistema de ciências naturais, por isso,
ela é uma ciência tecnológica e estabelece ligações entre outras ciências naturais e na
economia. É uma ciência que estuda aspectos das substâncias, as leis das transformações de
substâncias iniciais em produtos finais desejados, as leis de combinações fundamentais nos
processos químicos técnicos e as leis que regem o desenvolvimento das forças produtivas. E a
química tecnológica é parte da química que se ocupa no processo da transformação em
determinados produtos e das condições que acompanham esses processos, enquanto a
tecnologia química procura industrializar as descobertas da ciência química, de modo fabricar
bens acessíveis a um grande número de pessoas.
A tecnologia no ponto de vista de perfeição passa a exigir da ciência química novas pesquisas
a fim de elevar o conforto em várias vidas diárias da humanidade.
grande escala. Enquanto objecto do estudo seria o desenvolvimento dos processos industriais
de obtenção de substancias ( na engenharia ou na industria química), quer dizer, descreve os
procedimentos industriais de obtenção das substâncias, tanto no que diz respeito as operações
gerais dos mesmos processos ou processos unitários (engenharia química), como os diz
respeito a cada indústria em particular (Química Industrial).
Procedimentos industriais de obtenção das substâncias / procedimento de transformação são o
conjunto de todas as operações as quais se submete a matéria-prima para obter um produto.
Química técnica sendo uma ciência que se preocupa nas transformações de substâncias, tem
as seguintes tarefas:
Investigar sobre características das substâncias (matérias primas e produtos);
Investigar sobre aspectos económicos, optimização (elevado rendimento das
substancias e uso mínimo de energia e matéria prima, existência ou não de produto
secundário, categorias das maquinas);
Investigação de leis que regem a transformação das substancias;
Analisar a composição dos alimentos fármacos e outros produtos e fazer o seu
controlo de qualidade;
Explorar propriedades de certos materiais para aplicar em novas tecnologias e na
medicina
Aperfeiçoar e melhorar os meios de comunicação.
As reacções químicas fazem parte das etapas de um processo químico – técnico, estas
reacções realizam-se por transformações das substâncias nos reactores, nisto, existe massa de
reacção que é quantidade total de componente que participa numa reacção química, num
reactor. O espaço ocupado pela massa de reacção denomina-se espaço de reacção e volume
de reacção quando a massa for gasosa.
Os reactores são aparelhos aonde se realiza a reacção química na indústria, fazem parte de
uma instalação química. Se chama reactor químico (câmara de reacção) o aparelho das
reacções químicas em que se levam a cabo os processos químicos – tecnológicos que
conjugam as reacções químicas com a transferência de massa (difusão).
Ex.: estufas industriais, os aparelhos de contacto, colunas de síntese, etc.
Para garantir um bom rendimento e uma alta velocidade de reacção é necessário que se faça
um controle de produção. E durante o controle são analisados os seguintes factores;
temperatura, pressão, concentração, tamanho de contacto e grau de mistura dos reagentes.
Muitas vezes, uns catalisadores são necessários para uma reacção favorável. A construção do
aparelho de reacção bem como a corrente das substâncias têm também grande influência
Estes reactores são muitas vezes caldeiras de agitação, consistem em grandes recipientes de
aço com um agitador e uma camisa de aquecimento. Na caldeira de agitação são realizadas
Nestes reactores são realizados reacções de curto tempo e grandes cargas. Os aparelhos
contínuos mais usados são: reactores de circulação, reactores de tubulares, colunas com fundo
(pratos), colunas de enchimentos, reactores de gases e reactores de camada de remoinho
Na reacção de circulação, a corrente de substâncias é conduzida em circulação. Com
isso, aumenta-se o tempo de reacção no reactor. Alem disso, esta circulação causa uma
mistura contínua com novos reagentes para acelerar a reacção inicial, normalmente
são as reacções de gás /gás e líquido/líquido.
Na reacção de tubo consiste no tubo torcido, carregado de corpúsculos ou um
catalisador granulado para garantir uma grande superfície de reacção. Os reactores são
encaixados num forno. Realizam-se reacções gás/gás com ajuda de um catalisador. O
tempo de reacção é relativamente curto.
As torres de reacção, também designadas como colunas de reacção, consistem num
tubo vertical com montagem interior de pratos (fundos) ou carga de enchimentos que
aumentam a superfície de contacto. As torres de reacção denominam-se segundo o tipo
de montagem interior ou segundo as condições das correntes, por exemplo, coluna de
campânulas ou reactor de bolhas de gás e nesse reactor realizam-se reacções de
gás/liquido.
A coluna de campânulas tem a mesma constituição como na função de separação de
por reactivação. A diferença é sua finalidade – a realização de reacção. Na coluna de
enchimento conte uma carga de enchimento que aumenta essencialmente a superfície
para a reacção. O líquido, que cai através dos chuveiros, distribui-se nesta grande
superfície de corpúsculos e reage com o gás que sobe em contracorrente.
De bolhas de gás é totalmente enchido com líquido. O gás entra por baixo pelos
injectores de distribuição e borbulha pelo líquido, permitindo assim que a superfície de
reacção e a quantidade de substâncias em reacção seja muito grande. Desde modo, há
possibilidade de muita transformação num reactor relativamente pequena.
Reactor de camada de remoinho a carga sólida de grão fino é remoída pelo gás de
reacção, e forma uma camada de remoinho. Esta camada possui muito espaço entre a s
partículas sólidas para a passagem do gás. A carga granulada em muitas vezes, um
catalisador que possibilita a reacção entre gases.
Forno de cuba (poço) tem uma forma cilíndrica mais ou menos bojuda: O sólido é
introduzido em cargas por cima e desce passo a passo. O produto sólido ou líquido é
retirado de baixo por sangria. O gás da reacção, que entra lateralmente, reage com o
sólido e escapa-se. Exemplo, o alto-forno para a produção de ferro bruto. O calor de
aquecimento é muitas vezes fornecido pela própria reacção (calor de reacção)
Fornos de andares, as cargas sólidas granuados reagem com um gás. O forno é um
cilindro vertical com andares. O gás que é introduzido sobe em contracorrente com a
carga sólida. O calor de reacção aquece o forno a temperatura necessária para a
reacção.
Forno tubular rotativo é um tambor inclinado em rotação lenta. Nele realiza-se as
reacções gás/ sólido. Introduz-se o sólido por cima, este é revolvido no tambor rotativo
continuamente, para que o novo sólido possa reagir imediatamente. No movimento, o
sólido reage com o ar aquecido pela combustão.
Fornos tubulares de pressão são realizados processos contínuos. Na maioria dos
casos da aplicação, o espaço da reacção é preenchido por carga de um catalisador
granulado, acelerando assim a reacção. O tempo de passagem é curto para os
reagentes. Por isso, só são possíveis reacções rápidas.
Forno de contacto tubular é usado nas reacções de longa duração, o processo é
contínuo. Este processo é realizado por aquecimento preliminar do gás inicial e três
contacto com catalisador. O gás por reagir entra e sobe no reactor ao longo dos tubos
quentes e é aquecido, passa pela primeira camada do catalisador, é desviado e chega
depois aos tubos carregados com catalisadores, ocorrendo assim a reacção principal. A
reacção aquece os tubos. Finalmente, mais uma vez, o gás passa pelo catalisador,
fazendo reagir os restos do gás inicial.
Objectivo: permitir com que o processo químico decorra optimamente e tenha maiores
rendimentos.
E a materialização deste objectivo é necessário que se realize muitas operações
fundamentais (processos que alteram a composição qualitativa e quantitativa, o grau de
distribuição e o conteúdo de energia do material por processos físicos).
Factor importante de um processo físico: superfície de contacto.
a) Trituração
Objectivos:
Acelerar a velocidade da reacção;
Melhorar o tratamento da matéria-prima (certos grão desejados);
Formação (configuração) de um produto final (granulados, por exemplo)
Os métodos usados:
Rega (irrigação);
Pulverização.
UNIDADE 2
2. Princípios de trabalho tecnológico
2.1 Objectivo específico
2.3.Métodos de trabalho
KA 2 1
Expressão matemática: Φ = Φ = onde KA – coeficiente de condutibilidade
e
térmica
Por radiação de calor entre corpos que não se contactam, por falta de qualquer
meio medianeiro (raios solares). Dá-se em forma de raios de calor que se
realiza num espaço vazio.
Por convecção de calor entre corpos que têm um meio medianeiro (ar). A
causa desta forma de transmissão é as moléculas de ar, por ex., que são
aquecidas.
Na indústria química o calor é transmitido através de uma parede, na maioria dos casos.
Ex.: o arrefecimento de um líquido num permutador de calor denomina-se a transmissão
térmica. Neste caso, o calor é transmitido do corpo 1 pela parede para o corpo 2.
O calor transmitido Q calcula-se segundo a equação:
Q = AK∆Tm
K- constante de transmissão térmica
A – superfície de troca de calor S
∆Tm – diferença média entre os corpos 1 e 2
Permutadores de calor são aparelhos que permitem a transmissão de calor. O calor é trocado
através da parede divisória. O caso em que a parede não existe justifica-se pela imiscibilidade
dos fluidos e chamam-se “de contacto directo”.
Os permutadores podem ser classificados em:
Permutador de tubos: consiste num feixe de tubos. Uma das substâncias circula
dentro do feixe e a outra fora deste, transversalmente, sendo desviado por chicanas
(chapas de desvio). Através de permutador de tubos as substâncias podem ser movidas
em contracorrente e corrente cruzada. Estes aparelhos têm um bom rendimento de
permuta.
Permutadores de placa: consiste em várias placas rectangulares, montadas num
quadro com juntas. As lacunas entre as placas estão ligadas de modo que a substância
por arrefecer corra ao lado da substância que fornece calor.
UNIDADE 3
3.Indústria Química
3.1. Objectivo Específicos
A transformação química dos combustíveis fósseis, isto é, hulha, petróleo, gás natural, etc,
permite obter coque, combustível para motores, azeites lubrificantes, gases combustíveis e
grande quantidade de substâncias orgânicas. E as características da indústria química são
Síntese de variedades produtos a partir de matéria-prima e Dominância do processo de
transformação de matéria-prima
3.6. Matéria-prima
Elaborado por MCs Sardinha 2019
Sempre dizer a verdade e fazer o bem
Se chama matéria-prima a materiais naturais ou não que sirva de entrada para um sistema de
produção qualquer na indústria, engloba desde o material concerto para a produção de um
objecto, quer dizer, é a matéria natural ou não que se utiliza na fabricação de produtos
industriais. Por exemplo: Para a produção de uma tinta o artista precisa da tinta proveniente
de corantes. Na área farmacêutica, as matérias-primas são materiais animais, vegetais ou
minerais com alguma propriedade farmacológico com interesse para prevenir ou curar
doenças
3.6.1.Classificação da matéria-prima
É matéria - prima que ajuda o processo de produção exemplo: Água, ar, ido sulfúrico
Água é matéria-prima principal para obtenção de hidrogénio e oxigénio pela corrente
eléctrica, e é como substancia auxiliar quando participa na dissolução, aquecimento e
arrefecimento das substâncias.
Catalisadores são substâncias apesar a sua participação sejam insignificante, aceleram ou
retardam o processo de produção consoante o objectivo a atingir.
Ar outra substância química que ajuda o processo de produção participando em grande escala
na produção de ferro e Amoníaco, cimento, cerveja.
Ácido sulfúrico maiores processos industrias precisa auxílio de ácido sulfúrico, mesmo na
produção do ácido sulfúrico
a. Química é uma parte integrante de muitos ramos, nisto, faça o esquema que aparece na
página 1 do manual de química técnica em sua posse, que mostra correlação da
indústria química com os outros ramos industriais.
b. Explique os motivos de ante mão das fábricas antes da produção do produto deve-se
fazer uma instalação, teste e trabalho preliminar
c. Qual a diferença que existem entre Laboratório, fabrica e industria
d. Quais as fases de transformação nos processo industrial? E discuta cada uma das fases
e. Identifique as principais substâncias industriais
f. Dê conceito de matéria-prima
g. Qual a diferença que existe entre matéria-prima principal, secundaria e auxiliar. E dê
os respectivos exemplos de cada tipo de matéria-prima e discute a sua origem,
composição e agregação.
UNIDADE 4
O carvão mineral, que possui cor preta, é um combustível de origem fóssil, formado a partir
da fossilização de material orgânico, principalmente a Madeira. Ele é encontrado em jazigos
localizados no subsolo terrestre e extraído pelo sistema de mineração.
As alterações climáticas registadas no mundo explicam por que o carvão ocorre em todos os
continentes, mesmo na Antárctida: Os depósitos carboníferos se formaram de restos de
plantas acumuladas em pântanos, que se decompuseram, fazendo surgir as camadas de turfa.
Destacam-se, em geral, dois métodos para determinar a composição dos carvões: a "análise
elementar", estabelece as percentagens totais dos elementos presentes (carbono, hidrogénio,
oxigénio, enxofre e nitrogénio); e a "análise aproximada" fornece uma estimativa empírica
das quantidades de humidade, cinza e materiais voláteis, e de carbono fixo. E carvão pode se
apresentar de dois tipos: O carvão Natural e carvão Artificial.
4.3.Historial do carvão
Durante a queima dos arbustos, as pequenas pedras pretas mais próximas do fogo, começaram
a derreter, soltando fumaça esbranquiçada e depois rolos de fumos marrons alaranjados. Em
poucos minutos, começaram as grandes chamas desprendendo muito calor, mais forte do que
o dos arbustos e por período bastante prolongado.
Para surpresa do “homem”, após tanta chama desprendida da pedra, ela própria começou a se
tornar incandescente, sem pegar fogo, porem desprendidas mais calor do que os arbustos, e
por muito mais tempo.
Esta propriedade, comum a todos os carvões, de produzir, por combustão, dióxido de carbono,
deve-se à presença de um elemento que é o carbono. A percentagem de carbono nos
diferentes carvões varia muito de uns para outro. Dentre os carvões naturais o mais rico em
carbono é o antracite, com 90% a 98%; vêm a seguir a hulha, com 75% a 90%, a lenhite, com
65% a 75% e a turfa, com 55% a 65%. Nos carvões artificiais encontra-se também
percentagens variáveis de carbono desde 10% no carvão animal, até cerca de 99% no negro-
de-fumo e carvão de açúcar; no coque anda por 90% e no carvão de madeira, 98%.
O carvão mineral pode ser classificado de acordo com sua concentração de carbono. Quanto
mais carbono, maior será o nível de pureza e potencial energético. Os tipos de carvão são:
Turfa (cerca de 50% de carbono), Lenhite (cerca de 70% de carbono), Hulha (cerca de 85%
de carbono) e Antracite (cerca de 90% de carbono).
O carvão vegetal tem a propriedade de absorver substâncias que, em contacto com bactérias
intestinais, contribuem para a produção de flatulência. Diante dos resultados de estudos, o uso
do carvão vegetal é indicado em casos de dores no estômago, mau hálito, aftas, gases
intestinais, diarreias infecciosas, disenteria hepáticas e intoxicações.
Admite-se que os carvões naturais tiveram como origem uma decomposição lenta, de
substâncias vegetais que foram ficando submersas nas águas e depois soterrados. Esta
decomposição foi progressiva, ao longo de milhões de anos, libertando-se vapor de água,
dióxido de carbono e alguns gases, ao mesmo tempo que as matérias vegetais iam
enriquecendo em carbono. Por isso, de um modo geral, quanto mais antigo é o carvão, maior é
a sua percentagem de carbono puro.
A distinção entre os diferentes carvões naturais faz-se pelas suas propriedades já apontada
atrás. Elas estão em relação com o grau de evolução das matérias originárias.
O processo de carbonização criou diferentes tipos de carvão formados sobre o seu tempo. A
sequência a seguir baseia-se na duração do processo de carbonização:
Planta → Turfa → Lenhite → Hulha → Antracite (Grafite)
A turfa é de todos o mais pobre em carbono; é de formação mais recente. Dai o seu poder
calorífico. Encontra-se, sobretudo, em terrenos pantanosos, formando acumulações
denominadas turfeiras. E sua composição elementar é: Carbono 60,0%, Hidrogénio 5,5%,
Oxigénio 32,0% e Outros elementos 2,5%.
É formado por sphagnum (esfagno, espécie de musgos) e hypnum, mas também de juncos,
árvores, sob condições geológicas adequadas transforma-se em carvão.
É um produto do primeiro estádio da formação dos carvões fosseis. Ela deposita-se no fundo
de pântanos a partir das partes atrofiadas dos musgos pantanosos. A imperfeição da turfa
como combustível é o alto teor de cinzas. Ele aplica-se como combustível local.
Na destilação seca da turfa obtêm-se alguns produtos químicos valiosos, bem como o coque
de turfa que contém uma pouca quantidade do enxofre, o que permite aplica-lo para fundição
da gusa de alta qualidade.
Vêm depois, por ordem crescente de idade e riqueza em carbono, lenhite, a hulha e a
antracite. Não se podemos esquecer que de num modo geral, pois que numa dada região os
agentes responsáveis pela transformação dos vegetais (pressão, calor e ausência de ar). Podem
ter actuado com maior intensidade que em outras e acelerados dessa forma a formação dos
carvões.
A lenhite é um tipo de carvão com elevado teor de carbono em relação a turfa na sua
constituição, mas se desgasta rapidamente, pode incendiar-se espontaneamente e tem teor
calorífico. Tem a cor parda, e é o mais jovem de todos carvões, ele frequentemente conserva
os vestígios da estrutura de madeira, a partir da qual se formou. A composição elementar é:
Carbono 65,0% a 75,0%, Hidrogénio 5,0%, Oxigénio 16,0% a 25,0 %, Outros elementos 14 –
5% .A lenhite difere pela grande higroscopicidade e alto teor de cinzas (7 a 38) e, portanto
aplica-se somente como o combustível local e como a matéria-prima para a indústria química;
para a obtenção de combustível líquido, gasolina e o querosene.
Elaborado por MCs Sardinha 2019
Sempre dizer a verdade e fazer o bem
Hulha é um mineral com cerca de 80% de carbono, encontra-se entre a lenhite e a antracite.
Esta variedade do carvão mineral tem sido a mola propulsora da indústria desde a revolução
industrial. De todos os carvões fosseis ele aplica-se mais amplamente. A sua composição
elementar é: Carbono 80,0% a 85,0 %, Hidrogénio 4,5% a 5,5 %, Oxigénio 12,0% a 21,0 %
(no carvão sub-betuminoso) e 5,0 a 20,0 % (no carvão betuminoso), Outros elemento 3,5%
A hulha também pode ser classificada em betuminoso e sub betuminoso de acordo com a
maior ou menor intensidade de carbonização. Sendo o betuminoso depois de lenhite e o sub
betuminoso antes da antracite. Este é o tipo de carvão que ocorre em Moçambique em
particular na Província de Tete nas minas de Moatize.
4.6.1. Pirólise da hulha
c) Fracção líquida escura ou alcatrão da hulha: mais densa que a fracção líquida clara -
águas amoniacais.
d) Fracção sólida: coque (tipo de carvão poroso) que actua como agente redutor na
produção do ferro na indústria siderúrgica e na produção de gasolina sintética.
Observação: nas paredes da retorta fica um depósito de carvão utilizado na fabricação de
eléctrodos, denominado de carvão de retorta.
Antracite É uma variedade compacta e dura do mineral que possui elevado lustro (Brilho ou
polimento que se dá a um objecto ou que ele reflecte naturalmente). Difere do carvão
betuminoso por conter pouco ou nenhum betume (mistura líquida, sólida ou semi-sólida de
hidrocarbonetos, solúvel em solventes orgânicos, natural ou obtida em processo de destilação)
e que faz com que arda com uma chama quase invisível. A sua composição elementar é:
Carbono 90,0%, Hidrogénio 3,0% a 4,0%, Oxigénio 4,0% a 5,0%, Outros elementos, 3% a
1%. A antracite, criada por metamorfismo e está associada as rochas metamórficas de mesmo
modo, o carvão betuminoso está associada as rochas sedimentares.
4.7.Carvão Artificial
4.7.1.Carvão Vegetal
Devido á sua estrutura porosa, o carvão da madeira possui uma alta capacidade adsortiva.
O carvão vegetal é considerado um fitoterápico, para uso medicinal (carvão activado). Ela
provém de certas madeiras moles e não resinosas (extraído de partes lenhosas, cascas e
serragens), obtidos por combustão incompleta, o que lhe confere a capacidade adsorvente.
O carvão vegetal tem a propriedade de adsorver substâncias que, em contacto com bactérias
intestinais, contribuem para a produção de flatulência (acúmulo de gases no tubo digestivo).
Diante dos resultados de estudos, o uso do carvão vegetal é indicado em casos de dores no
estômago, mau hálito, aftas, gases intestinais, diarreias infecciosas, disenteria hepáticas e
intoxicações.
Carvão Activado é um material de carbono com uma porosidade bastante desenvolvida. Com
o recurso a técnicas de absorção de azoto a 77K, pode-se verificar que contém essencialmente
microporos.
Este tipo de carvão é obtido a partir da queima controlada com baixo teor de oxigénio de
certas madeiras, a uma temperatura de 800°C a 1000°C, tomando-se o cuidado de evitar que
ocorra a queima total do material de forma a manter sua porosidade.
Os usos mais comuns para o carvão activado são a absorção de gases (na forma de filtros) e
no tratamento de águas, onde o carvão se destaca por reter nos seus poros impurezas e
elementos poluentes. É utilizado em diversos ramos das indústrias química, alimentícia e
farmacêutica, da medicina e em sistemas de filtragem, bem como no tratamento de efluentes e
gases tóxicos resultantes de processos industriais.
Devido a sua rapidez de acção, o carvão vegetal é considerado ainda um agente útil no
tratamento de envenenamentos. O carvão activado liga-se ao tóxico residual no lúmen do trato
gastrointestinal e reduz rapidamente a absorção deste.
Carvão animal ou de ossos - obtêm-se pela calcinação dos ossos sem gordura, possui cerca
de 7 a 11% de carbono, e cerca 70 a 80 de fosfato de cálcio e de outros sais, difere pela sua
capacidade adsortiva muito alta, especialmente relativamente aos corantes orgânicos e serve
de agente descorante nas produções.
Negro de fumo representa o carvão amorfo com uma percentagem de impurezas muito
reduzidas. Na indústria, obtém-se pela decomposição térmica do metano, bem como pela
combustão do alcatrão, aguarrás e outras substâncias ricas em carbono com uma falta de ar. É
usado como pigmento em tintas de impressão, graxas, vernizes negros, pinturas e igualmente
na produção da borracha, representando sua parte integrante.
Coque é um combustível líquido ou gasoso, que se obtém na destilação seca da hulha. Aplica-
se principalmente na metalurgia para a fundição dos metais a partir dos minérios e é usado
como redutor na indústria de extracção de ferro e como combustível.
4.8.Transformação do carvão
Gaseificação do carvão → Metano, mistura de CO/ H2
O acetileno foi até aos anos 60 uma das substancie usada na industria química. Através de um
processo electrotérmico produz-se CaC2.
CaO + 3C → CaC2 + CO ∆H=+463,00 Kj/mol
O carbite de cálcio ao reagir com a água forma o acetileno:
CaC2 + H2O → C2H2 + Ca(OH)2
Elaborado por MCs Sardinha 2019
Sempre dizer a verdade e fazer o bem
4.8.1.Coqueificação
São ligados 30 – 40 fornos em baterias, os fornos são carregados pela parte superior de carvão
em pó. Este processo é descontínuo e demora de 14 – 16 horas. Depois as portas são abertas e
o coque é retirado.
4.8.2Gaseificação do Carvão
a) Princípio de reacção:
O princípio de gaseificação é transformação do carvão com oxigénio (ar) e água:
Carvão –
Pela variação da pressão e temperatura, podem ser produzidas diferentes misturas gasosas.
Uma parte do carvão, é usada para a produção de calor necessário (combustão). As reacções
químicas do processo são as seguintes:
b) Realização do processo
Conforme as condições de reacção (temperatura e pressão) e o tipo de gaseificação (aplicação
do ar, ’agua e oxigénio puro) resultam diferentes misturas gasosas.
Tabela 2: Gaseificação
Gaseificação Tipo de gás Componentes Aplicação
Ar/ vapor Combustível (gás de CO, H2 e N2 (pouco Gás combustível
gerador) CH4)
Ar/vapor/pressão Gás combustível CO2, H2 e N2 (mais Gás combustível
CH4)
Elaborado por MCs Sardinha 2019
Sempre dizer a verdade e fazer o bem
Caso, o produto desejado seja gás de síntese, a relação CO: H2 tem de ser exacta, a realização
deste processo é determinada em grande parte pela aplicação que se segue. A gaseificação
realizada no reactor consume calor através da combustão de 1/3 de carvão com a inclusão de
oxigénio. Este processo é denominado auto – térmico. A gaseificação pode ser realizada em
três variantes, que são:
Em camada a granel;
Em canada de remoinho e;
Em nuvem de pó movediço.
Carvão →
Vapor + O2 →
Num reactor com camada a granel, de um diâmetro de alguns metros, o carvão em pedaços é
gaseificado sob pressão com uma mistura de vapor de água e oxigénio. O carvão é
introduzido pela represa e passa para a parte baixa do reactor. O meio de gaseificação, o
oxigénio, é introduzido em contra corrente com um bom aproveitamento de calor. Forma-se
Hidrogénio Amoníaco
CO (puro)
Com pressuposto futuro de um gás de síntese, produzido a partir do carvão que é abundante e
oportuno no preço, ganharão importância novos métodos na produção de compostos químicos
básicos. Os compostos básicos intermediários alifaticos, podem ser obtidos a partir do carvão,
através da síntese de FISCHER – TROPSCH. As condições da reacção, são: 180-250º C e 1-
30 bar. CO, H2 cat parafinas + H2O
Gás de síntese
(compostos oxigenados, Gaseificacão
metanol)
Acetileno Carbite
Petróleo Carvão
bruto
Olefinas Hidrogenação/
gaseificação (metanol)
As possibilidades
técnicas de uma substituicao devem ser sujeita ao ponto de vista económico e ecológico.
Há uns anos foram descobertas em Tete grandes jazigos de carvão, metalúrgico e térmico,
que, segundo peritos, poderão mesmo ser as maiores do mundo. Em 2007, a empresa de
mineração brasileira Vale, a segunda maior do mundo no sector, instalou-se na região e pouco
tempo depois veio a Anglo-Australiana Rio Tinto (na altura da chegada chama-se ainda
Riversdale). Além destas duas, também várias outras empresas mais pequenas estão activas na
região. Em Tete, quase todo o investimento directo estrangeiro é injectado no sector mineiro.
4.11.Importância do carvão
Apesar de ser conhecido há muito tempo, o carvão mineral assumiu importância mundial a
partir do século XVIII, com a Revolução Industrial, e se constituiu como uma fonte de energia
básica até a primeira metade do século XX, quando foi superado pelo petróleo.
Apesar disso, continua sendo uma das mais importantes fontes de energia da actualidade.
Também revolucionou a indústria, os transportes (navegação e ferrovia à vapor) e a
termoeletricidade (usinas termoelétricas). Ainda hoje é empregado nas siderúrgicas (carvão
coque) e na produção de eletricidade (termoelétricas).
O carvão é bastante utilizado tanto para gerar energia elétrica em usinas termelétricas quanto
como matéria-prima para produzir aço nas siderúrgicas.
Os altos-fornos dessas indústrias exigem um carvão mineral de alta qualidade, que não
possuam resíduos: um carvão com alto poder calorífero (que produz muito calor, muita
energia), com elevada concentração de carbono.
Além desses usos, do carvão mineral pode-se obter gás de uso doméstico (gás de rua). Existe
o carvão vegetal, produzido pelo homem através da queima de madeira e de uso bem menos
importante (padarias, restaurantes e residências), mas é o carvão mineral – que também foi
produzido pela queima de florestas, embora não pelo homem e sim pela natureza, há milhões
de anos – que possui maior poder calorífero e tem uso industrial intenso.
Esse recurso natural (o carvão mineral) aparece em terrenos sedimentares, especialmente nos
dos períodos carbonífero e Permiano, da era Paleozóica.
Existem diferentes tipos de carvão, alguns de melhor qualidade como fonte de energia e
outros de poder calorífero inferior. A hulha, que é o tipo mais abundante e mais consumido
no mundo (cerca de 80% do total), e o antracite, é o mais puro, mas também o mais raro,
representando apenas cerca de 5% do consumo mundial.
UNIDADE 5
5. Estudo Gás Natural
5.1. Conceito Gás e Gás Natural
Gás é o conjunto de moléculas (ou átomos) em movimentos permanente e aleatório, com
velocidade que aumenta quanto a temperatura se eleva, também gás pode ser uma substancia
que se expande espontaneamente para preencher completamente o seu recipiente de forma
uniforme.
E gás natura, é um combustivel fóssil catalogado como uma das fontes de energias mais
limpa, segura e útil. Tipicamente está composto por metano (95% ou mais), propano e outros
componentes mais pesados. Não tem cor e nem , em geral, encontra-se de forma natural com
outros hidrocarbonetos mais pesados. No momento da sua extracção, o gás natural contém
impurezas como água, ácido sulfúrico, dióxido de carbono e nitrogénio, que devem ser
removidas antes ser transportado e comercializado.
Gás natural formou-se a milhares de anos, a maior aparte da terra estava coberta pelo mar,
que continha uma grande variedade de vida vegetal e animal e quando os animais e plantas
morreram, os seus restos afundaram-se ao leito marinho e era coberto por lama, areia e
sedimentos. Essas camadas foram sendo gradualmente comprimidas até formarem rochas
sedimentares, e os restos dos animais e plantas em decomposição transformaram-se em gás e
em petróleo por acção do calor e da pressão.
Com o passar do tempo, as camadas rochosas moveram-se e o gás e o petróleo firam retidos
em camadas de rochas porosas. Acredita-se que o gás natural se formou a partir de
Para evitar o transporte de partículas sólidas (no caso de areia) durante a extracção do gás
natural são colocados no fundo filtros, e durante o processo de produção do gás, separam-se
do gás, água e o condensado1, produto secundário, que são depositados nos poços T23 e T22
respectivamente, situado ao ocidente do rio Govuro. A formação dos poços de Temane e
Pande obedeceu as novas tecnológicas internacionais.
1
Fracções liquidas de gás natural obtida no processo se separação normal de campos, mantidas na fase liquida nas condições de pressão
temperaturas de separação (ALADDIN, 1999:25)
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A exploração é a etapa inicial dentro da cadeia de gás natural, consistem em duas fases:
A exploração é feita utilizando poços de perfuração para leva-lo a superfície por meio de
ductos, na maioria dos poços a pressão do gás natural é suficiente para joga-lo para fora e
conduzi-lo por tubulações ate ao ponto de colheita. Após de ser processados, o gás natural é
comprimido e distribuído.
Os reservatórios de gás natural são constituídos de rochas porosas capazes de reter petróleo e
gás, em função do teor de petróleo bruto e de gás livre
O Gás Natural Liquefeito ou Gás Petróleo Liquefeito GNL e GPL respectivamente, termo
aplicado ao produto (mais correctamente as fracções) de gás natural e de petróleo que a
temperatura e pressão ambiental, têm a forma de vapor, mas que pode ser liquefeito por
ligeira compressão ou por arrefecimento. Estes gases são propano e butano ou misturas de
ambos que são transformados em líquidos, e o seu volume diminui 600 vezes
consideravelmente a seu original, requerendo menos espaço.
O seu produto é portanto armazenado e transportado facilmente na sua forma liquida, e para
facilitar maior detenção, é costume acrescentar uma quantidade mínima de sulfureto de
dimetilo [ (CH3)2S] para lhe dar um mau cheiro, afim das pessoas se aperceber se houver fuga
e ficarem alarmada, por isso, é fedorento, incolor não tóxico e ninguém morre por
envenenamento, mas pode morrer por asfixiamento.
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Quanto a densidade do GNL são mais pesados do que o ar e por isso tendem a concentrar-se
em locais baixos, fossas, drenos etc., onde a acção dispersivas do vento não se faz sentir com
grande intensidade. Quando o GNL se escapa aumenta o risco de eventual ignição. Este facto
de se concentrar nos locais mais baixos, tendência de se espalhar no chão, são aspectos muito
importante para tomada de medidas de segurança nas residências e áreas armazenados o GNL
Ponto de ebulição e calor latente duma substância, é quando uma substancia está a mudar de
fase a sua temperatura não se altera e o calor fornecido é consumido nas rupturas das forças
atractivas que ligam as moléculas vizinhas. E sendo um fenómeno do GNL que , ao mudar do
liquido para gás, consome o calor em seu redor, calor esse conhecido como calor latente,
ponto de ebulição do GNL é muito baixo (-0,6 0C para o butano e -42 0C para o propano), a
temperatura do espaço junto de uma fuga ( controlado ou não), pode, na pior das condições,
baixar para aquela temperatura. O GNL liquido na pele, ao evaporar consome o colar latente
da pele, resultado no arrefecimento rápido dos músculos e respectiva ulceração (TEIXEIRA,
1974:108). Por isso o uso de vestuário de protecção (luvas, vioes aventais, botas e óculos etc).
é importante para manter a segurança durante os serviços de manuseamento uma vez o liquido
transforma se em função do calor recebido.
A combustão de diversos tipos de combustivel é geralmente acompanhada de uma chama.
Uma chama representa gases ou vapores que ardem que se encontram a uma temperatura
muito elevada. A chama desenvolvida durante a combustão do GNL a partir do fogão da
cozinha é limpa e durante a combustão, não existe emissão da partícula de carbono devido a
falta de luminosidade da chama, uma vez que não tem partículas de carbono incandescente,
proveniente da decomposição dos gases do cone escuro cómoda vela ou lenha. A temperatura
da zona principal azul pálida da chama é pelo contrário muito elevada ultrapassando 100 0C e
por vezes 15000C dependendo da pressão que a mistura de gás e o ar teórico2 que sai da boca
do fogão.
O gás natural é formado por uma cadeia de hidrocarbonetos, compostos químicos formados
basicamente por átomos de carbono e hidrogénio. O componente principal do gás natural é o
metano (CH4). O restante de sua composição é formado por pequenas parcelas de etano,
2
Volume de ar quimicamente exacto, necessários para a combustão de uma quantidade especifica de combustivel (TEIXEIRA, 1974:32)
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propano e outros hidrocarbonetos de maior peso molecular. O que faz dele combustível
menos poluente é o fato de apresentar como produtos de combustão, além de vapor de água e
dióxido de carbono, baixos índices de óxidos de enxofre e fuligem.
A composição do gás natural pode variar bastante de campo para campo ou essa composição
pode variar a partir do reservatório onde o gás é encontrado, O que depende de ele estar
associado ou não ao óleo e também de ter sido ou não processado em unidades industria
Normalmente apresenta baixos teores de contaminantes, como nitrogénio, dióxido de carbono,
água e compostos de enxofre.
As reservas do gás natural no mundo variam entre 400 biliões t unidades de carvão (350000
biliões de m3). Este valor corresponde a ¾ das reservas do petróleo bruto. As maiores reservas
localizam-se na Rússia 38%, Arábia Saudita 24%, América do Norte 13% e África 9%. O gás
natural é actualmente um grande fornecedor de energia. Devido a sua pureza (não contem
lanuagem poeira, muito pouco SO2 na sua combustão) aplica-se como gás de aquecimento
doméstico e em centrais calorífico para as turbinas de gás. Como formas de melhorar a
protecção do meio ambiente é aconselhável usar o gás natural em vez do petróleo bruto,
também do ponto de vista económico.
O gás natural quando é capturado por uma plataforma de produção, raramente está em
condições de ser utilizado imediatamente.
Apesar do nome gás natural e em tese estar pronto para o consumo, é necessário passar por
processo de tratamento para a retirada de impurezas, vapor de água, compostos de enxofre e
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etc, O gás natural vindo do campo de produção pode conter contaminantes que são
classificados em dois tipos básicos: Inertes e Gases Ácidos.
Os inertes estão sempre presentes no gás e são o nitrogénio e o vapor de água. Os gases
ácidos, assim chamados por formarem soluções ácidas quando na presença de água livre,
englobam o gás carbónico (CO2) e os compostos de enxofre, a saber, o gás sulfídrico (H2S),
sulfeto de carbonila (COS) e dissulfeto de carbono (CS2). O tratamento é o conjunto de
processos aos quais o gás será submetido para remoção ou redução dos teores de
contaminantes para atender as especificações de mercado, segurança, transporte ou
processamento posterior. Evitando assim a condensação de fracções mais pesadas no decorrer
do transporte via gasoduto, e minimizar os efeitos corrosivos nas tubulações.
No caso de grandes volumes em regime de operação contínua nas mais variadas distâncias o
transporte por gasodutos a pressões de até 120 Kgf/cm 2 se apresenta como meio de transporte
económico e confiável.
O gás natural para se tornar líquido é refrigerado e mantido à temperatura de -160 graus
centígrados à pressão próxima da atmosférica, exigindo um complexo sistema de
armazenamento e transporte específico para operar com o gás natural nessas condições.
Pode-se dizer que, em média de 600 m3 de gás natural quando liquefeitos ocupam l m3 razão
pela qual esta é a forma mais conveniente para ser transportado em navios ou barcaças e
armazenado no terminal.
O Transporte terrestre pode ser efectuado através de caminhões - tanque ou vagões - tanque
com capacidade da ordem de 35 m3 de Gás natural liquefeito (GNL). Os tanques são
fabricados com aço e isolamento térmico especial para manter o gás natural na fase líquida e,
por este motivo, os custos são muito elevados.
O Gás Natural pode ser armazenado na forma líquida e gasosa para gerar economia e
equilibrar a demanda durante períodos sazonais. É composto basicamente de metano (70% a
95%) e outros hidrocarbonetos saturados (Etano, Propano, Butano, etc). Além de conter
impurezas em pequenas quantidades como água (H2O), Gás carbónico (CO2), Gás sulfídrico
(H2S).
O gás natural, como a maioria das outras commodities, pode ser armazenado por um período
indeterminado de tempo. A exploração, produção e transporte de gás natural leva tempo e,
como o gás natural nem sempre é necessário imediatamente, pode ser injectado em
instalações de armazenamento subterrâneo.
Alem de armazenamento subterrâneo, no entanto, o gás natural pode ser guardado como Gás
Natural Liquefeito (GNL). O Gás Natural Liquefeito permite que o gás natural seja
transportado e armazenado em forma liquida, O gás natural torna-se líquido à pressão
atmosférica quando refrigerado à temperatura da ordem de -160 ºC, exigindo complexos
sistemas de tratamento retirada de C3+ - H2S, CO2, H2O e outros, Em média, 600 m3 (20ºC e 1
atm) de gás natural quando liquefeitos ocupam o volume de l m3, o que torna bastante atraente
este tipo de armazenamento ou seja ocupa muito menos espaço que o gás natural gasoso.
Tradicionalmente, o gás natural tem sido um combustível sazonal, ou seja, a demanda por gás
natural é geralmente mais elevada durante o inverno no hemisfério norte, em parte porque ele
é usado para o aquecimento em ambientes residências e comercias. Armazenando o gás
natural desempenha um papel vital na garantia de que qualquer excesso de oferta entregue
durante os meses de verão estará disponível para atender a crescente demanda do mês de
inverno.
No Comércio e Serviços o gás natural pode ser usado para climatização de ambientes,
produção de água quente e cocção, ele substitui como vantagem o GLP e óleo diesel e a lenha
(em padarias e restaurante).
Na Residência O gás natural pode ser usado não só em chuveiros e fogões, mas também em
saunas, aquecedores de piscina, lavadoras/secadoras de roupa, sistemas de refrigeração,
lareiras, aquecedores de ambiente e até em churrasqueiras.
Estando em expansão com fonte de matéria-prima, assim com de energia o gás fornece hoje
muito dos valiosos subproduto, antes obtido apenas a partir do carvão e petróleo.
O Metano, o principal componente do gás natural, quando é feito reagir com vapor do ar,
produz certas substancia química, muito úteis no fabrico de coisas tão díspares como, corante
e detergente, medicamento e anticéptico. Outros componentes, o Etano, é separado para
produzir o etileno. Este é usado para fazer objecto de plástico para fazer objecto de plástico,
como calçado, oleado e telhas.
Para a maioria das pessoas o gás natural é apenas um meio de cozinhar e de aquecer a casa.
Contudo, esta fonte vital de energia serve para muito mais. É o combustível de centrais de
energia, de fábrica e ate de veículo como matéria-prima, o gás tem um papel de relevo no
fabrico de cetenas de produtos tais como: adubo, corante, detergente ate proteína essências
para alimento do mundo de hoje pode ser obtida através de gás natural.
UNIDADE 6
Esta categoria inclui petróleos leves, médios e pesados, assim como os óleos extraídos de
áreas impregnadas de alcatrão. Materiais hidrocarbonetos que requerem grandes alterações
químicas para sua recuperação ou conversão em matérias-primas para a refinação do petróleo
tais como óleos de xisto crus, óleo de xisto enriquecido e combustivel líquidos de hulha não
são incluem neta definição.
A origem do Petróleo é bastante controvérsia, várias são as teorias que tentam explicar,
algumas defendem a origem orgânica e outras inorgânica. As mais curiosas delas são a da
formação principalmente pela decomposição da matéria orgânica de plâncton marinho, sobre
tudo o remanescente das plantas marinhas transformando se em sedimentos no momento da
decomposição, e a de inversão da atmosfera da terra originalmente composta por gás
carbónico (CO2), que explicaria o volume de petróleo existente no subsolo da terra.
Os hidrocarbonetos, portanto, ocupam espaços porosos nas rochas, seja eles entre grãos ou
fracturas. São efectuados estudos das potencialidades das estruturas acumuladoras
(armadilhas ou trapas), principalmente através de sísmica que é o principal método geofísico
para a pesquisa dos hidrocarbonetos
Estes furos vão, conforme os casos, desde umas dezenas de metros até alguns quilómetros de
profundidade. O canal aberto, saindo em repuxo se a pressão s gases comprimidos actuam
sobre o liquido como uma mola e obrigam-no a subir no canal aberto, saindo em repuxo se a
pressão é suficiente. Não sendo faz-se a extracção por meio de bombas.
Exploração primária - nesta forma, o petróleo assim como o gás apresenta pressão própria
do jazigo, e mais tarde aplicam-se as bobas.
Exploração secundária - é a forma na qual, a pressão do jazigo não suficiente dai que
flutuasse com água ou reintroduz o gás já explorado.
Exploração terciária - está se subdivide em três processos térmicos, químicos e misto-
flutuante:
de barrel (bbl) em toneladas métricas deve-se considerar a densidade do petróleo bruto e uma
tonelada métrica é igual acerca de 7.3bbl de petróleo bruto.
Sendo uma mistura de várias substâncias, é composta por: Parafinas, hidrocarbonetos cíclicos
saturados e aromáticos, carbono, hidrogénio e mais elementos em baixa concentração que
influenciam no seu tratamento.
A temperatura mais alta, o resíduo tende para a reacção de craqueamento factor que contribui.
Para a ocorrência da separação profunda numa destilação em vácuo a 360 – 500o C e 23 –
30torr (1torr = 132,32 pascal = 1.32.10-3atm) deste processo resultam os gasóleos de vácuo,
com propriedades semelhantes aos produtos das fracções médias.
É a divisão radical que ocorre a 450 – 600o C em varias etapas tais como:
a) Iniciação: divisão de uma ligação C-C
R-CH2-CH2-CH2-R* R-CH2-CH2º + ºCH2-R*
Radicais primários
b) Transferências de radical
R*-CH2º + R-CH2-CH2-CH2-R* R*-CH3 + R-CH2-CH º-CH2-R*
Parafina Radical secundário
c) Separação de olefinas
R-CH2-CH2º Rº + CH2=CH2
Eteno
*
R-CH2-CHº-CH2-R Rº + CH2=CH-CH2-R*
Olefina
d) Terminação por combinação de radicais
R-CH2º + Rº R*-CH2-R
Equação bruta resultante:
R-CH2-CH2-CH2-R* R-CH=CH2 + R*-CH3
Profinas com Alceno Profinas com
cadeias longas cadeias curtas
Elaborado por MCs Sardinha 2019
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Distingue-se do térmico pelo seu mecanismo iónico, isto é, formação de iões carbónico.
Partido da equação bruta, isto é, parafinas de cadeias longas, formam-se olofinas parafinas de
cadeia curta. Estas reacções são catalisadas por alumosilicatos, constituídos por um centro de
ácidos de Lewis ou acido de Broenstedt.
O O O O
– O – Si – O – Al + RH – O – Si – O – Al- H +R+
O O alcano O O
axcitad
Acido de Lewis o
O O O O
– O – Si – O – Al + H – OH – O – Si – O – Al-–OH + H+ + R – CH=CH2+R-C+H-
CH3
O O O O
R−CH2−CH2−CH2−R* cat
R−CH2−CH2−CH2 −R*+ H-
b) Isomerizsação da ligação
(+) (+)
*
R−CH−CH−CH2−R R−CH−CH2−CH2 −R*
H
d) Isomerização da estrutura
CH3 (+) (+)
e) Ciclização
ciclo-olefina aromatico
R R R R
6.7.2. Hidrocracking
R−CH2−CH3+R*−CH3
Parafina de cadeia longa parafina de cadeia curta
Os catalisadores usados são: bifuncionais isto é, com função acida e de hidrogenação.
Função acida: Função hidrogenação:
Al2O3/SiO2 Ni,W,Mo(em óxidos ou Sulfetes)Pd ou Ni.
O hidrocraqueamento ocorre a temperaturas de 320-420°C e pressão entre iões 100-200 bar. E
nela obtêm-se produtos como a gasolina leve e a media.
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E o processo que tem por finalidade de formação dos compostos aromáticos. Melhoria do
índice de octano da gasolina bruta(“straight-run gasoline”)de 35-65 a 92-101(índice de oct),
resultando em produtos com um alto conteúdo isoparafinas e compostos aromáticos partido de
uma nafta com
n-parafina e naftenos.
As reações ocorrentes se seguem:
6.7.4. Isomerização
É um processo que garante a melhoria do índice de octanagem nas parafinas lineares e poucos
ramificados, como um n-hexano com igual a 25 e o 2,2-dimetilbutano seu isómero com índice
de octano igual a 92.
As misturas de Al2O3/AlCl3 ou Pt/Al2O3 são os catalisadores mais aplicados.
Exemplo: Neste processo de n-butano transformando em iso-butano com o uso da platina
como catalisador, segundo a equação: CH3
CH3−CH2−CH2−CH3 Pt CH CH3
CH3
6.7.5.Alquilação
6.7.6. Polimerização
É o processo de produção da polimero-gasolina apartir de olefinas na presença de
catalisadores proticos,tais como H2SO4 ou permutadores de ioes ácidos, exemplo:
polimerização do iso-buteno.
H CH3 CH3
CH3−C−CH3 H3PO4 CH3−C−CH2−C=CH2 +H2 CH3−C−CH2−CH−CH3
CH3 CH3 CH3 CH3 CH3
(índice de octano=100)
O petróleo natural, tal como se extrai dos poços, não é utilizável, tem de ser submetido a
operação de refinação que tem por fim extrair vários produtos líquidos, uns mais voláteis e
outros menos, e produto pastoso e sólido. Essa extracção faz-se por destilação fraccionada. Os
diferentes produtos obtidos são ainda, por ser turno, misturas de vários componentes.
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A fracção mais volátil recolhe-se entre 40º C e 70º C e constitui os éteres de petróleo:
emprega-se como dissolvente e limpeza a seco; de 70º C a 150º C destilam gasolina e a
benzina: de 150º C a 300º C, o petróleo luminante ( vulgar),de 300º C a 400º , os óleos
pesados ou gás-oil utilizados nos motores diesel; vêm a seguir os óleos lubrificantes, mais
viscosos que aqueles.
A designação das diferentes fracções de destilação do petróleo bruto não é uniforme em todo
o Pais. Nem sempre os termos gasolina, benzina correspondem exactamente a mesma mistura.
Os limites de temperaturas indicados também não devem tornar-se como fixos. Considere-se
por exemplo, que a gasolina para automóvel não pode ter a mesma composição da Goslina de
avião.
6.8.2. Gasóleo
É um dos produtos resultantes do tratamento de petróleo. A combustão de diesel é iniciada
pela sua injecção para um cilindro quente sem inflamação externa.
Através dos motores de ensaio mina-se o índice de cetano (cetano= n-hexadecano igual a 100
índice de cetano).
O índice cetano de diesel varia entre 45 à 50.
a) Óleos de aquecimentos (combustivel e óleo pesado) perdem entre 200 e 300oC; são
destilados médios. Aplicam-se preferencialmente na indústria
b) Óleos Lubrificantes. Reduzem a fricção entre as pecas de uma maquinas e alteram o
comportamento de viscosidade - temperatura. Normalmente aumentam-se as
propriedades de lubrificantes adicionando aditivos tais como: antioxidantes, corretores
de viscosidade e de dispersão. Os óleos lubrificantes deviam ter um ponto de
solidificação baixo, facto que não se verifica pela separação de n-parafinas
(cristalização fraccionada ou hidrocracking).
c) Betume é o resíduo da destilação no vácuo chama-se betume aplica-se na constrição
das estradas asfaltadas e para isolamentos também é uma espécie de óleo.
O Médio Oriente em particular Arábia Saudita lidera o numero de poços e exportadores deste
produto. Os Estados Unidos da América, Rússia, Roménia, Irão e Iraque, Arábia Saudita,
Venezuela, Kuwait, Líbia, Iraque, Nigéria e Canada.
6.10. Aplicação.
O Gasóleo de vácuo, resultante da destilação em vácuo (360-500oC) e (20-30) torr são
aplicados no processo de hidrocraqueamento.
Short residue, resíduo da destilação em vácuo servem de matéria-prima para a
produção de coque de petróleo e betume.
O petróleo depois da purificação e processamento serve de combustivel primário em
máquinas de combustão interna, servindo de grande importância para o homem.
Actualmente o petróleo é a grande fonte de energia mundial, para o transporte, não so
nas outras necessidades.
O petróleo é a fonte de matéria-prima de vários produtos petroquímicos.