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Hipólito António Langisse

Gestão de Resíduos Sólidos Caso de Estudo no Mercado de Mavudzi Ponte-Chiuta

Licenciatura em Química com Habilidade em Ensino de Biologia

4º Ano

Universidade Púngué

Extensão Tete

2021
Hipólito António Langisse

Gestão de Resíduos Sólidos Caso de Estudo no Mercado de Mavudzi Ponte-Chiuta

Projecto a ser apresentada ao


Departamento de Ciência Naturais
e Matemática, Extensão de Tete,
para a obtenção do grau académico
de Licenciatura em Química com
Habilitações em Ensino de Biologia

Universidade Púngué

Extensão Tete

2021
Índice
CAPITULO I – ELEMENTOS DA PESQUISA........................................................................5

1.1. Objecto de Estudo................................................................................................................5

1.2. Delimitação do tema............................................................................................................5

1.4. Justificativa..........................................................................................................................6

1.5. Objectivos............................................................................................................................7

1.5.1. Objectivo Geral.................................................................................................................7

1.5.2. Objectivos Específicos......................................................................................................7

1.6. Hipóteses..............................................................................................................................7

CAPÍTULO II - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................7

2.Resíduos sólidos.......................................................................................................................7

2.1.Classificação de resíduos sólidos..........................................................................................8

2.2. Tecnologias de Tratamento e Destinação Final de Resíduos Sólidos Domiciliares............8

2.3. Reciclagem de resíduos sólidos domiciliar..........................................................................9

2.4. Colecta selectiva................................................................................................................10

2.5. Educação ambiental...........................................................................................................10

CAPÍTULO III – METODOLOGIAS DE PESQUISA............................................................12

3. Metodologia..........................................................................................................................12

3.1. Tipo de Pesquisa................................................................................................................12

3.2. Método de abordagem........................................................................................................12

3.2.1. Método indutivo..............................................................................................................12

3.3. Técnicas e instrumentos de Colecta de Dados...................................................................12

3.3.1. Pesquisa bibliográfica.....................................................................................................12

3.3.2. Entrevista........................................................................................................................12

3.4.3. Questionário....................................................................................................................13

3.5. População e amostra..........................................................................................................13


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4.Cronograma das actividades..................................................................................................15

5. Referencia Bibliográfica.......................................................................................................16

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0 Introdução

Para garantir a eficácia na gestão de resíduos sólidos são necessários estratégias que abranjam
as categorias sócio - económica e ambiental. É nesse contexto que se inicia a complexidade
do tema: conseguir atender a sociedade, o sector económico e os recursos ambientais, de
forma a dar ideias aos envolvidos, desde a importância individual até o todo. A gestão dos
resíduos sólidos possui carácter dinâmico e requer estratégias de enfrentamento transversais,
que abarquem toda a sociedade e extrapolem a perspectiva ambiental. Os aspectos nesse
enfrentamento envolvem, além de questões ambientais, técnicas complexas, sociais e
económicas, de produção e consumo sustentáveis, abrangendo a educação e cidadania. Parte
da complexidade se deve ao envolvimento inerente do poder público, iniciativa privada e
sociedade civil, quer como gerador ou usuário, quer como prestador de serviços, formulador
de regulamentos ou executor de políticas públicas segundo a revista brasileira ( SÃO PAULO
2014)

O presente projecto tem como tema Gestão de Resíduos Sólidos no mercado de Mavudzi
Ponte- chiuta Tete. O projecto está organizado em 3 capítulos, no primeiro capítulo estão
espelhados itens elementos da pesquisa, como delimitação do tema, problematização,
justificativa, objectivos e hipóteses. O segundo capítulo contém a fundamentação teórica e
certos conceitos ligados ao tema segundo alguns autores citados na bibliografia. De seguida
vem o terceiro capítulo neste está ilustrado o tipo de pesquisa que será usada para a recolha de
dados, o universo da pesquisa, técnica de colecta de dados.

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CAPITULO I – ELEMENTOS DA PESQUISA

1.Tema: Gestão de Resíduos Sólidos no Mercado de Mavuzi Ponte

1.1. Objecto de Estudo


Segundo GIL (2002), a definição do objecto é a etapa na qual o pesquisador
irá decidir e delimitar o que deseja estudar.
Neste caso o trabalho tem como o objecto de estudo: As causas que estão por detrás da ma
gestão de resíduos sólidos no mercado de Mavudzi ponte, segundo o autor do projecto.

1.2. Delimitação do tema


O presente estudo tem como campo, Província de Tete, Distrito de Chiuta, concretamente n
No mercado do Mavudzi ponte, visto que é onde predomina o problema em estudo.
Entretanto, o estudo iniciou no mês de Fevereiro do ano 2021 e vai até Fevereiro de 2022. O
tema de pesquisa centra-se na fortificação de estratégia e metodologia de modo a facilitar de
alguma forma o aumento da melhoria de gestão de resíduos sólidos no mercado de Mavudzi
ponte.
Enquadramento do tema
O Tema em estudo tem como foco nos conhecimentos da ciência Química Ambiental, visto
que é nessa área da Química que se Preocupa com o saneamento do meio , a relação
sociedade e resíduos solidos…………

Relevância do tema

O estudo é muito importante visto que auxiliará em conhecer as causas que podem estar por
detrás da ma gestão dos resíduos sólidos no Mercado de Mavudzi ponte. Ajudará também a
conhecer como e feita a gestão de resíduos sólidos naquele local de venda.

1.3. Problematização
Com o crescimento acelerado dos mercados, do consumo de produtos industrializados e com
o surgimento de produtos descartáveis, o aumento excessivo do lixo tornou-se um dos
maiores problemas actuais da sociedade. Isso ainda é agravado pela falta de áreas para o
destino final do lixo.

A sujeira despejada no meio ambiente aumenta a poluição do ar, da água e do solo, piorando
as condições de saúde do planeta.
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No entanto, os volumes de lixo têm crescido de uma maneira acelerada no mundo todo, e uma
das soluções imediatas é a redução do seu volume e o uso de produtos descartáveis, onde se
pode reutilizar as suas embalagens.

O homem colocando o lixo para a lixeira, ou jogando - o em terrenos baldios, resolve o seu
problema individual não se dando conta que as áreas de depósito de lixo dos mercados estão
em cada vez mais escassas e que o lixo jogado nos terrenos baldios favorece o
desenvolvimento de insectos e ratos transmissores de doenças.

Para a preservação do meio ambiente o tratamento do lixo deve ser considerado como uma
questão de toda a sociedade e não um problema individual.

O artigo 225 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 estabelece que:


“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à colectividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. (BRASIL, 1988).

O mercado de Mavudzi ponte não esta insecto destes factores, segundo o autor viu algumas
coisas que era inesperado por uma pessoa normal deve pensar e reparar ao seu redor. Neste
mercado a maior parte dos vendedores não tem sacos ou baldes para depositar o lixo, visto os
clientes quando compram um produto de consumo imediato este deita de qualquer maneira,
expondo a saúde pública, não só o mercado também não tem o local a apropriado (contentor)
para depósito do lixo, assim sendo o comprador é obrigado a depositar em lugares
apropriados.

Perante essas situações colocamos a seguinte questão:

Ate que ponto a gestão de resíduos sólidos no mercado de Mavudzi ponte pode
influenciar ao meio ambiente?

1.4. Justificativa
Quando a população torna-se ciente do seu poder e seu dever de separar o lixo, passa a
contribuir mais activamente, havendo com isso um desvio cada vez maior dos materiais que
outrora iam para os aterros é uma economia de recursos naturais.

A preservação do meio ambiente começa com pequenas atitudes diárias, que fazem toda a
diferença. Uma das mais importantes é a reciclagem do lixo. As vantagens da separação do
lixo doméstico ficam cada vez mais evidentes. Além de aliviar os lixões e aterros sanitários,
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chegando até eles apenas os rejeitos (restos de resíduos que não podem ser reaproveitáveis),
grande parte dos resíduos sólidos gerados em casa pode ser reaproveitada. Um dos motivos
que levou o autor a escolher este tema primeiro por ter vivido a situação durante 3 anos, tentar
ainda consciencializar a população sobre os métodos, estratégia e separação dos resíduos
sólidos.

Por outro lado deveu a grande importância que este tema tem na preservação da saúde dos
cidadãos.

A escolha do tema deve-se o facto de o autor ter vivido uma situação onde os utentes depois
de tomar ou beber deitavam de qualquer maneira estes resíduos. Visto que, mudar alguns
hábitos incorporando pequenas atitudes que envolvem consciência ambiental pode ter um
grande impacto na preservação do meio ambiente, um exemplo disso é a separação do lixo
doméstico. No começo, pode parecer trabalhoso, pois envolve uma mudança de postura e um
cuidado diferencial com os resíduos, como enxaguar as caixinhas de suco e leite, por
exemplo, mais depois do primeiro passo essa acção passa a ser automática.

1.5. Objectivos

1.5.1. Objectivo Geral


 Analisar a Gestão de Resíduos Sólidos no mercado de Mavudzi Ponte.

1.5.2. Objectivos Específicos


 Avaliar a Gestão de Resíduos Sólidos no mercado de Mavudzi Ponte.

 Verificar os cumprimentos das estratégias, métodos de gestão de resíduos sólidos no


mercado de Mavudzi ponte, segundo postura da administração.

 Sensibilizar os vendedores do mercado-Mavudzi Ponte na boa Gestão de Resíduos


Sólidos.

1.6. Hipóteses
Para RUDIO (1978) hipótese é uma suposição que se faz na tentativa de explicar o que se
desconhece. Esta suposição tem por característica o facto de ser provisória, por ser testada
para a verificação da sua validade. Trata-se de antecipar um conhecimento na expectativa de
que possa ser comprovado. Sendo assim nesta pesquisa, são propostas as seguintes hipóteses:

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 Alternativa: O impacto da boa gestão de resíduos sólidos no mercado de Mavudzi
ponte contribui para melhoria de saneamento do meio ambiente.
 Nula: O impacto da má gestão de resíduos sólidos no mercado de Mavudzi ponte não
contribui para melhoria de saneamento do meio ambiente.

CAPITULO III FUNDAMENTACAO TEORICA

2.Resíduos sólidos
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT: resíduos sólidos são resíduos
nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de actividades da comunidade, de origem:
industrial, doméstica, de serviços de saúde, comercial, agrícola, de serviços e de varrição.
Consideram-se também resíduos sólidos os lodos provenientes de sistemas de tratamento de
água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controlo de poluição, bem como
determinados líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede
pública de esgotos ou corpo d'água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente
inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. (ABNT, 1987)

2.1.Classificação de resíduos sólidos


Segundo BERNARDES (1983) os resíduos sólidos são classificados segundo a sua origem,
como: Urbanos: incluem o resíduo domiciliar gerado nas residências, o resíduo comercial,
produzido em escritórios, lojas, hotéis, supermercados, restaurantes e em outros
estabelecimentos afins, os resíduos de serviços, oriundos da limpeza pública urbana, além dos
resíduos de varrição das vias públicas, limpezas de galerias, terrenos, córregos, praias, feiras,
podas, capinação;

Industriais: correspondem aos resíduos gerados nos diversos tipos de indústrias de


processamentos. Em função da periculosidade oferecida por alguns desses resíduos, o
seguinte agrupamento é proposto pela ABNT-NBR 10.004 (1987): Resíduos Classe I

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(perigosos): pelas suas características de inflamabilidade, corrosividade, reactividade,
toxidade e patogenicidade, podem apresentar riscos à saúde pública, provocando ou
contribuindo para o aumento da mortalidade ou apresentarem efeitos adversos ao meio
ambiente, quando manuseados ou dispostos de forma inadequada; Resíduos Classe II (não
inertes): incluem-se nesta classe os resíduos potencialmente biodegradáveis ou combustíveis;
Resíduos Classe III (inertes): perfazem esta classe os resíduos considerados inertes e não
combustíveis.

2.2. Tecnologias de Tratamento e Destinação Final de Resíduos Sólidos Domiciliares


A proposta de um modelo de gestão e de gerenciamento de resíduos sólidos exige o
conhecimento das distintas formas de tratamento e destinação final de resíduos. O tratamento
ou a “industrialização dos resíduos” envolve um conjunto de actividades e processos com o
objectivo de promover a reciclagem de alguns de seus componentes, como o plástico, o
papelão, os metais e os vidros, além da transformação da matéria orgânica em composto, para
ser utilizado como fertilizante e condicionador do solo, ou em polpa para a utilização como
combustível. O tratamento nunca constitui um sistema de destinação final completo ou
definitivo, pois sempre há um remanescente inaproveitável. Entretanto, as vantagens
decorrentes dessas acções, tornam-se mais claras após o equacionamento dos sistemas de
manejo e de destinação final dos resíduos.

Segundo JARDIM (1995), as vantagens são de ordem ambiental e económica. No caso dos
benefícios económicos, a redução de custos com a disposição final é a vantagem económica
que mais sobressai. Dentre os factor que recomenda o tratamento dos resíduos pode-se citar:

 A escassez de áreas para a destinação final dos resíduos;


 A disputa pelo uso das áreas remanescentes com a população de menor renda;
 A valorização dos componentes do lixo como forma de promover a conservação de
recursos;
 A economia de energia;
 A diminuição da poluição das águas e do ar;
 A inertização dos resíduos sépticos;
 A geração de empregos, através da criação de indústrias recicladoras.

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2.3. Reciclagem de resíduos sólidos domiciliar
A reciclagem é uma actividade económica, que deve ser vista como um elemento dentro do
conjunto de actividades integradas no gerenciamento dos resíduos, não se traduzindo,
portanto, como a principal "solução" para o lixo, já que nem todos os materiais são técnica ou
economicamente recicláveis.

Segundo REINFELD (1994), a reciclagem não é nova, pois os comerciantes de sucata, com
suas carrocinhas andando pelos arredores das cidades em busca de materiais para serem
reciclados, mostram uma actividade de reciclagem já muito praticada. Entretanto, no passado,
procurava-se reciclar tudo o que gerasse renda. Nos dias atuais, a sociedade de consumo
tornou-se tão diversificada, que em muitos casos é mais barato para as indústrias produzirem
materiais utilizando matéria-prima virgem, em vez de retrabalharem a sucata. Um exemplo
disso diz respeito ao aço, uma vez que existem mais de 30.000 graduações desta liga que não
são intercambiáveis, e algumas dessas graduações altamente especializadas devem ser
produzidas a partir de fontes virgens, a fim de se garantir o conteúdo químico em quantidades
necessárias. Quando o aço é produzido a partir de sucata, a utilização do material resultante é
limitada. O aço de eixos e o de estruturas de carros, quando misturados, não servem para
qualquer um desses propósitos. Os mesmos problemas ocorrem com a reutilização do papel,
do vidro e do plástico, embora em escala diferenciada.

Não obstante, alguns produtos podem ser produzidos a partir do reaproveitamento quase que
integral do material antigo, ou parte dele, conforme a sua especificação. O alumínio e o vidro
são exemplos desse caso, principalmente quando esse último é separado em cores
diferenciadas.

Segundo MATHEUS, (1983), antes de uma comunidade decidir estimular ou implantar a


segregação de materiais, visando a reciclagem, é importante verificar se existe na região
mercado para o escoamento desses materiais, pois segregar sem mercado, é o mesmo que
enterrar separado. Outro factor importante, diz respeito à sazonalidade de preços para a venda
de recicláveis, que varia de um material para outro. Segundo o Compromisso Empresarial
Para a Reciclagem, CEMPRE (1993), este fato sugere que, no planeamento de programas de
reciclagem, deve-se prever um local para o armazenamento dos materiais colectados, para
vendê-los quando os preços estiverem no pico.

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2.4. Colecta selectiva
Um dos caminhos para a segregação dos materiais recicláveis é a colecta selectiva, que
consiste na separação de papéis, plásticos, metais e vidros na fonte geradora, sendo esses
materiais posteriormente classificados por categoria e encaminhados às indústrias recicladoras
(AMAZONAS, 1992). Este método deve estar baseado na tecnologia, empregada na
separação, colecta e reciclagem dos materiais; na informação, visando sensibilizar e motivar o
público-alvo; no mercado, para a absorção do material recuperado. A colecta selectiva pode
ser realizada nos domicílios, por veículo de carroceira adaptada, com frequência semanal, ou
através de Postos de Entrega Voluntária (PEVs), mediante a instalação de caçambas e
contêineres de cores diferenciadas, em pontos estratégicos, onde a população possa levar os
materiais segregados.

2.5. Educação ambiental


Uma comunicação cuidadosa e clara com a comunidade é vital para qualquer programa de
colecta selectiva. Se o processo de planeamento estimular a participação pública, a
comunidade provavelmente terá uma identificação com o programa de reciclagem proposto,
bem antes que ele se inicie de fato. A educação ambiental tem se mostrado a chave
fundamental para o sucesso dos programas de reciclagem, pois propicia a aprendizagem do
cidadão sobre o seu papel como gerador de resíduos, atingindo escolas, repartições públicas,
residências, escritórios, fábricas, lojas, enfim, todos os locais onde os cidadãos geram
resíduos. Um dos princípios básicos da educação ambiental sobre os resíduos é o conceito dos
três: reduzir, reutilizar e reciclar.

Educação ambiental é uma área do ensino voltada a conscientização dos indivíduos sobre os
problemas ambientais e como ajudar a combate-los.

Reduzir: estimular o cidadão a reduzir a quantidade de resíduos que gera, através do


reordenamento dos materiais usados no seu quotidiano, combatendo o desperdício que resulta
em pesos para o poder público, e consequentemente, para o contribuinte, a par de favorecer a
preservação dos recursos naturais.

Reutilizar: reaproveitar os mesmos objectos, escrever na frente e verso da folha de papel, usar
embalagens retornavam e reaproveitar embalagens descartáveis para outros fins são algumas
práticas recomendadas para os programas de educação ambiental.
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Reciclar: contribuir com os programas de colecta selectiva, separando e entregando os
materiais recicláveis, quando não for possível reduzi-los ou reutilizá-los.

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CAPÍTULO III – METODOLOGIAS DE PESQUISA

3. Metodologia
De acordo com MINAYO (2010), “todas as investigações têm que ter um método, que é
especificado como sendo um plano lógico criado pelo investigador com vista a obter uma
resposta para um determinado problema”.

3.1. Tipo de Pesquisa

a) Tipo de pesquisa quanto a abordagem


A nossa pesquisa é do tipo qualitativo de carácter experimental. A pesquisa qualitativa não se
preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão
de um grupo social, de uma organização, ou seja, de uma instituição. Em conformidade com
MINAYO (2010), pode-se afirmar que, a pesquisa qualitativa tem a finalidade de interpretar
os fenómenos na sua essência.

Neste contexto, nesta pesquisa utilizar-se-á este tipo de pesquisa na busca e explicar o porquê
das coisas exprimindo o que convém ser feito, mas não quantificam os valores e as trocas
simbólicas nem se submetem à prova de factos, pois os dados analisados são suscitados e de
interacção e se valem de diferentes abordagens.

b) Tipo de pesquisa quanto aos procedimentos técnicos


Estudo de campo: com base nas ideias de GIL (2008), este estudo procura aprofundamentos
da realidade específica. É realizada por meio da observação directa das actividades do grupo
estudado e de entrevista com informantes de modo a obter explicações incluindo as
interpretações ocorridas naquela realidade.

d) Tipo de pesquisa quanto a natureza


Pesquisa Aplicada: é aquela em que o pesquisador é movido pela necessidade de contribuir
para fins práticos, mais ou menos imediatos, buscando soluções para problemas concretos.
Além disso esta pesquisa Pretende transformar em acção concreta os resultados de seu
trabalho.
Este método pode contribuir em encontrar estratégias adequadas para sensibilizar os
vendedores do mercado-Mavudzi Ponte na boa Gestão de Resíduos Sólidos.

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3.2. Método de abordagem

3.2.1. Método indutivo


Segundo SILVA e MENEZES (2001:26), o método indutivo considera que o conhecimento é
fundamentado na experiência, não levando em conta os princípios pré estabelecidos.
Com base neste método, irá permitir generalizar todos dados colectados no mercado de
Mavudzi ponte.

3.3. Técnicas e instrumentos de Colecta de Dados

3.3.1. Pesquisa bibliográfica


Segundo LAKATOS (1986:83) pesquisa bibliográfica, que consiste em por o pesquisador ou
o estudante obter conhecimentos procurando encontrar informações públicas em livros ou
documentos.

Na base desta técnica, vai-se consultar as obras e outros documentos importantes com os
aspectos ligados com o tema em estudo para garantir a sustentabilidade do projecto.

3.3.2. Entrevista
É um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de
determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional (MARCONI e
LAKATOS, 1999:94).

Com esta técnica será usada as perguntas abertas, para entrevistar os membros da direcção da
escola, sobre a importância da ligação entre a escola e a comunidade para o sucesso do PEA.

3.4.3. Questionário
É um instrumento de colecta de dados constituído por uma série ordenada de perguntas, que
devem ser respondidas por escrito com e/ sem a presença do entrevistador (MARCONI e
LAKATOS, 1999:100).

E com base no questionário elaborar-se-á perguntas abertas e fechadas e vai ser aplicada aos
líderes, chefe de mercado, vendedores e outros órgãos representantes do governo serão
escolhidos aleatoriamente.

A escolha deste instrumento, será para ajudar na interpretação dos dados referentes ao tema
em estudo, a fim de facilitar o trabalho do pesquisador.

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3.5. População e amostra
Segundo SILVA e MENEZES (2001) a população é a totalidade dos indivíduos que possuem
as mesmas características definidas para um determinado estudo.
Nesta vertente, esta pesquisa tem como população de estudo 6 líderes comunitários, 45
vendedores, 10 representantes do governo.
Segundo SILVA & MINEZES (2001) a amostra é uma porção ou parcela, convenientemente
seleccionada do universo (população). A amostra do projecto incidiu em 70 actores:
 6 Líderes comunitários;
 9 Chefes de mercado;
 45 Vendedores;
 10 Órgãos representantes do governo;
Entretanto, o método utilizado para a selecção da amostra representativa no âmbito da recolha
de dados, será o método de Amostragem Probabilística Aleatória Simples, dado que a escolha
dos pesquisados será feita de forma aleatória, significando que cada membro da população
tenha as mesmas probabilidades de pertencer à amostra.
Tabela 1: População e amostra
ACTORES POPUL AMOSTRA PERCENTAGEM TÉCNICA A Ser
AÇÃO Usada

Líder da comunidade 6 6 100% Entrevista

Chefe do mercado 13 9 69,2% Entrevistados

Vendedores 90 60 66% Entrevistados

Órgão representantes do 16 10 63% Questionados

Governo

Total 126 80 63,5%

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Fonte: Autor (2021)

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4.Cronograma das actividades

O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com
as actividades a serem cumpridas. As actividades e os períodos serão definidos a partir das
características de cada pesquisa e dos critérios determinados.

Nº. Actividades Período de Execução (Meses)2021 Responsável


J F M A M J J A S O N
01 Escolha do X Pesquisador
tema Principal

02 Formulação Pesquisador
do problema Principal
X
03 Justificativa Pesquisador
Principal
X
04 Formulação X Pesquisador
de objectivos Principal
05 Revisão da X Pesquisador
literatura Principal

06 Mini- X Pesquisador
entrevista Principal
07 Colecta de X Pesquisador
dados Principal
08 Apresentação X Pesquisador
de dados Principal
09 Entrega do X
trabalho final
10 Defesa X Pesquisador
Principal

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5. Referencia Bibliográfica

BERNARDES JR.; et alii. Classificação de Resíduos Sólidos Industriais. São Paulo,


CETESB, 1983. 23p. (Trab. Apres.cong. Bras. Eng. sanit. E amb., 12. (Camburiú,
1973).
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:
promulgada em 5 de Outubro de 1988;
MATHEUS, P. J. & BENTLEY, J. Caracterization, colletiction treatment and final
disposal of toxic sludges, São Paulo, CETESB PROCOP, 1983.

LAKATOS, E. M., & MARCONI, M. de A., Fundamentos de metodologia científica.


Atlas. 5ªed. São Paulo, 1999.

MINAYO, M. C. de S., Pesquisa Social‫ ׃‬Teoria, Método e Criatividade. 29ª Ed.


Petrópolis‫ ׃‬Vozes. 2010.

SÃO PAULO (Estado). Lei n. 12.300, de 16/03/2006. Institui a Política Estadual de


Resíduos Sólidos e define princípios e directrizes. Assembleia Legislativa do Estado de
São Paulo. Secretaria - geral Parlamentar. Departamento de Documentação e
Informação. São Paulo, 16 de Março de 2006. Disponível em:
<http://www.al.sp.gov.br/repositorio/ legislação/lei/2006/lei- 2300-16.03.2006.html>.
Acesso em: 18 jun. 2016.

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