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INSTITUTO FEDERAL DO MATO GROSSO

CÂMPUS PRIMAVERA DO LESTE

ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

ANDREW DURIGAN, EDUARDA GABRIELLY, JEFERSON RODRIGUES, KEILIANE


BELÉM DE OLIVEIRA, RODRIGO DA SILVA E TATIELI FRANZINI

A IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NOS


MERCADOS DE PRIMAVERA DO LESTE

PRIMAVERA DO LESTE – MT

2019
ANDREW DURIGAN, EDUARDA GABRIELLY, JEFERSON RODRIGUES, KEILIANE
BELÉM DE OLIVEIRA, RODRIGO DA SILVA E TATIELI FRANZINI

A IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NOS


MERCADOS DE PRIMAVERA DO LESTE

Pré-projeto apresentado como requisito para obtenção de nota


semestral no curso de graduação de Bacharelado em Engenharia
de Controle e Automação do Instituto Federal do Mato Grosso –
Campus Primavera do Leste no município de Primavera do
Leste – MT.

Orientador: Prof.° Neander Pinheiro Cabral

PRIMAVERA DO LESTE – MT

2019
RESUMO

A acrescente exigência fez com que o mercado alterasse seu sistema de produção, colocando
os mecanismos como os selos verdes e Normas, como a ISO 14000. Logo, a implementação de
sistematização dos processos de Gestão Ambiental, vem sendo colocado como uma resposta
para as empresas, portanto a gestão ambiental tem sido programas que surgem visando o
desenvolvimento da tecnologia, revisando assim o processo produtivo e o estudo de ciclo de
vida dos produtos e produção. O presente tema foi escolhido por conta da necessidade de um
estudo sobre o ciclo de vida das sacolas plásticas e suas consequências futuras. O projeto visa
estudar e implantar um sistema que contribua para conscientização das pessoas com os resíduos
e o meio ambiente. O presente trabalho possui como objetivo demonstrar a eficiência da
implementação do sistema de gestão ambiental nos mercados de Primavera do Leste, focando
na forma de utilização ode sacolas plásticas para transporte de produtos. Esta pesquisa utilizou
como metodologia a revisão de literatura, realizando uma análise de bibliografias, artigos e
livros. Para obtenção de resultados utilizou a base de dados Google Acadêmico e Scielo.

Palavras-chave: Sacolas Plásticas; Sistema de Produção; Gestão Ambiental.


SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO ..................................................................................... 5


2 JUSTIFIVATIVA...................................................................................................................6
3 PROBLEMA...........................................................................................................................7
4 INTRODUÇÃO......................................................................................................................8
5 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 9
5.1 Objetivo Geral.......................................................................................................................9
5.2 Objetivo Específico...............................................................................................................9
6 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................. 10
6.1 Supermercados e o Abandono das sacolas de Polietileno .................................................. 10
6.2 Implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) .................................................. 11
6.3 Sacolas de Polietileno ......................................................................................................... 11
6.4 Sacolas Alternativas..................................................................................................................... 12
6.4.1 Sacolas Reutilizáveis ................................................................................................. 12
6.4.2 Sacolas de Biopolímeros ........................................................................................... 12
6.4.3 Sacolas de Plásticos com Aditivo Oxibiodegradável ................................................ 13
6.4.4 Sacolas de Papel ........................................................................................................ 14
6.4.5 Vantagens da Utilização das Sacolas Biodegradáveis ............................................... 14
7 METODOLOGIA................................................................................................................ 15
8 RESULTADOS .................................................................................................................... 17
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 18
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1. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

TEMA: A Implementação do Sistema de Gestão Ambiental nos Mercados de Primavera do


Leste

DELIMITAÇÃO: Técnicas de gerenciamento da implantação de um sistema de gestão


ambiental nos mercados, para a renovação da cultura da população de Primavera do Leste –
MT.
6

2. JUSTIFICATIVA
O presente tema foi escolhido por conta da necessidade de um estudo sobre o ciclo de vida
das sacolas plásticas e suas consequências futuras. O projeto visa estudar e implantar um
sistema que contribua para conscientização das pessoas com os resíduos e o meio ambiente.
Logo, o uso inadequado das sacolas tende a gerar graves consequências para o meio ambiente,
fazendo com que os “mercados” se classifiquem como o principal contribuidor para a geração
desses resíduos. De maneira análogo, soluções precisam ser implementadas para solução desse
passivo ambiental, de modo que minimize os impactos ambientais derivados desta prática.
7

3. PROBLEMA
Como reduzir o alto consumo de sacolas de polietileno e a viabilidade da implementação
de sacolas e sacos com viés menos poluentes?
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4. INTRODUÇÃO

Segundo Donaire (1999), a empresas procuram ser apresentadas como instituições


sociopolítica, sendo assim, tentam se manter focados em suas responsabilidades sociais que seu
estabelecimento está causando ao exercer bens e serviços. Conforme a Embrapa, a sociedade
atual tem se preocupado constantemente com a qualidade do ambiente e com a implementação
da pegada sustentável dos recursos naturais atuais.
Com isso, a acrescente exigência fez com que o mercado alterasse seu sistema de
produção, colocando os mecanismos como os selos verdes e Normas, como a ISO 14000. Logo,
a implementação de sistematização dos processos de Gestão Ambiental, vem sendo colocado
como uma resposta para as empresas, portanto a gestão ambiental tem sido programas que
surgem visando o desenvolvimento da tecnologia, revisando assim o processo produtivo e o
estudo de ciclo de vida dos produtos e produção. (Junior, 2000)
Conforme Santos, Freire e Costa (2011), a ideia de desenvolvimento sustentável surgiu
diante da situação atual, em que os indivíduos têm se perguntado até quando os recursos naturais
serão suficientes para suprir a necessidade degenerada da sociedade. A implementação das
sacolas plásticas nos mercados, iniciaram na década de 70, com a ideia de substituir as
embalagens de papel.
As sacolas plásticas possuem como vantagem a sua leveza, um baixo custo,
transparência, flexível e uma boa capacidade para peso. Porém, essas sacolas apresentam um
impacto negativo por questão da sua vida útil, pois contém uma baixa degradabilidade,
demorando de 100 a 400 anos para degradar quando descartada no meio ambiente. (Santos,
Freire e Costa, 2011)
Segundo Santos, Freire e Costa (2011), uma solução que deve ser considerada para as
sacolas plásticas é incentivar o consumo consciente delas. No cenário atual, a redução será o
primeiro passo para ocorrer um retorno ambiental, logo, iremos produzir menos quantidade de
lixo. Além disso, devemos dar uma melhor destinação para o lixo, ou seja, com a ideia de
provoca um menor impacto ambiental.
Estimativas teóricas apontam que há um consumo anual de entorno 520 sacolas, sendo
o suficiente para uma família com quatro pessoas com algumas compras semanais de 72 itens,
carregadas em 10 sacolas de supermercado por semana, com um total de 52 semanas no ano.
(Santos, Freire e Costa, 2011)
9

5. OBJETIVOS

5.1 Objetivo Geral:


O presente trabalho possui como objetivo demonstrar a eficiência da implementação do
sistema de gestão ambiental nos mercados de Primavera do Leste, focando na forma de
utilização ode sacolas plásticas para transporte de produtos.

5.2 Objetivo Específico:


- Avaliar a viabilidade do uso de sacolas plásticas convencionais;
- Realizar uma análise de viabilidade da adoção de sacolas biodegradáveis pelos
mercados selecionados;
- Medir o custo-benefício da implementação de sacolas biodegradáveis para a imagem
do mercado frente aos seus clientes.
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6. REFERENCIAL TEÓRICO

6.1 Supermercados e o Abandono das sacolas de Polietileno

Segundo Lima (2016), o município de Belo Horizonte se tornou o primeiro local no país
a proibir o uso de sacola plástica em supermercados, com a Lei Municipal 9.529/2008, que
obriga a substituição do uso de embalagens plásticas por sacos e sacolas ecológicas. Em abril
de 2016, a Prefeitura de São Paulo divulgou um balanço do primeiro ano em vigor da Lei
Municipal 15.374/2011, que proíbe a distribuição gratuita ou a venda de sacolas plásticas nos
estabelecimentos comerciais da capital. Logo, os dados da prefeitura paulistana mostram que
houve uma redução de 70% nas sacolas tradicionais. No Senado, o trabalho pelo fim das sacolas
plásticas está presente em duas propostas em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça
e Cidadania (CCJ): os Projetos de Lei do Senado (PLSs) 322/2011 e 439/2012.
Ainda segundo Lima (2016), mostra que diante do parâmetro atual um bilhão e meio de
sacolas plásticas são consumidas no mundo diariamente. Logo, seu alto consumo ocorre por
conta de serem práticas, gratuitas e presentes em praticamente toda compra do brasileiro. Além
disso, as sacolinhas terão um alto custo ambiental, por serem produzidas a partir de petróleo ou
gás natural, tais recursos que atualmente não-renováveis. Ademais as sacolas depois de usadas
costumam ser descartadas de maneira incorreta, com isso, levando cerca de 450 anos para se
decompor.
Com esse longo período, será ocasionado um aumento na poluição municipal, causando
o entupimento de bueiros, acarretando para que o escoamento da água da chuva se destine para
as matas, rios e oceanos, onde acabam engolidas por animais que morrem sufocados ou presos.
Nota-se também, que poucas sacolas chegam a ser recicladas, atualmente elas ganharam status
de vilãs do meio ambiente. Já há algum tempo há uma mobilização social para acabar com esse
consumo. (Lima, 2016)
Conforme Zanetti (2016, apud Lima, 2016), a retirar das sacolas plásticas de circulação
traz como principal vantagem a preservação do meio ambiente, a despoluição, pois essas
sacolas formam uma camada plástica de impermeabilização no solo, além de causar também
efeitos de gases poluentes na atmosfera.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, as sacolas plásticas não são o maior
vilão do meio ambiente, acreditam que o problema maior é o consumo excessivo aliado ao
descarte inadequado. Em 2009, o ministério lançou em parceria com grandes redes de
11

supermercado a campanha Saco é um Saco, para incentivar novos hábitos. Uma das propostas
era apostar nos “Rs” do consumo consciente: recusar, reduzir, reutilizar e reciclar. (Lima, 2016)

6.2 Implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA)

Segundo Almeida (1998) dumping ecológico ocorreu quando um país, por possuir uma
política ambiental mais branda, consegue produzir produtos que se destinam ao mercado
externo a menor custo de produção. Ainda segundo Almeida (1998), a implementação do SGA
no mercado tem como principal objetivo, amenizar e eliminar impactos ambientais que vem de
alguns produtos. Pode-se compreender que durante a implementação do SGA, ocorre melhoria
não só para os consumidores que habita no mercado, como também para o próprio
empreendedor e principalmente para o meio ambiente.
Conforme Castro (1996), a partir do SGA, a empresa passa a incentivar a reciclagem,
buscar matérias primas e soluções menos impactantes, passando a racionalizar o uso dos
recursos naturais renováveis e não renováveis, ou seja, com o objetivo de repassar para o
consumidor o modo de como se utiliza o produto, e após o uso saber como e onde possa ser
jogado. Para que o desenvolvimento e sua própria empresa evolua, mesmo tendo produtos que
pode causar danos ao meio ambiente.

6.3 Sacolas de Polietileno

Segundo Queiroz e Garcia (2010), foi realizado uma avaliação no ciclo de vida, em
relação a sacolas plásticas feitas de polietileno, visando a identificação de poluentes que são
jogados constantemente em água, ar e solo na elaboração, aplicação e distribuição final.
Conforme a Organização das Nações Unidas (2018), se torna necessária uma restrição
de sacolas plásticas com a finalidade de evitar a degradação dos oceanos, de acordo com o
mesmo, tal pedido surge com a ideia para que providências sejam tomadas e assim acarretar
uma diminuição ou erradicação de sacolas plásticas, a qual feita de polímero (derivada do
petróleo), pois estão causando sérios danos nos oceanos, além dos problemas para a vida
marinha.
O Ministério do Meio Ambiente (2018), afirma que o uso de sacolas plásticas é comum,
o consumo delas chega a mais de 1,5 molhos (a cada 1 hora), ou seja o problema não é só o uso
contínuo, mas sim o uso desnecessário das mesmas, que como citado anteriormente elas são
feitas de materiais tóxicos (petróleo ou gás natural) para a natureza.
12

Figura 4. Redução nas emissões para o ar na cadeia de produção e uso de sacolas


plásticas de PE, em função do aumento da taxa de reciclagem pós-consumo dos
plásticos. (Queiroz e Garcia/2010)

6.5 Sacolas Alternativas


O mercado ecológico se desenvolve com o meio e com as necessidades que lhe é
atribuído para a aceitação da inovação e das mudanças. Dessa forma, Bertolini e Possamai apud
Santos e outros (2013); relata que as organizações estão modificando produtos descartáveis
para o desenvolvimento de produtos ecológicos como é o caso da substituição de sacolas de
polietileno por sacolas alternativas.

6.4.1 Sacolas Reutilizáveis


As sacolas reutilizáveis é uma alternativa de grande relevância para o meio ambiente,
pois a mesma diminuirá a produção de resíduos e contribuirá para a minimização de custos nas
indústrias de supermercados e diversos. Dessa forma, Santos e outros (2013) denotam que uma
sacola reutilizável constituída de tecido poderá substituir cerca de cento e vinte e cinco sacolas
de plásticos que são utilizadas no dia a dia da população.
James e Grant apud Santos e outros (2013), citam que “sacolas reutilizáveis a base de
polímeros tem impactos ambientais menores que todos os tipos de sacolas de uso único”, ou
seja se analisar as sacolas plásticas em um conjunto todas elas impactaram em algum recurso
da empresa o que irá diferir como a melhor forma de utilização será a combinação de redução
do uso de recursos para a fabricação a longevidade e a maneira de reciclagem do mesmo.
13

6.4.2 Sacolas de Biopolímeros


A divergência de sacolas biopolímeros para as sacolas convencionais está na forma de
produção com utilização de fontes renováveis e a forma de longevidade do produto. E segundo
Mendes (2018), o desenvolvimento de produtos que se originam de polímeros naturais se
oferece com uma fonte de saída sustentáveis na utilização de diversos materiais dentro e fora
das indústrias.
As sacolas biodegradáveis proporcionam um tempo relativo para a deterioração do
produto no meio ambiente, em que ela obtém um tempo de degradação aproximado de um dia
quando em contato com a água. Com a deterioração do produto Santos e outros (2013)
determinam que a sustentabilidade estará relacionada com a vida útil do material, porém a
utilização será na mesma escala que a de uma sacola de convencionais, fazendo com que a
geração de resíduos permaneça na mesma escala diminuindo o impacto somente no ciclo do
material com o meio.
Portanto, Santos e outros (2013) associam que os resíduos se constituiriam na mesma
quantidade tendo a divergência somente na coleta dos mesmo o que se relacionariam a
minimização de gastos em forma de conscientização da população, que é o caso das
propagandas como: jogar lixo no lixo.

6.4.3 Sacolas de Plásticos com Aditivo Oxibiodegradável


São sacolas sustentáveis que obtém aditivos em sua composição para minimização do
seu ciclo de vida, ou seja, são aditivos que aceleram o processo de degradação do produto.
Logo, “...Esses plásticos são denominados como ambientalmente degradáveis, pois se
degradam pela ação de agentes naturais como água, radiação, ultravioleta e oxigênio...”
(SANTOS E OUTROS, 2013).
Camargo e outros (2017), realizaram um projeto de pesquisa entre as sacolas
convencionais com as oxibiodegradáveis e concretizou que a degradação com a perca de massa
de ambas são similares, logo tanto as sacolas convencionais tanto as sacolas oxibiodegradáveis
não degradam totalmente no ambiente.
De maneira análoga, o material obtém um determinado “ciclo de vida” que se define
por uma composição e Scott apud Santos e outros (2013) define a finalidade do material da
seguinte maneira:
“[...] os plásticos oxibiodegradáveis não foram projetados
para a compostagem, nem para digestão anaeróbia e nem
para a degradação no fundo dos aterros. Eles foram
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projetados para degradarem e, depois, biodegradarem na


presença de oxigênio, retornando ao ciclo biológico do
carbono. [...]”

6.4.4 Sacolas de Papel


As sacolas de papel são analisadas por muitos cidadãos como uma maneira sustentável,
porém desconsideram os impactos ambientas relacionados a fabricação, além de o mesmo obter
um valor energético maior que as sacolas polietilenos e conforme Santos e outros (2013) o
material pode impactar de maneira agressiva no meio ambiente.

6.4.5 Vantagens da Utilização das Sacolas Biodegradáveis

Conforme a Redação Pensamento Verde (2013), as principais vantagens da utilização


das sacolas biodegradáveis são:

• As sacolas biodegradáveis são recicláveis e podem ser reutilizadas antes de iniciar a sua
degradação;

• Elas podem ser fabricadas a partir de plásticos reciclados;

• Após serem descartadas, elas podem ser destinadas para a compostagem;

• Ao se decompor, produz água, gás carbônico e biomassa, um excelente adubo para o solo;

• Devem ser separadas na coleta seletiva assim como os plásticos convencionais;

• São sacolas testadas, seguras e aprovadas para o contato com alimentos;

• Não emitem metano (gás poluente) em sua degradação;

No entanto, a biodegradação e compostagem do material plástico ocorrerá da maneira


correta quando estas sacolas forem destinadas a usinas de compostagem, pois nessas usinas as
condições de temperatura, umidade e luz são adequadas e há micro-organismos suficientes para
que a degradação ocorra. A decomposição dessas sacolas em lixões a céu aberto – para onde
são normalmente destinadas no Brasil – não é 100% comprovada já que não se tem
conhecimento das condições oferecidas nos lixões para sua degradação. O mesmo ocorre em
aterros sanitários. Além disso, o que se sabe sobre as condições oferecidas nos lixões e aterros
é que eles propiciam uma biodegradação anaeróbica, onde ocorre a liberação do gás metano
que contribui cerca de 20 vezes mais para o efeito estufa do que o CO2 gerado na biodegradação
aeróbica.
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7. METODOLOGIA

Esta pesquisa utilizou como metodologia a revisão de literatura, realizando uma análise
de bibliografias, artigos e livros. Para obtenção de resultados utilizou a base de dados Google
Acadêmico e Scielo. Utilizou as palavras chaves: sacolas biodegradáveis, gestão ambiental,
reutilização e ciclo de vida. O levantamento bibliográfico seguiu as etapas: identificação do
material (busca nas bases bibliográficas), seleção e definição das publicações a serem
analisadas. Os artigos analisados passaram por dois processos, pré-seleção por leitura dinâmica
de resumos, seguida de leitura completa dos artigos selecionados, sendo posteriormente descrito
os resultados encontrados.
Contudo para obter a identificação e comparação de dados não foi possível identificar
uma empresa concreta, pois as mesmas não garantem a sua identificação para restringir uma
comparação, fazendo com que as pesquisas se relacionassem com dados obtidos de outros
artigos ou sites de compras.
De maneira análoga, a partir da busca de preço no mercado livre, tivemos as seguintes
informações:

Cotações de Preços

Sacolas
Biodegradáveis Sacolas Plásticas
Quant. 1000 1000
Preço R$ 54,30 R$ 83,20
Tabela 1. Elaborada pelos autores: Cotações de sacolas. Dados: Mercado Livre (2019)

A compra de sacolas biodegradáveis na organização tenderiam a ter uma economia de


aproximadamente vinte e nove reais, demostrando assim uma preocupação com o meio
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ambiente que passa para os demais indivíduos que frequentam o local essa preocupação, e além
de implementar uma economia nos seus gastos a empresa recebera cerificações e atribuições
por essa gestão de relacionar o meio ambiente com o cotidiano dos demais seres. Logo, os
“status” da organização tendera a se elevar diante os demais mercados do mesmo e essa
elevação é garantida por um diferenciado mesmo.
O ato de relacionar o meio ambiente com as empresas correlacionam uma maios
característica para as pessoas, que conscientizam as diversas pessoas de um meio a pensar em
algo que antes era irrelevante para suas vidas e essa maneira de mudar e influenciar o cotidiano
demonstra a inovação de mais ideias de reutilização de artefatos que são utilizados uma única
vez e são descartados.
A implantação de um sistema que troca as sacolas plásticas convencionais por sacolas
biodegradáveis, podem realizar novas ideias como inserir cores representativas nas sacolas
biodegradáveis, por exemplo:
• O verde (descartes de vidro);
• O vermelho (descartes de plásticos);
• O azul (descartes de papel) e;
• O amarelo (descartes de metais).
Portanto, está maneira de pensar demonstraria uma conscientização de um grupo maior,
fazendo com que saíssem dos mercados para se abranger a uma sociedade.
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8. RESULTADOS ESPERADOS

Os resultados esperados pelo grupo é que a implementação de novas ideias ecológicas que
resulte em um bom marketing para o mercado, acarretando mais clientes, que procurem seguir
o mesmo viés ecológico adaptado pela empresa, tal que esse retorno seja de maior benefício
para o meio ambiente. Logo, quando outros mercados identificarem como a implementação
deste sistema tem influenciado a maior procura pelo mercado pelo cliente, tentem também
adaptar seus mercados com o mesmo viés, levando o município a um caminho menos
degradável para o meio ambiente.

Esta pesquisa analisará os aspectos relacionados ao meio ambiente e as sacolas plásticas,


estudando os impactos ambientais no município de Primavera do Leste/MT, através desta
pesquisa concluiremos uma forma menos agravante de implementar sacolas com um retorno
ecológico mais positivo, fazendo com que os donos de mercados procurem implementar sacolas
com viés ambientais.

A pesquisa procurará corresponder os objetivos sobre a implementação e estudo de


meios ecológicos das retiradas das sacolas de polietileno, tal tema visado desde o ponto inicial
da pesquisa, trazendo satisfação teórica, apresentando assim noção do contexto atual, além
disso, procura mantém uma linguagem clara que ofereça maior compreensão para o leitor.
18

9. REFERÊNCIAS

ABRAS BRASIL. Disponível em:


<http://www.abras.com.br/clipping.php?area=20&clipping=58021>. Acesso em:
21/junho/2019

ALMEIDA, João Ferreira; CASTRO, Antônio Frederico de Alves. Implementação do


Sistema de Gestão Ambiental no Mercado: ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS - NBR, ISO14001. Sistema de Gestão Ambiental. 1996.

CAMARGO, Mariza de; GRAEPIN, Cristian. Degradação de sacolas convencionais e


oxibiodegradáveis. Ciência e Natura. vol.39, pp. 187-192. 2017.
JUNIOR, José M. G. de Almeida. Um Novo Paradigma de Desenvolvimento Sustentável.
Consultor Legislativo da Área XV. 2000.
MENDES, J. U; ALCÂNTARA, M. D. Desenvolvimento de um biopolímero de fécula de
mandioca para isolamento térmico. Holos. 2018.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Disponível em:


<http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/producao-e-consumo-
sustentavel/saco-e-um-saco/saiba-mais>. Acesso em: 28/junho/2019

NAÇÕES UNIDAS. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/>. Acesso em: 28/junho/2019


PENSAMENTO VERDE. Disponível em:
<https://www.pensamentoverde.com.br/dicas/vantagens-utilizacao-sacolas-biodegradaveis/>
Acesso em: 20/junho/2019

RECICLOTECA. Disponível em: < http://www.recicloteca.org.br/consumo/como-reduzir-


parcialmente-os-impactos-das-sacolas-plasticas/>. Acesso em: 01/julho/2019

SANTOS, Amélia S. F. e; FREIRE, Fernando H. de O.; COSTA, Brenno L. N. da.


Sacolas Plásticas: Destinações Sustentáveis e Alternativas de Substituição. Departamento de
Engenharia de Materiais, UFRN. 2011.

SANTOS, Sabrina C.; SOUSA, Caissa Veloso E; SAMPAIO, Danilo de Oliveira


e FAGUNDES, André Francisco Alcântara. A influência da utilização das sacolas
compostáveis no comportamento do consumidor de Belo Horizonte. vol.16, n.4, pp.1-18.
2013.

SENADO NOTÍCIAS. Disponível em:


<https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/04/19/sacola-plastica-e-uma-das-
maiores-vilas-do-meio-ambiente> Acesso em: 20/junho/2019

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