UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP

UNIP INTERATIVA
CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA DE GESTÃO AMBIENTAL

PANIFICADORA E CONFEITARIA CRISTAL

ANÁLISE DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO E SEUS DESAFIOS
AMBIENTAIS

Coari-AM
2020
 UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP
UNIP INTERATIVA
CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA DE GESTÃO AMBIENTAL

PANIFICADORA E CONFEITARIA CRISTAL

ANÁLISE DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO E SEUS DESAFIOS
AMBIENTAIS

Aluno: Rogerson Dherniel Marinho de Lima

RA: 1912499

PIM IV, apresentado como um dos pré-requisitos

para aprovação do semestre vigente ao curso
Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental.

Orientador:

Coari-AM
2020
 RESUMO
O presente estudo visa à elaboração de uma análise dos processos de produção e
os desafios ambientais enfrentados pela Panificadora Cristal, mostrando seus
desafios empresariais durante esse processo com intuito de avaliar o sistema
industrial comparado com os ciclos bioquímicos existentes com os pregados pela
organização em estudo. Iremos também analisar como é feita a gestão de pessoas
examinando qual teoria motivacional e tipo de liderança praticada pela mesma.
Verificando quais matérias-primas, fontes de energias utilizadas e seus impactos
ambientais provocados, avaliando se a mesma empresa faz tratamento dos seus
resíduos gerados no ramo da panificação destacando a gestão ambiental da
empresa desenvolvendo marketing e economia verde, esta análise dos processo
ambientais se baseia nas disciplinas estudadas neste semestre englobando o
aprendizado na realidade vivenciada em campo.

Palavras Chave: Processos Ambientais, Ecologia Industrial, Teoria Motivacional,

Fontes de energia, Marketing e Economia Verde.
 SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................5
2.1 FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA: ECOSSISTEMA E BIODIVERSIDADE......5
2.2 DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS..............................................6
2.3 QUIMICA AMBIENTAL..................................................................................... 8
2.4 EDUCAÇÃO AMBIENTAL..............................................................................10
2.4.1 Marketing Verde..........................................................................................10
2.4.2 Economia Verde..........................................................................................11
3 CONCLUSÃO.....................................................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................14
 4

1 INTRODUÇÃO

A empresa estudada a Panificadora e Confeitaria Cristal, possui 16

funcionários que são divididos em quatro setores. São eles: frente de loja; produção
de pães; confeitaria e administrativo. Na produção de pães são fabricados todos os
produtos panificáveis, salgados e bolachas. Na confeitaria são produzidos todos os
doces, tais como tortas e sobremesas. Já no setor administrativo se encontram o
financeiro e gestão de pessoas da empresa.

A empresa tem sua própria cultura organizacional, seja ela boa ou ruim. Os
trabalhadores de hoje consideram que a cultura empresarial é tão importante quanto
os salários e benefícios. Muitas delas criam tendências e se transformam em
referência quando ao comportamento organizacional. (PATEL, 2015).

A ecologia industrial prega a integração e cooperação entre as indústrias

adotando processos integrados na produção, em que os resíduos gerados no
processo servissem como matéria-prima para que outra empresa utilize como
subprodutos no seu processo de produção. Desta forma a empresa em analise a
Panificadora e Confeitaria Cristal se encaixa como a empresa que reutiliza resíduos
gerados pelas madeireiras do município de Coari.

Adotando a prática da ecologia industrial faz com que a empresa se integre

no sistema baseado na Economia Circular, uma prática proposta que integra
políticas necessárias para o desenvolvimento sustentável na região onde esta
estalada. Assim também analisaremos a gestão de pessoas que é responsável por
administrar o capital humano, onde se utiliza técnicas de recursos humanos para
conciliar os objetivos dos colaboradores com as metas proposta pela Panificadora
em incentivar a aplicação de uma abordagem ética à gestão de pessoas.

A panificadora ainda utiliza madeira, pois ainda usa o antigo forno a lenha,
uma alternativa de mudança sugerida neste sentido, passa pela utilização de um
forno elétrico uma de forma de diminuir o consumo de madeira retiradas do meio
ambiente, de economizar com horas extras aos funcionários, procurando a diminuir
as emissões de gases ao meio ambiente. Deste modo, desenvolveremos o
marketing e a economia verde para diminuir, ainda mais os impactos causados pela
fabricação de pães e doces, fazendo uma produção mais limpa, passando a ser uma
empresa ecologicamente correta.
 5

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA: ECOSSISTEMA E BIODIVERSIDADE

A ecologia industrial é vista como alternativa para alcançar o desenvolvimento

sustentável e preservar o ecossistema. Seu propósito é de criar uma relação entre
as industrias e o meio ambiente, com intuito de diminuir os impactos causados pelas
suas atividades ao meio ambiente. A contribuição da ecologia industrial na gestão de
resíduos estimula as empresa a mudar seu ponto de vista em relação ao sistema
industrial.

Antigamente a industria percebia que seu sistema necessitava de recursos

para sua produção, gerando muitos resíduos despejados no meio ambiente. Assim
surgiu o conceito da ecologia industrial mudando a estrutura de seus sistemas,
passando a entender como seus resíduos tenham outras possibilidades de despejo
sendo reutilizados como matérias primas para outros processos em sua produção.

Podemos ponderar que as empresas que adotam a ecologia industrial fazem

com que ela se integre ao sistema baseado na economia circular, entendendo que
todos os resíduos gerados são reaproveitados. Assim os ciclos biogeoquímicos são
processos que ocorrem na natureza para garantir a reciclagem de elementos
químicos no meio ambiente possibilitando a interação dos elementos com o meio
ambiente e com os seres vivos.

Os principais ciclos encontrados na natureza são o da água, o do carbono, do

oxigênio e do nitrogênio. Para que estes ciclos aconteçam alguns fatores são
essenciais como:

 Reservatório do elemento químico (atmosfera, hidrosfera ou crosta

terrestre);

 Existência de seres vivos;

 Movimentação do elemento químico pelo meio ambiente e pelos seres

vivos de um ecossistema.

Deste modo, são classificados em dois principais grupos, o gasoso e

sedimentar. O ciclo gasoso apresenta um reservatório principal do elemento da
atmosfera. Além de que, os elementos entram e saem da biosfera em forma gasosa.
No entanto, no ciclo sedimentar seu o principal reservatório é a crosta terrestre.
 6

Em geral, no mapeamento das fases do processo produtivo, os resíduos

identificados são restos de massa nos equipamentos, restos de farinha, farelo de
pão, pães fora das características de venda e embalagens de matérias-primas.
Assim poderemos destacar o uso de matérias primas que panificadora utiliza em sua
produção onde grande parte deles pode ser destinada para a reciclagem ou
recuperada através da compostagem para serem reaproveitados como adubo para a
produção agrícola.

Os ciclos biogeoquímicos utilizados podem posteriormente estarem

novamente disponíveis. Esse é um fator extremamente importante, pois, alguns
elementos são essenciais para os seres vivos, e seu uso constante, sem reposição,
poderia ocasionar nossa extinção.

2.2 DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS

A gestão de pessoas das organizações sofreu diversas mudanças em seu

contexto durante todos esses anos. As práticas administrativas foram se tomando
imprescindíveis na formulação da estratégia da empresa, o capital humano, por
exemplo, é uma das principais ferramenta na produção das empresas. Por isso,
devem desenvolver objetivos e metas que condizem com sua postura e posição no
mercado e moldando o indivíduo para que se enquadre na cultura interna da
organização.

Desta maneira, Segundo Quadros e Trevisan (2003):

A compreensão do comportamento individual e dos grupos em

situação de trabalho constitui o campo de estudo do
Comportamento Organizacional. De modo particular investiga
as questões relacionadas com lideranças e poder, estruturas e
processos de grupo, aprendizagem, percepção, atitude,
processos de mudanças, conflito e dimensionamento de
trabalho, entre outros temas que afetam os indivíduos e as
equipes nas organizações. (QUADROS e TREVISAN, 2003,
p.01).
Para que o indivíduo seja aceita e se encaixe nas regras da empresa, é
preciso que adéque à cultura onde está inserido. Dubrin (2003, p. 02) fala sobre o
comportamento organizacional como “o estudo do comportamento humano no local
de trabalho, a interação entre as pessoas e a organização em si. Os ambientes
socioeconômicos influenciam as empresas que estão inseridas no ambiente externo,
 7

fazendo uma troca de influencias, onde as pessoas participam como agente de

contribuição, trazendo valores no auxilio da cultura da empresa.

As culturas não se limitam a sua forma interna, e sim nas soluções dos
problemas enfrentados por seus colaboradores. Elas também podem ser voltadas
para o cliente, para o consumidor final. Segundo Robbins (2005, p. 388), “as culturas
voltadas ao cliente contratam pessoas orientadas para os clientes, com habilidade
de serem bons ouvintes e disposição de fazer tudo o que estiver ao alcance para
satisfazer o consumidor”.

A motivação é de extrema importância dentro das empresas, pois os aspectos

que envolvem o ambiente de trabalho e é considerado um fator crucial para um bom
funcionamento de uma organização. A motivação é o que determina o
comportamento, as necessidades e o desempenho dos colaboradores. (VIEL, 2015).

Robbins (2005) apresenta três elementos para se definir a motivação. São

eles: intensidade, direção e persistência.

Intensidade se refere a quanto esforço a pessoa depende. Este

é o elemento a que mais nos referimos quando falamos de
motivação. Contudo a intensidade não é capaz de levar a
resultados favoráveis, a menos que seja conduzida em uma
direção que beneficie a organização. [...] Finalmente, a
motivação tem uma dimensão de persistência. Essa é uma
medida de quanto tempo uma pessoa consegue manter seu
esforço. Os indivíduos motivados se mantêm na realização da
tarefa até que seus objetivos sejam atingidos. (ROBBINS,
2005, p. 132).
Ao abordamos as teorias motivacionais, onde os comportamentos são
diferentes para cada pessoa, a influencia na compreensão dos meios para o alcance
da satisfação o indivíduo dentro das organizações. Assim a gestão de pessoas da
Panificadora e Confeitaria cristal como foi observada, utiliza a teoria da motivação
baseada na Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow, visto que, os
funcionários ver a motivação através de suas necessidades. Para o Autor as
necessidades humanas podem ser organizadas em cinco categorias hierárquicas de
acordo com sua predominância e probabilidade.

A pirâmide de Maslow apresenta: necessidade fisiológica básica, necessidade

de segurança, necessidade sociais, auto estima e auto realização. As necessidades
são diferentes necessidades dos indivíduos e é organizada de acordo com sua
predominância e probabilidade. Assim iremos descrever cada uma dessa pirâmide.
 8

As necessidades fisiológicas são as necessidades básicas para a

sobrevivência como: água, oxigênio e dormir. Essas necessidades são dadas por
extinto de sobrevivência do homem. As necessidades de segurança é a busca de
proteção contra ameaças e privações. Elas são essenciais para manter as pessoas
dependentes do próprio emprego ou dependentes de outras pessoas

As necessidades sociais têm relação com o convívio social, como por

exemplo: amizade, afeto e amor. A auto estima desenvolve o sentimento de auto
confiança, do indivíduo ser útil e necessário no ambiente. Por fim a autor realização:
tendência de explorar suas potencialidades.

Assim, nesta pirâmide das necessidades nos mostra que o funcionário

consegue suprir uma necessidade de cada nível inferior é assim avançando nas
outras necessidades dos níveis superiores. Existem muitas pessoas que só se
realizam suas tarefas por meio da motivação. Desse modo, a organização deve
sempre esta motivando seus colaboradores para obter um maior desenvolvimento
dos mesmo e assim quem ganha é a organização.

O gerente da Panificadora Senhor Raimundo Alves se mostrou seu líder

democrático, pois ele pede opiniões de seus funcionários em algumas decisões da
panificadora, fazendo uma parceria na divisão das tarefas como também na
responsabilidade de funções. Um líder democrático tem uma visão mais ampla e
positiva de sua equipe, retirando de seus colaboradores o melhor deles.

A principal vantagem de o líder democrático na melhoraria da relação com

seus colaboradores, com isso aumenta sua produtividade. Fazendo com que
participem do processo de tomadas de decisão, com feedback para diminuir
conflitos, otimizando o trabalho em grupo como um grande incentivo para todos que
se sentem parte importante do grupo. A Panificadora cristal não faz pesquisa de
clima organizacional, pois acha que os problemas são resolvidos de formas abertas
nas reuniões de grupo, onde o gerente ressaltou que a anos não tem nenhum
problema com seu funcionários.

2.3 QUIMICA AMBIENTAL

O armazenamento das entradas de matérias primas da panificadora é feita

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pela entrada dos funcionários anexada a área de produção, onde segue para o
estoque principal. No entanto, para facilitar o trabalho dos seus funcionários, partes
dos insumos utilizados na fabricação dos pães e doces são armazenados em uma
vitrine em abaixo do balcão de produção e em uma bancada ao lado, porém não há
uma quantidade regular de matéria prima estocada nestes locais.
Tabela 1: Matérias Primas

Principais matérias primas na fabricação de Pães, salgados e doces

Farinha de Trigo Manteiga

Pasta Açúcar

Sal Óleo de soja

Fermento Gás

Bisnaga Lenha

Fonte: Pesquisa de Campo

Ao realizar a visita foi evidenciado alguns desperdícios na produção da

panificadora como a perda da farinha de trigo e de pasta na etapa na hora da
seleção e pesagem. Esta perda de matéria-prima ocorre devido o recipiente onde o
trigo é pesado, na qual utilizam os sacos de ráfia, assim na introdução do trigo na
amassadeira, perdendo uma parte do conteúdo que fica no saco e outra parte
caindo fora da amassadeira devido ao manuseio incorreto. Já em relação a pasta,
há uma perda, devido à má raspagem do conteúdo da embalagem.

Quanto a verificação da água utilizada no processo, percebemos um

desperdício em sua utilização, resultando na perda de matéria prima, pois não há
uma dosagem padrão. No que se refere a concentração de poluente, como os
resíduos de embalagens de plástico e de ráfia, verificamos que ainda que alguns
sacos de ráfia são reutilizados, no entanto, estes sacos juntamente com as
embalagens de plástico são armazenados de maneira inadequada, sendo colocados
num deposito, um local escuro, com pouca circulação de ar, causando odores e
atraindo alguns ratos e alguns insetos, sendo transportados pela prefeitura, para o
aterro sanitário de Coari.

Ao realizar a visita foi evidenciado alguns desperdícios na produção da

panificadora como a perda da farinha de trigo e de pasta na etapa na hora da
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seleção e pesagem. Esta perda de matéria-prima ocorre devido o recipiente onde o

trigo é pesado, na qual utilizam os sacos de ráfia, assim na introdução do trigo na
amassadeira, perdendo uma parte do conteúdo que fica no saco e outra parte
caindo fora da amassadeira devido ao manuseio incorreto. Já em relação a pasta,
há uma perda, devido à má raspagem do conteúdo da embalagem.

Quanto a verificação da água utilizada no processo, percebemos um

desperdício em sua utilização, resultando na perda de matéria prima, pois não há
uma dosagem padrão. No que se refere a concentração de poluente, como os
resíduos de embalagens de plástico e de ráfia, verificamos que ainda que alguns
sacos de ráfia são reutilizados, no entanto, estes sacos juntamente com as
embalagens de plástico são armazenados de maneira inadequada, sendo colocados
num deposito, um local escuro, com pouca circulação de ar, causando odores e
atraindo alguns ratos e alguns insetos, sendo transportados pela prefeitura, para o
aterro sanitário de Coari.

2.4 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

2.4.1 Marketing Verde

O marketing verde também é conhecido como marketing ambiental é uma

estratégia de marketing com apelo ecológico amigável. A postura da empresa deve
direcionar suas ações para minimizar os impactos ambientais causados em suas
operações, inclusive nos métodos de processamento, embalagem, distribuição de
seu produtos.

Assim, Kotler (1995) afirmou que o marketing verde é movimento das

empresas de criarem e colocarem no mercado produtos ambientalmente
responsáveis em relação ao meio ambiente. As atividades de marketing verde
devem ser dirigidas para minimizar os impactos negativos sobre o ambiente físico,
conforme Gonzaga (2005) manifesta. Isso supõe a ideia que é possível criar
riquezas com a diminuição dos impactos ambientais e as mudanças sociais que
regulem os hábitos de consumo.

Assim, iremos desenvolver o Marketing Verde para a Panificadora e

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Confeitaria Cristal. No entanto, para usar o marketing verde corretamente,

precisamos conhecer os conceitos que regem essa estratégia, para utilizarmos na
nossa estratégia de marketing. A responsabilidade da empresa não se limita apenas
na parte ambiental, mais também na econômica, social e cultural.

As ações de sustentabilidade mostram um beneficio para as empresa que

aderem este conceito, visto que o consumo de fontes energéticas, matérias primas e
dos insumos são reduzindo nos custos em sua produção sempre desenvolvendo
projetos no sentido de garantir as licencias pelos órgãos ambientais. Deste modo,
podemos sugerir uma estratégia de Marketing Verde para Panificadora, uma
adequação do ambiente como a mudança do lay-out, como também no deposito
onde se armazena seu lixo, outro problema encontrados na como foi visto a
empresa ainda utiliza forno a lenha.

A oportunidade criada pelo marketing verde como uma ferramenta importante

para atrair mais consumidores, mudando seu forno a lenha para um elétrico, além de
conseguir uma melhor qualidade dos seus produtos com uma temperatura
padronizada. Apesar do aumento do consumo de energia elétrica com a mudança
do forno, pode reduzir custos de horas extras pagas aos funcionários, pois os
mesmos chegam mais cedo para preparar o forno.

Neste aspecto também se destaca a melhoria da saúde, pois a chaminé lança

poluentes dentro e fora da panificadora, onde se notou bastante fumaça e calor,
onde se consome muitos metros cúbicos de lenha para assar seus produtos. Uma
empresa consciente que respeita o meio onde vive as pessoas o ambiente, ganhar a
confiança do público e assim aumenta sua clientela ganhando uma certificação
verde.

2.4.2 Economia Verde

A economia verde, por outro lado, é aquela na qual a limitação dos recursos
naturais, os serviços ecossistêmicos e os limites planetários dados pela ciência são
levados em consideração e constituindo marcos dentro das atividades de produção,
distribuição e consumo. Numa economia verde, os serviços dos ecossistemas são
considerados nos processos de tomada de decisões, como as questões ambientais
como a mudança do clima, escassez do recurso água ou eficiência energética são
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elementos centrais orientadores desse processo.

Economia verde seria, então, uma forma mais concreta de modificar as

economias dos países para avançar rumo aos requisitos de sustentabilidade,
sobretudo ambiental, colocando dimensões importantes do desenvolvimento
sustentável em níveis de menor importância. Na escolha do mecanismo apropriado
para alcançar esses requisitos, podemos classificar os instrumentos para gestão de
recursos naturais de acordo com duas variáveis principais:

 A importância relativa do recurso em questão;

 A sua resiliência que é a capacidade de recuperar da degradação.

As duas variáveis revelam, sem lançar mão de artifícios de valoração pelo

mercado, os requisitos biofísicos da intervenção humana, algo que influencia o
debate sobre a economia verde e o desenvolvimento sustentável. Este conceito de
economia de baixo carbono seria mais adequado, avançado e preciso. A
panificadora deveria apoiar o desenvolvimento do conceito de economia verde com
base na Lei de Mudança do Clima.

A empresa estimularia a abertura de novas frentes de investimento

necessárias para superar a crise financeira e ambiental do sistema capitalista e
garantir sua expansão mediante ganhos no curto prazo. Investimento em tecnologias
limpas são de grande importância para os países emergentes como o Brasil, assim
novas oportunidades se abrem com o aumento da eficiência ecológica e maior
inclusão social.

Os países em desenvolvimento como o Brasil apresentam características que

precisam ser tratadas com políticas específicas, tendo como grande população
vivendo com atividades florestais e da pequena agricultura de subsistência. O
esverdeamento dessas atividades seria capaz de ampliar a oferta de empregos
aumentando a produtividade do trabalho e, com isso a renda dos trabalhadores.

A Panificadora e Confeitaria Cristal teria a participação grande nesse

desenvolvimento de uma economia verde, através de ações diretamente ligadas às
empresas poluidoras do município, promovendo e acelerando o processo de
despoluição. A economia que resultaria na em melhoria do bem estar dos habitantes
e igualdade social, ao mesmo reduzindo riscos ambientais e a escassez ecológica,
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preservando as florestas e os rios do nosso estado do amazonas.

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3 CONCLUSÃO

A partir dos estudos realizados para elaboração desta atividade, observa-se

que a ecologia industrial contribui para gestão mais limpa das organizações,
promovendo a reciclagem e reutilização dos resíduos produzido durante sua
produção, com o uso eficiente dos recursos e insumos produtivos assumindo um
valor estratégico da empresa estudada, desenvolvendo tecnologias com intuito de
eliminar os impactos causados pelo ramo da panificação. Os ciclos biogênicos
possibilitam a interação dos elementos com o meio ambiente e com os seres vivos,
garantindo que o elemento provenha pela atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera.
A análise dos processos ambientais da produção foi muito importante para
conhecer a Panificadora e Confeitaria Cristal, pois compreendemos todos seus
processos e atividades realizadas cujo intuito da atividade nos propiciou. Durante a
pesquisa de campo, se constatou que dar para desenvolver o processo produtivo na
panificadora utilizando os princípios da produção limpa, que poderão ser
identificados significativos oportunidades de melhorias que traduzirão em ganhos
econômicos e ambientais que contribuirá para a melhoria da competitividade da
empresa.
Como foi observado no processo de fabricação do pão francês, pão doce e
biscoito, observamos um desperdiço do material durante as etapas da produção de
cada produto, isso acaba encarecendo os custos de produção como um todo. As
oportunidades identificadas para a melhoria desse processo passa pela
padronização do uso dos insumos e a mudança de matéria-prima, e ainda da
redução tanto dos resíduos sólidos como do consumo de energia os ganhos
econômicos serão significativos.
Concluímos que, estudo nos processo de produção da empresa e a
percepção de desenvolver processos mais ecológicos para o meio ambiente nos
mostraram os benefícios que serão percebidos através de um melhor uso dos
recursos naturais. A redução do consumo das matérias primas e energia e também
irá reduzir a geração dos resíduos diminuindo impactos negativos causado ao meio
ambiente.
 15

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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2015. Disponível em: http://www.rhportal.com.br/artigos-rh/motivaodescubra-o-
quanto-voc--importante. Acesso em: 20 de novembro de 2020.