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WEBAULA 1

GESTÃO AMBIENTAL
 

Prof. Ivan Ferreira de Campos

Mestre em Administração – Gestão Socioambiental – PPGA – UEL

Especialista em Administração de Marketing e Propaganda – UEL

Bacharel em Administração – UEL

Introdução ao Contexto Favorável à Gestão Ambiental

Com as empresas e a sociedade buscando novas formas para atuar no


mercado, e com o mundo precisando de novas formas de pensar a lógica
do consumo, a gestão ambiental apresenta-se como uma opção viável e
que pode auxiliar tanto empresas, quanto sociedade, no sentido de
cumprir seu papel em relação à manutenção de um mundo em que seja
possível continuarmos evoluindo.

Vamos pensar bem a respeito: qual a lógica de consumirmos, esgotarmos


nossos recursos, produzirmos até a exaustão e depois não termos mais
recursos para manter nossa vida e as condições de existência tanto das
pessoas quanto das empresas?

Na verdade, não existe muita lógica, sendo nesse sentido oportuna a


adoção de práticas de caráter ambiental, que possam oferecer às
empresas uma oportunidade de mercado para que sua imagem seja vista
como responsável e também cada vez mais competitiva.

 Objetivo do Curso

Este curso tem como objetivo apresentar os princípios da gestão


ambiental, a importância e certificações ambientais estratégicas às
empresas.

Assim, vamos iniciar essa webaula conhecendo os conceitos e entendendo


o que é a gestão ambiental!

A Gestão Ambiental
A Gestão Ambiental, enquanto área científica da Administração, tem em
sua natureza uma recente aplicação, decorrente da necessidade de uma
preocupação com o desenvolvimento sustentável do mundo e a
preservação das condições de vida da sociedade evoluída.

No âmago de sua existência, consiste de um conjunto de práticas de


administração das atividades econômicas, sociais e industriais, de forma
que os recursos naturais sejam preservados, ou seja,  utilizados de
maneira correta e planejada.

Conforme sugere Neto (2009), as ações de gestão ambiental tratam de


diversas atividades que partem de uma necessidade de conscientização e
ação, que envolvem o incentivo do uso de energias renováveis, a adoção
de um sistema de gestão ambiental formal, a preservação da
biodiversidade, a conservação das reservas florestais, o desenvolvimento
de técnicas de produção que economizem energia, o uso de matérias-
primas de origem reaproveitável, a correta gestão dos resíduos que
possam agredir o ambiente, a correta reciclagem de lixo e por fim a
redução dos impactos ambientais das ações empresariais e sociais.

Como a adequada implantação de medidas dessa natureza depende e


muito em primeiro lugar da mudança de visão do ser humano, existem
diferentes e imensos desafios, sendo estes desde, a desconfiança e
resistência, até mesmo a falta de capacitação e conhecimento das
pessoas. Nas casas, atividades simples como a separação adequada dos
resíduos para a coleta seletiva, são pontos que ainda necessitam de apelo
e até mesmo treinamento e conscientização através de veículos de
comunicação de massa.

Vamos passear pela ideia da gestão ambiental?

Vídeo: Introduzindo a gestão ambiental:

https://www.youtube.com/watch?v=C-pt9mb8HIU

A Lógica Empresarial da Gestão Ambiental

No segmento empresarial não é diferente, pois as empresas são movidas


por pessoas e, mesmo em países desenvolvidos, existem desafios quanto
à implantação da prática de gestão ambiental, especialmente nos países
que têm no desenvolvimento industrial a grande mola de suas economias,
tais como China e mesmo, ainda hoje, Estados Unidos.

Donaire (1999) trata desse ponto explicitando que muitas empresas ainda
enxergam com reservas a adoção de políticas práticas de gestão
ambiental, em primeiro lugar por ponderar que os custos de adequação
podem ser relativamente altos e, em segunda instância, por dificuldades
no sentido de que as pessoas adaptem-se às rotinas.

O grande ponto é que não existe mais espaço e brecha para a omissão
das empresas e suas pessoas quanto às atividades sustentáveis, visto que
o crescimento desenfreado e a utilização inadequada dos recursos
naturais colocam o mundo em situação alarmante, bastando que as
pessoas, economias mundiais e suas organizações públicas ou privadas
olhem ao redor.

Um sem número de desastres ambientais, tragédias climáticas,


aquecimento global acelerado e mesmo situações que nos remetem à
escassez de recursos básicos à vida como a água fazem com que as
empresas precisem não apenas olhar para a questão ambiental, mas
praticá-la.

Dias (2006) afirma que tornou-se parte obrigatória das ações


empresariais uma medida prática voltada ao ambientalismo, de maneira
que não apenas o combate à miséria no mundo, e às questões de
desigualdade seriam obrigações do setor público/privado, mas hoje já é
parte do composto de responsabilidade social, as medidas práticas
relacionadas ao gerenciamento e planejamento das atividades
empresariais, de forma a que o ecossistema seja preservado e mesmo
restaurado.

Isso sem contar que a adoção de práticas de gestão ambiental coloca as


empresas em um novo contexto, introduzindo uma variável competitiva
ambiental no planejamento estratégico das organizações, que aliada ao
composto de atividade da organização, potencialmente trará resultados
positivos.

Quando a Lógica não dá certo entra a Legislação Ambiental

As empresas estão submetidas a um conjunto de regulações que impedem


que suas atividades sejam aleatórias, mesmo em um sistema capitalista e
aberto ao consumo e utilização dos recursos naturais. Isto deve-se ao fato
de que, com o passar do tempo, em particular no século XX, houve o
crescimento da preocupação social em relação ao meio ambiente, algo
que já verificamos.

No tocante às leis, o Brasil tem um conjunto de órgãos federais que


pretende atribuir eficácia ao processo de regulação ambiental, no sentido
de controlar, monitorar e punir empresas que possam estar agindo fora de
princípios básicos relacionados à preservação do meio ambiente.

Nesse sentido, temos o SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente),


que engloba outros órgãos, a saber: o CONAMA (Conselho Nacional do
Meio Ambiente), que trabalha os aspectos de natureza normativa, e onde
ocorrem discussões sobre novas leis que podem ser levadas à pauta; o
Ministério do Meio Ambiente, vinculado ao governo federal (presidência) e
que trabalha aspectos de coordenação supervisão e controle das políticas
nacionais do meio ambiente; e o IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio
Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), que é um órgão executivo e
de natureza regulatória.

Fora esses órgãos, existem secretarias em nível estadual e municipal, que


atuam de forma diretiva e regulamentar nos âmbitos local e regional, e
que promovem fiscalização, monitoramento e controle, bem como, dentro
da autonomia das esferas democráticas, têm condições e legislar e punir.

As empresas devem então estar atentas para que suas atividades


cumpram as regras determinadas dentro do caráter mínimo previsto para
que estejam dentro da legislação e promovam a mudança ambiental em
nível macro a partir da visão estratégica.

Operação Prática

Vamos acompanhar um vídeo com uma operação de campo em


favor do meio ambiente

https://www.youtube.com/watch?v=iW6_uxuHyUA

Agora, vamos pensar: pequenas e médias empresas estão livres de


punições ambientais? A resposta é não! Hoje as pequenas e médias
empresas também são alvo de fiscalização, pois podem agredir a natureza
através de reformas, mudanças estruturais em suas instalações, consumo
irregular de água ou despejo de lixo, bem como existem tramitações
legais que estudam limites no uso de energia elétrica por equipamentos
ultrapassados nas pequenas e médias empresas. Assim, o governo estuda
oferecer linhas de financiamento e crédito para a aquisição de maquinário
moderna à pequenas fábricas.

Questão para Reflexão:

Porque mudar por força da lei se a mudança pode ser voluntária?

Prof. Ivan Ferreira de Campos


A mudança de perspectivas deve surgir a partir da conscientização que os
empresários devem construir. Inúmeras faculdades e universidades têm
oferecido cursos técnicos e de graduação em gestão ambiental,
justamente para que seja possível que as empresas mudem a perspectiva
em relação ao tema no contexto estratégico do cenário competitivo.

Todos os dias podem ser dias de mudança, e é com essa vocação que o
empresário deve enfrentar as novas fronteiras do mundo globalizado, sob
a perspectiva de que terá de assumir, mais cedo ou mais tarde, de forma
mais ou menos conturbada, seu papel enquanto agente preocupado com o
meio ambiente.

A estratégia ambiental e a mudança de atitude são o caminho para essa


mudança de perspectiva. Quais motivos impedem que você que hoje é
empresário, estudante, ou trabalhador de uma grande empresa faça sua
parte?

Vamos saber mais?

Cliquem no link abaixo e confiram alguns dos efeitos dessa


mudança de perspectivas nas empresas:

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-
questao-ambiental-na-empresa/45182/

Prof. Ivan Ferreira de Campos

Para fechar nossa unidade, vamos discutir e aprofundar um pouco mais


essa questão com nosso próximo vídeo. Continuem avançando no curso.

Vídeo: Climagate – Crise Ambiental

https://www.youtube.com/watch?v=hXEbKFnVTBw&feature=related

 REFERÊNCIAS

DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e


sustentabilidade. Atlas. 2006.

DONAIRE, D. Gestão Ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1999.

NETO, Alexandre Shigonov. Fundamentos da gestão ambiental.


Ciência Moderna. 2009.
DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e
sustentabilidade. Atlas. 2006.

DONAIRE, D. Gestão Ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1999.

NETO, Alexandre Shigonov. Fundamentos da gestão ambiental.


Ciência Moderna. 2009.

Docente: Ivan Ferreira de Campos

Dentre os pontos positivos da Gestão Ambiental, Donaire (1999) destaca


a redução de custos diretos de produção, o alinhamento da correta
utilização dos recursos com a diminuição do desperdício de matéria prima,
a substituição de uso de combustíveis e fontes de energia caras por
soluções renováveis, tais como energia solar ou mesmo por acumulação
motora (gerada pelos próprios processos), além da redução de custos
indiretos, relacionados às atividades que a empresa executa e às
consequências destas, tais como a própria melhoria nas condições do
ambiente laboral, que diminuiriam a incidência de afastamento de
colaboradores, ou mesmo a redução drástica de multas ou punições
diversas advindas de normas ou legislação ambiental.

Outro fator preponderante à adoção da gestão ambiental é que a


sociedade hoje exige das organizações e governos um adequado
tratamento do ecossistema, sendo que também ganha a organização que
atende ao anseio da opinião pública. Nesse particular, os ganhos são de
imagem institucional, valorização da marca, maior aceitabilidade dos
produtos e serviços oferecidos pelas empresas, assim como um natural
vínculo das atividades destas, com uma consequência positiva na mente
dos consumidores, mesmo daqueles que não consomem diretamente o
fruto de suas atividades empresariais.

Esse movimento não apenas tornou a gestão ambiental um fator de


acirramento mercadológico, mas também impulsionou o desenvolvimento
de capacidades especializadas na área, o desenvolvimento de tecnologias
que contribuam para a atividade sustentável e a utilização de
conhecimentos específicos na área, vide exemplos dos diferentes cursos
técnicos que capacitam profissionais para atuação nos setores público e
privado, além dos cursos de graduação em engenharia ambiental, gestão,
além das especializações em áreas relacionadas.

Todos esses pontos contribuem para a implantação de uma real gestão


ambiental, e as organizações, hoje, não apenas dispõe de profissionais,
como leis e certificações, tais como o conjunto de normas ISO 14000 que
orientam a padronização de atividades segundo os preceitos ambientais, o
que leva a empresa a observar aspectos da pirâmide da sustentabilidade,
e consequentemente atingir objetivos de eficiência e eficácia, do ponto de
vista econômico, porém, com uma orientação ecológica.

Figura 1: Pirâmide da sustentabilidade (triple bottom line)

Fonte: Imasters, 2009.

https://www.youtube.com/watch?v=ML71aObeRbg

Questão para Reflexão:

As empresas estão preocupadas com o problema ambiental?

Pensem sobre ações e seus efeitos em favor da


sustentabilidade.

Prof. Ivan Ferreira de Campos


A Certificação ISO e as Mudanças que ela Gerará

Observando a necessidade de uma padronização das práticas em gestão


ambiental, e consequentemente uma adequação normativa que pudesse
abranger em níveis internacionais as atividades de interesse comum das
empresas nessa área, a ISSO, em 1991, criou um grupo assistente para
estudar a criação de normas internacionais na área do meio ambiente.

A conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento,


que ficou mundialmente conhecida como Rio 92 (por ter sido realizada na
cidade do Rio de Janeiro em 1992), teve como pauta principal não apenas
uma preocupação com o desenvolvimento sustentável, mas, sobre medida,
com a adoção de uma padronização que fosse seguida pelas empresas,
sendo uma das consequências da reunião dos líderes mundiais a criação de
um grupo ou comitê que ficou conhecido como Conselho Empresarial para
o Desenvolvimento Sustentável, que apoiava essa ideia de padronização e,
dentro da ISO, trabalharia o desenvolvimento do conjunto de adequações
para enquadramento na norma.

Este grupamento de normas recebeu o nome de Certificação ISO


14000 e envolve a adoção de padrões específicos relacionados à
adoção de sistemas de gestão ambiental, auditorias, avaliação de
ciclos de vida, avaliação de desempenho ambiental e gerenciamento
de resíduos e fontes de energia.

Este conjunto de normas, como já colocado por D'Isep (2009), está


enraizado na natureza das necessidades de padronização da atividade
empresarial e ao próprio Direito Ambiental, em um sentido profundo
que determina que as práticas organizacionais sejam responsáveis, e
    
que estas não apenas se adaptem, mas intensifiquem suas atividades
de forma responsável.

Os princípios das regras para certificação ISO 14000 envolvem que


sejam formados comitês de trabalho para análise de implantação e
padronização das normas, tendo como direcionamento matriz a
adaptabilidade das funções de produção no sentido de viabilizar
mudanças climáticas, sendo sua tarefa básica a medição, comunicação
e verificação de emissões de gases na atmosfera, que resultam no
efeito estufa.

Quer saber mais?

Vantagens Ambientais da ISO 14000

Artigo Publicado na Revista Race:


http://www.race.nuca.ie.ufrj.br/eco/trabalhos/comu1
/4.doc

Agora vamos falar mais um pouco sobre a implantação da ISO nas


empresas!

Estas tarefas dividem-se em auditoria de implantação de Sistemas de


Gestão Ambiental (SGA's), auditoria de atividades e impactos ambientais
na indústria, sistema de monitoramento de rotulagem de produtos,
análise de atividades e seu desempenho no sentido de preservação
ambiental ou recuperação do ecossistema, verificação de ciclo de vida de
produtos e ciclo de deterioração, destinação dos resíduos e seus impactos,
tanto na produção, quanto no descarte feito pelo usuário final.

Este processo teve início nas discussões da Cúpula das Nações Unidas em
Estocolmo em 1972, conforme Borges e Tachibana (2007) colocam, e
desenvolveu-se ao longo das últimas três décadas, passando pelas
discussões de 92 e pela formalização do Protocolo de Kyoto que em 1997.
Tratou da necessidade de limitar as emissões de gases na atmosfera e
criou o mecanismo de reserva de emissões, onde países poderiam até
mesmo comercializar excedentes de emissão de dióxido de carbono para
outros industrializados que já estivessem dentro de seu limite de emissão.

Quer saber mais?

O Protocolo de Kyoto:

http://www.brasilescola.com/geografia/protocolo-kyoto.htm

Prof. Ivan Ferreira de Campos

Esta última proposta, além de polêmica, não veio a tornar-se uma prática,
visto que o objetivo é reduzir as emissões e não barganhar para continuar
poluindo.

Como parte da padronização depende da implantação de metas que


advém exclusivamente da inserção dos SGA's, ainda existem dificuldades,
sendo que os comitês trabalham no sentido de que as normas sejam
assimiladas e seguidas.

O impacto estratégico para as empresas que buscam uma certificação


como a ISO 14000 e mesmo governos que estejam adaptados aos
padrões em suas atividades públicas e políticas ambientais os qualificam
no sentido de um comprometimento com os padrões internacionais e
busca pela competitividade limpa.

Um contraponto nesse caminho foi a recusa dos Estados Unidos da


América em assinar o protocolo de Kyoto e mesmo de realizar ajustes em
sua economia interna e meios de produção, sob a justificativa de que isso
travaria a indústria e reduziria o crescimento do mercado.

Não apenas forças populares nacionais e internacionais exerceram


pressão, mas a própria Organização das Nações Unidas, no sentido de que
não somente americanos, mas países como China e Rússia, também
grandes emissores de gases, aderissem às normativas estabelecidas.

O Mundo Político e a Questão Ambiental

Trata-se de uma questão bastante conturbada a discussão que envolve o


contínuo crescimento das empresas em relação às questões de última
instância do problema ambiental. Muito se fala em sustentabilidade e
gestão ambiental, porém, os modelos que pregam a mudança radical
nunca foram e, provavelmente, nunca irão à prática.

Isso acontece porque fatores políticos continuam a travar uma real


mudança de atitude. A questão ambiental atual esbarra em fatores
inerentes ao sistema capitalista de consumo e, assim, não é do interesse
do mundo capitalista, liderado pelas grandes potenciais e, em especial,
pelos Estados Unidos da América, que aconteçam mudanças diretas no
tocante ao processo de atividade industrial.

Frear o crescimento das pequenas e médias empresas também não é ideal


do ponto de vista estratégico. Vamos imaginar o Brasil, que tem uma
quantidade cada vez maior de pequenas e médias empresas e que precisa
do crescimento destas e do surgimento de outras para que exista um
equilíbrio de empregos, arrecadação de impostos e também condições de
aumento de renda populacional, seria inviável para nosso país que a
lógica de consumo mudasse, pois isso quebraria o sistema econômico.

Questão para Reflexão:

Como uma empresa pode contornar questões como a


necessidade de vender mais e a atuação responsável?
Prof. Ivan Ferreira de Campos

Ideal seria se houvesse essa mudança que aqui pregamos, na qual as


empresas perceberiam a estratégia como uma alternativa viável para a
sua utilização estratégica, e assim houvesse um rompimento com as
questões políticas que impedem a noção de incorporação da
sustentabilidade.

Com essas políticas, e esse movimento com constantes discussões


públicas, houve uma grande abertura de pensamento e correntes que
tornaram o processo de adaptação algo necessário às empresas, sendo
que partiu destas a mudança no sentido de adaptação não apenas às
normas ISO, como também a criação de políticas que perpetuem as
mudanças e desenvolvam tecnologias que proporcionem mudanças nos
processos de produção, como já tratava Hermanns (2005).

Essa alteração no seio do capitalismo move as empresas a atuar como


agentes de construção, uma vez que os governos não têm interesse em
deter o capitalismo de consumo, mas sentem-se pressionados pela
sociedade e repassam a responsabilidade para as empresas, já que, são
estas que movem o consumo.

A sociedade, que sozinha não tem como fazer nada, também espera das
empresas alguma atitude. Então, que tal, enquanto empresários ou
futuros empresários, verificarmos como a gestão ambiental pode dar
ótimos resultados para a estratégia das empresas? É o que faremos em
nosso último vídeo desta unidade. 

VÍDEO: Tempo de mudança:

https://www.youtube.com/watch?v=Jt8rDB_DNAQ&feature=fvsr

REFERÊNCIAS 

BORGES, Fernando Hagihara; TACHIBANA, Wilson Kendy. Considerações


sobre o impacto competitivo da estratégia ambiental. PUC.
Campinas. 2007.

DONAIRE, D. Gestão Ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1999.

D`ISEP, Clarissa F. Macedo. Direito Ambiental e Econômico e a ISO


14000. Revista dos Tribunais. 2009.
HERMANNS, Angela K. Gestão Ambiental Empresarial: aspectos legais,
mercadológicos e econômicos. UFSC. 2005.

IMASTERS. Sustentabilidade. Disponível em:<


http://www.brasilplan.com.br/sustentabilidade.html>. Acesso em:

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