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União, Estados, Distrito Federal e Municípios – são os Entes políticos que tem a competência de tributar.
Restrições ao poder de tributar (limitações): princípios e imunidades são regras limitadoras do poder de
tributar – art. 150 até 152 da Constituição Federal.
A Constituição Federal estabelece as regras referentes a repartições de receitas (art. 157 ao 162 CF) e
estas são importantes para assegurar a autonomia aos entes políticos.
Qual o tipo de tributo que tem a sua receita repartida? Em 99% dos casos são as receitas advindas da
arrecadação de impostos, além da exceção da CIDE petróleo ou combustível, pois esta também tem sua
receita repartida. O ente político que mais arrecada dinheiro divide com quem menos arrecada, e neste caso
a União reparte com os Estados e com os Municípios, e os Estados repartem com seus próprios Municípios,
porém os Municípios não repartem com ninguém.
Alguns impostos não se sujeitam a esta repartição – são os impostos municipais, assim como os impostos
de competência do Distrito Federal também não são repartidos, pois este não é subdividido em Municípios (
ele é uno, não possui divisão).
Existe um imposto Estadual que também não faz esta repartição – ITCMD, Há também impostos Federais
que igualmente não se submetem a esta repartição – II, IGF, IE, IEG.
3. Princípios
São diretrizes da cobrança tributária (todos estão na Constituição) e quem deve obediência a estes são
todos os Entes políticos. São aplicados a todas as espécies tributárias.
Conceito: são normas constitucionais que devem ser observadas por todos os entes políticos e aplicadas a
todas as espécies tributárias.
Princípio da não surpresa – o contribuinte não pode ser surpreendido pelo aumento da carga tributária.
Este aumento tem que observar o princípio da anterioridade (aguarda o exercício do ano posterior/ noventa
dias). Estes dois princípios estão intimamente ligados.
CURSO – OAB EXTENSIVO – Direito Tributário – Alessandro Spilborghs – 26.09.2009 – Aula n. 02.
Princípio da Irretroatividade – art. 150, III CF – em regra, só alcança os atos futuros, porém existem
exceções:
Quando for expressamente interpretativa – 106, I CTN. Lei nova pode retroagir desde que ela seja
meramente interpretativa, contudo se dessa interpretação resultar uma penalidade esta não poderá
ser aplicada ao ato pretérito.
Para alcançar atos não definitivamente julgados – 106, II CTN. Pode retroagir desde que se trate de
ato não definitivamente julgado.
Alíquota – é aplicada a data do fato gerador – Art. 144 CTN. Multa é aplicada a mais benéfica.
Confisco representa a absorção da propriedade privada pelo poder público sem a adequada indenização.
Tudo o que for superior a sua capacidade contributivo é confisco.
CURSO – OAB EXTENSIVO – Direito Tributário – Alessandro Spilborghs – 26.09.2009 – Aula n. 02.
3. (OAB/CESPE- 2008.2) O princípio da progressividade tributária não se aplica ao imposto
(A) territorial rural.
(B) sobre a renda e proventos de qualquer natureza.
(C) predial e territorial urbano.
(D) sobre a transmissão onerosa de bens imóveis.
GABARITO
1. B
2. C
3. D
CURSO – OAB EXTENSIVO – Direito Tributário – Alessandro Spilborghs – 26.09.2009 – Aula n. 02.