Você está na página 1de 29

DIREITO TRIBUTÁRIO I

CONCEITO E ESPÉCIES DE

TRIBUTOS

PROFESSOR
JOSÉ ANIJAR FRAGOSO REI
1. CONCEITO DE TRIBUTO
- Conceito doutrinário:
“ Tr i b u to é de v e r f u n da m e n t a l , c o n s is t e n t e e m
p r e s t a ç ã o pe c u n iá ri a q u e , l i m i t a d o p e l a s l i b e r d a d e s
fundamentais, sob a diretiva dos princípios constitucionais da
capacidade contributiva, do custo-benefício ou da solidariedade
do grupo e com a finalidade principal ou acessória de obtenção
de receita para as necessidades públicas ou para atividades
protegidas pelo Estado, é exigido de quem tenha realizado fato
descrito em lei elaborada de acordo com a competência
específica outorgada pela Constituição” (TORRES, Ricardo Lobo.
Curso de direito financeiro e tributário. 14. Ed. Rio de Janeiro: Renovar,
2007. P. 371)

- Conceito legal:
“Art. 3º, CTN - Tributo é toda prestação pecuniária
compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir,
que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e
cobrada mediante a tivid ade administrat iva plena men te
vinculada.”
a) Prestação pecuniária (ou valor que nela se possa exprimir)

- Evitar tributo in natura ou tributo in labore


- REGRA: Pagamento em pecúnia
-EXCEÇÃO: Extinção do crédito tributário por DAÇÃO EM
PAGAMENTO  BENS IMÓVEIS na forma da lei  art. 156,
XI, CTN;
- OBRIGAÇÃO DE PAGAR TRIBUTO OU MULTA  obrigação
principal (art. 113, §1º, CTN)

b) Prestação compulsória;
- Não é obrigação facultativa, voluntária ou contratual;
- Coercibilidade  Poder de Império do Estado e Supremacia do
Interesse Público
c) Prestação diversa de sanção:
- Tributo ≠ multa;
- Tributo  poder de tributar sobre a propriedade privada 
financiamento do Estado
-Multa  poder penal do Estado  resguardar ordem jurídica
- Multa Tributária  inobservância da obrigação principal de
pagar tributo ou de obrigações acessórias (art. 113, CTN);
-Cobrança do tributo não representa imposição de penalidade,
MAS Fato gerador do tributo pode ser ilícito, sob pena de violação
do princípio da isonomia  PECUNIA NON OLET
- EXTRAFISCALIDADE  pode haver tributos com função
punitiva;
- Ex: IPTU progressivo no tempo para imóveis não
edificados ou aproveitados  art. 182, §4º, II, CF/88 c/c lei
10.257/01 (Estatuto das cidades)  função social da propriedade;
d) Prestação instituída por lei:
- OBRIGAÇÃO EX LEGE  nascimento da obrigação se dá tão
somente pela ocorrência do fato gerador previsto em lei 
vontade das partes é irrelevante  art. 123, CTN:

Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as


convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo
pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda
Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das
obrigações tributárias correspondentes

- Legalidade  relação com obrigatoriedade e caráter pecuniário

- PRINCÍPIO DA LEGALIDADE  Art. 150, I, CF/88 e 97, CTN


e) Prestação cobrada por atividade administrativa
plenamente vinculada (lançamento):
- Atividade vinculada  autoridade administrativa deve
seguir o disposto a forma, a competência, o momento e o
conteúdo estabelecidos  não há juízo de conveniência
ou oportunidade;
2. CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS:
2.1) Espécies tributárias na Constituição Federal de 1988:

Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e
divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir
empréstimos compulsórios:

Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições


sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse
das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento
de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos
arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, §
6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
2.2- Classificação pentapartida:

IMPOSTOS
TAXAS
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Contribuições Sociais
Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico
Contribuições de Interesse de categorias profissionais
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS

- Luciano Amaro, Eduardo Sabbag e STF

“De fato, a par das três modalidades de tributos (impostos,


taxas e contribuições de melhoria, a que se refere o art. 145, para
declarar que são competentes para instituí-los a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, os arts. 149 e 148 aludem a outras
modalidades tributárias, para cuja instituição só a União é competente:
os empréstimos compulsórios e as contribuições especiais, inclusive
as de intervenção no domínio econômico e de interesse das categoriais
profissionais ou econômicas)”
(STF, RE 146733, Relator(a): Min. MOREIRA ALVES, Tribunal
Pleno, julgado em 29/06/1992, DJ 06-11-1992 PP-20110 EMENT VOL-
01683-03 PP-00384 RTJ VOL-00143-02 PP-00684)
2.3- Classificações Qualitativas
a) Tributos vinculados e não vinculados:
- Vinculados: devidos em decorrência de uma
prestação estatal ao contribuinte; Ex: taxas e contribuições de
melhoria
- Não vinculados: devidos somente em
decorrência da hipótese de incidência  não precisa de
contraprestação estatal direta ao contribuinte  Ex: impostos

b) Tributos contributivos e comutativos:


- Contributivos  justificativa primordial na
capacidade contributiva  Ex: impostos
- Comutativos  baseados no custo-benefício ou
na equivalência  Ex: taxas e contribuições;
3. ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
3.1- IMPOSTOS
a) Não vinculação: art. 16, CTN: “Imposto é o tributo cuja obrigação tem
por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal
específica, relativa ao contribuinte”  não é necessário que o Estado lhe
preste algo para serem exigidos.
TRIBUTÁRIO - CONTRIBUINTE DO IPTU - CONTRA-PRESTAÇÃO DO
ESTADO AO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO
1. Os impostos, diversamente das taxas, têm como nota característica sua
desvinculação a qualquer atividade estatal específica em benefício do
contribuinte.
2. Consectariamente, o Estado não pode ser coagido à realização de
serviços públicos, como contraprestação ao pagamento de impostos, quer
em virtude da natureza desta espécie tributária, quer em função da
autonomia municipal, constitucionalmente outorgada, no que se refere à
destinação das verbas públicas.
4. O Estado no exercício do jus imperii que encerra o Poder Tributário
subsume-se às normas de Direito Público, constitucionais, complementares e
até ordinárias, mas de feição jurídica diversa da do Código de Defesa do
Consumidor.
(STJ, REsp 478958/PR, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em
24/06/2003, DJ 04/08/2003, p. 237)
b) Princípio da não afetação da arrecadação dos impostos
- Receita dos impostos é destinada a despesas públicas gerais ou
universais do Estado (saúde, educação, segurança pública, etc.)
- Conjunto de receitas deve integrar uma só massa, para cobrir o conjunto
de despesas;
- Art. 167, IV, CF/88  regra  proibição à vinculação de receitas de
impostos.
Art. 167. São vedados:

IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,


ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os
arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde,
para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da
administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e
37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita,
previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
- Outras exceções: Fundo de fomento a cultura (art. 216, §6º, CF/88) e
fundo de combate à pobreza (art. 80, ADCT)
- Não se pode majorar imposto e vincular sua receita a uma certa
finalidade;
IMPOSTO - VINCULAÇÃO A ÓRGÃO, FUNDO OU DESPESA. A
teor do disposto no inciso IV do artigo 167 da Constituição Federal, é vedado vincular
receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. A regra apanha situação concreta em
que lei local implicou majoração do ICMS, destinando-se o percentual acrescido a um
certo propósito - aumento de capital de caixa econômica, para financiamento de
programa habitacional. Inconstitucionalidade dos artigos 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º da Lei nº
6.556, de 30 de novembro de 1989, do Estado de São Paulo.

(STF, RE 213739, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em


06/05/1998, DJ 02-10-1998 PP-00012 EMENT VOL-01925-04 PP-00850)

c) Capacidade contributiva (art. 145, §1º, CF/88): “§1º - Sempre que


possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária,
especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar,
respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os
rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte”
d) Competência para instituição de impostos:
- Constituição Federal de 1988  competência privativa entre os
entes;
- União:
- Art. 153, CF/88: IR, IPI, II, IE, IOF, ITR e IGF
- Art. 154, CF/88: imposto extraordinário de guerra
e impostos residuais.
- Estados: ICMS, ITCMD e IPVA
- Municípios: ITBI, ISS e IPTU
- Distrito Federal: estaduais e Municipais
- Regra: instituição por lei ordinária
- Exceção: competência residual da União e imposto sobre
grandes fortunas  Lei Complementar
3.2- TAXAS
a) Vinculação  fato gerador vinculado a uma atuação estatal
diretamente referida ao contribuinte  fato gerador da taxa: fato do
Estado e não do contribuinte
- Taxa é contraprestacional ou sinalagmática: demanda uma atividade
específica do Estado (contraprestação) para ser instituída e cobrada.

b) Espécies de taxas Fatos geradores das taxas (art. 145, II CF c/c art.
77, CTN)

b.1) Serviços públicos


- Taxas de utilização
- Serviços públicos  prestação estatal ou de quem fizer suas vezes 
satisfação de necessidades coletivas
- Serviços públicos divisíveis e específicos  utilização efetiva ou
potencial  art. 79, CTN:

Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77


consideram-se:
I - utilizados pelo contribuinte:
a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer
título;
b) potencialmente, quando, sendo de utilização
compulsória, sejam postos à sua disposição mediante
atividade administrativa em efetivo funcionamento;
II - específicos, quando possam ser destacados em
unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de
necessidades públicas (permitem a identificação do
usuário  destinados a um certo número de pessoas)
III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização,
separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.
 utilização por ser individualizada.
b.2) Poder de polícia:
- Taxa de fiscalização  devida em razão de atos de polícia
exercidos pela Administração Pública.
- Definição de poder de polícia art. 78, CTN

Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da


administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de
ato ou abstenção de fato, em razão de interesse
público concernente à segurança, à higiene, à ordem,
aos costumes, à disciplina da produção e do mercado,
ao exercício de atividades econômicas dependentes de
concessão ou autorização do Poder Público, à
tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos
direitos individuais ou coletivos

c) Competência  comum (União, Estados, DF e Municípios)  de


acordo com a atuação de cada um (serviços públicos ou poder de polícia);
d) Taxa: Base de cálculo diversa de imposto
- Art. 145, §2º, CF/88: “As taxas não poderão ter base de cálculo
própria de impostos”
- Art. 77, Parágrafo único, CTN: “ A taxa não pode ter base de
cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto
nem ser calculada em função do capital das empresas”
Súmula vinculante 29: “É constitucional a adoção, no cálculo do
valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria
de determinado imposto, desde que não haja integral identidade
entre uma base e outra.”
e) Taxa x Tarifas
- Semelhanças: são ambas prestações pecuniárias/receitas públicas
devidas em razão de serviços prestados  prestações
contraprestacionais e dotadas de referibilidade;
- Tarifa: preço de venda do bem  exigido por empresas prestadoras de
serviços públicos (concessionárias e permissionárias);

- Traço distintivo marcante  inerência (taxa) ou não da atividade (serviço)


à função do Estado (tarifa)
- Súmula 545, STF: “PREÇOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS E TAXAS NÃO
SE CONFUNDEM, PORQUE ESTAS,DIFERENTEMENTE DAQUELES,
SÃO COMPULSÓRIAS E TÊM SUA COBRANÇA CONDICIONADA À
PRÉVIA AUTORIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA, EM RELAÇÃO À LEI QUE
AS INSTITUIU”
Taxa Tarifa
É tributo Não é tributo
Prestação pecuniária compulsória Prestação pecuniária facultativa

Sem autonomia da vontade Com autonomia da vontade

Decorre da lei  aumento por lei Decorre de contrato administrativo 


aumento por autoridade administrativa

Princípios de direito tributário Princípios de direito administrativo

Regime jurídico de direito público Regime jurídico de direito privado

- Serviços públicos p ropri ame nte - Serviços públicos não essenciais e


estatais (Ex: serviço judiciário, emissão n ã o o b r i g a t ó r i o s  p a s s í v e l d e
de passaporte) delegação. Ex: energia elétrica, serviço
postal, telefone, gás)
- Serviços públicos essenciais ao
interesse público, quando a lei os
considerar obrigatórios (Ex: lixo e
esgoto)
Taxa Tarifa

Existe taxa de serviço potencial Somente há tarifa sobre serviço


utilizado efetivamente

Taxa de poder polícia Não há tarifa de polícia

Rescisão inadmissível Rescisão admissível

Obrigação ex lege Obrigação ex voluntate

Cobradas por Pessoa Jurídica de Cobradas por Pessoa Jurídica de


Direito Público Direito Público ou Pessoa Jurídica de
Direito Privado

Receita derivada (do patrimônio do Receita originária (do patrimônio do


particular) de direito público (poder de Estado) de direito privado (sem uso do
império) poder)

Cobrança não proporcional ao uso Cobrança proporcional ao uso


3.3- CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
a) Fato gerador  valorização de imóveis em decorrência de obra pública;
Vinculação à atividade estatal (obra pública) + fato do contribuinte
(valorização imobiliária)
- Atividade estatal diversa do fato gerador das taxas
- Valorização em decorrência da obra  aumento real do valor do imóvel
(não mera valorização monetária)  Geraldo Ataliba: mais-valia imobiliária
- Contribuição de melhoria  tributo contraprestacional/sinalagmático e
bilateral  referibilidade
- Fato gerador  instantâneo e único;
- Princípio da proporcionalidade ao benefício especial recebido

b) Competência: comum da União, Estados, DF e Municípios  depende


de qual ente realizou a obra e era competente para atividade estatal.
Taxa Contribuição de Melhoria
Tributo Vinculado Tributo Vinculado
FG: a) serviço público FG: obra pública +
(divisível, específico, com valorização imobiliária
utilização efetiva ou (efetivos)
potencial)

b) Poder de polícia
Critério do benefício Critério da valorização
Princípio da retributividade Princípio da proporcionalidade
ao benefício recebido
(valorização decorrente de
obra pública)
3.4- CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
3.4.1- Finalidades:
- Contribuições não se destinam a suprir o Tesouro Nacional de
recursos financeiros  têm finalidades específicas  tributos
destinados ao financiamento de gastos específicos
a) PARAFISCALIDADE 
- Receita das contribuições não se misturam com a receita geral do
Poder Público  destinam-se às atividades e finalidades específicas;
- Orçamento da Seguridade Social

- Instituição realizada por uma pessoa e atividades de fiscalização e


arrecadação por outra pessoa  órgãos/entes paraestatais.
Ex: Estado/Município  IGEPREV/IPMB
Ex: União  OAB/Conselhos profissionais
B) EXTRAFISCALIDADE
- Visam a regular determinada atividade, estimulando ou inibindo
comportamentos e estados, econômicos ou sociais (CIDE)

3.4.2- Natureza jurídica das Contribuições: Tributária.


- Prevista no capítulo do Sistema Tributário Nacional da CF/88;
- STF:
“Prescrição e decadência tributárias. Matérias
reservadas a lei complementar. Disciplina no Código
Tributário Nacional. Natureza tributária das contribuições
para a seguridade social. Inconstitucionalidade dos arts.
45 e 46 da Lei 8.212/1991 e do parágrafo único do art.
5º do DL 1.569/1977. (...). As contribuições, inclusive as
previdenciárias, têm natureza tributária e se submetem
ao regime jurídico-tributário previsto na Constituição"
(RE 556.664 e RE 559.882, Rel. Min. Gilmar Mendes,
julgamento em 12-6-2008, Plenário,DJE de 14-11-2008,
com repercussão geral.)
- Contribuições: PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE entre
integrantes de determinado grupo social ou econômico em
busca de uma certa finalidade.
- Produto da arrecadação das contribuições deve financiar
atividades de interesse público  benefício a certo grupo
ou ao próprio contribuinte, direta ou indiretamente.

- VINCULAÇÃO DE RECEITA (Exceção DRU)


- Podem ter o mesmo fato gerador de impostos. EX:
CSLL/IRPJ
.

Taxa Contribuição Especial


Re fe ribilid ade dire ta Referibilidade indireta
(contribuinte x serviço/poder (contribuição para interesse
de polícia) ger al ou d e um det er minad o
grupo)
Ativ idade estatal dirige-se Atividade estatal destina-se ao
diretamente ao contribuinte indivíduo, como membro de um
grupo ou à coletividade
3.4.3- ESPÉCIES DE CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS:
a) Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico
(CIDE);
b) Contribuições de Interesse de Categorias Econômicas ou
profissionais;
c) Contribuições Sociais;

OBS: Contribuição de Iluminação Pública (COSIP)


- Art. 149-A, CF/88 (EC 39/02);
- Contribuição sui generis
- Competência dos Municípios e Distrito Federal;
- “Serviço de iluminação pública não pode ser remunerado
mediante taxa” (Súmula Vinculante 41)
3.4.4- COMPETÊNCIA
a) UNIÃO: art. 149, Caput, CF/88
- Contribuições Sociais (regime geral de previdência social e regime
próprio de previdência dos servidores públicos federais)
- Contribuições de intervenção no domínio econômico -Contribuições de
interesse das categorias profissionais ou econômicas;

b) ESTADO: art. 149, §1º, CF/88


- Contribuições para o regime próprio de previdência dos servidores
públicos estaduais

c) MUNICÍPIO:
- Contribuições para o regime próprio de previdência dos servidores
públicos municipais (149, §1º, CF/88);
- Contribuições de iluminação pública (art. 149-A, CF/88)
3.5- EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
a) Prestação pecuniária restituível imposta pelo poder de império
do Estado

- Empréstimo compulsório é tributo, com classificação própria


(autonomia)  TRIBUTO TEMPORÁRIO E RESTITUÍVEL  STF,
RE 121336
- RESTITUIÇÃO deve ter ser na mesma natureza do valor (dinheiro)
e o original deve ser atualizado  sob pena de
inconstitucionalidade e vedação do confisco

b) Competência exclusiva da União  art. 148, CF/88

c) Instituição por lei complementar  art. 148, CF/88.

Você também pode gostar