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Tributo. Conceito. Natureza jurídica. Espécies.

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DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributo. Conceito. Natureza jurídica. Espécies.
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QUESTÕES PROPOSTAS

01 - 2016 - CESPE - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Direito


Com base nas normas gerais e constitucionais de direito tributário, julgue o item que se segue.
O princípio da legalidade tributária impede tanto o aumento como a criação de qualquer tributo,
senão por meio de lei.

COMENTÁRIOS
CTN - Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:
I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;
CF - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
OBS: Existem aqueles que podem ter suas alíquotas majoradas por ato do Poder Executivo. São
as exceções ao princípio da legalidade:
Imposto de importação (art. 153, §3º da CF/88);
-Imposto de Exportação (art. 153, §3º da CF/88);
-Imposto sobre Produtos Industrializados (art. 153, §3º da CF/88);
-Imposto sobre Operações Financeiras (art. 153, §3º da CF/88);
-Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS Combustível e lubrificantes) – (art. 155, § 4º, IV da CF/88);
-Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-combustíveis) – (art. 177, § 4º, I, “b” da
CF/88).

ERRADO

02 - 2016 - CESPE - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Direito

3
DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributo. Conceito. Natureza jurídica. Espécies.
Em uma federação como a brasileira, em que mesmo os municípios têm esfera própria de atribuições
exercidas com autonomia, a Constituição trata do provimento de recursos aos vários entes políticos
— no caso brasileiro, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios —, a fim de que cada
qual possa atender aos respectivos dispêndios.
Luciano Amaro. Direito tributário brasileiro. 21.ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016, p. 115 (com
adaptações).
Tendo como referência inicial o texto apresentado, julgue o item a seguir, em relação à discriminação
constitucional de rendas.
A Constituição Federal de 1988 adotou o modelo de federalismo cooperativo, de modo que a
autonomia financeira dos entes federativos é assegurada pela atribuição de competências tributárias
e participação nas receitas tributárias arrecadadas de tributos de competência de outros entes.

COMENTÁRIOS
É possível perceber manifestações bem contundentes do federalismo cooperativo no subsistema
constitucional tributário.
A primeira e, quiçá, mais clara dessas manifestações encontra-se inserta no artigo 24, caput, inciso
I e parágrafo 1o, da Lei Maior, que versa sobre a designada competência legislativa concorrente,
ao estabelecer que compete à União, aos Estados-membros e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre direito tributário. O §1º do referido dispositivo magno, entretanto, giza
que “No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer
normas gerais” (§1º). Na hipótese de inércia da União quanto à elaboração das normas gerais,
poderão os Estados e o Distrito Federal exercer a competência legislativa plena (art. 24, caput, c/c
o art. 32, §1º, CF/88).
Conforme comentado anteriormente, o federalismo cooperativo opõe-se ao chamado federalismo
dual, pois não se baseia “na noção de dois campos de poder mutuamente exclusivos,
reciprocamente limitadores” (SCHWARTZ, 1984, p. 26), caracterizando-se, na feliz definição de
André Ramos Tavares (2007, 956), como um “modelo de margens difusas”.
O que se vê na competência legislativa concorrente, preconizada no artigo 24 da Constituição
Federal, é justamente o sobredito modelo de margens difusas. A Carta Magna conferiu a cada
pessoa política competência tributária privativa para instituir tributos, em abstrato, mediante lei,
como decorrência da autonomia político-administrativa delineadora do pactum foederis. Porém,
conferiu à União o poder político de estabelecer normas gerais em matéria tributária, ditando as
diretrizes nacionais para o exercício da competência tributária por parte dos entes que compõem
a federação, condicionando a validade de suas leis, residindo aí, justamente, a manifestação do
federalismo cooperativo.
Nesta senda, dispõe o artigo 146, inciso III, da Lei Maior, que cabe à União, mediante lei
complementar, estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, em especial, sobre
“a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados
nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; b)

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DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributo. Conceito. Natureza jurídica. Espécies.
obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; c) adequado tratamento
tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas; (d) definição de tratamento
diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte.
(...)
Derradeiramente, convém ainda registrar a presença do federalismo cooperativo, em matéria
tributária, nos seguintes dispositivos da Carta Magna, dentre outros: a) artigo 155, §1º, inciso III,
que reserva à lei complementar da União dispor sobre competência para instituir o imposto
estadual sobre a transmissão causa mortis e por doação, se o doador tiver domicílio ou residência
no exterior, ou se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário
processado no exterior; b) artigo 155, §2º, inciso XII, alíneas “a” a “i”, que giza caber à lei
complementar da União definir, em matéria de ICMS, seus contribuintes, substituição tributária,
regime de compensação, isenção heterônoma na exportação de serviços e mercadorias, base de
cálculo, a forma de concessão de incentivos fiscais, dentre outros assuntos ali elencados; e c)
artigo 156, §3º, incisos I a III, segundo o qual cabe à lei complementar da União fixar as alíquotas
máximas e mínimas do imposto sobre serviços, de competência dos Municípios; estabelecer
isenção heterônoma de tal imposto nas exportações de serviços; bem como regular a forma e as
condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
Fonte:
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2647

CERTO

03 - 2017 - CESPE - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Procurador Municipal – ADAPTAÇÃO


@APROVAÇÃOPGE

Considerando as limitações constitucionais ao poder de tributar, julgue.

A União pode instituir empréstimos compulsórios para atender a despesas extraordinárias


decorrentes de calamidade pública, desde que o faça mediante lei complementar.

COMENTÁRIO
CF - Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa
ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional,
observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será
vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

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DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributo. Conceito. Natureza jurídica. Espécies.

Certo

04 - 2017 - CESPE - TJ-PR - Juiz de Direito – ADAPTAÇÃO @APROVAÇÃOPGE

O município de Curitiba – PR instituiu, por lei ordinária, taxa de coleta e remoção de lixo para os
imóveis urbanos situados em seu território, estabelecendo como base de cálculo do tributo a área
construída do imóvel, que, multiplicada pelo valor de R$ 2, resultaria no valor do tributo devido pelo
contribuinte.
Acerca dessa situação hipotética e dos preceitos constitucionais pertinentes ao poder de tributar,
julgue.

O serviço de coleta e remoção de lixo em questão pode adotar um dos elementos de base de cálculo
de impostos, desde que não haja identidade completa e o valor pago pelo contribuinte seja
proporcional ao serviço que lhe é prestado.

COMENTÁRIO
Súmula vinculante 29 - É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais
elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral
identidade entre uma base e outra.

Certo

05 - 2017 - VUNESP - CRBio - 1º Região - Advogado – ADAPTAÇÃO @APROVAÇÃOPGE

É inconstitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo


própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

COMENTÁRIO
Súmula Vinculante 29: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais
elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral
identidade entre uma base e outra.

Errado

06 - 2019 - CESPE - PGM - Campo Grande - MS - Procurador Municipal

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DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributo. Conceito. Natureza jurídica. Espécies.
Acerca do disposto pelo Sistema Tributário Nacional, julgue o item seguinte, considerando o
entendimento doutrinário e jurisprudencial.

Empréstimos compulsórios no caso de investimentos públicos de caráter urgente e de relevante


interesse nacional — como a reconstrução de escolas e hospitais atingidos por enchentes — dada a
urgência do investimento público, não se sujeitam à anterioridade do exercício financeiro e à
anterioridade nonagesimal.

COMENTÁRIOS
CF/88. Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos
compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra
externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional,
observado o disposto no art. 150, III, "b".
(...)
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;

ERRADO

07- CESPE / CEBRASPE - 2022 - FUNPRESP-EXE - Analista de Previdência Complementar - Área


Jurídica - Edital nº 1
A respeito das espécies tributárias previstas na Constituição Federal e no CTN, e conforme a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o seguinte item.
Segundo a teoria pentapartida, são espécies tributárias: impostos, taxas, contribuições de melhoria,
empréstimos compulsórios e contribuições especiais.

COMENTÁRIOS

Art. 145. A U, os E, o DF e os M poderão instituir os seguintes tributos:

I - impostos;

II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de


serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

7
DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributo. Conceito. Natureza jurídica. Espécies.

III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

(...)

Art. 148. A U, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa


ou sua iminência;

II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional,


observado o disposto no art. 150, III, "b".

(...)

Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no


domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento
de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem
prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

§ 1º A U, os E, o DF e os M instituirão, por meio de lei, contribuições p/ custeio de regime próprio


de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que
poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos
proventos de aposentadoria e de pensões.

CERTO

08- CESPE / CEBRASPE - 2022 - FUNPRESP-EXE - Analista de Previdência Complementar - Área


Jurídica - Edital nº 1

No que diz respeito às espécies de tributos e sua classificação, julgue o item subsequente.
A taxa judiciária tem natureza jurídica de tributo da espécie taxa, devendo o seu valor ser
proporcional ao custo da atividade do estado, visto que resulta da prestação de serviço público
específico e divisível, cuja base de cálculo é o valor da atividade estatal deferida diretamente ao
contribuinte.
COMENTÁRIOS

O STF entende que as custas judiciais, por serem tributos da espécie taxa, podem ser cobradas
tendo por base de cálculo o valor da causa ou da condenação.

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DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributo. Conceito. Natureza jurídica. Espécies.
Súmula n. 667 do STF: Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa judiciária
calculada sem limite sobre o valor da causa.

CERTO

09- CESPE / CEBRASPE - 2022 - IBAMA - Analista Ambiental - Recuperação Ambiental,


Monitoramento e Uso Sustentável da Biodiversidade, Controle e Fiscalização

No que se refere ao Sistema Tributário Nacional, ao processo administrativo fiscal e à taxa de


controle e fiscalização ambiental (TCFA), julgue o seguinte item.

A instituição, por ente federado, da cobrança de taxa pela utilização efetiva de serviço público é
permitida para os serviços específicos e divisíveis, sendo tal divisibilidade caracterizada pela
possibilidade de o serviço ser destacado em unidade autônoma de intervenção, de utilidade ou de
necessidade pública.

COMENTÁRIOS

Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios,
no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de
polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição.

Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:

[...]

II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de


utilidade, ou de necessidades públicas;

III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus
usuários.

ERRADO

10- CESPE / CEBRASPE - 2021 - TC-DF - Auditor Conselheiro Substituto

No que se refere às disposições constitucionais relativas ao direito tributário, julgue o item que se
segue.

9
DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributo. Conceito. Natureza jurídica. Espécies.
Se um município cobra de seus cidadãos pelo serviço de iluminação pública, tal cobrança
corresponde a uma contribuição e não a uma taxa.

COMENTÁRIOS

CF/1988

Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das
respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150,
I e III.

CERTO

11- CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-RS - Defensor Público


Julgue o item a seguir quanto à contribuição de iluminação pública.

É obrigatória a cobrança da contribuição de iluminação pública na fatura de consumo de energia


elétrica.

COMENTÁRIOS

Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das
respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150,
I e III.

ERRADO

12- CESPE / CEBRASPE - 2021 - SEFAZ-AL - Auditor Fiscal de Finanças e Controle de Arrecadação
da Fazenda Estadual
Julgue o item a seguir, a respeito das diversas espécies de tributos.
A União pode instituir empréstimos compulsórios, desde que mediante lei complementar.

COMENTÁRIOS

CF/88

Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa

10
DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributo. Conceito. Natureza jurídica. Espécies.
ou sua iminência;

II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional,


observado o disposto no art. 150, III, "b".

Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será


vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

CERTO

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