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Procedimento Atualizado: Em face da publicação da Portaria CAT nº 114/2010, este procedimento foi
atualizado. Subtópico atualizado: 2.1 Papel destinado à impressão de livro, jornal ou periódico. Este
procedimento foi revitalizado em 21.08.2017 para inclusão do quadro sinótico.
Resumo: Este procedimento dispõe sobre os aspectos relacionados à imunidade tributária e o seu
respectivo tratamento tributário previsto na legislação do ICMS inclusive com decisões judiciais a
respeito do tema.
Sumário
1. Quadro sinótico
2. Imunidade tributária
3. Não-incidência do ICMS
.
2. Imunidade tributária
A imunidade tributária se exterioriza pela vedação à instituição de impostos pelos entes tributantes, é
de ordem constitucional e não pode ser objeto de instituição por disposição infraconstitucional.
Diversamente do conceito de isenção, a imunidade pode ser entendida como vedação à instituição de
imposto, estabelecida em sede constitucional, de natureza estática (permanente) e só pode ser
revogada ou modificada por meio de emenda à Constituição Federal. Enquanto a imunidade veda a
instituição de imposto, a isenção se manifesta pela dispensa legal da exigência tributária e pode ser de
natureza transitória (temporária), tendo em vista que, a critério da autoridade que a concede, pode ser
revogada a qualquer momento, por intermédio, em ambos os casos (concessão e revogação), de lei
ordinária, baseada em Convênio ICMS.
A imunidade, como providência constitucional que impede a incidência tributária, também é
denominada hipótese de não-incidência constitucionalmente qualificada.
Em nosso sistema jurídico-tributário, a imunidade está prevista, precipuamente, no art. 150 , VI, da
Constituição Federal de 1988 , que dispõe:
"Art. 150 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios:
...
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros (imunidade recíproca, baseada no princípio da isonomia
entre os entes constitucionais);
b) templos de qualquer culto (imunidade baseada no direito inviolável da liberdade de consciência e de
crença, nos termos do art. 5º, VI a VIII, da CF/1988);
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos
trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os
requisitos da lei (imunidade política, tendo em vista que protege valores constitucionais básicos, de interesse
social, com objetivos extrafiscais);
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão (art. 5º, IX e XIV, da CF/1988 , dispõe que
é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de
censura ou licença e que é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando
necessário ao exercício profissional);
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais
de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes
materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas
de leitura a laser.
...
§ 2º - A vedação do inciso VI, a, é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados às suas finalidades essenciais ou
às delas decorrentes.
§ 3º - As vedações do inciso VI, a, e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos
serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas por normas aplicáveis a
empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo
usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativo ao bem imóvel.
§ 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas b e c, compreendem somente o patrimônio, a renda e os
serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nela mencionadas.
......"
Quanto à disciplina de matéria que concede imunidade tributária aos impostos de competência da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dispõem os incisos II e III do art. 146 da
CF/1988 que cabe à lei complementar regular as limitações constitucionais ao poder de tributar e
estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre definição de
tributos e suas espécies, fatos geradores, bases de cálculo, contribuintes, obrigação, lançamento,
crédito, prescrição, decadência etc.
A Lei nº 5.172/1966 (Código Tributário Nacional), foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988 ,
assumindo o status de lei complementar, a ela cabendo, portanto, conforme enunciado no inc. III do art.
146 citado, estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária.
Desse modo, os requisitos exigidos pela lei, a que se refere a alínea "c" do inc. VI do art. 150 da
CF/1988 , relativamente à imunidade de impostos sobre o patrimônio, a renda ou os serviços dos
partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições
de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, são os estabelecidos no art. 14 do CTN , quais
sejam (veja, ainda, o item 5 desse texto):
a) não distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;
b) aplicar integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;
c) manter escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes
de assegurar sua exatidão.
( Constituição Federal de 1988 , arts. 146 , II e III; 150, VI, "a" a "d", §§ 2º a 4º, e Lei nº 5.172/1966 -
Código Tributário Nacional , art. 14 , caput, I a III)
.
3. Não-incidência do ICMS
Nos termos do art. 7º, VII, "a" a "c", XIII, § 4º, do RICMS-SP/2000 , o imposto não incide sobre:
a) a saída e o correspondente retorno de equipamentos e materiais, promovidos por pessoa ou
entidade a seguir indicadas, utilizados exclusivamente nas operações vinculadas às suas atividades
ou finalidades essenciais:
a.1) a União, os Estados e os Municípios, inclusive autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público;
a.2) os templos de qualquer culto;
a.3) os partidos políticos e suas fundações, as entidades sindicais dos trabalhadores e as instituições de
educação ou de assistência social, atendidos os requisitos da lei;
b) a operação ou prestação que envolva livro, jornal ou periódico ou o papel destinado à sua
impressão.
Notas
(1) Os requisitos da lei de que trata a letra "a.3" são, em essência, os especificados no art. 14 do
Código Tributário Nacional , Lei nº 5.172/2006 (veja parte final do item 2 e o item 5).
(2) A Portaria CAT nº 26/1999 estabelece competência para o reconhecimento de isenções e de
imunidades em relação aos tributos estaduais. O art. 1º dessa Portaria dispõe que as isenções e as
imunidades, relativas a tributos estaduais, cuja efetivação dependa de prévio reconhecimento do
Fisco, serão declaradas em ato específico expedido em decorrência de requerimento do
interessado, instruído com os documentos exigidos pela legislação tributária.
(3) O Decreto nº 55.308/2009 dispõe que a não incidência do imposto sobre as operações com o
papel destinado à impressão de livro, jornal ou periódico, a que se refere o inciso XIII do art. 7º do
RICMS-SP/2000 , dependerá de prévio reconhecimento pelo Fisco, nos termos de disciplina
estabelecida pela Secretaria da Fazenda.
( RICMS-SP/2000 , art. 7º , VII, "a" a "c", XIII, §§ 4º e 6º; Decreto nº 55.308/2009 ; Portaria CAT nº
26/1999 )
.
4.2.1 Jurisprudência
Há linha de interpretação defendida por tributaristas no sentido de que os livros, jornais e periódicos
editados em CD-ROM e similares estão contemplados pela imunidade constitucional da mesma forma
que os editados do modo tradicional (impresso).
Nesse sentido, segundo ensina José Souto Maior Borges e consoante entendimento adotado pelo
Supremo Tribunal Federal (STF), a imunidade é ampla, ao contrário do que ocorre nos casos de isenção,
em que, por força do CTN , art. 111 , II, a disposição a ela correspondente deve ser interpretada
literalmente. Nesse contexto, esse autor cita ementa de decisão proferida pelo Supremo Tribunal
Federal (STF) no Recurso Extraordinário nº 102.141, a qual expressa: "Em se tratando de norma
constitucional relativa às imunidades tributárias genéricas, admite-se a interpretação ampla, de modo a
transparecerem os princípios e postulados nela consagrados".
Na esfera judiciária, várias decisões já foram proferidas (pela Sexta e pela Oitava Câmaras de Direito
Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, entre outras respectivamente), no sentido de
que a imunidade contempla os livros, os jornais ou periódicos editados eletronicamente, uma vez que,
embora a Constituição refira-se apenas aos livros, a obra gravada em disquetes tem o mesmo valor da
edição impressa.
A Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região também decidiu, do mesmo modo, por
unanimidade, sob o aspecto de que a imunidade constitucional contempla os livros, os jornais e os
periódicos editados em CD-ROM.
Para conhecimento, divulgamos, a seguir, a íntegra da referida decisão:
Apelação Cível nº 1998.04.01.090888-5/SC
Relator: Juiz João Pedro Gebran Neto
Apelante: União Federal/Fazenda Nacional
Advogado: ...................................................
Apelado: ......................................................
Advogado: .................................................
Remetente: Juízo Federal da 5ª Vara Federal de Florianópolis/SC
Ementa: Constitucional - Tributário - Imunidade - Jornal - "CD-ROM".
1 - O fato de o jornal não ser feito de papel, mas veiculado em "CD-ROM", não é óbice ao reconhecimento da
imunidade do art. 150, VI, d, da CF, porquanto isto não o desnatura como um dos meios de informação
protegidos contra a tributação.
2 - Interpretação sistemática e teleológica do texto constitucional, segundo a qual a imunidade visa a dar
efetividade aos princípios da livre manifestação de pensamento, de expressão da atividade intelectual,
artística, científica e de comunicação, de acesso à informação e aos meios necessários para tal, o que
deságua, em última análise, no direito de educação, que deve ser fomentado pelo Estado visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho,
havendo liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber (art. 5º, IV, IX,
XIV, 205, 206, II, etc.).
3 - Apelo e remessa oficial improvidos.
Acórdão
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia Segunda Turma do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, negar provimento ao apelo e à remessa oficial
nos termos do relatório e notas taquigráficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 03 de agosto de 2000.
Juiz João Pedro Gebran Neto
Relator
Relatório
Trata-se de ação ordinária de repetição de indébito pela qual se busca a restituição de valores recolhidos a
título de imposto de importação incidente sobre operação que teve por objeto jornal alemão em forma de
"CD-ROM". Alega, em síntese, que o art. 150, VI, d, da Carta Política prescreve imunidade para os jornais,
livros e periódicos, e que a importação de cópia única de programa de computador, destinado à utilização
exclusiva do usuário final é isenta de qualquer tributo, nos termos do art. 30, da Lei nº 7.646/87 .
A União contestou o feito levantando a preliminar de carência de ação e, no mérito, aduzindo que a
imunidade não se direciona a programas "CD-ROM", mas a livros, jornais e periódicos em seu sentido
literal. Afirmou também que a Lei nº 7.646/87 não trata de matéria tributária, mas apenas da proteção de
programas de computador e de sua comercialização no País.
Sobreveio sentença que rejeitou a preliminar e, no mérito, julgou procedente a ação.
Apela a União reprisando as razões da contestação.
Sem contra-razões, subiram os autos a esta Corte também por força da remessa de ofício, havendo
manifestação ministerial pela reforma do julgado.
É o relatório. Peço pauta.
Juiz João Pedro Gebran Neto
Relator
Voto
1 - A questão deve ser reexaminada por força da remessa ex officio.
Não prospera a preliminar de carência de ação posta em contestação, já que esta mesma peça tratou de
deixar evidente a relutância do Fisco em admitir a tese do autor, tornando, portanto, manifesto que seria
infrutífero o ingresso na via administrativa. As razões da Administração demonstram a existência do
interesse de agir no caso em testilha, não se cogitando da extinção prematura do processo, sem análise do
mérito, até por medida de economia processual, uma vez que é inarredável a configuração da lide. Ademais,
o simples fato de o autor não ter requerido administrativamente a devolução do montante recolhido não
constitui óbice ao processamento do feito, pois não está o contribuinte jungido a este procedimento, tendo a
liberdade de acionar desde logo o Judiciário.
2 - A questão de fundo é de simples indagação. Circunscreve-se em perquirir o alcance do preceito
imunizante insculpido no art. 150, VI, d, da Carta Maior, vazado nestes termos:
"Art. 150 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão."
Tenho que a análise deve partir da premissa de que as limitações ao poder de tributar expressas no art. 150
da Constituição atingem pontos nodais da relação entre o Estado tributante e o contribuinte. Todas elas têm
escopos bem nítidos e, por isso, antes de o intérprete lançar mão de inteligência literal dos dispositivos, deve
ter em mente os fins colimados pela norma, promovendo assim exegese teleológica e sistemática, pautada
pelo todo constitucional e pela mens leges.
Nesse toar, tomando-se especificamente o próprio inciso VI do art. 150, nota-se que todas as garantias
(imunidades) ali outorgadas estão umbilicalmente ligadas aos princípios e fins plasmados na Constituição
Federal .
Tem-se, portanto, que: a alínea a, ao vedar a tributação do patrimônio, renda ou serviços de um ente da
federação por outros, consagra a essência do princípio federativo e da autonomia dos Estados-membros e
dos Municípios (arts. 1º, 18, 25, 29, 34, 35, 60, § 4º, etc.); a alínea b, ao impedir a tributação de templos de
qualquer culto, trata da liberdade de religião, expressando ao mesmo tempo que o Brasil é um Estado laico,
que não intervirá nas cerimônias religiosas e nos locais de sua realização, seja para impor restrições,
tributárias ou não, ou para subvencioná-las (arts. 5º, IV e VI, 19, I, etc.); a alínea c veda a tributação do
patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, entidades sindicais dos trabalhadores, instituições de
educação e de assistência social, sem fins lucrativos, sendo reflexo imediato do pluralismo político, Estado
democrático, liberdade partidária e de associação, inclusive sindical (art. 1º, caput, V, parágrafo único, 5º,
XVII, 8º, 17), primado da educação, da saúde e da assistência social como direito de todos e dever do Estado
(art. 6º, 196, 197, 203, 205, etc.); e, por fim, a alínea d, objeto da presente análise, que imuniza
expressamente os livros, jornais e periódicos, bem como o papel destinado a sua impressão, visa a dar
efetividade aos princípios da livre manifestação de pensamento, de expressão da atividade intelectual,
artística, científica e de comunicação, de acesso à informação e aos meios necessários para tal, o que
deságua, em última análise, no direito de educação, que deve ser fomentado pelo Estado visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho,
havendo liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber (art. 5º, IV, IX,
XIV, 205, 206, II, etc.).
De outro lado, é extremamente atual a discussão trazida à baila, razão pela qual deve ser dirimida à luz da
conjuntura contemporânea, pois desde a promulgação da Carta de 1988 o Brasil experimentou notável
avanço no que atine aos meios de divulgação e apreensão de informações, sendo cediço que o constituinte
nem de longe previa a facilidade de acesso aos meios informatizados de livre manifestação e recepção de
idéias e conhecimentos que se tem hodiernamente.
A imunidade em questão é primeiramente direcionada aos livros, jornais e periódicos, e apenas
acessoriamente ao papel destinado a sua impressão. O texto constitucional em nenhuma passagem diz que
os veículos de informação deverão ser necessariamente impressos em papel para gozar do benefício.
Como assenta oportunamente Tércio Sampaio Ferraz Júnior, se, por exemplo, o livro é imune, não cabe, aí
sim, ao exegeta distinguir onde a norma não distinguiu, isto é, não lhe cabe decompor o livro nos seus
elementos materiais e imateriais, para aceitar alguns e excluir outros. Afinal, imune é o livro, com tudo o que
compõe. Sua imunidade é autônoma em relação ao papel, embora possa ser reconhecido que a imunidade do
papel, porque acessória, não é autônoma em relação ao livro, ao periódico e ao jornal (Cadernos de Direito
Tributário e Finanças Públicas, Livro Eletrônico e Imunidade Tributária, p. 36).
Portanto, tenho que o simples fato de o jornal não ser feito de papel não é óbice ao reconhecimento da
imunidade, porquanto não o desnatura como um dos veículos de informação protegidos contra a tributação.
Anoto, finalmente, que a tese aqui esposada não se desalinha dos precedentes do Supremo Tribunal Federal
(RE 190.761 e 174.476), no sentido de que a imunidade prevista no art. 150, VI, d, da Constituição
Federal , está restrita, no que tange a equipamentos e insumos destinados à impressão de livros, jornais e
periódicos, ao papel ou qualquer outro material assimilável a papel, utilizado no processo de impressão. Não
se trata aqui de tributo incidente sobre equipamentos ou insumos destinados à impressão do jornal, mas sim
de exação que se pretende fazer gravar o próprio jornal materializado no "CD-ROM" importado.
Tal entendimento vem sendo adotado na 2ª Região, consoante o seguinte aresto:
Ementa
"Constitucional e Tributário - Imunidade - CD-ROM".
Livros impressos em papel, ou em "CD-ROM", são alcançados pela imunidade da alínea "d" do inciso VI do
art. 150 da Constituição Federal . A Portaria MF 181/89 - na qual se pretende amparado o ato
impugnado - não determina a incidência de Imposto de Importação e IPI sobre disquetes, "CD-ROM", nos
quais tenha sido impresso livros, jornais ou periódicos. Remessa necessária improvida. (REO 98.0202873-
8/RJ, 4ª T., Rel. Juiz Rogério Carvalho, DJU 18.03.99, p. 000120)
3 - Ante o exposto, voto pelo improvimento do apelo e da remessa oficial.
Juiz João Pedro Gebran Neto
Relator
(Reprodução do acórdão conforme íntegra obtida junto ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região;
ementa publicada no DJU-e 2 de 25.10.2000, p. 349)
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