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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

CONCEITO

É O RAMO DA CONTABILIDADE QUE TEM POR


OBJETO APLICAR NA PRÁTICA CONCEITOS,
PRINCÍPIOS E NORMAS BÁSICAS DA
CONTABILIDADE E DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
DE FORMA SIMULTÂNEA E ADEQUADA.
(Fabretti, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária: Atlas
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

CONCEITO

ESPECIALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE QUE TEM


COMO PRINCIPAIS OBJETIVOS O ESTUDO DA
TEORIA E A APLICAÇÃO PRÁTICA DOS PRINCÍPIOS
E NORMAS BÁSICAS DA LEGISLAÇÃO
TRIBUTÁRIA. (Oliveira, Luís Martins, et al. Manual de
Contabilidade Tributária).
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

CONCEITO

É O RAMO DA CONTABILIDADE RESPONSÁVEL


PELO GERENCIALMENTO DOS TRIBUTOS
INCIDENTES NAS DIVERSAS ATIVIDADES DE UMA
EMPRESA, OU GRUPO DE EMPRESAS, ADAPTANDO
AO DIA-A-DIA EMPRESARIAL AS OBRIGAÇÕES
TRIBUTÁRIAS, DE FORMA A NÃO EXPOR A
ENTIDADE ÀS POSSÍVEIS SANÇÕES FISCAIS E
LEGAIS.
(Oliveira, Luís Martins, et al. Manual de Contabilidade
Tributária).
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

CONCEITO

É O RAMO DA CONTABILIDADE QUE TEM POR


OBJETO O ESTUDO DOS CONCEITOS, PRINCÍPIOS
E NORMAS DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E SUAS
APLICAÇÕES SOBRE A CONTABILIDADE.
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

Conceito - a Legislação Tributária é constituída pelo conjunto de


normas, com diferentes níveis de “hierarquia”, que possuem relação
direta com a regulamentação, conceituação, instituição e cobrança dos
diversos tributos.
LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966
Código Tributário Nacional
CTN
Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui
normas gerais de direito tributário aplicáveis à União,
Estados e Municípios.
CTN - “Art. 96 - A expressão “legislação tributária”
compreende as leis, os tratados e as convenções
internacionais, os decretos e as normas complementares que
versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações
jurídicas a eles pertinentes.”
ABRANGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
O Código Tributário Nacional – CTN - estabelece uma
ampla abrangência da legislação tributária, pois apresenta
um vasto conjunto de normas e princípios, incluindo-se tanto
os instrumentos introdutórios das normas-leis - como os
tratados e convenções internacionais que necessitam um
corpo legal interno para sua aplicação - assim como as
normas internas criadas pelos diversos entes políticos (União,
Estados, Distrito Federal e Municípios).
INSTRUMENTOS (NORMAS) PRIMÁRIOS

CONSTITUIÇÃO

TÍTULO VI
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
SEÇÃO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS
INSTRUMENTOS (NORMAS) PRIMÁRIOS
CONSTITUIÇÃO
TÍTULO VI
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
SEÇÃO IIDOS PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:


(...)
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir
impostos sobre:
(...)
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
(...)
Art. 147. (...) ao Distrito Federal cabem os impostos
municipais.
INSTRUMENTOS (NORMAS) PRIMÁRIOS
CONSTITUIÇÃO
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO VIII

DO PROCESSO LEGISLATIVO

Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:


I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
INSTRUMENTOS (NORMAS) PRIMÁRIOS

CONSTITUIÇÃO

EMENDAS À CONSTITUIÇÃO
(QUÓRUM QUALIFICADO: MÍNIMO 3/5 DOS VOTOS
FAVORÁVEIS DOS MEMBROS DE CADA CASA

LEIS COMPLEMENTARES
(QUÓRUM QUALIFICADO: MAIORIA ABSOLUTA MAIS
DA METADE DOS VOTOS FAVORÁVEIS DOS MEMBROS
DE CADA CASA
LEIS COMPLEMENTARES

Art. 146. Cabe à lei complementar:


I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria
tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios;
II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
(...)
LEIS COMPLEMENTARES

Art. 146. Cabe à lei complementar:


(...)
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação
tributária, especialmente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em
relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a
dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e
contribuintes;
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência
tributários;
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo
praticado pelas sociedades cooperativas.
LEIS COMPLEMENTARES

Art. 146. Cabe à lei complementar:


(...)
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação
tributária, especialmente sobre:
(...)
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as
microempresas e para as empresas de pequeno porte,
inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do
imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas
no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o
art. 239.
LEIS COMPLEMENTARES

Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios


especiais de tributação, com o objetivo de prevenir
desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência
de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo.
INSTRUMENTOS (NORMAS) PRIMÁRIOS
CONSTITUIÇÃO
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO VIII

DO PROCESSO LEGISLATIVO

Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:


I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
INSTRUMENTOS (NORMAS) SECUNDÁRIOS:

DECRETOS REGULAMENTARES
Constituição
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

(...)
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como
expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;
INSTRUMENTOS (NORMAS) SECUNDÁRIOS:

DECRETOS REGULAMENTARES
INSTRUÇÕES NORMATIVAS
CIRCULARES
PORTARIAS

ORDENS DE SERVIÇOS E OUTROS


COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Nos termos da constituição da República o poder de


tributar está repartido entre a União, os Estados-
Membros, o Distrito Federal e os Municípios, os entes
políticos com poder para tributar, sendo as espécies
tributárias (impostos, taxas e contribuições de
melhoria) repartidas entre estas pessoas políticas, de
acordo com a competência atribuída a cada uma delas
pelo texto constitucional.
SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

Art. 145 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão


instituir os seguintes tributos:

I - impostos;

II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou


potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte
ou posto a sua disposição;

III - contribuição de melhoria, decorrente de obra pública.”


Nos termos da constituição da República o poder de tributar está repartido
entre a União, os Estados-Membros, o Distrito Federal e os Municípios, sendo
as espécies tributárias (impostos, taxas e contribuições de melhoria) repartidas
entre estas pessoas políticas, de acordo com a competência atribuída a cada
uma delas pelo texto constitucional.

 COMPETÊNCIA COMUM

-Refere-se às taxas e às contribuições de melhoria, que podem ser instituídas


indistintamente por qualquer dos entes políticos.
-A Carta declina os fatos jurídicos genéricos - atos de poder de polícia,
prestação de serviço público específico e divisível, realização de obra pública
benéfica - cabendo aos diversos entes instituí-los, de acordo com critérios que
serão vistos adiante;


TAXAS

H. I. - o exercício regular do poder de polícia e a prestação de serviços


específicos e divisíveis
-- artigos 77 a 80 do CTN:
- Competência Administrativa - Art. 80 - para efeito de instituição e cobranças
de taxas, consideram-se compreendidos no âmbito das atribuições da União, dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios aquelas que, segundo a
Constituição Federal, as Constituições dos Estados, as Leis Orgânicas do Distrito
Federal e dos Municípios e a legislação com elas compatível, competem a cada uma
dessas pessoas de direito público.”
- Utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível,
prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
- Exercício Regular do poder de polícia - quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e,
tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou
desvio de poder.
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

 a realização de obras públicas benéficas - artigos 81 e 82 do


CTN:
CTN
TÍTULO V
Contribuição de Melhoria

Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos


Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas
respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras
públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a
despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da
obra resultar para cada imóvel beneficiado.
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

 a realização de obras públicas benéficas - artigos 81 e 82 do


CTN:
CTN
TÍTULO V
Contribuição de Melhoria
Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os
seguintes requisitos mínimos:
I - publicação prévia dos seguintes elementos:
a) memorial descritivo do projeto;
b) orçamento do custo da obra;
c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela
contribuição;
d) delimitação da zona beneficiada;
e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para
toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

 a realização de obras públicas benéficas - artigos 81 e 82 do


CTN:

TÍTULO V
Contribuição de Melhoria

II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação


pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso
anterior;
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

 a realização de obras públicas benéficas - artigos 81 e 82 do


CTN:
TÍTULO V
Contribuição de Melhoria

III - regulamentação do processo administrativo de instrução e


julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo
da sua apreciação judicial.
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

 a realização de obras públicas benéficas - artigos 81 e 82 do


CTN:
TÍTULO V
Contribuição de Melhoria

§ 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo


rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I,
pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos
fatores individuais de valorização.

§ 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá


ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu
pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo.
COMPETÊNCIA PRIVATIVA

Matéria tipicamente afeita aos impostos, onde a competência


para instituí-los é atribuída de forma privativa e rigorosa, sobre
fatos específicos e determinados, estabelecendo-se o campo de
incidência do imposto, bem como a esfera de poder político
autorizada a instituí-lo;
COMPETÊNCIA RESIDUAL

A atribuída à União para instituir outros impostos além dos


textualmente especificados na Constituição. Somente podem ser
instituídos mediante lei complementar, não podendo ter fato
gerador e base de cálculo idênticos aos de impostos já existentes
ou previstos, encontra-se disciplinada no inciso I do artigo 154
da CF;
Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo
anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato
gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta
Constituição;
COMPETÊNCIA EXTRAORDINÁRIA

Também atribuída à União para instituir impostos, na


eminência ou caso de guerra, podendo, neste caso em
específico, estar ou não o novo tributo compreendido na sua
competência, devendo ser suprimidos gradativamente uma
vez cessadas as causas da criação, conforme artigo 154, inciso
II da CF.
Art. 154. A União poderá instituir:
(...)
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos
extraordinários, compreendidos ou não em sua competência
tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as
causas de sua criação.
IMPOSTOS

Por serem tributos não-vinculados a uma atuação estatal individual e


específica, de forma diferente foram tratados, com vistas a se evitar eventuais
superposições de cobrança, caso não fosse atribuída especificamente a
competência para cada ente para instituição de seus impostos.
O CTN define imposto da seguinte forma:
“ Art. 16 - Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte.”
CONSTITUIÇÃO RÍGIDA

Na Constituição encontramos discriminadamente os impostos de


competência da União, dos Estados (Distrito Federal) e dos Municípios,
preocupando-se com a declaração do seu fato gerador e atribuição, de forma
privativa, ao ente político que lhe poderá instituir, estabelecendo ainda certas
vedações e regras de repartição ligadas aos impostos.
IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO
Art. 153 da Constituição:
“Art. 153 - Compete à União instituir impostos sobre:
I - importação de produtos estrangeiros;
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
III - renda e proventos de qualquer natureza;
IV - produtos industrializados;
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativos a títulos ou valores
mobiliários;
VI - propriedade territorial rural;

VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar”.


Contribuições Sociais –
TÍTULO VI
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
SEÇÃO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de


intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem
prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que
alude o dispositivo.

§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição,


cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime
previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da
contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.

§ 2º (...).
TÍTULO VI
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
SEÇÃO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de


intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem
prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que
alude o dispositivo.

Art. 146. Cabe à lei complementar:


(...)
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, (...)

§ 2º (...).
TÍTULO VI
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
SEÇÃO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de


intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem
prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que
alude o dispositivo.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é


vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
(...)

§ 2º (...).
TÍTULO VI
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
SEÇÃO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem
prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que
alude o dispositivo.
Art. 150. (...)
III - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que
os houver instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que
os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;
§ 2º (...).
TÍTULO VI
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
SEÇÃO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de


intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem
prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que
alude o dispositivo.

§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição,


cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime
previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da
contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.

§ 2º (...).
TÍTULO VI
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
SEÇÃO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS
Art. 149. (...)
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que
trata o caput deste artigo:
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;

II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou


serviços;
III - poderão ter alíquotas:
a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da
operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro;
b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.
TÍTULO VI
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
SEÇÃO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS
Art. 149. (...)

§ 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser


equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei.

§ 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única


vez.
TÍTULO VIII
DA ORDEM SOCIAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL

Art. 193. A ordem social tem como base o primado do


trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.

CAPÍTULO II
DA SEGURIDADE SOCIAL
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de


forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
TÍTULO VIII
DA ORDEM SOCIAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL
CAPÍTULO II
DA SEGURIDADE SOCIAL

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

SEÇÃO II
DA SAÚDE

SEÇÃO III
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

SEÇÃO IV
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
TÍTULO VIII
DA ORDEM SOCIAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL

Art. 193. A ordem social tem como base o primado do


trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.

CAPÍTULO II
DA SEGURIDADE SOCIAL
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de


forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela


equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho


pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que
lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

b) a receita ou o faturamento;

c) o lucro;
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

I ...

II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência


social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e
pensão concedidas pelo regime geral de previdência social
de que trata o art. 201;

III - sobre a receita de concursos de prognósticos;

IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de


quem a lei a ele equiparar.
IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO
Art. 153 da Constituição:
“Art. 153 - Compete à União instituir impostos sobre:
I - importação de produtos estrangeiros;
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
III - renda e proventos de qualquer natureza;
IV - produtos industrializados;
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativos a títulos ou valores
mobiliários;
VI - propriedade territorial rural;

VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar”.


Contribuições Sociais –
IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DOS ESTADOS E DO
DISTRITO FEDERAL

Art. 155 da Constituição:


“ Art. 155 - Compete aos Estados e ao
Distrito Federal instituir impostos sobre:
I - transmissão causa mortis e doação, de
quaisquer bens ou direitos;
II - operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestações de serviços
de transporte interestadual e intermunicipal
e de comunicação, ainda que as operações e
as prestações se iniciem no exterior;
III - propriedade de veículos automotores.”
IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS

Art. 156 da constituição:


“Art. 156 - Compete aos Municípios
instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana;
II - transmissão inter vivos,a qualquer título,
por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza
ou acessão física, e de direitos reais sobre
imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão
de direitos à sua aquisição;
III - serviço de qualquer natureza, não
compreendidos no art. 155, II, definidos
em lei complementar.”
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA

Princípio da Legalidade Tributaria (matéria sobre reserva de lei) - este


princípio está expresso no artigo 5º, inciso II, da Constituição estabelecendo
que “ninguém será obrigado a fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. De
tal importância este princípio no ramo do direito tributário que o constituinte,
talvez por razões de ordem sistêmica ou didática, houve por bem ratificá-lo no
artigo 150, inciso I, que determina ser vedado à União, Estado, Distrito
Federal, e Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.

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