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Curso Direito Tributário (Teoria e Exercícios) p/ AFRF (ESAF)

Prof. Alberto Macedo


Aula 13.1 – Questões Objetivas Mescladas Sobre Todo o Programa

QUESTÕES OBJETIVAS MESCLADAS

01- (FISCAL DE RENDAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO 2010


ESAF) Compete à União, aos estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre direito tributário. Com base nessa afirmativa,
julgue os itens a seguir:
I. lei que institui incentivo fiscal para as empresas que contratarem
apenados e egressos é de natureza tributária, sendo, portanto,
constitucional lei estadual com tal conteúdo;
II. lei estadual pode estabelecer alíquotas diferenciadas em razão do tipo do
veículo, já que os estados-membros estão legitimados a editar normas
gerais referentes ao IPVA, no exercício da competência concorrente prevista
no art. 24, § 3º, da Constituição;
III. é possível ao estado conceder, mediante lei, isenção de tributo de sua
competência, visto que está atuando nos limites de sua autonomia.
Estão corretos:
a) apenas o item I.
b) apenas os itens I e II.
c) apenas os itens I e III.
d) apenas os itens II e III.
e) todos os itens estão corretos.

Resolução

I. CORRETO. lei que institui incentivo fiscal para as empresas que


contratarem apenados e egressos é de natureza tributária, sendo, portanto,
constitucional lei estadual com tal conteúdo. SE, POR EXEMPLO, O ESTADO
DE SÃO PAULO, POR LEI, OFERECER REDUÇÃO DE ALÍQUOTA DE ICMS PARA
AS EMPRESAS QUE CONTRATAREM EGRESSOS, ESTARÁ PREVENDO
INCENTIVO FISCAL.
II. CORRETO. lei estadual pode estabelecer alíquotas diferenciadas em razão
do tipo do veículo, já que os estados-membros estão legitimados a editar
normas gerais referentes ao IPVA, no exercício da competência concorrente
prevista no art. 24, § 3º, da Constituição. É O QUE ENTENDEU O STF NO RE-
AGR 414.259 MG EM 2008: “(...). IPVA. LEI ESTADUAL. ALÍQUOTAS
DIFERENCIADAS EM RAZÃO DO TIPO DO VEÍCULO. 1. Os Estados-membros
estão legitimados a editar normas gerais referentes ao IPVA, no exercício da
competência concorrente prevista no artigo 24, § 3º, da Constituição do
Brasil. 2. Não há tributo progressivo quando as alíquotas são diferenciadas
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segundo critérios que não levam em consideração a capacidade


contributiva.”
III. CORRETO. é possível ao estado conceder, mediante lei, isenção de
tributo de sua competência, visto que está atuando nos limites de sua
autonomia. É A MÁXIMA: ENTE QUE PODE TRIBUTAR, PODE ISENTAR.

GABARITO: E

02- (ANALISTA TÉCNICO DA SUSEP – ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS


2010 ESAF ADAPTADA) A Constituição Federal, em seu art. 154, inciso I,
prevê a criação de impostos que não os previstos no art. 153 (que enumera
aqueles de competência da União). Sobre esta competência, usualmente
denominada na doutrina “competência residual”, é correto afirmar-se que:
a) o exercício da competência residual é reservado ao legislador ordinário, e
não ao constituinte derivado.
b) consoante entendimento firmado no âmbito do Supremo Tribunal Federal,
a não-cumulatividade e o não bis-in-idem não precisam ser observados
quando da criação de um novo imposto por meio de emenda constitucional.
c) a exigência de lei complementar é inafastável e, diferentemente do que
ocorre para os impostos discriminados, que têm apenas os seus fatos
geradores, bases de cálculo e contribuintes previstos em lei complementar,
no caso da instituição de novo imposto pela União, no exercício de sua
competência residual, exige-se que também a alíquota seja prevista em lei
complementar.
d) admite-se, excepcionalmente, a instituição de novos impostos, no
exercício da competência residual, por meio de medida provisória.
e) a criação de novo imposto, no exercício da competência residual, fica
sujeita ao princípio da anterioridade.

Resolução

a) INCORRETO. o exercício da competência residual é reservado ao


legislador ordinário COMPLEMENTAR, e não ao constituinte derivado.
b) INCORRETO. consoante entendimento firmado no âmbito do Supremo
Tribunal Federal, a não-cumulatividade e o não bis-in-idem não precisam ser
observados quando da criação de um novo imposto por meio de emenda
constitucional. NA VERDADE, O NÃO BIS-IN-IDEM DEVE SER RESPEITADO
PARA QUALQUER TRIBUTO, NOVO OU NÃO.

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c) INCORRETO. a exigência de lei complementar é inafastável e,


diferentemente do que ocorre para os impostos discriminados, que têm
apenas os seus fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes previstos
em lei complementar, no caso da instituição de novo imposto pela União, no
exercício de sua competência residual, exige se que também a alíquota seja
prevista em lei complementar. NÃO HÁ A PREVISÃO DESSA
OBRIGATORIEDADE DA ALÍQUOTA TAMBÉM TER DE SER PREVISTA NA LEI
COMPLEMENTAR PARA O IMPOSTO CRIADO POR COMPETÊNCIA RESIDUAL.
OS REQUISITOS SÃO SOMENTE OS DO ART.154, I, CF88.
d) INCORRETO. NÃO admite-se, excepcionalmente, a instituição de novos
impostos, no exercício da competência residual, por meio de medida
provisória, POIS É MATÉRIA DE LEI COMPLEMENTAR, VEDADO SEU
TRATAMENTO POR MEDIDA PROVISÓRIA (ART.62, §1º, III, CF88).
e) CORRETO. a criação de novo imposto, no exercício da competência
residual, fica sujeita ao princípio da anterioridade. SIM, PORQUE NÃO HÁ
PREVISÃO DO IMPOSTO DE COMPETÊNCIA RESIDUAL NAS EXCEÇÕES AO
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE.

GABARITO: E

03- (ANALISTA TÉCNICO DA SUSEP – ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS


2010 ESAF ADAPTADA) A lei é a fonte da obrigação tributária, que surge
com a sua incidência, e não por força de acordo de vontades. Por isso, diz-se
que se trata de uma obrigação ex lege. Há que se distinguir, porém, a
legalidade geral (segundo a qual ninguém será obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude de lei) da legalidade tributária, que
implica no fato de que a instituição dos tributos se dê não apenas com base
legal, mas diretamente por meio da lei. São consectários lógicos do princípio
da legalidade tributária, exceto:
a) o aspecto espacial da incidência tributária nem sempre corresponderá ao
território da pessoa política tributante, já que a extraterritorialidade da
tributação estadual e municipal não necessariamente implica invasão de
idêntica competência dos demais Estados e Municípios.
b) a lei deve esgotar, como preceito geral e abstrato, os dados necessários à
identificação do fato gerador da obrigação tributária e à quantificação do
tributo, sem que restem à autoridade poderes para, discricionariamente, se
‘A’ irá ou não pagar tributo, em face de determinada situação.
c) não há a possibilidade de delegação de competência tributária ao
Executivo, para que institua tributo, qualquer que seja, tampouco para que
integre a norma tributária impositiva, ressalvadas apenas as atenuações por
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meio das quais a própria Constituição, de modo excepcional, autoriza a


graduação de alíquotas pelo Executivo.
d) o sujeito ativo, na ausência de disposição em contrário, será a própria
pessoa política de que a lei impositiva constitui manifestação, pois a
delegação da condição de sujeito ativo a outra pessoa jurídica de direito
público não se presume.
e) em se tratando de tributos com fato gerador instantâneo, estará
determinado pelo momento mesmo da ocorrência do ato, fato ou situação
que configura o aspecto material da incidência tributária.

Resolução

a) NÃO É CONSECTÁRIO DO PRINC. LEGALIDADE TRIBUTÁRIA. o aspecto


espacial da incidência tributária nem sempre corresponderá ao território da
pessoa política tributante, já que a extraterritorialidade da tributação
estadual e municipal não necessariamente implica invasão de idêntica
competência dos demais Estados e Municípios. ISSO NÃO TEM A VER COM O
PRINCÍPIO LEGALIDADE TRIBUTÁRIA (TODOS OS TRIBUTOS DEVEM SER
INSTITUÍDOS POR LEI), MAS SIM COM A VIGÊNCIA DA LEI TRIBUTÁRIA NO
ESPAÇO (ART.102, CTN).
b) É CONSECTÁRIO. a lei deve esgotar, como preceito geral e abstrato, os
dados necessários à identificação do fato gerador da obrigação tributária e à
quantificação do tributo, sem que restem à autoridade poderes para decidir,
discricionariamente, se ‘A’ irá ou não pagar tributo, em face de determinada
situação. TODOS OS ASPECTOS DO TRIBUTO: FATO GERADOR,
CONTRIBUINTE E SUJEITO PASSIVO, BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA,
DEVEM ESTAR PREVISTO EM LEI. QUANTO À ALÍQUOTA, A CF88 PERMITE
EXCEÇÕES.
c) É CONSECTÁRIO. não há a possibilidade de delegação de competência
tributária ao Executivo, para que institua tributo, qualquer que seja
(ART.150, I, CF88), tampouco para que integre a norma tributária
impositiva, ressalvadas apenas as atenuações por meio das quais a própria
Constituição, de modo excepcional, autoriza a graduação de alíquotas pelo
Executivo (II, IE, IPI, IOF – ART.153, §1º, CF88; CIDE COMBUSTÍVEIS –
ART.177, §4º, I, ‘B’, CF88; ICMS MONOFÁSICO COMBUSTÍVEIS – ART.155,
§4º, IC, ‘C’, CF88).
d) É CONSECTÁRIO. o sujeito ativo, na ausência de disposição em contrário,
será a própria pessoa política de que a lei impositiva constitui manifestação,
pois a delegação da condição de sujeito ativo a outra pessoa jurídica de

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direito público não se presume. TRANSFERÊNCIA DE CAPACIDADE


TRIBUTÁRIA ATIVA NÃO SE PRESUME. DEVE ESTAR EXPRESSA EM LEI.
e) É CONSECTÁRIO. em se tratando de tributos com fato gerador
instantâneo, estará determinado pelo momento mesmo da ocorrência do
ato, fato ou situação que configura o aspecto material da incidência
tributária. O MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR TAMBÉM É
PREVISTO NA LEI.

GABARITO: A

04- (ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – CGU 2008 ESAF)


Assinale a única opção correta relativa ao Sistema Tributário Nacional.
a) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem instituir
impostos, taxas e contribuições de melhoria e, sempre que possível, esses
tributos devem ter caráter pessoal e serem graduados segundo a capacidade
econômica do contribuinte.
b) A União, os Estados e o Distrito Federal podem instituir contribuições
sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas.
c) Os Municípios e o Distrito Federal podem instituir contribuição para
custeio dos serviços de iluminação e segurança públicas.
d) A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição
de responsável pelo pagamento de taxa ou contribuição de melhoria, cujo
fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e
preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador
presumido.
e) Aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios é vedado estabelecer
limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos
interestaduais ou intermunicipais, mas a cobrança de pedágio pela utilização
de vias conservadas pelo poder público é expressamente permitida, inclusive
para a União.

Resolução

a) INCORRETA. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios


podem instituir impostos, taxas e contribuições de melhoria e, sempre que
possível, esses tributos OS IMPOSTOS devem ter caráter pessoal e serem
graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte (ART.145, §1º,
CF88).
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b) INCORRETA. A União, os Estados e o Distrito Federal podem instituir


contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse
das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua
atuação nas respectivas áreas (ART.149, CAPUT, CF88).
c) INCORRETA. Os Municípios e o Distrito Federal podem instituir
contribuição para custeio dos serviços de iluminação e segurança públicas
(ART.149-A, CF88).
d) INCORRETA. A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária
a condição de responsável pelo pagamento de taxa ou contribuição de
melhoria IMPOSTO OU CONTRIBUIÇÃO, cujo fato gerador deva ocorrer
posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia
paga, caso não se realize o fato gerador presumido (ART.150, §7º, CF88).
e) CORRETA. Aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios é vedado
estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos
interestaduais ou intermunicipais, mas a cobrança de pedágio pela utilização
de vias conservadas pelo poder público é expressamente permitida, inclusive
para a União (ART.150, V, CF88).

GABARITO: E

05- (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL PGFN 2006 ESAF) Tendo


em conta o que dispõe a CRFB/1988, marque com (V) a assertiva verdadeira
e com (F) a falsa, assinalando ao final a opção correspondente.
( ) Território Federal pode instituir taxa.
( ) O Distrito Federal pode instituir os impostos estaduais, municipais, taxas
e contribuição de melhoria.
( ) Uma norma geral poderá, a pretexto de definir tratamento diferenciado e
favorecido para as micro e pequenas empresas, instituir regime único de
arrecadação de impostos e contribuições dos entes federados.
( ) A planta de valores dos imóveis, para efeitos de cobrança do Imposto
Sobre Veículos Automotores – IPVA no exercício seguinte, deve ser
publicada antes de 90 dias de findo o exercício financeiro em curso.
a) V, V, F, V
b) F, V, V, F
c) F, V, F, V
d) V, F, V, V
e) V, F, V, F

Resolução

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(F) Território Federal NÃO pode instituir taxa. UNIÃO: COMPETÊNCIA PARA
INSTITUIR E COBRAR IMPOSTOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS NOS
TERRITÓRIOS FEDERAIS. APENAS SE O TERRITÓRIO FOR DIVIDIDO EM
MUNICÍPIOS, ESTES MUNICÍPIOS (E NÃO O TERRITÓRIO, NEM A UNIÃO)
TERÃO A COMPETÊNCIA PARA INSTITUIR IMPOSTOS MUNICIPAIS (ART.147,
CF88).
(V) O Distrito Federal pode instituir os impostos estaduais, municipais, taxas
e contribuição de melhoria (ART.147, IN FINE, E ART.155, CF88).
(V) Uma norma geral poderá, a pretexto de definir tratamento diferenciado e
favorecido para as micro e pequenas empresas, instituir regime único de
arrecadação de impostos e contribuições dos entes federados (ART.146, ‘D’
E PARÁGRAFO ÚNICO, CF88).
(F) A planta de valores dos imóveis VEÍCULOS AUTOMOTORES, para efeitos
de cobrança do Imposto Sobre Veículos Automotores – IPVA no exercício
seguinte, deve ser publicada antes de 90 dias de findo o exercício financeiro
em curso. BASE DE CÁLCULO DO IPVA (ASSIM TAMBÉM A DO IPTU) É
EXCEÇÃO À ANTERIORIDADE NONAGESIMAL (ART.150, §1º, CF88).

GABARITO: B

06- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL MG 2005 ESAF)


Considerando os temas “limitações constitucionais ao poder de tributar”,
“competência tributária”, “princípios constitucionais tributários” e
“imunidades”, marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa,
assinalando ao final a opção correspondente.
( ) Decreto que reduz o prazo de recolhimento de imposto é inconstitucional,
porque o prazo integra as exigências do princípio da legalidade.
( ) A competência tributária não exercida por um ente da Federação poderá
ser delegada a outro.
( ) O imposto sobre produtos industrializados – IPI e o imposto sobre
operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS estão
sujeitos ao princípio da nãocumulatividade, em função da essencialidade do
produto.
( ) É vedado aos Estados instituírem contribuição de melhoria.
a) V, F, F, F
b) V, F, F, V
c) F, V, F, F
d) F, F, V, F
e) F, F, F, F
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Resolução

(F) Decreto que reduz o prazo de recolhimento de imposto NÃO é


inconstitucional, porque o prazo NÃO integra as exigências do princípio da
legalidade. DEFINIÇÃO DE PRAZO PARA RECOLHIMENTO PODE SER POR
INSTRUMENTO INFRALEGAL (POR LEGISLAÇÃO). [RE 172.394 SP, RE
195.218 MG].
(F) A competência tributária não exercida por um ente da Federação poderá
ser delegada a outro. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA É INDELEGÁVEL (ART.7º,
CTN).
(F) O imposto sobre produtos industrializados – IPI e o imposto sobre
operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS estão
sujeitos ao princípio da não cumulatividade SELETIVIDADE, em função da
essencialidade do produto. ELES OBEDECEM À NÃO-CUMULATIVIDADE, MAS
O ENFOQUE AQUI É A SELETIVIDADE EM FUNÇÃO DA ESSENCIALIDADE DO
PRODUTO (ART.153, §3º, I,CF88), CUJA OBRIGATORIEDADE SÓ ALCANÇA O
IPI. O ICMS PODERÁ SER SELETIVO (ART.153, §2º, III, CF88).
(F) NÃO É vedado aos Estados instituírem contribuição de melhoria.
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA = COMPETÊNCIA COMUM PARA U, E, DF, M.

GABARITO: E

07- (AUDITOR-FISCAL DO TESOURO ESTADUAL AFTE-RN 2005 ESAF)


Marque a opção correta.
a) Cabe aos Estados e ao Distrito Federal instituir e cobrar adicional de até
cinco por cento do que for pago à União por pessoas físicas ou jurídicas
domiciliadas nos respectivos territórios, a título de imposto sobre a renda e
proventos de qualquer natureza, incidente sobre lucros, ganhos e
rendimentos de capital.
b) Não é permitido instituir e cobrar taxa de conservação de estradas de
rodagem cuja base de cálculo seja idêntica à do imposto sobre propriedade
territorial rural.
c) O imposto sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos é
instituído e cobrado pelos Municípios.
d) É permitido à União continuar a exigir o imposto sobre movimentação ou
transmissão de valores e de créditos e direitos de natureza financeira, que
instituiu com base na Emenda Constitucional nº 3, de 17 de março de 1993.

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e) É permitido à União, aos Estados e ao Distrito Federal instituir, nos


respectivos âmbitos de atuação, contribuições de intervenção no domínio
econômico.

Resolução

a) ERRADA. Cabe aos Estados e ao Distrito Federal instituir e cobrar


adicional de até cinco por cento do que for pago à União por pessoas físicas
ou jurídicas domiciliadas nos respectivos territórios, a título de imposto
sobre a renda e proventos de qualquer natureza, incidente sobre lucros,
ganhos e rendimentos de capital. ESSA ERA UMA PREVISÃO DO TEXTO
ORIGINAL DO ART.155, II, CF88, REVOGADA PELA EC 3/93. NUNCA
CHEGOU A SER INSTITUÍDO PORQUE NECESSITA DE PRÉVIA LEI
COMPLEMENTAR, QUE NÃO FOI CRIADA (ADI 616 MS, EM OUT.1993).
b) CORRETA. Não é permitido instituir e cobrar taxa de conservação de
estradas de rodagem cuja base de cálculo seja idêntica à do imposto sobre
propriedade territorial rural. É O TEOR DA SÚMULA 595, STF.
c) ERRADA. O imposto sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e
gasosos é instituído e cobrado pelos Municípios. NÃO MAIS. ESSA
COMPETÊNCIA FOI REVOGADA PELA EC 3/93.
d) ERRADA. NÃO É permitido à União continuar a exigir o imposto sobre
movimentação ou transmissão de valores e de créditos e direitos de
natureza financeira, que instituiu com base na Emenda Constitucional nº 3,
de 17 de março de 1993. O IPMF FOI DECLARADO INCONSTITUCIONAL POR
VIOLAR O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA ANTERIORIDADE, E AS
IMUNIDADES DO ART.150, VI, ‘A’, ‘B’, ‘C’ E ‘D’, CF88.
e) ERRADA. É permitido à União, aos Estados e ao Distrito Federal instituir,
nos respectivos âmbitos de atuação, contribuições de intervenção no
domínio econômico (ART.149, CAPUT, CF88).

GABARITO: B

08- (ADVOGADO IRB 2004 ESAF) Avalie as indagações abaixo e em


seguida assinale a resposta correta.
• A Constituição Federal permite que lei complementar estabeleça critérios
especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da
concorrência?
• É admissível que lei complementar regule as limitações que a Constituição
Federal impõe ao poder de tributar?

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• Compete ao Distrito Federal instituir imposto sobre propriedade predial e


territorial urbana?
a) Não, sim, sim
b) Não, sim, não
c) Não, não, sim
d) Sim, não, sim
e) Sim, sim, sim

Resolução

• A Constituição Federal permite que lei complementar estabeleça critérios


especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da
concorrência? SIM. ART.146-A, CF88.
• É admissível que lei complementar regule as limitações que a Constituição
Federal impõe ao poder de tributar? SIM. ART.146, II, CF88.
• Compete ao Distrito Federal instituir imposto sobre propriedade predial e
territorial urbana? SIM. ART.147, IN FINE, CF88.

GABARITO: E

09- (TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL 2003 ESAF) Assinale a opção


correta.
a) O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na Constituição
Federal de 1988, em leis complementares, em resoluções do Congresso
Nacional e, nos limites das respectivas competências, em leis federais, nas
Constituições e em leis estaduais, e em leis municipais.
b) O sistema tributário federal é regido pelo disposto na Constituição Federal
de 1988, em leis complementares, em resoluções do Congresso Nacional e,
nos limites das respectivas competências, em leis federais, nas Constituições
e em leis estaduais, e em leis municipais.
c) O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na Constituição
Federal de 1988, em leis complementares, em resoluções do Senado e, nos
limites das respectivas competências, em leis federais, nas Constituições e
em leis estaduais, e em leis municipais.
d) O sistema tributário federal é regido pelo disposto na Constituição Federal
de 1988, em leis complementares, em resoluções do Senado e, nos limites
das respectivas competências, pela legislação tributária federal, estadual, e
pelas leis municipais.
e) O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na Constituição
Federal de 1988, em leis complementares, e, nos limites das respectivas
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competências, em leis federais, em resoluções do Senado, nas Constituições,


em leis estaduais e em resoluções do CONFAZ e em leis municipais.

Resolução

a) ERRADA. O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na


Constituição Federal de 1988, em leis complementares, em resoluções do
Congresso Nacional e, nos limites das respectivas competências, em leis
federais, nas Constituições e em leis estaduais, e em leis municipais. NÃO
HÁ RESOLUÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL REGULANDO MATÉRIA
TRIBUTÁRIA.
b) ERRADA. O sistema tributário federal NACIONAL é regido pelo disposto na
Constituição Federal de 1988, em leis complementares, em resoluções do
Congresso Nacional e, nos limites das respectivas competências, em leis
federais, nas Constituições e em leis estaduais, e em leis municipais. NÃO
HÁ RESOLUÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL REGULANDO MATÉRIA
TRIBUTÁRIA.
c) CORRETA. O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na
Constituição Federal de 1988, em leis complementares, em resoluções do
Senado e, nos limites das respectivas competências, em leis federais, nas
Constituições e em leis estaduais, e em leis municipais.
d) ERRADA. O sistema tributário federal NACIONAL é regido pelo disposto na
Constituição Federal de 1988, em leis complementares, em resoluções do
Senado e, nos limites das respectivas competências, pela legislação EM LEI
tributária federal, estadual, e pelas leis municipais.
e) ERRADA. O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na
Constituição Federal de 1988, em leis complementares, e, nos limites das
respectivas competências, em leis federais, em resoluções do Senado, nas
Constituições, em leis estaduais e em resoluções do CONFAZ e em leis
municipais. 1º) NORMA DO CONFAZ NÃO DISPÕE DIRETAMENTE DE REGRA
TRIBUTÁRIA, MAS SIM POR CONTA DO PREVISTO EM LEI COMPLEMENTAR
(LC 24/75), QUE, POR SUA VEZ, SE FUNDA NO ART.155, §2º, XII, ‘G’, CF88.
2º) ESSAS REGRAS DO CONFAZ VÊM POR INTERMÉDIO DE CONVÊNIO, E
NÃO DE RESOLUÇÃO.

GABARITO: C

10- (DEFENSOR PÚBLICO CEARÁ 2002 ESAF) Sobre o sistema tributário


nacional, examine as afirmações abaixo:

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I - A partilha, entre a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal,


das competências para criar impostos (competências impositivas) foi levada
a cabo de acordo com um critério material, uma vez que o constituinte
descreveu objetivamente fatos, que podem ser colocados, pelos legisladores
ordinários federal, estaduais, municipais e distrital, nas hipóteses de
incidência dos impostos de suas pessoas políticas.
II - Em matéria de direito tributário, o postulado da igualdade perante a lei
só pode ser legitimamente implementado se considerada a capacidade do
indivíduo para contribuir com os encargos públicos, sendo estreita a relação
entre o princípio da isonomia e o da capacidade contributiva, sendo o
segundo conseqüência do primeiro.
III - Não é qualquer atividade estatal que autoriza a exigência das taxas,
senão aquelas especificadas pelo próprio texto constitucional (concernentes
a serviços públicos e poder de polícia), cuja competência administrativa,
para o respectivo exercício, distribuiu entre União, Estados, Distrito Federal
e Municípios, também se utilizando de um critério material de organização e
divisão.
Assinale a alternativa que contém, apenas, afirmações corretas:
A) I, II e III;
B) I e II;
C) I e III;
D) II e III.

Resolução

I – CORRETA. A partilha, entre a União, os Estados, os Municípios e o


Distrito Federal, das competências para criar impostos (competências
impositivas) foi levada a cabo de acordo com um critério material, uma vez
que o constituinte descreveu objetivamente fatos, que podem ser colocados,
pelos legisladores ordinários federal, estaduais, municipais e distrital, nas
hipóteses de incidência dos impostos de suas pessoas políticas. ESSES
CRITÉRIOS MATERIAIS DOS IMPOSTOS SÃO, POR EXEMPLO: IMPORTAR
PRODUTOS ESTRANGEIROS (II), AUFERIR RENDA OU PROVENTOS DE
QUALQUER NATUREZA (IR), INDUSTRIALIZAR PRODUTO (IPI), TRANSMITIR
QUAISQUER BENS OU DIREITOS POR DOAÇÃO OU CAUSA MORTIS (ITCMD),
PRESTAR SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA (ISS).
II - CORRETA. Em matéria de direito tributário, o postulado da igualdade
perante a lei só pode ser legitimamente implementado se considerada a
capacidade do indivíduo para contribuir com os encargos públicos, sendo
estreita a relação entre o princípio da isonomia e o da capacidade
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contributiva, sendo o segundo conseqüência do primeiro. SÓ SERÁ


ISÔNOMO O TRATAMENTO TRIBUTÁRIO ENTRE DUAS PESSOAS SE
CONSIDERADA A CAPACIDADE ECONÔMICA QUE CADA UMA TEM DE
CONTRIBUIR PARA OS COFRES PÚBLICOS. ASSIM, DEVE A LEI TRATAR
DESIGUALMENTE AS PESSOAS NA MEDIDA EM QUE SE DESIGUALEM (=
IMPOSTOS SERÃO GRADUADOS SEGUNDO A CAPACIDADE ECONÔMICA DO
CONTRIBUINTE – ART.145, §1º, CF88).
III - CORRETA. Não é qualquer atividade estatal que autoriza a exigência
das taxas, senão aquelas especificadas pelo próprio texto constitucional
(concernentes a serviços públicos e poder de polícia) (ART.145, II, CF88),
cuja competência administrativa, para o respectivo exercício, distribuiu entre
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, também se utilizando de um
critério material de organização e divisão. “ART. 77. AS TAXAS COBRADAS
PELA UNIÃO, PELOS ESTADOS, PELO DISTRITO FEDERAL OU PELOS
MUNICÍPIOS, NO ÂMBITO DE SUAS RESPECTIVAS ATRIBUIÇÕES, (...)”.

GABARITO: A

11- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2002.2 ESAF)


[1] O Município de Campinas instituiu a taxa de serviços urbanos, cuja base
de cálculo repousa nos elementos localização, área e dimensões do imóvel.
Essa taxa é constitucional?
[2] O texto constitucional (art. 145, III) deixou de se referir expressamente
à valorização imobiliária, ao cogitar de contribuição de melhoria. Com isso, o
acréscimo do valor do imóvel localizado nas áreas beneficiadas direta ou
indiretamente por obras públicas ainda figura como fato gerador da
contribuição?
[3] O imposto sobre operações financeiras está sujeito ao princípio da
anterioridade?
a) Não, não, não
b) Não, sim, não
c) Sim, não, não
d) Sim, sim, não
e) Sim, sim, sim

Resolução

[1] O Município de Campinas instituiu a taxa de serviços urbanos, cuja base


de cálculo repousa nos elementos localização, área e dimensões do imóvel.
Essa taxa é constitucional? NÃO. ESSES ELEMENTOS SÃO UTILIZADOS NA
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APURAÇÃO DO VALOR VENAL DO IMÓVEL, BASE DE CÁLCULO DO IPTU. E


COMO PRECEITUA O ART.145, §2º, CF88: “AS TAXAS NÃO PODERÃO TER
BASE DE CÁLCULO PRÓPRIA DE IMPOSTOS”. POR OUTRO LADO, SE FOREM
UTILIZADOS SÓ ALGUNS ELEMENTOS, E NÃO TODOS, NÃO HAVENDO
INTEGRAL IDENTIDADE ENTRE UMA BASE DE CÁLCULO E OUTRA, PODEM
UM OU MAIS DOS ELEMENTOS DE UMA BASE DE CÁLCULO SEREM
UTILIZADOS PARA A OUTRA (SÚMULA VINCULANTE Nº 29/2010).
[2] O texto constitucional (art. 145, III) deixou de se referir expressamente
à valorização imobiliária, ao cogitar de contribuição de melhoria. Com isso, o
acréscimo do valor do imóvel localizado nas áreas beneficiadas direta ou
indiretamente por obras públicas ainda figura como fato gerador da
contribuição? SIM. CONTINUA SENDO NECESSÁRIA A EXISTÊNCIA DE
VALORIZAÇÃO DO IMÓVEL, CONSEQUENTE DA OBRA PÚBLICA, PARA SE
EXIGIR A CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA (ASSIM ENTENDEU O STF NO AI-
AGR 694.836 SP).
[3] O imposto sobre operações financeiras está sujeito ao princípio da
anterioridade? NÃO. O IOF É EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE
(ART.150, §1º, CF88).

GABARITO: B

12- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 1998 ESAF) Certo


projeto de lei criando uma "taxa" para remunerar o serviço de
processamento da declaração do imposto tem por fato gerador o
auferimento de renda superior a 3 mil reais. Noutro dispositivo, cria-se uma
"contribuição de melhoria", que tem por fato gerador a saída de mercadorias
de estabelecimentos industriais situados em vias públicas asfaltadas pela
União. Um terceiro artigo institui um "imposto sobre grandes fortunas" para
o qual se prevê, como fato gerador, a transmissão causa mortis de imóveis
de valor superior a determinada quantia.
Chamado a opinar sobre esse projeto, estaria incorreta a seguinte asserção:
a) o fato gerador da contribuição de melhoria, no projeto, não guarda
relação com a valorização do imóvel
b) taxa não pode ter fato gerador idêntico ao que corresponda a imposto e,
no primeiro caso, o fato gerador corresponde ao do imposto de renda
c) há impropriedade na denominação dos tributos que se pretende criar
d) o fato gerador do imposto criado corresponde ao de um imposto que não
compete à União
e) o projeto de lei está escorreito, pois obedece aos princípios da legalidade
e da anterioridade tributárias
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Resolução

a) CORRETA. o fato gerador da contribuição de melhoria, no projeto, não


guarda relação com a valorização do imóvel. "CONTRIBUIÇÃO DE
MELHORIA" QUE TEM POR FATO GERADOR A SAÍDA DE MERCADORIAS DE
ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS SITUADOS EM VIAS PÚBLICAS
ASFALTADAS PELA UNIÃO, NA VERDADE, NÃO É CONTRIBUIÇÃO DE
MELHORIA, MAS SIM ICMS, POIS, CONFORME O ART.4º, I, CTN, A
NATUREZA JURÍDICA DO TRIBUTO É DEFINIDA PELO FATO GERADOR,
SENDO IRRELEVANTE PARA QUALIFICÁ-LA A DENOMINAÇÃO ADOTADA PELA
LEI.
b) CORRETA. taxa não pode ter fato gerador idêntico ao que corresponda a
imposto (ART.77, PARÁGRAFO ÚNICO, CTN) e, no primeiro caso, o fato
gerador corresponde ao do imposto de renda.
c) CORRETA. há impropriedade na denominação dos tributos que se
pretende criar. CHAMANDO DE: (I) CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA, FATO
GERADOR DE ICMS; (II) TAXA, FATO GERADOR DE IMPOSTO DE RENDA; E
(III) IGF, FATO GERADOR DE ITCMD.
d) CORRETA. o fato gerador do imposto criado corresponde ao de um
imposto que não compete à União. TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS DE
IMÓVEIS É FATO GERADOR DO ITCMD (ESTADUAL) E NÃO DO IMPOSTO
SOBRE GRANDES FORTUNAS (FEDERAL).
e) INCORRETA. o projeto de lei está escorreito, pois obedece aos princípios
da legalidade e da anterioridade tributárias. O TEXTO NÃO EXPLICITA
SOBRE O PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE. A PRINCIPAL AFRONTA DO
PROJETO É À REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ENTRE OS ENTES
POLÍTICOS.

GABARITO: E

13- (FISCAL DE RENDAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO 2010


ESAF) Sobre as taxas, é incorreto afirmar que:
a) diferentemente dos impostos, cuja característica marcante é a
desvinculação da receita a uma finalidade determinada, a taxa é o tributo
vinculado por excelência, isto é, só é devido pelo contribuinte se houver
contraprestação por parte do ente estatal que a houver instituído.
b) preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas,
diferentemente daqueles, são compulsórias, e têm sua cobrança

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condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as


instituiu.
c) a Constituição Federal dá o conceito de taxa como sendo o tributo
instituído pela União, estados, Distrito Federal e municípios, em razão do
poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição.
d) o serviço prestado ou posto à disposição, que permite a instituição de
uma taxa, é sempre estatal, podendo, excepcionalmente, ser serviço
prestado por empresa privada.
e) somente o poder de polícia específico é passível de estipêndio por meio
de taxas; e mesmo assim exige-se que seja divisível e mensurável.

Resolução

a) CORRETO. diferentemente dos impostos, cuja característica marcante é a


desvinculação da receita a uma finalidade determinada, a taxa é o tributo
vinculado por excelência, isto é, só é devido pelo contribuinte se houver
contraprestação por parte do ente estatal que a houver instituído. ESSA
CONTRAPRESTAÇÃO É A ATIVIDADE ESTATAL ESPECÍFICA, QUE PODE SER
O EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA OU A PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
PÚBLICO ESPECÍFICO E DIVISÍVEL. PAGA-SE A TAXA PARA SE PODER
USUFRUIR DESSA ATIVIDADE ESTATAL ESPECÍFICA.

b) CORRETO. preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque


estas, diferentemente daqueles, são compulsórias, e têm sua cobrança
condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as
instituiu. TAXA (REGIME JURÍDICO DE DIREITO PÚBLICO = TRIBUTÁRIO) ≠
PREÇO PÚBLICO (REGIME DE DIREITO PRIVADO = CONTRATUAL,
AUTONOMIA DA VONTADE).

c) CORRETO. a Constituição Federal dá o conceito de taxa como sendo o


tributo instituído pela União, estados, Distrito Federal e municípios, em
razão do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços
públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua
disposição (ART.145, II, CF88).

d) INCORRETO. o serviço prestado ou posto à disposição, que permite a


instituição de uma taxa, é sempre estatal, podendo, excepcionalmente, ser
serviço prestado por empresa privada. NA TAXA, O SUJEITO ATIVO SÓ PODE
SER PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO.
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e) CORRETO. somente o poder de polícia específico é passível de estipêndio


por meio de taxas; e mesmo assim exige-se que seja divisível e mensurável.
A BANCA DEU ESSA ALTERNATIVA COMO CORRETA. A RIGOR,
ESPECIFICIDADE E DIVISIBILIDADE SÃO CARACTERÍSTICAS RELATIVAS
AOS SERVIÇOS PÚBLICOS, E NÃO AO PODER DE POLÍCIA (ART.79, II E III,
CTN). O EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA DEVE SER SIM REGULAR
(ART.78, PARÁGRAFO ÚNICO, CTN) E EFETIVO, OU SEJA, ESTEJA EM
FUNCIONAMENTO PERMANENTE. MAS, CONSIDERANDO QUE A
ALTERNATIVA ‘D’ ESTÁ “MUITO MAIS ERRADA”, ESTA AQUI FICA COMO
CORRETA. DISCUTÍVEL!

GABARITO: D

14- (AUDITOR DO TCE – GO - DIREITO TRIBUTÁRIO 2007 ESAF)


Sobre o Sistema Constitucional Tributário, é incorreto afirmar que
a) competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o
Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos
municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.
b) os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma
das respectivas leis, para custeio do serviço de iluminação pública, sendo
facultada a cobrança na fatura de consumo de energia elétrica.
c) cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria tributária
sobre o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas
sociedades cooperativas.
d) a aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório não
será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
e) a Constituição Federal permite a edição de lei complementar que defina
tratamento diferenciado e favorecido para microempresas e empresas de
pequeno porte.

Resolução

a) CORRETO. competem à União, em Território Federal, os impostos


estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente,
os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais
(ART.147, CF88).
b) CORRETO. os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir
contribuição, na forma das respectivas leis, para custeio do serviço de

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iluminação pública, sendo facultada a cobrança na fatura de consumo de


energia elétrica (ART.149-A, CF88).
c) CORRETO. cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em
matéria tributária sobre o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo
praticado pelas sociedades cooperativas (ART.146, III, ‘C’, CF88).
d) INCORRETO. a aplicação dos recursos provenientes de empréstimo
compulsório não será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição
(ART.148, PARÁGRAFO ÚNICO, CF88).
e) CORRETO. a Constituição Federal permite a edição de lei complementar
que defina tratamento diferenciado e favorecido para microempresas e
empresas de pequeno porte (ART.146, III, ‘D’, E PARÁGRAFO ÚNICO, CF88).

GABARITO: D

15- (AUDITOR DO TCE – GO - DIREITO TRIBUTÁRIO 2007 ESAF)


Sobre o tratamento constitucional conferido aos Estados, ao Distrito Federal
e aos Municípios, é correto afirmar
a) que pertence ao Município cinqüenta por cento do produto da arrecadação
do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias
e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e
de comunicação.
b) que as alíquotas do imposto sobre propriedade de veículos automotores
não poderão ser diferenciadas em função do tipo e utilização.
c) que, à exceção do imposto sobre operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se
iniciem no exterior (ICMS) e dos impostos sobre importação de produtos
estrangeiros (II) e de exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou
nacionalizados (IE), nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de
petróleo, combustíveis e minerais do País.
d) que a exclusão da incidência do ISS (imposto sobre serviços de qualquer
natureza) de exportações de serviços para o exterior não é matéria
reservada à lei complementar.
e) que a União, em alguns casos, pode instituir isenções de tributos da
competência dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Resolução

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a) INCORRETO. que pertence ao Município cinqüenta VINTE E CINCO por


cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ART.158, IV,
CF88).
b) INCORRETO. que as alíquotas do imposto sobre propriedade de veículos
automotores não poderão ser diferenciadas em função do tipo e utilização
(ART.155, §6º, II, CF88).
c) CORRETO. que, à exceção do imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e
as prestações se iniciem no exterior (ICMS) e dos impostos sobre
importação de produtos estrangeiros (II) e de exportação, para o exterior,
de produtos nacionais ou nacionalizados (IE), nenhum outro imposto poderá
incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de
telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País
(ART.155, §3º, CF88).
d) INCORRETO. que a exclusão da incidência do ISS (imposto sobre serviços
de qualquer natureza) de exportações de serviços para o exterior não é
matéria reservada à lei complementar (ART.156, §3º, II, CF88).
e) INCORRETO. que a União, em alguns casos, NÃO pode instituir isenções
de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
(ART.151, III, CF88).

GABARITO: C

16- (PROCURADOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO TCE-GO 2007


ESAF) Em relação aos tributos e suas espécies, assinale a opção correta.
a) O fato gerador de um tributo não pode decorrer de circunstância ilícita.
b) Para determinação da natureza jurídica do tributo, é essencial a
destinação legal do produto da arrecadação.
c) Excepcionalmente é admitido no direito brasileiro o tributo in labore nas
contribuições de melhoria quando a obra pública for realizada pelo próprio
sujeito passivo tributário.
d) O tributo denominado taxa, quando cobrado em razão de serviço público
específico e divisível, pode receber a denominação de tarifa pública.
e) O tributo tem função extrafiscal quando seu objetivo principal é a
interferência no domínio econômico, não se limitando apenas à simples
arrecadação de recursos financeiros.

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Resolução

a) INCORRETA. O fato gerador de um tributo não pode decorrer de


circunstância ilícita. CAPCIOSA ESTA ALTERNATIVA. O FATO GERADOR DE
UM TRIBUTO NÃO PODE SER UMA CIRCUNSTÂNCIA ILÍCITA, MAS PODE SIM
DECORRER DE UMA CIRCUNSTÂNCIA ILÍCITA, SIMPLESMENTE PORQUE
TRIBUTO “NÃO TEM CHEIRO” (NON OLET). POR EXEMPLO, AUFERIR RENDA
É FATO GERADOR DO IMPOSTO DE RENDA, E PODE TER DECORRIDO DO
LENOCÍNIO (EXPLORAÇÃO DE COMÉRCIO CARNAL ILÍCITO).
b) INCORRETA. Para determinação da natureza jurídica do tributo, é
essencial IRRELEVANTE a destinação legal do produto da arrecadação
(ART.4º, II, CTN).
c) INCORRETA. Excepcionalmente NÃO é admitido no direito brasileiro o
tributo in labore nas contribuições de melhoria quando a obra pública for
realizada pelo próprio sujeito passivo tributário. TRIBUTO IN LABORE NÃO É
ADMITIDO EM NENHUM TRIBUTO. A EXPRESSÃO “EM CUJO VALOR NELA
[MOEDA] SE POSSA EXPRIMIR” ESTÁ RELACIONADA AO VALOR PODER
APARECER EM UNIDADES DE INDEXADORES, COMO EXISTIA ANTIGAMENTE
COM A UFIR.
d) INCORRETA. O tributo denominado taxa, quando cobrado em razão de
serviço público específico e divisível, NÃO pode receber a denominação de
tarifa pública. TARIFA PÚBLICA TEM REGIME CONTRATUAL, ENQUANTO
TAXA TEM REGIME LEGAL.
e) CORRETA. O tributo tem função extrafiscal quando seu objetivo principal
é a interferência no domínio econômico, não se limitando apenas à simples
arrecadação de recursos financeiros. FUNÇÃO FISCAL = ARRECADATÓRIA ≠
FUNÇÃO EXTRAFISCAL = COM O TRIBUTO BUSCA-SE INTERVIR NO
COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS, NORMALMENTE NA ÁREA ECONÔMICA.

GABARITO: E

17- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2009 ESAF) Analise os


itens a seguir, classificando-os como verdadeiros (V) ou falsos (F). Em
seguida, escolha a opção adequada às suas respostas:
I. de acordo com a Constituição Federal, o imposto sobre a renda e
proventos de qualquer natureza será informado pela generalidade,
universalidade e progressividade, na forma da lei. Pode-se afirmar que o
critério da progressividade decorre dos princípios da igualdade e da
capacidade contributiva, na medida em que contribuintes com maiores

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rendimentos sejam tributados de modo mais gravoso do que aqueles com


menores rendimentos;
II. a Constituição estabelece expressamente que o imposto sobre a renda
será progressivo, enquanto o imposto sobre a propriedade imobiliária poderá
ser progressivo;
III. a Constituição traça uma dupla progressividade para o IPTU, quais
sejam, progressividade em razão do imóvel e em razão do tempo;
IV. o princípio da capacidade contributiva não possui significado muito
importante para o IPTU, visto que este tributo se caracteriza por ser um
imposto real, sem relação com as características pessoais do sujeito passivo.
a) Estão corretos somente os itens I e III.
b) Estão corretos somente os itens I, II e IV.
c) Estão corretos somente os itens I e II.
d) Estão corretos somente os itens II e IV.
e) Todos os itens estão corretos.

Resolução

I. CORRETO. de acordo com a Constituição Federal, o imposto sobre a renda


e proventos de qualquer natureza será informado pela generalidade,
universalidade e progressividade, na forma da lei (ART.153, §2º, I, CF88).
Pode-se afirmar que o critério da progressividade decorre dos princípios da
igualdade e da capacidade contributiva, na medida em que contribuintes
com maiores rendimentos sejam tributados de modo mais gravoso do que
aqueles com menores rendimentos. É TRATAR DESIGUALMENTE AQUELES
QUE SE ENCONTRAM EM SITUAÇÕES DESIGUAIS.
II. CORRETO. a Constituição estabelece expressamente que o imposto sobre
a renda será progressivo (ART.153, §2º, I, CF88), enquanto o imposto sobre
a propriedade imobiliária poderá ser progressivo (ART.156, §1º, I, CF88);
III. CORRETO. a Constituição traça uma dupla progressividade para o IPTU,
quais sejam, progressividade em razão do imóvel (ART.156, §1º, I, CF88) e
em razão do tempo (ART.182, §4º, II, CF88). A PRIMEIRA PODE SER EM
RAZÃO DO VALOR DO IMÓVEL, E A SEGUNDA PARA FORÇAR O ADEQUADO
APROVEITAMENTO DO SOLO URBANO.
IV. CORRETO. o princípio da capacidade contributiva não possui significado
muito importante para o IPTU, visto que este tributo se caracteriza por ser
um imposto real, sem relação com as características pessoais do sujeito
passivo. NÃO IMPORTA SE O A MANSÃO CUJO IPTU É CARO É DE
PROPRIEDADE DE UM RICO EMPRESÁRIO OU DE UMA SENHORA

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APOSENTADA COM SALÁRIO MÍNIMO. O IPTU DEVE SER PAGO DA MESMA


MANEIRA.

GABARITO: E

18- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2002.2 ESAF) Avalie o


acerto das afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as
falsas; em seguida, marque a opção correta.
( ) O princípio da anterioridade tributária não pode ser afastado por meio de
emenda constitucional, ainda que em relação a um imposto determinado,
não constante da enumeração excetuada no próprio texto constitucional
original.
( ) O princípio da irretroatividade protege de alterações a tributação dos
lucros apurados no período-base a ser encerrado em data futura.
( ) É inconstitucional a cobrança de imposto sobre movimentação financeira
que atinja indiscriminadamente todas as aplicações, no ponto em que atinja
as realizadas por Estados e Municípios, por exemplo (imunidade recíproca),
sendo portanto inválido o § 2º do art. 2º da Emenda Constitucional nº 3, de
18 de março de 1993.
a) V, V, V
b) V, V, F
c) V, F, V
d) F, F, F
e) F, V, F

Resolução

(V) O princípio da anterioridade tributária não pode ser afastado por meio de
emenda constitucional, ainda que em relação a um imposto determinado,
não constante da enumeração excetuada no próprio texto constitucional
original. O PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE É GARANTIA INDIVIDUAL,
SENDO CLÁUSULA PÉTREA, E POR ISSO NÃO PODE SER AFASTADO NEM
POR EMENDA CONSTITUCIONAL (ADI 939).
(F) O princípio da irretroatividade protege de alterações a tributação dos
lucros apurados no período-base a ser encerrado em data futura. O
PERÍODO-BASE PODE TER SE INICIADO ANTES DO INÍCIO DA VIGÊNCIA DA
LEI QUE ALTERA A TRIBUTAÇÃO, MAS SE ELE SE ENCERRA APÓS O INÍCIO
DESSA VIGÊNCIA, A ALTERAÇÃO DA LEI ALCANÇA O LUCRO RELATIVO A
TODO O PERÍODO (FATO GERADOR PENDENTE).

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(V) É inconstitucional a cobrança de imposto sobre movimentação financeira


que atinja indiscriminadamente todas as aplicações, no ponto em que atinja
as realizadas por Estados e Municípios, por exemplo (imunidade recíproca),
sendo portanto inválido o § 2º do art. 2º da Emenda Constitucional nº 3, de
18 de março de 1993. FOI ESSA A DECISÃO DA ADI 939, QUE TENTOU
MITIGAR A IMUNIDADE RECÍPROCA.

GABARITO: C

19- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 1998 ESAF) Assinale a


resposta que preencha corretamente as duas lacunas.
A majoração ________ está sujeita ao princípio da anterioridade ________

a) do imposto de transmissão de bens imóveis — da lei em relação à


cobrança, mas a lei pode ter sido publicada no mesmo exercício em que a
cobrança se realiza.
b) do imposto de importação — anual, só podendo ser exigida se a lei
majoradora estiver em vigor antes do início do exercício da cobrança.
c) do imposto de renda — anual, sendo indispensável que a lei majoradora
esteja em vigor antes do início da cobrança, não bastando ter sido publicada
anteriormente a esse início.
d) do imposto de exportação — anual em relação à cobrança, devendo a lei
ter sido publicada antes do exercício em que a cobrança se realiza.
e) da contribuição para a previdência social — de 90 dias da publicação da
lei majoradora, não podendo ser exigida antes desse nonagintídio.

Resolução

a) INCORRETA. A MAJORAÇÃO do imposto de transmissão de bens imóveis


ESTÁ SUJEITA AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE da lei em relação à
cobrança, mas a lei NÃO pode ter sido publicada no mesmo exercício em que
a cobrança se realiza (ART.150, III, CF88).
b) INCORRETA. A MAJORAÇÃO do imposto de importação NÃO ESTÁ
SUJEITA AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE anual, só podendo ser exigida
se a lei majoradora estiver em vigor antes do início MESMO NO do exercício
da cobrança (ART.150, §1º, CF88).
c) INCORRETA. A MAJORAÇÃO do imposto de renda ESTÁ SUJEITA AO
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE anual, sendo indispensável que a lei
majoradora esteja em vigor antes do início FIM da cobrança (FIM DO

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PERÍODO-BASE), não bastando ter sido publicada anteriormente a esse


início FIM (SÚMULA 584, STF).
d) INCORRETA. A MAJORAÇÃO do imposto de exportação NÃO ESTÁ
SUJEITA AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE anual em relação à cobrança,
devendo NÃO PRECISANDO a lei ter sido publicada antes do exercício em
que a cobrança se realiza (ART.150, §1º, CF88).
e) CORRETA. A MAJORAÇÃO da contribuição para a previdência social ESTÁ
SUJEITA AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE de 90 dias da publicação da lei
majoradora, não podendo ser exigida antes desse nonagintídio (ART.195,
§6º, IN FINE, CF88).

GABARITO: E

20- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2002.2 ESAF) Assinale a


resposta correta.
(i) O imposto sobre produtos industrializados (IPI) incide sobre produtos
industrializados estrangeiros?
(ii) O campo de incidência do IPI abrange os produtos com alíquota zero?
a) (i) Sim, porque para efeito de IPI não há distinção em relação à
procedência dos bens. (ii) Não, porque alíquota zero equivale à ausência de
alíquota.
b) (i) Sim, porque se o produto é industrializado esse imposto substitui o de
importação. (ii) Sim, porque alíquota zero não impede que o produto siga o
regime geral do imposto.
c) (i) Sim. A lei assim o diz. (ii) Sim, porque a lei determina que seu campo
de incidência abrange todos os produtos com alíquota.
d) (i) Não, porque haveria bis in idem, já que sobre eles incide o imposto de
importação. (ii) Sim, porque o campo de incidência desse imposto abrange
todos os produtos industrializados.
e) (i) Não, porque o IPI não é um tributo aduaneiro. (ii) Não, porque o
campo de incidência advém da Constituição e esta não previu a hipótese.

Resolução

Decreto nº 4.544/02 – REGULAMENTO DO IPI:


Art. 2º O imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e
estrangeiros, obedecidas as especificações constantes da Tabela de
Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI (Lei nº 4.502,
de 30 de novembro de 1964, art. 1º, e Decreto-lei nº 34, de 18 de
novembro de 1966, art. 1º).
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Parágrafo único. O campo de incidência do imposto abrange


todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na TIPI,
observadas as disposições contidas nas respectivas notas complementares,
excluídos aqueles a que corresponde a notação "NT" (não-tributado) (Lei nº
10.451,de 10 de maio de 2002, art. 6º)

GABARITO: C

21- (ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO 2010 ESAF) A


extrafiscalidade é característica que possuem alguns tributos de permitirem,
além da pura e simples forma de ingresso de receitas nos cofres públicos,
também de intervirem na economia, incentivando ou não determinada
atividade ou conduta do contribuinte. Assinale, entre os tributos listados
abaixo, aquele que não possui caráter extrafiscal.
a) Imposto sobre produtos industrializados.
b) Imposto sobre importação.
c) Contribuição de intervenção no domínio econômico sobre combustíveis.
d) Imposto sobre produtos industrializados.
e) Taxa de iluminação pública.

Resolução

a) Imposto sobre produtos industrializados. EXTRAFISCAL POR SER


INSTRUMENTO DE REGULAÇÃO DO MERCADO. EXEMPLO, ALÍQUOTA ZERO
DE IPI NA CRISE ECONÔMICA RECENTE, PARA ESTIMULAR O CONSUMO.
b) Imposto sobre importação. EXTRAFISCAL POIS COM ELE O ESTADO
CONSEGUE PROTEGER O MERCADO INTERNO DE PRODUTOS SIMILARES
ESTRANGEIROS EM SITUAÇÕES ESPECÍFICAS.
c) Contribuição de intervenção no domínio econômico sobre combustíveis. O
NOME JÁ DIZ DE SUA EXTRAFISCALIDADE, INSTRUMENTO DE
INTERVENÇÃO DO ESTADO, REGULATÓRIO DA ECONOMIA. POR EXEMPLO, A
CIDE-ROYALTIES, CRIADA PARA ESTIMULAR O DESENVOLVIMENTO
TECNOLÓGICO BRASILEIRO, TENDO QUE SER PAGA POR PESSOA JURÍDICA
QUE CONTRATA PRESTADORA DE SERVIÇO DE TECNOLOGIA DE FORA, DO
EXTERIOR.
d) Imposto sobre produtos industrializados. IDEM (É..., REPETIDO MESMO!)
e) Taxa de iluminação pública. TAXA NÃO TEM CARÁTER EXTRAFISCAL, MAS
SIMPLESMENTE CONTRAPRESTAÇÃO A ATIVIDADE ESTATAL ESPECÍFICA, DE
EXERCÍCIO DE PODER DE POLÍCIA OU DE SERVIÇO PÚBLICO ESPECÍFICO E
DIVISÍVEL.
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GABARITO: E

22- (ANALISTA JURÍDICO SEFAZ-CE 2006 ESAF) Sobre a repartição das


receitas tributárias da União, podemos afirmar que:
a) pelo menos cinqüenta por cento da arrecadação do Imposto Territorial
pertencem aos municípios em que os imóveis rurais estejam situados.
b) parte da arrecadação do Imposto Sobre Produtos Industrializados
pertence aos estados e ao Distrito Federal, que deverão destinar ao menos
cinqüenta por cento desse montante aos seus municípios.
c) caso a União institua algum imposto, utilizando sua competência residual,
terá de destinar cinqüenta por cento de seu produto aos estados e ao
Distrito Federal.
d) cem por cento do Imposto Sobre Operações Financeiras incidente sobre o
ouro como ativo financeiro pertencem à União.
e) pertencem aos Estados o Imposto de Renda incidente na fonte sobre os
rendimentos pagos, a qualquer título, por eles (excetuando-se suas
fundações públicas e autarquias).

Resolução

a) CORRETA. pelo menos cinqüenta por cento da arrecadação do Imposto


Territorial pertencem aos municípios em que os imóveis rurais estejam
situados. PELO MENOS (ART.158, II, CF88), PORQUE SE O MUNICÍPIO
FISCALIZAR E COBRAR, 100% DO ITR FICA COM ELE (ART.153, §4º, III,
CF88).
b) INCORRETA. parte da arrecadação do Imposto Sobre Produtos
Industrializados pertence aos estados e ao Distrito Federal, que deverão
destinar ao menos cinqüenta VINTE E CINCO por cento desse montante aos
seus municípios (ART.159, II E §3º, CF88).
c) INCORRETA. caso a União institua algum imposto, utilizando sua
competência residual, terá de destinar cinqüenta VINTE por cento de seu
produto aos estados e ao Distrito Federal (ART.157, II, CF88).
d) INCORRETA. cem ZERO por cento do Imposto Sobre Operações
Financeiras incidente sobre o ouro como ativo financeiro pertencem à União.
30% COM E, DF; 70% COM MUNICÍPIOS (ART.153, §5º, I E II, CF88).
e) INCORRETA. pertencem aos Estados o Imposto de Renda incidente na
fonte sobre os rendimentos pagos, a qualquer título, por eles (excetuando
se INCLUSIVE suas fundações públicas e autarquias) (ART.157, I, CF88).

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GABARITO: A

23- (ANALISTA JURÍDICO SEFAZ-CE 2006 ESAF) Sobre o princípio


constitucional da seletividade, é incorreto afirmar-se que:
a) é aplicado obrigatoriamente ao ICMS.
b) permite ao legislador a tributação diferenciada de produtos, aplicando
alíquotas maiores aos produtos menos essenciais.
c) é aplicado facultativamente ao IPTU.
d) segundo tal princípio, os produtos mais essenciais devem ser tributados
com alíquotas mais baixas.
e) é aplicado obrigatoriamente ao Imposto Sobre Produtos Industrializados.

Resolução

a) INCORRETO. é aplicado obrigatoriamente FACULTATIVAMENTE ao ICMS


(ART.155, §2º, III, CF88).
b) CORRETO. permite ao legislador a tributação diferenciada de produtos,
aplicando alíquotas maiores aos produtos menos essenciais. QUANTO MAIS
SUPÉRFLUO, MAIOR A ALÍQUOTA DO IMPOSTO.
c) CORRETO. é aplicado facultativamente ao IPTU. O IPTU PODERÁ SER
PROGRESSIVO EM RAZÃO DO VALOR DO IMÓVEL (ART.156, §1º, I, CF88). É
UMA ESPÉCIE DE SELETIVIDADE.
d) CORRETO. segundo tal princípio, os produtos mais essenciais devem ser
tributados com alíquotas mais baixas. QUANTO MENOS SUPÉRFLUO,
MENORES AS ALÍQUOTAS DO IMPOSTO.
e) CORRETO. é aplicado obrigatoriamente ao Imposto Sobre Produtos
Industrializados (ART.153, §3º, I, CF88).

GABARITO: A

24- (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL PGFN 2006 ESAF)


Considerando os temas “administração tributária” e “repartição de receitas
tributárias”, julgue os itens abaixo e marque, a seguir, a opção que
apresenta a resposta correta.
I. A pessoa jurídica imune está obrigada a submeter-se ao exame de sua
contabilidade pela autoridade fiscal.
II. Os profissionais submetidos às regras do sigilo profissional não estão
obrigados a auxiliar o Fisco com informações de seus clientes.

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III. Pertencem aos municípios o equivalente a 25% da arrecadação da União


havida com o Imposto Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza –
IR de contribuintes domiciliados em seu território.
IV. Os estados têm direito à parcela da arrecadação da União havida com o
Imposto Sobre Produtos Industrializados – IPI.
a) Todos os itens estão corretos.
b) Todos os itens estão errados.
c) Apenas o item I está errado.
d) Apenas o item III está errado.
e) Apenas o item II está correto.

Resolução

I. CORRETO. A pessoa jurídica imune está obrigada a submeter-se ao exame


de sua contabilidade pela autoridade fiscal. Art.194, CTN. SE AS PESSOAS
IMUNES NÃO PRECISASSEM APRESENTAR SUA CONTABILIDADE PARA A
AUTORIDADE FISCAL, COMO O FISCO IRIA SABER, POR EXEMPLO, SE UMA
PESSOA IMUNE À LUZ DO ART.156, VI, ‘C’, CF88, ESTARIA CUMPRINDO O
ART.14, III, CTN (“manterem escrituração de suas receitas e despesas em
livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão”)?
II. CORRETO. Os profissionais submetidos às regras do sigilo profissional
não estão obrigados a auxiliar o Fisco com informações de seus clientes.
(ART.197, PARÁGRAFO ÚNICO, CTN).
III. ERRADO. Pertencem aos municípios o equivalente a 25% 100% da
arrecadação DO IMPOSTO da União havida com o Imposto Sobre a Renda e
Proventos de Qualquer Natureza – IR INCIDENTE NA FONTE, SOBRE
RENDIMENTOS PAGOS, A QUALQUER TÍTULO, POR ELES, SUAS
AUTARQUIAS E PELAS FUNDAÇÕES QUE INSTITUÍREM E MANTIVEREM de
contribuintes domiciliados em seu território. (Art.158, I, CF88).
IV. CORRETO. Os estados têm direito à parcela da arrecadação da União
havida com o Imposto Sobre Produtos Industrializados – IPI. ALÉM DE 48%
DE IPI + IR MENOS IRFONTE, QUE VAI PARA O FPE (ART.159, I, ‘A’), O FPM
(ART.159, I ‘B’ E ‘D’) E OS ESTADOS DO NORTE, NORDESTE E CENTRO-
OESTE (ART.159, I, ‘C’), TEM 10% DO IPI QUE VAI PARA ESTADOS E DF
(ART.159, II).

GABARITO: D

25- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL MG 2005 ESAF)


Considerando os temas “limitações constitucionais ao poder de tributar”,
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“competência tributária”, “princípios constitucionais tributários” e


“imunidades”, marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa,
assinalando ao final a opção correspondente.
( ) Decreto que reduz o prazo de recolhimento de imposto é inconstitucional,
porque o prazo integra as exigências do princípio da legalidade.
( ) A competência tributária não exercida por um ente da Federação poderá
ser delegada a outro.
( ) O imposto sobre produtos industrializados – IPI e o imposto sobre
operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS estão
sujeitos ao princípio da não-cumulatividade, em função da essencialidade do
produto.
( ) É vedado aos Estados instituírem contribuição de melhoria.
a) V, F, F, F
b) V, F, F, V
c) F, V, F, F
d) F, F, V, F
e) F, F, F, F

Resolução

(F) Decreto que reduz o prazo de recolhimento de imposto é inconstitucional


CONSTITUCIONAL, porque o prazo NÃO integra as exigências do princípio da
legalidade. ESSE É O ENTENDIMENTO DO STF (RE 172.394 SP; RE 195.218
MG)
(F) A competência tributária não exercida por um ente da Federação NÃO
poderá ser delegada a outro. A COMPETÊNCIA É INDELEGÁVEL (ART.7º,
CTN).
(F) O imposto sobre produtos industrializados – IPI e o imposto sobre
operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS estão
sujeitos ao princípio da não-cumulatividade, em função da essencialidade do
produto. SUJEITAM-SE SIM AO PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE, MAS
NÃO EM FUNÇÃO DA ESSENCIALIDADE. ESSENCIALIDADE TEM A VER COM
O PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE, QUE É OBRIGATÓRIO PARA O IPI
(ART.153, §3º, I, CF88) E FACULTATIVO PARA O ICMS (ART.155, §2º, III,
CF88).
(F) NÃO É vedado aos Estados instituírem contribuição de melhoria.
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA: COMPETÊNCIA COMUM – U, E, DF E M
PODEM INSTITUIR.
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GABARITO: E

26- (AUDITOR-FISCAL DO TESOURO ESTADUAL AFTE-RN 2005 ESAF)


Avalie as indagações abaixo e em seguida assinale a resposta correta.
Cabe à União exigir o imposto sobre produtos industrializados antes de
decorridos noventa dias da data de publicação da lei que o majorar?
Empresa pública federal goza de imunidade tributária no que se refere ao
patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas atividades que não
tenham fins lucrativos?
Cabe aos Estados e ao Distrito Federal estabelecer hipótese de imunidade
tributária em relação a fato que esteja sujeito à incidência do imposto sobre
propriedade de veículos automotores?
As contribuições sociais para a seguridade social só poderão ser exigidas
após decorridos noventa dias da data de publicação da lei que as houver
instituído ou aumentado?
a) Não, sim, não, não
b) Não, não, não, sim
c) Sim, sim, sim, não
d) Sim, não, sim, sim
e) Sim, sim, não, não

Resolução

NÃO Cabe à União exigir o imposto sobre produtos industrializados antes


de decorridos noventa dias da data de publicação da lei que o majorar? NÃO.
O IPI NÃO SE SUJEITA À ANTERIORIDADE ANUAL, DO EXERCÍCIO
FINANCEIRO, MAS SE SUJEITA SIM À ANTERIORIDADE NONAGESIMAL
(ART.150, §1º, CF88).
Empresa pública federal goza de imunidade tributária no que se refere ao
patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas atividades que não
tenham fins lucrativos? NÃO. NÃO BASTA NÃO TER FINS LUCRATIVOS. A
EMPRESA PÚBLICA TEM QUE PRESTAR UM SERVIÇO QUE SEJA PÚBLICO E
DE PRESTAÇÃO OBRIGATÓRIA PELO ESTADO. EXEMPLO: INFRAERO IMUNE
DO ISS POR PRESTAR SERVIÇO DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA EM
REGIME DE MONOPÓLIO (RE-AGRG 363.412 BA).
Cabe aos Estados e ao Distrito Federal estabelecer hipótese de imunidade
tributária em relação a fato que esteja sujeito à incidência do imposto sobre
propriedade de veículos automotores? NÃO. A IMUNIDADE TRIBUTÁRIA É

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ESTABELECIDA PELA PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO. ESTADOS E DF PODEM


ESTABELECER ISENÇÕES, E NÃO IMUNIDADES.
As contribuições sociais para a seguridade social só poderão ser exigidas
após decorridos noventa dias da data de publicação da lei que as houver
instituído ou aumentado? SIM. ART.195, §6º, CF88.

GABARITO: B

27- (ADVOGADO IRB 2004 ESAF ADAPTADA) Avalie as afirmações


adiante e marque, em seguida, a opção de resposta correta.
I. Compete exclusivamente à União instituir contribuições de intervenção no
domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou
econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas,
ressalvada a faculdade conferida aos Estados e ao Distrito Federal para
instituir contribuição de intervenção no domínio econômico que se destine ao
financiamento de programas de infraestrutura de transportes.
II. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for
integral e em dinheiro.
III. Na hipótese de não terem sido reservados bens ou rendas suficientes ao
total pagamento da dívida, presume-se fraudulenta a alienação ou oneração
de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com
a Fazenda Pública por crédito tributário regularmente constituído e inscrito
em dívida ativa.
a) somente I e II são verdadeiras.
b) somente I e III são verdadeiras.
c) somente II e III são verdadeiras.
d) somente III é verdadeira.
e) somente II é verdadeira.

Resolução

ATENÇÃO: A QUESTÃO É ADAPTADA PORQUE À ÉPOCA DO CONCURSO


(2004) O ITEM III ERA ERRADO, MAS HOJE, COM O ADVENTO DA LEI
COMPLEMENTAR 118/2005, ESSE ITEM III ESTÁ CORRETO.
I. ERRADO. Compete exclusivamente à União instituir contribuições de
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas, ressalvada a faculdade conferida aos Estados e ao Distrito
Federal para instituir contribuição de intervenção no domínio econômico que

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se destine ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes.


CIDE É DE COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO (ART.149, CF88).
II. CORRETO. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito
tributário se for integral e em dinheiro. ART.151, II, CTN, E SÚMULA 112,
STJ.
III. CORRETO. Na hipótese de não terem sido reservados bens ou rendas
suficientes ao total pagamento da dívida, presume-se fraudulenta a
alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito
passivo em débito para com a Fazenda Pública por crédito tributário
regularmente constituído e inscrito em dívida ativa. ANTES DA LC 118/05,
NÃO BASTAVA O CRÉDITO TRIBUTÁRIO ESTAR CONSTITUÍDO E INSCRITO
EM DÍVIDA ATIVA. ELE DEVERIA ESTAR TAMBÉM EM FASE DE EXECUÇÃO
PARA HAVER A REFERIDA PRESUNÇÃO DE FRAUDE. AGORA, COM A NOVA
REDAÇÃO DO ART.185, CTN, BASTA O CRÉDITO TRIBUTÁRIO ESTAR
REGULARMENTE INSCRITO EM DÍVIDA ATIVA.

GABARITO: E

28- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2000 ESAF) Marque com


V a assertiva verdadeira e com F a falsa, assinalando em seguida a opção
correspondente.
( ) Compete à União legislar sobre o IPVA (o imposto sobre veículos
automotores), reminiscência de sua antiga competência para legislar sobre a
TRU (Taxa Rodoviária Única).
( ) Distrito Federal não tem competência para instituir e legislar sobre
qualquer imposto que incida sobre a doação de jóias e pedras preciosas.
( ) Compete aos Estados legislar sobre o imposto sobre a doação de
dinheiro.
a) Os três assertos acima são verdadeiros.
b) Os três assertos são falsos.
c) Os dois primeiros assertos são falsos e o outro não.
d) Os dois primeiros assertos são verdadeiros e o outro não.
e) Os dois últimos assertos são verdadeiros e o primeiro não.

Resolução

(F) Compete à União AOS ESTADOS E AO DF legislar sobre o IPVA (o


imposto sobre veículos automotores), reminiscência de sua antiga
competência para legislar sobre a TRU (Taxa Rodoviária Única). ART.155,
III, CF88.
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(F) Distrito Federal não tem competência para instituir e legislar sobre
qualquer imposto que incida sobre a doação de jóias e pedras preciosas.
IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO, DE
QUAISQUER BENS OU DIREITOS: COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA PRIVATIVA DE
ESTADOS E DF (ART.155, I, CF88).
(V) Compete aos Estados legislar sobre o imposto sobre a doação de
dinheiro. IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO, DE
QUAISQUER BENS OU DIREITOS: COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA PRIVATIVA DE
ESTADOS E DF (ART.155, I, CF88).

GABARITO: C

29- (ANALISTA EM PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS


PÚBLICAS ESTADO SP 2009 ESAF) Sobre os tributos de competência da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, assinale a opção
correta.
a) Incide ICMS na importação de bens, ainda quando realizada por pessoa
física ou jurídica que não seja contribuinte regular do imposto.
b) Não exige prévia celebração de convênio entre os Estados membros e o
Distrito Federal a instituição, por Lei Complementar Estadual, de Programa
de Incentivo destinado a fomentar a implantação, ampliação e modernização
de empreendimentos industriais e agroindustriais no Estado mediante
concessão de crédito presumido e redução da base de cálculo do ICMS.
c) A imunidade sobre o patrimônio, renda ou serviços instituída em favor das
instituições de assistência social não alcança o ICMS incidente sobre os bens
por elas fabricados, posto repercutir economicamente no consumidor e não
atingir o patrimônio, nem desfalcar as rendas, nem reduzir a eficácia dos
serviços dessas entidades.
d) incide IPVA sobre embarcações e aeronaves, por abranger todo e
qualquer veículo que tenha propulsão própria e sirva ao transporte de
pessoas e coisas.
e) É ilegal a cobrança de ICMS com base em valores previstos em pauta
fiscal.

Resolução

a) ERRADA. NÃO Incide ICMS na importação de bens, ainda quando


realizada por pessoa física ou jurídica que não seja contribuinte regular do
imposto. A BANCA ADOTOU COMO ERRADA ESSA ALTERNATIVA, MAS É
DISCUTÍVEL. ESSA ALTERNATIVA (COM O “NÃO” NA FRENTE) É
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EXATAMENTE A LETRA DA SÚMULA 660, STF. MAS, AO QUE TUDO INDICA,


HOUVE ERRO NA REDAÇÃO DA SÚMULA, QUE FALTOU INCLUIR “ATÉ A
VIGÊNCIA DA EC 33/2001”. ESSA EMENDA AMPLIOU A INCIDÊNCIA DO
ICMS IMPORTAÇÃO PARA ABRANGER A SITUAÇÃO ACIMA. O QUE ACABOU
DE SER DITO VEM SE CONFIRMANDO NA JURISPRUDÊNCIA ATUAL DO STF
(RE-AGR 594.718 RS, ABR.2001; AI-AGR 674.396 SP). OU SEJA, EM QUE
PESE ESTA ALTERNATIVA TER SIDO CONSIDERADA ERRADA, É MAIS
PRUDENTE (PARA OUTRAS QUESTÕES EM QUE O TEMA APARECER)
CONSIDERAR ESSA ALTERNATIVA CORRETA, A NÃO SER QUE ELA FALE
EXPRESSAMENTE DO TEXTO DA SÚMULA 660, STF, OU SE REFERIR
EXPRESSAMENTE A PERÍODO ANTERIOR À EC 33/2001.
b) ERRADA. Não exige prévia celebração de convênio entre os Estados
membros e o Distrito Federal a instituição, por Lei Complementar Estadual,
de Programa de Incentivo destinado a fomentar a implantação, ampliação e
modernização de empreendimentos industriais e agroindustriais no Estado
mediante concessão de crédito presumido e redução da base de cálculo do
ICMS. ART.155, §2º, XII, ‘G’, CF88, C/C LEI COMPLEMENTAR 24/1975.
c) ERRADA. A imunidade sobre o patrimônio, renda ou serviços instituída em
favor das instituições de assistência social não alcança o ICMS incidente
sobre os bens por elas fabricados, posto repercutir economicamente no
consumidor e não atingir o patrimônio, nem desfalcar as rendas, nem
reduzir a eficácia dos serviços dessas entidades. A JUSTIFICATIVA TACHADA
FOI JUSTAMENTE O ARGUMENTO DO VOTO VENCIDO NA DECISÃO DO STF
QUE ENTENDEU QUE ESSA IMUNIDADE ALCANÇA O ICMS, DESDE QUE
PATRIMÔNIO, RENDA E SERVIÇOS VOLTADOS PARA AS FINALIDADES
ESSENCIAIS DA ENTIDADE (RE 210.251; RE 186.175).
d) ERRADA. incide IPVA sobre embarcações e aeronaves, por abranger todo
e qualquer veículo que tenha propulsão própria e sirva ao transporte de
pessoas e coisas.
e) CORRETA. É ilegal a cobrança de ICMS com base em valores previstos em
pauta fiscal. SÚMULA 431, STJ, EDITADA EM MAR.2010.

GABARITO: E

30- (PROCURADOR DO DISTRITO FEDERAL 2007 ESAF) No referente


aos impostos sobre transmissão causa mortis, doação e propriedade de
veículos automotores, é correto afirmar:
a) o imposto sobre transmissão causa mortis relativo a bens imóveis e
respectivos direitos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou
arrolamento.
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b) o imposto sobre propriedade de veículos automotores terá alíquotas


mínimas fixadas pelo Senado Federal.
c) o imposto sobre doação relativamente a bens móveis, títulos e créditos,
compete ao Estado onde o referido negócio jurídico tiver sido consumado.
d) o imposto sobre propriedade de veículos automotores não poderá ter
alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização do bem.
e) não há incidência de qualquer imposto quando há doação apenas de
direitos.

Resolução

a) ERRADA. o imposto sobre transmissão causa mortis relativo a bens


imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado onde se processar o
inventário ou arrolamento. SE É RELATIVO A IMÓVEIS, IMÓVEL NÃO SAI DO
CHÃO, LOGO É SEMPRE COMPETÊNCIA DO ESTADO ONDE ESTIVER
LOCALIZADO O IMÓVEL – “ESTADO DA SITUAÇÃO DO BEM, OU AO DF”
(ART.155, §1º, I, CF88).
b) CORRETA. o imposto sobre propriedade de veículos automotores terá
alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal. ART.155, §6º, I, CF88. O
§6º, I, FOI INSERIDO PELA EC 42/2003 PARA TENTAR MITIGAR A GUERRA
FISCAL ENTRE OS ESTADOS.
c) ERRADA. o imposto sobre doação relativamente a bens móveis, títulos e
créditos, compete ao Estado onde o referido negócio jurídico tiver sido
consumado ONDE TIVER DOMICÍLIO O DOADOR, OU AO DISTRITO
FEDERAL. ART.155, §1º, II, CF88. REPARE QUE A ALTERNATIVA SÓ FALA DA
DOAÇÃO, E NÃO DA TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS. POR ISSO, NÃO INCLUÍ
AQUI O “ONDE SE PROCESSAR O INVENTÁRIO OU ARROLAMENTO”,
TAMBÉM PRESENTE NO REFERIDO INCISO II.
d) ERRADA. o imposto sobre propriedade de veículos automotores não
poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização do bem.
ART.155, §6º, II, CF88, INCLUÍDO TAMBÉM PELA EC 42/2003.
e) ERRADA. não há incidência de qualquer imposto ITCMD quando há doação
apenas de direitos. BASTA VER O ART.155, I, CF88: “TRANSMISSÃO CAUSA
MORTIS E DOAÇÃO, DE QUAISQUER BENS OU DIREITOS”.

GABARITO: B

31- (PROCURADOR DO DISTRITO FEDERAL PGDF 2004 ESAF) Marque


a opção que apresenta resposta correta, considerando as assertivas abaixo.

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I. O pedido de parcelamento do débito não configura denúncia espontânea


para efeito de exclusão da multa moratória.
II. A vedação de incidência de correção monetária de créditos escriturais do
ICMS não constitui violação dos princípios constitucionais da não-
cumulatividade e da isonomia.
III. Compete ao Senado Federal fixar as alíquotas mínimas e máximas do
imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou
direitos.
IV. Compete ao Senado Federal fixar as alíquotas máximas do imposto sobre
propriedade de veículos automotores.
a) somente I, II e III são verdadeiras.
b) somente II e III são verdadeiras.
c) somente I e II são verdadeiras.
d) somente I, III e IV são verdadeiras.
e) somente III e IV são verdadeiras.

Resolução

I. VERDADEIRA. O pedido de parcelamento do débito não configura denúncia


espontânea para efeito de exclusão da multa moratória. SE QUISER SE
VALER DO BENEFÍCIO DA DENÚNCIA ESPONTÂNEA (EXCLUSÃO DA MULTA
MORATÓRIA), TEM QUE PAGAR À VISTA (RESP 284.189 SP).
II. VERDADEIRA. A vedação de incidência de correção monetária de créditos
escriturais do ICMS não constitui violação dos princípios constitucionais da
não-cumulatividade e da isonomia. É O QUE DECIDIU O STF NO ED-RE
275.507 SP.
III. FALSA. Compete ao Senado Federal fixar as alíquotas mínimas e
máximas do imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer
bens ou direitos. ART.155, §1º, IV, CF88.
IV. FALSA. Compete ao Senado Federal fixar as alíquotas máximas MÍNIMAS
do imposto sobre propriedade de veículos automotores. ART.155, §6º, I,
CF88.

GABARITO: C

32- (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL PGFN 2006 ESAF) Acerca


do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU é correto
afirmar que:
a) o posseiro não pode ser considerado contribuinte.

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b) suas alíquotas podem ser progressivas apenas em função do grau de


utilização do imóvel.
c) a base de cálculo é o valor real do imóvel.
d) o STF entendeu inconstitucional lei municipal que tenha estabelecido,
antes da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas, salvo se
destinadas a assegurar o cumprimento da função social da propriedade
urbana.
e) lei municipal não pode, para efeito da cobrança do tributo, considerar
urbanas áreas com urbanização ainda incompleta.

Resolução

a) ERRADA. o posseiro não pode ser considerado contribuinte. PORQUE É


POSSUIDOR. ART.34, CTN.
b) ERRADA. suas alíquotas podem ser progressivas apenas em função do
grau de utilização do imóvel (ART.182, §4º, II, CF88), MAS TAMBÉM EM
RAZÃO DO VALOR DO IMÓVEL (ART.156, §1º, I, CF88).
c) ERRADA. a base de cálculo é o valor real VENAL do imóvel. ART.33, CTN.
d) CORRETA. o STF entendeu inconstitucional lei municipal que tenha
estabelecido, antes da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas
progressivas, salvo se destinadas a assegurar o cumprimento da função
social da propriedade urbana. SÚMULA 668, STF.
e) ERRADA. lei municipal não pode, para efeito da cobrança do tributo,
considerar urbanas áreas com urbanização ainda incompleta. ART.32, §2º,
CTN.

GABARITO: D

33- (PROCURADOR MUNICÍPIO DE FORTALEZA – CE 2002 ESAF)


Avalie as formulações seguintes e, ao final, assinale a opção que
corresponde à resposta correta:
I. Para conhecimento da natureza específica das diversas espécies
tributárias previstas no Sistema Tributário Nacional, é essencial o exame do
fato gerador da respectiva obrigação, tendo em vista que, à luz do Código
Tributário Nacional, a natureza jurídica específica do tributo é determinada
pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-
la: a denominação e demais características formais adotadas pela lei e a
destinação legal do produto da sua arrecadação.
II. São espécies tributárias previstas na Constituição Federal: imposto, taxa,
empréstimo compulsório, contribuição de melhoria, contribuição social,
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contribuição de intervenção no domínio econômico, contribuição de interesse


de categorias profissionais ou econômicas e compensação financeira aos
Estados pela exploração de petróleo por empresas privadas.
III. Segundo o Código Tributário Nacional, os tratados e as convenções
internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna e serão
observados pela legislação que lhes sobrevenha. Assim, é correto afirmar
que no sistema jurídico brasileiro, os tratados e as convenções
internacionais não estão hierarquicamente subordinados à Constituição
Federal. Em conseqüência, revestidos de valor jurídico são os tratados e as
convenções internacionais, que, incorporados ao sistema de direito positivo
interno, apresentem incompatibilidade com o texto da Carta Política,
devendo esses atos de direito internacional público prevalecerem sobre a
normatividade constitucional.
a) somente a I é verdadeira.
b) I e II são verdadeiras.
c) I e III são verdadeiras.
d) II e III são verdadeiras.
e) todas são verdadeiras.

Resolução

I. VERDADEIRA. Para conhecimento da natureza específica das diversas


espécies tributárias previstas no Sistema Tributário Nacional, é essencial o
exame do fato gerador da respectiva obrigação, tendo em vista que, à luz do
Código Tributário Nacional, a natureza jurídica específica do tributo é
determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes
para qualificá-la: a denominação e demais características formais adotadas
pela lei e a destinação legal do produto da sua arrecadação. ART.4º, CTN.
II. FALSA. São espécies tributárias previstas na Constituição Federal:
imposto, taxa, empréstimo compulsório, contribuição de melhoria,
contribuição social, contribuição de intervenção no domínio econômico,
contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas e
compensação financeira aos Estados pela exploração de petróleo por
empresas privadas. ESTA COMPENSAÇÃO FINANCEIRA (ART.20, §1º, CF88)
NÃO É TRIBUTO.
III. FALSA. Segundo o Código Tributário Nacional, os tratados e as
convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária
interna e serão observados pela legislação que lhes sobrevenha. Assim, é
correto afirmar que no sistema jurídico brasileiro, os tratados e as
convenções internacionais não estão hierarquicamente subordinados à
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Constituição Federal. Em conseqüência, revestidos de valor jurídico são os


tratados e as convenções internacionais, que, incorporados ao sistema de
direito positivo interno, apresentem incompatibilidade com o texto da Carta
Política, NÃO devendo esses atos de direito internacional público
prevalecerem sobre a normatividade constitucional. OS TRATADOS E
CONVENÇÕES INTERNACIONAIS SE SUBORDINAM SIM À CONSTITUIÇÃO.
ESTA É A LEI MÁXIMA DO NOSSO PAÍS.

GABARITO: A

34- (AUDITOR DO TESOURO MUNICIPAL RECIFE – PE 2003 ESAF)


Avalie as formulações seguintes e, ao final, assinale a opção que
corresponde à resposta correta.
I. Em consonância com a Constituição Federal, medida provisória que
implique majoração do imposto sobre propriedade territorial rural só
produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida
em lei até o último dia daquele em que foi editada.
II. De conformidade com a Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, a
legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigora,
no País, fora dos respectivos territórios, nos limites em que lhe reconheçam
extraterritorialidade os convênios de que participem, ou do que disponham o
Código Tributário Nacional ou outras leis de normas gerais expedidas pela
União.
III. Os dispositivos de lei que definem novas hipóteses de incidência,
referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda, entram em vigor no
primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação,
conforme estabelece o Código Tributário Nacional.
IV. Determina o Código Tributário Nacional que, salvo disposição em
contrário, os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios entram em vigor na data da sua publicação.
a) Apenas as formulações I, II e III são corretas.
b) Apenas as formulações I, II e IV são corretas.
c) Apenas as formulações I, III e IV são corretas.
d) Apenas as formulações II, III e IV são corretas.
e) Todas as formulações são corretas.

Resolução

I. CORRETA. Em consonância com a Constituição Federal, medida provisória


que implique majoração do imposto sobre propriedade territorial rural só
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produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida


em lei até o último dia daquele em que foi editada. (ART.62, º2º, CF88).
II. CORRETA. De conformidade com a Lei nº 5.172, de 25 de outubro de
1966, a legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios vigora, no País, fora dos respectivos territórios, nos limites em
que lhe reconheçam extraterritorialidade os convênios de que participem, ou
do que disponham o Código Tributário Nacional ou outras leis de normas
gerais expedidas pela União. (ART.102, CTN).
III. CORRETA. Os dispositivos de lei que definem novas hipóteses de
incidência, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda, entram em
vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua
publicação, conforme estabelece o Código Tributário Nacional. (ART.104,
CTN).
IV. ERRADA. Determina o Código Tributário Nacional que, salvo disposição
em contrário, os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios entram em vigor na data da sua publicação
NELES PREVISTA. (ART.103, III, CF88).

GABARITO: A

35- (AGENTE TRIBUTÁRIO ESTADUAL MS 2001 ESAF) Os convênios


sobre matéria tributária, incluídos entre as normas complementares da
legislação tributária, têm como regra de vigência temporal o seguinte:
a) entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte ao de sua
publicação
b) entram em vigor trinta dias após a data de sua publicação
c) entram em vigor na data neles prevista
d) entram em vigor na data de sua publicação
e) entram em vigor trinta dias após sua homologação pela Assembléia
Legislativa

Resolução

Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor: [...]


III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data
neles prevista.

GABARITO: C

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36- (TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL 2003 ESAF) Assinale a opção


incorreta.
a) Os atos normativos, as decisões dos órgãos de jurisdição administrativa
com eficácia normativa, os convênios e os decretos são normas
complementares das leis, tratados e convenções internacionais que versem
sobre tributos.
b) Os tributos não podem ser cobrados no mesmo exercício financeiro em
que foi publicado o ato legal que os criou ou majorou, com exceção de
alguns impostos, entrando em vigor no primeiro dia do exercício seguinte ao
de sua publicação os dispositivos de lei que criam ou majoram impostos
sobre o patrimônio ou a renda.
c) As leis tributárias não podem alterar a definição, o conteúdo e o alcance
de conceitos, institutos e formas de direito privado, utilizados para definir ou
limitar competências tributárias, expressa ou implicitamente.
d) Cada uma das pessoas que tenham interesse comum na situação que
constitua o fato gerador da obrigação principal responde por todo o débito
tributário, aproveitando aos demais o pagamento que for feito.
e) O Código Tributário Nacional diz o que se considera domicílio tributário,
podendo a autoridade administrativa recusar o domicílio tributário escolhido
pelo contribuinte quando dificulte ou impossibilite a arrecadação ou
fiscalização.

Resolução

a) INCORRETA. Os atos normativos, as decisões dos órgãos de jurisdição


administrativa com eficácia normativa, os convênios e os decretos são
normas complementares das leis, tratados e convenções internacionais que
versem sobre tributos. OS DECRETOS SÃO LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
(ART.96, CTN), MAS NÃO SÃO NORMAS COMPLEMENTARES (ART.100, CTN).
b) CORRETA. Os tributos não podem ser cobrados no mesmo exercício
financeiro em que foi publicado o ato legal que os criou ou majorou, com
exceção de alguns impostos, entrando em vigor no primeiro dia do exercício
seguinte ao de sua publicação os dispositivos de lei que criam ou majoram
impostos sobre o patrimônio ou a renda. ART.150, III, ‘B’, CF88.
c) CORRETA. As leis tributárias não podem alterar a definição, o conteúdo e
o alcance de conceitos, institutos e formas de direito privado, utilizados para
definir ou limitar competências tributárias, expressa ou implicitamente.
ART.110, CTN.
d) CORRETA. Cada uma das pessoas que tenham interesse comum na
situação que constitua o fato gerador da obrigação principal responde por
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todo o débito tributário, aproveitando aos demais o pagamento que for feito.
(ART.124, I, C/C ART.125, I, CTN).
e) CORRETA. O Código Tributário Nacional diz o que se considera domicílio
tributário, podendo a autoridade administrativa recusar o domicílio tributário
escolhido pelo contribuinte quando dificulte ou impossibilite a arrecadação
ou fiscalização. (ART.127, §2º, CTN).

GABARITO: A

37- (ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO 2010 ESAF) A lei


que veicula a norma tributária impositiva deverá conter os aspectos
indispensáveis para que se possa determinar o surgimento e o conteúdo da
obrigação tributária. Sobre esta, analise os itens a seguir, classificando-os
como falsos ou verdadeiros. Depois escolha a opção que seja adequada às
suas respostas.
I. O aspecto material da norma tributária diz respeito à situação geradora da
obrigação tributária;
II. O aspecto espacial da norma tributária corresponde ao território da
pessoa política tributante;
III. O aspecto temporal da norma tributária diz respeito ao momento em que
se deve considerar ocorrida a situação geradora da obrigação tributária;
IV. O aspecto pessoal da norma tributária diz respeito à pessoa em favor de
quem a obrigação tributária deva ser cumprida; e
V. O aspecto quantitativo da norma tributária se refere ao montante devido
na obrigação tributária.
a) Todos os itens estão corretos.
b) Estão corretos apenas os itens I, II e IV.
c) Estão corretos apenas os itens I, II, IV e V.
d) Estão corretos apenas os itens II, IV e V.
e) Estão corretos apenas os itens III, IV e V.

Resolução

I. CORRETO. O aspecto material da norma tributária diz respeito à situação


geradora da obrigação tributária; É O FATO GERADOR HIPOTÉTICO, IN
ABSTRACTO.
II. CORRETO. O aspecto espacial da norma tributária corresponde ao
território da pessoa política tributante; NA VERDADE, CABERIA IMPUGNAR
ESSE ITEM, PORQUE O ASPECTO ESPACIAL NEM SEMPRE SE CONFUNDE
COM O TERRITÓRIO DA PESSOA POLÍTICA. A RIGOR, ASPECTO ESPACIAL É
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O LOCAL ONDE A LEI CONSIDERA OCORRIDO O FATO GERADOR. EXEMPLO:


ISS, QUANDO O PRESTADOR DO SERVIÇO ESTÁ ESTABELECIDO EM SÃO
PAULO-SP E O TOMADOR DO SERVIÇO ESTABELECIDO EM SOROCABA-SP.
SE O SERVIÇO FOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL, SERÁ DEVIDO EM SOROCABA,
POIS A LC 116/03 DEFINIU COMO ASPECTO ESPACIAL NESTA ESPÉCIE DE
SERVIÇO O LOCAL DA OBRA. JÁ SE O SERVIÇO FOR DE CONSULTORIA, O
ISS SERÁ DEVIDO PARA SÃO PAULO, POIS A LC 116/03 DEFINIU COMO
ASPECTO ESPACIAL NESTA ESPÉCIE DE SERVIÇO O LOCAL DO
ESTABELECIMENTO PRESTADOR.
III. CORRETO. O aspecto temporal da norma tributária diz respeito ao
momento em que se deve considerar ocorrida a situação geradora da
obrigação tributária;
IV. CORRETO. O aspecto pessoal da norma tributária diz respeito à pessoa
em favor de quem a obrigação tributária deva ser cumprida; e. MAS
TAMBÉM DIZ RESPEITO À PESSOA OBRIGADA A CUMPRIR A PRESTAÇÃO DE
PAGAR O TRIBUTO. A PRIMEIRA, SUJEITO ATIVO; A SEGUNDA, SUJEITO
PASSIVO.
V. CORRETO. O aspecto quantitativo da norma tributária se refere ao
montante devido na obrigação tributária.

GABARITO: A

38- (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL PGFN 2006 ESAF)


Considerando o tema “obrigação tributária” e as disposições do CTN, marque
com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a
opção correspondente.
( ) O interditado pode ser sujeito passivo da obrigação tributária.
( ) A definição legal do fato gerador não pode ser verificada se for abstraída
a validade jurídica dos atos praticados.
( ) A utilização de pauta fiscal pela administração tributária é uma forma de
arbitramento da base de cálculo.
( ) A obrigação acessória nasce em razão da ocorrência de um fato gerador
e independe de providência da autoridade fiscal para ser exigida.
a) V, V, V, V
b) F, V, F, F
c) F, V, F, V
d) V, F, V, V
e) V, F, V, F

Resolução
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(V) O interditado pode ser sujeito passivo da obrigação tributária. A


CAPACIDADE TRIBUTÁRIA PASSIVA INDEPENDE DE TUDO! ART.126, CTN.
(F) A definição legal do fato gerador não pode ser verificada se for É
INTERPRETADA abstraída a validade jurídica dos atos praticados. ART.118, I,
CTN.
(V) A utilização de pauta fiscal pela administração tributária é uma forma de
arbitramento da base de cálculo.
(F) A obrigação acessória nasce em razão da ocorrência de um fato gerador
e independe de providência da autoridade fiscal para ser exigida. PARA SER
EXIGIDA, DEVE SER CONSTITUÍDO O CORRESPONDENTE CRÉDITO
TRIBUTÁRIO, PELO LANÇAMENTO.

GABARITO: E

39- (AUDITOR-FISCAL DO TESOURO ESTADUAL AFTE-RN 2005 ESAF)


Avalie o acerto das formulações adiante e marque com V as verdadeiras e
com F as falsas. Em seguida, marque a opção correta.
( ) É vedada a aplicação imediata da legislação tributária a fatos geradores
cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa.
( ) A lei tributária é aplicável a ato ou fato pretérito definitivamente julgado,
quando deixe de defini-lo como infração.
( ) A legislação tributária que disponha sobre parcelamento de crédito
tributário deve ser interpretada literalmente.
( ) Quando não há dúvida quanto à capitulação legal do fato, a lei tributária
que define infrações, ou lhe comina penalidades, deve ser interpretada da
maneira mais favorável ao acusado.
a) V, F, V, F
b) V, V, F, V
c) F, V, F, F
d) F, F, V, V
e) F, F, V, F

Resolução

(F) É vedada PERMITIDA a aplicação imediata da legislação tributária a fatos


geradores cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa.
ART.105, CTN.

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(F) A lei tributária é aplicável a ato ou fato pretérito, DESDE QUE NÃO
definitivamente julgado, quando deixe de defini-lo como infração. ART.106,
II, ‘A’, CTN.
(V) A legislação tributária que disponha sobre parcelamento de crédito
tributário deve ser interpretada literalmente. PARCELAMENTO = SUSPENSÃO
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. ART.111, I, CTN.
(F) Quando não há dúvida quanto à capitulação legal do fato, a lei tributária
que define infrações, ou lhe comina penalidades, deve ser interpretada da
maneira mais favorável ao acusado. ART.112, I, CTN.

GABARITO: E

40- (ADVOGADO IRB BRASIL RESSEGUROS 2006 ESAF) Da obrigação


tributária principal decorre o crédito tributário, com a mesma natureza.
Sobre a obrigação tributária, nos termos do art. 113 e seguintes do Código
Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966), é correto
afirmar-se que
a) em processo de falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial
ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à
disposição do juízo falimentar pelo prazo de um ano, contado da data de
alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos
extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.
b) a autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios
jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato
gerador do tributo ou dos elementos constitutivos da obrigação tributária,
observados os procedimentos do Código Tributário Nacional.
c) a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito
tributário a terceira pessoa, vinculada ou não ao fato gerador da respectiva
obrigação, desde que se exclua totalmente a responsabilidade do
contribuinte.
d) uma vez verificado o nascimento da obrigação tributária, com a realização
do fato gerador, o sujeito passivo torna-se imediatamente compelível ao
pagamento do tributo pertinente, sendo desnecessária a prática de
quaisquer atos formais por parte do sujeito ativo, em quaisquer hipóteses.
e) a responsabilidade por infrações da legislação tributária somente é
excluída pela denúncia espontânea da infração quando acompanhada do
pagamento do tributo devido e dos juros de mora.

Resolução

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a) CORRETO. em processo de falência, o produto da alienação judicial de


empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de
depósito à disposição do juízo falimentar pelo prazo de um ano, contado da
data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de
créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário. ART.133,
§3º, CTN.
b) ERRADO. a autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou
negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do
fato gerador do tributo ou dos elementos constitutivos da obrigação
tributária, observados os procedimentos do Código Tributário Nacional A
SEREM ESTABELECIDOS EM LEI ORDINÁRIA. ART.116, PARÁGRAFO ÚNICO,
CTN.
c) ERRADO. a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo
crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ou não ao fato gerador da
respectiva obrigação, desde que se exclua totalmente a responsabilidade do
contribuinte EXCLUINDO A RESPONSABILIDADE DO CONTRIBUINTE OU
ATRIBUINDO-A A ESTE EM CARÁTER SUPLETIVO DO CUMPRIMENTO TOTAL
OU PARCIAL DA REFERIDA OBRIGAÇÃO. ART.128, CTN.
d) ERRADO. uma vez verificado o nascimento da obrigação tributária, com a
realização do fato gerador, o sujeito passivo NÃO SE torna se
imediatamente compelível ao pagamento do tributo pertinente, sendo
desnecessária a prática de quaisquer atos formais por parte do sujeito ativo,
em quaisquer hipóteses. ESSES ATOS FORMAIS SÃO OS LANÇAMENTOS
TRIBUTÁRIOS. NÃO É EM QUALQUER HIPÓTESE PORQUE PODE O PRÓPRIO
CONTRIBUINTE TER QUE CONSTITUIR O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, NO CASO
DO LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO.
e) ERRADO. a responsabilidade por infrações da legislação tributária
somente é excluída pela denúncia espontânea da infração quando
acompanhada do pagamento do tributo devido e dos juros de mora. É
NECESSÁRIO TAMBÉM QUE A DENÚNCIA NÃO OCORRA “APÓS O INÍCIO DE
QUALQUER PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO OU MEDIDA DE
FISCALIZAÇÃO, RELACIONADOS COM A INFRAÇÃO”. ART.138, PARÁGRAFO
ÚNICO, CTN.

GABARITO: A

41- (ADVOGADO IRB 2004 ESAF ADAPTADA) Avalie o acerto das


afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em
seguida, marque a resposta correta.

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( ) A suspensão da exigibilidade do crédito tributário na forma estabelecida


pelo Código Tributário Nacional impede que corra o prazo prescricional da
ação da Fazenda Pública para cobrança do crédito.
( ) O crédito tributário prefere a qualquer outro, ressalvados tão somente os
créditos protegidos por garantia real habilitados em processo falimentar e os
decorrentes da legislação trabalhista.
( ) Inclui-se na expressão “crédito tributário” a multa moratória imposta em
decorrência do não pagamento do tributo na época do vencimento.
( ) Na hipótese de haver herdeiros incapazes civilmente, a cobrança judicial
do crédito tributário fica sujeita à habilitação em inventário.
a) F, V, V, V
b) F, F, V, V
c) F, F, F, V
d) V, F, V, F
e) V, V, F, F

Resolução

A QUESTÃO FOI ADAPTADA PARA A SITUAÇÃO JURÍDICA APÓS A LC Nº


118/2005, QUE ALTEROU A REDAÇÃO DO ART.186, CTN.

(V) A suspensão da exigibilidade do crédito tributário na forma estabelecida


pelo Código Tributário Nacional impede que corra o prazo prescricional da
ação da Fazenda Pública para cobrança do crédito. PRAZO PRESCRICIONAL
SÓ COMEÇA A CONTAR DA CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO (ART.174, CTN), QUE NÃO OCORRE ENQUANTO HOUVER
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.
(F) O crédito tributário prefere a qualquer outro, ressalvados tão somente os
créditos protegidos por garantia real habilitados em processo falimentar e os
decorrentes da legislação trabalhista. O “TÃO SOMENTE” TRAZ A LISTA DE
RESSALVAS COMO TAXATIVA, MAS NÃO É. TAMBÉM PREFEREM AO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO OS CRÉDITOS DECORRENTES DE ACIDENTE DE TRABALHO E,
NA FALÊNCIA, OS CRÉDITOS EXTRACONCURSAIS E AS IMPORTÂNCIAS
PASSÍVEIS DE RESTITUIÇÃO. (ART.186, CTN, COM A REDAÇÃO DA LC
118/05).
(V) Inclui-se na expressão “crédito tributário” a multa moratória imposta em
decorrência do não pagamento do tributo na época do vencimento. ART.113,
§3º, CTN: A OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA, PELO SIMPLES FATO DA SUA
INOBSERVÂNCIA, CONVERTE-SE EM OBRIGAÇÃO PRINCIPAL
RELATIVAMENTE À PENALIDADE PECUNIÁRIA; C/C ART.139, CTN: O
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CRÉDITO TRIBUTÁRIO DECORRE DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL E TEM A


MESMA NATUREZA DESTA.
(F) Na hipótese de haver herdeiros incapazes civilmente, a cobrança judicial
do crédito tributário NÃO fica sujeita à habilitação em inventário. Art.187,
CTN, ANTES E DEPOIS DA LC 118/05.

GABARITO: D

42- (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL 2003 ESAF) Em relação à


restituição de tributos pagos indevidamente, o Código Tributário Nacional
estabelece, de forma expressa, a seguinte regra, entre outras:
a) a restituição de tributos vence juros capitalizáveis, a partir do trânsito em
julgado da decisão definitiva que a determinar, calculados com base na
mesma taxa utilizada pela Fazenda Pública para cobrar seus créditos
tributários não liquidados no vencimento.
b) a restituição de tributos pagos indevidamente não dá lugar à restituição
dos valores pagos a título de penalidades pecuniárias impostas por
autoridade administrativa competente, ressalvados os valores relativos a
infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição.
c) o direito de pleitear restituição de tributos extingue-se com o decurso do
prazo de dez anos, segundo jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça,
contado da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou
passar em julgado a decisão judicial que houver reformado, anulado,
revogado ou rescindido a decisão condenatória.
d) o direito de pleitear restituição de tributos extingue-se com o decurso do
prazo de dois anos, contado da data em que se tornar definitiva a decisão
administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tiver reformado,
anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.
e) a restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência
do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver
assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro,
estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

Resolução

a) ERRADA. a restituição de tributos vence juros NÃO capitalizáveis, a partir


do trânsito em julgado da decisão definitiva que a determinar, calculados
com base na mesma taxa utilizada pela Fazenda Pública para cobrar seus
créditos tributários não liquidados no vencimento. ART.167, PARÁGRAFO
ÚNICO, CTN.
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b) ERRADA. a restituição de tributos pagos indevidamente não dá lugar à


restituição dos valores pagos a título de penalidades pecuniárias impostas
por autoridade administrativa competente, ressalvados os valores relativos a
infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição.
ART.167, CAPUT, CTN.
c) ERRADA. o direito de pleitear restituição de tributos extingue-se com o
decurso do prazo de dez CINCO anos, segundo jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça, contado da data em que se tornar definitiva a decisão
administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que houver
reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.
ART.168, II, CTN.
d) ERRADA. o direito de pleitear restituição de tributos extingue-se com o
decurso do prazo de dois CINCO anos, contado da data em que se tornar
definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial
que tiver reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão
condenatória. ART.168, II, CTN.
e) CORRETA. a restituição de tributos que comportem, por sua natureza,
transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem
prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a
terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la. ART.166,
CTN.

GABARITO: E

43- (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL 2003 ESAF)


Expressamente estabelece o Código Tributário Nacional, no tocante a
modalidades de extinção do crédito tributário:
a) gera direito adquirido para o sujeito passivo o despacho fundamentado,
exarado por autoridade administrativa competente, mediante o qual se
conceda remissão de crédito tributário com fundamento em disposição
expressa de lei.
b) o pagamento integral do crédito tributário é ilidido pela imposição de
penalidade, na hipótese de haver correlação entre o crédito e a penalidade.
c) é vedado conceder, mediante lei, desconto pela antecipação do
pagamento de crédito tributário, exceto na hipótese de ocorrência de
expressivos índices inflacionários ou desvalorização acentuada da moeda
nacional.
d) é vedado à lei autorizar a compensação de créditos tributários inscritos
em dívida ativa da Fazenda Pública com créditos líquidos e certos,
vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública.
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e) é vedada a compensação de créditos tributários com créditos do sujeito


passivo contra a Fazenda Pública, mediante o aproveitamento de tributo,
objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em
julgado da respectiva decisão judicial.

Resolução

a) ERRADA. NÃO gera direito adquirido para o sujeito passivo o despacho


fundamentado, exarado por autoridade administrativa competente,
mediante o qual se conceda remissão de crédito tributário com fundamento
em disposição expressa de lei. ART.172, PARÁGRAFO ÚNICO, CTN.
b) ERRADA. o pagamento integral do crédito tributário NÃO é ilidido pela
imposição de penalidade, na hipótese de haver correlação entre o crédito e a
penalidade. ART.157, CTN.
c) ERRADA. é vedado conceder, mediante lei, A LEGISLAÇÃO PODE
CONCEDER desconto pela antecipação do pagamento de crédito tributário,
NAS CONDIÇÕES QUE ESTABELEÇA exceto na hipótese de ocorrência de
expressivos índices inflacionários ou desvalorização acentuada da moeda
nacional. ART.160, PARÁGRAFO ÚNICO, CTN.
d) ERRADA. é vedado à A lei PODE autorizar a compensação de créditos
tributários inscritos em dívida ativa da Fazenda Pública com créditos líquidos
e certos, vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública. ART.170,
CAPUT, CTN.
e) CORRETA. é vedada a compensação de créditos tributários com créditos
do sujeito passivo contra a Fazenda Pública, mediante o aproveitamento de
tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito
em julgado da respectiva decisão judicial. ART.170-A, CTN.

GABARITO: E

44- (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL 2003 ESAF) Dispõe o


Código Tributário Nacional que o prazo de prescrição da ação anulatória da
decisão administrativa que denegar a restituição de tributos:
a) é de cinco anos e interrompe-se pelo protesto judicial ou por qualquer ato
inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento de erro
da decisão, pela autoridade administrativa que a proferiu.
b) interrompe-se pelo início da ação judicial, recomeçando o seu curso, por
metade, a partir da data da intimação validamente feita ao representante
judicial da Fazenda Pública interessada.

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c) interrompe-se pelo início da ação judicial, recomeçando o seu curso, por


inteiro, a partir da data da intimação validamente feita ao representante
judicial da Fazenda Pública interessada.
d) é de dois anos e não se interrompe pelo início da ação judicial, exceto na
hipótese de reconhecimento pela autoridade administrativa de que houve
erro material em sua decisão denegatória de restituição de tributos.
e) é de dois anos e não se interrompe pelo início da ação judicial, exceto se,
em virtude de requerimento do sujeito passivo por ocasião da petição inicial,
o juiz expressamente reconhecer o direito postulado quanto à interrupção da
prescrição.

Resolução

Art. 169. [...]


Parágrafo único. O prazo de prescrição é interrompido pelo início da
ação judicial, recomeçando o seu curso, por metade, a partir da data
da intimação validamente feita ao representante judicial da Fazenda
Pública interessada.

GABARITO: B

45- (PROCURADOR MUNICÍPIO DE FORTALEZA – CE 2002 ESAF) Com


referência ao instituto da prescrição aplicável em matéria tributária, é
correto afirmar que:
a) qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em
reconhecimento do débito pelo devedor, interrompe a prescrição.
b) se a Fazenda Pública não constituir o crédito tributário, no prazo de cinco
anos, contado do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o
lançamento poderia ter sido efetuado, ou contado da data em que se tornar
definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento
anteriormente efetuado, não mais poderá proceder ao lançamento, pois seu
direito estará extinto pela prescrição.
c) ato administrativo, editado por autoridade administrativa competente,
que constitua em mora o devedor, interrompe a prescrição.
d) a ação para a cobrança de crédito tributário prescreve em cinco anos,
contados da data do respectivo lançamento que houver sido impugnado pelo
contribuinte.
e) prescreve em cinco anos a ação anulatória de decisão administrativa que
denegue restituição de tributos recolhidos indevidamente aos cofres
públicos.
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Resolução

a) CORRETO. qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe


em reconhecimento do débito pelo devedor, interrompe a prescrição.
ART.174, PARÁGRAFO ÚNICO, IV, CTN.
b) ERRADA. se a Fazenda Pública não constituir o crédito tributário, no prazo
de cinco anos, contado do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que
o lançamento poderia ter sido efetuado, ou contado da data em que se
tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o
lançamento anteriormente efetuado, não mais poderá proceder ao
lançamento, pois seu direito estará extinto pela prescrição DECADÊNCIA.
ART.173, I E II, CTN.
c) ERRADA. ato administrativo JUDICIAL, editado por autoridade
administrativa competente, que constitua em mora o devedor, interrompe a
prescrição. ART.174, III, CTN.
d) ERRADA. a ação para a cobrança de crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data do respectivo lançamento que houver sido
impugnado pelo contribuinte DA SUA CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA. ART.174,
CAPUT, CTN.
e) ERRADA. prescreve em cinco DOIS anos a ação anulatória de decisão
administrativa que denegue restituição de tributos recolhidos indevidamente
aos cofres públicos. ART.169, CAPUT, CTN.

GABARITO: A

46- (TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL 2002.1 ESAF) Indique em quantos


anos prescreve o direito a interpor ação anulatória da decisão administrativa
que denegar restituição.
a) 1 ano
b) 2 anos
c) 3 anos
d) 4 anos
e) 5 anos

Resolução

Art. 169. Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa


que denegar a restituição. [...]

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GABARITO: B

47- (AGENTE-AUXILIAR-ARRECADADOR TRIBUTÁRIO SEFAZ PI 2001


ESAF) O Código Tributário Nacional – CTN arrola como hipóteses de
exclusão do crédito tributário:
a) a moratória e o parcelamento
b) a prescrição e a decadência
c) a anistia e a isenção
d) a imunidade e a remissão
e) a transação e a compensação

Resolução

a) ERRADA. a moratória e o parcelamento. MORATÓRIA = SUSPENSÃO


(ART.151, I, CTN); PARCELAMENTO = SUSPENSÃO (ART.151, VI, CTN).
b) ERRADA. a prescrição e a decadência. EXTINÇÃO (ART.156, V, CTN).
c) CORRETA. a anistia e a isenção. ART.
d) ERRADA. a imunidade e a remissão. NÃO-INCIDÊNCIA
CONSTITUCIONALMENTE QUALIFICADA; REMISSÃO = EXTINÇÃO (ART.156,
IV, CTN).
e) ERRADA. a transação e a compensação. TRANSAÇÃO = EXTINÇÃO
(ART.156, III, CTN); COMPENSAÇÃO = EXTINÇÃO (ART.156, II, CTN).

GABARITO: C

48- (AUDITOR DO TESOURO MUNICIPAL DE NATAL RN 2001 ESAF) A


decadência é forma de extinção do crédito tributário, que ocorre quando:
a) decorridos cinco anos a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele
em que o lançamento poderia ter sido efetuado, este não é realizado.
b) a partir de cinco anos da data de sua constituição definitiva, não é
realizado o lançamento.
c) a obrigação tributária principal é excluída em decorrência de
determinação legal.
d) o direito de a Fazenda Pública cobrar o montante tributário devido não é
exercido no prazo de dez anos.
e) mediante concessões mútuas entre os sujeitos ativo e passivo da
obrigação tributária, ocorre a terminação do litígio referente ao crédito
correspondente, com sua conseqüente extinção.

Resolução
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a) CORRETA. decorridos cinco anos a partir do primeiro dia do exercício


seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, este não é
realizado. ESSA É A LETRA DO ART.173, I, CTN. HÁ A POSSIBILIDADE DE
ESSE PRAZO DECADENCIAL COMEÇAR A CONTAR DA DATA DO FATO
GERADOR, QUANDO HOUVE RECOLHIMENTO PARCIAL DO TRIBUTO POR
PARTE DO CONTRIBUINTE.
b) ERRADA. a partir de cinco anos da data de sua constituição definitiva, não
é realizado o lançamento. A DATA DA CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA NÃO É
TERMO INICIAL DE PRAZO DECADENCIAL, MAS SIM DE PRAZO
PRESCRICIONAL (ART.174, CTN).
c) ERRADA. a obrigação tributária principal é excluída em decorrência de
determinação legal. DECADÊNCIA É HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO, E NÃO DE EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (ART.156, V,
CTN).
d) ERRADA. o direito de a Fazenda Pública cobrar o montante tributário
devido não é exercido no prazo de dez CINCO anos. ART.173, I, CTN.
e) ERRADA. mediante concessões mútuas entre os sujeitos ativo e passivo
da obrigação tributária, ocorre a terminação do litígio referente ao crédito
correspondente, com sua conseqüente extinção. AQUI É CASO DE
TRANSAÇÃO (ART.171, CTN), E NÃO DE DECADÊNCIA.

GABARITO: A

49- (TÉCNICO DO TESOURO NACIONAL 1998 ESAF) Assinale a opção


correta.
a) A multa pode ser considerada espécie do gênero tributo, já que está
abrangida, pelo Código Tributário Nacional, no conceito de "obrigação
tributária principal".
b) A certidão de dívida ativa regularmente inscrita goza de presunção
relativa de liquidez e certeza.
c) A anistia e a remissão são formas de suspensão e exclusão do crédito
tributário, respectivamente.
d) A isenção assegura ao contribuinte a ela sujeito a dispensa do
cumprimento de obrigações acessórias.
e) Os menores de dezesseis anos não são juridicamente aptos a realizar o
fato gerador do Imposto sobre Produtos Industrializados.

Resolução

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a) ERRADA. A multa NÃO pode ser considerada espécie do gênero tributo, já


que NÃO está abrangida, pelo Código Tributário Nacional, no conceito de
"obrigação tributária principal". PELO §3º DO ART.113, CTN: § 3º A
OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA, PELO SIMPLES FATO DA SUA INOBSERVÂNCIA,
CONVERTE-SE EM OBRIGAÇÃO PRINCIPAL RELATIVAMENTE À PENALIDADE
PECUNIÁRIA. OU SEJA, É SÓ RELATIVAMENTE AO VALOR DA MULTA QUE A
OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA CONVERTE-SE EM PRINCIPAL. PELO ART.3º, CTN,
A PRÓPRIA DEFINIÇÃO DE TRIBUTO EXCLUI A MULTA.
b) CORRETA. A certidão de dívida ativa regularmente inscrita goza de
presunção relativa de liquidez e certeza. ART.204, CTN. É RELATIVA, E NÃO
ABSOLUTA, OU SEJA, CABE PROVA EM CONTRÁRIO.
c) ERRADA. A anistia e a remissão são formas de suspensão EXCLUSÃO e
exclusão EXTINÇÃO do crédito tributário, respectivamente. ANISTIA =
EXCLUSÃO (ART.180 A 182, CTN); REMISSÃO = EXTINÇÃO (ART.172, CTN).
d) ERRADA. A isenção NÃO assegura ao contribuinte a ela sujeito a dispensa
do cumprimento de obrigações acessórias. ART.175, PARÁGRAFO ÚNICO,
CTN.
e) ERRADA. Os menores de dezesseis anos não são juridicamente aptos a
realizar o fato gerador do Imposto sobre Produtos Industrializados. A
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA PASSIVA INDEPENDE DE TUDO. ART.126, CTN.

GABARITO: B

50- (TÉCNICO DO TESOURO NACIONAL 1997 ESAF) Uma lei


determinou que fossem cancelados todos os créditos tributários até
determinado valor, inscritos ou não na Dívida Ativa. Essa lei tratou,
portanto, da instituição da
a) moratória
b) anistia
c) remissão
d) isenção
e) prescrição

Resolução
a) ERRADO. Moratória. SUSPENDE A EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO, E NÃO O CANCELA (ART.151, I, CTN).
b) ERRADO. Anistia. A DIFERENÇA ENTRE A REMISSÃO E A ANISTIA É QUE
ESTA ÚLTIMA NÃO É PERDÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO PRINCIPAL, MAS
SIM DAS MULTAS TRIBUTÁRIAS. (ARTS. 180 A 182, CTN)

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c) CORRETO. Remissão. TRATA DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS JÁ


EXISTENTES. TRATA DO PASSADO. (ART.172, CTN).
d) ERRADO. Isenção. TRATA DO FUTURO, DE FORMA QUE NÃO SURJAM OS
CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS EM DETERMINADAS SITUAÇÕES. FORMA DE
EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (ARTS.176 A 179, CTN)
e) ERRADO. Prescrição. FORMA DE EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
POR DECURSO DE TEMPO POR NÃO COBRANÇA DA DÍVIDA (ART.174, CTN)

GABARITO: C

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QUESTÕES COMENTADAS E RESOLVIDAS NESTA AULA

01- (FISCAL DE RENDAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO 2010


ESAF) Compete à União, aos estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre direito tributário. Com base nessa afirmativa,
julgue os itens a seguir:
I. lei que institui incentivo fiscal para as empresas que contratarem
apenados e egressos é de natureza tributária, sendo, portanto,
constitucional lei estadual com tal conteúdo;
II. lei estadual pode estabelecer alíquotas diferenciadas em razão do tipo do
veículo, já que os estados-membros estão legitimados a editar normas
gerais referentes ao IPVA, no exercício da competência concorrente prevista
no art. 24, § 3º, da Constituição;
III. é possível ao estado conceder, mediante lei, isenção de tributo de sua
competência, visto que está atuando nos limites de sua autonomia.
Estão corretos:
a) apenas o item I.
b) apenas os itens I e II.
c) apenas os itens I e III.
d) apenas os itens II e III.
e) todos os itens estão corretos.

02- (ANALISTA TÉCNICO DA SUSEP – ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS


2010 ESAF ADAPTADA) A Constituição Federal, em seu art. 154, inciso I,
prevê a criação de impostos que não os previstos no art. 153 (que enumera
aqueles de competência da União). Sobre esta competência, usualmente
denominada na doutrina “competência residual”, é correto afirmar-se que:
a) o exercício da competência residual é reservado ao legislador ordinário, e
não ao constituinte derivado.
b) consoante entendimento firmado no âmbito do Supremo Tribunal Federal,
a não-cumulatividade e o não bis-in-idem não precisam ser observados
quando da criação de um novo imposto por meio de emenda constitucional.
c) a exigência de lei complementar é inafastável e, diferentemente do que
ocorre para os impostos discriminados, que têm apenas os seus fatos
geradores, bases de cálculo e contribuintes previstos em lei complementar,
no caso da instituição de novo imposto pela União, no exercício de sua
competência residual, exige-se que também a alíquota seja prevista em lei
complementar.
d) admite-se, excepcionalmente, a instituição de novos impostos, no
exercício da competência residual, por meio de medida provisória.
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e) a criação de novo imposto, no exercício da competência residual, fica


sujeita ao princípio da anterioridade.

03- (ANALISTA TÉCNICO DA SUSEP – ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS


2010 ESAF ADAPTADA) A lei é a fonte da obrigação tributária, que surge
com a sua incidência, e não por força de acordo de vontades. Por isso, diz-se
que se trata de uma obrigação ex lege. Há que se distinguir, porém, a
legalidade geral (segundo a qual ninguém será obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude de lei) da legalidade tributária, que
implica no fato de que a instituição dos tributos se dê não apenas com base
legal, mas diretamente por meio da lei. São consectários lógicos do princípio
da legalidade tributária, exceto:
a) o aspecto espacial da incidência tributária nem sempre corresponderá ao
território da pessoa política tributante, já que a extraterritorialidade da
tributação estadual e municipal não necessariamente implica invasão de
idêntica competência dos demais Estados e Municípios.
b) a lei deve esgotar, como preceito geral e abstrato, os dados necessários à
identificação do fato gerador da obrigação tributária e à quantificação do
tributo, sem que restem à autoridade poderes para, discricionariamente, se
‘A’ irá ou não pagar tributo, em face de determinada situação.
c) não há a possibilidade de delegação de competência tributária ao
Executivo, para que institua tributo, qualquer que seja, tampouco para que
integre a norma tributária impositiva, ressalvadas apenas as atenuações por
meio das quais a própria Constituição, de modo excepcional, autoriza a
graduação de alíquotas pelo Executivo.
d) o sujeito ativo, na ausência de disposição em contrário, será a própria
pessoa política de que a lei impositiva constitui manifestação, pois a
delegação da condição de sujeito ativo a outra pessoa jurídica de direito
público não se presume.
e) em se tratando de tributos com fato gerador instantâneo, estará
determinado pelo momento mesmo da ocorrência do ato, fato ou situação
que configura o aspecto material da incidência tributária.

04- (ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – CGU 2008 ESAF)


Assinale a única opção correta relativa ao Sistema Tributário Nacional.
a) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem instituir
impostos, taxas e contribuições de melhoria e, sempre que possível, esses
tributos devem ter caráter pessoal e serem graduados segundo a capacidade
econômica do contribuinte.

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b) A União, os Estados e o Distrito Federal podem instituir contribuições


sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas.
c) Os Municípios e o Distrito Federal podem instituir contribuição para
custeio dos serviços de iluminação e segurança públicas.
d) A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição
de responsável pelo pagamento de taxa ou contribuição de melhoria, cujo
fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e
preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador
presumido.
e) Aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios é vedado estabelecer
limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos
interestaduais ou intermunicipais, mas a cobrança de pedágio pela utilização
de vias conservadas pelo poder público é expressamente permitida, inclusive
para a União.

05- (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL PGFN 2006 ESAF) Tendo


em conta o que dispõe a CRFB/1988, marque com (V) a assertiva verdadeira
e com (F) a falsa, assinalando ao final a opção correspondente.
( ) Território Federal pode instituir taxa.
( ) O Distrito Federal pode instituir os impostos estaduais, municipais, taxas
e contribuição de melhoria.
( ) Uma norma geral poderá, a pretexto de definir tratamento diferenciado e
favorecido para as micro e pequenas empresas, instituir regime único de
arrecadação de impostos e contribuições dos entes federados.
( ) A planta de valores dos imóveis, para efeitos de cobrança do Imposto
Sobre Veículos Automotores – IPVA no exercício seguinte, deve ser
publicada antes de 90 dias de findo o exercício financeiro em curso.
a) V, V, F, V
b) F, V, V, F
c) F, V, F, V
d) V, F, V, V
e) V, F, V, F

06- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL MG 2005 ESAF)


Considerando os temas “limitações constitucionais ao poder de tributar”,
“competência tributária”, “princípios constitucionais tributários” e
“imunidades”, marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa,
assinalando ao final a opção correspondente.
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( ) Decreto que reduz o prazo de recolhimento de imposto é inconstitucional,


porque o prazo integra as exigências do princípio da legalidade.
( ) A competência tributária não exercida por um ente da Federação poderá
ser delegada a outro.
( ) O imposto sobre produtos industrializados – IPI e o imposto sobre
operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS estão
sujeitos ao princípio da nãocumulatividade, em função da essencialidade do
produto.
( ) É vedado aos Estados instituírem contribuição de melhoria.
a) V, F, F, F
b) V, F, F, V
c) F, V, F, F
d) F, F, V, F
e) F, F, F, F

07- (AUDITOR-FISCAL DO TESOURO ESTADUAL AFTE-RN 2005 ESAF)


Marque a opção correta.
a) Cabe aos Estados e ao Distrito Federal instituir e cobrar adicional de até
cinco por cento do que for pago à União por pessoas físicas ou jurídicas
domiciliadas nos respectivos territórios, a título de imposto sobre a renda e
proventos de qualquer natureza, incidente sobre lucros, ganhos e
rendimentos de capital.
b) Não é permitido instituir e cobrar taxa de conservação de estradas de
rodagem cuja base de cálculo seja idêntica à do imposto sobre propriedade
territorial rural.
c) O imposto sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos é
instituído e cobrado pelos Municípios.
d) É permitido à União continuar a exigir o imposto sobre movimentação ou
transmissão de valores e de créditos e direitos de natureza financeira, que
instituiu com base na Emenda Constitucional nº 3, de 17 de março de 1993.
e) É permitido à União, aos Estados e ao Distrito Federal instituir, nos
respectivos âmbitos de atuação, contribuições de intervenção no domínio
econômico.

08- (ADVOGADO IRB 2004 ESAF) Avalie as indagações abaixo e em


seguida assinale a resposta correta.
• A Constituição Federal permite que lei complementar estabeleça critérios
especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da
concorrência?
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• É admissível que lei complementar regule as limitações que a Constituição


Federal impõe ao poder de tributar?
• Compete ao Distrito Federal instituir imposto sobre propriedade predial e
territorial urbana?
a) Não, sim, sim
b) Não, sim, não
c) Não, não, sim
d) Sim, não, sim
e) Sim, sim, sim

09- (TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL 2003 ESAF) Assinale a opção


correta.
a) O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na Constituição
Federal de 1988, em leis complementares, em resoluções do Congresso
Nacional e, nos limites das respectivas competências, em leis federais, nas
Constituições e em leis estaduais, e em leis municipais.
b) O sistema tributário federal é regido pelo disposto na Constituição Federal
de 1988, em leis complementares, em resoluções do Congresso Nacional e,
nos limites das respectivas competências, em leis federais, nas Constituições
e em leis estaduais, e em leis municipais.
c) O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na Constituição
Federal de 1988, em leis complementares, em resoluções do Senado e, nos
limites das respectivas competências, em leis federais, nas Constituições e
em leis estaduais, e em leis municipais.
d) O sistema tributário federal é regido pelo disposto na Constituição Federal
de 1988, em leis complementares, em resoluções do Senado e, nos limites
das respectivas competências, pela legislação tributária federal, estadual, e
pelas leis municipais.
e) O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na Constituição
Federal de 1988, em leis complementares, e, nos limites das respectivas
competências, em leis federais, em resoluções do Senado, nas Constituições,
em leis estaduais e em resoluções do CONFAZ e em leis municipais.

10- (DEFENSOR PÚBLICO CEARÁ 2002 ESAF) Sobre o sistema tributário


nacional, examine as afirmações abaixo:
I - A partilha, entre a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal,
das competências para criar impostos (competências impositivas) foi levada
a cabo de acordo com um critério material, uma vez que o constituinte
descreveu objetivamente fatos, que podem ser colocados, pelos legisladores

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ordinários federal, estaduais, municipais e distrital, nas hipóteses de


incidência dos impostos de suas pessoas políticas.
II - Em matéria de direito tributário, o postulado da igualdade perante a lei
só pode ser legitimamente implementado se considerada a capacidade do
indivíduo para contribuir com os encargos públicos, sendo estreita a relação
entre o princípio da isonomia e o da capacidade contributiva, sendo o
segundo conseqüência do primeiro.
III - Não é qualquer atividade estatal que autoriza a exigência das taxas,
senão aquelas especificadas pelo próprio texto constitucional (concernentes
a serviços públicos e poder de polícia), cuja competência administrativa,
para o respectivo exercício, distribuiu entre União, Estados, Distrito Federal
e Municípios, também se utilizando de um critério material de organização e
divisão.
Assinale a alternativa que contém, apenas, afirmações corretas:
A) I, II e III;
B) I e II;
C) I e III;
D) II e III.

11- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2002.2 ESAF)


[1] O Município de Campinas instituiu a taxa de serviços urbanos, cuja base
de cálculo repousa nos elementos localização, área e dimensões do imóvel.
Essa taxa é constitucional?
[2] O texto constitucional (art. 145, III) deixou de se referir expressamente
à valorização imobiliária, ao cogitar de contribuição de melhoria. Com isso, o
acréscimo do valor do imóvel localizado nas áreas beneficiadas direta ou
indiretamente por obras públicas ainda figura como fato gerador da
contribuição?
[3] O imposto sobre operações financeiras está sujeito ao princípio da
anterioridade?
a) Não, não, não
b) Não, sim, não
c) Sim, não, não
d) Sim, sim, não
e) Sim, sim, sim

12- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 1998 ESAF) Certo


projeto de lei criando uma "taxa" para remunerar o serviço de
processamento da declaração do imposto tem por fato gerador o
auferimento de renda superior a 3 mil reais. Noutro dispositivo, cria-se uma
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"contribuição de melhoria", que tem por fato gerador a saída de mercadorias


de estabelecimentos industriais situados em vias públicas asfaltadas pela
União. Um terceiro artigo institui um "imposto sobre grandes fortunas" para
o qual se prevê, como fato gerador, a transmissão causa mortis de imóveis
de valor superior a determinada quantia.
Chamado a opinar sobre esse projeto, estaria incorreta a seguinte asserção:
a) o fato gerador da contribuição de melhoria, no projeto, não guarda
relação com a valorização do imóvel
b) taxa não pode ter fato gerador idêntico ao que corresponda a imposto e,
no primeiro caso, o fato gerador corresponde ao do imposto de renda
c) há impropriedade na denominação dos tributos que se pretende criar
d) o fato gerador do imposto criado corresponde ao de um imposto que não
compete à União
e) o projeto de lei está escorreito, pois obedece aos princípios da legalidade
e da anterioridade tributárias

13- (FISCAL DE RENDAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO 2010


ESAF) Sobre as taxas, é incorreto afirmar que:
a) diferentemente dos impostos, cuja característica marcante é a
desvinculação da receita a uma finalidade determinada, a taxa é o tributo
vinculado por excelência, isto é, só é devido pelo contribuinte se houver
contraprestação por parte do ente estatal que a houver instituído.
b) preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas,
diferentemente daqueles, são compulsórias, e têm sua cobrança
condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as
instituiu.
c) a Constituição Federal dá o conceito de taxa como sendo o tributo
instituído pela União, estados, Distrito Federal e municípios, em razão do
poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição.
d) o serviço prestado ou posto à disposição, que permite a instituição de
uma taxa, é sempre estatal, podendo, excepcionalmente, ser serviço
prestado por empresa privada.
e) somente o poder de polícia específico é passível de estipêndio por meio
de taxas; e mesmo assim exige-se que seja divisível e mensurável.

14- (AUDITOR DO TCE – GO - DIREITO TRIBUTÁRIO 2007 ESAF)


Sobre o Sistema Constitucional Tributário, é incorreto afirmar que

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a) competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o


Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos
municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.
b) os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma
das respectivas leis, para custeio do serviço de iluminação pública, sendo
facultada a cobrança na fatura de consumo de energia elétrica.
c) cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria tributária
sobre o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas
sociedades cooperativas.
d) a aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório não
será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
e) a Constituição Federal permite a edição de lei complementar que defina
tratamento diferenciado e favorecido para microempresas e empresas de
pequeno porte.

15- (AUDITOR DO TCE – GO - DIREITO TRIBUTÁRIO 2007 ESAF)


Sobre o tratamento constitucional conferido aos Estados, ao Distrito Federal
e aos Municípios, é correto afirmar
a) que pertence ao Município cinqüenta por cento do produto da arrecadação
do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias
e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e
de comunicação.
b) que as alíquotas do imposto sobre propriedade de veículos automotores
não poderão ser diferenciadas em função do tipo e utilização.
c) que, à exceção do imposto sobre operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se
iniciem no exterior (ICMS) e dos impostos sobre importação de produtos
estrangeiros (II) e de exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou
nacionalizados (IE), nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de
petróleo, combustíveis e minerais do País.
d) que a exclusão da incidência do ISS (imposto sobre serviços de qualquer
natureza) de exportações de serviços para o exterior não é matéria
reservada à lei complementar.
e) que a União, em alguns casos, pode instituir isenções de tributos da
competência dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

16- (PROCURADOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO TCE-GO 2007


ESAF) Em relação aos tributos e suas espécies, assinale a opção correta.
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a) O fato gerador de um tributo não pode decorrer de circunstância ilícita.


b) Para determinação da natureza jurídica do tributo, é essencial a
destinação legal do produto da arrecadação.
c) Excepcionalmente é admitido no direito brasileiro o tributo in labore nas
contribuições de melhoria quando a obra pública for realizada pelo próprio
sujeito passivo tributário.
d) O tributo denominado taxa, quando cobrado em razão de serviço público
específico e divisível, pode receber a denominação de tarifa pública.
e) O tributo tem função extrafiscal quando seu objetivo principal é a
interferência no domínio econômico, não se limitando apenas à simples
arrecadação de recursos financeiros.

17- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2009 ESAF) Analise os


itens a seguir, classificando-os como verdadeiros (V) ou falsos (F). Em
seguida, escolha a opção adequada às suas respostas:
I. de acordo com a Constituição Federal, o imposto sobre a renda e
proventos de qualquer natureza será informado pela generalidade,
universalidade e progressividade, na forma da lei. Pode-se afirmar que o
critério da progressividade decorre dos princípios da igualdade e da
capacidade contributiva, na medida em que contribuintes com maiores
rendimentos sejam tributados de modo mais gravoso do que aqueles com
menores rendimentos;
II. a Constituição estabelece expressamente que o imposto sobre a renda
será progressivo, enquanto o imposto sobre a propriedade imobiliária poderá
ser progressivo;
III. a Constituição traça uma dupla progressividade para o IPTU, quais
sejam, progressividade em razão do imóvel e em razão do tempo;
IV. o princípio da capacidade contributiva não possui significado muito
importante para o IPTU, visto que este tributo se caracteriza por ser um
imposto real, sem relação com as características pessoais do sujeito passivo.
a) Estão corretos somente os itens I e III.
b) Estão corretos somente os itens I, II e IV.
c) Estão corretos somente os itens I e II.
d) Estão corretos somente os itens II e IV.
e) Todos os itens estão corretos.

18- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2002.2 ESAF) Avalie o


acerto das afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as
falsas; em seguida, marque a opção correta.

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( ) O princípio da anterioridade tributária não pode ser afastado por meio de


emenda constitucional, ainda que em relação a um imposto determinado,
não constante da enumeração excetuada no próprio texto constitucional
original.
( ) O princípio da irretroatividade protege de alterações a tributação dos
lucros apurados no período-base a ser encerrado em data futura.
( ) É inconstitucional a cobrança de imposto sobre movimentação financeira
que atinja indiscriminadamente todas as aplicações, no ponto em que atinja
as realizadas por Estados e Municípios, por exemplo (imunidade recíproca),
sendo portanto inválido o § 2º do art. 2º da Emenda Constitucional nº 3, de
18 de março de 1993.
a) V, V, V
b) V, V, F
c) V, F, V
d) F, F, F
e) F, V, F

19- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 1998 ESAF) Assinale a


resposta que preencha corretamente as duas lacunas.
A majoração ________ está sujeita ao princípio da anterioridade ________

a) do imposto de transmissão de bens imóveis — da lei em relação à


cobrança, mas a lei pode ter sido publicada no mesmo exercício em que a
cobrança se realiza.
b) do imposto de importação — anual, só podendo ser exigida se a lei
majoradora estiver em vigor antes do início do exercício da cobrança.
c) do imposto de renda — anual, sendo indispensável que a lei majoradora
esteja em vigor antes do início da cobrança, não bastando ter sido publicada
anteriormente a esse início.
d) do imposto de exportação — anual em relação à cobrança, devendo a lei
ter sido publicada antes do exercício em que a cobrança se realiza.
e) da contribuição para a previdência social — de 90 dias da publicação da
lei majoradora, não podendo ser exigida antes desse nonagintídio.

20- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2002.2 ESAF) Assinale a


resposta correta.
(i) O imposto sobre produtos industrializados (IPI) incide sobre produtos
industrializados estrangeiros?
(ii) O campo de incidência do IPI abrange os produtos com alíquota zero?

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a) (i) Sim, porque para efeito de IPI não há distinção em relação à


procedência dos bens. (ii) Não, porque alíquota zero equivale à ausência de
alíquota.
b) (i) Sim, porque se o produto é industrializado esse imposto substitui o de
importação. (ii) Sim, porque alíquota zero não impede que o produto siga o
regime geral do imposto.
c) (i) Sim. A lei assim o diz. (ii) Sim, porque a lei determina que seu campo
de incidência abrange todos os produtos com alíquota.
d) (i) Não, porque haveria bis in idem, já que sobre eles incide o imposto de
importação. (ii) Sim, porque o campo de incidência desse imposto abrange
todos os produtos industrializados.
e) (i) Não, porque o IPI não é um tributo aduaneiro. (ii) Não, porque o
campo de incidência advém da Constituição e esta não previu a hipótese.

21- (ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO 2010 ESAF) A


extrafiscalidade é característica que possuem alguns tributos de permitirem,
além da pura e simples forma de ingresso de receitas nos cofres públicos,
também de intervirem na economia, incentivando ou não determinada
atividade ou conduta do contribuinte. Assinale, entre os tributos listados
abaixo, aquele que não possui caráter extrafiscal. [4. Impostos de
Competência da União]
a) Imposto sobre produtos industrializados.
b) Imposto sobre importação.
c) Contribuição de intervenção no domínio econômico sobre combustíveis.
d) Imposto sobre produtos industrializados.
e) Taxa de iluminação pública.

22- (ANALISTA JURÍDICO SEFAZ-CE 2006 ESAF) Sobre a repartição das


receitas tributárias da União, podemos afirmar que:
a) pelo menos cinqüenta por cento da arrecadação do Imposto Territorial
pertencem aos municípios em que os imóveis rurais estejam situados.
b) parte da arrecadação do Imposto Sobre Produtos Industrializados
pertence aos estados e ao Distrito Federal, que deverão destinar ao menos
cinqüenta por cento desse montante aos seus municípios.
c) caso a União institua algum imposto, utilizando sua competência residual,
terá de destinar cinqüenta por cento de seu produto aos estados e ao
Distrito Federal.
d) cem por cento do Imposto Sobre Operações Financeiras incidente sobre o
ouro como ativo financeiro pertencem à União.

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e) pertencem aos Estados o Imposto de Renda incidente na fonte sobre os


rendimentos pagos, a qualquer título, por eles (excetuando-se suas
fundações públicas e autarquias).

23- (ANALISTA JURÍDICO SEFAZ-CE 2006 ESAF) Sobre o princípio


constitucional da seletividade, é incorreto afirmar-se que:
a) é aplicado obrigatoriamente ao ICMS.
b) permite ao legislador a tributação diferenciada de produtos, aplicando
alíquotas maiores aos produtos menos essenciais.
c) é aplicado facultativamente ao IPTU.
d) segundo tal princípio, os produtos mais essenciais devem ser tributados
com alíquotas mais baixas.
e) é aplicado obrigatoriamente ao Imposto Sobre Produtos Industrializados.

24- (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL PGFN 2006 ESAF)


Considerando os temas “administração tributária” e “repartição de receitas
tributárias”, julgue os itens abaixo e marque, a seguir, a opção que
apresenta a resposta correta.
I. A pessoa jurídica imune está obrigada a submeter-se ao exame de sua
contabilidade pela autoridade fiscal.
II. Os profissionais submetidos às regras do sigilo profissional não estão
obrigados a auxiliar o Fisco com informações de seus clientes.
III. Pertencem aos municípios o equivalente a 25% da arrecadação da União
havida com o Imposto Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza –
IR de contribuintes domiciliados em seu território.
IV. Os estados têm direito à parcela da arrecadação da União havida com o
Imposto Sobre Produtos Industrializados – IPI.
a) Todos os itens estão corretos.
b) Todos os itens estão errados.
c) Apenas o item I está errado.
d) Apenas o item III está errado.
e) Apenas o item II está correto.

25- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL MG 2005 ESAF)


Considerando os temas “limitações constitucionais ao poder de tributar”,
“competência tributária”, “princípios constitucionais tributários” e
“imunidades”, marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa,
assinalando ao final a opção correspondente.
( ) Decreto que reduz o prazo de recolhimento de imposto é inconstitucional,
porque o prazo integra as exigências do princípio da legalidade.
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( ) A competência tributária não exercida por um ente da Federação poderá


ser delegada a outro.
( ) O imposto sobre produtos industrializados – IPI e o imposto sobre
operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS estão
sujeitos ao princípio da não-cumulatividade, em função da essencialidade do
produto.
( ) É vedado aos Estados instituírem contribuição de melhoria.
a) V, F, F, F
b) V, F, F, V
c) F, V, F, F
d) F, F, V, F
e) F, F, F, F

26- (AUDITOR-FISCAL DO TESOURO ESTADUAL AFTE-RN 2005 ESAF)


Avalie as indagações abaixo e em seguida assinale a resposta correta.
Cabe à União exigir o imposto sobre produtos industrializados antes de
decorridos noventa dias da data de publicação da lei que o majorar?
Empresa pública federal goza de imunidade tributária no que se refere ao
patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas atividades que não
tenham fins lucrativos?
Cabe aos Estados e ao Distrito Federal estabelecer hipótese de imunidade
tributária em relação a fato que esteja sujeito à incidência do imposto sobre
propriedade de veículos automotores?
As contribuições sociais para a seguridade social só poderão ser exigidas
após decorridos noventa dias da data de publicação da lei que as houver
instituído ou aumentado?
a) Não, sim, não, não
b) Não, não, não, sim
c) Sim, sim, sim, não
d) Sim, não, sim, sim
e) Sim, sim, não, não

27- (ADVOGADO IRB 2004 ESAF ADAPTADA) Avalie as afirmações


adiante e marque, em seguida, a opção de resposta correta.
I. Compete exclusivamente à União instituir contribuições de intervenção no
domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou
econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas,
ressalvada a faculdade conferida aos Estados e ao Distrito Federal para

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instituir contribuição de intervenção no domínio econômico que se destine ao


financiamento de programas de infraestrutura de transportes.
II. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for
integral e em dinheiro.
III. Na hipótese de não terem sido reservados bens ou rendas suficientes ao
total pagamento da dívida, presume-se fraudulenta a alienação ou oneração
de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com
a Fazenda Pública por crédito tributário regularmente constituído e inscrito
em dívida ativa.
a) somente I e II são verdadeiras.
b) somente I e III são verdadeiras.
c) somente II e III são verdadeiras.
d) somente III é verdadeira.
e) somente II é verdadeira.

28- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2000 ESAF) Marque com


V a assertiva verdadeira e com F a falsa, assinalando em seguida a opção
correspondente.
( ) Compete à União legislar sobre o IPVA (o imposto sobre veículos
automotores), reminiscência de sua antiga competência para legislar sobre a
TRU (Taxa Rodoviária Única).
( ) Distrito Federal não tem competência para instituir e legislar sobre
qualquer imposto que incida sobre a doação de jóias e pedras preciosas.
( ) Compete aos Estados legislar sobre o imposto sobre a doação de
dinheiro.
a) Os três assertos acima são verdadeiros.
b) Os três assertos são falsos.
c) Os dois primeiros assertos são falsos e o outro não.
d) Os dois primeiros assertos são verdadeiros e o outro não.
e) Os dois últimos assertos são verdadeiros e o primeiro não.

29- (ANALISTA EM PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS


PÚBLICAS ESTADO SP 2009 ESAF) Sobre os tributos de competência da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, assinale a opção
correta.
a) Incide ICMS na importação de bens, ainda quando realizada por pessoa
física ou jurídica que não seja contribuinte regular do imposto.
b) Não exige prévia celebração de convênio entre os Estados membros e o
Distrito Federal a instituição, por Lei Complementar Estadual, de Programa
de Incentivo destinado a fomentar a implantação, ampliação e modernização
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de empreendimentos industriais e agroindustriais no Estado mediante


concessão de crédito presumido e redução da base de cálculo do ICMS.
c) A imunidade sobre o patrimônio, renda ou serviços instituída em favor das
instituições de assistência social não alcança o ICMS incidente sobre os bens
por elas fabricados, posto repercutir economicamente no consumidor e não
atingir o patrimônio, nem desfalcar as rendas, nem reduzir a eficácia dos
serviços dessas entidades.
d) incide IPVA sobre embarcações e aeronaves, por abranger todo e
qualquer veículo que tenha propulsão própria e sirva ao transporte de
pessoas e coisas.
e) É ilegal a cobrança de ICMS com base em valores previstos em pauta
fiscal.

30- (PROCURADOR DO DISTRITO FEDERAL 2007 ESAF) No referente


aos impostos sobre transmissão causa mortis, doação e propriedade de
veículos automotores, é correto afirmar:
a) o imposto sobre transmissão causa mortis relativo a bens imóveis e
respectivos direitos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou
arrolamento.
b) o imposto sobre propriedade de veículos automotores terá alíquotas
mínimas fixadas pelo Senado Federal.
c) o imposto sobre doação relativamente a bens móveis, títulos e créditos,
compete ao Estado onde o referido negócio jurídico tiver sido consumado.
d) o imposto sobre propriedade de veículos automotores não poderá ter
alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização do bem.
e) não há incidência de qualquer imposto quando há doação apenas de
direitos.

31- (PROCURADOR DO DISTRITO FEDERAL PGDF 2004 ESAF) Marque


a opção que apresenta resposta correta, considerando as assertivas abaixo.
I. O pedido de parcelamento do débito não configura denúncia espontânea
para efeito de exclusão da multa moratória.
II. A vedação de incidência de correção monetária de créditos escriturais do
ICMS não constitui violação dos princípios constitucionais da não-
cumulatividade e da isonomia.
III. Compete ao Senado Federal fixar as alíquotas mínimas e máximas do
imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou
direitos.
IV. Compete ao Senado Federal fixar as alíquotas máximas do imposto sobre
propriedade de veículos automotores.
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a) somente I, II e III são verdadeiras.


b) somente II e III são verdadeiras.
c) somente I e II são verdadeiras.
d) somente I, III e IV são verdadeiras.
e) somente III e IV são verdadeiras.

32- (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL PGFN 2006 ESAF) Acerca


do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU é correto
afirmar que:
a) o posseiro não pode ser considerado contribuinte.
b) suas alíquotas podem ser progressivas apenas em função do grau de
utilização do imóvel.
c) a base de cálculo é o valor real do imóvel.
d) o STF entendeu inconstitucional lei municipal que tenha estabelecido,
antes da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas, salvo se
destinadas a assegurar o cumprimento da função social da propriedade
urbana.
e) lei municipal não pode, para efeito da cobrança do tributo, considerar
urbanas áreas com urbanização ainda incompleta.

33- (PROCURADOR MUNICÍPIO DE FORTALEZA – CE 2002 ESAF)


Avalie as formulações seguintes e, ao final, assinale a opção que
corresponde à resposta correta:
I. Para conhecimento da natureza específica das diversas espécies
tributárias previstas no Sistema Tributário Nacional, é essencial o exame do
fato gerador da respectiva obrigação, tendo em vista que, à luz do Código
Tributário Nacional, a natureza jurídica específica do tributo é determinada
pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-
la: a denominação e demais características formais adotadas pela lei e a
destinação legal do produto da sua arrecadação.
II. São espécies tributárias previstas na Constituição Federal: imposto, taxa,
empréstimo compulsório, contribuição de melhoria, contribuição social,
contribuição de intervenção no domínio econômico, contribuição de interesse
de categorias profissionais ou econômicas e compensação financeira aos
Estados pela exploração de petróleo por empresas privadas.
III. Segundo o Código Tributário Nacional, os tratados e as convenções
internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna e serão
observados pela legislação que lhes sobrevenha. Assim, é correto afirmar
que no sistema jurídico brasileiro, os tratados e as convenções
internacionais não estão hierarquicamente subordinados à Constituição
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Federal. Em conseqüência, revestidos de valor jurídico são os tratados e as


convenções internacionais, que, incorporados ao sistema de direito positivo
interno, apresentem incompatibilidade com o texto da Carta Política,
devendo esses atos de direito internacional público prevalecerem sobre a
normatividade constitucional.
a) somente a I é verdadeira.
b) I e II são verdadeiras.
c) I e III são verdadeiras.
d) II e III são verdadeiras.
e) todas são verdadeiras.

34- (AUDITOR DO TESOURO MUNICIPAL RECIFE – PE 2003 ESAF)


Avalie as formulações seguintes e, ao final, assinale a opção que
corresponde à resposta correta.
I. Em consonância com a Constituição Federal, medida provisória que
implique majoração do imposto sobre propriedade territorial rural só
produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida
em lei até o último dia daquele em que foi editada.
II. De conformidade com a Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, a
legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigora,
no País, fora dos respectivos territórios, nos limites em que lhe reconheçam
extraterritorialidade os convênios de que participem, ou do que disponham o
Código Tributário Nacional ou outras leis de normas gerais expedidas pela
União.
III. Os dispositivos de lei que definem novas hipóteses de incidência,
referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda, entram em vigor no
primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação,
conforme estabelece o Código Tributário Nacional.
IV. Determina o Código Tributário Nacional que, salvo disposição em
contrário, os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios entram em vigor na data da sua publicação.
a) Apenas as formulações I, II e III são corretas.
b) Apenas as formulações I, II e IV são corretas.
c) Apenas as formulações I, III e IV são corretas.
d) Apenas as formulações II, III e IV são corretas.
e) Todas as formulações são corretas.

35- (AGENTE TRIBUTÁRIO ESTADUAL MS 2001 ESAF) Os convênios


sobre matéria tributária, incluídos entre as normas complementares da
legislação tributária, têm como regra de vigência temporal o seguinte:
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a) entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte ao de sua


publicação
b) entram em vigor trinta dias após a data de sua publicação
c) entram em vigor na data neles prevista
d) entram em vigor na data de sua publicação
e) entram em vigor trinta dias após sua homologação pela Assembléia
Legislativa

36- (TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL 2003 ESAF) Assinale a opção


incorreta.
a) Os atos normativos, as decisões dos órgãos de jurisdição administrativa
com eficácia normativa, os convênios e os decretos são normas
complementares das leis, tratados e convenções internacionais que versem
sobre tributos.
b) Os tributos não podem ser cobrados no mesmo exercício financeiro em
que foi publicado o ato legal que os criou ou majorou, com exceção de
alguns impostos, entrando em vigor no primeiro dia do exercício seguinte ao
de sua publicação os dispositivos de lei que criam ou majoram impostos
sobre o patrimônio ou a renda.
c) As leis tributárias não podem alterar a definição, o conteúdo e o alcance
de conceitos, institutos e formas de direito privado, utilizados para definir ou
limitar competências tributárias, expressa ou implicitamente.
d) Cada uma das pessoas que tenham interesse comum na situação que
constitua o fato gerador da obrigação principal responde por todo o débito
tributário, aproveitando aos demais o pagamento que for feito.
e) O Código Tributário Nacional diz o que se considera domicílio tributário,
podendo a autoridade administrativa recusar o domicílio tributário escolhido
pelo contribuinte quando dificulte ou impossibilite a arrecadação ou
fiscalização.

37- (ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO 2010 ESAF) A lei


que veicula a norma tributária impositiva deverá conter os aspectos
indispensáveis para que se possa determinar o surgimento e o conteúdo da
obrigação tributária. Sobre esta, analise os itens a seguir, classificando-os
como falsos ou verdadeiros. Depois escolha a opção que seja adequada às
suas respostas.
I. O aspecto material da norma tributária diz respeito à situação geradora da
obrigação tributária;
II. O aspecto espacial da norma tributária corresponde ao território da
pessoa política tributante;
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III. O aspecto temporal da norma tributária diz respeito ao momento em que


se deve considerar ocorrida a situação geradora da obrigação tributária;
IV. O aspecto pessoal da norma tributária diz respeito à pessoa em favor de
quem a obrigação tributária deva ser cumprida; e
V. O aspecto quantitativo da norma tributária se refere ao montante devido
na obrigação tributária.
a) Todos os itens estão corretos.
b) Estão corretos apenas os itens I, II e IV.
c) Estão corretos apenas os itens I, II, IV e V.
d) Estão corretos apenas os itens II, IV e V.
e) Estão corretos apenas os itens III, IV e V.

38- (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL PGFN 2006 ESAF)


Considerando o tema “obrigação tributária” e as disposições do CTN, marque
com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a
opção correspondente.
( ) O interditado pode ser sujeito passivo da obrigação tributária.
( ) A definição legal do fato gerador não pode ser verificada se for abstraída
a validade jurídica dos atos praticados.
( ) A utilização de pauta fiscal pela administração tributária é uma forma de
arbitramento da base de cálculo.
( ) A obrigação acessória nasce em razão da ocorrência de um fato gerador
e independe de providência da autoridade fiscal para ser exigida.
a) V, V, V, V
b) F, V, F, F
c) F, V, F, V
d) V, F, V, V
e) V, F, V, F

39- (AUDITOR-FISCAL DO TESOURO ESTADUAL AFTE-RN 2005 ESAF)


Avalie o acerto das formulações adiante e marque com V as verdadeiras e
com F as falsas. Em seguida, marque a opção correta.
( ) É vedada a aplicação imediata da legislação tributária a fatos geradores
cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa.
( ) A lei tributária é aplicável a ato ou fato pretérito definitivamente julgado,
quando deixe de defini-lo como infração.
( ) A legislação tributária que disponha sobre parcelamento de crédito
tributário deve ser interpretada literalmente.

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( ) Quando não há dúvida quanto à capitulação legal do fato, a lei tributária


que define infrações, ou lhe comina penalidades, deve ser interpretada da
maneira mais favorável ao acusado.
a) V, F, V, F
b) V, V, F, V
c) F, V, F, F
d) F, F, V, V
e) F, F, V, F

40- (ADVOGADO IRB BRASIL RESSEGUROS 2006 ESAF) Da obrigação


tributária principal decorre o crédito tributário, com a mesma natureza.
Sobre a obrigação tributária, nos termos do art. 113 e seguintes do Código
Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966), é correto
afirmar-se que
a) em processo de falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial
ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à
disposição do juízo falimentar pelo prazo de um ano, contado da data de
alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos
extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.
b) a autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios
jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato
gerador do tributo ou dos elementos constitutivos da obrigação tributária,
observados os procedimentos do Código Tributário Nacional.
c) a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito
tributário a terceira pessoa, vinculada ou não ao fato gerador da respectiva
obrigação, desde que se exclua totalmente a responsabilidade do
contribuinte.
d) uma vez verificado o nascimento da obrigação tributária, com a realização
do fato gerador, o sujeito passivo torna-se imediatamente compelível ao
pagamento do tributo pertinente, sendo desnecessária a prática de
quaisquer atos formais por parte do sujeito ativo, em quaisquer hipóteses.
e) a responsabilidade por infrações da legislação tributária somente é
excluída pela denúncia espontânea da infração quando acompanhada do
pagamento do tributo devido e dos juros de mora.

41- (ADVOGADO IRB 2004 ESAF ADAPTADA) Avalie o acerto das


afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em
seguida, marque a resposta correta.

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( ) A suspensão da exigibilidade do crédito tributário na forma estabelecida


pelo Código Tributário Nacional impede que corra o prazo prescricional da
ação da Fazenda Pública para cobrança do crédito.
( ) O crédito tributário prefere a qualquer outro, ressalvados tão somente os
créditos protegidos por garantia real habilitados em processo falimentar e os
decorrentes da legislação trabalhista.
( ) Inclui-se na expressão “crédito tributário” a multa moratória imposta em
decorrência do não pagamento do tributo na época do vencimento.
( ) Na hipótese de haver herdeiros incapazes civilmente, a cobrança judicial
do crédito tributário fica sujeita à habilitação em inventário.
a) F, V, V, V
b) F, F, V, V
c) F, F, F, V
d) V, F, V, F
e) V, V, F, F

42- (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL 2003 ESAF) Em relação à


restituição de tributos pagos indevidamente, o Código Tributário Nacional
estabelece, de forma expressa, a seguinte regra, entre outras:
a) a restituição de tributos vence juros capitalizáveis, a partir do trânsito em
julgado da decisão definitiva que a determinar, calculados com base na
mesma taxa utilizada pela Fazenda Pública para cobrar seus créditos
tributários não liquidados no vencimento.
b) a restituição de tributos pagos indevidamente não dá lugar à restituição
dos valores pagos a título de penalidades pecuniárias impostas por
autoridade administrativa competente, ressalvados os valores relativos a
infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição.
c) o direito de pleitear restituição de tributos extingue-se com o decurso do
prazo de dez anos, segundo jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça,
contado da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou
passar em julgado a decisão judicial que houver reformado, anulado,
revogado ou rescindido a decisão condenatória.
d) o direito de pleitear restituição de tributos extingue-se com o decurso do
prazo de dois anos, contado da data em que se tornar definitiva a decisão
administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tiver reformado,
anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.
e) a restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência
do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver
assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro,
estar por este expressamente autorizado a recebê-la.
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43- (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL 2003 ESAF)


Expressamente estabelece o Código Tributário Nacional, no tocante a
modalidades de extinção do crédito tributário:
a) gera direito adquirido para o sujeito passivo o despacho fundamentado,
exarado por autoridade administrativa competente, mediante o qual se
conceda remissão de crédito tributário com fundamento em disposição
expressa de lei.
b) o pagamento integral do crédito tributário é ilidido pela imposição de
penalidade, na hipótese de haver correlação entre o crédito e a penalidade.
c) é vedado conceder, mediante lei, desconto pela antecipação do
pagamento de crédito tributário, exceto na hipótese de ocorrência de
expressivos índices inflacionários ou desvalorização acentuada da moeda
nacional.
d) é vedado à lei autorizar a compensação de créditos tributários inscritos
em dívida ativa da Fazenda Pública com créditos líquidos e certos,
vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública.
e) é vedada a compensação de créditos tributários com créditos do sujeito
passivo contra a Fazenda Pública, mediante o aproveitamento de tributo,
objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em
julgado da respectiva decisão judicial.

44- (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL 2003 ESAF) Dispõe o


Código Tributário Nacional que o prazo de prescrição da ação anulatória da
decisão administrativa que denegar a restituição de tributos:
a) é de cinco anos e interrompe-se pelo protesto judicial ou por qualquer ato
inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento de erro
da decisão, pela autoridade administrativa que a proferiu.
b) interrompe-se pelo início da ação judicial, recomeçando o seu curso, por
metade, a partir da data da intimação validamente feita ao representante
judicial da Fazenda Pública interessada.
c) interrompe-se pelo início da ação judicial, recomeçando o seu curso, por
inteiro, a partir da data da intimação validamente feita ao representante
judicial da Fazenda Pública interessada.
d) é de dois anos e não se interrompe pelo início da ação judicial, exceto na
hipótese de reconhecimento pela autoridade administrativa de que houve
erro material em sua decisão denegatória de restituição de tributos.
e) é de dois anos e não se interrompe pelo início da ação judicial, exceto se,
em virtude de requerimento do sujeito passivo por ocasião da petição inicial,

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o juiz expressamente reconhecer o direito postulado quanto à interrupção da


prescrição.

45- (PROCURADOR MUNICÍPIO DE FORTALEZA – CE 2002 ESAF) Com


referência ao instituto da prescrição aplicável em matéria tributária, é
correto afirmar que:
a) qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em
reconhecimento do débito pelo devedor, interrompe a prescrição.
b) se a Fazenda Pública não constituir o crédito tributário, no prazo de cinco
anos, contado do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o
lançamento poderia ter sido efetuado, ou contado da data em que se tornar
definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento
anteriormente efetuado, não mais poderá proceder ao lançamento, pois seu
direito estará extinto pela prescrição.
c) ato administrativo, editado por autoridade administrativa competente,
que constitua em mora o devedor, interrompe a prescrição.
d) a ação para a cobrança de crédito tributário prescreve em cinco anos,
contados da data do respectivo lançamento que houver sido impugnado pelo
contribuinte.
e) prescreve em cinco anos a ação anulatória de decisão administrativa que
denegue restituição de tributos recolhidos indevidamente aos cofres
públicos.

46- (TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL 2002.1 ESAF) Indique em quantos


anos prescreve o direito a interpor ação anulatória da decisão administrativa
que denegar restituição.
a) 1 ano
b) 2 anos
c) 3 anos
d) 4 anos
e) 5 anos

47- (AGENTE-AUXILIAR-ARRECADADOR TRIBUTÁRIO SEFAZ PI 2001


ESAF) O Código Tributário Nacional – CTN arrola como hipóteses de
exclusão do crédito tributário:
a) a moratória e o parcelamento
b) a prescrição e a decadência
c) a anistia e a isenção
d) a imunidade e a remissão
e) a transação e a compensação
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48- (AUDITOR DO TESOURO MUNICIPAL DE NATAL RN 2001 ESAF) A


decadência é forma de extinção do crédito tributário, que ocorre quando:
a) decorridos cinco anos a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele
em que o lançamento poderia ter sido efetuado, este não é realizado.
b) a partir de cinco anos da data de sua constituição definitiva, não é
realizado o lançamento.
c) a obrigação tributária principal é excluída em decorrência de
determinação legal.
d) o direito de a Fazenda Pública cobrar o montante tributário devido não é
exercido no prazo de dez anos.
e) mediante concessões mútuas entre os sujeitos ativo e passivo da
obrigação tributária, ocorre a terminação do litígio referente ao crédito
correspondente, com sua conseqüente extinção.

49- (TÉCNICO DO TESOURO NACIONAL 1998 ESAF) Assinale a opção


correta.
a) A multa pode ser considerada espécie do gênero tributo, já que está
abrangida, pelo Código Tributário Nacional, no conceito de "obrigação
tributária principal".
b) A certidão de dívida ativa regularmente inscrita goza de presunção
relativa de liquidez e certeza.
c) A anistia e a remissão são formas de suspensão e exclusão do crédito
tributário, respectivamente.
d) A isenção assegura ao contribuinte a ela sujeito a dispensa do
cumprimento de obrigações acessórias.
e) Os menores de dezesseis anos não são juridicamente aptos a realizar o
fato gerador do Imposto sobre Produtos Industrializados.

50- (TÉCNICO DO TESOURO NACIONAL 1997 ESAF) Uma lei


determinou que fossem cancelados todos os créditos tributários até
determinado valor, inscritos ou não na Dívida Ativa. Essa lei tratou,
portanto, da instituição da
a) moratória
b) anistia
c) remissão
d) isenção
e) prescrição

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GABARITO

01-E 02-E 03-A 04-E 05-B 06-E 07-B 08-E 09-C 10-A
11-B 12-E 13-D 14-D 15-C 16-E 17-E 18-C 19-E 20-C
21-E 22-A 23-A 24-D 25-E 26-B 27-E 28-C 29-E 30-B
31-C 32-D 33-A 34-A 35-C 36-A 37-A 38-E 39-E 40-A
41-D 42-E 43-E 44-B 45-A 46-B 47-C 48-A 49-B 50-C

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