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DIREITO TRIBUTÁRIO

05/03
FRANNA

CONCEITO E DEFINIÇÃO DE TRIBUTO


Conceituar: criar, inovar
Definir: delimitar – Lei (art. 146, III, “a” CF), limitar ao que a CF autorizou
Definição de tributo (art. 3° CTN): atuação limitada da lei que tentou traduzir o que
a Constituição outorgou.
a) Prestação pecuniária compulsória: obrigação em dinheiro e que no momento da
ocorrência do fato gerador o consentimento do sujeito passivo não era relevante.
b) Em moeda cujo valor nela se possa exprimir: não só a entrega de pecúnia ao
fisco. Seriam outras possibilidades de cumprimento da obrigação tributária além do
pagamento.
c) Que não constitua sanção de ato ilícito: o tributo não deve ser visto como uma
pena. A atividade tributante deve estar pautada na licitude.
D) Instituída em lei e
E) Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada

Cabe a Lei definir o que é tributo.


Obrigação deve ter: dois sujeitos e um objeto.
O que interessa para fins tributários: fato gerador.

Obrigação tributária - NATUREZA JURÍDICA


Obrigação tributária de caráter patrimonial (obrigação de dar)
Obrigação não patrimonial (obrigação de fazer ou não fazer)

Art. 113 CTN. A obrigação tributária é principal ou acessória.


§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por
objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se
juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as
prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação
ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se
em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
Caso seja aplicada uma penalidade, ela vai ser exigida com as mesmas garantias e
privilégios de um crédito tributário. Como se fosse tributo, mas temos que saber que
ela não é um tributo.
Penalidade não pode ser objeto de obrigação tributária.
Tributo: Uma obrigação em dinheiro que na ocorrência do momento do fato
gerador pouco importa a vontade do sujeito passivo, que pode ser expresso por
índices monetários e que compreende várias formas de cumprimento dessa
obrigação, que necessariamente a atividade reside no campo da licitude.

ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS (ART. 5° CTN)


Critério constitucional para a competência tributária.

IMPOSTOS (art. 16 CTN, art. 167, v, CF)


O imposto é o tributo mais dinâmico em termos administrativos pois é o único que
deixa uma certa margem para a liberdade tributária.
É um tributo não vinculado à atividade estatal.

TAXAS (art. 145 II e pár 2°)

Art. 28 CTN. O artigo é uma situação típica de não recepção, pois não está
estampado no art, 167 v.

IMPOSTO PESSOAL/REAL
Considera o núcleo da tributação.
Um imposto pessoal por excelência é o imposto de renda.

IMPOSTO INDIRETO
Aquele que vai tendo repercussões, várias etapas. Ex: ICMS
CASO CONCRETO
1) INFORMATIVO 275 STF
9min audio
O regime jurídico do contrato se estende a toda a relação.x
A potencialidade dessa prestação de serviços públicos já ensejaria o pagamento de
taxa.
Não tem natureza tributária, mas tem o constante serviço de manutenção.

2) Não seria possível a criação desse fundo pois o Estado não teria capacidade para
o instituir diretamente.
Art. 159-A da EC.
ADI 553 MIN CARMEN LUCIA

AULA 02

ICMS
O ICMS é uma derivação do IVC (imposto de valor e consumo), esse imposto era
federal e foi desmembrado em tres outros impostos: IPI, ICMS, E ISS.
O legislador atribuiu uma parcela desse imposto para cada ente: União, Estados e
Municípios.
Ao fazer esse desmembramento, gerou um nivel de complexidade no nosso sistema
sem precedentes.
Obrigação de dar- incide junto com ICMS
Obrigação de receber- incide junto com o ISS

A PEC 45 de 2019 criava um IBS diferenciado.


A pec 45 originária era relacionada ao IPI, ICMS, ISS, PIS E COFINS – tudo isso iria
ser desmembrado formando o IBS (federal).
Mas nao dava para criar um único federal. Assim, criaram um dual.
ICMS E ISS- Viraram o IBS (imposto bens e serviços), de competência compartilhada
dos Estados e Municípios (art. 156-A, CF)
PIS E COFINS- Viraram CBS (contribuição de bens e serviços), de competência
compartilhada da União (art. 195, II, CF)
IBS E CBS constituem uma exceção à proibição da bitributação.
É o mesmo fato gerador, as mesmas hipóteses de incidência.
IPI- virou o IS (imposto seletivo) - art. 153, III, CF.
ART. 156- A, V, CF:

O ICMS, encontramos no art. 155, II.

Não encontra no CTN: ISS, ICMS E IPVA

Para isso, deve-se ter uma lei complementar para regulamentar esses impostos.
ICMS: LC 87/96- é a lei que trata sobre normas gerais em matéria de ICMS. Quem
institui o ICMS é o Estado, por meio de lei própria.
A Constituição autoriza a instituição do ICMS pelos Estados por meio da competência
tributária.
O objetivo é dar o mínimo de padronização à título de ICMS.

O ICMS é classificado como um imposto indireto.


Tributo indireto é aquele em que a lei autoriza a transferência do encargo econômico
do tributo para outrem.
Contribuinte de direito: é aquele que pratica o fato gerador
Contribuinte de fato: é aquele que perante a lei assume o encargo econômico do
tributo
Art. 155 pár 2° CF: o ICMS poderá ser seletivo.
O estado tem duas opções, ou ele adota alíquota única.
A tributação é sobre a atividade econômica e essa atividade econômica reflete nos
tributos.

COFINS: deve ser em cima do valor que você recebe.


Contribuinte de direito: é a pessoa que tem relação direta com o fisco.

SUMULA 71 STF: Embora pago indevidamente, não cabe restituição de


tributo indireto.

Incondicionada: na hipotese de o contribuinte não ter repassado o ICMS


atribuido no preco da mercadoria

Condicionada a autorização do contribuinte de fato: se o contribuinte de


direito transferir

Energia elétrica exceção.

ART. 166 CTN: o contribuinte de direito.

RENÚNCIA DE RECEITAS

Pode ser considerado uma hipótese de isenção, anistia, redução de base de


calculo etc.

Em regra, qualquer hipotese de renuncia de receitas deve ser realizado por


meio de lei específica.

Lei especifica: a lei que trata sobre a materia ou o tributo. Tem que ter
uma pertinência.

ART. 155 PÁR 2° INCISO 12, G, DA CF:

Qualquer beneficio fiscal em materia de ICMS somente podera ser


concedido por meio de deliberação dos Estados. Essa deliberação será
instrumentalizada por meio de convênios.
Objetivo: evitar a guerra fiscal.

CONFAZ (Conselho de política fazendária): o Estado nao pode ceder


unilateralmente. Os secretários devem votar. Para que seja autorizada,
essa decisão deve ser unânime.

Se os Estados concordarem, será autorizado o convênio.

O Brasil facilita a importacao e dificulta a exportação.

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