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(a) Impostos;
Tributos cobrados independentemente de qualquer atuação estatal
específica (art. 16, do CTN); o fato imponível (gerador) não se refere a um
comportamento das pessoas jurídicas de Direito Público, mas se prende a
fato ou situação inerente ao particular, indicativos de sua capacidade
contributiva (art. 145, § 1º, da CF). Exs.: IR, IPI, ICMS, IPTU, IPVA etc. Os
impostos podem ser diretos (aqueles suportados por quem realiza o fato
gerador do tributo – ex.: IR), ou indiretos (impostos que repercutem; quem
efetivamente paga não é o contribuinte de direito, mas terceira pessoa, que
não realizou o fato gerador – ex.: ICMS, que é embutido no preço das
mercadorias e serviços).
(b) Taxas;
Taxas constituem tributos decorrentes da prestação de serviços públicos e
divisíveis aos contribuintes, ou postos à sua disposição; ou, ainda, relativos
ao exercício do poder de polícia (art. 145, II, da CF). Exs.: taxa de coleta de
lixo, taxa judiciária etc. As taxas se referem a serviços essenciais e por isso
são consideradas compulsórias (diferentemente dos preços públicos, em
que o serviço é industrial ou comercial, podendo o cidadão dele prescindir;
os preços remuneram os serviços prestados sob o regime jurídico de Direito
Privado – concessões/permissões).
(c) Contribuições de Melhoria (art. 145, III, da CF; art. 81, do CTN);
A contribuição de melhoria tem como fato gerador a valorização do imóvel
do contribuinte em razão de uma obra pública. Cada contribuinte não pode
ser obrigado a pagar quantia superior à valorização de seu imóvel.
(d) Contribuições especiais do art. 149 e 149-A, da CF;
- Contribuições sociais (Exs.: COFINS e CSLL, que se destinam à manutenção
da Seguridade Social);
- Contribuições de intervenção no domínio econômico – CIDE; e
- Contribuições de interesse das categorias profissionais e econômicas;
- Contribuições para o custeio da iluminação pública – COSIP (pode ser
instituída pelos Municípios e DF, facultada sua cobrança na fatura de
consumo da energia elétrica) – paga no município do RJ.
e
(e) Empréstimos Compulsórios (art. 148, I, CF).
A União poderá, mediante lei complementar, instituir empréstimos
compulsórios:
I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade
pública, de guerra externa ou sua iminência;
II – no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante
interesse nacional.
IMPOSTOS.
Art. 16 do CTN – Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador
uma situação independente de qualquer atividade estatal específica,
relativa ao contribuinte.
BASE DE CÁLCULO DEVEM ESTAR PREVISTOS EM LEI COMPLEMENTAR (146, III, CF)
FATO GERADOR
CONTRIBUINTES
LANÇAMENTO
IMPOSTOS FEDERAIS.
- Os impostos previstos no artigo 153 podem ser instituídos ou alterados por lei
ordinária (exceto IGF), observado o disposto no artigo 146, III, a, da CRFB/1988.
IMPOSTO SOBRE A IMPORTAÇÃO.
Legislação:
- ART. 19/22 DO CTN;
- DL 37/66;
- DECRETO 6759/2009 (Regulamento Aduaneiro).
Legislação:
Princípios constitucionais aplicáveis ao IR: generalidade, universalidade e
progressividade (art. 153, § 2º, I, CF).
Determinação constitucional que decorre dos princípios da isonomia e da capacidade
contributiva:
(I) necessidade de se tratar de forma semelhante os que estão em situação
equivalente: SENTIDO HORIZONTAL DA ISONOMIA; e
(II) de forma dessemelhante os que não estão na mesma situação (TRATAR DE
MANEIRA DIFERENCIADA AS PESSOAS QUE SE ENCONTREM EM SITUAÇÕES
DESIGUAIS, NA PROPORÇÃO DAS DESIGUALDADES ENTRE ELAS HAVIDAS):
SENTIDO VERTICAL DA ISONOMIA, impondo que as alíquotas do imposto
sejam maiores para os proventos ou rendimentos mais elevados
(progressividade).
Art. 153, VII, da CF atribui à União a competência para instituir o IGF, por meio de Lei
Complementar, entretanto até o presente momento a União não exerceu sua
competência tributária para tanto.
Discussão: assegurado o princípio da anterioridade nonagesimal (noventena) a esse
imposto, após sua instituição as grandes fortunas tenderiam a deixar o País (uma vez
que 90 dias é prazo suficiente para remeter as grandes fortunas para o exterior).
IMPOSTOS ESTADUAIS.
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem
como cessão de direitos a sua aquisição;
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei
complementar.