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1-Tributos:
Conceito; espécies; R.M.I.T (regra matriz de incidência tributária), critério
material/espacial/temporal/pessoal-subjetivo/quantitativo; Base da calculo e
alíquota.
2- Princípios tributários
3- Competência tributária:
União: perito (IPI, IE, IR, II, ITR, IOF)
Estado: IPVA, ICMS, ITCMD
Município: IPTU, ITBI, ISS
4- Processo tributário
Ação declaratória
Ação anulatória
Mandado de segurança
Embargos à execução
Exceção de pré-executividade
PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO
Competência -> Processo legislativo -> fato gerador + hipótese de incidência ->
obrigação tributária - > constituição de crédito tributário
TRIBUTO
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.
Compulsória = obrigatório
Instituída em lei
Atividade administrativa vinculada Tributo é toda prestação pecuniária,
compulsória e instituída em lei, mediante ato plenamente vinculado.
Prestação pecuniária
Compulsória
Lei
O princípio da Pecunia non o let (art. 43, §1º, CTN) significa dizer que
o direito tributário ignora a origem da renda. Se a evolução patrimonial não
condiz com o valor da Receita Federal, será autuado, notificado e lançado
ofício. Desse modo, com base no princípio da Pecunia Non Olet, independente
da origem do dinheiro, é necessário pagar Imposto de Renda.
O que é um imposto?
Segundo o Art. 16 do Código Tributário Nacional, Imposto é o tributo cuja
obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Imposto está ligado a
riqueza.
Isso quer dizer que, para ser um imposto, o tributo não pode estar atrelado a
nenhuma atividade específica, tendo como finalidade apenas a arrecadação
para uso conforme estabelecido pelos orçamentos de saúde, educação,
segurança e demais áreas do Governo.
Ele deve ser pago tanto por pessoas físicas quanto por pessoas jurídicas,
dependendo de qual for o imposto. Algo que também varia é a competência,
que pode ser Federal, Estadual ou Municipal. Conheça quais são os principais:
É importante dizer que esse é um tributo que está em desuso, mesmo que
ainda seja autorizada a sua utilização. Isso porque há receio por parte do
Poder Público de que seja criado um receio na população quanto às obras
públicas.
A recuperação de tributos
Apesar de o empréstimo compulsório ser o único tipo de tributo que possui
garantia de restituição, há também a possibilidade de outros tributos serem
recuperados pelo contribuinte — a exemplo do PIS e da Cofins.
PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/processo-tributario/
629162583
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/direito-processual-
tributario/856699046
1. Competência tributária
2. Processo legislativo
3. REGRA MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
a. Critérios
i. Material
ii. Temporal
iii. Quantitativo
iv. Espacial
v. Quantitativo
vi. Subjetivos
4. OT = FG + HI
5. C.T = L + OT
Hipótese de Incidência + Fato Gerador = Obrigação Tributária + Lançamento = Crédito
Tributário.
6. Certidão de dívida ativa -> protesto -> executar
PEÇAS
1. Ação declaratória de inexigibilidade de obrigação tributária
2. Inexistência de relação jurídico tributário
3. Mandado de segurança
4. Embargos à execução (a diferença entre os dois é a dilação probatória,
esse precisa produzir prova)
5. Exceção de executividade (a diferença entre os dois é a dilação
probatória, esse não)
https://vademecumbrasil.com.br/lista-de-modelos-pecas-peticoes/direito-tributario
tá ai a matéria
V - o valor da causa;
AÇÃO DECLARATÓRIA
Fundamentos: art. 19, I. art. 319. Art 300 c/c 351 do CTN. Suspensão de exigibilidade,
51 e 52 cpc
Está disciplinada nos artigos 19, e 20 do Código de Processo Civil, tendo em vista que,
apesar de se utilizar no ambiente prático tributário, é uma ação de uso geral no Direito.
Citam-se:
Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a
violação do direito.
A lei processual civil informa que, além dos objetivos supramencionados, também
pode-se objetivar a certeza sobre a forma que se opera uma determinada relação
jurídico-tributária, na ADERJT. E nas modalidades negativa e positiva são possíveis
ainda que tenha havido violação de direito.
a defesa prévia tem essa nomenclatura justamente porque deve ser manejada por meio
dessa ação, antes do lançamento tributário ou auto de infração, isso porque na lógica
processual, se não ocorreu a constituição do crédito tributário, ainda há como se
declarar a existência ou inexistência da relação, e não a desconstituição do crédito.
Portanto, resume-se na recomendação da utilização deste método jurídico-processual na
fase tributária anterior ao lançamento ou auto de infração.
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
§ 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na
petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§ 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se
refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II
deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente
oneroso o acesso à justiça.
I – moratória;
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário
administrativo;
VI – o parcelamento.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações
assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela
consequentes.
Ainda é importante lembrar que, apesar de essa ação ter momento oportuno para seu uso
antes do lançamento ou auto de infração, leia-se, antes do crédito tributário, é necessário
se atentar à plausibilidade da demanda pretendida, em termos jurídicos, tendo em vista
que a plausibilidade da fundamentação enseja ou não no efetivo interesse de agir
(utilidade ou necessidade), podendo inclusive, ser considerada inepta, conforme leciona
o artigo 330, I e § 1 do CPC:
I - for inepta;
§ 2º Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente de empréstimo,
de financiamento ou de alienação de bens, o autor terá de, sob pena de inépcia,
discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende
controverter, além de quantificar o valor incontroverso do débito.
E por fim, há um detalhe com relação ao término da Ação Declaratória, onde a sentença
produz efeitos meramente declaratórios como se mencionou e, somente inter partes
(não produz eficácia erga omnis), porém, esses efeitos se perpetuam no tempo enquanto
não ocorrer modificações no comando normativo que fundamentaram a decisão, salvo
pontuais exceções, como a presente na súmula 239 do STF: “decisão que declara
indevida a cobrança do imposto em determinado exercício não faz coisa julgada em
relação aos posteriores”.
Com relação ao preparo da peça propriamente, deve seguir uma ordem de tópicos e uma
ordem meramente para facilitar a síntese correta de cada tópico. Inaugura-se a peça pelo
endereçamento, que, por sua vez, informa o juízo competente. O endereçamento, apesar
de ser simples e tomar apenas duas linhas, via de regra, envolve assuntos extremamente
complexos, desde a competência e suas espécies, até o conhecimento do tributo, e das
partes envolvidas.
Para facilitar a identificação das partes processuais e a competência, o tributo deve ser
identificado e para isso existem dicas. Com relação às espécies tributárias, a
constituição adotou no sistema tributário brasileiro a teoria pentapartida, instituindo os
impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições especiais, empréstimos
compulsórios e os empréstimos compulsórios. Tais espécies de tributos têm como
competentes para sua instituição os Entes – União, Estados, Municípios e DF,
competentes por meio de força constitucional (outorga). Segue uma tabela para
memorização com as cinco espécies tributárias e os seus respectivos Entes competentes:
A partir da identificação do tributo e seu Ente competente, pode-se observar a regra ao
endereçamento, que é necessário a análise do artigo 109 da CRFB, o qual pode-se
averiguar interesse ou não da União, de Autarquia Federal ou Empresa Federal. Se há
interesse deve-se optar pela Justiça Federal como competente e iniciar com
“Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da … Vara Federal da Seção Judiciária
de...”, mas se não há, a Justiça Comum é competente e utiliza-se “Excelentíssimo
Senhor Doutor Juiz de Direito da… Vara…Cível da Comarca de...” ou “da Fazenda
Pública” ou “Única”. Apesar de o rol do artigo 109 da Constituição envolver onze
situações em que compete aos juízes federais processar e julgar, no Direito Tributário
foca-se no inciso I: “as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa
pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou
oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça
Eleitoral e à Justiça do Trabalho”, mas é importante também lembrar do inciso VIII:
“os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal,
excetuados os casos de competência dos tribunais federais”, pelo fato de o Mandado de
Segurança ser extremamente utilizado, o que não é o caso em questão aqui.
Com a leitura do artigo 109 da Constituição, percebe-se que, identificado o tributo, mas,
ainda que não seja de competência da União, se houver interesse da União, qual seja, o
interesse de pessoas expressas no rol do inciso I do referido artigo, a Justiça Federal é
competente, observado as ressalvas no mesmo inciso onde é competente a Justiça
Eleitoral ou do Trabalho.
Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de
domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de
situação da coisa ou no Distrito Federal.
Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor
Estado ou o Distrito Federal.
Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser
proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou
a demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente federado.
Observa-se nos caput dos referidos artigos a regra quando for os Entes tributários
competentes, o que é menos comum quando se trata de Ações declaratórias. Também é
necessário verificar critérios de competência funcional, ou seja, a competência dos
juizados, mantendo a lógica supramencionado de interesse ou não da União, Autarquia
ou Empresa Federal, e, se não houver interesse, e o valor da causa não for superior à 40
salários-mínimos utiliza-se “da xx Vara dos Juizados Especiais da Fazenda Pública”;
mas caso haja interesse, deve-se atentar ao teto do valor da causa de 60 salários-
mínimos e além disso a presença das seguintes partes autoras (demandantes): pessoa
física ou micro e pequenas empresas, assim o endereçamento deve seguir com “da xx
Vara dos Juizados Especiais Federais”.
Apesar de existir discussões sobre a espécie das competências dos juizados especiais (se
absoluta ou relativa), a Lei 10.259/2001 que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e
Criminais no âmbito da Justiça Federal, informa que é de natureza absoluta a
competência dos Juizados Federais. Leia-se:
I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal, as ações de
mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares,
execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou
interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos;
Então, compete aos Juizados Especiais Federais Cíveis quando houver interesse da
União previsto no artigo 109, I da Constituição, ressalvado casos onde o objeto da ação
for bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais, e, obedecidos os
limites do valor da causa em até sessenta salários-mínimos (se as obrigações não
estiverem vencidas, deve-se somar até doze dessas parcelas e se atentar ao teto do valor
da causa).
Leciona no mesmo sentido o artigo 2º, § 4 da Lei 12.153/2009 - que dispõe sobre os
Juizados Especiais da Fazenda Pública no âmbito dos Estados, do Distrito Federal, dos
Territórios e dos Municípios, de que os Juizados Especiais da Fazenda Pública possuem
competência absoluta, porém, quando houver interesse desses Entes mencionados, ao
invés da União, obedecidos o mesmo valor de teto, e quando a demanda for de
execuções fiscais ou versar sobre bens imóveis dos Estados, Distrito Federal, Territórios
e Municípios, autarquias e fundações públicas a eles vinculadas.
Também pode-se optar como forma de suspensão do crédito tributário, de forma mais
onerosa ao contribuinte, o parcelamento, o depósito do montante integral, conforme
leciona o artigo 151 do Código Tributário Nacional.
Por fim, terminada a qualificação das partes com o título da ação, abre-se os tópicos dos
fatos, que é a exposição da relação fático tributária em questão, que levou o demandante
ao litígio, e posteriormente o tópico do direito, onde se fundamenta normativamente os
fundamentos da pretensão desejada na ação, se atentando à boa praxe processual de
expor inicialmente o cabimento em termos normativos para a obtenção do pedido
mediato da demanda (via de regra a inexistência da relação jurídico-tributária). Após o
cabimento, abre-se subtópicos dentro do tópico do direito, e inicialmente com o
subtópico ‘da tutela provisória (urgência ou evidência), porque a boa praxe processual,
bem como a lógica, pressupõe que neste tópico se pretende expor e fundamentar
medidas de natureza extremamente urgentes e delicadas envolvendo o direito do
demandante, e claro, com a fundamentação sempre conectada semanticamente com os
pedidos emergenciais pretendidos no caso em questão (via de regra a suspensão da
constituição do crédito tributário).
Por fim, derradeiramente expõe-se os pedidos no tópico ‘dos pedidos’, sempre citando
as normas fundamentadoras de cada pedido. Encerra-se com o valor da causa, local,
data, e identificação do advogado.
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da xxx Vara xxx da Fazenda Pública da
Comarca de xxx
1. Dos Fatos
2. Do Direito
Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá
instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que:
1. que seja concedida a tutela provisória de urgência (ou evidência) pleiteada para fins de
suspender a exigibilidade do crédito tributário em caso de eventual lançamento no
curso da ação, nos termos do art. 300 ou 311 (se tutela de evidência) do CPC e artigo
151, V do CTN;
2. a citação da requerida (União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios), para,
querendo, responder aos termos da presente ação;
3. seja julgada procedente a presente ação para fins de se declarar a inexistência de
relação jurídico-tributária xxx discorrer brevemente sobre a (s) tese (s) principais
fundamentadoras da (des) construção da relação tributária;
4. condenação da requerida nas custas e honorários advocatícios [8], segundo o artigo
85, § 3 do CPC;
5. a não realização de audiência de conciliação ou mediação, conforme opção do artigo
319, VII do CPC;
Por fim, pretende o autor realizar todos os meios de prova em direito admitidas, em
especial as provas documentais, nos moldes do artigo 319, VI do CPC.
Local, data.
Segue o guia das abreviações dos respectivos tributos no quadro de Entes e tributos: